Buscar

Manual de PPR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PÁGINA 0 
0 Manual Clínico de PPR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2017 
 
 
Manual Clínico 
de PPR 
 
Orientador: Dr. Diogo R. Cruvinel 
Discente: Laurisleidy Leal 
 
PÁGINA 1 
1 Manual Clínico de PPR 
 
 
 
 
 
Laurisleidy Leal Ferreira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL CLÍNICO PARA PPR 
 
 
 
Relatório Clínico para Confecção de PPR 
Classe III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anápolis - 2017 
 
PÁGINA 2 
2 Manual Clínico de PPR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL CLÍNICO PARA PPR 
 
Relatório Clínico para Confecção de PPR 
Classe III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anápolis – GO 
2017 
 
 
 
Relatório apresentado como 
requisito para atividades clínicas 
referente a Prótese (PPR), a qual está 
contida na disciplina Clínica 
Integrada IV, sob orientação do 
professor coordenador Dr. Diogo 
Rodrigues Cruvinel 
 
 
PÁGINA 3 
3 Manual Clínico de PPR 
SUMÁRIO 
Roteiro de Procedimentos Clínicos ..................................................................................................5 
1 - Procedimentos prévio ................................................................................................................. 6 
1.1 - Anamnese .............................................................................................................................. 6 
1.2 - Adequação do meio ...............................................................................................................7 
2 - Exame e avaliação protética ....................................................................................................... 9 
2.1 - Exame Extra–oral, Intra-oral e Radiográfico ....................................................................... 9 
2.2 - Plano de Tratamento ........................................................................................................... 12 
3. Moldagem Inicial, Descontaminação do Molde, Encaixamento e Confecção do Modelo 
Superior ........................................................................................................................................... 13 
3.1 - Modelos de estudo ............................................................................................................... 13 
3.1.1 - Procedimento Clínico ...................................................................................................... 14 
3.2 - Desinfecção dos Modelos / Moldes .............................................................................. 15 
3.2.1 - Protocolo Desinfecção ................................................................................................... 17 
3.3 – Encaixamento ............................................................................................................... 18 
4. Planejamento: Delineamento do Modelo e Desenho da prótese ............................................. 19 
4.1 - Sequência de delineamento:................................................................................................ 19 
5. Preparo de Boca Superior/Inferior ............................................................................................ 24 
5.1 -Planejamento: preparo prévio em boca ....................................................................... 24 
6. Moldagem, Descontaminação do Molde, Encaixamento e Confecção do Modelo para 
Trabalho Superior/Inferior ............................................................................................................ 26 
6.1 – Moldagem para trabalho ..................................................................................................26 
6.1.1 - Procedimento Clínico ......................................................................................................26 
7. Prova Clínica da Armação Metálica, Confecção da Base Acrílica e Plano em Cera 
Superior/Inferior ............................................................................................................................. 27 
7.1 – Prova Clínica ........................................................................................................................ 27 
8. Ajuste Clínico do Plano de Cera e Montagem do Modelo Superior/Inferior no A.S.A .......... 28 
8.1 -Articulador e Montagem em articuladores semi – ajustáveis ............................................ 28 
8.1.1 - Montagem em Articulador para PPR ............................................................................. 31 
9. Seleção de Dentes Artificiais: Tipo, Cor, Forma e Tamanho ................................................... 34 
9.1 - Dentes artificiais .................................................................................................................. 34 
9.1.1 - Seleção dos dentes artificias e forma dos dentes ............................................................ 36 
9.2 - Tipos de dentes artificiais utilizados na clínica: ................................................................ 38 
9.2.1 - Cartas molde .................................................................................................................. 38 
 
PÁGINA 4 
4 Manual Clínico de PPR 
9.3 – Seleção da cor .....................................................................................................................39 
10. Prova Clínica da Prótese com Dentes Artificiais Montados em cera e Seleção da cor 
Gengival ......................................................................................................................................... 40 
10.1 - Prova da montagem dos dentes ....................................................................................... 40 
10.2 – Seleção de cor da gengiva ................................................................................................ 40 
11. Instalação e Ajuste Clínico ........................................................................................................ 41 
11.1 - Provas clínicas ..................................................................................................................... 41 
11.1.1 - Instalação ....................................................................................................................... 41 
12. Proservação .............................................................................................................................. 42 
12.1 - Proservação ........................................................................................................................ 42 
12.2 - Reembasamento ................................................................................................................ 42 
13. Orientação de uso e de Higiene ao Paciente ........................................................................... 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 5 
5 Manual Clínico de PPR 
 
 
 
Procedimentos que serão necessários para elaborar o Plano de Tratamento e 
confecção da PPR 
 
1. Procedimentos prévio 
2. Exame e avaliação protética 
3. Moldagem Inicial, Descontaminação do Molde, Encaixamento 
e Confecção do Modelo Superior 
4. Moldagem Inicial, Descontaminação do Molde, Encaixamentoe Confecção do Modelo Inferior 
5. Planejamento: Delineamento do Modelo e Desenho da prótese 
6. Preparo de Boca Superior 
7. Preparo de Boca Inferior 
8. Moldagem, Descontaminação do Molde, Encaixamento e 
Confecção do Modelo para Trabalho Superior 
9. Moldagem, Descontaminação do Molde, Encaixamento e 
Confecção do Modelo para Trabalho Inferior 
10. Prova Clínica da Armação Metálica, Confecção da Base 
Acrílica e Plano em Cera Superior 
11. Prova Clínica da Armação Metálica, Confecção da Base 
Acrílica e Plano em Cera Inferior 
12. Ajuste Clínico do Plano de Cera e Montagem do Modelo 
Superior no A.S.A 
13. Ajuste Clínico do Plano de Cera e Montagem do Modelo 
Inferior no A.S.A 
14. Seleção de Dentes Artificiais: Tipo, Cor, Forma e Tamanho 
15. Prova Clínica da Prótese com Dentes Artificiais Montados em 
cera e Seleção da cor Gengival 
16. Instalação e Ajuste Clínico 
17. Proservação 
 
 Roteiro de Procedimentos Clínicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 6 
6 Manual Clínico de PPR 
 
 
1.1 - Anamnese 
 Observar durante a anamnese e no decorrer do tratamento em casos mais complexos 
 Aspecto psicológico. 
 Necessidades funcionais. 
 Hábitos parafuncionais. 
 Necessidades estéticas. 
 Queixa principal. 
 Outros. 
 Pesquisar inicialmente o estado geral de saúde do paciente. 
 Descartar determinados tipos de tratamento por: 
o Condições físicas. 
o Condições emocionais. 
o Idade 
 Destacar na Ficha 
 Alergias a medicamentos ou materiais. 
 Diabetes e anemia. 
 Fumantes. 
 Cardíacos. 
 História de hemorragias. 
 Bruxismo / apertamento. 
 Hipertensão. 
 Estética. 
 Personalidade. 
 Febre reumática. 
 Epilepsia. 
 Fazer histórico de tratamentos pregressos 
 Quanto Tempo não vai ao dentista: 
 Pouco tempo; tratamento sem resultado; muito tempo; desinteresse; 
 Fazer motivação. 
 Estado psicológico 
 Mais motivação de higiene oral. 
 Planejamentos diferentes em função da falta de motivação. 
 Procurar tratamento interdisciplinar. 
1 - Procedimentos prévio 
 
 
 
