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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
BEATRIZ CALDAS CARVALHO–RA: 2809647855 
DIEGO TEIXEIRA– RA: 2811833189 
 MAYKON RODRIGUES DA SILVA – RA: 1016434626 
RICARDO SALLES DE MELO – RA: 1709117573 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, 
ANÁLISE DE INVESTIMENTO, CONTABILIDADE DE CUSTOS, 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. 
 
 
BARRETOS/SP 
5º SEMESTRE – 2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, 
ANÁLISE DE INVESTIMENTO, CONTABILIDADE DE CUSTOS, 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. 
 
 
 
 
 
 
Desafio Profissional - apresentado à Anhanguera 
Educacional, como requisito parcial para a obtenção de 
média semestral nas disciplinas de Estrutura e Análise 
das demonstrações contábeis, análise de investimentos, 
contabilidade de Custos, Administração Financeira e 
Desenvolvimento Econômico. 
 
 
 
 
 
Tutor a Distância: Daniela Valente 
Tutor Presencial: Frederico Alves de Paula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BARRETOS/SP 
5º SEMESTRE 2017 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
Resumo ................................................................................................................................ 4 
Introdução ............................................................................................................................ 5 
Passo 1 – Dados da Empresa ............................................................................................. 6 
 1.1 Política de relacionamento com clientes, fornecedores, colaboradores e investidores .. 6 
 1.2 As estratégias utilizadas no negócio ............................................................................. 6 
 1.3 Os riscos aos quais a companhia está exposta e como ela realiza a gestão ................. 7 
 1.4 Os aspectos ambiental, cultural, econômico e social relacionados ao negócio ............. 8 
 1.5 Demais informações relevantes .................................................................................. 11 
 1.6 Participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB) por meio da Demonstração 
do Valor Adicionado (DVA) .................................................................................................. 11 
Passo 2 - Análise dos indicadores sobre a condição econômico-financeira da 
empresa.................................................................................................................... 12 
Passo 3 – Metodologia de Custeio ........................................................................ 16 
Passo 4 - Análise sobre a viabilidade de se implantar um novo projeto. .......... 17 
 4.1 Quais são as técnicas de analises mais utilizadas e como interpretar os indicadores . 17 
 4.2 Existe técnicas mais adequadas para atender cada tipo de investimento? ................. 18 
Referências Bibliográficas ................................................................................................ 20 
 
 
 
 
 
4 
 
Resumo 
 
Baseado nas informações de demonstração de resultado abaixo da 
empresa Minerva Foods, será elaborado uma análise das demonstrações contábeis 
publicadas pela organização no último ano. Segundo o IBRACON (NPC 27), "as 
demonstrações contábeis são uma representação monetária estruturada da posição 
patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma 
entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso 
geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o 
fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários 
na tomada de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados 
do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados." 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Introdução 
 
O objetivo principal deste trabalho é elaborar um relatório de análise 
sobre a empresa Minerva Foods, a fim de mostrar a situação atual da organização, 
utilizando os balanços e demonstrações publicados pela companhia no site da 
Bovespa. 
Em primeiro momento buscou-se através das demonstrações 
publicadas à análise da situação financeira da organização, mercado em que a 
mesma atua, como é seu relacionamento com clientes, fornecedores, colaboradores 
e investidores. Apresentando também quais as estratégias utilizadas pela cia, os 
riscos em que ela está submetida e quais as devidas medidas que são tomadas. 
Tendo em vista como a sustentabilidade tem um grande papel dentro da organização, 
tanto no setor ambiental, social e econômico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
Passo 1 – Dados da Empresa 
 
1.1 Política de relacionamento com clientes, fornecedores, colaboradores e 
investidores 
 
A empresa busca fornecer globalmente alimentos de qualidade, com 
responsabilidade socioeconômica e ambiental, busca sempre atuar em alto nível de 
eficiência operacional, promovendo a equipe e valorizando seus colaboradores, 
cultivando respeito e confiança nas áreas de negócio. Para a Minerva Foods, 
estabelecer laços de confiança através de parcerias sólidas com fornecedores é 
essencial para garantir a qualidade dos alimentos e o sucesso dos negócios. A 
organização preza sempre por transparência para com seus investidores. 
 
