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esquizofrenia, SAÚDE MENTAL

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Esquizofrenia
Alessandro Guaitolini
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ESQUIZOFRENIA
Principal transtorno PSICÓTICO
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SÍNDROMES PSICÓTICAS
As síndromes psicóticas caracterizam-se por sintomas típicos como alucinações e delírios, pensamento desorganizado e comportamento claramente bizarro, como fala e risos imotivados.
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ESQUIZOFRENIA
Psicose- é uma síndrome que agrupa doenças mentais que têm em comum, enquanto característica central, a perda de contato com a realidade.
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ESQUIZOFRENIA
Doença grave deteriorante
 No passado já foi chamada de “demência precoce”
O portador, mesmo com o tratamento, ao longo do tempo vai perdendo suas capacidades;
Não consegue trabalhar, modular o sentimento nas relações interpessoais e na família. 
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ESQUIZOFRENIA
Acomete cerca de 1% da população;
Comum: desde adolescência ou início idade adulta, cerca de 75% (15 a 35 anos) adulto jovem;
Diminuição acentuada qualidade de vida / produtividade;
Necessidade de tratamento medicamentoso a longo prazo.
10% morrem por suicídio;
Sobrecarga para família e sociedade / Grandes custos humanos e financeiros;
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ESQUIZOFRENIA
Transtorno psicótico caracterizado por:
Perda do contato com a realidade;
Deterioração do nível de funcionamento da vida diária;
Desintegração que se manifesta como transtorno de sentimentos, pensamentos e condutas;
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ETIOLOGIA
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ETIOLOGIA
TEORIAS DA ESQUIZOFRENIA
Abordagem neuroanatômica
Aumento do tamanho ventricular;
-indicação de perda neural
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ETIOLOGIA
TEORIAS DA ESQUIZOFRENIA
Abordagem dopaminérgica
Aumento da dopamina;
Densidade de receptores dopaminérgicos está aumentado em cerebro de esquizofrenicos não tratados;
Antipsicoticos bloqueiam receptores D2;
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Conceitos básicos - Sintomatologia 
 
Sintomas psicóticos levam a uma perda do contato com a realidade.
Delirium: alteração do pensamento, entendimento alterado e distorcido da realidade.
Ex.: perseguido pela policia (delírio perseguitório), capacidade divina (delírio mistico).
 
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Conceitos básicos - Sintomatologia 
 
Alucinação: são sintomas em que há a percepção sem estimulo.
Ex.: ouve vozes e sons que outras pessoas não escutam. 
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Conceitos básicos - Sintomatologia 
 
Sintomas positivos (mais comuns em surtos psicóticos agudos)
Delírios (perseguição e conspiração)
Alucinações (olfativas, visuais e auditivas)
Incoerência do pensamento
Alterações afetivas, psicomotoras
Desorganização do comportamento (comportamento social inapropriado)
Desorganização do discurso (Conclusões ilógicas)
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Conceitos básicos - Sintomatologia 
 
Sintomas negativos (presentes cronicamente)
Embotamento afetivo (emoção reduzida, voz monótona, minica facial empobrecida)
Pobreza do discurso
Pobreza do conteúdo do discurso
Empobrecimento conativo
Isolamento social
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SINTOMAS PSICÓTICOS
 Alucinações 
 
 
 
 Auditivas
 
 Visuais
Falsa percepção sensorial sem estímulo externo real. 
Tipo mais comum; pode haver vozes de comando, acusatórias, duas ou mais vozes conversando ou comentando sobre o paciente.
Vultos ou luzes; podem ocorrer em esquizofrenia, mas são mais comuns em outras condições clínicas, como a síndrome de abstinência.
SINTOMAS
CARACTERÍSTICAS
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SINTOMAS PSICÓTICOS
 
 Alucinações 
 Somáticas ou cinestésicas
 
 Olfativas, táteis
 	e gustativas
 
Sensações de estados alterados em partes ou órgãos do corpo (p. ex., as vísceras derretendo, o cérebro queimando); não sugerem etiologia.
Provavelmente secundárias a condições médicas gerais (“orgânicas”).
SINTOMAS
CARACTERÍSTICAS
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SINTOMAS PSICÓTICOS
 Delírios 
 
 
 
 Paranóides 	
 
 	
 Crença falsa, incoerente com a inteligência ou o meio cultural, que não cede à argumentação lógica
 
Persecutórios, buscando prejudicar o paciente.
De referência: fatos ou comportamentos referem-se ao paciente ou têm um significado particular para ele (p. ex., o rádio fala com ou sobre ele).
De grandeza: importância ou poder exagerados.
SINTOMAS
CARACTERÍSTICAS
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SINTOMAS PSICÓTICOS
 Delírios 
 
