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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 
O curso de Anatomia será desenvolvido iniciando-se com uma aula de introdução ao estudo da anatomia na qual será abordada os 
termos anatômicos de posição e direção, conceitos e a divisão do corpo humano. Em seguida, será estudado os sistemas que 
compõem o corpo humano: ósseo, articular, muscular, circulatório, respiratório, digestório, urinário, reprodutor, nervoso. Nas aulas 
teóricas os alunos deverão acompanhar a explicação do professor juntamente com a o material didático disponibilizado pelo professor e 
fazer suas próprias anotações. Já nas aulas práticas de anatomia, a turma será dividida em grupos e cada aluno deverá ter seu próprio 
material didático além dos livros indicados na referência bibliográfica. No início de cada aula prática o professor realizará uma 
explicação geral sobre o assunto abordado antecipadamente na aula teórica. Em seguida o aluno com seu material didático e/ou livro 
atlas deverá identificar nas peças anatômicas as estruturas solicitadas pelo professor e discriminado no material didático. O professor 
sempre estará a disposição para o esclarecimentos das dúvidas. O objetivo dessa disciplina é fornecer subsídios aos alunos quanto a 
compreensão e identificação da organização estrutural do corpo humano, assim como facilitar e padronizar diálogos com outros 
profissionais das diferentes áreas da saúde através de um trabalho de interdisciplinaridade. Assim sendo, o aluno adquire inicialmente 
uma formação pré-clínica. As avaliações acompanharão rigorosamente o calendário escolar da faculdade e agendadas pelo professor 
conforme cronograma disponibilizado no sistema dos alunos. No final do curso, o aluno deverá ser capaz de compreender a 
constituição do corpo humano e identificar nas peças, as estruturas anatômicas relevantes a cada área da saúde. Destaca-se a 
importância da anatomia na formação pré-clínica do aluno pois segundo o anatomista Keith L. Moore, “examinar um paciente sem um 
conhecimento profundo da anatomia do ser vivo é comparável a navegar num mar desconhecido sem mapas. Ambas as situações 
podem levar ao desastre”. 
BOM ESTUDO E MUITA DEDICAÇÃO NA DISCIPLINA DE ANATOMIA HUMANA 
 
 
 
ANATOMIA HUMANA SISTÊMICA 
O CADÁVER DESCONHECIDO 
 
 Caro aluno, ao te curvares com a rígida lâmina de teu bisturi sobre o 
cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas, cresceu 
embalado pela fé e pela esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e 
sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens. 
 Por certo, amou e foi amado e sentiu saudades de outros que partiram. 
Acalentou e esperou um amanhã feliz e agora jaz na fria mesa, sem que por ele se 
tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome, só 
Deus sabe, mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a 
humanidade que por ele passou indiferente. 
 Este é o lugar que a morte se ufana em socorrer a vida. 
 (ROKITANSKI, 1876) 
 
 
 
 
1 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
 
Indicados: 
 
- DANGELO, J.G. & FATTINI, C.A. – Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar, 3ª Ed., Editora Atheneu Ltda., São Paulo, 2006. 
 
- NETTER, F. H - Atlas de Anatomia Humana, Editora Elsevier, São Paulo, 2008. 
 
Complementares: 
- MOORE,K.L., DALLEY, A.F. Anatomia Orientada para a Clínica, 4ª edição, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,2001. 
-SOBOTTA, J.; BECKER, H. - Atlas de Anatomia Humana, 20ª Ed., Volume I e II, Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1995 
-COSENZA, R.M. Fundamentos de Neuroanatomia, 2ª edição, Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1998. 
-MACHADO, A. Neuroantomia Funcional. Editora Atheneu. 
-CLAY J.H., POUNDS DM. Massoterapia Clínica. 2 ed. , editora Manole 
- BRANDÃO, M.C.S. Anatomia sistêmica. Visão dinâmica para o estudante. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan, 2004. 
- DE SOUZA, R.R. Anatomia humana. São Paulo: Editora Manole, 2001 
- SPENCE, A.P. Anatomia humana básica. São Paulo: Editora Manole, 1991. 
- YOKOSHI, C.; LÜTJEN-DRECOLL, E. e ROHEN, J.W. Atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. São Paulo: Editora Manole, 
2002. 
- WILLIAMS, P.L.; WARWICK, R.; DYSON, M. e BANNISTER, L.H. Gray – Anatomia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan, 1995. 
- MOORE KL, DALLEY AF. Anatomia Orientada para a Clínica, 4ª edição, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,2001 
- DI DIO, LIBERATO J A.; Princípios básicos e sistêmicos: esquelético, articular e muscular. Editora Atheneu, São Paulo, 2001 
-ERHART, EROS ABRANTES, Elementos da Anatomia Humana, Editora Atheneu, São Paulo, 1995 
 
 OBSERVAÇÃO IMPORTANTE. O objetivo desta apostila é auxiliar o aluno no direcionamento do estudo da anatomia durante as 
aulas do professor. Em nenhum momento, substituirá os livros indicados acima visto que o aprendizado, de fato, ocorre somente 
com a leitura dos livros de Anatomia. 
 
 
 2 
NORMAS DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA: 
1- PROIBIDO FICAR SEM JALECO e com o mesmo desabotoado; 
2- PROIBIDO COM VESTIMENTAS INADEQUADAS (shorts, bermudas, saias, sapatos de plataforma, sapato feminino com salto, croks, calça capri, 
sapatos abertos, sandálias, chinelos, sapatilhas, bonés, jaleco de manga curta, tocas....). PORTANTO É OBRIGATÓRIO QUE SEJA: SAPATO FECHADO 
(preferência tênis), CALÇA COMPRIDA ATÉ O TORNOZELO/PÉ E JALECO DE MANGA LONGA ATÉ O PUNHO/MÃO; 
3- PROIBIDO CONSUMIR ALIMENTOS E BEBIDAS DE QUALQUER TIPO; 
4- PROIBIDO ENTRAR NO LABORATÓRIO DESACOMPANHADO DO PROFESSOR OU DO TÉCNICO; 
5- PROIBIDO CELULAR LIGADO; APARELHO DE FILMAGEM, APARELHO SONORO, FONE DE OUVIDO e outros aparelhos semelhantes; 
6- PROIBIDO ENTRADA DE ALUNOS ACOMPANHADOS DE FILHOS OU CRIANÇAS; 
7- PROIBIDO ENTRADA DE ALUNOS ACOMPANHADOS DE VISITANTES SEM AUTORIZAÇÃO 
8- PROIBIDO TIRAR FOTOS E FILMAGEM DAS DEPENDÊNCIAS DO LABORATÓRIO BEM COMO DAS PEÇAS ANATÔMICAS; 
9- PROIBIDO MANIPULAR AS PEÇAS ANATÔMICAS E RECIPIENTES (CUBAS) SEM AUTORIZAÇÃO DO PROFESSOR OU DO TÉCNICO; 
10- PROIBIDO QUALQUER TIPO DE COMPORTAMENTO QUE GERA DESRESPEITO AS PEÇAS CADAVÉRICAS; AOS PROFESSORES, 
TÉCNICOS, FUNCIONÁRIOS GERAIS E ALUNOS; 
11- PROIBIDO CABELOS SOLTOS; 
12- PROIBIDO USO DE ANÉIS , PULSEIRAS, COLARES E ADORNOS EM GERAL; 
13- PROIBIDO MANIPULAR AS PEÇAS COM APENAS LUVA EM UMA DAS MÃOS; 
14- PROIBIDO USO DE INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS (pinças, bisturi, tesouras...); 
15- PROIBIDO MISTURAR AS PEÇAS GLICERINADAS COM ÁGUA E/OU FORMOL 
16- PROIBIDO ACESSAR LOCAL PROIBIDO DAS DEPENDÊNCAS DA ANATOMIA. 
17- PROBIDO QUALQUER TIPO DE BRINCADEIRA DENTRO DAS DEPENDÊNCIAS DA ANATOMIA 
18- proibido tocar nas peças do museu de anatomia; 
19- proibido tocar nas peças de sistema nervoso e orelha 
20-proibido conversas “paralelas” sobre assuntos NÃO referentes a aula de anatomia. É intolerável conversas durante as explicações do professor nas aulas 
21- OS ALUNOS QUE NÃO CUMPRIREM QUALQUER DOS ITENS ACIIMA, SERÃO CONVIDADOS A SEREM RETIRADOS DO LOCAL E 
FICARÃO PASSÍVEIS DE PUNIÇÃO PELAS NORMAS REGIDAS DA INSTITUIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
3 
INTRODUÇÃO À ANATOMIA 
NORMALIDADE E VARIAÇÃO ANATÔMICA 
 
Normalidade: anatomia que predomina na maioria dos 
indivíduo 
Variação Anatômica: alteração morfológica que não prejudica a 
função da estrutura anatômica envolvida no caso 
4 
5 
6 
Decúbito dorsal / ventral / lateral 
7 
•Individuo em posição ortostática (em 
pé) 
•Olhar no horizonte 
•Membros superiores (MMSS) 
abaixados e ao lado do corpo 
•Palma da mão para frente 
•Membros inferiores (MMII) juntos 
•Ponta dos pés para frente 
POSIÇÃO ANATÔMICA 
8 
■ LINHA MEDIANA: linha imaginária que 
passa no meio (centro) do corpo 
 
■ MEDIANO: sobre a linha mediana■ MEDIAL: mais próximo da linha mediana 
 
■ LATERAL: mais distante da linha mediana 
 
■INTERMÉDIO: entre o medial e o lateral 
M I L 
TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO 
9 
•Anterior/Ventral: para frente 
 
•Posterior/Dorsal: para trás 
 
•Médio: entre o anterior e o posterior 
10 
•Proximal: mais próximo da 
raiz do membro superior 
(ombro) ou do membro 
inferior (quadril) 
 
•Distal: mais distante da raiz 
do membro superior (ombro) 
ou do membro inferior 
(quadril) 
 
•Médio: entre o proximal e o 
distal 
11 
12 
13 
PLANOS DE CORTE (secção) 
 
Sagital mediano: divide o corpo em metade (antímero) direita e esquerda 
Frontal (coronal): divide o corpo em parte anterior e posterior 
Transversal (horizontal): divide o corpo em parte superior e inferior 
 
 
 
14 
15 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
Ilustrações da grande obra “De humani corpóris fabrica libri septem” de Andreas Vesalius-
1543 
Osteologia: É o estudo dos ossos. 
16 
Osteologia: 
 
- Conceito 
 
 
- Função 
Hematopoiese: 
produção de algumas 
células do sangue 
17 
Número de Ossos do Corpo Humano 
206 Ossos 
 
Cabeça = 22 (Crânio 08 / Face 14)‏ 
 
Pescoço = 08 (Vértebras cervicais 07 / Hióide 01)‏ 
 
Tórax = 37 (Arcos Costais)costrelas) 24 / Vértebras torácicas 12 / Esterno 01)‏ 
 
Abdome / Pelve = 07 (Vértebras lombares 05 / 01 Sacro / 01 Cóccix)‏ 
 
Membro Superior = 32 (Cintura Escapular 02 / Braço 01 / Antebraço 02 / Mão 27)‏ 
 
Membro Inferior = 31 (Cintura Pélvica 01 / Coxa 01 / Joelho 01 / Perna 02 / Pé 26)‏ 
 
Ossículos do Orelha Média = 03 (Martelo, Bigorna e Estribo) 18 
Divisão do 
Esqueleto: 
- AXIAL: cabeça, 
pescoço e tronco 
- APENDICULAR 
(SUPERIOR E 
INFERIOR): 
membros 
■ unidos pelas 
CINTURAS 
escapular e pelvica 
19 
Esqueleto axial. Ossos da cabeça 
Neurocrânio: 08 ossos (01 Frontal, 01 Esfenóide, 01 Etmóide, 01 Occipital, 02 
Parietais, 02 Temporais). 
Víscerocrânio: 14 ossos (01 Mandíbula, 01 Vômer, 02 Zigomáticos, 02 
Maxilas, 02 Palatinos, 02 Nasais, 02 Lacrimais 02 Conchas Nasais Inferiores). 
 
