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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CIÊNCIAS CONTÁBEIS BEATRIZ CALDAS CARVALHO–RA: 2809647855 DIEGO TEIXEIRA– RA: 2811833189 MAYKON RODRIGUES DA SILVA – RA: 1016434626 RICARDO SALLES DE MELO – RA: 1709117573 ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, ANÁLISE DE INVESTIMENTO, CONTABILIDADE DE CUSTOS, ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. BARRETOS/SP 5º SEMESTRE – 2017 ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, ANÁLISE DE INVESTIMENTO, CONTABILIDADE DE CUSTOS, ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Desafio Profissional - apresentado à Anhanguera Educacional, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Estrutura e Análise das demonstrações contábeis, análise de investimentos, contabilidade de Custos, Administração Financeira e Desenvolvimento Econômico. Tutor a Distância: Daniela Valente Tutor Presencial: Frederico Alves de Paula BARRETOS/SP 5º SEMESTRE 2017 Sumário Resumo ................................................................................................................................ 4 Introdução ............................................................................................................................ 5 Passo 1 – Dados da Empresa ............................................................................................. 6 1.1 Política de relacionamento com clientes, fornecedores, colaboradores e investidores .. 6 1.2 As estratégias utilizadas no negócio ............................................................................. 6 1.3 Os riscos aos quais a companhia está exposta e como ela realiza a gestão ................. 7 1.4 Os aspectos ambiental, cultural, econômico e social relacionados ao negócio ............. 8 1.5 Demais informações relevantes .................................................................................. 11 1.6 Participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB) por meio da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) .................................................................................................. 11 Passo 2 - Análise dos indicadores sobre a condição econômico-financeira da empresa.................................................................................................................... 12 Passo 3 – Metodologia de Custeio ........................................................................ 16 Passo 4 - Análise sobre a viabilidade de se implantar um novo projeto. .......... 17 4.1 Quais são as técnicas de analises mais utilizadas e como interpretar os indicadores . 17 4.2 Existe técnicas mais adequadas para atender cada tipo de investimento? ................. 18 Referências Bibliográficas ................................................................................................ 20 4 Resumo Baseado nas informações de demonstração de resultado abaixo da empresa Minerva Foods, será elaborado uma análise das demonstrações contábeis publicadas pela organização no último ano. Segundo o IBRACON (NPC 27), "as demonstrações contábeis são uma representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados." 5 Introdução O objetivo principal deste trabalho é elaborar um relatório de análise sobre a empresa Minerva Foods, a fim de mostrar a situação atual da organização, utilizando os balanços e demonstrações publicados pela companhia no site da Bovespa. Em primeiro momento buscou-se através das demonstrações publicadas à análise da situação financeira da organização, mercado em que a mesma atua, como é seu relacionamento com clientes, fornecedores, colaboradores e investidores. Apresentando também quais as estratégias utilizadas pela cia, os riscos em que ela está submetida e quais as devidas medidas que são tomadas. Tendo em vista como a sustentabilidade tem um grande papel dentro da organização, tanto no setor ambiental, social e econômico. 6 Passo 1 – Dados da Empresa 1.1 Política de relacionamento com clientes, fornecedores, colaboradores e investidores A empresa busca fornecer globalmente alimentos de qualidade, com responsabilidade socioeconômica e ambiental, busca sempre atuar em alto nível de eficiência operacional, promovendo a equipe e valorizando seus colaboradores, cultivando respeito e confiança nas áreas de negócio. Para a Minerva Foods, estabelecer laços de confiança através de parcerias sólidas com fornecedores é essencial para garantir a qualidade dos alimentos e o sucesso dos negócios. A organização preza sempre por transparência para com seus investidores. 