1.2 As estratégias utilizadas no negócio 
O objetivo do Minerva é aproveitar seus pontos fortes e vantagens 
competitivas para aumentar suas atividades focando nos mercados mais atrativos e 
rentáveis de forma a gerar valor aos seus acionistas. Os principais elementos da 
estratégia Minerva são: 
• Expandir a capacidade produtiva com Disciplina Financeira 
Desde 2007 a Companhia investiu mais de R$ 1,8 bilhão na expansão de sua 
capacidade produtiva e na diversificação de seu mix de produtos por meio de 
aquisições seletivas e construção de novas unidades industriais, aumento e 
modernização da capacidade produtiva de todas as unidades e a construção 
da unidade de processamento de alimentos - Minerva Dawn Farms. O foco 
de seu crescimento foi pautado na originação de matéria-prima na América 
do Sul. A Companhia realizou investimentos estratégicos, mitigando riscos e 
diversificando o portfólio, mantendo sempre um alto padrão de produtividade, 
qualidade e segurança alimentar. Adicionalmente, a Companhia continua a 
focar na estratégia financeira de gestão eficiente do capital de giro, 
administração do risco e geração de caixa livre. Por fim, pretende também 
utilizar sua experiência de aquisições para continuar participando na 
consolidação do mercado brasileiro de carne bovina, sem comprometer sua 
estabilidade financeira e lucratividade. 
• Expandir a base de clientes nacionais e internacionais 
A Companhia pretende continuar a fortalecer sua base de clientes nacionais 
e internacionais, por meio da prestação de serviços de qualidade superior 
bem como agregar valor na distribuição interna através da ampliação da 
oferta de produtos próprios e de terceiros. A Companhia acredita que existem 
oportunidades para elevar sua participação em mercados emergentes de 
crescente consumo de carne bovina, assim como aumentar sua exposição 
no mercado interno através da implantação de novos centros de distribuição 
 
 
7 
 
que permitam aumentar suas vendas de produtos in natura e processados, 
além de canais como o foodservice (serviços alimentares). 
• Melhorar eficiências operacionais e Reduzir os custos operacionaisA Companhia está comprometida a manter sua posição como um produtor de 
baixo custo de produtos de carne bovina e seus derivados. A Companhia 
implementou controles internos e sistemas de software de alta tecnologia em 
todas as unidades industriais, com o intuito de ampliar sua eficiência 
operacional. A Companhia trabalha ativamente para que seus empregados 
estejam informados sobre sua estratégia de otimização de custos além de 
oferecer uma remuneração adicional com base no aumento da produtividade 
e maiores taxas de utilização da capacidade. A Companhia acredita que sua 
capacidade média utilizada de abate esteja entre as maiores do setor, a qual 
foi de 68,6% no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015. A 
manutenção de suas eficiências operacionais é prioridade na sua estratégia 
de negócios. 
 
A empresa busca ser a mais eficiente no mercado, buscando sempre 
maximizar o retorno sobre o capital investido em todos os seus segmentos de 
negócios com políticas de gestão de risco adequadas. 
 
1.3 Os riscos aos quais a companhia está exposta e como ela realiza a 
gestão 
Principais riscos a qual a organização está exposta: 
Endividamento 
O endividamento financeiro consolidado da Companhia requer que uma 
parcela significativa de seu fluxo de caixa seja utilizada para pagar o principal 
e juros relacionados ao endividamento. 
Doenças 
Surtos de febre aftosa e quaisquer novos surtos desta ou de outras doenças 
de gado que possam afetar a exportação de produtos de carne in natura e, 
consequentemente seus resultados operacionais. 
Custo da Matéria-Prima 
As margens operacionais dependem do preço de aquisição de matéria-prima 
e do preço de venda de seus produtos. Os preços podem variar 
significativamente, como resultado de uma série de fatores como a oferta e 
demanda de carne e outros produtos de proteína, incluindo aves e suínos, 
dentre outros. 
Normas ambientais 
Pode produzir custos significativos o atendimento às normas ambientais e às 
demais autorizações necessárias à realização de suas operações, e o não 
cumprimento das normas ambientais pode resultar em sanções 
administrativas e criminais e responsabilidade por danos. 
 