 Bizarros 
 
 	 De controle
 
 	
Completamente implausíveis (p. ex., chips implantados no cérebro por alienígenas).
Pensamentos (ou sentimentos) podem ser controlados, ouvidos, retirados ou inseridos por outros ou por forças externas.
SINTOMAS
CARACTERÍSTICAS
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA CONCEITUAL E DOS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Preocupação com a validação das formas de classificação a partir de observações clínicas
Kurt Schneider (1887–1967)
Sintomas de 1a ordem: sem papel etiológico, mas de especial valor na determinação diagnóstica.
Alucinação auditiva sob a seguinte apresentação:
a .duas ou mais vozes que converssam entre si
b. vozes que fazem comentários sobre o paciente em terceira pessoa
c. vozes que repetem os pensamentos do paciente (eco do pensamento)
Intereferências no pensamento
Vivências de passividade
Percepção delirante
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DSM-IV
Dois ou mais dos seguintes sintomas (de 1 a 5) devem estar presentes com duração significativa, por período de pelo menos um mês:
 1. delírios;
 2. alucinações;
 3. discurso desorganizado;
 4. comportamento amplamente desorganizado ou catatônico;
 5. sintomas negativos (embotamento afetivo, alogia, avolição); 
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DSM-IV
 6. disfunções sociais, no trabalho e/ou no 		estudo, denotando perdas nas habilidades 	 interpessoais e produtivas;
Duração dos sintomas principais (de 1 a 5), de pelo menos um mês, e do quadro deficitário ( sintomas negativos, déficit funcional, etc.), por pelo menos seis meses.
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ESQUIZOFRENIA
SUBTIPOS
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CID – 10 (OMS)
 F20 Esquizofrenia
 F20.0 Esquizofrenia paranóide
 F20.1 Esquizofrenia hebefrênica
 F20.2 Esquizofrenia catatônica
 F20.3 Esquizofrenia indiferenciada
 F20.4 Depressão pós-esquizofrênica
 F20.5 Esquizofrenia residual
 F20.6 Esquizofrenia simples
 F20.8 Outra esquizofrenia
 F20.9 Esquizofrenia, não especificada 
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Fatores que melhoram o prognóstico
 
Início tardio e de forma aguda.
Boa adaptação pré-mórbida.
Sintomas afetivos e reativos.
Sintomas positivos.
 Bom sistema de apoio social e familiar.
	
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 Fatores que pioram o prognóstico
Início precoce e insidioso.
Má adaptação pré-mórbida.
Isolamento social, autismo.
Sintomas negativos.
História familiar de esquizofrenia.
Episódios de reagudização sintomatológica.
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Tratamento
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POR QUE TRATAR?
Uma vez que é uma doença que não tem cura, e que o indivíduo não se reestabelece na maioria
das vezes, por que tratar?
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POR QUE TRATAR?
-Diminuir a intensidade dos sintomas desagradáveis e incômodos das alucinações auditivas, visuais, do delírio, do comportamento e pensamento desorganizado.
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ANTIPSICÓTICOS
NEUROLÉPTICOS
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Sintomas POSITIVO
Sintomas NEGATIVO
Principais vias responsáveis pelos sintomas de esquizofrenia
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Sintomas POSITIVO – RECEPTORES D2 , D3 e D4
Sintomas NEGATIVO- RECEPTORES D1 e D5
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VIA DOPAMINÉRGICA
Receptores D1 e D5 (excitatório);
-localizado principalmente no cortex pré-frontal;
-inervado pela via dopaminérgica mesocortical;
-responsável pelos sintomas NEGATIVOS da esquizofrenia;
Receptores D2, D3 e D4 (inibitório);
-localizado na área límbica;
-inervado pela via dopaminérgica mesolímbica;
- responsável pelos sintomas POSITIVOS da esquizofrenia;
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MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIPSICÓTICOS
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ANTIPSICÓTICOS
NEUROLÉPTICOS
CLASSIFICAÇÃO
TÍPICOS (Primeira geração)
Baixa potência – Clorpromazina, Levomepromazina, Tioridazina
Alta potência - Periciazina, Haloperidol, Flufenazina, Pimozida
Capacidade de inibir as quatro vias dopaminérgicas!!!
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ANTIPSICÓTICOS DE PRIMEIRA GERAÇÃO -BLOQUEIO DAS QUATRO VIAS
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ANTIPSICÓTICOS DE PRIMEIRA GERAÇÃO 
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ANTIPSICÓTICOS
NEUROLÉPTICOS
CLASSIFICAÇÃO
ATÍPICOS (Segunda geração)
Quetiapina, Risperidona, Olanzapina, Aripiprazol, Ziprasidona, Clozapina, Amisulprida, Paliperidona
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TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: 
ANTIPSICÓTICOS TRADICIONAIS (NEUROLÉPTICOS)
Efeitos agudos:
Tranquilização
Controle de agitação psicomotora / agressividade
Ao longo de dias / semanas:
Redução de sintomas positivos (alucinações, delírios e confusão mental)
A médio / longo prazo:
Prevenção de recaídas
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ABORDAGEM FAMILIAR
Estratégias de educação / orientação para:
Diminuir índices de fatores estressantes
Esclarecimento sobre os sintomas agudos e crônicos, curso e tratamento da doença
Como lidar com baixa aderência
Diminuição do estigma
Melhora na comunicação e apoio
Resolução de problemas do dia-a-dia
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ABORDAGENS PSICOSOCIAIS
Psicoterapias (não-interpretativas):
Educação sobre doença e farmacoterapia; foco em problemas do dia-a-dia
Terapeuta deve ser:
Suportivo / Assertivo e Direto / Tolerante e Flexível
Outras abordagens
Reabilitação ocupacional e social
Treinamento de habilidades sociais
Abordagens cognitivo-comportamentais
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