1.2 As estratégias utilizadas no negócio O objetivo do Minerva é aproveitar seus pontos fortes e vantagens competitivas para aumentar suas atividades focando nos mercados mais atrativos e rentáveis de forma a gerar valor aos seus acionistas. Os principais elementos da estratégia Minerva são: • Expandir a capacidade produtiva com Disciplina Financeira Desde 2007 a Companhia investiu mais de R$ 1,8 bilhão na expansão de sua capacidade produtiva e na diversificação de seu mix de produtos por meio de aquisições seletivas e construção de novas unidades industriais, aumento e modernização da capacidade produtiva de todas as unidades e a construção da unidade de processamento de alimentos - Minerva Dawn Farms. O foco de seu crescimento foi pautado na originação de matéria-prima na América do Sul. A Companhia realizou investimentos estratégicos, mitigando riscos e diversificando o portfólio, mantendo sempre um alto padrão de produtividade, qualidade e segurança alimentar. Adicionalmente, a Companhia continua a focar na estratégia financeira de gestão eficiente do capital de giro, administração do risco e geração de caixa livre. Por fim, pretende também utilizar sua experiência de aquisições para continuar participando na consolidação do mercado brasileiro de carne bovina, sem comprometer sua estabilidade financeira e lucratividade. • Expandir a base de clientes nacionais e internacionais A Companhia pretende continuar a fortalecer sua base de clientes nacionais e internacionais, por meio da prestação de serviços de qualidade superior bem como agregar valor na distribuição interna através da ampliação da oferta de produtos próprios e de terceiros. A Companhia acredita que existem oportunidades para elevar sua participação em mercados emergentes de crescente consumo de carne bovina, assim como aumentar sua exposição no mercado interno através da implantação de novos centros de distribuição 7 que permitam aumentar suas vendas de produtos in natura e processados, além de canais como o foodservice (serviços alimentares). • Melhorar eficiências operacionais e Reduzir os custos operacionaisA Companhia está comprometida a manter sua posição como um produtor de baixo custo de produtos de carne bovina e seus derivados. A Companhia implementou controles internos e sistemas de software de alta tecnologia em todas as unidades industriais, com o intuito de ampliar sua eficiência operacional. A Companhia trabalha ativamente para que seus empregados estejam informados sobre sua estratégia de otimização de custos além de oferecer uma remuneração adicional com base no aumento da produtividade e maiores taxas de utilização da capacidade. A Companhia acredita que sua capacidade média utilizada de abate esteja entre as maiores do setor, a qual foi de 68,6% no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015. A manutenção de suas eficiências operacionais é prioridade na sua estratégia de negócios. A empresa busca ser a mais eficiente no mercado, buscando sempre maximizar o retorno sobre o capital investido em todos os seus segmentos de negócios com políticas de gestão de risco adequadas. 1.3 Os riscos aos quais a companhia está exposta e como ela realiza a gestão Principais riscos a qual a organização está exposta: Endividamento O endividamento financeiro consolidado da Companhia requer que uma parcela significativa de seu fluxo de caixa seja utilizada para pagar o principal e juros relacionados ao endividamento. Doenças Surtos de febre aftosa e quaisquer novos surtos desta ou de outras doenças de gado que possam afetar a exportação de produtos de carne in natura e, consequentemente seus resultados operacionais. Custo da Matéria-Prima As margens operacionais dependem do preço de aquisição de matéria-prima e do preço de venda de seus produtos. Os preços podem variar significativamente, como resultado de uma série de fatores como a oferta e demanda de carne e outros produtos de proteína, incluindo aves e suínos, dentre outros. Normas ambientais Pode produzir custos significativos o atendimento às normas ambientais e às demais autorizações necessárias à realização de suas operações, e o não cumprimento das normas ambientais pode resultar em sanções administrativas e criminais e responsabilidade por danos. Fatores de risco para exportação: • Variações cambiais; e Desaceleração na economia; • Imposição ou aumento de tarifas (incluindo antidumping), barreiras sanitárias e/ou não sanitárias; • Imposição de controles cambiais e restrições às operações cambiais; • Greves ou outros eventos que possam afetar a disponibilidade de portos e transporte; • Cumprimento das diferentes legislações estrangeiras; e • Sabotagem de seus produtos. 