Fatores de risco para exportação: 
• Variações cambiais; e Desaceleração na economia; 
• Imposição ou aumento de tarifas (incluindo antidumping), barreiras 
sanitárias e/ou não sanitárias; 
• Imposição de controles cambiais e restrições às operações cambiais; 
• Greves ou outros eventos que possam afetar a disponibilidade de portos e 
transporte; 
• Cumprimento das diferentes legislações estrangeiras; e 
• Sabotagem de seus produtos. 
 
 
8 
 
 
A Companhia se estruturou ao longo dos anos mantendo uma séria 
gestão de risco. Para reduzir o risco de doenças, todo o gado que a empresa adquire 
é inspecionado por médicos veterinários do SIF (Serviço de Inspeção Federal) do 
Ministério da agricultura, sendo ele que autoriza a produção e industrialização da 
carne bovina. Os riscos ambientais são minimizados adotando uma rigorosa política 
de aquisição dos gados, a fim de cumprir as principais exigências legais, buscando 
obter certificações que garantem o padrão de qualidade demandado pelos mercados 
destinados. Dentro da estratégia de gestão de risco a organização ainda conta com 
uma estrutura formal para gerenciamento de risco de commodities chamada de Beef 
Desk, coordenada pela área de Pesquisa de Mercado. Onde são realizadas reuniões 
diárias, nas áreas: comercial, de planejamento e produção, compra de gado, 
tesouraria e risco de mercado, as forças de mercado e o potencial reflexo nas curvas 
de preços de insumos e produtos finais, delimitando a estratégia de operação no curto 
prazo. Várias estratégias são utilizadas com o intuito de suavizar o risco de volatilidade 
de preços e maximização das margens. Nesta reunião são tomadas as decisões 
operacionais, comerciais e financeiras. Em relação aos riscos quanto a exportação a 
distribuição dos produtos é feita para aproximadamente mil e duzentos clientes, de 
uma centena de países, incluindo países da Europa, Oriente Médio, África e Ásia. A 
Companhia também possui uma reunião semanal chamada "Choice Meeting", onde 
coloca-se as famílias dos cortes bovinos dentro de uma mesma base de comparação, 
considerando-se custos de mão-de-obra, tributos, fretes, variação cambial entre 
outras variáveis, a fim de direcionar esses cortes para os mercados mais rentáveis de 
acordo com o cenário determinado. 
 
1.4 Os aspectos ambiental, cultural, econômico e social relacionados ao 
negócio 
A organização preza pela sustentabilidade em todos os seus pilares, 
seja ambiental, econômico, social, além da pecuária sustentável. Por conta de sua 
posição no setor, e os compromissos assumidos, a empresa estabeleceu critérios 
para aquisição de gado bovino, garantindo que o gado comprado não esteja associado 
ao desmatamento ilegal, condições degradantes de trabalho, invasão de terras 
indígenas ou unidades de conservação. A Companhia conta com um grupo de 
 
 
9 
 
trabalho formado por representantes de diferentes segmentos com o objetivo de 
debater e formular padrões e práticas comuns a serem adotados que contribuam para 
o desenvolvimento sustentável, social, ambientalmente correta e economicamente 
viável. Abaixo os pilares adotados pela organização e as medidas adotadas para cada 
um: 
 
1. Pilar Ambiental 
A Minerva Foods adota medidas para mitigar o impacto ambiental da sua 
produção e cumpre todas as exigências da legislação brasileira em relação 
ao uso de recursos naturais, áreas preservadas, resíduos sólidos, efluentes 
líquidos, emissões atmosféricas e demais parâmetros, destacando-se: 
• Desenvolvimento do Programa VAE - Economia de Vapor, Água, e 
Energia que incentiva a utilização consciente de insumos, reduzindo ou 
evitando a geração de resíduos e emissão de poluentes; 
• Busca por inovações para ampliar a eficiência energética dos seus 
processos produtivos investindo em tecnologias disponíveis no Brasil; 
• Uso de combustíveis alternativos que reduzem o consumo de 
combustível fóssil; 
• Investimento no aprimoramento das estações de tratamento de efluentes 
para manter a média de eficiência global de redução de carga orgânica 
(DBO) da empresa acima de 90%, sendo que a legislação exige apenas 
60%; 
• Destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos através do 
Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais; 
• Melhor aproveitamento de materiais recicláveis; 
• Ampliação das ações de responsabilidade compartilhada; 
• Manutenção de habitats registrados de áreas de preservação ambiental 
permanente e de reserva legal nas unidades da empresa; 
• Atendimento às leis ambientais aplicáveis aos negócios; 
• Respeito às demandas ambientais de stakeholders acatadas pela 
empresa; 
• Adoção de postura proativa em relação ao Mecanismo de 
Desenvolvimento Limpo. 
• Incentivo e orientação aos parceiros comerciais da Minerva Foods para 
a adoção das mesmas políticas, termos e compromissos ambientais; 
• Disseminação das iniciativas para todo o capital humano da organização. 
 