Total: 22 ossos 20 
 É uma conjunto de vértebras que se 
sobrepõem umas sobre as outras, formando 
em seu interior um forame, que constituí o 
canal medular que aloja a medula espinal 
(sistema nervoso) 
 
 
 
 
 Dividida em 5 regiões: 
1. coluna cervical: 07 vértebras, 
2. coluna torácica: 12 vértebras, 
3. coluna lombar: 05 vértebras, 
4. coluna sacral: 05 “vértebras fundidas”, 
formando o osso sacro, 
5. coluna coccígea: 03 ou 04 “vértebras 
fundidas”, formando o osso cóccix 
 
 
Coluna Vertebral 
21 
Tórax 
É formado pela região torácica de coluna vertebral, osso esterno e os arcos 
costais (costelas), que são em número de 12 de cada lado, sendo que: da I a 
VII (07) denominadas verdadeiras (se inserem diretamente no esterno), VIII a 
X (03) falsas (que se unem e depois se ligam ao osso esterno), e XI e XII (02) 
flutuantes (com extremidades anteriores livres, não se fixando ao osso 
esterno. 
 
Esqueleto Axial 
 Vista Anterior Vista Posterior 
22 
Esqueleto Apendicular Superior 
Os ossos dos membros 
superiores podem ser 
divididos em quatro 
segmentos: 
 
Cintura Escapular:Clavícula e Escápula 
Braço: Úmero 
Antebraço: Rádio e Ulna 
Mão: Ossos do carpo, metacarpo e 
falanges 
 
23 
O membro inferior tem função de sustentação do peso corporal, 
locomoção, tem a capacidade de mover-se de um lugar para outro e 
manter o equilíbrio. Os membros inferiores são conectados ao tronco pelo 
cíngulo do membro inferior (ossos do quadril e sacro). 
A base do esqueleto do membro inferior é formado pelos dois ossos do 
quadril, que são unidos pela sínfise púbica e pelo sacro. O cíngulo do 
membro inferior e o sacro juntos formam a PELVE ÓSSEA. 
Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em quatro 
segmentos: 
Cintura Pélvica - Ossos do Quadril: ílio ou iliaco, púbis, ísquio 
 Coxa - Fêmur e Patela 
 Perna - Tíbia e Fíbula 
 Pé - Ossos do Pé 
 
Esqueleto Apendicular 
24 
Esqueleto Apendicular Inferior 
25 
26 
27 
Classificação dos Ossos 
1. Ossos Longos 
Tem o comprimento maior que a 
largura e são constituídos por um 
corpo e duas extremidades. Eles 
são um pouco encurvados, o que 
lhes garante maior resistência, 
essa encurvatura absorve o 
estresse mecânico do peso do 
corpo em vários pontos, de tal 
forma que há melhor distribuição do 
mesmo. Os ossos longos tem suas 
diáfises formadas por tecido ósseo 
compacto e apresentam grande 
quantidade de tecido ósseo 
esponjoso em suas epífises. 
Exemplo: Fêmur. 
 
28 
A disposição dos tecidos ósseos compacto e 
esponjoso é responsável por sua resistência. Os 
ossos longos contém locais de crescimento e 
remodelação, e estruturas associadas às 
articulações. As partes de um osso longo são as 
seguintes: 
Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituída 
principalmente de tecido ósseo compacto, 
proporcionando, considerável resistência ao osso 
longo. 
Epífise: as extremidades alargadas de um osso 
longo. A epífise de um osso o articula, ou une, a um 
segundo osso, em uma articulação. Cada epífise 
consiste de uma fina camada de osso compacto que 
reveste o osso esponjoso e recobertas por 
cartilagem. 
Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da 
epífise. 
 
Estrutura dos Ossos Longos 
29 
Periósteo: membrana externa celular e fibrosa 
responsável pelo crescimento do osso longo e pela 
regeneração das fraturas através da neoformação óssea 
30 
Tecido ósseo: compacto (cortical) e esponjoso (trabeculado) 
31 
Disco Epifisial de Crescimento 
(Cartilagem de Crescimento) 
Responsável pelo crescimento ósseo longitudinal dos ossos longos 
32 
Cartilagem Articular: 
É uma forma elástica de tecido 
conectivo semi-rígido - forma partes 
do esqueleto nas quais ocorre 
movimento. A cartilagem não possui 
suprimento sanguíneo próprio; 
conseqüentemente, suas células 
obtêm oxigênio e nutrientes por 
difusão de longo alcance. 
 responsável por evitar atrito entre os 
ossos durante os movimentos 
articulares 
33 
VASCULARIZAÇÃO 
34 
2. Ossos Pneumáticos 
• São osso ocos, com cavidades 
(seios ) cheias de ar e revestidas 
por mucosa: seios da face ou 
seios paranasais 
• Apresenta pequeno peso em 
relação ao seu volume. 
• Sinusite 
Exemplo: Esfenóide, etmóide, 
frontal, maxila 
 
35 
ROTEIRO PRÁTICO DE SISTEMA ESQUELÉTICO 
IDENTIFICAR: 
Ossos do Crânio: 
 
1. Frontal 
2. Parietal 
3. Temporal 
4. Occipital 
5. Esfenóide 
6. Etmóide 
7. Nasal 
8. Zigomático 
9. Palatino 
10. Maxila 
 
11. Mandíbula 
 
12. Conchas nasais 
 
13. Forame magno 
 
14. Sutura sagital 
 
15. Sutura coronal 
 
16. Vômer 
 
17. Canal carótido 
 
18. Processo mastóideo 
 
 
36 
IDENTIFICAR: 
Ossos Do Tórax 
17. Costelas (arcos costais) 
18. Manúbrio do esterno 
19. Corpo do esterno 
20. Processo xifóide do esterno 
21. Cartilagem costal 
 
Coluna vertebral 
22. Atlas (1ª vértebra 
cervical) 
23. Áxis (2ª vértebra cervical) 
24. Vértebra cervical típica 
25. Vértebra torácica 
26. Vértebra lombar 
27. Forame e canal vertebral 
28.Sacro 
29. cóccix 
 
 
37 
IDENTIFICAR 
Ossos da cintura escapulare membro superior 
30. Clavícula 
31. Escápula 
32. Úmero 
33. Rádio 
34. Ulna 
35. Ossos do carpo 
36. Metacarpos 
37. Falanges 
Ossos da Cintura Pélvica e membro 
inferior 
38. Osso do quadril (ílio, ísquio, 
púbis) 
39. Fêmur 
40. Patela 
41. Tíbia 
42. Fíbula 
43. Ossos do tarso 
44. Calcâneo 
45. Metatarsos 
46. falanges 
 
 
38 
39 
40 
41 
97- navicular 98- cubóide 
99- cuneiformes 
 metatarsos 
falanges (proximal, média e distal) 
Obs: Na região 
plantar, identificar 
os ossos 
sesamóides 
Obs: o hálux tem 
apenas a falange 
proximal e distal 
Direito 
O
sso
s d
o
 tarso
 
42 
43 
44 
45 
46 
SISTEMA ARTICULAR. 
Generalidades sobre as Junturas 
 O SISTEMA ARTICULAR integra, com o sistema esquelético e com o sistema muscular, o 
aparelho locomotor. 
 
 A Artrologia estuda as junturas ou as articulações. 
 
 Juntura é a conexão entre partes do esqueleto, ou seja é a junção entre duas partes do corpo. 
 
 As extremidades são recobertas por cartilagem hialina ou fibrocartilagem e conectadas por 
ligamentos. 
47 
Classificação das Articulações 
• Fibrosas (Sinartroses): A união entre os ossos que se articulam ocorre por 
um tecido fibroso e não tem movimentos 
 
 
 
• Cartilaginosas (Anfiartroses): A união entre os ossos que se articulam 
ocorre por um tecido cartilaginoso e tem poucos movimentos 
 
 
 
• Sinoviais (Diartroses): A união entre os ossos que se articulam ocorre por 
uma membrana chamada de cápsula articular e tem amplos movimentos na 
maioria dos casos 
48 
Articulações Fibrosas 
Sutura: sagital, coronal, 
lambdóidea, escamosa 
PARIETAL 
TEMPORAL 
FRONTAL 
PARIETAL 
49 
Articulações Fibrosas 
Fontanelas ou Fontículos 
50 
 Sincondrose (cartilagem 
hialina) 
Ex.: Articulação entre os 10 
primeiros arcos costais 
(costelas) e as cartilagens 
costais. 
 
 
 
 Sínfise (cartilagem fibrosa) 
 Ex. Sínfise púbica. 
Articulação Cartilagínea 
51 
Características: 
 
Cápsula articular: envolve as extremidades dos ossos 
que se articulam e ajuda na sustentação articular 
 
Membrana sinovial: reveste a cápsula articular por 
dentro, produz e reabsorve o líquido sinovial. 
 
Líquido sinovial: lubrifica e protege a articulação. 
 
Cartilagem articular: reveste as superfícies articuláveis 
dos ossos, evitando o atrito durante os movimentos 
 
Ligamentos: reforçam a cápsula. 
 
Meniscos ou discos: complementam as superfícies 
articulares dos ossos. 
 
bolsas (bursas sinoviais): sáculos com líquido sinovial e 
localizados entre osso e tendões musculares na maioria 
dos casos. 
 
Movimentos: mais amplos; se realizam em torno dos 
eixos permitidos pela articulação de acordo com a forma 
das superfícies que se articulam. 
 
Articulações Sinoviais 
52 
LIGAMENTOS Bolsa (bursa) sinovial 
53 
Movimentos das artt. sinoviais 
•Flexão 
•Extensão 
•Pronação 
•supinação 
54 
•Abdução 
•Adução 
•Rotação medial 
•Rotação lateral 
• circundução 
• dorsiflexão 
•Flexão plantar 
•Inversão 
•Eversão 
•Inclinação 
•Elevação 
•Depressao 
•Protração 
•Retração 
•Anteversão 
•retroversão 
 
55 
56 
ROTEIRO PRÁTICO DE ARTICULAÇÃO 
IDENTIFICAR: 
Elementos das articulações sinoviais: 
1. Cápsula articular 
2. Membrana sinovial 
3. Ligamentos 
4. Meniscos 
Articulações da cintura escapular e membro superior: 
5. art. Esternoclavicular 
6. art. Acromioclavicular 
7. art. Do ombro (escapulo-umeral) 
8. art. Do cotovelo (umero-radial e umero-ulnar) 
9. art. Radioulnar (proximal e distal) 
10. art. Do punho (radiocarpica) 
11. art. Carpometacarpica 
12. art. Metacarpofalangeana 
13. art. interfalangeana 
 
57 
Articulações da cintura pélvica e membro inferior: 
1. Sínfise púbica 
2. Art. do quadril 
3. Art. do joelho (femuro-patela e femuro-tibial) 
4. Art. Tibiofibular (proximal e medial) 
5. Art. do tornozelo (talocrural) 
6. Art. Tarsometatarsico 
7. Art. Metatarsofalangeana 
8. Art. interfalangeana 
 
Articulações da cabeça: 
9. ATM (art. Temporomandibular) 
 
Articulações do Tórax: 
10. art. Esternocostal 
11. Cartilagem costal 
 
Articulações da coluna vertebral: 
12. art. Atlanto-occipital 
13. art. Intervertebral 
14. Disco cartilaginoso intervertebral 
15. art. Sacroilíaca 
16. art. costovertebral 
58 
ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR ART. ACROMIOCLAVICULAR 
ART. do OMBRO 
ART. DO COTOVELO 
59 
ART. PUNHO 
 
ART. CARPOMETACARPICO 
 
ART. METACARPICOFALANGEANA 
 
Art. Intercorpovertebral 
60 
61 
ATM (art. temporomandibular) 
62 
Miologia:Conceito e função 
63 
Variedade de Músculos 
m. Estriado 
Esquelético 
m. Estriado 
Cardíaco 
m. Liso 
64 
M. ESTRIADO ESQUELÉTICO 
-Tendão de Origem 
-Ventre 
-Tendão Inserção 
- fáscia 
-aponeurose 
 
65 
•  Ossos e articulações são os órgãos passivos do movimento. 
•  Músculos são órgãos ativos do movimento. 
•  O ventre muscular é a porção ativa do músculo. 
•  Tendões e aponeuroses são as porções passivas do músculo  são 
estruturas inelásticas. 
•  O ventre muscular se continua com os tendões ou as aponeuroses. 
•  Tendões e aponeuroses ligam o ventre muscular à seguintes 
estruturas: 
• - ossos / ligamentos / cápsula articular / fáscia muscular / cartilagem / 
pele 
•  Tendões e aponeuroses transmitem os efeitos da contração = 
encurtamento do ventre. 
•  O encurtamento das fibras musculares produz o movimento. 
66 
67 
68 
69 
ROTEIRO PRÁTICOS DE MÚSCULOS 
Músculos da cabeça; 
1. m. masseter 
2. m. temporal 
3.m. orbicular do olho 
4. m. orbicular da boca 
5. mm. zigomáticos 
Músculos do pescoço: 
6. m. platisma 
7. m. esternocleidomastóideo 
8. mm. Escalenos 
9. mm. Infrahióideos 
 