8 A Companhia se estruturou ao longo dos anos mantendo uma séria gestão de risco. Para reduzir o risco de doenças, todo o gado que a empresa adquire é inspecionado por médicos veterinários do SIF (Serviço de Inspeção Federal) do Ministério da agricultura, sendo ele que autoriza a produção e industrialização da carne bovina. Os riscos ambientais são minimizados adotando uma rigorosa política de aquisição dos gados, a fim de cumprir as principais exigências legais, buscando obter certificações que garantem o padrão de qualidade demandado pelos mercados destinados. Dentro da estratégia de gestão de risco a organização ainda conta com uma estrutura formal para gerenciamento de risco de commodities chamada de Beef Desk, coordenada pela área de Pesquisa de Mercado. Onde são realizadas reuniões diárias, nas áreas: comercial, de planejamento e produção, compra de gado, tesouraria e risco de mercado, as forças de mercado e o potencial reflexo nas curvas de preços de insumos e produtos finais, delimitando a estratégia de operação no curto prazo. Várias estratégias são utilizadas com o intuito de suavizar o risco de volatilidade de preços e maximização das margens. Nesta reunião são tomadas as decisões operacionais, comerciais e financeiras. Em relação aos riscos quanto a exportação a distribuição dos produtos é feita para aproximadamente mil e duzentos clientes, de uma centena de países, incluindo países da Europa, Oriente Médio, África e Ásia. A Companhia também possui uma reunião semanal chamada "Choice Meeting", onde coloca-se as famílias dos cortes bovinos dentro de uma mesma base de comparação, considerando-se custos de mão-de-obra, tributos, fretes, variação cambial entre outras variáveis, a fim de direcionar esses cortes para os mercados mais rentáveis de acordo com o cenário determinado. 1.4 Os aspectos ambiental, cultural, econômico e social relacionados ao negócio A organização preza pela sustentabilidade em todos os seus pilares, seja ambiental, econômico, social, além da pecuária sustentável. Por conta de sua posição no setor, e os compromissos assumidos, a empresa estabeleceu critérios para aquisição de gado bovino, garantindo que o gado comprado não esteja associado ao desmatamento ilegal, condições degradantes de trabalho, invasão de terras indígenas ou unidades de conservação. A Companhia conta com um grupo de 9 trabalho formado por representantes de diferentes segmentos com o objetivo de debater e formular padrões e práticas comuns a serem adotados que contribuam para o desenvolvimento sustentável, social, ambientalmente correta e economicamente viável. Abaixo os pilares adotados pela organização e as medidas adotadas para cada um: 1. Pilar Ambiental A Minerva Foods adota medidas para mitigar o impacto ambiental da sua produção e cumpre todas as exigências da legislação brasileira em relação ao uso de recursos naturais, áreas preservadas, resíduos sólidos, efluentes líquidos, emissões atmosféricas e demais parâmetros, destacando-se: • Desenvolvimento do Programa VAE - Economia de Vapor, Água, e Energia que incentiva a utilização consciente de insumos, reduzindo ou evitando a geração de resíduos e emissão de poluentes; • Busca por inovações para ampliar a eficiência energética dos seus processos produtivos investindo em tecnologias disponíveis no Brasil; • Uso de combustíveis alternativos que reduzem o consumo de combustível fóssil; • Investimento no aprimoramento das estações de tratamento de efluentes para manter a média de eficiência global de redução de carga orgânica (DBO) da empresa acima de 90%, sendo que a legislação exige apenas 60%; • Destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos através do Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais; • Melhor aproveitamento de materiais recicláveis; • Ampliação das ações de responsabilidade compartilhada; • Manutenção de habitats registrados de áreas de preservação ambiental permanente e de reserva legal nas unidades da empresa; • Atendimento às leis ambientais aplicáveis aos negócios; • Respeito às demandas ambientais de stakeholders acatadas pela empresa; • Adoção de postura proativa em relação ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. • Incentivo e orientação aos parceiros comerciais da Minerva Foods para a adoção das mesmas políticas, termos e compromissos ambientais; • Disseminação das iniciativas para todo o capital humano da organização. 2. Pilar Social O envolvimento com as comunidades locais, a partir da rede de colaboradores e seus familiares, e a articulação de fornecedores para o atendimento de requisitos relacionados aos direitos humanos são as duas importantes frentes de trabalho nos aspectos sociais observados pela Minerva Foods, destacando-se: • Atendimento às leis trabalhistas, tributárias e previdenciárias aplicáveis ao empreendimento, inclusive da Organização Internacional do Trabalho e de acordos internacionais que o Brasil é signatário; • Investimento na Semana do Meio • Ambiente para mobilizar e sensibilizar colaboradores e seus familiares para temas ambientais; • Apoio ao Rally da Pecuária que em 2011, percorreu cercade 30 mil quilômetros em algumas das regiões pecuaristas mais importante do Brasil para avaliar a situação atual da pecuária brasileira e coletar dados para melhorar a base estatística do setor; • Treinamento especializado das lideranças em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos; 10 • Treinamento para todos os novos colaboradores no âmbito do Projeto Integração; • Circulação interna de material de comunicação a fim de garantir que os colaboradores tenham conhecimentos sobre questões referentes a direitos humanos e aos seus direitos trabalhistas; • Atração, retenção e capacitação dos melhores talentos do quadro de colaboradores da empresa; • Identificação e estímulo das competências e habilidades individuais pela área de Desenvolvimento Organizacional através de capacitação profissional mais completa e eficiente; • Atendimento às necessidades de cada colaborador de modo integrado, respeitando as culturais regionais e a pluralidade de perfis e funções; • Participação no programa Jovem Aprendiz que viabiliza a contratação e o auxílio na profissionalização de jovens; • Busca pelo bom relacionamento com os seus colaboradores e os sindicatos que os representam; • Desenvolvimento de programas de saúde e segurança como o Diálogo Diário de Segurança, Projeto Prever/Protege, e o Projeto Blitz Postural, além da disponibilidade de um corpo clínico voltado para a prevenção de ocorrências e a preservação da saúde do colaborador em todas as unidades; • Realização de palestras e campanhas de prevenção de saúde e segurança; • Condução do projeto Dedo de Prosa para acompanhar gestantes e colaboradores afastados; • Acompanhamento e orientação nos casos de hipertensão, diabetes (controle diário), hepatite C, suspeita de hanseníase, queimadura e colaboradores em contato com portadores de tuberculose; • Criação de material audiovisual para a TV Minerva, programa de comunicação interna exibido aos colaboradores com informações valiosas, cobertura de eventos, e destaque às melhores práticas das unidades para o rendimento e produtividade; • Identificação dos cargos com maior escassez de profissionais necessários à organização para formá-los e capacitá-los através de parcerias com outras instituições como SENAI e SENAR; • Avaliação das principais demandas das comunidades onde a Minerva Foods atua e estabelecimento prévio das linhas prioritárias de apoio (educação, saúde, geração de emprego e renda, por exemplo); • Promoção de ambiente de trabalho com políticas claras e transparentes nas relações de trabalho, envolvendo a não discriminação de qualquer natureza, seja por cor, gênero, credo religioso, ou orientação sexual. 