 
PÁGINA 7 
7 Manual Clínico de PPR 
1.2 - Adequação do meio 
A) PREPARO PRÉVIO EM BOCA (APLICAÇÕES CLÍNICAS) 
1. Controle da Placa Bacteriana. 
2. Controle Periodontal. 
3. Áreas correlatas. 
A.1) CONTROLE DA PLACA BACTERIANA 
 Conscientização do paciente (instituir um programa de higienização ao paciente). 
 Dieta menos cariogênica. 
 Prótese que facilita a higienização (a PPR é um elemento adicional do acúmulo de placa). 
A.2) CONTROLE PERIODONTAL 
 Sempre iniciar o tratamento pela área periodontal. 
 Manutenção rígida. 
1. ÁREA CORRELATAS – MANOBRAS INICIAIS 
a) Emergências: desenvolver conforme o paciente. 
b) Periodontia 
Controlar os fatores microbiológicos, remoção de cálculo, controle de placa, controle de fatores 
iatrogênicos, estabelecer conforto ao paciente. 
 Análise gengival e ou dental. 
 Análise radiográfica. 
 Raspagem e alisamento radicular. 
 Aumento de coroa clínica. 
 Tratamento periodontal: avaliar lesões periapicais. 
c) Cirurgia 
 Avulsões: 
o Só devem ser extraídos dentes irremediavelmente comprometidos periodontalmente. 
o Dentes irrecuperavelmente destruídos por cárie. 
o Raízes trepanadas, reabsorvidas e fraturadas. 
o Dentes com alto grau de extrusão com conseqüente extrusão da tábua óssea. 
o Dentes com furca comprometida, sem condições de recuperação por separação das 
raízes. 
 Intervenção em tecidos duros: 
 Alveolotomias 
o Corresponde a um remodelamento do osso alveolar realizado com a finalidade de 
adequar o rebordo residual à base da fratura da PPR. 
o Aproveita o momento do ato cirúrgico para promover – se ao mesmo tempo uma 
redução do tecido ósseo alveolar. 
 
PÁGINA 8 
8 Manual Clínico de PPR 
 Remoção de exostoses (tórus) Maxilares e Mandibulares. 
 Remoção de freios. 
 Regularização do Rebordo Residual 
o Remodelamento do rebordo residual, a fim de condiciona-lo à adaptação da base da 
PPR. 
o Alvéolo já se encontra cicatrizado. 
 Intervenções em Tecidos Moles: 
o Remoção de Tecidos Flácidos 
o Desinserção de Bridas e Freios 
o Aumento Cirúrgico da Coroa Clínica 
o Remoção de Tecido Hiperplásico 
d) Endodontia - Pulpotomia 
Situações encontradas quanto aos dentes tratados: 
 Dentes com os canais totalmente obturados, sem sinais radiográficos de lesões periapicais. 
o Nesta situação deve – se verificar se o dente é assintomático à percussão. 
o Procurar informar – se junto ao paciente do tempo provável que existe tal obturação. 
o Verificar, criteriosamente, a qualidade do trabalho endodôntico realizado, no que diz 
respeito à condensação do material obturador. 
 Dentes com canais totalmente obturados, porém com sinais radiográficos de lesões 
periapicais. 
 Dentes com canais parcialmente obturados sem sinais de lesão periapical. 
 Dentes com canais parcialmente obturados com sinais de lesão periapical. 
o Nestas situações deve – se ter tratamento refeito e os focos devidamente acompanhados 
radiograficamente. 
e) Dentística 
 Adequação do meio bucal através de restauração. 
 Restauração de tecido cariado. 
 Dentes pilares da prótese com restaurações: 
o Adequar as restaurações ao planejamento do caso dando largura e profundidade 
adequada para se realizar os apoios. 
f) Ortodontia 
Indicação de uma Correção Ortodôntica 
 Necessidade da conservação do dente 
 Exigência estética. 
 Exigência funcional e capacidade reacionária local e geral. 
 
PÁGINA 9 
9 Manual Clínico de PPR 
 
 
 
2.1 - Exame Extra–oral, Intra-oral e Radiográfico 
 
A) Exame extra-oral 
Este inicia – se durante a anamnese. 
 Observar – se o aspecto facial 
o Suporte de lábio. 
o Dimensão vertical. 
o Linha do sorriso. 
 Suporte de Lábio 
Em PPR posiciona – se bem o dente e coloca – se o suporte de gengiva - Gengiva Artificial 
 Perda da Dimensão Vertical 
 Quelite angular 
 Sintomatologia articular 
 Sensibilidade dentária. 
 Problemas fonéticos. 
 Vestibularização de anteriores. 
OBS.: DVO = DVR – EFL 
 Aumento da Dimensão Vertical 
 Face alongada. 
 Falta de elementos para a fonética. 
 Dor muscular (estiramento). 
 Sensibilidade periodontal. 
 Dificuldade de deglutição. 
 Sintomatologia articular. 
 Colapso Facial 
 Diminuição do terço inferior da face. 
 Projeção do mento. 
 Intrusão dos lábios. 
 Aprofundamento dos sulcos nasogenianos. 
 Linha do Sorriso 
Linha Alta: 
2 - Exame e avaliação protética 
 
PÁGINA 10 
10 Manual Clínico de PPR 
 Posicionamento intragengival do termino. 
 Evitar injúrias. 
 Planejar enxertos ( quando necessário) 
B) Exame intra – oral 
 Saber do paciente sua Queixa Principal: 
o Exame de dentes; 
o Exame de tecidos moles (mucosa e língua); 
o Exame dos músculos (exame clínico oclusal); 
o Exame do periodonto; 
o Exame das relações oclusais. 
 Dentes 
 Carie e restaurações extensas. 
 Alterações de facetas estéticas. 
 Estética. 
 Oclusão. 
 Ferulização (splintagem - contenção) 
 Inclinação. 
 Vitalidade pulpar. 
 Tamanho de coroa clinica 
 Exame Clínico Oclusal 
- Músculos: 
1. Fáceis / Perfil do Paciente. 
2. Grau de Abertura Bucal. 
3. Palpação Muscular e Articular. 
4. Auscultação da ATM. 
5. Trespasse vertical e horizontal. 
6. Dimensão Vertical 
7. Linha Média. 
8. Lado de Trabalho e Lado de Balanceio. 
9. Protrusão (guia incisal). 
10. Contatos Oclusais Anormais. 
11. Facetas de Desgaste. 
 Número e Disposição dos Dentes 
 Ferrulização (esplintagem)Periodonto 
→ Classificação: Paciente de Risco 
o Pouco risco; Médio risco; Alto risco. 
 
PÁGINA 11 
11 Manual Clínico de PPR 
 Paciente de Risco 
Sinais Clínicos: 
 Mobilidade (graus I, II e III); 
 Migração de anteriores; 
 Tecido gengival flácido e avermelhado; 
 Contorno gengival alterado; 
 Perda óssea; 
 Sangramento a sondagem; Etc. 
 Exame de Sondagem 
 Ultra-som prévio. 
 Sonda delicada. 
 6 medidas no mínimo 
 Sondar paralelamente ao longo eixo do dente 
1. Recessão Gengival 
 Atenção para pacientes com linha de sorriso alta. 
Obs.: Quantidade de mucosa queratinizada. 
2. Classificação do grau de envolvimento furca: 
o grau I: 1/3 da distancia vestíbulo – lingual; 
o grau II: mais de 1/3 da distancia vestíbulo – lingual. 
o Grau III: comunicação vestíbulo – lingual. 
3.Mobilidade 
 Exame com o cabo do espelho, dedo ou pinça na oclusal dos posteriores 
 Classificação: 
o Grau 1: até 1mm; 
o Grau 2: acima de 1mm; 
o Grau 3: mobilidade vertical e horizontal. 
 Outras causas de mobilidade 
 Orto. 
 Raízes fraturadas. 
 Inflamações periapicais. 
 Lesões endodontais. 
 Lesões periodontais. 
 Cistos. 
 Neoplasias. 
 Osteoporose. 
 Trauma por acidente. 
 Reabsorções externar e internas; etc. 
 