Músculos do tórax: 
 
10. m. peitoral maior 
 
11. mm. Interocostais 
 
12. m. serrátil anterior 
 
 
Músculos da parede do abdômen: 
13. m. reto abdominal 
14. mm. Oblíquos abdominais 
 
Músculos da cavidade do abdômen: 
15. m. diafragma 
16. m. psoas 
 
Músculos da Nuca: 
17. m. trapézio 
18. m. esplênio 
 
Músculos do Dorso: 
19. m. trapézio 
20. m. latíssimo do dorso (grande dorsal) 
21. m. eretor da coluna 
22. mm. rombóides 
 
 
70 
Músculos do Membro superior: 
23. m. infraespinhal 
24. m. redondo menor 
25. m. deltóide 
26. m. bíceps braquial 
27. m. tríceps braquial 
28. m. braquiorradial 
29. mm. Flexores da mão e dedos 
30. mm. Extensores da mão e dedos 
31. mm. Tenares 
32. mm.hipotenares 
 
Músculos da região glútea: 
33. m. glúteo máximo 
34. m. glúteo médio 
35. m. piriforme 
 
 
 
Músculos do membro inferior: 
36. m.quadríceps da coxa 
37. Sartório 
38. mm. Adutores da coxa 
39. mm.isquiotibiais (semitendinoso, semimembranoso, 
bíceps femoral) 
40. mm. Gastrocnêmios 
41. mm. Flexores do pé e dedos 
42. m. tibial anterior 
43. mm. Extensores do pé e dedos 
44. mm. fibulares 
 
Músculos do Assoalho pélvico 
 
45. m. levantador do ânus (diagrama pélvico) 
71 
m. Orbicular 
do olho 
m. Orbicular da boca 
m. temporal 
72 
73 
M. PEITORAL 
M
. SER
R
Á
TIL 
m
. R
e
to
 ab
d
. 
74 
Parede Posterior de Abdôme 
M. DIAFRAGMA75 
Assoalho Pélvico 
76 
m. Esplênio 
 da cabeça 
m
. tríce
p
s b
raq
u
ial 
m. grande 
dorsal(ou latíssimo 
do dorso) 
m. deltóide 
 m
m
. ro
m
b
ó
id
e
s 
Nuca e Dorso 
77 
SISTEMA CIRCULATÓRIO: CORAÇÃO E VASOS 
78 
Composto por 1 órgão principal (coração) e tubos (artérias, 
arteríolas, veias, vênulas e capilares) que fazem a rede de 
comunicação do coração até as células do nosso corpo. 
Sua função principal é de levar oxigênio e nutrientes. 
O oxigênio fornecido pelo sistema respiratório. 
Os nutrientes são fornecidos pelo sistema digestório. 
 Tudo controlado pelo SNC. 
Definição do Sistema Cardiocirculatório 
79 
LOCALIZAÇÃO / ÁPICE E BASE DO CORAÇÃO 
Ápice 
Base 
O coração tem a forma 
aproximada de um cone 
truncado e apresenta: 
 
• Base: superior, não tem 
delimitação nítida 
(corresponde aos átrios) e 
é ocupada pelas raízes dos 
grandes vasos da base 
• Ápice: inferior e 
arredondado, corresponde 
à extremidade dos 
ventrículos 
80 
81 
Sistema Cardiocirculatório 
Coração: 
• Órgão ímpar localizado no tórax entre os dois pulmões, região 
denominada de mediastino, apresenta o ápice voltado levemente para 
o lado esquerdo, logo abaixo do osso esterno. 
• É revestido por um saco fibro-seroso que possui 2 camadas, a 
mais externa é fibrosa, e a mais interna é serosa, esta estrutura é 
chamada de Saco Pericárdico (ou Pericárdio). 
 
O coração é uma bomba contrátil, propulsora responsável por injetar 
o sangue para todo o corpo. 
82 
Morfologia Interna do Coração: 
Possui 04 cavidades 
02 superiores (átrios) 
02 inferiores (ventrículos). 
Cada átrio apresenta uma expansão: Aurícula direita e Aurícula esquerda 
As aurículas são apêndices vistos anteriormente na superfície externa do coração. 
 
O coração é Formado por três camadas musculares: 
Epicárdio (a mais externa), 
Miocárdio (região contrátil do coração), 
Endocárdio (a mais interna). 
 
Corte longitudinal no eixo do coração 
Corte transversal 
Sistema Cardiocirculatório 
 
83 
Quando as paredes do coração são abertas verifica-se que a cavidade cardíaca 
apresenta septos. 
Estes septos subdivide a cavidade cardíaca em quatro câmaras: 
 
Septo interatrial 
É sagital e divide a base do coração em 
duas câmaras: 
átrio direito e átrio esquerdo 
 
 Septo interventricular 
É sagital e divide a porção inferior do 
coração em duas câmaras: 
ventrículo direito e ventrículo esquerdo 
Sistema Cardiocirculatório 
Morfologia Interna do Coração 
84 
A parede anterior é acidentada, pela presença dos músculos pectíneos. 
Óstios das veias cavas superior e inferior. 
Óstio do seio coronário, drena o sangue venoso do miocárdio. 
Fossa oval 
Óstio atrioventricular direito, valva atrioventricular direita (válvula tricúspide)‏ 
Sistema Cardiocirculatório 
Morfologia Interna do Átrio Direito 
85 
Músculos papilares: geralmente são em número de três conjuntos. 
- São projeções do miocárdio nas paredes internas do ventrículo direito. 
Cordas ou cordoalhas tendíneas: prendem as valvas atrioventricular direta (válvula 
tricúspide) ao ápice dos músculos papilares. 
Sistema Cardiocirculatório 
Morfologia Interna do Ventrículo Direito 
86 
Aberturas das veias pulmonares direitas. 
Aberturas das veias pulmonares esquerdas. 
Valva atrioventricular esquerda (válvula mitral ou bicúspide). 
‏ 
Sistema Cardiocirculatório 
Morfologia Interna do Átrio Esquerdo 
87 
• Músculos papilares: geralmente são dois conjuntos. 
São projeções do miocárdio nas paredes internas do ventrículo 
esquerdo. 
• Cordas ou cordoalhas tendíneas: prendem a valva 
atrioventricular esquerda (válvula bicúspide ou mitral ao ápice 
dos músculos papilares. 
‏ 
Sistema Cardiocirculatório 
Morfologia Interna do Ventrículo Esquerdo 
88 
Valvas ou Válvulas: 
O sistema de valvas tem por função evitar o refluxo sanguíneo. 
 
• Do lado esquerdo entre o átrio e o ventrículo esquerdo encontramos 
a valva atrioventricular esquerda ou válvula bicúspide ou mitral. 
 
• Do lado direito entre o átrio e o ventrículo direito encontramos a 
valva atrioventricular direita ou válvula tricúspide. 
 
As válvulas atrioventriculares são controladas pelos músculos papilares. 
Sistema Cardiocirculatório 
89 
Valvas Cardíacas Semilunares do Tronco Pulmonar 
(valva pulmonar) e da Aorta (valva aórtica) 
Sistema Cardiocirculatório 
90 
REVISÃO 
91 
92 
Cabeça/pescoço 
CICLO CARDÍACO 
 
O coração impulsiona sangue 
por contração e relaxamento 
de sua musculatura. 
 
• Diástole = relaxamento para 
permitir que o sangue encha 
as câmaras cardíacas. 
• Sístole = contração para 
impulsionar o sangue para 
os vasos de distribuição. 
 
• SANGUE ARTERIAL: rico 
em oxigênio 
 
• SANGUE VENOSO: pobre 
em oxigênio 
93 
Ciclo cardíaco 
AD VD 
Tronco 
pulmonar e 
Artérias 
pulmonares 
Pulmões 
(hematose) 
AE VE Aorta 
Corpo (tecidos) 
Veias cavas (sup., inf.) 
Veias 
pulmonares 
94 
Pequena e Grande circulação 
95 
Irrigação do Coração 
A Irrigação do Coração é realizada pelas: 
Artérias Coronárias Direita e Esquerda: 
 
• Artéria coronária Direita 
emite os ramos: Marginal e 
Interventricular posterior 
 
• Artéria Coronária Esquerda: 
emite os ramos:Interventricular anterior 
 e Circunflexo (Artéria Circunflexa) 
 
 
 
 
Sistema Cardiocirculatório 
96 
 DRENAGEM VENSOSA DO MIOCÁRDIO 
48 
Seio coronário 
97 
Sistema circulatório: vasos sanguíneos 
98 
ARTÉRIAS 
99 
100 
101 
102 
RETORNO VENOSO 
fatores: 
103 
Sistema linfático 
104 
105 
106 
107 
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA – SISTEMA CIRCULATÓRIO 
Na anatomia externa do coração e 
vasos da base, identificar: 
• Ventrículo Direito 
• Ventrículo Esquerdo 
• Ápice do coração 
• Átrio Direito 
• Átrio Esquerdo 
• Aurícula Direita 
• Aurícula Esquerda 
• Artéria Tronco-pulmonar 
• Aorta 
• Veia Cava Superior / Inferior 
• Artérias Pulmonares 
• Vv. Pulmonares 
• Tronco Braquiocefálico 
• Artéria Carótida comum direita 
• Artéria Carótida comum esquerda 
• Artéria Subclávia direita 
• Artéria Subclávia esquerda 
• Aa. Coronárias 
• pericárdio 
 
Na anatomia interna do coração, 
identificar: 
20. Ventrículo direito 
21. Ventrículo esquerdo 
22. Septo interventricular 
23. Átrio direito 
24. Átrio esquerdo 
25. Septo interatrial 
26. mm. Papilares 
27. Cordas tendíneas 
28. Valva atrioventricular direita (tricúspide) 
29. Valva atrioventricular esquerda (mitral ou 
bicúspide) 
30.Valva pulmonar 
31. Valva aórtica 
32. Miocárdio 
33. endocárdio 
 
108 
No membro superior, identificar os vasos: 
34. Veia e artéria radial 
35. Veia e artéria ulnar 
36. Veia Basílica 
37. Veia Cefálica 
38. Veia Mediana do cotovelo 
39. Veia mediana do antebraço 
40.Veia e artéria braquial 
41. Veia e artéria axilar 
42. Veia (v.) e artéria (a.) subclávia 
 
No membro inferior, identificar os vasos: 
41. a. e v. ilíaca comum 
42. a. e v. ilíaca externa 
43. a. e v. ilíaca interna 
44. a. e v. femoral 
45. Veia safena magna 
46. a. e v. poplítea 
47. a.e v. fibular 
48. Veia Safena magna 
49. Veia Safena Parva 
50. a. e v. tibial anterior 
51. a. e v. tibial posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No pescoço e cabeça, identificar: 
52. Veia Jugular interna 
53. Artéria Carótida Comum 
54. ArtériaCarótida Interna 
55. Artéria Carótida Externa 
56. a. e v. facial 
 
No tórax e abdome, identificar: 
57. Aorta torácica 
58. Aorta abdominal 
59. Tronco Celíaco 
60. Artérias mesentéricas 
61. Artérias e veias Renais 
62. v. cava inferior 
63. v. porta 
 
109 
110 
111 
112 
113 
114 
115 
116 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
117 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
espiratório • Nariz (narinas) 
• Cavidade nasal 
• Faringe 
• Laringe 
• Traquéia 
• Brônquios principais 
• Brônquios lobares 
• Brônquios 
segmentares 
• Bronquíolos 
• Alvéolos pulmonares 
• Pulmões e pleura 
119 
C 
A
M 
I 
N 
H 
O 
 
D 
O 
 
A 
R 
FOSSAS NASAIS 
FARINGE 
LARINGE 
TRAQUÉIA 
BRÔNQUIOS 
BRONQUÍOLOS 
ALVÉOLOS PULMONARES 
SANGUE 
CÉLULA 
(OCORRE A HEMATOSE) 
I 
N 
S 
P 
I 
R 
A 
Ç 
à 
O 
E 
X 
P 
I 
R 
A 
Ç 
à 
O 
120 
NARIZ e NARINAS 
121 
Cavidade nasal 
 
• funções: 
olfação 
filtração (vibrissas nasais) 
umedecimento 
 
• Componentes: 
conchas nasais 
septo nasal 
Óstio do ducto nasolacrinal 
 
 
122 
Ducto Naso-lacrimal 
123 
FARINGE 
LARINGE 
• Cavidade comum ao 
sistema digestório e 
respiratório. 
• Óstio faringeo da tuba 
auditiva (OFTA) 
• Epiglote – cartilagem que 
bloqueia a entrada de alimentos 
 no sistema respiratório. 
• Pregas (cordas) vocais : 
produção de sons durante a 
passagem de ar. 
 