3. Pilar Econômico Toda a estrutura financeira da Empresa foi planejada para garantir a sustentabilidade econômica do negócio, estratégia que tem levado a Minerva Foods a crescer de forma constante e sólida atingindo todas as metas da sua área financeira. A austeridade na política financeira, a eficiência na administração do capital de giro, a excelência na gestão de risco e na pesquisa de mercado, além da continuidade na maturação dos investimentos também são destaques no seu sucesso. Neste aspecto, destaca-se: • Atendimento aos requisitos das instituições financeiras com as quais a Minerva Foods mantém relações; • Estímulo e planejamento de iniciativas que protejam o negócio da sazonalidade na obtenção de matéria-prima, bens ou serviços de produção provocada por variações climáticas; • Comunicação clara e transparente com todos os stakeholders, especialmente com os investidores, neste caso; • Foco no aumento das exportações; • Excelente gerenciamento dos negócios relacionados. 11 1.5 Demais informações relevantes Ao longo dos últimos anos, a Companhia investiu na expansão de sua capacidade produtiva, aumentando sua capacidade de abate, e também o crescimento de sua rede de distribuição e diversificação de seu portfólio de produtos. Como resultado, a receita líquida da Companhia cresceu, os investimentos foram realizados de acordo com um planejamento estratégico definido, onde foram privilegiadas as plataformas produtivas nos países da América do Sul livres de risco sanitário. As plantas da organização estão estrategicamente localizadas em sete estados brasileiros, no Paraguai, no Uruguai e na Colômbia. Durante seu crescimento, a companhia procurou sempre manter uma estrutura de capital equilibrada, utilizando fontes de capital próprio e também financiamento de terceiros a longo prazo, respeitando sempre uma política mínima de caixa equivalente a dois meses de compra de matéria-prima e recursos suficientes para saldar todas as dívidas de curto prazo. Adotando essa disciplina financeira, a empresa pode atravessar um momento de crise mundial com solidez. 1.6 Participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB) por meio da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) A empresa vem demonstrando um crescimento. A receita no último ano teve um aumento em 1,8% em relação ao ano anterior. Diante dos resultados, a indústria frigorífica tem recebido grande apoio por parte do governo por sua importância para o PIB nacional, trazendo divisas para o país e também por ser uma grande empregadora. As exportações de carne representaram 22% da exportação total do país. Segundo Kroetz (2000, p. 42) : Por meio da Demonstração do Valor Agregado é possível perceber a contribuição econômica da entidade para cada segmento com o qual ela se relaciona, constituindo-se no Produto Interno Bruto (PIB), produzido pela organização. O valor adicionado total a distribuídas da Minerva S.A. no exercício de 2016 foi de R$ 1.142.483.000,00, o que representa 0,0182% do PIB Nacional apurado em 2016. 12 Passo 2 - Análise dos indicadores sobre a condição econômico-financeira da empresa 13 14 15 Liquidez Corrente = 2,01: A empresa demonstra que tem disponibilidade suficientes para quitar as obrigações a curto prazo, caso seja necessário. Liquidez Seca = 1,85: Mesmo desconsiderando o valor dos estoques, a empresa ainda tem disponibilidade para a liquidação de obrigações, consegue se manter sem ter que esperar as vendas se concretizarem para possuir capital em mãos. Liquidez Imediata = 1,03: A organização consegue quitar suas obrigações utilizando apenas o recurso disponível em caixa. Liquidez Geral = 0,73: A empresa possui várias obrigações a serem cumpridas a longo prazo, e caso fosse necessário quita-las a curto prazo, a organização conseguiria pagar 73% do seu saldo devedor utilizando o capital disponível no momento. O endividamento da empresa é de 94,17%, ponto de vista financeiro podemos ver que a empresa tem grande dependência de recursos de terceiros. Gerencialmente, pode ser bom para a obtenção de lucros, pois a empresa paga uma remuneração fixa de juros para quem emprestou o dinheiro e pode gerar margens de lucro bem maiores. No entanto, essa possibilidade de maiores ganhos representa também mais riscos para o negócio, pois os prejuízos também podem ser maiores. Quanto a sua rentabilidade, a empresa apresenta índices satisfatórios, o que significa um retorno aceitável do capital investido inicialmente, conforme se verifica a seguir: Rentabilidade: 151,36% Margem bruta: 19,54% Margem Líquida: 2,02% ROE: 