 
PÁGINA 12 
12 Manual Clínico de PPR 
c) Exame Radiográfico 
 Analisa – se: 
o Quantidade e qualidade óssea; 
o Endodontias; 
o Raízes residuais; 
o Corpos estranhos; 
o Lesões ósseas. 
 Tipos de Radiográfias 
o panorâmico. 
o periapical. 
o interproximal. 
o digital. 
o oclusal. 
o Tomografías. 
 Nas radiográfias devemos observar: 
 Cristas óseas; 
 Lesoes periapicais; 
 Endodontias; 
 Núcleos; 
 Proporção coroa raiz; 
 Cáries; 
 Trauma oclusal; 
 Adaptação de trabalhos; 
 Reincidência de cárie; 
 Etc. 
 
2.2 - Plano de Tratamento 
 Planejamento individualizado. 
 Coletar todas as informações. 
 Utilizar o Roteiro de Procedimentos (pag. 4) para elaborar plano de tratamento 
 Explicar ao paciente como serão as sessões 
 Datar e assinar (Paciente/Professor/Aluno) 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 13 
13 Manual Clínico de PPR 
 
 
 
 
 
 
3.1 - Modelos de estudo 
(Moldagem com Alginato) 
 MOLDAGEM EM PPR 
O modelo de estudo nos possibilita: 
• Classificar a prótese biomecanicamente 
• Relacionar dentes e espaços protéticos 
• Determinar a trajetória de inserção 
• Realizar planejamento inicial protético 
• Executar o desenho da avaliação 
• Custo do procedimento 
 Quais os materiais de escolha para nossa moldagem? 
Temos inúmeros disponíveis. 
O alginato, por exemplo, não nos oferece uma precisão tão boa quanto outros como silicone, 
elastômeros, entre outros. O alginato é usado para fazer o modelo inicial (de estudo). Depois 
do modelo inicial já planejado, vamos partir para o preparo de boca I (nichos, planos de 
inserção, desgastes de áreas retentivas etc). Depois do preparo de boca I temos que moldar 
novamente para enviar ao laboratório para que o técnico possa confeccionar a armação metálica. 
Essa segunda moldagem é mais precisa, onde iremos utilizar os materiais mais precisos. 
OBSERVE: A base do modelo tem que possuir de 1 a 2 cm e no modelo inferior temos que 
fechar a região da língua para poder vazar o gesso tipo IV. 
 
 
 
3. Moldagem Inicial, Descontaminação do 
Molde, Encaixamento e Confecção do 
Modelo Superior 
 
 
PÁGINA 14 
14 Manual Clínico de PPR 
3.1.1 - Procedimento Clínico 
 Profilaxia previa à moldagem 
 Moldagem com Hidrocolóide Irreversível (alginato para estudo) 
 Encaixamento e Confecção do Modelo com gesso 
Materiais 
o Exame Clínico 
o Baixa rotação 
o Escova de Robson 
o Pedra Pomes 
o Moldeiras esterilizadas (selecionar o tamanho ideal) 
o Grau de borracha 
o Espátula para manipulação 
o Dosadores (água e alginato) 
o Cera utilidade (bordas das moldeiras) 
o Algodão (melhorar retenção da cera/alginato) 
o Alginato 
o Cera 7/Utlididade 
o Gesso tipo III 
 
 
 
 
Dosar adequadamente Pó/água Pó é vertido sobre a água pré-mensurada, que 
foi previamente colocada em uma cuba limpa 
e seca 
 Dica: Conseguimos aumentar o tempo de trabalho do alginato utilizando água fria 
 
 
 
 
 
 
Espatular (movimento que imita 8) Carregar a moldeira com material Inserção do Material na Cavidade 
 
PÁGINA 15 
15 Manual Clínico de PPR 
 
 
 
 
Remoção do molde com atenção, para não rasgar nem distorcer; Lavagem e desinfecção 
 
3.2 -Desinfecção dos Modelos / Moldes 
 PRINCIPAIS DOENÇAS DE INTERESSE ODONTOLOGICO 
Causadas por Vírus 
 Catapora. 
 Caxumba. 
 Hepatite A / B / C. 
 Herpes simples 
 Herpes Zoster. 
 Mononuclease Infecciosa. 
 Sarampo. 
 Rubéola. 
 AIDS. 
Causadas por Bactérias 
 Tuberculose. 
 Sífilis. 
 Pneumonia. 
 Infecções. 
Causadas por Fungos 
 Candidíase 
 BONEFF (1983) 
Alguns m.o podem sobreviver na impressão de alginato e em 
silicones. 
 LEUNG (1983 
Microorganismos são transferidos do alginato e silicone para o 
gesso. 
 INFECÇÃO CRUZADA 
 
PÁGINA 16 
16 Manual Clínico de PPR 
Passagem do agente etiológico de um indivíduo para outro (susceptível). 
 VIA DE INFECÇÃO CRUZADA 
 Paciente  Pessoal Odontológico (Molde / Modelos) 
Pessoal do Laboratório 
 MONTENEGRO E MANETTA 
Provaram que 67% dos trabalhos enviados para o laboratório pelo 
CD estão contaminados por m.o de vários graus de 
patogenicidade. 
 WAKEFIED (1980) 
Enviou 10 próteses livre de contaminação para o laboratório e 
verificou que 9 próteses retornaram contaminadas por m.o 
patogênicos. 
A) CONCEITO 
o Desinfecção: segundo Souza, é um processo que visa a destruição de 
praticamente todos os m.o patogênicos reconhecidos, mais não necessariamente 
todas as formas microbianas (esporos). 
B) SOLUÇÕES DESINFECTANTES 
o OWEN classificou as soluções desinfectantes em: 
ALTO GRAU: gás de óxido de etileno e glutaraldeído 2%. 
GRAU INTERMEDIÁRIO: formaldeído, compostos de cloro, álcoois e 
iodofórmico. 
BAIXO GRAU: compostos de amônia quaternário, fenóis simples e 
detergentes. 
 OSÓRIO et. al. 
 Avaliaram a eficácia antibacteriana das soluções de glutaraldeído 
2% e NaCl 2% na desinfecção dos moldes de alginato, durante 
imersão por 10 minutos e concluíram que os moldes submetidos 
à desinfecção química não provocam contaminação dos modelos 
de gesso. 
C) SOLUÇÕES DESINFETANTES 
 Glurataraldeído Alcalino 2% 
 
 
PÁGINA 17 
17 Manual Clínico de PPR 
Vantagens: 
 Desinfetantes de alto grau; 
 Baixa tensão superficial; 
 Não oxida metais; 
 Desinfecção por 10 minutos. 
Desvantagens: 
 Libera vapor; 
 Toxicidade cutânea; 
 Corrosão eletrolítica; 
 Solução contaminada. 
 Hipoclorito de Sódio 
 Vantagens: 
 Baixo custo; 
 Grau intermediário; 
 Desinfecção por 10 minutos. 
 Desvantagens: 
 Vida útil; 
 Inativação pelo alumínio; 
 Alteração superficial do molde (imersão); 
 Corrosão dos metais. 
D) MÉTODO DE DESINFECÇÃO 
Segundo a ADA e Ministério da Saúde a imersão é o método mais recomendado e efetível, 
para produzir desinfecção dos moldes. 
 WESTERHOLM 
o Observaram que apenas desinfecção para spray provoca apenas uma redução 
no número de microorganismo.OBS.: O alginato não deve ser imergido em glutaraldeido. 
3.2.1 - Protocolo Desinfecção 
 Pré – Moldagem: bochecos de gigluconatto de Clorexidina 0,12% por 2 minutos. 
 Pós – Moldagem: (remoção de sangue, saliva e resíduos) lavagem dos moldes em água 
corrente. 
 Hidrocolóide Irreversível (Alginato) 
 Spray de NaCL 1% , Digluconato de Clorexidina 2% ou Glutaraldeido 2% e cuba 
umedificada por 10 minutos. 
 