 
 
palato 
124 
LARINGE 
125 
Traquéia 
Formada por anéis 
Cartilaginosos 
(Anéis Traqueais). 
Epitélio de revestimento 
ciliado e com glândulas 
caliciformes (produção de 
muco). 
*As impurezas se aderem 
ao muco e aos cílios, que removem 
o muco juntamente com as 
impurezas em direção à faringe. 
126 
Brônquios: ramificações 
da porção final da traqueia 
que penetram nos 
pulmões. 
Bronquíolos: ramificações 
dos brônquios que terminam 
nos alvéolos pulmonares. 
* Apresentam a 
mesma constituição 
da traquéia. 
127 
Alvéolos pulmonares 
• Bolsas de ar ricamente 
Vascularizadas. 
• Hematose (troca de gases - 
transformação de sangue 
venoso em sangue arterial). 
128 
BRÔNQUIOS: Principais, lobares e segmentares) 
129 
 Os pulmões: são os órgãos principais da 
respiração e estão contidos na cavidade 
torácica. 
 Entre os pulmões há uma região 
mediana denominada mediastino. 
 
 Localizam-se no mediastino: o coração, 
os grandes vasos e seus ramos 
proximais, parte do esôfago, parte da 
traquéia, brônquios principais, nervos e 
linfáticos. 
 
 São órgãos de forma cônica, que 
apresentam: ápice superior e base 
inferior 
 faces: costal, medial e diafragmática. 
 O Músculo Diafragma separa 
internamente o tórax do abdome. 
Pulmões 
130 
• Os pulmões se subdividem em lobos: 
03 (três) para o pulmão direito: = lobo superior / lobo médio / lobo inferior 
02 (dois) para o pulmão esquerdo = lobo superior / lobo inferior 
• Os lobos do pulmões são separados entre si por fissuras, que são fendas profundas: 
• No pulmão direito observa-se as fissuras:  oblíqua e horizontal. 
• No pulmão esquerdo observa-se a fissura:  oblíqua. 
• Os lobos pulmonares são subdivididos em segmentos broncopulmonares que são as 
maiores porções de um lobo ventiladas por um brônquio específico 
Lobos e Fissuras Pulmonares 
131 
 Na face medial de cada pulmão apresenta uma fenda em forma de raquete 
denominado de hilo do pulmão ou hilo pulmonar. 
 Pelo hilo pulmonar entram ou saem estruturas: brônquios, artéria e veias 
pulmonares. 
 O conjunto destas estruturas constituem a raiz do pulmão. 
Hilo Pulmonar 
132 
 Cada pulmão está envolto por um saco seroso completamente fechado, 
denominado pleura. 
A pleura apresenta dois folhetos: 
• Pleura pulmonar (Pleura visceral) que reveste a superfície do pulmão. 
• Pleura parietal que recobre a face interna da parede do tórax. 
A pleura pulmonar mantêm continuidade com a pleura parietal 
Pleuras 
133 
134 
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA – SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Na cavidade nasal, identificar: 
1. Septo Nasal 
2. Conchas Nasais 
 
Na região do pescoço, Identificar: 
3. Faringe 
4. Laringe 
5. cartilagem Tireoide 
6. Epiglote 
7. Traqueia 
 
Na traquéia, identificar: 
8. Semi-anéis cartilaginosos 
9. Carina 
 
Nos brônquios, identificar: 
10. Brônquios principais. 
11. Brônquios lobares 
12. Brônquios segmentares 
 
No Pulmão direito, identificar: 
13. Lobo superior 
14. Lobo médio 
15. Lobo Inferior 
16. Fissura horizontal 
17. Fissura oblíqua 
18. a. pulmonar 
19. v. pulmonar 
20. Brônquios 
21. Pleura 
 
No Pulmão esquerdo, identificar: 
22. Lobo superior 
23. Lobo Inferior 
24. Fissura Oblíqua 
25. A. Pulmonar 
26. V. Pulmonar 
27. Brônquio 
28. pleura 135 
136 
137 
138 
Tubo Digestório: 
• Boca 
• Faringe 
• Esôfago 
• Estômago 
• Intestino delgado: duodeno, 
jejuno e íleo 
• Intestino grosso: ceco, 
colon ascendente, colon 
trasnverso, colon 
descendente 
• Reto/canal /ânus 
 
 
Glândulas Anexas: 
 
• Fígado, 
• pâncreas 
• gll. salivares (parótida, 
submandibular, sublingual) 
139 
Sistema Digestório Humano 
Porções: 
 
Supra-
Diafragmática 
e 
 
Infra-
Diafragmática 
140 
141 
• É a primeira porção do canal alimentar. 
• Teto: palato duro e palato mole (véu palatino) 
• Úvula 
• O interior da boca é subdividido em dois compartimentos: 
 - Vestíbulo bucal 
 - Cavidade bucal propriamente dita 
Boca 
142 
Papilas valadas; 
Papilas fungiformes; 
Papilas filiformes; 
Papilas folhadas. 
Língua – Papilas Gustativas 
143 
Os Dentes 
O homem é considerado um animal 
difiodonte e heterodonte. 
Nele há duas dentições: 
1ª - Primária = 20 dentes (de leite). 
2ª - Permanente = 32 dentes. 
No homem adulto, há 32 
dentes, sendo: 
 - 8 incisivos 
 - 4 caninos 
 - 8 pré-molares 
 - 12 molares 
144 
São estruturas rijas, esbranquiçadas. 
Estão implantados nos alvéolos dentários da maxila e da mandíbula. 
Em cada dente distingue-se: 
- Coroa = é a parte livre do dente que se projeta na cavidade oral. 
- Colo = é o ponto de junção entre a coroa e a raiz circundado pela gengiva. 
- Raiz = é a parte do dente implantada no alvéolo. 
Os Dentes 
145 
• O esôfago é um tubo fibromuscular. 
• Se continua à faringe e termina no estômago, na junção esofagogástrica. 
• Têm inicio no pescoço, atravessa a cavidade torácica e termina no 
abdome, distinguindo-se em 03 (três) porções: 
 - Cervical 
 - Torácica 
 - Abdominal 
Esôfago 
146 
Esôfago 
Produz e secreta o suco 
gástrico. 
Local de digestão de 
proteínas (pH ácido). 
Formação do quimo 
(quimificação). 
Estômago 
Condução do alimento até 
o estômago (movimentos 
peristálticos). 
147 
Estômago 
• Estômago, do grego gaster, 
ventre; o adjetivo gástrico é do 
latim gastricus 
• É a parte do tubo digestório mais 
dilatada, situado entre o 
esôfago e o duodeno. 
• Localizado abaixo do diafragma, 
no lado esquerdo do abdome, nas 
regiões denominadas: 
epigástrica e hipocondríaca 
esquerda. 
• Apresenta duas comunicações: 
uma superior chamada cárdia, 
que o comunica ao esôfago e 
outra inferior, chamada piloro, 
que o comunica ao intestino 
delgado. 148 
Intestinodelgado 
• Dividido em: duodeno, jejuno e íleo. 
 
• Intestino, do grego, enteron 
 
• O intestino delgado é a parte do tubo digestório que vai desde o 
estômago até ao intestino grosso, estando separado de ambos pelo 
piloro e pelo óstio ileal, respectivamente. 
• Absorção dos nutrientes (microvilosidades). 
149 
DUODENO: 
 
• Recebe o suco pancreático do pâncreas através do ducto 
pancreático 
 
• Recebe a bile produzida no fígado e armazenada na vesícula 
biliar através de ductos biliares (hepático, cístico e colédoco) 
 
• Papila duodenal 
 
150 
Intestino delgado 
• O jejuno e o íleo 
são partes difíceis 
de se definir, por 
tanto podem ser 
chamados de alças 
intestinais (têm 
entre 4 e 5 metros). 
 
151 
Intestino grosso 
• É a ultima porção do sistema digestório. 
• Tem como principais funções: absorção de 
água, formação, transporte e evacuação de 
fezes. 
• Apresenta maior calibre que o intestino 
delgado e cerca de 1,5 m de comprimento. 
• Observa-se importantes estruturas: 
Saculações do colo (haustros), Tênias, 
Apêndices adiposos (omentais) do colo. 
PARTES: 
• Ceco: onde desemboca o intestino delgado e 
em que existe um prolongamento em forma de 
tubo de fundo cego chamado de apêndice 
vermiforme (cecal); 
• Colo ascendente ou direito; 
• Colo transverso, que atravessa a cavidade 
abdominal da direita para a esquerda, 
• Colo descendente ou esquerdo 
• Colo sigmóide (pelvino), apresenta um trajeto 
sinuoso, dirige-se para o plano mediano da 
pelve onde é continuado pelo reto. 
152 
Intestino grosso 
Absorção de H2O e formação 
das fezes. 
Produção de vitamina K e B12 
(bactérias simbióticas). 
Reto 
Reflexo da defecação. 
Ânus 
Eliminação das fezes. 
153 
Peritônio 
• Trata-se de uma 
membrana serosa, lisa e 
deslizante de dupla 
parede, que forra a 
parede abdominal, 
peritônio parietal, e dela 
se reflete sobre as 
vísceras para revestí-las, 
peritônio visceral. 
 
 
Sistema Digestório 
154 
Omento/mesentério/mesocolon maior 
OMENTO: 
• Do latim operimentum (coberta 
rendada, avental) e o equivalente em 
grego epíploon. 
• Freqüentemente apresenta gordura em 
forma de lóbulos. Além de armazenar 
gordura, o omento maior pode limitar a 
infecção peritoneal. 
 
MESENTÉRIO: 
• Prega peritoneal que fixa as alças 
intestinais (jejuno, ileo) do intestino 
delgado 
 
MESOCÓLON 
• Prega peritoneal que fixa algumas 
partes do intestino grosso 
155 
Salivares 
Produção da saliva. 
Ocorrem aos pares. 
Produção da bile, produção 
de ureia, armazenamento 
de glicogênio, desintoxicação 
do organismo, destruição de 
hemácias mortas. 
Fígado 
GLÂNDULAS ANEXAS 
156 
Fígado 
• É a glândula mais volumosa do corpo, localizada 
imediatamente abaixo do músculo diafragma e 
mais à direita na cavidade abdominal; 
 
• No nascimento , ele é relativamente grande e 
 ocupa cerca de dois quintos do abdome. No adulto, 
seu peso varia de 1000 a 3000 g. 
 
• Dividido em lobos: direito e Esquerdo 
 
• Hilo Hepático: contém ductos biliares hepáticos, 
veia porta e artéria hepática. 
• Funções: destruição das hemácias; emulsificação 
de gorduras no processo digestivo através da 
secreção da bile; armazenamento e liberação de 
glicose; síntese de proteínas do plasma; síntese do 
colesterol; lipogênese, a produção de 
triglicérides (gorduras); produção de precursores 
das plaquetas; conversão de amônia em uréia; 
purificação quanto a diversas toxinas; 
destoxificação de muitas drogas e toxinas. 
157 
Vesícula biliar e vias hepáticas 
• A vesícula biliar é um pequeno 
saco na face visceral que 
armazena a bile produzida no 
fígado; 
 
• Vias biliares: 
 Os ductos hepáticos direito e 
esquerdo se unem para formar o 
ducto hepático comum, este 
conflui com o ducto cístico 
(drena a vesícula biliar), 
formando o ducto colédoco, que 
se une com o ducto pancreático 
para formar a ampola 
hepatopancreática, que se abre 
na papila maior do duodeno. 
 