37,36% Rentabilidade do Investimento: 0,10 Giro do Ativo: 1,08 Ao analisar seu Termômetro de Insolvência, considerando a escala elaborada pelo Professor Stephen Charles Kanitz, do Departamento de Contabilidade da FEA/USP, também autor da fórmula, verifica-se que a empresa se encontra em 16 uma situação boa ou solvente,uma vez que seu indicador deu positivo, conforme calculo abaixo: FI = 0,05 X1 + 1,65 X2 + 3,55 X3 - 1,06 X4 - 0,33 X5 Onde: FI = Fator de Insolvência X1 = Lucro Líquido/Patrimônio Líquido X2 = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo)/ Passivo Total X3 = (Ativo Circulante - Estoques)/ Passivo Circulante X4 = Ativo Circulante/ Passivo Circulante X5 = Passivo Total/Patrimônio Líquido FI= 0,33 Desta forma, avalia-se positivamente esta empresa de acordo com os resultados de seus índices, que indicam uma empresa próspera e rentável aos seus investidores. Apesar do seu alto índice de endividamento, nota-se que este é devido a investimentos em seu ativo, uma vez que sua liquidez é satisfatória. Estes investimentos proporcionam a empresa a expandir e torna-se cada dia mais rentável. Passo 3 – Metodologia de Custeio A gestão das organizações vem passando por várias transformações, devido a isso as empresas se deparam com uma nova realidade, refletidas pelo mercado e pela concorrência. As companhias precisam buscar flexibilidade para responderem rapidamente as mudanças que o mercado vem exigindo cada vez mais. Diante disso, faz-se necessários que os gestores tenham informações relevantes e pertinentes aos custos da empresa, a fim de otimizar o desempenho empresarial. As informações precisam estar claras, para que possam auxiliar na tomada de decisões, fator esse essencial para uma boa gestão. Devido a isso é fundamental a redução de custos para consequentemente potencialização do lucro. Acredita-se que o método de custeio adotado pela Minerva Foods, custeio por absorção, seja o mais adequado pois devem ser alocados nos produtos todos os custos que foram gerados no processo produtivo. Abaixo um exemplo de dois produtos onde o preço da matéria- 17 prima é o mesmo, porem o processo produtivo, a mão-de-obra utilizada na produção pode ter representatividades diferentes: Produto X¹ Preço matéria-prima: R$6,50 KG Mão-de-obra necessária: 4 pessoas Quantidade de equipamentos onde o produto precisa ser passado: 4 Produto X² Preço matéria-prima: R$6,50 Mão-de-obra necessária: 6 pessoas Quantidade de equipamentos onde o produto precisa ser passado: 6 No exemplo acima podemos ver que utilizando o custeio por absorção, o produto X² deverá ter um custo maior que o X¹, pois mesmo utilizando a mesma matéria-prima, ambos passam por processos diferentes. O gestor tendo uma visão clara dos custos dos produtos, ira auxilia-lo nas demais decisões como por exemplo preço de venda de cada produto e a margem de retorno que cada um terá. Passo 4 - Análise sobre a viabilidade de se implantar um novo projeto. 4.1 Quais são as técnicas de analises mais utilizadas e como interpretar os indicadores Hipoteticamente a empresa Minerva Foods pretende expandir sua participação no mercado de produtos porcionados in natura. Para analisar a viabilidade do novo projeto será utilizado as seguintes técnicas: Payback; o tempo que a organização irá levar para recuperar todo o investimento realizado. Existe uma variação dessa técnica chamada Payback descontado, onde é levado em consideração o valor do dinheiro no tempo, pois considera uma taxa de desconto em cada fluxo de caixa futuro; Devido às incertezas de mercado e variáveis não controladas pela empresa, busca-se dentro da linha temporal investimentos com o menor tempo de retorno, em outras palavras quanto menor o Payback, mais rápido o dinheiro investido voltara ao caixa da empresa. Porem deve-se atentar ao seu uso, pois a analise não 18 leva em conta as entradas de caixa prevista para ocorrer após a recuperação do investimento e não avalia adequadamente o valor do dinheiro no tempo. Valor presente líquido – VPL; Consiste em trazer para a data zero todos os fluxos de caixa de um projeto de investimento e acrescentando o valor do montante investido inicialmente, usando como taxa de desconto a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) da empresa ou projeto. Diferente do Payback o VPL relaciona o valor do capital hoje e o valor do capital futuro. Através dele é possível analisar a viabilidade do negócio, quando o VPL encontrado for negativo quer dizer que as despesas da organização são maiores que as receitas, ou seja negócio inviável. Para que um investimento seja viável o VPL deve ser positivo. Taxa interna de retorno – TIR. É a taxa de retorno que o investimento irá trazer. Para que o negócio seja viável a TIR deve ser maior ou igual a TMA. Ou seja, superior ou igual a taxa mínima esperada pela empresa. 