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PPR - resumo geral - PROVA 1 e 2

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PPR - RESUMO - PRIMEIRA PROVA
Elementos para Diagnóstico
Moldagem
A.S.A
Delineador e delineamento
Delineador
Grampos
AULA 1 - Elementos de Diagnóstico e Planejamento para PPR
● Importância dos dentes: estética, função (mastigação → absorção dos nutrientes).
● Consequências da perda de um dente: mesialização/distalização ou extrusão dos
dentes adjacentes, perda da estabilidade oclusal (plano oclusal) → por isso é
importante a manutenção dos dentes ou sua recolocação!
● Quando ocorre a perda de um elemento dentário, deve-se fazer imediatamente o
planejamento da reposição desse elemento perdido. Quanto mais tempo demorar, mais
o espaço onde estava esse dente irá diminuir, dificultando o espaço protético.
Introdução:
● Roach - 1913: responsável por criar o grampo de arco duplo para evitar a destruição do
dente suporte.
● O grampo da PPR dá mais estabilidade e retenção, quando comparada à PT.
● Definição de PPR: são aparelhos dentossuportados, dentomucossuportados ou
dentoimplantossuportados, destinados a substituir um ou mais dentes ausentes,
podendo ser removida e recolocada na boca.
● O que é diagnosticar? É a determinação de uma doença a partir de sinais e sintomas,
mediante exames diversos.
● O que é planejar? Arquitetar; programar planos com vistas a; atingir um determinado
objetivo previamente estabelecido; fazer o plano de; projetar.
● Em PPR, o planejamento é a fase elaborativa, prévia as diversas etapas de trabalho
clínico que envolverão a construção da prótese.
● O ato de PLANEJAR sugere uma disposição CRIATIVA e DINÂMICA do operador.
● PLANEJAMENTO (ideia) - ato de projetar o trabalho; análise objetiva das necessidades;
análise realista das possibilidades de tratamento → PLANO DE TRATAMENTO (ideia
no papel) - é o documento do planejamento que retrata as decisões tomadas. É o guia
para o tratamento do paciente.
! Adequação do meio bucal (planejamento prévio) → Qualquer procedimento necessário tem
que ser feito antes da entrega da prótese (ex: dentística, cirurgia, endodontia, periodontia -
antes, durante e depois). A boca deve estar preparada para recebê-la !
● Para a confecção de uma PPR é necessário um correto diagnóstico e planejamento.
● Diagnóstico → Planejamento → Plano de tratamento.
● É necessário uma reavaliação contínua do diagnóstico e plano de tratamento durante
a terapia provisória, até que as decisões definitivas sejam realizadas.
Elementos necessários ao diagnóstico e planejamento de uma PPR / Sequência do
Exame Clínico em PPR:
1. Exame geral ou estado de saúde geral (anamnese: coleta de dados)
2. Exame das ATMs e dos músculos mastigatórios
3. Exame clínico intrabucal (suporte mucoso e dentário - odontograma)
4. Exame radiográfico dos pilares e tecido ósseo (pode incluir tomografias e ressonâncias)
5. Modelos de estudo montados no A.S.A.
6. Exame periodontal: mapeamento e PSR
7. Fotografias extra e intrabucais
● Exame é o ato de examinar; revista; investigação; análise; pesquisa; inspeção; vistoria;
observação; interrogatório.
● Examinar é o ato de analisar com atenção e minúcia; fazer o exame de; ponderar ou
meditar sobre; estudar; ver; sondar.
● O exame clínico visa analisar todas as estruturas do sistema estomatognático em suas
características anatômicas e funcionais. Boca aberta e boca fechada. Observar: tem
espaço horizontal e vertical? Houve extrusão do dente antagonista?
● O objetivo mais importante na reposição dos dentes perdidos é devolver ao paciente a
correta harmonia e estabilidade oclusal.
1. Exame geral ou estado de saúde geral (anamnese: coleta de dados):
● Visa analisar aspectos gerais como atitudes, hábitos de higiene, nutrição, idade,
doenças infecto-contagiosas, cardiopatias, diabetes, alergias, uso de
medicamentos, hábitos de parafunção, DV, linha do sorriso, dicção, suporte do
lábio.
● É importante para verificar a expectativa e motivação do paciente e estabelecer
um relacionamento entre paciente - profissional.
2. Exame das ATMs e dos músculos mastigatórios:
● Análise de sinais e sintomas (palpação dos músculos da mastigação, dor,
estalido, limitação de abertura bucal, desvio de linha média).
3. Exame clínico intrabucal (suporte mucoso e dentário - odontograma):
● Nessa fase do exame deve-se aferir a condição dos tecidos moles, músculos,
dentes, periodonto, relações oclusais nos seus contatos cêntricos e excêntricos.
● Dica do professor: O controle da placa bacteriana fará com que o suporte
dentário não tenha recidiva de cárie e o periodonto se mantenha saudável →
estabilidade e retenção.
● Suporte mucoso: analisar resiliência (o quanto essa mucosa se deforma quando
pressionada) da fibromucosa e forma dos rebordos residuais.
● Resiliência da fibromucosa: é o grau de compressibilidade da fibromucosa, ou
seja, o poder de devolução dos esforços que ela apresenta pela palpação.
● Resiliência da fibromucosa: 1 a 3 mm
● Forma dos rebordos residuais: os rebordos residuais variam na espessura,
deslocamento da fibromucosa e estrutura. São classificados quanto à direção,
forma e altura. Têm relação direta com o prognóstico da PPR. Formas de
acordo com:
● DIREÇÃO:
1. Ascendente posterior (prognóstico bom)
2. Descendente posterior (prognóstico não tão bom)
3. Reto posterior (prognóstico bom)
OBS: Esse F e FR com as setas é a resultante da força a ser exercida pelos dentes
antagonistas nos futuros dentes artificiais que estarão ali. A resultante para região anterior dá
um prognóstico bom de conforto para essa PPR; já a resultante para a região distal da
mandíbula não dá um prognóstico bom, pois irá machucar. A resultante é diretamente
proporcional ao prognóstico.
● FORMA:
Melhor prognóstico ---------------------------------------------→ Pior prognóstico
● ALTURA:
Pior prognóstico --------------------------------------------------------------------------→ Melhor prognóstico
● Suporte dentário: analisar valor qualitativo e quantitativo dos dentes
remanescentes e pilares da PPR.
● Resiliência do dente: 0,1 a 0,3 mm
! A PPR é sempre bilateral (estrutura metálica desde o lado oposto - passando pelo palato/por
baixo da língua ou região anterior da mandíbula/maxila) !
! Sabemos que a peça é boa quando o paciente a usa com conforto, mantendo a saúde do
paciente, com função e sendo bonita !
AULA 2 - Continuação de elementos do diagnóstico/Moldagem para obtenção de modelo
de estudo
Continuação de elementos do diagnóstico
Suporte dentário:
Valor Qualitativo
● Analisar a forma da coroa, integridade, restaurações e sua adaptação, tamanho,
número e forma das raízes, dentes unirradiculares e multirradiculares, implantação
alveolar (quantidade de osso para suporte), mobilidade, inclinação, extrusão e
infra-oclusão
Nesse slide ele falou sobre ter uma boa anamnese, contemplando as comorbidades como
cardiopatias, etc e tal, após a condição geral, a condição específica e o exame clínico. Após
isso, exame intra e extra oral, que vamos analisar a condição gengival do paciente, a resiliência
da mucosa, faz muita diferença na mobilização da prótese da parte acrílica, isso culmina na
retenção e estabilidade e uma PPR bem posicionada gerando um maior conforto e maior
função para o paciente. Além disso, a análise do dente é fundamental, é necessário realizar a
escolha de um dente para ser o pilar que a prótese vai “agarrar”, para PPR é necessário ter um
dente, por isso leva em consideração os fatores citados acima para o valor qualitativo do dente.
O bom diagnóstico desse dente, poderá evitar problemas futuros para a prótese parcial. Dentes
com periodontite, cistos e outras doenças são contraindicados.
Dentes multirradiculares aguentam uma carga muito maior que os uniradiculares, sendo
preferível para ser o pilar. O canino também é um bom pilar devido a sua resistência, anatomia
robusta e raiz mais alongada. Entre o canino e o pré-molar, é preferível o pré-molar, pois tem
uma mesa oclusal muito maior pelo cíngulo que o canino, conferindo a capacidade de uma
melhor estabilidade
Valor quantitativo:
● Analisar o número de dentes remanescentesque serão suporte na PPR e a distribuição
desses ao longo do arco dentário. Classificados em: puntiforme, linear e em superfície.
A quantidade de dentes que irão permanecer na boca depende da qualidade que eles
possuem. A distribuição dos dentes no arco dentário é mais importante que a quantidade de
dentes. Logicamente que uma maior quantidade de dente distribuídos no arco dentário confere
a uma melhor prótese dento-suportada e a perda dos dentes no arco em questão gera uma
menor possibilidade de escolha para os dentes pilares da prótese, acarretando a mudança de
uma prótese dento-suportada (a melhor possibilidade para um ppr) em dento-muco-suportada,
além disso, a presença de apenas um dente como pilar da prótese a transforma em
muco-dento-suportada, significa que a prótese tem muito espaço protético e pouco dente,
sendo o suporte maior a mucosa. Já a dento-muco-suportada, o espaço protético é menor pela
quantidade de dentes, o que confere um maior suporte realizado pelo dente.