2. Pilar Social 
O envolvimento com as comunidades locais, a partir da rede de 
colaboradores e seus familiares, e a articulação de fornecedores para o 
atendimento de requisitos relacionados aos direitos humanos são as duas 
importantes frentes de trabalho nos aspectos sociais observados pela 
Minerva Foods, destacando-se: 
• Atendimento às leis trabalhistas, tributárias e previdenciárias aplicáveis 
ao empreendimento, inclusive da Organização Internacional do Trabalho e de 
acordos internacionais que o Brasil é signatário; 
• Investimento na Semana do Meio 
• Ambiente para mobilizar e sensibilizar colaboradores e seus familiares 
para temas ambientais; 
• Apoio ao Rally da Pecuária que em 2011, percorreu cercade 30 mil 
quilômetros em algumas das regiões pecuaristas mais importante do Brasil 
para avaliar a situação atual da pecuária brasileira e coletar dados para 
melhorar a base estatística do setor; 
• Treinamento especializado das lideranças em políticas e 
procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos; 
 
 
10 
 
• Treinamento para todos os novos colaboradores no âmbito do Projeto 
Integração; 
• Circulação interna de material de comunicação a fim de garantir que os 
colaboradores tenham conhecimentos sobre questões referentes a direitos 
humanos e aos seus direitos trabalhistas; 
• Atração, retenção e capacitação dos melhores talentos do quadro de 
colaboradores da empresa; 
• Identificação e estímulo das competências e habilidades individuais 
pela área de Desenvolvimento Organizacional através de capacitação 
profissional mais completa e eficiente; 
• Atendimento às necessidades de cada colaborador de modo integrado, 
respeitando as culturais regionais e a pluralidade de perfis e funções; 
• Participação no programa Jovem Aprendiz que viabiliza a contratação 
e o auxílio na profissionalização de jovens; 
• Busca pelo bom relacionamento com os seus colaboradores e os 
sindicatos que os representam; 
• Desenvolvimento de programas de saúde e segurança como o Diálogo 
Diário de Segurança, Projeto Prever/Protege, e o Projeto Blitz Postural, além 
da disponibilidade de um corpo clínico voltado para a prevenção de 
ocorrências e a preservação da saúde do colaborador em todas as unidades; 
• Realização de palestras e campanhas de prevenção de saúde e 
segurança; 
• Condução do projeto Dedo de Prosa para acompanhar gestantes e 
colaboradores afastados; 
• Acompanhamento e orientação nos casos de hipertensão, diabetes 
(controle diário), hepatite C, suspeita de hanseníase, queimadura e 
colaboradores em contato com portadores de tuberculose; 
• Criação de material audiovisual para a TV Minerva, programa de 
comunicação interna exibido aos colaboradores com informações valiosas, 
cobertura de eventos, e destaque às melhores práticas das unidades para o 
rendimento e produtividade; 
• Identificação dos cargos com maior escassez de profissionais 
necessários à organização para formá-los e capacitá-los através de parcerias 
com outras instituições como SENAI e SENAR; 
• Avaliação das principais demandas das comunidades onde a Minerva 
Foods atua e estabelecimento prévio das linhas prioritárias de apoio 
(educação, saúde, geração de emprego e renda, por exemplo); 
• Promoção de ambiente de trabalho com políticas claras e 
transparentes nas relações de trabalho, envolvendo a não discriminação de 
qualquer natureza, seja por cor, gênero, credo religioso, ou orientação sexual. 
 
