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ENGENHARIA CIVIL MEDIANTE À CRISE ECONÔMICA

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(coloque o nome da instituição aqui tudo maiúsculo)
CURSO: (tudo maiúsculo)
ENGENHARIA CIVIL MEDIANTE À CRISE ECONÔMICA
(colique seu nome completo aqui)
JOÃO PESSOA - PB
2016
Engenharia Civil Mediante à Crise Econômica
__________________________________________
Trabalho apresentado na disciplina de (bote o nome da disciplina aqui) afim de aquisição de nota sob orientação da professora (bote o nome do professor aqui).
JOÃO PESSOA-PB
2016
RESUMO
	Diante uma nova realidade mais competitiva, empresas de todos os seguimentos são pressionadas a buscarem novas técnicas e instrumentos para sobreviverem a esse novo cenário, sendo esta preocupação mais evidente na construção civil, devido sua importância socioeconômico no Brasil, onde é a maior fonte de empregos diretos. Taxado de atrasado devido à baixa produtividade, em função de elevado desperdício de materiais, reduzida qualificação dos profissionais e pouca industrialização, o segmento de edificações, no setor da construção civil busca superar estes aspectos e corresponder às exigências imposta pela competição munindo-se de métodos mais eficientes para desenvolver seus produtos. Através de uma revisão bibliográfica, apresentar alguns fatores explorados pela Engenharia Civil para se adequar e superar a crise econômica. Tendo em vista o cenário mundial atualmente, a engenharia civil vem buscando novos métodos de construção onde o processo seja otimizado, de baixo custo e que reduza a geração de resíduos, através de investimentos em pessoas, educação e ciência e tecnologia.
Palavras chave: crise, crise econômica, engenharia civil, reciclagem, automação, mercado competitivo.
1-INTRODUÇÃO
	Muitas crises econômicas já ocorreram, em momento e situações distintas. A crise nos Estados Unidos ainda afeta o mundo. No Brasil as consequências ainda não são tão claras, mas o que é esperado é um baixo crescimento do PIB, financiamentos mais caros e inflação (JARDIM, 2014)
Diante uma nova realidade mais competitiva, empresas de todos os seguimentos são pressionadas a buscarem novas técnicas e instrumentos para sobreviverem a esse novo cenário, sendo esta preocupação mais evidente na construção civil, devido sua importância socioeconômico no Brasil, onde é a maior fonte de empregos diretos (OLIVEIRA e MELHADO, 2006).
Taxado de atrasado devido à baixa produtividade, em função de elevado desperdício de materiais, reduzida qualificação dos profissionais e pouca industrialização, o segmento de edificações, no setor da construção civil busca superar estes aspectos e corresponder às exigências imposta pela competição munindo-se de métodos mais eficientes para desenvolver seus produtos (OLIVEIRA e MELHADO, 2006).
A redução de resíduos, assim como a reciclagem de materiais, por atenuar os impactos ambientais e reduzir os custos, vem se consolidando na indústria da construção civil, através do processo P&D de produtos reciclados (ÂNGULO, ZORDAN e JOHN, 2001).
Na “Era da Informação”, onde os cenários se apresentam cada vez mais sujeito à mudanças, o capital intelectual se torna mais valorizado, pois é necessário a tomada eficiente de decisões, para que as empresas possam sobreviver. Por isso os profissionais da área devem se atualizar, obtendo o conhecimento necessário, assim como fazer ótimo uso das tecnologias (NASCIMENTO e SANTOS, 2003).