A distribuição dos dentes no arco dentário é mais importante que a quantidade de dente
● Espaços intercalares têm melhor prognóstico, pois criam menor torque sobre pilares da
PPR – Distribuição dos dentes (Polígono)- Ter intervalos entre regiões de dentes e
edêntulo, tem um prognóstico muito melhor do que ausência de um lado todo. Ao passo
que a puntiforme (ppr mucodentossuportada com mais suporte mucoso do que suporte
dentário, podendo realizar a movimentação de báscula durante a oclusão) e linear (ppr
dentomucossuportada, tem uma movimentação da região edêntula durante a oclusão,
chamada báscula, dependendo da resiliência da gengiva sobre o osso alveolar) tem os
piores prognósticos. A distribuição em superfície tem um bom prognóstico (ppr
dentossuportada)
● Exemplo de distribuição poligonal do arco superior e a distribuição linear do arco inferior
Implantação das pprs nos arcos dentários do caso anterior
A prótese parcial removível na distribuição linear nesse caso inferior é uma prótese transitória,
serve para adaptação do uso de prótese, pois posteriormente esse pré-molar pode vir a ser
perdida e será confeccionada a prótese total.
Exame radiográfico
● É complementar ao exame clínico e fornece informações valiosas ao preparo da boca e
planejamento. Podem ser solicitadas radiografia periapical, interproximal, oclusal e
panorâmica, tomografias computadorizadas e ressonância o que for preciso (cita
implantes). E a tridimensionalidade da tomo e ressonância para espessura do osso
principalmente em casos de implante.
● Análise de presença de lesões ósseas, raízes residuais, corpos estranhos, quantidade e
qualidade óssea, anatomia radicular e tratamento endodôntico.
Exame Periodontal6
● A condição periodontal deve ser analisada clínica e radiograficamente para ver a
viabilidade de se manter os dentes pilares em PPR
● Temos o dever moral e legal de informar ao paciente as várias opções de tratamento
protético reabilitador. Não podemos subestimar a condição financeira do paciente (aqui
ele só falou da vez que ele cobrou errado no escritório)
Moldagem para obtenção de modelo de estudo
Definições
● Moldagem: Conjuntos de atos clínicos que visam reproduzir dentes e todos os detalhes
anatômicos da área basal.
● Molde: Cópia em negativo do arco dental e tecidos circunjacentes.
● Modelo: É o resultado do preenchimento do molde com gesso, após a presa final deste
e sua devida separação do molde.
Finalidades do modelo:
● Modelo de estudo
● Auxiliar na anamnese
● Diagnóstico
● Planejamento
● Prognóstico
Dúvidas
● O que pretendo com o molde ?
● Qual material eu escolho ?
● Quais os detalhes eu preciso enxergar no molde ?
● Quais os cuidados que eu devo ter com o molde ?
Detalhes anatômicos
-->Maxila
● Fundo de suco
● Freios
● Bridas
● Palato duro
● Palato mole
● Dentes
● Rebordo alveolar
-->Mandíbula
● Fundo de suco
● Freios
● Linha milohioidea
● Trígono Retromolar (muito importante de ser moldado)
● Linha oblíquo externa
● Dentes
● Inserção muscular (principalmente na região interna do arco inferior, porque temos
língua, assoalho de língua, freio lingual, e para PPR é uma região bem sensível, por
exemplo se apenas tiver um dente molar faltando, a ppr sendo bilateral terá o conector
maior (a parte que conecta o lado direito e esquerdo) passando na região do freio
lingual)
● Língua
Materiais de moldagem
-->Elastômeros
● Siliconas (pode moldar o paciente com esse, mais usado em fixa)
● Mercaptans
● Poliéter
-->Hidrocolóides
● Reversíveis
● Irreversíveis (Alginato) mais utilizado na prótese parcial removível
Alginato
● Proporção água-pó: cuidado com isso, deve usar a proporção certa e nos medidores
● Espatulação deve ser vigorante
● Tempo de geleificação pode variar com a temperatura da água colocada no alginato
● Estabilidade dimensional Ele é instável dimensionalmente
Por ser material elástico e um gel que se mistura com água, tem uma deformação durante a
remoção da boca.
● Alteração dimensional : sinérese (perda de água)
Embebição (absorção de água)
● Espessura do alginato: deve ser de 2 a 5 mm
2mm- pode furar e tocar a moldeira
5mm- espessura grande
● Aumenta a distorção
Por isso é necessário fazer a moldagem rapidamente e colocar o gesso para que não entre
nessas propriedades de sinérese e embebição.
O material elastomérico é usado para a moldagem da prótese fixa pelas propriedades de
estabilidade e retenção.
-->Vantagens:
● Baixo custo
● Facilidade de Manipulação
-->Desvantagens:
● Alteração dimensional
● Sofre sinérese
● Sofre embebição
Materiais para moldagem:
● Jogo completo de moldeiras tipo vernes perfurada;
● Le cron, espátulas 7, 31 e 36;
● Laparina;
● Lamparina de hanau;
● Cera utilidade
● Algodão
● Pinça clínica (317)
● Espelho
● Alginato
● Medida de água e pó
● Gral de borracha
● Espátula para gesso
Paciente
● Profilaxia
● Posicionamento
● Isolamento relativo
● Posição paciente e operador
Moldagem superior:
Paciente: vertical
Operador: à frente e à direita para a introdução da moldeira e atrás para a geleificação do
alginato Para a estabilização da moldeira e não ter deformações
Moldagem inferior:
Feita pela frente a estabilização com os indicadores nas laterais da moldeira e polegares no
mento do paciente para não alterar o modelo
Seleção da moldeira
Iniciar pela nº 2, pequena usar a nº 3 e se for grande usar a nº 1
Espaço mínimo de 2mm da vestibular
Individualização da moldeira
Objetivos:
● Guiar e suportar o alginato
● Evitar a distorção
● Manter espessura constante de alginato
Questão de escolha do cirurgião dentista, mas é bom pelos motivos acima, aquece a cera e
leva a boca do paciente. A cera vai ser o suporte da moldagem, são realizadas retenções na
cera para posteriormente moldar com alginato.
Técnica de manipulação do alginato
● Colocar 1º a água e depois o pó : vai dar uma melhor molhabilidade do nosso material
● Aglutinar o alginato à água: misturar o alginato e a água
● Espatular com um maior vigor, a espessura é muito importante e depende da fluidez,
deve ser tão grossa que não escorra da moldeira para que não haja problemas com a
deglutição principalmente no arco superior que pode vazar para o interior da boca
● Evitar inserir bolhas de ar na espatulação
● Preenchimento da moldeira com o alginato
● Iniciar pelos diedros da moldeira
Objetivo: evitar bolhas
Técnica de inserção da moldeira na boca
Centralização:
● Correto posicionamento da moldeira para a correta geleificação do alginato
Introdução da moldeira sempre pela lateral empurrando a bochecha do paciente, colocando em
cima dos dentes, pedindo que o paciente levante a língua e fazendo a compressão e liberando
o lábio inferior.
Retirada do molde da boca do paciente:
● Movimento único na direção vertical
Avaliar o molde, se está todo em alginato, cópia dos dentes e estruturas, a espessura, para um
bom modelo de estudo
Armazenamento do molde
Não devemos armazenar moldes de alginato. Este deve ser vazado após a desinfecção.
AULA 3 - (A.S.A)
● A moldagemdeve ser vazada imediatamente após a desinfecção, que é de 10 minutos
devido ao fenômeno sinérise e embebição.
Montagem do modelo em articulador semi-ajustável
Criado por Stwart
Aparelho destinado a fixação dos modelos, a registrar as relações intermaxilares e a reproduzir
os movimentos mandibulares de interesse protético.
Preferencialmente moldar com a moldeira Werner, de aço inoxidável.
Histórico
1805 Garriott- articulou modelos de gesso, introduziu os planos de orientação e DV.
1840 Evan - reproduziu os movimentos de lateralidade.
1858 Bonwill - movimento de lateralidade porém com o recorrido na horizontal;
1895 Walker - movimento de lateralidade, obedecendo a inclinação da cavidade glenóide.
1890 Snow - introduziu o arco facial.
1910 Gysi - Introduziu o pino guia incisal;
1955 Stuart - articulador totalmente ajustável, arco facial cinemático e o pantógrafo;
1955 Stuart - articulador semi-ajustável Whip-Mix;
1955 De Pietro - Articulador totalmente ajustável - The Ney articulator;
1956 Nile Guichet - Denar pantógrafo pneumático.
Por melhor que seja o A.S.A, ele não reproduzirá perfeitamente os movimentos fisiológicos.
Arco facial:
Garfo, Nasion, parafusos, olivas.
Com isso, transferimos o posicionamento espacial da maxila em relação a base do crânio para
o nosso articulador semi ajustável.
Na telerradiografia o articulador estará na altura do plano de Camper, na base do crânio.
O Plano de Camper deve estar paralelamente ao plano oclusal, que nos possibilitará realizar
vários estudos em relação às estruturas ósseas. Servirá de referências para o planejamento da
reabilitação oral.
Ramo superior:
1- Pino incisal; 2- encaixe e parafuso de fixação do pino incisal; 3- parafuso de fixação da placa
de montagem; 4- parafuso de fixação das guias condilares; 5- Espaçadores (variam em relação
ao tamanho da caixa craniana de cada paciente); 6- Caixa glenóide; 7- pino para fixação das
olivas do arco facial; 8- aletas do ângulo de Bennett; 9- parafuso de fixação das aletas do
ângulo de Bennett.
Ramo inferior:
1- Mesa incisal; 2- Parafuso de fixação da placa de montagem (simula os côndilos dos
pacientes); 3- postes laterais; 4- esferas condilares.
Técnica de transferência:
1-Obter impressão dos dentes no grafo de mordida;
Três pequenos pontos de godiva; aquecer e levar centralizando o cabo do garfo.
2-Tomada de mordida no garfo do arco facial. Podemos utilizar cera 7 e após adicionamos
óxido de zinco e eugenol.
3-Posicionamento do arco facial (com a ajuda do paciente segurando).Fixação dos 3 parafusos.