 
Sistema Digestório 
158 
Pâncreas É uma glândula que a cabeça encontra-se retroperitoneal e o 
corpo e a cauda na cavidade 
abdominal, localizada 
transversalmente, posterior à 
curvatura maior do estômago; 
Composto em 03(três) partes: 
Cabeça – parte expandida, acoplada 
ao duodeno;com o baço, situado à 
esquerda. 
Corpo – parte central; 
Cauda – parte afunilada em contato 
 
Sistema Digestório 
Funções: 
Secreta o suco pancreático que 
contém enzimas digestivas, sendo 
transportado ao duodeno pelo ducto 
pancreático (função exócrina). 
Secreta a insulina e o glucagon, dois 
hormônios relacionados com os níveis 
de glicose no sangue (função 
endócrina). 159 
A vascularização das vísceras abdominais 
 
• Aorta abdominal 
• Tronco Celíaco 
• AA. mesentéricas 
• Veia Porta 
160 
161 
162 
ROTEIRO AULA PRÁTICA SISTEMA DIGESTÓRIO 
Na boca, identificar: 
1. Palato duro e mole 
2. Úvula palatina 
3. Papilas gustativas da 
língua 
4. Frênulos (labial e 
lingual) 
5. Língua 
6. vestíbulo 
 
No pescoço e tórax, 
identificar: 
7. Faringe 
8. Esôfago 
 
 
No estômago, identificar: 
9. cárdia 
10. fundo 
11. Corpo 
12. Piloro 
13. Pregas gástricas 
14. Omento (peritônio) 
 
No Intestino delgado, 
identificar: 
15. Duodeno 
16. Jejuno 
17. Ílio 
18. mesentério 
 
163 
No intestino grosso, identificar: 
19. Ceco 
20. Apendice cecal (vermiforme) 
21. Colon ascendnete 
22. Colon transverso 
23. Colon descendente 
24. Colon sigmoide 
25. Reto 
26. Reto 
27. Canal anal 
28. Mesocólon 
29. tênia 
 
Nos vasos da cavidade abdominal, 
identificar: 
30. Aorta abdominal 
31. Tronco celíaco 
32. aa. Mesentéricas 
33. A. esplênica 
34. v. porta 
 
No Fígado, identificar: 
35. Lobo hepático direito 
36. Lobo hepático esquerdo 
37. v. porta 
38. m. diafragma 
39. Ductos biliares 
40. Vesícula biliar 
 
No Pâncreas, identificar: 
41. Cabeça do pâncreas 
42. Cauda do pâncreas 
 
Na cabeça, identificar as gll. salivares 
43. gl. Parótida 
44. gl. submandibular 
164 
165 
Estômago 
166 
167 
168 
169 
Sistema Urinário Masculino e Feminino 
170 
uretra 
bexiga 
ureteres 
rins 
 
• Componentes do Sistema Urinário: 
- 2 rins 
- 2 ureteres 
- 1 bexiga urinária 
- 1 uretra 
171 
Funções do sistema urinário 
 
• A principal função do sistema urinário é auxiliar na homeostase (equilíbrio 
do organismo) controlando a composição e o volume do sangue. 
 
• Esse sistema vai removendo e restaurando quantidades selecionadas de 
água e de solutos (substâncias dissolvidas no sangue). 
 
• Têm como função: depurar o sangue e manter o equilíbrio hidroeletrolítico; 
 
• Essas funções são desenvolvidas através dos seguintes mecanismos: 
 Filtração do sangue pelos glomérulos renais (urina primitiva), quase 
idêntica ao plasma; 
 Reabsorção desse filtrado nos túbulos renais. Assim, substâncias 
nutricionalmente valiosas são quase ou totalmente reabsorvidas (glicose, 
aminoácidos, sódio); 
 Excreção – pequena parte desse filtrado com resíduos químicos (uréia, 
ácido úrico,amônia) e sais inorgânicos; 
 Secreção – hormônio renina que atua na regulação da pressão arterial. 
172 
RINS 
• Órgãos de cor marrom-avermelhada, com cerca de 10 cm de comprimento, cujo 
formato lembra um feijão. 
• Os rins estão localizados na parte posterior da cavidade abdominal, abaixo do 
diafragma e aolado da coluna vertebral, 
• são órgãos retroperitoneais: na parede posterior do abdome, atrás do peritônio 
parietal 
• O rins são formados por unidades funcionais denominadas néfrons, cerca de um 
milhão para cada rim; 
 
 
173 
HILO RENAL 
• a. renal (aorta) 
• V. renal (v. cava inferior) 
• ureter 
174 
Rins e vias urinárias 
Os rins são responsáveis pela formação da urina. 
As vias urinárias, são destinadas à eliminação da 
urina através dos: néfrons, cálice renal menor, 
cálice renal maior, pelve renal (Hilo renal), depois 
os ureteres, bexiga urinária e uretra. 
175 
Anatomia Interna dos Rins 
- Córtex renal 
- Colunas renais 
- Medula renal 
- Pirâmides renais 
- Papila renal 
- Cálice menor 
- Cálice maior 
- Pelve renal 
- Seio renal 
176 
Glândulas suprarrenais 
• Em número de duas, localizadas 
superiormente a cada rim. 
 
 - A direita é piramidal e projeta-se 
posteriormente à veia cava 
inferior. 
 
 - A esquerda é mais achatada e 
tem a forma de uma meia lua. 
• São glândulas endócrinas de grande 
importância. 
• Produzem hormônios corticosteróides: 
catecolaminas, adrenalina e noradrenalina. 
Sistema Endócrino 
177 
Os ureteres é a continuação da extremidade afilada da pelve renal. 
É um tubo muscular longo que une o rim à bexiga urinária. 
Mede cerca de 25 a 30 cm de comprimento por 4 a 5 mm de diâmetro. 
Tem trajeto descendente e acola-se à parede posterior do abdome. 
Penetra na bacia pélvica para terminar na bexiga, desembocando neste órgão. 
Ureter 
178 
Bexiga urinária. 
- A bexiga urinária localiza-se na cavidade pélvica. 
- A função da bexiga urinária é armazenar a urina que vem continuamente dos 
ureteres até a sua eliminação. 
- Num adulto, pode armazenar um volume de 500 ml a 800 ml em média (em geral, 
os homens podem reter um volume maior). 
179 
É um órgão muscular oco, situada posteriormente à sínfise púbica. 
Forma, tamanho e relações dependem da quantidade de urina que contém. 
Quando vazia localiza-se na pelve. 
Repousa sobre o púbis e parte adjacente do assoalho da pelve. 
Com o enchimento ela gradualmente ocupa a cavidade abdominal. 
Pode atingir o nível do umbigo. 
Bexiga Urinária 
180 
Constitui o último segmento das vias urinárias. 
É um tubo mediano e fibromuscular. 
Estabelece comunicação entre a bexiga urinária e o meio exterior. 
No homem é uma via comum para a micção e ejaculação. 
Na mulher serve apenas à excreção da urina. 
Uretra 
181 
Uretra 
É um tubo fibromuscular que serve de passagem da urina da 
bexiga para o exterior. No homem serve também como 
passagem para o sêmen 
• Masculina 
Mede cerca de 20 cm. É dividida em 3 partes: 
 - prostática - 3 cm é a mais dilatada, atravessa a próstata 
 - membranácea 1 a 2 cm (+ curta, estreita, rompe fácil) 
atravessa o diafragma urogenital 
 - esponjosa atravessa o pênis 
• Feminina 
Mede cerca de 4 cm, é distensível. 
Está entre os pequenos lábios 
182 
uretra 
183 
184 
ROTEIRO PRÁTICO DE SISTEMA URINÁRIO 
Identificar os componentes: 
1. Rins 
2. Ureteres 
3. Bexiga 
4. Uretra masculina 
5. Uretra feminina 
 
No Rim, identificar: 
6. Córtex renal 
7. Pirâmides renais 
8. Cálices renais 
9. a. renal 
10. v. renal 
 
No retroperitônio (parede posterior do abdome), identificar: 
11. Aorta abdominal 
12. aa. Renais 
13. v. cava inferior 
14. vv. Renais 
15. Ureter 
16. Rins 
17. gl. Suprarenal (sistema endócrino) 
 
Na hemipelve masculina e feminina, identificar: 
18. Bexiga 
19. Óstio uretral interno 
20. Uretra 
21. Óstio uretral externo 
Na glande do pênis, identificar: 
22. Óstio uretral externo 
No vestíbulo da vulva feminina, 
identificar: 
23. Óstio uretral externo 
185 
186 
187 
Sistema genital masculino 
5 
3 
2 
10 
1 
9 
4 6 
7 
8 
1. Saco (bolsa) escrotal 
2. Testículos 
3. Epidídimos 
4. Ductos deferentes 
5. Gll. Seminais 
6. Ducto ejaculatório 
7. Próstata 
8. Gll. Bulbouretrais 
9. Uretra 
10. pênis 
188 
Anatômica e funcionalmente, assim podemos distribuí-los: 
- Gônadas ou órgão reprodutor de gametas  Testículos. 
- Vias condutoras dos gametas  túbulos e dúctulos dos testículos: 
 epidídimo, ducto deferente, ducto 
 ejaculatório e uretra. 
- Órgão de cópula  Pênis. 
Órgãos Genitais Masculinos 
Sistema Reprodutor Masculino 
189 
Anatômica e funcionalmente, assim podemos distribuí-los: 
 - Glândulas anexas  vesículas seminais, próstata e 
glândulas bulbo-uretrais 
- Estruturas eréteis  são os corpos cavernosos e corpo 
esponjoso do pênis 
- Órgãos genitais externos  são aqueles visíveis na superfície 
do corpo: pênis e escroto (bolsa escrotal) 
 
Órgãos Genitais Masculinos 
Sistema Reprodutor Masculino 
190 
TESTÍCULOS 
•Localizados no saco escrotal 
 
•Produção de espermatozóides e hormônios masculinos 
 
•Formado na cavidade abdominal durante o período fetal, 
 
•Descida testicular para a cavidade pélvica e saco escrotal 
 
• Morfologia interna: túbulos seminíferos 
 
191 
EPIDÍDIMO 
 
• Localizado no contorno 
posterior do testículo 
 
•Responsável pelo 
armazenamento e maturação 
dos espermatozóides TESTÍCULO 
192 
DUCTO DEFERENTE 
 
•Responsável pelo transporte 
dos espermatozóides do 
epidídimo até o ducto 
ejaculatório 
 
• tem 3 partes: escrotal, 
inguinal e pélvica 
193 
PRÓSTATA 
• Glândula localizada inferiormente a bexiga 
urinária 
•Produz secreção que confere odor ao sêmen 
• secreção: mobilidade ao espermatozóide 
 
VESÍCULA SEMINAL 
•Glândula localizada posteriormente a bexiga, 
superiormente a próstata e lateralmente a parte 
terminal do ducto deferente 
•Produz liquido seminal 
194 
DUCTO EJACULATÓRIO 
•Formado pela junção do 
ducto deferente com o ducto 
da gl. Seminal 
•Conduz espermatozóides até 
a uretra 
•Desemboca na uretra 
prostática 
 
GL. BULBOURETRAL 
•Localizada na região do 
períneo 
•Seu ducto desemboca na 
uretra peniana 
•Produz secreção que lubrifica 
e neutraliza o pH da uretra 
 
URETRA 
• Condução do 
espermatozoide ao meio 
externo 
uretra 
u
retra
 
BEXIGA 
195 
PÊNIS 
 
• 2 partes: raiz e corpo 
 
•Raiz: ramos e o bulbo 
 
•Corpo: corpos cavernosos 
e corpo esponjoso 
 
•Glande e Prepúcio 
196 
C
o
rp
o
 e
sp
o
n
jo
so
 
197 
CORTE TRANSVERSAL 
198 
199 
ROTEIRO PRÁTICO DE SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
Identificar os componentes: 
1. Saco escrotal 
2. Testículo 
3. Epidídimo 
4. Ducto deferente 
5. gl. Seminal 
6. Próstata 
7. Ducto ejaculatório 
8. uretra 
9. Corpo esponjoso do pênis 
10.Corpos cavernosos do pênis 
11. Glande do pênis 
12. prepúcio 
 
200 
201 
Sistema Reprodutor Feminino 
202 
Órgãos Genitais Femininos 
• Elementos constituintes: 
 
- Ovários 
- Tubas uterinas 
- Útero 
- Vagina 
 
- Monte Púbico; 
- Lábios Maiores; 
- Lábios Menores; 
- Clitóris; 
- Bulbo do Vestíbulo; 
- Glândulas Vestibulares Maiores; 
- Vestíbulo da vagina. 
Órgãos internos 
Órgãos externos 
Sistema Reprodutor Feminino 
203 
Anatômica e funcionalmente, assim podemos distribuí-los: 
 
- Gônadas ou órgãos produtores de gametas: 
  são os ovários que produzem os óvulos 
 
- Vias condutoras dos gametas: 
  são as tubas uterinas 
 
-Órgão que abriga o novo ser vivo: 
  é o útero 
 
Órgãos Genitais Femininos 
Sistema Reprodutor Feminino 
204 
Anatômica e funcionalmente, assim podemos distribuí-los: 
 
- Órgão de cópula: 
  representado pela vagina 
 
 - Estruturas eréteis: 
  são o clitóris e o bulbo do vestíbulo 
 
- Glândulas anexas: 
  glândulas vestibulares maiores e menores 
 
- Órgãos genitais externos (no conjunto compõe o pudendo feminino ou vulva): 
  monte púbico, lábios maiores, lábios menores, clitóris, bulbo do vestíbulo, glândulas 
vestibulares maiores e vestíbulo da vagina. 
Órgãos Genitais Femininos 
Sistema Reprodutor Feminino 
205 
Sistema Reprodutor 
Feminino Vias Genitais 
Gónadas 
Órgãos genitais 
externos 
Vulva: 
 Orifício genital: é o local 
 por onde é expulsa a 
 criança (apenas aquando 
 do parto) e o fluxo 
 sanguíneo. 
 
