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Exercícios tanatologia

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1- Tanatologia – palavra que deriva do grego: Thanatos => Deus da morte, Logia => estudo. É o estudo da morte ou ciência da morte.
2- Qual o conceito de morte para Kastenbaum e Aisenberg? Tanatologia é a ciência que estuda os processos emocionais e psicológicos que envolve as reações a perda, o luto e a morte.
3- Qual o conceito de morte para D’Assumpção? A ciência que estuda vida através da ótica da morte.
4- Conceito de morte para William Dilthy? – A vida é um valor, e é a morte que ratifica esse valor, se não fosse a morte, como poderíamos valorar a vida? 
5- Quando iniciou Tanatos no Brasil? – 1978, em BH e RJ, 1981 em SP
6- O que é vida? – é o equilíbrio, a homeostasia das funções, e o funcionamento orgânico ideal, amor, vigor, dignidade.
7- O que é morte? - É a parada das funções vitais, que se instala com uma velocidade variável. Ódio, inveja, competição.
8- Morte Aparente – Parece que a pessoa está morta. Catalepsia.
9- Morte Relativa – Parada das funções respiratórias, circulatória e/ou nervosa, que pode ser feita reanimação.
10- Morte Absoluta – Desaparecimento definitivo das atividades biológicas (não tem como reverter).
11- Clínica – Momento da parada cardio respiratória e que pode se intervir.
12- Morte Cerebral – Ausência total da função do córtex e do tronco cerebral. Resolução 1.346 – 08/08/1991. O cérebro não resonde as estimulações. 
13- Morte Real – Parada da atividade biológica de todas as células em media, 8hrs após a parada cardiorrespiratória (sem reanimação).
14- Morte Domada – é a morte vista com naturalidade, cerimônias importantes, morte presente no cotidiano, a morte esperada no leito.
Ricos (próximo ao altas)
Pobres (afastados do altar)
Cerimônia pública e organizada
15- Morte de si mesmo (idade média) – a partir do século XIV/XV o homem começa a se preocupar com o que vem após a morte. O corpo passa a se escondido através de caixões, medo de ser enterrado vivo, trouxe os velórios de até 48hrs, uso de amuletos. A reza por 7 dias, lamparinas acesas e copo de água e toalha.
16- Morte do Outro – morte romântica, encontro com outro, libertação, suicídio romantizado. Cobrir espelhos, jogar sal, acender velas, parar relógios, medo do retrato do morto.
17- Morte invertida – Século XX, a morte se esconde, sinal de fracasso. A morte é negada, temida e ocultada.
18- Diferença entre concepções de morte no ocidente e oriente? 
Ocidente – Vergonha, fracasso, oculto, fim, negavam a morte, o medico é o profissional que define a questão de vida e morte. Adoecer e morrer são preocupações.
Oriente – Enfrentamento, naturalidade, coragem. A arte de morrer. A morte é apenas a iniciação numa outra vida. Estado de transição, evolução.
19- Ditados de como lidamos com a morte? – Falecer, finar-se, encontrar a luz, partir dessa para melhor, bater a caçoleta, comer capim pela raiz, bater as botas, esticar as canelas.
20- Como podemos entender a morte? – morte é a parada irreversível das funções encefálicas. Podemos entender melhor se analisarmos a vida e compreender melhor a vida e aceitarmos a morte, ou quando passamos por algo que nos deixa a beira da morte.
21- Segundo Kastenbaum e Aisenberg quais as duas concepções em relação a morte? – A morte do outro e a própria morte.
22- Tipo de morte – Morte celular, morte do corpo, morte aparente (síndrome de Lazaro, asfixia), morte real, morte súbita (repentina), morte agônica (morte lenta).
23 – Suicídio – Auto eliminação consciente, morte anunciada, processos autodestrutivos, inconscientes, lentos e crônicos.
24- História do Suicídio.
Greco-romano – ato clandestino, patológico, solitário, não tinham direito a sepultura e as mãos eram enterradas separadamente.
Roma – Deveria ir ao senado colocar as razões para desejar morrer.
Índia – As viúvas eram incentivadas a morrer.
Idade média – a pessoa e a vida pertenciam a Deus, e o suicida que não morria era castigado por tentar tirar a vida quer era de Deus.