4-Posicionamento do relator Nasion.
5-Fixação do garfo.
6-Verifica-se a distância intercondilar
7-Remoção do arco facial
Calibragem da distância intercondilar
Calibragem do ângulo de Bennett e da inclinação condilar
Médias:
Ângulo de Bennett: 15 graus
Inclinação condilar: 30 graus
Individualizadas:
Registros individualizados.
Guia Condilar:
Ângulo formado entre plano horizontal e a vertente anterior da eminência articular do osso
temporal. Diretamente relacionada com ângulo de cúspide de dente.
A oclusão deve ser trabalhada em MIH, sem modificar o posicionamento mandibular do
paciente.
Montagem do modelo superior:
1 - Parafusa a placa de montagem superior.
2 - Remove o pino incisal
3 - Posiciona o arco facial no articulador
4 - Aperta os parafusos do arco facial
5 - Posiciona o modelo de gesso no garfo
6 - fixa o modelo na placa de gesso
Montagem do modelo inferior:
Aposição direta dos modelos. Ocluindo em MIH e fixa com gesso.
Obtenção do registro oclusal:
Relacionamento divertical.
Dimensão vertical
Relacionamento Horizontal.
Posição habitual (M.I.H)
Relação cêntrica
1 - Parafusa a placa de montagem inferior.
2 - posiciona o pino incisal.
3 - Inverte do articulador.
4 - Acomoda o modelo inferior.
5 - Fixa os modelos
Coloca gesso, junto com elástico para evitar expansão do gesso no sentido vertical e
deslocar o pino incisal da mesa incisal. Podemos também utilizar uma cera para o paciente
morder para aumentar a estabilidade do modelo inferior na montagem do articulador.
MODELO SUPERIOR MONTADO PELO ARCO FACIAL.
MODELO INFERIOR MONTADO POR APOSIÇÃO.
Tipos de registro em PPR.
Aposição direta dos modelos
Registros interoclusais com dentes posteriores remanescentes;
Registro das relações oclusais em bases de registros
Registro das relações intermaxilares feito inteiramente nas impressões oclusais.
Princípios fundamentais:
O articulador é um instrumento mecânico semi ou totalmente ajustável, que junto com os
modelos nos dará o relacionamento dos arcos dentais, da oclusão e dos movimentos
mandibulares e de outros detalhes necessários para um correto diagnóstico e um bom
prognóstico de cada caso. Além de auxiliar nas fases laboratoriais de todos os tratamentos.
Mandíbula.
Guiada pelos músculos, ligamentos, articulações, dentes e complexo sistema neuro muscular,
possuindo uma estrutura resiliente e passível de flexão sob ação de esforços biológicos
normais.
Articuladores: (A.S.A)
Somente tenta reproduzir os movimentos da mandíbula e as várias relações dente a dente em
tais movimentos, dentro de suas limitações como um instrumento rígido, com trajetórias e guias
de movimentos limitados.
AULA 4 - Delineador e Delineamento
https://www.youtube.com/watch?v=dJAANNzFOY8&ab_channel=MonitoriaPr%C3%B3tes
eFOB-USP
Delineadores e Delineamento PASSOS PARA CHEGAR A INSTALAÇÃO DA PRÓTESE
Delineador:
É o aparelho utilizado para avaliar o paralelismo relativo ou sua falta entre as superfícies
dentais, e dentes+rebordo a serem utilizados como suporte.
O que é paralelismo relativo? Estamos mexendo com a área biológica e não com a área
exata. Então não temos exatidão. E o delineador serve para avaliar o posicionamento dos
dentes remanescentes no arco a ser reabilitado para confecção da PPR.
- Delineamento: em sua expressão mais simples é conceituado como o método mecânico para
se obter a linha de maior contorno de um dente.
O delineador tem duas principais funções: - ver o posicionamento dentário em relação um ao
outro ou uns aos outros; - E fazer o delineamento, que é a marcação do maior bojo de um
dente, ou a obtenção da maior linha de contorno de um dente. Essa linha divide o dente em
duas áreas: Zona expulsiva (que é a parte de cima do dente, a partir dessa linha) e Zona
retentiva (parte de baixo a partir da linha, em relação a região gengival).
A área retentiva é muito importante pois vai manter o grampo acoplado ao dente. Dando a PPR
uma retenção adequada.
Qual a diferença entre a PT e a PPR?
R= A PPR ela tem um pilar protético para se agarrar, ou seja o paciente tem que pelo menos
um dente remanescente no arco. Para que a ppr possa ter estabilidade e retenção.
A ppr vai agarrar o dente através de um componente chamado grampo, que tem como
principais elementos, o braço de retenção (vai ficar posicionado na zona retentiva) e o braço de
oposição.
- No delineamento nós vamos escolher o eixo que a ppr vai entrar e sair no dente, porque
ela pode entrar paralela ao dente, inclinada, de trás pra frente de frente para trás. E isso
nós vamos escolher na hora do planejamento e do delineamento. Isso vai depender do
posicionamento do dente pilar.
Componentes do delineador:
- Delineador propriamente dito:
- Pontas acessórias: Há basicamente 4 tipos: analisadora, porta-grafite, calibradoras e facas
para recorte.
°As pontas CALIBRADORAS - São utilizadas para determinar o terminal retentivo dos
grampos, ou seja, em que posição ficará a ponta retentiva do grampo. Temos 3 pontas
calibradoras, a de 0,25mm ou 0,01 pol. A de 0,50mm ou 0,02 pol. E a de 0,75mm ou
0,03 pol. Usadas no posicionamento correto do terminal retentivo e para determinar o
grau de retenção. Elas vão calibrar a quantidade de retenção que eu vou ter na ppr: a
de 0,50mm e de 0,75mm eram bastante utilizadas quando várias ligas eram usadas
para confecção da estrutura metálica da ppr, como as ligas de níquel cromo que
utilizava as pontas 0,25mm, liga de ouro que utilizava a ponta de 0,50mm, e uma liga
trançada de fio frio que usava a de 0,75mm.Porém. Não se utiliza mais nenhuma liga
de fio, então a de 0,75mm não se utiliza mais, e nem liga metálica em ouro.
*Hoje sempre iremos calibrar a retenção no dente com a ponta 0,25mm
* A o braço de retenção do grampo precisa ter uma certa maleabilidade para passar
pela área de maior bojo do dente, e também ser resiliente para voltar a sua posição
normal e se adaptar quando estiver localizado na área de retenção*
* Nós temos que achar um ponto da área retentiva geralmente na área vestibular do
dente, onde vai ficar o braço de retenção, para se achar essa área retentiva nós vamos
utilizar uma ponta calibradora de 0,25mm*
A ponta 0,25mm: É uma haste, com base mais larga que a haste, possibilitando que a
haste toque exatamente no equador do dente, e onde a base tocar, é a região que vai
fazer um triângulo, entre parede do dente, haste da ponto calibradora e o
prolongamento da base da ponta calibradora. Onde a BASE tocar no dente, é a
região que vamos colocar a ponta do braço de retenção.
O delineamento vai variar de acordo com a posição do dente,
Pergunta: Qual é a calibração, que nós vamos colocar numa prótese superior onde o
paciente perdeu canino e pré-molar? R= 0,25mm
Qual é a calibração, que nós vamos colocar numa prótese onde o paciente perdeu
molares? R= 0,25mm
Onde perdeu qualquer dente? R= 0,25mm
*A retenção que vamos inserir em cada grampo que abraçar o dente é de 0,25mm*
Significa que a base em relação a haste tem 0,25mm.
-Platina (Ou mesa de fixação dos modelos): Acessório usado para fixar o modelo e auxiliar na
determinação da trajetória de inserção e remoção da ppr da boca do paciente. Os
componentes da platina são: Base da platina, mesa inclinável, abaixo da mesa temos o eixo
universal (uma bola acoplada, que gira para todos os lados), parafusos de ajuste, 3 garras
acessórias.
EQUADOR DENTÁRIO X EQUADOR PROTÉTICO
Equador dentário: É uma linha imaginária que é obtida quando o dente é analisado
individualmente, em sua posição mais perpendicular ou seja na posição ideal que eu gostaria
que este dente estivesse na boca do paciente. Porque assim, dá pra dividir de forma igualitária,
a zona expulsiva da zona retentiva.
Equador protético: É uma obtida com a tangência máxima dos dentes relacionados
simultaneamente, ou seja, na posição que se encontram no arco dentário.
Como se faz o delineamento?
Deve-se selecionar uma trajetória de inserção (T.I) em que haja o mínimo de interferências em
dentes (retentores) e rebordo, promovendo assim a retenção balanceada (equilibrada), menor
quantidade de ameloplastia, adequando as forças para serem favoráveis a prótese e aos
tecidos de suporte.
Continua ↓↓
AULA 5 - AULA CONTINUAÇÃO DELINEADOR E DELINEAMENTO
DELINEAMENTO - conceituado como o métodos mecânico para se obter a linha de maior
contorno de um dente. (maior bojo)
-> objetivo de marcar uma linha do equador do dente que divide o dente em duas zonas.
SUPERIOR - EXPULSIVA / INFERIOR - RETENTIVA (onde irá localizar o braço retentivo do
grampo);
PPR = prótese que necessita de um pilar protético que conferirá maior estabilidade e retenção
que a PT.
Com o delineador busca-se o EIXO DE INSERÇÃO onde a PPR vai entrar (forma que entra e
sai da cavidade bucal.
Pontas acessórias - analisadora, porta-grafite, calibradores e faca de recorte.