 Orifício urinário: local por 
 onde é expulsa a urina. 
 
 Clítoris: é o órgão que dá 
 a sensibilidade sexual. 
 
 
 Lábios: protegem todo 
 este conjunto 
Vagina: recebe os 
espermatozóides durante a cópula. 
 
Útero: Local onde é 
alojado e desenvolvido o 
novo ser até ao seu 
nascimento. 
Trompas Uterinas: 
Conduzem os óocitos II ao 
útero e ao local onde serão 
fecundados. 
Ovários: Produzem 
óocitos II e hormonas 
(progesterona e 
estrogénios) 
206 
Ó
S
T
IO
 E
X
T
E
R
N
O
 (A
B
D
O
M
IN
A
L
) D
A
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U
B
A
 
U
T
E
R
IN
A
 
TUBAS UTERINAS 
•Responsável pela 
fecundação/fertilização 
•Partes: intramural, istmo, ampola, 
infundibulo (fímbrias) 
•Aberturas: óstio interno e externo 
207 
208 
OVÁRIOS 
 
•Produção ovócitos /óvulos 
 
•Projeção posterior 
 
•Sustentação: lig. próprio do ovário, lig. suspensor do ovário 
 
209 
ÚTERO 
•Localização: cavidade pélvica, Postero-superior a bexiga, anteriormente ao reto 
•Partes: fundo, corpo, istmo, colo (cérvix) 
•Camadas: endométrio, miométrio, perimétrio 
•Sustentação: lig. Largo, lig. Redondo, lig. Transverso (cardinal) 
•Cavidade uterina e óstio uterino 
•Posição: anteversão/anteflexão 
BEXIGA 
210 
211 
VAGINA 
•Canal localizado posteriormente a bexiga e a uretra, anteriormente ao reto 
•Parede muscular revestida por mucosa interna 
•Óstio vaginal 
• Hímem 
212 
213 
214 
215 
Sistema Reprodutor Feminino 
Estrutura interna da mama humana 
As glândulas 
 mamárias são 
 formadas por 
 um conjunto 
 de pequenas 
bolsas de células 
secretoras 
conectadas entre 
si por ductos. 
existem de quinze 
a vinte conjuntos 
glandulares em 
cada seio. 216 
217 
POLITELIA 
POLIMASTIA 
Amastia 
218 
219 
ROTEIRO PRÁTICO DO SISTEMA REPODUTOR FEMININO 
Identificar os componentes internos: 
1. Tuba uterina 
2. Fímbrias da tuba uterina 
3. Fundo do Útero 
4. Corpo do útero 
5. Colo do útero 
6. Miométrio do útero 
7. Endométrio do útero 
8. Cavidade do útero 
9. lig. Largo do útero 
10. Óstio do útero 
11. Vagina 
12. Fónice (fórnix) 
13. Óstio vaginal 
14. ovários 
 
 
Identificar os componentes externos: 
15. Lábio maior 
16. Lábio menor 
17. Monte púbico 
18. Glande do clitóris 
19. Prepúcio do clitórios 
20. Óstio vaginal 
21. Bulbo do vestíbulo 
22. gl. Vestibular (Bartolin) 
23. Vestíbulo da vagina 
24. Óstio uretral externo (sistema urinário) 
220 
221 
Sistema Nervoso 
222 
ANATOMIA DO SISTEMA NERV0SO 
 
DIVISÃO ANATÔMICA DO SN: 
Sistema Nervoso Central (SNC) 
Sistema Nervoso Periférico (SNP) 
Células: neurônios e neuroglia (glia) 
 
223 
Estrutura do neurônio 
224 
Dependendo da forma como atuam no organismo, os 
neurônios podem ser classificados em: 
 
- Sensor ia is : levam as informações dos órgãos dos 
sentidos (olhos, orelhas, receptores do paladar, tato e 
olfato) até o sistema nervoso central. 
 
- Motores : levam as mensagens de ação (sentar, 
correr, pular, andar etc.) do sistema nervoso central até 
as glândulas e músculos. 
 
- Associat ivos : ligam os neurônios sensoriais aos 
neurônios motores. 
Tipos de neurônios 
225 
SUBSTÂNCIAS CINZENTA E BRANCA 
Encéfalo 
Medula espinal 
Substância Cinzenta : 
• corpos‏celulares‏“corpos‏de‏neurônios”,‏coloração‏cinzenta. 
• No cérebro e ecerebelo, a subst. Cinzenta é chamada de córtex 
 
Substância Branca: 
• Axônios mielínicos e dendritos, coloração branca. 
• No cérebro, a subst. Branca é chamada de centro branco medular 
• No cerebelo, é chamado de corpo medular 
226 
227 
228 
229 
230 
SN 
ponte 
mesencéfalo 
Tronco 
encefálico 
cerebelo 
cérebro 
SNPeriférico 
SNCentral 
nn. espinais 
bulbo 
nn.cranianos 
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO 
Medula Espinal 
Encéfalo 
Telencéfalo e 
Diencéfalo 
gânglios 
231 
 SISTEMA 
NERVOSO Somático ou 
voluntário (músculos 
esqueléticos) 
 Autônomo (SNA), 
(ou involuntário) 
músculos liso, cardíaco 
e sistema endócrino 
•Periférico (SNP), 
formado por nervos 
cranianos, espinais, 
gânglios nervosos e 
terminações 
nervosas 
 
Parassimpático (desacelera, 
normaliza)‏“atividades‏relaxantes” 
 
Simpático (estimula, acelera) 
“situações‏de‏estresse” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Central (SNC), formado pelo encéfalo 
(Telencéfalo + Diencéfalo), cerebelo, tronco 
encefálico (Mesencéfalo + Ponte + Bulbo) e 
pela medula espinal 
Organização do sistema nervoso 
232 
Estruturas protetoras 
Crânio (Neurocrânio) 
– 08 Ossos – Fontal, 
Parietais, Temporais, 
Etmóide, Esfenóide, e 
Occipital 
Coluna Vertebral 
Formada por 33 (trinta e três) ossos 
vertebrais ou 
26 (vinte e seis) vértebras quando 
considerarmos o sacro e o cóccix com uma 
única vértebra cada. 
233 
2 
1 
3 
4 
5 
1. Cérebro 
2. Cerebelo 
3. Tronco Encefálico 
4. Medula Espinal 
5. Nervos Espinais 
234 
12 
10 
11 
9 
8 
7 
6 
6. Medula Espinal 
7. Bulbo 
8. Ponte 
9. Mesencéfalo 
10.Cerebelo 
11. Diencéfalo 
12. Telencéfalo 
235 
Medula espinal 
Etimologicamente significa 
miolo e indica o que está 
dentro 
Representa toda porção da 
parte central do sistema 
nervoso, situada no interior do 
canal vertebral 
Pela medula espinal passam 
impulsos nervosos originados 
no encéfalo (eferentes), 
relacionados com a 
motricidade e também 
provenientes de todas as partes 
do corpo abaixo da cabeça em 
direção ao encéfalo (aferentes), 
relacionados com a 
sensibilidade. 
236 
Medula espinal 
• Tem um formato cilindróide, 
levemente achatada ântero-
posteriormente; 
• No adulto apresenta cerca de 
1cm de diâmetro e 45 cm de 
comprimento; 
• Seu limite superior está no 
plano horizontal que passa 
ao nível do forame magno do 
osso occipital e o inferior no 
plano da 2º vértebra lombar 
(L2), após este segmento 
forma-se a cauda equina 
(feixe de nervos); 
• 31 pares de nervos espinais 
se conectam à medula espinal 
por meio das raízes espinais; 
 
 
237 
MEDULA ESPINAL 
Generalidades 
• Localização – canal 
vertebral 
• Dimensões – 45 cm 
• Início – Forame 
magno 
• Término – L1 – L2 
• Cauda eqüina 
 
238 
ANESTESIAS 
239 
Seu calibre não é uniforme: 
- Intumescência Cervical = origem do Plexo braquial 
- Intumescência Lombar = origem do Plexo lombossacralForma e Estrutura Geral da Medula Espinal 
240 
MEDULA ESPINAL: Anatomia interna e suas Função 
 
 
 
 
• A medula Espinal é constituída 
por duas substâncias, 
internamente pela substância 
cinzenta ou “H” medular formada 
por corpos de neurônios e 
externamente pela substância 
branca, constituída por fibras 
mielínicas. 
• A substância cinzenta é 
dividida em colunas (cornos) 
• A subst. Branca é dividida em 
funículos 
 
• Na medula espinhal, origina-se 
as raízes nervosas ventral 
(motora) e dorsal (sensitiva) que 
se juntam para a formação do 
nervo espinhal 
241 
SEGMENTOS MEDULARES 
•A medula espinal é dividida em segmentos 
cervicais (8), torácicos (12), lombares (5), 
sacrais (5), coccígeo (1). 
•De cada segmento, origina-se um par de 
nervos que apresentam fibras mistas 
(sensitivas e motoras), perfazendo um 
número 31 pares de nervos espinais que se 
distribuem da seguinte forma: 
Região cervical – 08 pares de nervos 
espinais: CI  CVIII; 
Região Torácica: 12 pares de nervos 
espinais: TIT12; 
Região Lombar: 05 pares de nervos 
espinais: LILV; 
Região Sacral: 05 pares de nervos sacrais; 
Região Coccígea: 01 par de nervos 
espinais: CcI. 
 
A divisão da segmentação da medula 
espinhal acompanha a divisão dos 
nervos espinhais citado acima 
 
242 
Substância branca: vias eferentes 
(descendentes) 
Eferente – via Piramidal = 
tracto córticospinal 
anterior e lateral 
MEDULA ESPINAL 
Decussação das 
pirâmides do bulbo 
243 
Vias Aferentes(Ascendentes) 
 da Substância branca 
 Aferente = dor e 
temperatura: 
Tracto 
espinotalamico 
lateral 
MEDULA ESPINAL 
244 
 Aferente = 
própriocepção 
consciente, tato 
epicrítico/ 
estereognosia e 
sensibilidade 
vibratória. Fascículo 
grácil e cuneiforme 
Fascículo grácil 
Fascículo 
cuneiforme 
245 
PLEXOS NERVOSOS SOMÁTICOS 
246 
DERMÁTOMOS 
247 
248 
Meninges (craniana e espinal) 
• São membranas 
que separam e 
protegem o encéfalo 
no interior da 
cavidade craniana e 
a medula espinal e 
as raízes espinais 
da parede do canal 
vertebral. 
 