3. Pilar Econômico 
Toda a estrutura financeira da Empresa foi planejada para garantir a 
sustentabilidade econômica do negócio, estratégia que tem levado a Minerva 
Foods a crescer de forma constante e sólida atingindo todas as metas da sua 
área financeira. A austeridade na política financeira, a eficiência na 
administração do capital de giro, a excelência na gestão de risco e na 
pesquisa de mercado, além da continuidade na maturação dos investimentos 
também são destaques no seu sucesso. Neste aspecto, destaca-se: 
• Atendimento aos requisitos das instituições financeiras com as quais a 
Minerva Foods mantém relações; 
• Estímulo e planejamento de iniciativas que protejam o negócio da 
sazonalidade na obtenção de matéria-prima, bens ou serviços de produção 
provocada por variações climáticas; 
• Comunicação clara e transparente com todos os stakeholders, 
especialmente com os investidores, neste caso; 
• Foco no aumento das exportações; 
• Excelente gerenciamento dos negócios relacionados. 
 
 
 
11 
 
1.5 Demais informações relevantes 
Ao longo dos últimos anos, a Companhia investiu na expansão de sua 
capacidade produtiva, aumentando sua capacidade de abate, e também o 
crescimento de sua rede de distribuição e diversificação de seu portfólio de produtos. 
Como resultado, a receita líquida da Companhia cresceu, os investimentos foram 
realizados de acordo com um planejamento estratégico definido, onde foram 
privilegiadas as plataformas produtivas nos países da América do Sul livres de risco 
sanitário. As plantas da organização estão estrategicamente localizadas em sete 
estados brasileiros, no Paraguai, no Uruguai e na Colômbia. Durante seu crescimento, 
a companhia procurou sempre manter uma estrutura de capital equilibrada, utilizando 
fontes de capital próprio e também financiamento de terceiros a longo prazo, 
respeitando sempre uma política mínima de caixa equivalente a dois meses de 
compra de matéria-prima e recursos suficientes para saldar todas as dívidas de curto 
prazo. Adotando essa disciplina financeira, a empresa pode atravessar um momento 
de crise mundial com solidez. 
 
1.6 Participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB) por meio da 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 
 
A empresa vem demonstrando um crescimento. A receita no último 
ano teve um aumento em 1,8% em relação ao ano anterior. 
Diante dos resultados, a indústria frigorífica tem recebido grande 
apoio por parte do governo por sua importância para o PIB nacional, trazendo divisas 
para o país e também por ser uma grande empregadora. As exportações de carne 
representaram 22% da exportação total do país. 
Segundo Kroetz (2000, p. 42) : 
Por meio da Demonstração do Valor Agregado é possível perceber a 
contribuição econômica da entidade para cada segmento com o qual 
ela se relaciona, constituindo-se no Produto Interno Bruto (PIB), 
produzido pela organização. 
 
O valor adicionado total a distribuídas da Minerva S.A. no exercício de 
2016 foi de R$ 1.142.483.000,00, o que representa 0,0182% do PIB Nacional apurado 
em 2016. 
 
 
12 
 
Passo 2 - Análise dos indicadores sobre a condição econômico-financeira da 
empresa 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
Liquidez Corrente = 2,01: A empresa demonstra que tem 
disponibilidade suficientes para quitar as obrigações a curto prazo, caso seja 
necessário. 
Liquidez Seca = 1,85: Mesmo desconsiderando o valor dos estoques, 
a empresa ainda tem disponibilidade para a liquidação de obrigações, consegue se 
manter sem ter que esperar as vendas se concretizarem para possuir capital em mãos. 
Liquidez Imediata = 1,03: A organização consegue quitar suas 
obrigações utilizando apenas o recurso disponível em caixa. 
Liquidez Geral = 0,73: A empresa possui várias obrigações a serem 
cumpridas a longo prazo, e caso fosse necessário quita-las a curto prazo, a 
organização conseguiria pagar 73% do seu saldo devedor utilizando o capital 
disponível no momento. 
O endividamento da empresa é de 94,17%, ponto de vista financeiro 
podemos ver que a empresa tem grande dependência de recursos de terceiros. 
Gerencialmente, pode ser bom para a obtenção de lucros, pois a empresa paga uma 
remuneração fixa de juros para quem emprestou o dinheiro e pode gerar margens de 
lucro bem maiores. No entanto, essa possibilidade de maiores ganhos representa 
também mais riscos para o negócio, pois os prejuízos também podem ser maiores. 
 