PÁGINA 18 
18 Manual Clínico de PPR 
 Lavagem em água corrente. 
 Secagem do molde (papel absorvente). 
 Construção do modelo. 
 Desinfecção de Modelos 
 Indicações 
 Prova de trabalho protéticos. 
 Impossibilidade de desinfecção do molde. 
Modelos de Gesso 
 Câmara de gás de óxido de etileno – 4 horas. 
 Hipoclorito de Na 1% - imersão por 10 minutos. 
 Registros em Cera 
 Base de prova - Pecas protéticas: imergir em glutaraldeido por 10 minutos. 
 
3.3 – Encaixamento 
 
 
 
 
 
Modelo para estudo Pronto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 19 
19 Manual Clínico de PPR 
 
 
 
 
4.1 - Sequência de delineamento: 
1. Definir eixo de inserção (ponta analisadora); 
2. Analise do modelo (ponta analisadora); 
3. Delinear o equador protético (porta grafite); 
4. Pino de transferência (prego); 
5. Calibração (ponta calibradora); 
6. Desgaste dos planos guias (faca); 
7. Confecção das coroas guias (cinzel); 
8. Desenho da estrutura metálica (grafite); 
 
1) ANÁLISE DO DELINEADOR 
É um instrumento utilizado para determinar o paralelismo relativo entre as superfícies dentais. 
Determina o eixo de inserção e remoção da PPR. 
O delineador foi concebido para orientar o planejamento das PPR, fornecendo necessário 
balizamento para a execução de todas as etapas de sua construção. 
A indicação de retentores diretos e indiretos, a localização dos planos guias e dos conectores 
menores é realizada de acordo com a orientação dada pelo traçado do delineador. 
 
1.1) FUNÇÕES DO DELINEADOR 
 Determinar o eixo de inserção. 
 Traçar as linhas equatoriais. 
 Preparo do modelo para diagnóstico (plano – guia, adequação de linhas equatoriais, 
preparo dos suportes para peças unitárias e próteses fixas que irão relacionar-se com o 
aparelho removível). 
 Recortes dos alívios de cera. 
 Posicionamento das partes fêmeas dos encaixes pré – fabricados ou de estoque ao 
retentor unitário ou elementos da PPF. 
 Fresagens sobre superfícies metálicas ou protéticas 
 Superfícies proximais paralelas entre si. 
 Construção de matrizes - guias para orientar a colocação paralela dos implantes. 
 Fresagem: desgaste de uma superfície para que se torne paralela, para que a PPR entre 
e saia de acordo com o eixo de inserção. 
4. Planejamento: Delineamento do 
Modelo e Desenho da prótese 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 20 
20 Manual Clínico de PPR 
 MÉTODOS PARA A DETERMINAÇÃO DO EIXO DE INSEÇÃO DAS PPR 
o Método de Roach ou dos Três Pontos 
o Método de Roach ou das Bissetrizes 
 Técnica da Conveniência 
o Quando só tem dentes anteriores. 
o Dentes muito vestibularizados – muita retenção, vais provocar forças do dente, 
movimentando-os. 
a) TÉCNICA DE ROACH OU DOS TRÊS PONTOS 
 Deve – se marcar sobre o modelo três pontos, que formem entre si um triângulo. 
 Dois pontos são marcados na região posterior do modelo 
 Um ponto é marcado na região anterior do modelo de acordo com a orientação: 
 As marcas posteriores são determinadas na crista marginal mesial dos suportes distais 
 A terceira marca devera ser assinalada na linha mediana, entre os incisivos centrais. 
 No caso de ausência dos dentes que deveriam receber estas marcas, pode se colocar 
um rolete de cera no lugar do dente ausente e estabelece – se a relação de oclusão. 
 Modelo Superior: onde a incisal dos incisivos inferiores não toca superfície palatina 
do incisivos superiores – ponto anterior 
 Modelo superior: cristas marginais mesial dos molares. 
 
1.2) PLANO GUIA 
 Duas ou mais áreas planas preparadas nas superfícies axiais dos dentes suportes 
paralelas entre si e ao eixo de inserção e de remoção da PPR. 
1.3) EIXO DE INSERÇÃO 
 Direção na qual um aparelho se move do ponto inicial de contato de suas partes com os 
dentes suportes até o ponto de assentamento final, com os apoios assentados e a base 
em adequada relação com o rebordo residual. 
OBS.: Para determinar o eixo de inserção deve-se escolher um plano no modelo, o eixo de 
inserção será perpendicular ao plano. 
 Determinação do Eixo de Inserção 
 A ponta do delineador deve encontrar os pontos 
 Encontrar os dois pontos posteriores vertical, se eles bateram com a ponta 
 Ver se o ponto anterior encontrou – se com a ponta do delineador. 
1.4) ÁREAS RETENTIVAS 
 São áreas que alojarão a ponta ativa do grampo de retenção. Variam de acordo com o 
eixo de inserção escolhido. 
 Disco calibrador de 0,25mm (1 a 2,5mm abaixo do equador protético). 
 
PÁGINA 21 
21 Manual Clínico de PPR 
 Áreas Retentivas: 
Superior: crista marginal mesial dos molares e entre o terço incisal e médio dos incisivos 
(região central). 
Inferior: posterior e na incisal dos incisivos centrais. 
OBS.: Vai ficar mais próximo ou mais distante do equador 
 Superfície mais convexa: calibração perto do equador 
 Superficie mais retilínea: calibração longe do equador, mais para cervical, pode 
provocar retenção de placa bacteriana, doença periodontal. 
 Colocar (acrescenta) resina para que a calibração fique mais para cima, mudando a 
retenção. 
1.5) NICHOS 
o São pequenos preparos nos dentes suportados. 
o Funções: 
 Alojar o apoio oclusal 
 Orientar a força mastigatória segundo o longo eixo do dente pilar 
 Proporcionar suporte e estabilidade para a PPR 
OBS.: Marcar com grafite no modelo aonde é necessário criar área retentiva. 
OBS.: Pode se obter a retenção equilibrada por dois métodos: 
o Trocar o eixo de inserção através do aumento ou diminuição dos ângulos de 
convergência cervical das faces retentivas opostas dos dentes pilares. 
o Alterar a flexibilidade do braço retentivo, pela mudança do seu desenho, seu 
tamanho e comprimento e/ou material a ser empregado. 
2) GRAMPO DE OPOSIÇÃO e RECIPROCIDADE (ao grampo de retenção) 
a) Estabilidade horizontal 
 O grampo deve abraçar o dente o máximo possível, deve passar a ½ do dente. 
b) Estabilidade Vertical 
 A simples colocação de um grampo de oposição rígido, na superfície dental oposta 
àquela onde está situado o grampo de retenção promove reciprocidade? 
R.: Não. Porque o grampo de retenção toca o dente e o grampo de oposição não toca o dente, o 
qual é forçado para a lingual – deslocamento dental. 
 Posicionamento correto: quando o grampo de retenção estiver passando o equador 
protético o grampo de oposição deve estar tocando o dente. 
 Como conseguir uma reciprocidade vertical efetiva? 
 