CALIBRADORAS - pontas que servem para determinar o terminal retentivo dos grampos, ou
seja, onde ficará a ponta retentiva do braço do grampo. (inicialmente demarcada no gesso e
posteriormente na UD pilar). São usados no posicionamento do terminal retentivo e para
determinar o grau de retenção. Possui em sua extremidade milimetragem que equivale ao
prolongamento da base como a 0,25 ou 0,01 pol; 0,50 ou 0,02 pol; 0,75 ou 0,03 pol. A 0,25,
hoje em dia, é a mais utilizada por causa do tipo de liga metálica utilizada na estrutura da PPR:
cobalto cromo. As demais milimetragens não são mais utilizadas pelo não uso de materiais
mais rígidos na confecção das peças.
O braço metálico necessita de certa maleabilidade/flexibilidade para poder passar pela região
de maior volume (equador) do dente. Abrir e depois apertar quando chegar à região retentiva.
- A ponta possui uma base que toca o dente e uma haste que estará em contato com o
equador. A qual forma um triângulo. Esse local em que a base toca deverá ser marcado
com um grafite após ser obtido, pois é o local onde ficará a ponta retentiva.
O aumento da milimetragem pode exercer uma força desnecessária que pode afetar o
periodonto de sustentação: iatrogenia pela força de retenção. Para alívio da força utiliza-se o
BRAÇO DE OPOSIÇÃO que irá aliviar a tensão exercida pelo braço retentivo na entrada e
saída da PPR. O braço de oposição é mais largo que o de retenção.
COMO SE FAZ DELINEAMENTO?
1º - Achar o eixo de inserção: colocar e retirar o aparelho da boca.
- A melhor posição em que o aparelho irá encaixar de superior para inferior é a que os
dentes estarão bem verticalizados e há um plano oclusal paralelo ao solo.
- Colocar o plano oclusal paralelo ao solo.
2º - Analisar com o cursor se os dentes pilares possuem 0,25 mm de retenção para colocar o
braço de retenção. (https://www.youtube.com/watch?v=VoFTMnHTwfY)
Se o dente estiver inclinado (ex.: vestibularizado) o equador será diferente quando estiver
verticalizado, o que não o proíbe de ser pilar protético, mas terá que ser feita escolha de um
diferente tipo de grampo.
https://www.youtube.com/watch?v=VoFTMnHTwfY
Selecionar a Trajetória de Inserção (TI) em que haja o mínimo de interferências em dentes
(retentores) e rebordo, promovendo assim retenção balanceada (equilibrada), menor
quantidade de ameloplastia, adequando as forças para serem favoráveis à prótese e aos
tecidos de suporte.
Importante que nessa etapa não haja mais tórus, menos movimentos de tecidos flácidos e ilhas
de resina.
- Para achar a trajetória o profissional ajusta em várias posições o modelo de gesso no
platina buscando a posição em que o maior contato entre todos os dentes disponíveis
para serem pilares em que apresentem, ou em menor quantidade os triângulos, assim
há uma adaptação de inserção melhor. Pode ser feito desgaste da UD para uma maior
fricção e adaptação sobre os dentes.
- Depois faz o uso do calibrador para achar o ponto 0,25 mm (triângulo de retenção).
- Recomenda-se fixar uma placa de vidro com prego e resina acrílica para confirmar a
posição e enviar ao técnico as posições exatas que foram obtidas as marcações.
FUNÇÕES DOS DELINEADORES
- Determinar Trajetória de Inserção (TI);
- Deixar plano oclusal paralelo ao solo;
- Realizar delineamento em procura das áreas retentivas e expulsivas.
TI - caminho que PPR executa desde o primeiro contato de suas partes rígidas com os dentes
de suporte até a sua posição de assentamento final.
FATORES ASSOCIADOS A ESCOLHA DA TI (PIRE)
PLANOS GUIAS
INTERFERÊNCIA
RETENÇÃO
ESTÉTICA
Planos Guias - são as superfícies preparadas com alta rotação na maioria das vezes em
Mesial e Distal em esmalte superficial ou restauração, paralelas à trajetória de inserção da
prótese que tem função:
1 - Único sentido de inserção e remoção;
2 - Proporcionar reciprocidade (balanceio entre os braços);
3 e 4 - Retenção friccional e estabilidade (rente e raspa o dente por estar bem ajustado);
5 e 6 - Menor espaço morto e impacção alimentar que pode causar certo desconforto e
inflamação gengival;
7 - Estética (Placa proximal).
A confecção de planos guias na região proximal ajuda a diminuir o ângulo morto (triângulos),
diminuindo a impacção alimentar e facilitando a inserção do conector menor. Não se faz em
todos os casos.
- Facilitará reciprocidade do grampo de oposição (lingual ou palatino). Pode ser feito um
desgaste com alta rotação no percurso do braço de oposição para acomodá-lo melhor.
Dessa forma ele ficará dentro do perímetro dental, enquanto o retentivo fora do
perímetro.
- O braço de retenção gerará uma força para lingual ou palatina da mesma forma que o
braço de oposição gerará uma força no sentido contrário (vestibular), ou seja essas
forças irãose anular = reciprocidade.
- O braço de oposição sempre estará no perímetro do dente, isto é, haverá um desgaste
do esmalte na face palatina para acoplar o braço de oposição
Áreas de Interferências - dente inclinados, girovertidos, exostoses, eliminados nos preparos
de boca através de cirurgia, correção ortodôntica ou protética (slice nos dentes, alterando o
contorno de restauração fundidas.
Zonas retentivas - são regiões onde serão colocadas as pontas ativas dos braços de
retenção, que serão forçados a flexionar-se para passar a superfície convexa durante a
inserção e remoção.
As zonas retentivas têm relação direta com o ângulo de convergência cervical, comprimento,
secção transversal, espessura e o tipo de liga usada na PPR.
Ângulo de Convergência Cervical - formado pelo contato da superfície dentária com a haste do
calibrador. - quanto maior for esse ângulo, maior será o potencial de retenção. Com maior
abaulamento da estrutura dentária, maior o ângulo. Equador protético.
Dessa forma, quando a UD é muito quadrada, não fornecendo uma convexidade de 0,25 mm,
opta-se por construir um abaulamento na região com resina composta com uma ameloplastia
no esmalte onde topa o disco da ponta calibradora (região de coroa - inicio de raiz).
Será confeccionado um casquete (guia de transferência) de resina duralay no modelo de gesso
para ajustar o abaulamento dental, dessa forma é transferido para cavidade oral que será
cimentado, quando , com uma caneta de alta rotação faz-se desgaste para ajustá-lo ao dente.
Importante para estabilidade friccional, retentividade.
Estética - pequenas modificações na posição do modelo podem alterar sensivelmente a
posição dos grampos de retenção e melhorar a estética. Pois 95% dos retentores encontram-se
por vestibular. A estética não deve comprometer de forma significativa a biomecânica da PPR.
quando há perda dentária anterior evita-se um grampo visível por vestibular = sorriso metálico.
MÉTODOS
1 - Método de Roach ou dos “3 pontos”
- Consiste em 2 pontos posteriores e 1 anterior na mesma altura do plano oclusal
paralelo ao solo. Similar a obtenção com a placa de cera. 1cm de cera preenchimento
- Pontos anatômicos em maxila: fossa mesial dos 1º MS direito e esquerdo e entre o ICS
(linha mediana, local de MIH dos IS e II - borda incisal até cíngulo dos anteriores)
- Pontos anatômicos em mandíbula: fossa mesial do 1º MI direito e esquerdo e entre o ICI
(linha mediana, Local de MIH - exatamente na borda incisal)
2 - Método das bissetriz ou de Roath
3 - Métodos seletivo de Applegate
O ponto de partida para determinar a TI é a deixar o plano oclusal dos dentes remanescentes
paralelo em relação ao solo, onde serão encontradas as melhores áreas retentivas dos dentes
pilares.
PRÓXIMO PASSO: DESENHO DA PPR
Após fazer toda a análise do modelo, fixá-lo no ASA, confeccionar o delineamento, verificar as
retenções e fazer os planos-guia, desenha-se a estrutura metálica...
AULA 6 - Estudo Especializado dos Grampos em PPR
Grampos são componentes mecânicos extracoronários da PPR, relacionados às coroas
dos dentes pilares responsáveis pela sua retenção (o grampo não sai da boca durante a
abertura bucal), estabilidade (reduz a movimentação latero-lateral da PPR) e suporte.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE RETENÇÃO
A PPR precisa ter retenção suficiente para resistir às forças de deslocamento, e esta é
dada pela ação dos retentores diretos (grampos colocados nos dentes vizinhos dos espaços
protéticos) e indiretos (grampos colocados em dentes que não estão vizinhos ao espaço
protético).
PARTES CONSTITUÍNTES DE UM GRUPO CIRCUNFERENCIAL (Roach – 1913)
Roach idealizou o grampo de arco duplo (com braço de retenção e de oposição) para
evitar a destruição do dente de suporte, pois antes era feito somente com um único braço
(braço de retenção) e isso provocava a mesialização ou distalização do dente de suporte.
1) Braço de retenção
• Capacidade de deformação elástica de um braço de retenção e depende de um
grupo de fatores:
o A magnitude do ângulo de convergência cervical;
❖ Ângulo formado pelo contato entre a superfície dentária e a haste
do calibrador – quanto maior for esse ângulo, maior será o
potencial de retenção
Obs.: A consequência de ter esse ângulo muito pequeno é que o 1/3 final do braço de retenção
ficará próximo a gengiva na região cervical do dente, o que pode provocar acúmulo de biofilme.
o A distância entre a linha equatorial e o terminal retentivo do grampo de
retenção e;
o Da flexibilidade do grampo de retenção que depende do:
❖ Comprimento do braço de retenção – maior comprimento, maior
flexibilidade;
❖ Diâmetro da secção transversal – maior diâmetro, menor
flexibilidade;
❖ Forma do braço de retenção - circular (ideal), meia cana (real);
❖ Material – hoje em dia todos são feitos de Cr-Co;
❖ Tratamento térmico – deve aumentar o módulo de elasticidade da
liga (não há necessidade mais desse procedimento);
❖ Calibragem – deve ser realizado para determinar a área de maior
retenção (SEMPRE 0,25 mm).