Ocidente atual – maior causa é a solidão.
Oriente – alguns são auto sacrifícios ou autopurificação.
25- Maior causa de sacrifícios? – Homens, são quase sempre mais graves, mais brutais e mais bem sucedidos. Maior índice na terceira idade por isolamento social, falta de amigos, não ser casado, não ter filhos, não ser religioso. 90% das pessoas que tentam suicídio, avisam antes.
26- Suicídio no mundo geral? – é a terceira principal causa de morte, 1 morte a cada 45 segundos, 10 de setembro o dia mundial de prevenção ao suicídio, o homem comete mais suicídio que as mulheres.
27- Frases utilizadas por um suicida - eu desisto, já não me importo mais, estou pensando em terminar tudo, sou um peso para a família, não sirvo para nada.
28- Situações motivadoras de suicídio – abuso físico e sexual, história familiar de violência e suicídio, conflitos familiares, morte de alguém querido, fim de relacionamento afetivo, depressão e doença psiquiátrica, problemas econômicos e financeiros.
29- Representa a morte ao suicida? – Possibilidades de se livras de conflitos, busca de uma nova vida, fantasia de reencontro, satisfação masoquista, autocastigo.
30- Como deve atuar a equipe de saúde diante de um suicida? – é necessário observar e cuidar a quem pede ajuda, as tentativas são tacadas como ato histéricos aonde não são levados a sério, nunca tratar com desprezo, trabalhar no emocional e auto estima.
31- Características própria do estado em quer o suicida se encontra? (A, I, R/C) – Ambivalência, Impulsividade, Rigidez/constrição.
32- Principais sentimentos de quem pensa em se matar, os 4 D’s? – Depressão, desesperança, desamparo, desespero.
33- Frases de alerta sobre um possível ato suicida? – Eu preferia estar morto, os outros vão ser mais feliz sem mim, eu sou um perdedor, um peso para os outros, eu não aguento mais.
34- Se perguntar sobre suicídio, pode-se induzir o paciente a isso? Por quê? – não, se for de modo sensato e franco irá aumentar o vinculo com o paciente que irá se sentir acolhido pelo profissional que se interessa pela extensão de seu sofrimento.
35- Luto – é a perda ou rompimento de vínculos, na atualidade o luto é sinal de fraqueza, o luto privado (solitário) pode causar luto patológico.
O luto é uma resposta saudável e normal nas situações de perda, segundo Parkers é o preço que pagamos pelo amor.
36- Perdas que geram luto – toda perda gera luto, ex. divorcio, aposentadoria, imigração, mutilação, aborto, menopausa, perda de um emprego, etc.
37- Apego – Instinto de formar laços relacionais com outro objeto. Temos apego por bens materiais, emocional, social entre outros.
38- Morte simbólica – são as perdas de objetos primários de apego.
39- Sentimentos comuns da morte – Tristeza (chorar), culpa e autocensura, ansiedade (insegurança e ataque de pânico), solidão (isolamento), fadiga (comer mais ou menos), desamparo (fase inicial), anseio (querer que a pessoa volte), emancipação (sentimento de libertação), alivio (comum em doenças terminais), torpor (ausência de sentimentos).
40- Sensações mais comum após a perda – vazio no estômago, aperto no peito, nó na garganta, hipersensibilidade ao barulho, falta de ar, fraqueza muscular, falta de energia, boca seca, nada parece ser real.
41- Pensamentos comuns após a perda – descrença, confusão, preocupação, sensação de presença, alucinações.
42- Comportamentos de pessoas que sofrem a perda – Insônias, isolamento social, perda ou aumento de apetite, sonhos com a pessoa falecida, chorar, suspirar.
43- Tarefas essências do processo de luto – Aceitar a realidade da perda, trabalhar a dor advinda da perda, ajustar o ambiente em que o falecido está ausente, transferir emocionalmente o falecido a seguir em frente.
44- Tipos de Luto – Normal, complicado/crônico, adiado, não reconhecido e antecipatório.
45- Processo de doação de órgãos – Inicia com diagnostico de morte encefálica, autorização da família, entrevista com familiares para saber a historia clínica do paciente, retiradados órgãos, transporte dos órgãos para os que irão receber, recuperação do paciente transplantado onde ele tomará remédios para evitar rejeição.

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