PÁGINA 22 
22 Manual Clínico de PPR 
R.: Fazendo o planejamento para ver aonde é o local ideal para se fazer os desgastes, observando 
o grau de retenção. 
 O que caracteriza uma área retentiva? 
R.: É caracterizada por toda aquilo que se encontra abaixo do equador protético. 
3) INTERFERÊNCIA NO MODELO DE ESTUDO 
 Remoção cirúrgica (tórus mandibular). 
 Alivio no modelo. 
 Alterar o eixo de inserção e remoção (modificação das zonas retentivas e dos planos 
guias) 
 Exodontia ou desgastes das superfícies dentais interferentes. 
 Alteração dos contornos dentais mediante restaurações fundidas. 
4) ESTÉTICA 
 Retenção D – V. 
 Apoio cingular. 
 Faceta estética. 
 Rotacional. 
 
5) EQUADOR PROTÉTICO 
 O grafite deve acompanhar a margem gengival de cadadente. 
 Acima do equador é a área expulsiva. 
 Abaixo do equador é a área retentiva. 
 Demarcação do diâmetro maior do dente quando analisada em função isolada do dente 
 Maior convexidade do dente (onde ele é mais bojudo) 
 Demarcação equatorial comum a todos os dentes pilares ...... em função de uma direção 
de inserção individualizada para cada caso de PPR 
 Depende da analise conjunta de todos os dentes 
 O delineador confere à coroa o aspecto de uma figura geométrica representada por dois 
cones de bases justapostas, uma localizada oclusalmente em relação à linha de união e 
outro cervicalmente. 
 O cone oclusal é expulsivo chamado de zona expulsiva do dente 
 O cone cervical é retentivo, chamado de zona retentiva 
OBS.: Muita zona retentiva – o grampo não fica na posição ideal. 
Quando molares estiverem inclinados há uma modificação do equador. Ponta ativa: ideal ficar 
entre o terço médio e cervical. 
OBS.: Placa Proximal deve ficar na área expulsiva. 
 
 
PÁGINA 23 
23 Manual Clínico de PPR 
 Como transferimos os preparo planejados no delineador para a boca? 
R.: Através da confecção de casquete; os desgastes feitos nos casquetes devem ser feitos no 
dente (broca paralela ao casquete) (desgaste no dente deve ser feito com alta rotação e sem 
spray de água). 
OBS.: Áreas sem retenção devem ser feitos restaurações com resina ou com amálgama, para 
dar retentividade ao grampo; e pode ser feito também canaletas, sulcos por vestibular para 
proporcionar rentetividade ao preparo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 24 
24 Manual Clínico de PPR 
 
 
5.1 -Planejamento: preparo prévio em boca 
o Guia para trabalho em boca 
o Analise Topográfica do Modelo 
o Plano de tratamento: estabelece sequência lógica; minimiza possibilidade de erros; 
ganho de tempo. 
A) PREPARO PRÉVIO EM BOCA (APLICAÇÕES DOS PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS) 
A.1) Análise dos Modelos de Estudo 
 Número de espaços protéticos. 
 Classificação de Kennedy 
 Posicionamento dos dentes no arco. 
 Forma e volume dos dentes. 
 Qualidade e numero de restaurações existentes. 
 Relação coroa – raiz. 
 Relação entre modelo de trabalho e modelo antagonista – Espaços Interoclusal. 
 Ajuste das interferências oclusais: 
o Em RC. 
o Na protusiva. 
o Lado de trabalho. 
o Lado de balanceio. 
 Regularização do Espaço Interoclusal 
o O importante é obter espaço suficiente visando a colocação dos dentes 
artificiais sem presença de interferências. 
“Preparo Biostático dos Dentes Remanescentes – Muller, 1936 – disposições da natureza que 
permite ao dente se opor às forças mastigatórias a uma recistência continua”. 
Biostático: equador de forças sobre estrutura viva. 
A.2) Delineamento e Preparo dos Planos Guias 
a) PLANOS GUIAS 
São duas ou mais áreas planas preparadas no esmalte dos dentes pilares ou em 
restaurações/prótese, paralelas entre si, de modo a produzir um plano – guia através do qual as 
partes rígidas da prótese possam deslizar sem causar nenhum dano aos elementos dentais 
remanescentes ou à armação metálica da prótese. 
 Principais Funções dos Planos - Guias: 
 Minimização de forças de alavanca sobre os pilares. 
 Retenção adicional conseguida pelo contato destes com as superfícies rígidas do 
aparelho e aumento de reciprocidade. 
5. Preparo de Boca Superior/Inferior 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 25 
25 Manual Clínico de PPR 
 Diminuição do ângulo morto e da imapacção alimentar. 
 Contribui para a estabilidade e retenção da PPR. 
 Característica dos Planos Guias: 
o A localização é definida no delineado. 
o Geralmente as faces proximais a espaço protético, faces linguais ou palatinas, e 
se necessário superfícies vestibulares ou arestas próximo-linguais para 
adequação de linha protética. 
b) NICHOS 
 Conceito: cavidade preparadas nos dentes pilares com finalidade de alojar os apoio. 
 Importância: alojar um apoio oclusal com espessura suficiente que possa cumprir suas 
funções mecânicas de suporte, sem causar interferências no plano oclusal. 
 Funções: 
 Alojar o apoio oclusal. 
 Orientar as forcas axialmente. 
 Aumentar as condições de estabilização. 
 Aumentar as condições de suporte. 
 Localização: 
Anterior – Incisal / Cíngulo: 
o Desgaste de 1 a 1,5mm em esmalte (incisal) (pontas diamantadas tronco-
cônicas). 
o Desgaste de 2,5 a 3mm (cíngulo) (desgastes feito com broca cilíndrica plana). 
Posterior – Dente / Restauração / Prótese: 
o Broca esférica posicionada na crista marginal. 
o Profundidade de =/- 2mm com paredes expulsivas. 
 Transferência dos Planos Oclusais: 
Feito através de casquestes: 
o 1 a 1,5mm na parede axial. 
o 2 a 3mm na superfície oclusal. 
OBS.: Modificação de Contorno é feito através de acréscimo de material (resina / 
amalgama); é por desgaste da restauração. 
B) ACABAMENTO E POLIMENTO 
 Pedra – pomes 
 Escova de Robinson. 
 Taças de borrachas – branco Espanha. 
 Aplicação tópica de flúor. (Evitar sensibilidade em dentes preparados 
 
PÁGINA 26 
26 Manual Clínico de PPR 
 
 
 
 
 
6.1 – Moldagem para trabalho 
 
Alterações: 
Seguir os mesmo passos da moldagem para estudo (pag. 14-15), devendo alterar para o 
alginato especial que tem melhor capacidade de obter os detalhes como os nichos 
confeccionados nos dentes pilares e também deve-se realizar a confecção do modelo com gesso 
especial tipo IV 
 6.1.1 - Procedimento Clínico 
 Profilaxia previa à moldagem 
 Moldagem com Hidrocolóide Irreversível (alginato especial) 
 Encaixamento e Confecção do Modelo com gesso 
Materiais 
o Exame Clínico 
o Baixa rotação 
o Escova de Robson 
o Pedra Pomes 
o Moldeiras esterilizadas (selecionar o tamanho ideal) 
o Grau de borracha 
o Espátula para manipulação 
o Dosadores (água e alginato) 
o Cera utilidade (bordas das moldeiras) 
o Algodão (melhorar retenção da cera/alginato) 
o Alginato 
o Cera 7/Utlididade 
o Gesso tipo IV (rosa) 
 
 
 
 
 Espatulação do Alginato Carregar Moldeira Inserção na Cavidade Bucal 
6. Moldagem, Descontaminação do 
Molde, Encaixamento e Confecção do 
Modelo para Trabalho Superior/Inferior 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 27 
27 Manual Clínico de PPR 
 
 
 
 
 