Obs.: A consequência de o braço de retenção não ter flexibilidade é que ele poderá ficar
raspando o dente provocando a perda da estrutura dentária. Por isso, é necessário que o braço
de retenção seja flexível para evitar esse desgaste.
2) Braço de oposição
• O braço de oposição deve apresentar 3 características: opor-se à ação do braço
de retenção, apresenta passividade até que uma força de deslocamento inicia sobre a prótese,
confere estabilidade à PPR
3) Apoio
• Confere à PPR o princípio biomecânico de suporte, transmitindo parte da carga
funcional da sela aos dentes pilares e evitando o aprofundamento nos tecidos gengivais.
Podem ser ocluso-proximal e de cíngulo
4) Corpo do grampo
• É a região de união entre braço de retenção, braço de oposição, apoio e
conector menor. Deve ser rígido e localizado acima do equador protético.
5) Conector menor
• Une o conector maior as outras partes do aparelho, transfere esforços
mastigatórios sobre a sela, transfere o efeito dos grampos a toda PPR e estabiliza o elemento
de suporte.
PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO
• Retenção – propriedade que possibilita ao grampo de resistir às forças que
tendem a deslocá-lo do dente pilar, no sentido gengivo-oclusal, em decorrência a ponta ativa do
braço de retenção que se aloja na área retentiva do dente pilar que é abaixo do equador
protético
• Reciprocidade – é o meio pelo qual o efeito lesivo da ponta do braço de retenção
é neutralizado pela ação passiva do braço de oposição, seguindo a teoria de ação e reação.
• Suporte – propriedade dada pelos apoios que impedem a PPR no sentido
ocluso-gengival
• Estabilidade – propriedade dada pelos braços de oposição, apoios, corpo e
conector menor, bem como os conectores maiores palatinos
• Circunscrição – os grampos devem ser planejados e desenhados de tal forma
que circunscrevem uma área maior ou igual a 180° da coroa do dente suporte. Evita-se o
deslocamento lateral
• Passividade – o grampo não deve exercer esforços sobre o dente até que seja
solicitado durante os movimentos fisiológicos do sistema estomatognático, ou no ato de
inserção e retirada da PPR. Com isso, a força exercida pelo braço de retenção sobre os
dentes pilares seja de forma direta ou indireta é ZERO, exceto quando seja solicitado, como
nos casos acima descritos.
FUNCIONAMENTOS DOS DIFERENTES TIPOS DE GRAMPOS
• Grampos circunferenciais – possuem este nome por abraçar o dente em quase
toda a sua circunferência, isto é, abraçar 4 das 5 faces de um dente, envolvendo uma área
maior ou igual a 180° da coroa dentária
o O princípio de funcionamento baseia-se na flexão que sofre o
braço de retenção no momento em que atinge a região de maior convexidade do
dente, ou seja, no equador protético
• Grampos de ação de ponta são grampos cujo contato com os dentes é muito
menor que dos grampos circunferenciais, já que o contato é praticamente puntiforme
o O princípio de funcionamento baseia-se na ação da torção. A
capacidade retentiva destegrampo é diretamente proporcional ao seu diâmetro
e inversamente proporcional ao seu comprimento
o Mais estético que os grampos circunferenciais, indicados para
dentes anteriores
CRITÉRIOS PARA INDICAÇÃO DE UM GRAMPO
• Dependerá da classificação do arco edêntulo (classificação de Kennedy), da
localização da área de maior retenção e do valor quantitativo do dente suporte
PRINCIPAIS TIPOS DE GRAMPOS CIRCUNFERENCIAIS
• Grampo circunferencial simples ou de Ackers: indicado para todos os dentes e
em prótese dento-suportada. Área retentiva do lado oposto ao espaço protético. Fácil desenho,
ajuste e reparo.
• Grampo circunferencial duplo ou geminado: braços simétricos, requer preparo de
uma canaleta no meio dos dentes de apoio. São dois grampos simples unidos pelos apoios. O
conector emerge desse apoio e desce paralelamente em relação ao longo eixo. Indicado para
molares e pré-molares
• Grampo circunferencial meio-a-meio: tem como principal característica a dupla
retenção. O corpo é um pouco mais robusto para exercer sua ação de reciprocidade. Indicado
para pré-molares isolados.
• Grampo ação reverso ou anzol: indicado para molares posteriores ao espaço
protético em posição axial semi-mesializado, retenção próxima ao espaço protético.
Contraindicado para coroas clínicas curtas, fator estético é importante.
• Grampo contínuo de Kennedy: é usado como retentor indireto, nos casos de
extremidade livre. Também chamado de barra dental, está localizada na região de cíngulo dos
dentes anteriores inferiores. Evita os deslocamentos posteriores da prótese. Desgaste é feito
no cíngulo de todos os dentes.
PRINCIPAIS TIPOS DE GRAMPOS DE PONTA (ROACH)
• Grampo de ação de ponta em I: indicado para caninos, pré-molares e incisivos
inferiores
• Grampo de ação de ponta em T: indicado para caninos, pré-molares e incisivos
inferiores
OBS.: as diferenças entre as indicações são estéticas, pois o em I é “mais escondido” que o T,
sendo então, o I melhor indicado para áreas estéticas.
● Grampo RPI: indicado para dentes suportes principais contíguos ao espaço protético de
extremidade bilateral. A vantagem é que há menor torque sobre o dente principal e
estética superior. Este grampo empurrará o dente para baixo durante os movimentos
mastigatórios.
SEGUNDA PROVA
Assuntos:
1-Implante e PPR - Ully
2-Instalação de PPR - CAROL
3-Conectores,Selas e parte laboratorial - LEO
4-Sistema Nicho apoio - LIVIA
5-Classificação dos Arcos parcialmente dentados - LELE
Implante e PPR
Requisitos básicos para implantodontia: Estabilidade, propriedades químicas da liga de titânio
(precisa ter uma alta resistência à corrosão), biocompatibilidade.
A técnica cirúrgica é extremamente simples: Nós temos um motor com uma broca que roda
em 2000 2004 rpm, o preparo da loja óssea é sempre um pouquinho menor do que o diâmetro
do implante para que esse implante entre de 15 a 20 rpm e o motor não queime e não
danifique o osso. sempre sobre muito a irrigação e deixamos imóvel por alguns meses três a
quatro meses na mandíbula, uns 4 meses na maxila porque a liga de titânio ela foi também
melhorada.
Os implantes passaram por um nível melhor de osseointegração e de longevidade dentro do
osso alveolar. Quando o implante é feito com uma prótese sobre o mesmo ele dura de 10 a 15
anos com sucesso acima de 95%.
Para se fazer implante nós precisamos de duas coisas muito importantes: uma delas é osso e
dinheiro.
Para chegar ao sucesso sucesso a gente precisa de planejamento excelente, ótima interação
com tecido mole e gengiva e conseguiu alcançar a expectativa do paciente
Precisamos fazer uma bela anamnese do paciente, ver as radiografias, os modelos montados
em articulador semi-ajustável, as fotos extra e intra oral para fazer um planejamento correto.
Trabalhar sempre com um periodontista.
Mostra ao paciente como ele ficará, para não criar expectativas erradas, pois o sucesso do
tratamento depende também da satisfação do paciente.
Apesar de pouco comum e pouco utilizadas pelos CDs que atuam na Osseointegração, é
preciso também classificá-la com um dos tipos de prótese sobre implantes. Esta situação é
bem diferente das próteses parciais removíveis sobre dentes naturais, cuja frequência de uso é
muito grande em todo o mundo.
Basicamente, esse tipo protético apresenta prótese parcial fixa nos implantes instalados na
pré-maxila, e uma prótese parcial removível implanto-muco–suportada para as regiões
posteriores. Esta configuração obedece ao princípio de distribuição de cargas funcionais, e
deve ser adotada quando não foi possível a instalação de implantes na região posterior do
rebordo alveolar . A adoção de uma prótese fixa total implicaria em extensos prolongamentos
distais “cantilevers” o que poderia causar sobrecarga ao sistema com comprometimento da
estrutura protética e/ou da osseointegração. O sistema de retenção e estabilização pode variar
desde grampos até encaixes de precisão ou semi- precisão dos mais variados tipos.
Atualmente, com a melhor compreensão da Osseointegração, de planejamento e de técnicas
cirúrgicas, esse modelo protético é cada vez menos utilizado. A tendência é instalar os
implantes em posições estratégicas a fim de possibilitar a confecção de prótese fixa total.
OVERDENTURES:
•Prótese Total removível que apoia ou apenas se retém sobre um ou mais dentes, raízes ou
implantes;
Frequentemente, há situações nas quais o uso de uma prótese removível, tipo overdenture,
está melhor indicado que o de uma prótese fixa. Nesses casos a osseointegração também pode
exercer importante papel auxiliador, viabilizando que dentaduras totais (overdentures) possam
adquirir características otimizadas de retenção e estabilidade.
Obedecendo aos princípios biomecânicos das próteses totais convencionais muco-suportadas
pode-se confeccionar reabilitações totais que contam com o auxílio de implantes como sistema
retentor. Sendo assim, o paciente portará uma dentadura que guarda todas as características
deste tipo de prótese com o incremento de 2 ou mais implantes como artifícios de retenção. Na
maioria das vezes, a prótese continua com suporte mucoso adotando agora retenção nos
implantes. Daí chamá-las de muco - suportadas e implanto-retidas.