Quanto a sua rentabilidade, a empresa apresenta índices 
satisfatórios, o que significa um retorno aceitável do capital investido inicialmente, 
conforme se verifica a seguir: 
Rentabilidade: 151,36% 
Margem bruta: 19,54% 
Margem Líquida: 2,02% 
ROE: 37,36% 
Rentabilidade do Investimento: 0,10 
Giro do Ativo: 1,08 
 
Ao analisar seu Termômetro de Insolvência, considerando a escala 
elaborada pelo Professor Stephen Charles Kanitz, do Departamento de Contabilidade 
da FEA/USP, também autor da fórmula, verifica-se que a empresa se encontra em 
 
 
16 
 
uma situação boa ou solvente,uma vez que seu indicador deu positivo, conforme 
calculo abaixo: 
FI = 0,05 X1 + 1,65 X2 + 3,55 X3 - 1,06 X4 - 0,33 X5 
 
 
Onde: 
FI = Fator de Insolvência 
X1 = Lucro Líquido/Patrimônio Líquido 
X2 = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo)/ Passivo Total 
X3 = (Ativo Circulante - Estoques)/ Passivo Circulante 
X4 = Ativo Circulante/ Passivo Circulante 
X5 = Passivo Total/Patrimônio Líquido 
FI= 0,33 
Desta forma, avalia-se positivamente esta empresa de acordo com os 
resultados de seus índices, que indicam uma empresa próspera e rentável aos seus 
investidores. Apesar do seu alto índice de endividamento, nota-se que este é devido 
a investimentos em seu ativo, uma vez que sua liquidez é satisfatória. Estes 
investimentos proporcionam a empresa a expandir e torna-se cada dia mais rentável. 
 
 
Passo 3 – Metodologia de Custeio 
 
A gestão das organizações vem passando por várias transformações, 
devido a isso as empresas se deparam com uma nova realidade, refletidas pelo 
mercado e pela concorrência. As companhias precisam buscar flexibilidade para 
responderem rapidamente as mudanças que o mercado vem exigindo cada vez mais. 
Diante disso, faz-se necessários que os gestores tenham informações relevantes e 
pertinentes aos custos da empresa, a fim de otimizar o desempenho empresarial. As 
informações precisam estar claras, para que possam auxiliar na tomada de decisões, 
fator esse essencial para uma boa gestão. Devido a isso é fundamental a redução de 
custos para consequentemente potencialização do lucro. Acredita-se que o método 
de custeio adotado pela Minerva Foods, custeio por absorção, seja o mais adequado 
pois devem ser alocados nos produtos todos os custos que foram gerados no 
processo produtivo. Abaixo um exemplo de dois produtos onde o preço da matéria-
 
 
17 
 
prima é o mesmo, porem o processo produtivo, a mão-de-obra utilizada na produção 
pode ter representatividades diferentes: 
Produto X¹ 
Preço matéria-prima: R$6,50 KG 
Mão-de-obra necessária: 4 pessoas 
Quantidade de equipamentos onde o produto precisa ser passado: 4 
Produto X² 
Preço matéria-prima: R$6,50 
Mão-de-obra necessária: 6 pessoas 
Quantidade de equipamentos onde o produto precisa ser passado: 6 
No exemplo acima podemos ver que utilizando o custeio por 
absorção, o produto X² deverá ter um custo maior que o X¹, pois mesmo utilizando a 
mesma matéria-prima, ambos passam por processos diferentes. O gestor tendo uma 
visão clara dos custos dos produtos, ira auxilia-lo nas demais decisões como por 
exemplo preço de venda de cada produto e a margem de retorno que cada um terá. 
 
 
Passo 4 - Análise sobre a viabilidade de se implantar um novo projeto. 
 
4.1 Quais são as técnicas de analises mais utilizadas e como interpretar os 
indicadores 
 
Hipoteticamente a empresa Minerva Foods pretende expandir sua 
participação no mercado de produtos porcionados in natura. Para analisar a 
viabilidade do novo projeto será utilizado as seguintes técnicas: 
Payback; o tempo que a organização irá levar para recuperar todo o 
investimento realizado. Existe uma variação dessa técnica chamada Payback 
descontado, onde é levado em consideração o valor do dinheiro no tempo, pois 
considera uma taxa de desconto em cada fluxo de caixa futuro; 
Devido às incertezas de mercado e variáveis não controladas pela 
empresa, busca-se dentro da linha temporal investimentos com o menor tempo de 
retorno, em outras palavras quanto menor o Payback, mais rápido o dinheiro investido 
voltara ao caixa da empresa. Porem deve-se atentar ao seu uso, pois a analise não 
 