7.1 – Prova Clínica 
 
Observar o assentamento total dos apoios sobre os nichos. Em caso de desadaptação, 
proceder ao ajuste da estrutura utilizando-se de líquidos marcadores. 
As áreas em que ocorrem interferências mais frequentemente são sobre os apoios e no 
conector menor, próximo ao apoio. Não devemos ajustar as pontas dos grampos, pois estas vão 
apresentar-se sempre marcadas, já que devem ter contato íntimo com os dentes. Após assentada 
a estrutura devemos fazer um registro oclusal verificando que não haja interferência da 
estrutura na oclusão, tanto em MIH ou RC, como nos movimentos de protrusão e lateralidade. 
Devemos adaptar o rolete de cera que montado sobre a estrutura da PPR. O objetivo deste 
registro é marcar se possível apenas as pontas de cúspides dos antagonistas. Quanto mais 
superfície dentária for impressa maior a dificuldade de adaptação do modelo sobre o registro, e 
maior a possibilidade de distorção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Prova Clínica da Armação Metálica, 
Confecção da Base Acrílica e Plano em 
Cera Superior/Inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 28 
28 Manual Clínico de PPR 
 
 
 
 
 
8.1 -Articulador e Montagem em articuladores semi – ajustáveis 
1) INTRODUÇÃO 
Muitos pesquisadores observaram a importânciada anatomia, da ATM e dos movimentos 
mandibulares da oclusão. Assim, houve a necessidade de criar um aparelho para simular as 
ATM, posicionar modelos e reproduzir os movimentos mandibulares essenciais a fim de obter 
uma oclusão satisfatória. 
OBS.: Articulador é um aparelho mecânico no qual fixam-se os modelos para que estes 
reproduzam parte dos movimentos mandibulares do indivíduo fora de sua boca, permitindo a 
harmonização entre as restaurações a serem confeccionadas e as demais estruturas do sistema 
estomatognático. 
2) CONCEITO – ARTICULADORES 
a) Dawson (1980): o articulador simplifica o registro preciso dos movimentos bordejantes dos 
dentes. 
b) Shillingburg et. at. (1986): instrumento mecânico que reproduz as trajetórias iniciais finais 
dos movimentos das determinantes posteriores (ATM). 
c) Mezzomo (1999): instrumento mecânico que visa reproduzir a cinemática maxilar e as 
relações intermaxilares. 
3) CLASSIFICAÇÃO DOS ARTICULADORES 
a) Não - Ajustável 
 Chamadas de VERTICULADORES ou CHARNEIRAS (movimentos de dobradiça – 
abrir e fechar). 
 Considerado o mais simples dos articuladores, fácil montagem e de baixo custo. 
 Permite apenas os movimentos de abertura e fechamento. 
 Não reproduz movimentos excêntricos da mandíbula. 
 Limitações: o profissional dispende de maior tempo para ajustes da prótese no paciente 
até eliminar as interferências existentes. 
b) Totalmente Ajustável 
 É o mais sofisticado para a reprodução dos movimentos mandibulares. 
 Registro é feito com uso de pantógrafos. 
 8. Ajuste Clínico do Plano de Cera e 
Montagem do Modelo Superior/Inferior 
no A.S.A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 29 
29 Manual Clínico de PPR 
 Quando utilizados corretamente permitem a confecção de próteses que vão se relacionar 
perfeitamente com o sistema estomatognático, sem criar interferências. 
 Desvantagem: gasto de tempo para seu uso e o seu alto preço. 
c) Semi – Ajustável (A. S. A.) 
 STUART (1960) apresentou uma versão simplificada do articulador totalmente 
ajustável. 
 Foram projetados para reproduzir alguns dos movimentos mandibulares de forma 
satisfatória, auxiliando no diagnóstico, plano de tratamento e confecção da prótese. 
 Importante: apesar da distancia intercondilar poder ser determinada apenas por 3 
medidas (pequena, média e grande), a montagem resulta em movimentos excêntricos 
muito próximos do paciente. 
4) VANTAGENS 
 Registro da relação cêntrica. 
 Simulação do espaço tridimensional nas posições e movimentos mandibulares. 
 Visualização dos contatos oclusais. 
 Fácil uso. 
 
 OBJETIVOS DO USO DA MONTAGEM EM ASA 
 Precisão (quanto mais preciso, menor a necessidade de ajuste na boca). 
 Simplificação (transformar um caso complexo em simples). 
 Existem 3 Fatores Determinantes na Morfologia Oclusal que Podem ser Ajustados no 
Articulador Semi – Ajustável 
1º. Distância Intercondilar (P/M/G) 
2º. Inclinação Condilar (30º) 
3º. Ângulo de Bennet (15º) 
1º.) DISTÂNCIA INTERCONDILAR 
 O ajuste dessa distância é feito afastando – se simetricamente os 
postes para os lados, conforme o valor individual do paciente. 
 A DI que se deve registrar no articulador é a que corresponde ao 
espaço entre os eixos verticais de rotação da mandíbula 
 A DI interna é em média 2,6cm menor que a DI externa, que é 
obtida com o arco facial. 
2º.) INCLINAÇÃO CONDILAR 
 Orienta a formação da curva ântero – posterior, da curva de compensação, da curva de 
SPEE, e também influi na formação das vertentes das cúspides no mesmo sentido. 
 
PÁGINA 30 
30 Manual Clínico de PPR 
3º.) ÂNGULO DE BENNET 
o É o ângulo formado pela trajetória do côndilo de balanceio durante o movimento 
de Bennett e a trajetória protrusiva, segundo o plano horizontal. 
o Para ajustar esse ângulo, o dispositivo condilar deve ser girado para medial, 
baseando na esfera condilar de balanceio. 
o O ângulo de Bennett orienta a direção dos sulcos vestibulolinguais dos dentes 
posteriores e também a inclinação das vertentes das cúspides no mesmo sentido. 
o No movimento de lateralidade, o côndilo de balanceio se dirige para frente, para 
baixo e medialmente. 
6) LIMITAÇÕES 
 Valores médios. 
 Ajuste da trajetória da guia condílica. 
o Movimentos mandibulares são curvilíneos. 
o No articulador está reproduzido a uma linha reta. 
 Complexidade do movimento mastigatório 
 Registro de mordidas devem ser feitos +/- 5mm a partir da RC para garantir maior 
precisão. 
7) QUANDO USAR 
 Estudo de caso clinico. 
 Etapas de transferência de registros como RC e DV 
 Montagem dos dentes 
 Ajuste das próteses polimerizadas. 
8) RELAÇÃO CÊNTRICA (Referência Horizontal) 
 Posição mais posterior da mandíbula em relação a maxila no plano 
horizontal, determinada pelos músculos e ligamentos que atuam sobre o 
complexo côndilo/disco da ATM, independentemente de contatos 
dentários, estando os côndilos na posição mais anterior da cavidade 
glenóide, contra a vertente posterior da eminência articular 
 Movimentos bordejantes. 
a) Métodos Para a Obtenção da RC 
 Posição deve ser guiada com o consentimento do paciente evitando a ação muscular e 
dores 
 Associar métodos 
Métodos de Manipulação 
 Auxílio das mãos do operador 
 Imobilizar base de prova com as mãos 
Métodos Fisiológicos 
 
PÁGINA 31 
31 Manual Clínico de PPR 
 Levantamento da ponta da língua contra o palato direcionado o fechamento mandibular 
durante a manipulação 
 Orientar paciente a deglutir direcionando mandíbula para registro 
Métodos Mecânicos 
 Uso de dispositivos: JIG, Leaf Gauge 
 Servem como ponto de apoio na região anterior impedindo contato posterior e levando 
a mandíbula em posição mais retruída 
 
8.1.1 - Montagem em Articulador para PPR 
 Necessidade de 3 pontos para fixação do garfo: 1 anterior e 2 posteriores. 
 
a) Montagem em PPR do Modelo Superior 
1. Recobrir 3 regiões do gafo com godiva de baixa fusão. 
2. Registrar as pontas de cúspide de molares e face incisal dos incisivos. 
3. Avaliar a estabilidade do modelo superior no garfo. 
4. Adaptar o arco facial ao garfo. 
5. Alojar posicionador nasal. 
6. Anotar e Calibrar a DI no articulador. 
7. Fixação dos parafusos do arco facial com os dedos e forquilha com a chave. 
 