As principais indicações deste tipo de prótese são:
• Em pacientes com limitações de ordem motora e, portanto, higiene deficiente;
• Fornecer apoio muscular e labial em casos de grande perda tecidual por traumas ou
reabsorções fisiológicas;
• Grandes desproporções nas relações maxilo-mandibulares;
• Para fechamento de comunicação buco - nasal / buco – sinusal após traumas, ressecção de
tumores ou em pacientes com fissura palatal congênita.
Baseando-se em três diferentes sistemas retentores:
Barra/clipes;
“abutment ball”, ou magnetos este tipo de prótese, de confecção simples e baixo
custo, tem sido, ao longo dos anos, bastante difundida e utilizada
Prótese sobre implantes é uma modalidade de tratamento cirúrgico-protético que visa
reabilitar simultaneamente as perdas dental e tecidual por meio de implantes (responsáveis
por suporte, retenção e estabilidade) e próteses (responsáveis por distribuição de forças,
função e estética) Implantes podem oferecer muitos benefícios para as próteses removíveis:
suporte
retenção
conforto
estética
Em overdentures sobre implantes, o paralelismo entre os implantes é importante - Caso não
seja possível, devem ser utilizados conexões ou pilares, que permitam ou corrijam angulações.
Em PPR’s o planejamento é mais complexo devido à variedade de configurações
possíveis de acordo com a arcada remanescente
PLANEJAMENTO
Deve-se primeiro planejar todo o possível tratamento, pois 30% dos insucessos são
decorrentes de falhas no planejamento.
A colocação do implante é ditada por considerações biomecânicas do desenho da PPR;
São amplamente utilizadas onde condições econômicas, sistêmicas, anatômicas impedem
o uso de prótese fixa implanto-suportada;
A seleção do sistema de encaixe está relacionada à qualidade do suporte ósseo, à facilidade de
higienização,adaptação e remoção da prótese pelo paciente, bem como a forma do maxilar. Os
magnetos fornecem a menor força de retenção, quando comparados a outros sistemas de
encaixe e perdem sua capacidade de retenção muito rapidamente. Os encaixes tipo bola e
barra-clipe apresentam maior grau de retenção, sendo mais recomendados em atrofias
avançadas da crista alveolar e em casos que exigem maior retenção e estabilização
sistema de encaixe
Barra clipe: a barra no sistema barra-clipe deve estar posicionada a 2 mm do rebordo residual.
Caso isso não ocorra, o paciente terá dificuldade na higienização, o que acarretará o
aparecimento de hiperplasias. É mais indicado nos casos de implantes mais próximos entre si,
normalmente nas regiões bilaterais de incisivos laterais ou posições mesiais de caninos
inferiores, porém, guardando uma distância mínima entre eles de 10 a 14 mm, devendo a barra
ser cilíndrica e posicionada de forma reta para permitir movimentação da prótese no sentido
ântero-posterior. A utilização do sistema barra-clipe deve ser preferencialmente sob os
princípios biomecânicos da sobredentadura muco-suportada. A indicação principal desse tipo
de sistema são as sobredentaduras mandibulares retidas por dois implantes. No caso de
sobredentaduras em maxilas, será necessário que se disponha no mínimo, 4 implantes para se
fazer a restauração com sistema barraclipe. A estabilidade do sistema barra-clipe depende das
características do rebordo alveolar remanescente, do número de implantes colocados e do
número de barras existentes. Para que haja retenção da prótese, é necessária apenas uma
barra ligando dois implantes localizados na posição de sínfise. Entretanto, oferece pequena
contribuição para estabilizar a prótese em esforços horizontais. Pacientes 13 usuários de
overdentures retidas pelo sistema barra-clipe têm apresentado, em certos casos, desconforto
com relação à mobilidade da prótese em torno da barra
Magnetos: Os sistemas de retenção do tipo magneto são indicados para implantes não
ferulizados, em especial para pacientes que apresentam reduzida ancoragem para os implantes
, implantes curtos e/ou instalados em áreas de baixa densidade óssea. Os magnetos permitem
deslocamento horizontal da prótese e, portanto, permitem menor taxa de tensões não-axiais
para os implantes. Apresentam duas unidades funcionais que são responsáveis pela retenção
proporcionada pelo sistema: o magneto propriamente dito, que é fixado na sobredentadura, e a
base, que é fixada diretamente no implante ou no elemento transmucoso. esse tipo de sistema
é muito semelhante, do ponto de vista mecânico aos sistemas com anel de retenção.
Entretanto, a retenção é obtida da força magnética de pequenos ímãs feitos a partir de uma liga
de cobaltosamário, que possui alta energia e alta resistência à desmagnetização. Os
dispositivos magnéticos geralmente são colocados na prótese em oposição às bases metálicas
de igual diâmetro, aparafusadas sobre os implantes. esse tipo de sistema é muito semelhante,
do ponto de vista mecânico aos sistemas com anel de retenção. Entretanto, a retenção é obtida
da força magnética de pequenos ímãs feitos a partir de uma liga de cobaltosamário, que possui
alta energia e alta resistência à desmagnetização. Os dispositivos magnéticos geralmente são
colocados na prótese em oposição às bases metálicas de igual diâmetro, aparafusadas sobre
os implantes.
O´ring: Este sistema de retenção está mais indicado nos casos de implantes mais distalizados
e paralelos entre si, normalmente na região de caninos e pré-molares inferiores. 20 Os
sistemas do tipo anel de retenção consistem basicamente de um intermediário, com um encaixe
esférico (tipo bola ou em anel cilíndrico), aparafusado sobre o implante, e uma cápsula ou
fêmea, que possui um anel de retenção incorporado à base da prótese (matriz). Ainda a
distância que o sistema ocupa o espaço inter-oclusal varia de acordo com o fabricante, mas, em
geral é em torno de 5 mm (FERNANDES et al., 1999). A maior vantagem do encaixe tipo bola
está relacionada com a facilidade de higienização. No que diz respeito à biomecânica, esse tipo
de sistema possibilita um alto grau de movimentação quando utilizados unitariamente (NADIM
et al., 2000). Nadim et al. (2000) ratificaram que esse tipo de sistema de retenção requer
perfeito paralelismo entre os implantes e acrescentam que a conexão fixada à pilares não
paralelos ao eixo de inserção da prótese sofrerá um acentuado desgaste. Quanto maior for o
número de implantes, maior será a dificuldade de alinhamento entre os pilares. Podem ser
considerados como vantagens do tratamento por overdenture com sistema de retenção O`ring,
a manutenção e a facilidade de higienização. Telles et al. (2003) relataram que esse tipo de
encaixe permite movimentos verticais e rotacionais da sobredentadura, mas exige que os
implantes estejam relativamente paralelos entre si, para permitir a inserção da prótese. Está
indicado para retenção sobre implantes independentes (não esplintados), quando a distância
entre os implantes for grande, e também pode ser usado como complemento para outros tipos
de sistemas de encaixe. Os anéis de retenção estão particularmente indicados nos casos em
que a posição dos implantes restringir o uso de barras ou 21 quando o paciente apresentar
dificuldades para executar sua higiene bucal a contento.
ERA: A não esplintagem de implantes pode ter sucesso utilizando o sistema ERA. Este é
constituído de uma parte fêmea em titânio que é colocada no suporte e uma parte macho em
nylon colocado na base da dentadura. Um código colorido indica o grau de retenção que vai de
pequeno a grande (branco, laranja, azul e cinza). Os attachments ERA proporcionam uma
retenção simples e eficaz, sendo que o macho fornece resiliência vertical e movimento
universal de rotação, com duração aproximada de 3 anos e são facilmente substituídas.
Sistema MK1: Manfred Kipp (1986-1988) foi o responsável pelo desenvolvimento e Confecção
do Attachment MK1 até o registro de sua patente apresentando-se comercialmente composto
de duas chaves, dois machos e duas fêmeas. A fêmea permanecerá conectada à barra primária.
O macho ficará retido à prótese ou na condição da supra-estrutura. Desde as primeiras
descrições de encaixe na literatura, estes têm por objetivo recompor a estética, a função
mastigatória, a estereognose e recuperar o equilíbrio bioestático, preservando o rebordo
alveolar e determinando desta forma um resgate da auto-estima do paciente e sua retomada
do convívio social (PEREIRA et al., 2002). Além da impossibilidade de ser deslocada sem a
intervenção do paciente, e poder ser removida facilmente por este para limpeza, este modelo
de prótese apresenta as mesmas vantagens da prótese fixa, e nos dá a opção de colocarmos
ou não gengiva móvel, e seu sistema de travamento não apresenta reentrâncias ou volumes
adicionais nas faces vestibular e lingual, que possam causar desconforto ao contato da língua e
bochechas
1º Passo - planejar a localização ideal do implante
2º Passo –Verificar com Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (Cone Beam) a
qualidade óssea e verificar as possíveis áreas de instalação.
2. INSTALAÇÃO E CONTROLE DE PPR
Sequência clínica:
- Exame clínico e radiográfico;
- Modelos montados em articulador e modelos delineados;
- Preparo de boca - preparo de dentes remanescentes e dos dentes pilares;
- Moldagem de análise e moldagem de trabalho;
- Prova da estrutura metálica;
- Prova de dentes;
- Instalação;
- Controle.
Instalação da prótese removível:
● Avaliar se a resina acrílica não está impedindo a flexão dos braços de retenção; (o
braço perde a flexibilidade; o movimento de abertura e fechamento desse grampo está
comprometido com o excesso da resina)
● Avaliação do assentamento da estrutura metálica;
● Avaliação do assentamento da sela protética;
● Extensão periférica: sobre extensão (machuca o paciente) e sub extensão (prótese
pouco adaptada);
● Ajuste da oclusão;
○ Exemplo de caso:
PT superior e PPR inferior (classe I de Kennedy)- um dos casos mais comuns
dentro da reabilitação oral.