• Compreendem de 
fora para dentro: 
 
 Dura-máter 
 
 Aracnoide-máter 
 
 Pia-máter 
 249 
Sistema 
Nervoso Central 
(SNC) 250 
251 
Envoltórios da Medula espinal: Meninges e espaços 
O Sistema Nervoso Central é revestido por três 
camadas (membranas) de tecidos sobrepostas: 
1.Dura-máter – É a camada mais espessa e 
resistente, reveste internamente o crânio e 
externamente o encéfalo. 
2.Aracnóide-máter – É a camada média das 
meninges, suas fibras se entrelaçam como teias de 
aranha. 
3.Pia-máter – É a camada interna das meninges, 
mais fina e contígua ao Sistema Nervoso Central. 
• Entre a parte interna óssea do canal vertebral da 
coluna vertebral e a dura mater há o espaço 
epidural (ou extradural, peridural). No crânio não há 
este espaço anatômico real devido a aderência da 
dura mater encefálica na parte interna óssea do 
crânio. 
•Entre a Dura-máter e a Aracnóide está o espaço 
subdural, 
• Entre a Aracnóide e Pia-Máter se encontra o 
espaço subaracnóide por onde transita o Líquor ou 
Líquido cérebro-espinal (encefalo-raquidiano) que 
tem função mecânica de amortecer os impactos que 
incidem sobre o SNC. 
252 
TRONCO ENCEFÁLICO 
Componentes: Mesencéfalo, Ponte e Bulbo, 
Interpõe-se entre a medula espinal e o diencéfalo 
Situado ventralmente ao cerebelo. 
253 
Mesencéfalo 
• O aqueduto do mesencéfalo é um estreito canal que 
atravessa o mesencéfalo, por onde circula o líquido 
cerebrospinal, estabelecendo a comunicação entre o 
terceiro e o quarto ventrículo; 
 
 
 
254 
CORTE TRANSVERSAL NO MESENCÉFALO 
07 
08 
• Substância Negra: 
Relacionada com a Doença de 
parkinson) 
 
• Aqueduto mesencefálico 
cerebral: Canal por onde 
circula o líquor 
255 
Ponte 
• Na porção anterior e mediana existe uma depressão 
denominada sulco basilar, local onde se aloja a artéria 
basilar; 
• Lateralmente, partem fibras que se conectam com o 
cerebelo, denominadas pedúnculos cerebelares médios. 
 
 
256 
Bulbo 
• A porção caudal (fechada) é percorrida por um canal, continuação direta do 
canal central da medula, que se abre para formar o IV ventrículo. 
• Na face anterior do bulbo estão as pirâmides por onde passa uma via motora 
somática 
• Na face posterior do bulbo há os fascículos grácil e cuneiforme que são 
responsáveis pelo tato. 
 
 
 
257 
258 
Nervos 
cranianos 
259 
Cerebelo 
• Etimologicamente, significa: pequeno 
cérebro; 
• Está posicionado na fossa cerebelar 
do osso occipital, posterior tronco ao 
encefálico, estando separado do lobo 
occipital do cérebro pelo tentório do 
cerebelo. 
• Contribui para a formação do teto do 
lV ventrículo e suas funções estão 
relacionadas com o equilíbrio e a 
coordenação dos movimentos. 
• Hemisférios cerebelares 
(folhas, lóbulos, sulcos e fissuras) 
• Vermis do cerebelo 
 
 
 
 
260 
Divisão e Funções 
FISSURA PRIMA 
(PRIMÁRIA) 
FISSURA 
PÓSTERO-
LATERAL 
(Paleocerebelo) 
(Neocerebelo) 
(arquicerebelo) 
Divisão do Cerebelo 
261 
 
262 
Cérebro 
• Representa a maior parte do encéfalo, ocupa cerca de 80% da cavidade 
craniana 
• É dividido em dois hemisférios separados incompletamente pela fissura 
longitudinal do cérebro 
• Pesa em média 1000 g na mulher e 1200g no homem 
• Anatomicamente, é dividido em diencéfalo e telencéfalo. 
 
 
263 
Diencéfalo 
• Representa uma pequena porção do cérebro, mas 
extremamente importante, pois contém vários centros 
funcionais para a integração de toda a informação que passa 
do tronco encefálico e da medula espinal para os hemisférios 
cerebrais, bem como para a integração das atividades 
motoras e viscerais; 
• A cavidade do diencéfalo é uma estreita fenda ímpar e 
mediana denominada lllº ventrículo. 
 
 
264 
Diencéfalo 
• É subdividido em cinco partes: tálamo, hipotálamo (gl. 
Hipofise), metatálamo, subtálamo e epitálamo (gl. 
Pineal); 
 
 
265 
Resumo das funções do tálamo 
• As funções mais conhecidas do tálamo estão 
relacionadas com: 
• A sensibilidade integrando e modificando os 
impulsos sensitivos que recebe das vias 
lemniscais e retransmitindo-o ao córtex cerebral; 
• A motricidade interpondo-se entre os circuitos 
pálido-corticais e cerebelo-corticais 
• O comportamento emocional através dos 
núcleos do grupo anterior e medial dorsal; 
• A ativação do córtex através dos núcleos 
inespecíficos e suas conexões com o sistema 
ativador reticular ascendente (SARA). 
266 
Funções do hipotálamo relacionados com a 
homeostasia 
• Controle do sistema nervoso autônomo: 
 Hipotálamo anterior – parassimpático. 
 Hipotálamo posterior – simpático. 
• Regulação da temperatura corporal: 
 Hipotálamo anterior – centro da perda do calor. 
 Hipotálamo posterior – centro da conservação do calor. 
• Regulação do comportamento emocional: 
 Através das conexões que faz com o sistema límbico. 
• Regulação do sono e vigília: 
 Hipotálamo posterior relaciona-se com a vigília. 
 
 
267 
Funções do hipotálamo relacionados com a 
homeostasia 
• Regulação da ingestão de alimentos: 
 Hipotálamo lateral – centro da fome 
 Hipotálamo medial (núcleo ventro-medial) – centro da saciedade do 
fome 
• Regulação da ingestão de água: 
 Hipotálamo lateral – centro da sede 
• Regulação da diurese: 
 Síntese de hormônio antidiurético, que aumenta aabsorção de 
água nos túbulos renais, diminuindo assim a eliminação de água 
pela urina 
• Regulação do sistema endócrino: 
 Regula a secreção de todos os hormônios da adenohipófise 
• Regulação de ritmos circadianos: 
 O núcleo supraquiasmático é considerado o marcapasso circadiano 
(parâmetros fisiológicos, metabólicos e comportamentais que 
oscilam e se repetem a cada 24 hs) 
 
 
268 
269 
Telencéfalo 
• O telencéfalo compreende uma pequena linha mediana 
situada na porção anterior do III ventrículo (lâmina 
terminal e comissura anterior) e os dois hemisférios 
cerebrais, incompletamente separados pela fissura 
longitudinal do cérebro, cujo o assoalho é formado 
pelo corpo caloso. 
270 
Telencéfalo 
• Os hemisférios possuem cavidades, os ventrículos 
laterais direito e esquerdo, que se comunicam com o 
III ventrículo pelos forames interventriculares. 
 
 
271 
Telencéfalo 
• Cada hemisfério possui 03 (três) pólos: 
Frontal, 
Occipital e 
Temporal. 
272 
Divisão em lobos 
• Os lobos cerebrais recebem o nome de acordo com a sua localização em 
relação aos ossos do crânio. Portanto, temos 05 (cinco) lobos: frontal, 
temporal, parietal, occipital e o lobo insular, que é o único que não se 
relaciona com nenhum osso do crânio, pois está situado profundamente no 
sulco lateral. 
• O sulco central separa os lobos frontal e parietal 
• O sulco lateral separa o lobo temporal dos lobos frontal e parietal 
• Sulco parieto-occipital 
273 
OS LOBOS CEREBRAIS SÃO COMPOSTOS POR GIROS 
 
• Giro Pré-central: Pertence ao lobo frontal e onde funciona a área motora do cérebro 
 
• Giro Pós Central: Pertence ao lobo parietal e onde funciona a área sensitiva (sensorial) 
do cérebro 
 
• Giro Frontal Inferior esquerdo (área de Broca): Responsável pela fala 
274 
HOMUNCULO PENFIELD 
275 
276 
NÚCLEOS DA BASE DO CÉREBRO 
• Globo pálido, Putamen, Núcleo caudado 
• A união deles compõe o Corpo estriado, responsável pelo planejamento 
motor e tem funções límbicas (comportamento emocional) 
 
277 
NÚCLEOS DA BASE – CORTE TRANSVERSAL 
278 
NÚCLEOS DA BASE DO CÉREBRO 
São constituídos por núcleos cerebrais que apresentam diferentes estruturas e 
funções. Emitem e recebem estímulos entre si e o córtex, tálamo, tronco 
encefálico e tem importantes funções como: coordenação motora, 
comportamentos, emoções e cognição (aprendizado, raciocínio). 
Os constituintes dos gânglios da base são: 
 Corpo estriado – É considerado a maior estrutura dos gânglios da base, 
apresenta estrias internas, onde ocorre a presença de conglomerado de 
substância cinzenta limitada por substância branca, respectivamente núcleo 
caudado e putâmen. 
 Globo Pálido – Está localizado na parte interna do corpo estriado, divide-se 
em duas estruturas funcionais: uma porção ou segmento interno e outra 
externa – Gpi e Gpe, essas estruturas são responsáveis pela inibição dos 
movimentos. 
 Substância Negra – localizada no mesencéfalo, em sua constituição 
prevalece neurônios dopaminérgicos, estabelece importantes ações na 
coordenação motora. 
 Núcleo Subtalâmico – Estabelecem uma ação excitatória dos neurônios do 
globo pálido. 
279 
280 
SÍSTEMA LÍMBICO 
• Responsável pelo comportamento emocional / personalidade 
• Componentes: giro do cíngulo, giro parahipocampal, hipocampo (memória), corpo 
amigdalóide (agressividade e sexualidade), corpos mamilares, fórnix, tubérculo 
anterior do tálamo, habênulas, uncus (olfato), área septal. 
281 
CORTE SAGITAL MEDIANO DO CÉREBRO 
Lobo Límbico – é uma região do córtex cerebral constituída por conglomerados 
de neurônios e sua funções estão relacionadas com atividade sexual, emocional 
e atua no processamento da memória, essa região é constituída por importantes 
estruturas como: o Giro do Cíngulo, situa-se acima do corpo caloso, suas 
funções estão relacionadas à percepção de odores, visões agradáveis e 
emoções passadas, Giro Parhipocampal, localizado anteriormente ao uncus 
(estímulos olfativos), sua ação está relacionada a observação de cenas e 
lugares, Hipocampo cerebral está relacionado a memória e a noção espacial. 
282 
Líquor ou Líquido Cerebrospinal 
• O líquor ou líquido cerebrospinal é um fluido 
incolor que ocupa o espaço subaracnóideo e as 
cavidades ventriculares. 
• A função primordial do líquor é de proteção 
mecânica do sistema nervoso central, 
formando um coxim líquido entre este o estojo 
ósseo 
• Qualquer pressão ou choque que se exerça em 
um ponto deste coxim, distribuir-se- á 
igualmente a todos os pontos (princípio de 
Pascal) 
• Por outro lado, em virtude do SNC encontrar-se 
totalmente submerso em líquido, este torna-se 
muito mais leve (princípio de Arquimedes), o que 
reduz o risco de traumatismos do encéfalo. 
283 
Formação, absorção e circulação do liquido 
cerebrospinal 
• O liquido cerebrospinal é produzido nos plexos 
corióideos, que se projetam em cada um dos quatro 
ventrículos; 
• Os ventrículos laterais contribuem com o maior contingente 
liquórico, que passa para o terceiro ventrículo pelos forames 
interventriculares e daí ao quarto ventrículo através do 
aqueduto do mesencéfalo; 
• Através das aberturas laterais e mediana, o liquido 
cerebrospinal ganha o espaço subaracnóideo, sendo 
reabsorvido principalmente através das granulações 
aracnóideas que se projetam no interior dos seios da dura-
máter 
 
284 
Formação, absorção e circulação do 
liquido cerebrospinal 
• Os ventrículos encefálicos e o 
espaço subaracnóideo 
comportam, ao todo, cerca de 
150 ml de líquido cerebrospinal, 
sendo 20% nos ventrículos e 80% 
no espaço subaracnóideo. 
• Esta quantidade é 
completamente renovada 2 a 4 
vezes ao dia. Portanto, 
diariamente são produzidos 
cerca de 500 ml de liquido 
cerebrospinal. 
• Existem processos patológicos que 
interferem na produção, circulação 
e reabsorção do líquido, causando 
as chamadas hidrocefalias . 
285 
Hidrocefalia 
286 
Coleta de Líquido Cerebrospinal 
• Punção Lombar: O líquor ou líquido cerebrospinal é retirado na região 
lombar, ao nível das vértebras L3, L4 ou L5, por não haver mais medula 
espinal que termina ao nível de L2, nesta altura encontramos somente 
feixes de fibras nervosas denominada cauda eqüina. 
 Devido às diferenças de gradiente de pressão quando estamos de pé (no 
encéfalo a pressão é mais baixa que na região lombar), existe 
possibilidade de haver um vazamento do líquor para o espaço peridural 
pelo furinho da agulha através de uma membrana chamada dura-mater. 
Isso ocasiona a dor de cabeça conhecida como: "cefaléia pós-punção“. 
287 
Coleta de Líquido Cerebrospinal 
• Punção Suboccipital: O líquor ou líquido cerebrospinal é 
retirado algumas vezes da Cisterna Magna que é de todas as 
cisternas a maior e mais importante. 
288 
VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO 
Círculo Arterial do Cérebro 
(Polígono de Willis) 
 