4.2 Existe técnicas mais adequadas para atender cada tipo de investimento? Quando se fala em análise de investimentos, é preciso sim analisar todas as ferramentas apresentadas acima, porem deve-se ir além delas e avaliar também outros fatores, que facilitem na tomada de decisão sobre investimentos e novos projetos. Deve-se analisar todo o cenário e ter o conhecimento de todos os riscos que o negócio enfrenta para assim criar estratégias e alternativas que favoreçam o negócio. Abaixo alguns aspectos apresentados pelo Sebrae como fatores a serem observados na hora de analisar os riscos do negócio: 1.Sazonalidade Caracteriza-se pelo aumento ou redução significativos da demanda pelo produto, em determinada época do ano. Os negócios com maior sazonalidade são perigosos e oferecem riscos que obrigam os empreendedores a manobras precisas. Quando em alto grau, considera-se fator negativo na avaliação do negócio. 2.Efeitos da economia A análise da situação econômica constitui questão importante para a avaliação da oportunidade de negócio, já que alguns são gravemente afetados, por exemplo, por economias em recessão. 19 3.Controles governamentais Setores submetidos a rigorosos controles do governo, nos quais as regras podem mudar com frequência, oferecem grande grau de risco e são pouco atraentes para pequenos investidores. 4.Existência de monopólios Alguns empreendimentos podem enfrentar problemas por atuar em áreas em que haja monopólios formados por operações que dominam o mercado, definindo as regras do jogo comercial. No Brasil, a comercialização de pneus, produtos químicos em geral e tintas constitui exemplo de segmentos monopolizados. 5.Setores em estagnação ou retração Nesses setores, há procura menor que a oferta de bens/serviços, o que torna a disputa mais acirrada. Nas épocas de expansão e prosperidade de negócios, ao contrário, novos consumidores entram no mercado, promovendo a abertura de novas empresas. 6.Barreiras à entrada de empresas Obstáculos relacionados com: • Exigência de muito capital para o investimento; • Alto e complexo conhecimento técnico; • Dificuldades para obtenção de matéria-prima; • Exigência de licenças especiais; • Existência de contratos, patentes e marcas que dificultam a legalização da empresa. Por fim, acredita-se que se levado em consideração todos os métodos de analises dos investimentos, juntamente com as análises dos fatores expostos acima na hora da tomada de decisão, a organização tende a ter um melhor desempenho. 20 Referências Bibliográficas http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-avaliar-os-riscos-e-a- atratividade-do-seu-negocio,6093438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD Acesso em: 18/03/2017 http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/tecnicas-tradicionais-de- avaliacao-de-investimentos/31595/ Acesso em: 25/03/2017 http://www.mzweb.com.br/minerva2012/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&t ipo=40552 Acesso em: 15/04/2017 http://www.bmfbovespa.com.brAcesso em: 18/03/2017 http://ri.minervafoods.com/minerva2012/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&t ipo=40368 Acesso em: 18/03/2017 http://sustentabilidade.minervafoods.com/governanca-e-gestao?showall=&start=3 Acesso em: 18/03/2017 http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demonstracoescontabeis.htm Acesso em: 18/03/2017 http://ri.minervafoods.com/minerva2012/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&tipo=40362&conta =28&id=150562 Acesso em: 18/03/2017 http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/analiseinvestimentos.htm Acesso em: 15/04/2017 http://www.wrprates.com/o-que-e-vpl-valor-presente-liquido/ Acesso em: 18/03/2017 https://www.treasy.com.br/blog/valor-presente-liquido-vpl Acesso em: 18/03/2017
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