 
 
 
 
PÁGINA 32 
32 Manual Clínico de PPR 
PROCEDIMENTO LABORATORIAL PARA MONTAR O MODELO SUPERIOR 
1. Registro da DI no ramo superior e inferior, inclinação condilar e ângulo de Bennett. 
2. Adaptar o arco facial ao ramo superior. 
3. Colocar modelo superior sobre o garfo. 
4. Colocar gesso entre o modelo superior e placa de montagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Montagem do Modelo Inferior – confecção de bases de registro 
“O registro correto das relações intermaxilares é um passo importante para a montagem 
correta dos dentes” (KLIEMANN e OLIVEIRA, 1999) 
 Confecção da Base para o Registro. 
 Determinação da DVR. 
 Determinação da DVO. 
 Registro da RC. 
 
ROLETE/PLACA DE CERA – Característica 
 
1. A FORMA e o VOLUME não podem interferir na língua e na bochecha. 
2. ALTURA da cera deve ser o suficiente para registrar apenas as pontas de cúspides dos 
dentes antagonistas. Não ser volumoso demais. 
 Causa desconforto ao paciente. 
 Casos inferiores – posicionamento incorreto da língua e da mandíbula. 
1. Casos Superiores 
 Tendência do deslocamento do rolete pelo peso. 
 Altura em excesso gera tensões. 
 
PÁGINA 33 
33 Manual Clínico de PPR 
 PPR com interferências. (KLIEMANN e OLIVEIRA, 1999). 
o PROCEDIMENTO LABORATORIAL PARA MONTAR O MODELO 
INFERIOR1. Pino incisal zerado e tocando na mesa incisal. 
2. Contato das esferas condilares com a parede posterior da cavidade 
condilar. 
3. Articulador é virado ao contrário. 
4. vazar gesso entre o modelo inferior e placa de montagem (bolacha). 
OBS.: O plano oclusal deve ser medido apartir do plano de camper (paralelos entre sim). 
Linha bi – pupilar e Plano Protético paralelos entre sim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 34 
34 Manual Clínico de PPR 
 
 
 
 
 
Escolhemos então a cor dos dentes a serem montados, seguindo-se os critérios usuais. 
Obs. PPR s com muitos dentes a serem substituídos, onde perde-se o referencial de altura e 
posição dos dentes, devem ter um tratamento semelhante a uma Prótese Total, nesta fase de 
rolete de cera. Devemos portanto determinar a dimensão vertical (se for o caso), e marcar sobre 
o rolete linha média, linha do sorriso, curvatura ântero- posterior, etc. 
(Consulte a apostila de Prótese Total para maiores detalhes) 
 
9.1 - Dentes artificiais 
CLASSIFICAÇÃO DOS DENTES ARTIFICIAIS 
 Segundo o Material. 
 Desenho da Face Oclusal. 
 Segundo o Meio de Retenção. 
 Segundo o Material 
Os dentes artificiais podem ser classificados em: 
 Resina Acrílica 
 Confecção de dentaduras completas (PT). 
 Coroas Provisórias. 
 Porcelana 
o Ponte Fixa. 
o Dentaduras completas (PT). 
 Segundo as Faces Oclusais 
Os dentes podem ser: 
 Dentes anatômicos. 
 Dentes Funcionais 
 Segundo o Meio de Retenção 
 9. Seleção de Dentes Artificiais: Tipo, 
Cor, Forma e Tamanho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 35 
35 Manual Clínico de PPR 
 Sem retenção (resina acrílica) 
 Com retenção (porcelana). 
Porcelana 
 Anteriores – pinos metálicos. 
 Posteriores – cavidades. 
CARACTERÍSTICAS IDEIAS DO DENTES ARTIFICIAIS 
 Estética. 
 Fonética. 
 DENTES DE PORCELANA 
a) Vantagens: 
 Estabilidade de cor. 
 Resistência à abrasão, 
 Eficiência mastigatória. 
b) Desvantagens 
 Ruído característico. 
 Dificuldade na montagem. 
 São mais pesados. 
 Friáveis. 
 Necessita retenção mecânica. 
 Difícil ajuste. 
 Custo 
c) Indicações 
 Esforço mastigatório muito grande. 
 Rebordo alveolar normal. 
 Distancia inter – rebordo alveolar suficiente. 
d) Contra – Indicações 
 Espaço inter – rebordo pequeno. 
 Rebordo alveolar muito fino. 
 DENTES DE RESINA ACRILÍCA 
a) Vantagens 
 Facilidade no trabalho laboratorial e clinico. 
 Ausência de ruído durante a mastigação. 
 Facilidade de caracterização (ajustes). 
 
PÁGINA 36 
36 Manual Clínico de PPR 
 União entre dentes e base mais perfeita. 
 Não força o rebordo alveolar. 
 Custo menor. 
 Não desgasta antagonista. 
b) Desvantagens 
 Fácil abrasão. 
 Instabilidade de cor. 
 Resistência menor. 
c) Indicações 
 Rebordo alveolar fino. 
 Espaço inter – rebordo pequeno. 
d) Contra – Indicações 
 Esforço mastigatório muito grande. 
 Fumantes de cachimbo, sapateiros, músicos de instrumentos de sopro. 
9.1.1 - Seleção dos dentes artificias e forma dos dentes 
Para a seleção da forma dos dentes artificiais surgiram várias teorias. 
 Temperamento. 
 Berry. 
 Willians. 
 Triangulo Estético de Nelson 
 Dentogênica. 
a) TEORIA TEMPERAMENTOS 
Quatro temperamentos fundamentais: 
 Linfático. 
 Sangüíneo. 
 Nervoso. 
 Bilioso. 
b) TEORIA BERRY (1906) 
Notou que a forma do incisivo central superior invertido, tinha semelhança com forma do 
rosto do próprio indivíduo. 
c) TEORIA WILLIANS (1914) - Coincidência com Berry. 
 Três fatores geométricos principais: 
o Triangular. 
 
PÁGINA 37 
37 Manual Clínico de PPR 
o Quadrada. 
o Ovóide. 
d) LEI DA HARMONIA DE WILLIANS 
Num indivíduo deve haver a concordância entre a forma do rosto e do dente para completar os 
traços fisionômicos harmônicos. 
e) TRIÂNGULO ESTÉTICO DE NELSON 
Nelson comprou forma do dente e arco dental 
 Triangular. 
 Quadrado. 
 Ovóide. 
f) TEORIA DENTOGÊNICA 
a) Classificado de acordo 
 Sexo – masculino 
o Dentes do tipo quadrado (Linhas Planas). 
 Sexo – feminino 
o Formas mais suaves. 
o Dentes menores. 
o Linhas curvas. 
 Personalidade 
o Delicada: podemos notar sua maneira de se apresentar e falar Linhas Curvas. 
o Mediamente Delicada: Linhas Médias. 
o Robusta: (vigorosa) – Linhas predominantes Quadradas. 
 Idade 
o Relaciona – se a cor do dente 
 Jovem: dentes mais claros. 
 Idosos: dentes mais amarelos. 
 Forma do dente 
o Jovem: dentes com bordo nítido sem abrasão. 
o Idosos: bordo oclusais com abrasão 
 
 
 