- Oclusão balanceada;
- Guia canina, se o canino for natural em boas condições periodontais;
- Função de grupo, se o canino estiver na PPR.
● Orientações ao paciente: como colocar, como remover, como higienizar, uso à noite,
alimentação.
Dor associada a lesões na mucosa:
A prótese está machucando. O que fazer?
CAUSAS TRATAMENTO
Falta de passividade dos grampos Verificar braços de retenção e oposição
Sobre extensão da borda vestibular ou
lingual causando ulcerações
Redução e polimento
Falta de adaptação da borda aos detalhes
anatômicos
Avaliar freios, bridas e ajustar
Sobrextensão da borda lingual inferior ou
palatina superior causando “dor de garganta”
ou ânsia
Redução e polimento
Ulcerações sob sela protética Identificar o local da prótese correspondente
a área ulcerada com auxílio de pastas ou
silicones leves e ajustar
Perda de retenção:
“A prótese está saindo da boca com facilidade!”
CAUSAS TRATAMENTO
Sobre extensão da base da prótese Ajustar a extensão da borda da prótese
Sub extensão da base da prótese Melhorar o selamento periférico e/ou
posterior
Retenção insuficiente nos dentes pilares Se necessário aumentar a retenção nos
dentes pilares com acréscimo de resina
composta
Uso à noite:
Regra geral:
- Dormir sem a prótese: para permitir reparação da fibromucosa e diminuir a quantidade
de microorganismos na prótese.
- Dormir com a prótese: somente se a estética for fundamental e se tiver dor muscular ou
na ATM, quando está sem ela.
Dificuldade para falar:
“Não consigo falar direito com a prótese!”
CAUSAS TRATAMENTO
DIFICULDADE DE
PRONUNCIAR:
DIFICULDADE DE
CONTATO ENTRE:
F, V Lábio inferior / incisivos
superiores
Altura e posição dos incisivos
superiores
P, B Lábio superior / lábio inferior Dimensão vertical e posição
dos anteriores
T, D Ponta da língua / palato Conector maior superior
Salivação excessiva:
O cérebro percebe que tem algo duro na boca (como se fosse um pão duro); o organismo joga
a saliva para amolecer esse pão. Mas na realidade é a prótese, causando uma salivação
excessiva. Com o uso, com o costume, tudo volta ao normal porque o organismo entende que
aquilo não é um alimento duro e sim uma prótese que vai ficar sempre ali.
Causa: Presença da prótese.
Tratamento: Avaliar a espessura da prótese e orientar o paciente.
Náuseas e engasgos:
CAUSAS TRATAMENTO
Sobre extensão da região do palato
invadindo palato mole
Redução da borda posterior superior
Sobre extensão da sela inferior na região da
borda da língua
Redução da borda lingual
Morder a bochecha:
CAUSAS TRATAMENTO
Paciente com tecido sem elasticidade Usar a prótese para se habituar
Montagem vestibularizada Reposicionar dentes posteriores
Estética:
“Não gostei da prótese, ficou feia!”
CAUSAS TRATAMENTO
Falta de suporte ao lábio Avaliar a montagem e tecido facial do
paciente
Metal aparecendo Planejar grampos mais estéticos
Tamanho dos dentes Avaliar perda óssea e altura do plano oclusal
Cor da gengiva Caracterização da base da prótese
- Evitar grampos antiestéticos e dentes com forma inadequada;
- Modificar a anatomia dos dentes naturais com resina composta;
- Modificar a anatomia dos dentes de estoque (artificiais) com resina acrílica.
Alimentação:
● Aprender a mastigar com a prótese;
● Comer alimentos macios nos primeiros dias;
● Cortar o alimento em pedaços pequenos;
● Evitar alimentos pegajosos, até se acostumar.
Fraturas:
- Cuidado para não deixar cair (escovar sobre a pia);
- Se quebrar, guardar os fragmentos fraturados;
- Se quebrar o acrílico e não tiver os fragmentos: moldar com a prótese em posição e
enviar para o lab. acrescentar resina;
- Se quebrar um grampo de retenção: moldar com a prótese em posição e enviar ao lab.
para soldagem de novo grampo (conserto).
Prótese removível provisória: (perereca)
! Não é uma PPR ! Pois não tem suporte, retenção, reciprocidade e estabilidade.
Reabsorção óssea:
- A reabsorção óssea dos rebordos alveolares pode gerar a desadaptação da base das
próteses com o tecido fibromucoso, modificando seu comportamento biomecânico,
assumindo assim um potencial iatrogênico lesivo;
- Perda da adaptação da base e do contato interoclusal.
⇓
Reembasamento:
- É um procedimento clínico-laboratorial que restabelece o contato da sela com a
fibromucosa, devolvendo propriedades biomecânicas, oclusão e conforto.
- Imediato: procedimento exclusivamente clínico, com utilização de resinas quimicamente
ativadas. Indicado para selas pequenas ou reembasamentos provisórios.
- Mediato: procedimento clínico-laboratorial, com a utilização de resinas ou silicones
termoativados. Indicado para reembasamentos definitivos.
Estomatite protética:
- Infecção da fibromucosa sob próteses causada por fungos e bactérias;
- Aspecto clínico: inflamação crônica que pode ser localizada, generalizada ou de
aspecto papilomatoso;
- Causas:
- Presença da prótese - colonização microbiana;
- Porosidade da resina acrílica;
- Higienização deficiente;
- Traumas causados pela prótese.
Higienização da prótese:
● Evitar ferver a prótese;
● Evitar produtos de limpeza caseiros;
● Usar escova de dentes macia com sabonete ou pasta não abrasiva (escovas especiais
para prótese geralmente têm cerdas duras);
● Usar apenas produtos químicos indicados pelo dentista:
○ Peróxidos efervescentes com enzimas proteolíticas. Ex: Corega Tabs, Ortoform;
○ Clorexidina 2%.
● RESUMO:
1. Durante o dia, escovar com escova de cerdas macias e pasta após as refeições;
2. Durante a noite:
a. remover a prótese e imergir em solução efervescente enzimática por 8
horas ou deixar secar fora da água;
b. se não quiser ou não puder remover a prótese, aplicar clorexidina 2% na
parte interna da base por 30 min.
3. CONECTORES, SELAS E PARTE LABORATORIAL
● Conector maior: elemento constituinte da PPR com a função de unir direta e
indiretamente todas as outras partes entre si. Suas principais funções são conectar
todos os elementos da PPR e resistir ao torque e distribuição de forças.
○ Ex.:
■ Barra palatina ântero-posterior, também chamada de barra palatina dupla
e é indicada para classe I, II, III e IV de Kennedy (universal), sendo
formada por uma barra anterior e uma posterior, além de duas laterais.
■ Barra lingual, também é universal e, assim como a barra palatina, são os
mais utilizados na PPR.
● Conector menor: são os elementos constituintes da PPR com a função de unir o
conector maior aos retentores. É chamado de estabilizador vertical. Além da união entre
o conector maior e os retentores, o conector menor também transfere os esforços para
dentes e rebordos e atuam como planos guias.
● Sela: elemento da PPR que suporta os dentes artificiais e restabelece o volume do osso
alveolar. É a parte que envolve a grade. Suas principais funções são suporte,
transmissão de forças para dentes (PPR dento-suportada) e para o osso alveolar (PPR
dento-mucosuportada).
● Dentes artificiais: elementos da PPR que substituem estética e funcionalmente os
dentes naturais perdidos. Suas principais funções são a mastigatória, estética, fonação
e restabelece as curvas funcionais.
○ Tipos: porcelana, resina acrílica e de resina com superfície metálica. No Brasil, é
utilizado somente o de resina acrílica, pois tem uma retenção melhor na base da
PPR por ser composta também de resina acrílica, é melhor para se fazer
desgastes oclusais, quando necessário fazer ajustes.
● Regras da Confecção Nicho-Apoio
1. Sempre adjacente ao espaço protético;
2. Adjacente à extremidade livre, de modo a distanciar do espaço pelo
menos dois dentes de suporte.
● Moldagem de trabalho
○ Pode ser feito tanto com alginato quanto com material elastomérico
■ Obs.: sempre fazer a desinfecção do molde após a moldagem com água
corrente + borrifar hipoclorito de sódio e colocar em um saco deixando o
molde lá por 10 min.
○ Etapas:
■ Individualização das moldeiras
■ Moldagem
■ Desinfecção
■ Vazamento do molde
■ Finalização do recorte e acabamento - é feito o delineamento e o
profissionalfaz o desenho do campo protético, onde vai escrever em
papel qual será o tipo de conector, grampo, etc, para ser enviado para o
protético
■ Modelo enviado ao protético para a confecção da armação metálica
fundida
● Duplicação do modelo de trabalho que é feito com gesso pedra
especial, devido a menor quantidade de expansão, o que
reproduz melhor a boca do paciente. Contudo, esse tipo de gesso
não suporta altas temperaturas, o que é necessário para fundir a
liga metálica.
● Antes da duplicação do modelo, ainda no modelo de gesso pedra
especial, o protético coloca cera com espessura de 2 mm nas
regiões onde ficará a sela e os grampos, a fim de que a grade não
fique em contato com a mucosa do paciente. Após a colocação
das ceras, o modelo é colocado em mufla e é derramado
ágar-ágar e aguardado o processo de geleificação. Esse processo
permite que seja confeccionado um novo molde após a
geleificação e a remoção do modelo da mufla. Esse novo molde
contido na mufla é então vazado com um tipo de gesso especial
associado a sílica, chamado de revestimento, que fortalecerá
esse modelo de modo a suportar altas temperaturas. É feito
também um furo na região do palato/língua, o qual será
necessário para injetar o metal.