 
18 
 
leva em conta as entradas de caixa prevista para ocorrer após a recuperação do 
investimento e não avalia adequadamente o valor do dinheiro no tempo. 
Valor presente líquido – VPL; Consiste em trazer para a data zero 
todos os fluxos de caixa de um projeto de investimento e acrescentando o valor do 
montante investido inicialmente, usando como taxa de desconto a Taxa Mínima de 
Atratividade (TMA) da empresa ou projeto. 
Diferente do Payback o VPL relaciona o valor do capital hoje e o valor 
do capital futuro. Através dele é possível analisar a viabilidade do negócio, quando o 
VPL encontrado for negativo quer dizer que as despesas da organização são maiores 
que as receitas, ou seja negócio inviável. Para que um investimento seja viável o VPL 
deve ser positivo. 
Taxa interna de retorno – TIR. É a taxa de retorno que o investimento 
irá trazer. Para que o negócio seja viável a TIR deve ser maior ou igual a TMA. Ou 
seja, superior ou igual a taxa mínima esperada pela empresa. 
 
4.2 Existe técnicas mais adequadas para atender cada tipo de investimento? 
 
 Quando se fala em análise de investimentos, é preciso sim analisar 
todas as ferramentas apresentadas acima, porem deve-se ir além delas e avaliar 
também outros fatores, que facilitem na tomada de decisão sobre investimentos e 
novos projetos. Deve-se analisar todo o cenário e ter o conhecimento de todos os 
riscos que o negócio enfrenta para assim criar estratégias e alternativas que 
favoreçam o negócio. Abaixo alguns aspectos apresentados pelo Sebrae como fatores 
a serem observados na hora de analisar os riscos do negócio: 
 1.Sazonalidade 
Caracteriza-se pelo aumento ou redução significativos da demanda pelo 
produto, em determinada época do ano. Os negócios com maior 
sazonalidade são perigosos e oferecem riscos que obrigam os 
empreendedores a manobras precisas. Quando em alto grau, considera-se 
fator negativo na avaliação do negócio. 
 2.Efeitos da economia 
A análise da situação econômica constitui questão importante para a 
avaliação da oportunidade de negócio, já que alguns são gravemente 
afetados, por exemplo, por economias em recessão. 
 
 
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 3.Controles governamentais 
Setores submetidos a rigorosos controles do governo, nos quais as regras 
podem mudar com frequência, oferecem grande grau de risco e são pouco 
atraentes para pequenos investidores. 
 4.Existência de monopólios 
Alguns empreendimentos podem enfrentar problemas por atuar em áreas em 
que haja monopólios formados por operações que dominam o mercado, 
definindo as regras do jogo comercial. No Brasil, a comercialização de pneus, 
produtos químicos em geral e tintas constitui exemplo de segmentos 
monopolizados. 
 5.Setores em estagnação ou retração 
Nesses setores, há procura menor que a oferta de bens/serviços, o que torna 
a disputa mais acirrada. Nas épocas de expansão e prosperidade de 
negócios, ao contrário, novos consumidores entram no mercado, 
promovendo a abertura de novas empresas. 
 6.Barreiras à entrada de empresas 
Obstáculos relacionados com: 
• Exigência de muito capital para o investimento; 
• Alto e complexo conhecimento técnico; 
• Dificuldades para obtenção de matéria-prima; 
• Exigência de licenças especiais; 
• Existência de contratos, patentes e marcas que dificultam a legalização 
da empresa. 
Por fim, acredita-se que se levado em consideração todos os métodos 
de analises dos investimentos, juntamente com as análises dos fatores expostos 
acima na hora da tomada de decisão, a organização tende a ter um melhor 
desempenho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências Bibliográficas 
 
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avaliacao-de-investimentos/31595/ 
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http://www.mzweb.com.br/minerva2012/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&t
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 Acesso em: 15/04/2017 
http://www.bmfbovespa.com.brAcesso em: 18/03/2017 
http://ri.minervafoods.com/minerva2012/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&t
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http://www.wrprates.com/o-que-e-vpl-valor-presente-liquido/ 
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https://www.treasy.com.br/blog/valor-presente-liquido-vpl 
Acesso em: 18/03/2017

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