PÁGINA 38 
38 Manual Clínico de PPR 
9.2 - Tipos de dentes artificiais utilizados na clínica: 
 BIOTONE 
 TRILUX 
 
9.2.1 - Cartas molde 
 
 
 
 
 
PÁGINA 39 
39 Manual Clínico de PPR 
 
 
9.3 – Seleção da cor 
Utilizar escala própria de cada marca 
 
 
 
 
 
PÁGINA 40 
40 Manual Clínico de PPR 
 
 
 
 
 
10.1 - Prova da montagem dos dentes 
 
Nessa sessão vamos observar cor, forma e tamanho dos dentes, ponderando esses fatores 
com o paciente. Verificamos também a condição oclusal dos dentes montados, que devem 
apresentar idealmente um ligeiro supra-contato. Apenas contatos exageradamente altos são 
corrigidos nessa sessão. 
Em caso de infra-oclusão, os dentes devem ser remontados, tomando-se novo registro 
sobre a própria PPR e procedendo-se nova prova. 
Em PPRs de extremos livres, podemos executar sob a sela ( ainda em cera) uma nova 
impressão funcional, com tracionamento de lábios, bochecha e língua. Para isso preparamos 
pasta zinco-enólica, carregamos a porção inferior da sela e levamos à boca. Assentamos a PPR 
pressionando apenas sobre os apoios ( sem for çara extremidade livre) e pedimos ao paciente 
para ocluir. 
Mantendo -se o paciente de boca fechada, executamos os tracionamentos de lábios e 
orientamos-lhe que faça movimentos com a língua. 
Tomada a presa da zinco-enólica, enviamos ao laboratório para que proceda a 
termopolimerização. Utilizando-se desta técnica, importante lembrar que o laboratório não deve 
retornar a P PR ao modelo de trabalho para prensagem. Deve-se proceder a prensagem 
diretamente sobre a sela “reembasada”. 
 
 
 
 
 
 
10.2 – Seleção de cor da gengiva 
 
Para a tomada d e cor gengival devemos nos basear p ela região próxima do vermelho do 
lábio, selecionando a cor na escala que mais se aproxima do real. Juntamente, achamos 
importante o preenchimento da ficha laboratorial que fornecerá um maior n úmero de 
informações para o técnico no momento do enceramento e posterior acrilização. 
 
 10. Prova Clínica da Prótese com Dentes 
Artificiais Montados em cera e Seleção da 
cor Gengival 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 41 
41 Manual Clínico de PPR 
 
 
 
 
11.1 - Provas clínicas 
 Últimas verificações clínicas quanto a estética e função, antes da finalização. 
 Checar MIH e RC. 
 Conversar com paciente observando seu comportamento. 
11.1.1 - Instalação 
 A consulta de entrega deve coroar o tratamento realizado. 
 Examinar quantidade e retenção e selamento posterior – executando tração e pressão na 
região anterior na tentativa de deslocar a prótese. 
 Lateralidade e protrusão: 
 Oclusão balanceada. 
 Adaptação Periférica: 
 Verificação de pontos com sobreextensãoque após a acomodação da prótese pode 
interferir. 
 Cuidados: manutenção e higiene com escova própria. 
 Alertar sobre fragilidade e resistência do material 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11. Instalação e Ajuste Clínico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÁGINA 42 
42 Manual Clínico de PPR 
 
 
 
12.1 - Proservação 
 Acompanhamento adequado. 
 Após uma semana: ajustes oclusais e eventual adaptação da base ao rebordo e 
musculatura paraprotética. 
12.2 - Reembasamento 
 Visa readaptar a base da prótese ao rebordo 
 Resinas rígidas e resilientes (temporárias). 
 
 REPAROS E REEMBASAMENTOS 
 
As PPRs com extremos livres devem ser reembasadas periodicamente, sendo que este 
período pode variar, caso a caso. Para verificar a necessidade ou não de reembasamento, 
podemos utilizar sob a sela da PPR uma silicona fluida. Assentamos a PPR fazendo pressão 
sobre os nichos, e deixamos que a sela se assente. Após a presa da silicona sob a sela, podemos 
cortar uma parte desta silicona (com uma lâmina de bisturi, por exemplo) e observar pela 
espessura da silicona, a quantidade de desadaptação da sela. 
Se a desadaptação for maior do que 1 mm já está indicado o reembasamento. Para fazer o 
reembasamento com resina termopolimerizável, via laboratório, o procedimento é bastante 
simples: 
 
a) alívio interno da sela com fresa de acrílico, deixando a superfície rugosa; 
 
b) preenchimento da sela com pasta zinco-enólica, retornando à boca e fazendo a instalação da 
PPR com pressão sobre os nichos; o paciente deverá ocluir levemente, sem pressão exagerada; 
 
c) enquanto mantém-se a leve oclusão, o profissional executa os movimentos funcionais de 
lábios e bochecha, enquanto o paciente o faz com a língua ( em caso de PPR inferior) 
 
d) Após a presa da Zinco-enólica, remove-se a PPR e envia-se ao laboratório para que se faça 
a prensagem da nova sela diretamente a partir da PPR reembasada. 
 
Quando também o desgaste oclusal dos dentes for evidente, recomenda-se também a 
remontagem destes, desde que a estrutura da PPR esteja ainda adequada. Para isso, utiliza-se a 
seqüência clínica usual, a partir da prova da estrutura metálica. 
 
 
 
 12. Proservação
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16. Instalação e Ajuste Clínico 
 
 
PÁGINA 43 
43 Manual Clínico de PPR 
 
 
 
 
Orientações de uso e de Higiene ao paciente 
 
Ao instalar a PPR devemos orientar o paciente ao seu uso, e podemos até entregar-lhe um 
folheto com as principais orientações, quais sejam: 
 
 O paciente deve instalar a PPR sempre com pressão dos dedos sobre os nichos, até o 
máximo do seu assentamento. Só então poderá fechar a boca para conferir o 
assentamento. O péssimo hábito de muitos pacientes, de posicionar a PPR na boca e 
“instalar” com pressão da mordida pode levar a deformação irreversível de grampos, 
apoios, etc. 
 A PPR deve ser escovada e limpa assim como se escovam os dentes. Muitas cáries nos 
pilares originam-se da falta de escovação da parte interna dos grampos, onde a placa 
fica retida. Também a sela deve ser escovada para evita r desenvolvimento de 
microorganismos, principalmente a Candida albicans. O paciente pode ter uma escova 
mais dura, específica para escovar a PPR, ou mesmo adquirir escovas próprias para essa 
finalidade ( escovas para limpeza de dentaduras ). Além da PPR, orientar também a 
higiene copiosa dos nichos, que também têm uma tendência a acúmulo de placa. 
 PPRs com placa lingual devem permanecer pelo menos 2 horas por dia fora da boca, 
para que o epitélio da margem gengival receba estímulo e tenha sua descamação natural, 
com consequente renovação celular. 
 Orientar ao paciente para que nunca tente “apertar” os grampos da PPR, pois isso 
poderia promover forças danosas ao periodonto, além do risco de fratura do próprio 
grampo. 
 O paciente também não deve tentar “lixar” a sela acrílica da PPR com o objetivo de 
aliviar traumatismos. Isso poderia levar a uma perda d e suporte da sela e necessidade 
de reembasamento. Todos os ajustes necessários devem ser executados pelo dentista 
que executou a PPR, pois ele tem conhecimento dos princípios e requisitos da prótese 
que planejou. 
 Também ao paciente deve ser orientado para que não fique por dias tentando se 
acostumar com algum problema (altura dos dentes, trauma na mucos a, pressão nos 
dentes, etc.) e sim que comunique ao seu dentista. Este saberá se deve intervir ou não. 
 
 13. Orientação de uso e de Higiene ao 
Paciente

Outros materiais