A indústria da construção civil no Brasil é ultrapassada, se comparado com países como a China, devido seus métodos ainda serem muito tradicionais. Para atender as exigências de um cenário mais competitivo, aumentando a produtividade e o padrão dos produtos a automação está sendo implantada neste setor, embora ainda haja receio em altos investimentos e em desenvolvimento de sistemas que fogem do padrão nacional (FREITAS, 2015).
Para o desenvolvimento do país, não há atalhos, sobretudo quando o ritmo de recuperação mundial anda em baixa. Apesar disso, a história de vários países desenvolvidos mostra que houve um investimento em pessoas, educação e ciência e tecnologia, mesmo em tempos difíceis, dando esperança às pessoas para os anos seguintes (ARBIX e MIRANDA, 2015).
2-OBJETIVO
	Através de uma revisão bibliográfica, apresentar alguns fatores explorados pela Engenharia Civil para se adequar e superar a crise econômica.
3-DESENVOLVIMENTO
	Nossos concorrentes diretos, como Índia, África do Sul, China e outros, assim como países desenvolvidos almejam participar da já anunciada nova revolução no modo de produção industrial. Esse futuro anuncia uma maior dependência por tecnologias de informação e comunicação, pela operação de quantidades muitos superiores as de hoje de informação e pelo uso de equipamentos e máquinas mais conectadas em rede, inclusive robôs, tornando a indústria mais avançada (ARBIX e MIRANDA, 2015).
A consciência ambiental também entra em pauta, pois a construção civil é uma grande consumidora de matéria prima, além de ser uma das principais fontes poluidoras. Por isso, a reutilização de materiais visa diminuir a produção de resíduos, mesclando os objetivos ambientais com os objetivos da empresa (HERTER, 2015).
3.1-PROCESSOS P&D DE PRODUTOS RECICLADOS
	O “desenvolvimento sustentável” é o desenvolvimento que satisfaz presentes necessidades, sem comprometer a capacidade de suprir suas necessidade as gerações futuras, segundo a ONU. Apesar de o termo ter perdido seu verdadeiro sentido, hoje ele ainda está em alta, devido de alguns problemas como escassez de produtos naturais, poluição ambiental e sonora, o aumento demográfico se tornarem mais evidentes e preocupantes, obrigando a sociedade a um novo pensamento, juntando as melhores condições de vida sem comprometer o meio ambiente (NASCIMENTO, LEÃO e ROCHA, 2016).
	No Brasil, diante do quadro da produção de resíduos pela construção civil, a CONAMA, através da Resolução n° 307, do ano de 2002 (ANEXO A), determina diretrizes para diminuir os impactos por esses materiais. Estabeleceu que os responsáveis pelos resíduos são os geradores e que o objetivo principal é não gerar, não sendo possível, diminuir, reutilizar, reciclar e disposição final. Se tratando da disposição final, os resíduos devem ir para áreas de destinação de resíduos ou aterros de resíduos da construção civil, e depositados de forma que sua utilização ou reciclagem seja possível (MOTTA, 2005).
A deposição de forma irregular é comum em cidades brasileiras, acarretando uma série de problemas tais como interrupção de drenagens, comprometimento do tráfego e meios favoráveis à vetores de doenças, prejudicando a saúde pública. Nas Tabelas 1 e 2, de acordo com a resolução 307 do CONAMA, estão a classificação e a destinação correta dos resíduos de construção civil RCC (BARBOSA, OLIVEIRA e OLIVEIRA, 2016).
Tabela 1 – Classificação e definição dos RCC (CONAMA - Resolução nº 307) (BARBOSA, OLIVEIRA e OLIVEIRA, 2016).
	Classificação
	Definição
	
