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Comunicação Celular por meio de sinais químicos

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MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA 
 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 
 
INSTITUTO FEDERAL DE 
E
DUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGI DE MINAS GEAIS 
CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA
. MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA 
Revisão Bibliográfica
Comunicação Celular por Meio de Sinais Químicos. 
Caique Menezes de Abreu
São João Evangelista, Abril de 2012.
Comunicação Celular por Meio de Sinais Químicos.
A comunicação entre as células é feita, principalmente, por meio de moléculas informacionais. A troca de sinais químicos entre as células é essencial para formação dos tecidos, multiplicação celular, fagocitose, síntese de anticorpos, atração de leucócitos para defesa, coordenação do metabolismo e muitas outras atividades celulares. (BIO. CEL. E MOLECULAR JUNQUEIRA & CARNEIRO). As células individuais ou organismos multicelulares precisam sentir e responder ao seu ambiente (FUND. BIO. CEL. ALBRETS & WALTER).
 Quase todas as funções celulares são reguladas pela troca de sinais químicos entre as células; a molécula sinalizadora é chamada ligante, e a molécula celular que se prende ao ligante e possibilita a resposta chama-se receptor (BIO. CEL. E MOLECULAR JUNQUEIRA & CARNEIRO), segundo (BASES DA BIO. CEL. E MOLECULAR ROBERTIS & JOSÉ HIB. 2006) A ação de estimular a célula do exterior é chamada indução; é mediada por uma substancia indutora, conhecida como ligante; célula que produz o ligante é denominada célula indutora; a célula que recebe é denominada célula induzida ou célula alvo. A substância indutora interage com a molécula induzida mediante um receptor que é uma proteína ou um complexo proteico localizado no citosol ou na membrana plasmática da célula alvo. 
 Considerando principalmente a distância percorrida pela molécula sinalizadora e as características de seu trajeto, os sinais podem ser divididos em três categorias: hormônios, secreção parácrina e secreção de neurotransmissores. Um mesmo ligante pode atuar por caminhos diferentes: a adrenalina é um hormônio e, também, um neurotransmissor. Moléculas sinalizadoras (ligantes) iguais muitas vezes promovem respostas diferentes, de acordo com as células alvo; nas junções comunicantes, as células se intercomunicam diretamente. Há passagem livre de íons e moléculas pequenas através de canais entre células visinhas (BIO. CEL. E MOLECULAR JUNQUEIRA & CARNEIRO) pequenas moléculas-sinal extracelulares hidrofóbicas, como o hormônio esteroide ou oxido nítrico, difundem-se pela membrana plasmática; eles ativam proteínas intracelulares, que são em geral reguladores de transcrição ou enzimas. A maioria das moléculas-sinal extracelulares não atravessa a membrana plasmática. Elas se ligam as proteínas receptoras na superfície que converte o sinal em diferentes sinais intracelulares. Existem três classes principais de receptores de superfície celular, associado a canais iônicos, associados a proteínas G e associados a enzimas (FUND. BIO. CEL. ALBRETS & WALTER). O sistema endócrino é um mecanismo complexo que coordena e regula a comunicação entre as células, constituído por combinações de glândulas e hormônios, sendo responsável pelas funções biológicas normais, como reprodução, desenvolvimento embrionário, crescimento e metabolismo. (FILHO, 2006; ARAÚJO, 2006; VIEIRA, 2006).
 Nas junções comunicantes, as células se intercomunicam diretamente. Há passagem livre de íons e moléculas pequenas através de canais entre células visinhas; cerca de 80% dos hormônios são moléculas hidrossolúveis (polipeptídios, proteínas) e se ligam a receptores que são proteínas integra integrais da membrana das células-alvo. Ao se combinarem aos respectivos hormônios, os receptores acionam os mecanismos intracelulares que aumentam a concentração de Ca2+ ou de CAMP (adenosina- monofosfato cíclico). Já os hormônios lipossolúveis como os hormônios esteroides (estrógenos, progesterona, testosterona, T3 e T4) que são aminoácidos modificados, atravessam facilmente a membrana celular e penetram na célula, indo agir sobre receptores específicos localizados no citoplasma e no núcleo. A comunicação próxima à secreção parácrina pode ser citada a histamina produzida pelos masctócitos tendo ação sobre as células musculares lisas, células do endotélio dos pilares sanguíneos e outros. Outros parácrinos são derivados dos ácidos gaxos araquidônicos (Os principais mediadores derivados do acido araquidônico, ou eicosanoides, são as prostaglandinas, os tromboxanos e os leucotrienos), desempenhando papel relevante na defesa, através do mecanismo inflamação (BIO. CEL. E MOLECULAR JUNQUEIRA & CARNEIRO). Os neurotransmissores possibilitam que os impulsos nervosos de uma célula influenciem os impulsos nervosos de outro, permitindo assim que as células do cérebro "conversem entre si". O corpo humano desenvolveu um grande número desses mensageiros químicos para facilitar a comunicação interna e a transmissão de sinais dentro do cérebro. Uma compreensão da transmissão sináptica é a chave para a o entendimento das operações básicas do sistema nervoso a nível celular. O sistema nervoso controla e coordena as funções corporais e permite que o corpo responda. (CARDOSO, 2001).
 De acordo com as classes de receptores; os associados á proteína G e os receptores associados a enzimas respondem aos sinais extracelulares desencadeando cascatas de reações de sinalização intracelular que alteram o comportamento da célula. Desativar as vias de sinalização é tão importante quanto ativa-las. Os componentes que foram ativados em uma via devem ser subsequentemente inativos ou removidos para que essa funcione novamente. 
Os receptores associados á proteína G ativam uma classe de proteínas triméricas de GTP (guanosina trifosfato) chamadas proteínas G. Elas funcionam como interruptores moleculares, transmitindo o sinal á frente por um período curto seguido da hidrolise do seu GTP GDP (guanosina difosfato), o que leva á inativação da proteína (FUND. BIO. CEL. ALBRETS & WALTER). A transdução de sinais é uma fisiologia que intermedeia o estimulo externo e a resposta celular, sendo o passo de conversão intracelular do organismo de varias substância. Os compostos proteicos envolvidos nessa atividade estão presentes em todos os sistemas de organismo; consequentemente, disfunção na sua estrutura culmina em estados patológicos diversos. (Art. Transdução de sinais: uma revisão sobre proteína G - Moura & Vidal Scentia Medica vol.21 2011).
Referências.
Biologia Celular e Molecular/ Comunicações Celulares por Meio de sinais Químicos, 8ª edição, 2011 – Luiz C. Junqueira & José Carneiro.
Fundamento da Biologia Celular/ Comunicação Celular, 3ª edição, 2010 – Alberts Bray Hopkin Johnson Lewis Raff Robberts Walter.
Bases da Biologia Celular e Molecular/ A comunicação Intercelular e a Transmissão Intracelular de sinais, 4ª edição, 2006 - Eduardo M. F. De Robertis & José Hib. 
Artigo de Revisão: Hormônios Sexuais Estrógenos: Contaminantes Bioativos – Ricardo Wagner Reis Filho, Juliana Coutinho de Araújo, Eny Maria Vieira, 2006.
 Artigo de Revisão: Comunicação entre as Células Nervosas – Silvia Helena Cardoso, 2001.
Artigo de Revisão: Transdução de sinais: uma revisão sobre proteína G - Moura & Vidal Scentia Medica vol.21 2011 pag.31-36.

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