● Após a presa, o ágar-ágar é removido cuidadosamente e então o
modelo de revestimento recebe um banho de resina acrílica por 2
a 3 min, para fortalecer esse modelo. O protético então faz a
escultura em cera da PPR e une a escultura ao buraco, por meio
de condutos de alimentação feitos de cera, que foi realizado para
a injeção do futuro metal, de modo que o buraco fique vedado.
● O modelo é então colocado em mufla feito de papelão e o
material de revestimento (gesso tipo pedra especial com sílica) é
colocado nessa mufla e aguarda o processo de presa. O
resultado final é um cilindro de revestimento com uma escultura
em cera dentro. De modo que na parte inferior é visto somente o
buraco com cera. Essa cera é então removida ao se colocar o
cilindro de revestimento em forno a alta temperatura, o que
derreterá a cera e faz com que ela evapore. O espaço que era
preenchido com cera será, então, preenchido pela liga metálica
de Co-Cr. O Co-Cr é derretido com um maçarico e injetado
através do buraco em uma centrífuga por 2 a 3 min. Após o
resfriamento, o cilindro é quebrado, de modo a se obter somente
a estrutura metálica da PPR. Com isso, é feito acabamentos e
polimentos da estrutura metálica fundida.
● Terminado todo o processo, é feita a prova da estrutura metálica.
● Por fim, são escolhidas a gengiva e os dentes artificiais.
● É feita a moldagem funcional com a estrutura metálica e, então, é
feito o processo de acrilização.
● Acabamento e polimento da PPR
4. SISTEMA NICHO APOIO
5. CLASSIFICAÇÃO DOS ARCOS PARCIALMENTE DESDENTADOS
Prótese: É a substituição de uma parte ausente do corpo humano por algum elemento artificial,
pode ser olho, dentadura, perna.
Prótese dentária: É a reposição artificial de um ou mais dentes (até mesmo todos os dentes)
em ambas as arcadas e de estruturas associadas( dentárias e alveolares)-Fixas ou removíveis
Prótese Parcial removível: Qualquer tipo de prótese que repõe alguns dentes de uma arcada
parcialmente desdentada e que pode ser removida e reinserida na boca.
Combinações de arcadas dentárias parcialmente desdentadas – 65534 combinações
Explicando as combinações- A combinação é entre os dentes presentes e os dentes
perdidos e sua posição na arcada. Por exemplo, em uma arcada que eu só tenho a perda de 1
incisivo central, é uma combinação, se eu tenho a perda de 2 incisivos centrais, outra
combinação, se eu tenho a perda dos dois incisivos mais o lateral, outra combinação, ou seja,
por isso se tem a possibilidade de ter 65534 combinações.
Em função dessa ampla possibilidade, os autores resolveram reunir situações clínicas
semelhantes em um número de grupos reduzido.
Para: Melhor comunicação entre os profissionais, Visualização topográfica, Esboço do
planejamento.
Base das classificações
→ Topográfica (Kennedy)
Verifica apenas a distribuição dos dentes remanescentes e dos espaços desdentados
É como se você tivesse vendo o modelo do paciente
→ Biomecânica
Considera a forma pela qual os esforços mecânicos serão transmitidos ´pela PPR e
recebidos pelas estruturas biológicas
Quando nós temos a ppr apenas apoiada em dentes, vamos ter uma ppr classificada na
biomecânica em dentosuportada, se for suportada por dentes e mucosa, será
dentomucosuportada. Quando a mucosa está mais presente do que dentes, será
mucodentosuportada.
-Classificação ideal
· Permitir visualização imediata da arcada
· Permitir diferenciação imediata entre PPR e dento-muco-suportada, dento-suportada,
muco-dento-suportada e muco-implanto-suportada
· Deve ser aceita universalmente
Classificação topográficas de Kennedy
Distribui as arcadas dentárias parcialmente desdentadas em 04 classes fundamentais:
Classe I, Classe II, Classe III e Classe IV
Classe I – (representado de pré a pré molar, mas caso seja de canino a canino, ou de
segundo pré molares, ou até de primeiro molar a outro, se fosse reabilitado os segundo
molares continuaria sendo classe I, o que importa é a perda bilateral posterior dos dentes)
Biomecânica : dentomucossuportada
A báscula vai ser bilateral e mais deletéria pela maior quantidade de espaço protético
Classe II
Não importa se começa do pré molar ou do canino ou lateral, ou começa do segundo pré ou
molar pouco importa para classificação, mas o que importa é que tem um lado desdentado
Vamos imaginar que ele perdeu do lado oposto ao da perda, a classificação mudaria, pois a
perda é unilateral
Biomecânica- dentomucossuportada- Os esforços mastigatórios do arco antagonista
(dentado)vai realizar esforços tanto nos dentes que terão os grampos quanto na região de
mucosa alveolar. A bascula não vai ser uniforme, vai ser unilateral (claro)
Prognóstico da classe II é melhor que o da Classe I
Classe III
Diferença no prognóstico, pois tem 1 dente na região posterior, gerando um espaço intercalar
entre dois dentes e esses dois dentes irá suportar as cargas oclusais tanto dos antagonistas
quanto dos artificiais. Se tirar o canino e o lateral (e aumentar o espaço intercalar) vai
continuar sendo classe III o que importa é o dente posterior
Biomecânica: dentosuportada (a mucosa fica apenas justaposta a parte acrílica da ppr, não vai
sofrer esforços mastigatórios e então não vai ter movimentação da prótese quando ela é
sustentada pela mucosa, dessa forma não vai haver báscula, consequentemente não vai
movimentos deletérios). Gera um maior conforto ao paciente.
Classe IV
A perda está nos dentes anteriores, pode ser de pré a pré, canino a canino, e região anteriores
em geral que cruzem a linha mediana
Biomecanica: dentosuportada, ou dentomucosuportada dependendo de quantos dentes vão ser
perdidos.
Incidência das classes de Kennedy ao longo das décadas
1959 1992 2004
72% Classe I e II 40% Classe I 46,9% Classe III
14,5% Classe III 33% Classe II 25,4% Classe I
8,5% Classe IV 18% Classe III 23,2% Classe II
9% Classe IV 4,5% Classe IV
O que mudou isso? O que mudou foi o maior acesso ao atendimento público odontológico para
a população
Discussão das classificações
Podemos observar perda de dentes que cruzam a linha mediana - Classe IV
Mas também temos uma região posterior unilateral desdentada - Classe II
É classe II ou IV?
Quando existiam essas dúvidas em como classificar, as regras de Apllegates foram criadas
para serem aplicadas na classificação de Kennedy
As regras são:
Regra 1 - As aréas desdentadas posteriores determinam a classificação.
Regra 2 – As áreas desdentadas adicionais são chamadas de modificação ou subclasses
(escrita em algarismo arábico)
Regra 3 – A extensão da modificação ou subclasse não é considerada, mas apenas o número
de áreas desdentadas. (quantidade de dentes é irrelevante, apenas se considera a área, então
se tiver 1 área desdentada, vai ser modificação 1, duas áreasdesdentadas. Modificação 2 e
assim em diante...)
Regra 4 – A Classe IV não apresenta modificação. O que caracteriza a classe IV é o espaço
anterior que cruza a linha mediana (classe 4 não tem subclasse ou modificação)
Regra 5 - A classificação deve ser realizada após o planejamento e preparo da boca. (ou seja,
todo os tratamentos de preparo pré-protético, também porque no decorrer do tratamento as
arcadas podem sofrer alteração e mudar a classificação)
Regra 6 - Quando o terceiro molar superior ou inferior estiver ausente, a área não deve ser
levada em consideração, desde que não seja reposta proteticamente. (o terceiro molar não
entra na prótese)
Regra 7 – Se o terceiro molar for utilizado como suporte, deve-se então considerá-lo.
Regra 8 – Nos casos em que não se planeja a substituição do segundo molar (ausência do
antagonista), a área não será levada em consideração para efeito de classificação.
Voltando para esse caso temos que ele é: Classe II de Kennedy, modificação 1.
Vamos analisar esse caso aqui:
Como a região posterior que determina a classificação, ele é um Classe III de Kennedy, (o
espaço intercalar entres os dentes posteriores) e tem essa parte desdentada na região
anteriores, vai ser Classe III de Kennedy, modificação 1 (regra 1, 2 e 3)
Ja nesse caso aqui abaixo, vemos o clássico Classe IV de Kennedy
Já se ele perde um dente intercalando na região posterior ele vira Classe III de Kennedy
modificação 1 pois a Classe IV não aceita subclasses (Regra 1, 2, 3 e 4)
Já nesse caso aqui, vemos do lado dentado até o segundo molar e o risquinho simbolizando o
terceiro molar ausente e na área desdentada vemos apenas o terceiro molar. Se a protese usar
como pilar protetico o terceiro molar da area desdentada ela se configura Classe III de Kennedy
pelo espaço intercalar na região posterior e anterior. Se proteticamente foi reposto o terceiro
molar da região dentada, a classificação muda para Classe II modificação 1 mas essa
reposição não é vantajosa visto que transformaria biomecanicamente em dentomucosuportada,
ou seja, não é aplicavel essa reabilitação, por isso nunca ocorre (regra 6 e 7).
Esse caso aqui é a mesma coisa do caso anterior do terceiro molar
Em estudos, foi comprovado se tem os primeiros molares, não é necessário fazer a reposição
dos segundos molares, reabilitar nesse caso o segundo molar que está faltando ai tornaria a
classificação de dentosuportada para dentomucosuportada com bascula podendo inclusive
injuriar os tecidos de sustentação. (REGRA 8)
Outros exemplos de classificações
Classificação de Cummer e Wild
O professor disse que não iria se atentar, apenas pra saber, não exige que a gente estude

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