Classe A
	São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré- moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras.
	
Classe B
	São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e gesso; (redação dada pela Resolução nº 431/11).
	
Classe C
	São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação; (redação dada pela Resolução n° 431/11).
	
Classe D
	São resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas,solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais a saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos a saúde. (redação dada pela resolução n° 348/04).
Tabela 2 – Destinação dos RCC (CONAMA - Resolução nº 307) (BARBOSA, OLIVEIRA e OLIVEIRA, 2016).
	Classificação
	Definição
	
Classe A
	Deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados a aterro de resíduos classe A de preservação de material para usos futuros; (nova redação dada pela Resolução 448/12)
	Classe B
	Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura.
	Classe C
	Deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas.
	Classe D
	Deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas. (nova redação dada pela Resolução 448/12).
	O Engenharia Civil sendo o responsável por gerir a construção civil economicamente, precisa ver o entulho como uma oportunidade de reduzir custos e aumentar o lucro, harmonizando o desenvolvimento sustentável com a atividade produtiva e lucrativa. As empresas estão enxergando que o entulho pode ser tão útil quanto matéria-prima numa obra. De acordo com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social (IBDS), aproximadamente 90% dos resíduos da construção civil podem ser reutilizados. A gestão correta desses materiais protege a saúde pública, assim como minimiza o custo da obtenção de material. Se manejado de forma eficaz, será um investimento baixo em função do retorno obtido ao adotar esse processo (NASCIMENTO, et al., 2015).
3.2-ERA DA INFORMAÇÃO
	É intensa a utilização de informação na área de construção civil, tendo em vista que um único projeto pode produzir milhares de documentos. A agregação da TI no gerenciamento dessas informações seria de enorme benefício, pois tornaria mais eficiente a produtividade neste setor, proporcionando signicativo crescimento nacional, considerando sua importância no PIB nacional (NASCIMENTO e SANTOS, 2002).
	A utilização de TI depende da estratégia da empresa de acordo com a sua ambição no mercado da construção civil. Caso a companhia não se adeque às demandas impostas pela competitividade, apenas o uso do TI não é o bastante. O uso de tecnologia da informação se mostra essencial na vida de uma empresa, como o CAD para a produção de desenhos, por exemplo, sendo utilizada por todas. Assim sendo, se tal utilização não for feita de forma inovadora, não se constitui uma estratégia capaz de garantir o futuro da companhia (NASCIMENTO e SANTOS, 2003).
Em empresas em que a dependência da TI não é total mas que a utilizam de forma otimizada, como no caso da ferramenta e-procurement, que lhes proporciona comprar produtos e serviços mais baratos, diminuindo o custo, há a oferta de preços mais baixos e prazos mais flexíveis, dando-lhes vantagens no mercado (NASCIMENTO e SANTOS, 2003).
3.3-AUTOMAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
	De forma abranjente, a automação pode ser conceituada como o acúmulo de conhecimento, alterando a observação, esforço e processo de decisões humanas por dispositivos eletrônicos, mecânicos e softwares, auxiliando e melhorando a atividade humana (SILVA e GAMBARATO, 2016).
	Como a indústria da construção civil está sempre em evolução, ela acaba por dispor de uma grande diversidade de métodos. Dentre esse leque de métodos construtivos, destaca-se o uso de pré-moldados em concreto, que aumenta as possibilidades construtivas, otimizando os canteiros de obras. O uso de pré-fabricados é uma solução que atende as exigências de mercado, de execução mais rápida, de maior durabilidade, além de diminuir o custo da construção, o que agrada o consumidor final (SOARES, SANTANA e NASCIMENTO, 2016).
	A construção civil ainda depende de métodos tradicionais, sendo por vezes oneroso, gerador de muitos resíduos e incapaz de fazer projetos muito complexos, não sendo possível explorar todo o potencial de forma prática do CAD. Um método que poderia sanar esses empasses é o implemento da chamada vulgarmente Impressão 3D. Este método é definido pelo dicionário Oxford como “a ação ou processo de criar um objeto físico a partir de um modelo digital tridimensional, tipicamente através da deposição de várias camadas finas de um material em sucessão”. Uma vez que este processo só usa o material necessário estipulado pelo CAD, diminuiria drasticamente o desperdício, diminuindo os custos, além de ser capaz de executar projetos complexos. Esta tecnologia, apesar de promissora, ainda se mostra muito cara e o maquinário se mostram bem maiores que as usadas atualmente, o que cria receio nos investidores (LOPES, 2016).
Figura 1: Ilustração de processo de construção utilizando o método de impressão 3D.
Fonte: foto retirada da internet.
4-CONCLUSÃO
	Tendo em vista o cenário mundial atualmente, onde a economia não cresce com tanta velocidade, aumentando assim a competitividade e exigência sobre produtos e serviços, primando não somente o preço, mas também a qualidade e o impacto que tais práticas irão trazer para o ambiente e, consequentemente, para a vida das pessoas, a engenharia civil vem buscando novos métodos de construção onde o processo seja otimizado, de baixo custo e que reduza a geração de resíduos, através de investimentos em pessoas, educação e ciência e tecnologia.

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