 
Sistema Carotídeo 
• Artéria carótida comum 
• Artéria carótida interna 
• Sifão carotídeo 
• Artéria cerebral média 
• Artéria cerebral anterior 
 
Sistema Basilar 
• Artéria vertebral 
• Artéria basilar 
• Artéria cerebral posterior 
 
289 
SUPRIMENTO SANGUÍNEO 
O encéfalo recebe seu suprimento arterial de dois pares de vasos, 
as artérias vertebrais e as carótidas internas, que estão 
interligadas na cavidade do crânio produzindo um círculo arterial do 
cérebro. 
As duas artérias vertebrais entram na cavidade do crânio pelo 
forame magno e fundem imediatamente abaixo da ponte, formando 
a artéria Basilar. 
ARTÉRIAS VERTEBRAIS – Cada artéria vertebral se origina da 
primeira parteda artéria subclávia, na parte inferior do pescoço, e 
se dirige superiormente, passando pelos forames transversários 
das seis vértebras cervicais superiores. Ao entrar na cavidade do 
crânio pelo forame magno, cada artéria emite um pequeno ramo 
meníngeo. Continuando adiante, a artéria vertebral dá origem a três 
outros ramos antes de se unir a seu homônimo e formar a artéria 
basilar, são eles: artéria espinal anterior, artéria cerebelar inferior e 
posterior. 
290 
SUPRIMENTO SANGUÍNEO 
ARTÉRIAS CARÓTIDAS INTERNAS – As duas artérias 
carótidas internas se originam de um dos dois ramos 
terminais das artérias carótidas comuns. Elas seguem 
superiormente até a base do crânio, entrando aí no canal 
carótido. Ao entrar na cavidade do crânio, cada artéria 
carótida gera: a artéria oftálmica, a artéria comunicante 
posterior, a artéria cerebral média e a artéria cerebral anterior. 
291 
Polígono 
de Willis 
 
292 
AVE – Acidente Vascular Encefálico – Isquêmico ou 
Hemorrágico 
Isquêmico: obstrução de uma artéria. Hemorrágico: ruptura de uma artéria 
Sequelas podem ser irreversíveis. 
Fatores de risco: pressão arterial elevada, colesterol alto, obesidade, etc. 
293 
294 
295 
VENTRÍCULOS ENCEFÁLICO E SUAS COMUNICAÇÕES 
Os ventrículos cerebrais ou encefálicos se comunicam 
entre si: 
 O telencéfalo corresponde aos ventrículos laterais; 
 O diencéfalo corresponde ao IIIº ventrículo cerebral. 
Os ventrículos laterais comunicam-se livremente com 
o IIIº ventrículo através do forame interventricular; 
 O mesencéfalo é um canal estreitado, o aqueduto 
cerebral, o qual comunica o IIIº ventrículo com o IVº 
ventrículo cerebral; 
 O IVº ventrículo cerebral é continuado pelo canal 
central da medula espinal e se se comunica com o 
espaço subaracnóide. 
296 
01 02 
03 
01. Ventrículo Lateral direito ou Iº ventrículo. 
02. Ventrículo Lateral esquerdo ou IIº ventrículo. 
03. IIIº Ventrículo cerebral 
04. IVº Ventrículo cerebral 
04 
297 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
Simpático e Parassimpático 
298 
Diferenças: Simpático / Parassimpático 
299 
300 
301 
RESUMÃO: SISTEMA NERVOSO 
 
O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, 
bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições. 
A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa, denominada neurônio, que é uma célula extremamente estimulável; é capaz de perceber as 
mínimas variações que ocorrem em torno de si, reagindo com uma alteração elétrica que percorre sua membrana. Essa alteração elétrica é o impulso 
nervoso. 
As células nervosas estabelecem conexões entre si de tal maneira que um neurônio pode transmitir a outros os estímulos recebidos do ambiente, 
gerando uma reação em cadeia. 
1.1 - Neurônios: células nervosas 
Um neurônio típico apresenta três partes distintas: corpo celular, dentritos e axônio. 
No corpo celular, a parte mais volumosa da célula nervosa, se localiza o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas. 
Os dentritos (do grego dendron, árvore) são prolongamentos finos e geralmente ramificados que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de 
outras células em direção ao corpo celular. 
O axônio é um prolongamento fino, geralmente mais longo que os dentritos, cuja função é transmitir para outras células os impulsos nervosos 
provenientes do corpo celular. 
Os corpos celulares dos neurônios estão concentrados no sistema nervoso central e também em pequenas estruturas globosas espalhadas pelo corpo, 
os gânglios nervosos. Os dentritos e o axônio, genericamente chamados fibras nervosas, estendem-se por todo o corpo, conectando os corpos celulares 
dos neurônios entre si e às células sensoriais, musculares e glandulares. 
1.2 - Células Glia 
Além dos neurônios, o sistema nervoso apresenta-se constituído pelas células glia, ou células gliais, cuja função é dar sustentação aos neurônios e 
auxiliar o seu funcionamento. As células da glia constituem cerca de metade do volume do nosso encéfalo. Há diversos tipos de células gliais. Os 
astrócitos, por exemplo, dispõem-se ao longo dos capilares sanguíneos do encéfalo, controlando a passagem de substâncias do sangue para as células 
do sistema nervoso. Os oligodendrócitos e as células de Schwann enrolam-se sobre os axônios de certos neurônios, formando envoltórios isolantes. 
1.3 - Impulso Nervoso 
A despolarização e a repolarização de um neurônio ocorrem devido as modificações na permeabilidade da membrana plasmática. Em um primeiro 
instante, abrem-se "portas de passagem" de Na+, permitindo a entrada de grande quantidade desses íons na célula. Com isso, aumenta a quantidade 
relativa de carga positiva na região interna na membrana, provocando sua despolarização. Em seguida abrem-se as "portas de passagem" de K+, 
permitindo a saída de grande quantidade desses íons. Com isso, o interior da membrana volta a ficar com excesso de cargas negativas (repolarização). A 
despolarização em uma região da membrana dura apenas cerca de 1,5 milésimo de segundo (ms). 
O estímulo provoca, assim, uma onda de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa onda de 
propagação é o impulso nervoso, que se propaga em um único sentido na fibra nervosa. Dentritos sempre conduzem o impulso em direção ao corpo 
celular, por isso diz que o impulso nervoso no dentrito é celulípeto. O axônio por sua vez, conduz o impulso em direção às suas extremidades, isto é, para 
longe do corpo celular; por isso diz-se que o impulso nervoso no axônio é celulífugo. 
A velocidade de propagação do impulso nervoso na membrana de um neurônio varia entre 10cm/s e 1m/s. A propagação rápida dos impulsos nervosos é 
garantida pela presença da bainha de mielina que recobre as fibras nervosas. A bainha de mielina é constituída por camadas concêntricas de membranas 
plasmáticas de células da glia, principalmente células de Schwann. Entre as células gliais que envolvem o axônio existem pequenos espaços, os nódulos 
de Ranvier, onde a membrana do neurônio fica exposta. 
Nas fibras nervosas mielinizadas, o impulso nervoso, em vez de se propagar continuamente pela membrana do neurônio, pula diretamente de um 
nódulo de Ranvier para o outro. Nesses neurônios mielinizados, a velocidade de propagação do impulso pode atingir velocidades da ordem de 200m/s 
(ou 720km/h ). 
302 
Sistema Nervoso 
Divisão 
Partes 
Funções gerais 
Sistema nervoso central (SNC) 
Encéfalo 
Medula espinal 
Processamento e integração de informações 
Sistema nervoso periférico (SNP) 
Nervos 
Gânglios 
Condução de informações entre órgãos receptores de estímulos, o SNC e órgãos efetuadores (músculos, glândulas...) 
1.4 - Sinapses: transmissão do impulso nervoso entre células 
Um impulso é transmitido de uma célula a outra através das sinapses (do grego synapsis, ação de juntar). A sinapse é uma região de contato muito próximo 
entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, 
musculares ou glandulares. 
As terminações de um axônio podem estabelecer muitas sinapses simultâneas. 
Na maioria das sinapses nervosas, as membranas das células que fazem sinapses estão muito próximas, mas não se tocam. Há um pequeno espaço entre as 
membranas celulares (o espaço sináptico ou fenda sináptica). 
Quando os impulsos nervosos atingem as extremidades do axônio da célula pré-sináptica, ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de substâncias químicas 
denominadas neurotransmissores oumediadores químicos, que tem a capacidade de se combinar com receptores presentes na membrana das célula pós-
sináptica, desencadeando o impulso nervoso. Esse tipo de sinapse, por envolver a participação de mediadores químicos, é chamado sinapse química. 
Os cientistas já identificaram mais de dez substâncias que atuam como neurotransmissores, como a acetilcolina, a adrenalina (ou epinefrina), a noradrenalina 
(ou norepinefrina), a dopamina e a serotonina. 
 
1.5 - Sinapses Neuromusculares 
A ligação entre as terminações axônicas e as células musculares é chamada sinapse neuromuscular e nela ocorre liberação da substância neurotransmissora 
acetilcolina que estimula a contração muscular. 
1.6 - Sinapses Elétricas 
Em alguns tipos de neurônios, o potencial de ação se propaga diretamente do neurônio pré-sináptico para o pós-sináptico, sem intermediação de 
neurotransmissores. As sinapses elétricas ocorrem no sistema nervoso central, atuando na sincronização de certos movimentos rápidos. 
1.7-Sistema Nervoso Periférico é constituído pelos nervos e gânglios nervosos e sua função é conectar o sistema nervoso central às diversas partes do corpo 
humano. 
1.8 - Nervos e gânglios nervosos 
Nervos são feixes de fibras nervosas envoltas por uma capa de tecido conjuntivo. Nos nervos há vasos sanguíneos, responsáveis pela nutrição das fibras 
nervosas. 
As fibras presentes nos nervos podem ser tanto dentritos como axônios que conduzem, respectivamente, impulsos nervosos das diversas regiões do corpo ao 
sistema nervoso central e vice-versa. 
Gânglios nervosos são aglomerados de corpos celulares de neurônios localizados fora do sistema nervoso central. Os gânglios aparecem como pequenas 
dilatações em certos nervos. 
303 
1.9 - Nervos sensitivos, motores e mistos 
Nervos sensitivos são os que contêm somente fibras sensitivas, que conduzem impulsos dos órgãos sensitivos para o sistema nervoso central. Nervos motores são os que 
contêm somente fibras motoras, que conduzem impulsos do sistema nervoso central até os órgãos efetuadores (músculos ou glândulas). Nervos mistos contêm tanto fibras 
sensitivas quanto motoras. 
2.0 - Nervos cranianosSão os nervos ligados ao encéfalo, enquanto nervos ligados à medula espinal são denominados nervos espinais ou raquidianos. Possuímos doze 
pares de nervos cranianos, responsáveis pela intervenção dos órgãos do sentido, dos músculos e glândulas da cabeça, e também de alguns órgãos internos. 
2.1 - Nervos espinais ou raquidianos 
Dispõem-se em pares ao longo da medula, um par por vértebra. Cada nervo do par liga-se lateralmente à medula por meio de duas "raízes", uma localizada em posição mais 
dorsal e outra em posição mais ventral. 
A raiz dorsal de um nervo espinal é formada por fibras sensitivas e a raiz ventral, por fibras motoras. 
2.2 - Gânglios espinais 
Na raiz dorsal de cada nervo espinal há um gânglio, o gânglio espinal, onde se localizam os corpos celulares dos neurônios sensitivos. Já os corpos celulares dos neurônios 
motores localizam-se dentro da medula, na substância cinzenta. Os nervos espinais ramificam-se perto da medula e os diferentes ramos inervam os músculos, a pele e as 
vísceras. 
2.3 - Fisiologia do sistema nervoso 
2.3.1 -Funções do encéfalo 
As informações vindas das diversas partes do corpo, chegam até as partes específicas do encéfalo, chamadas de centros nervosos, onde são integradas para gerar ordens de 
ação na forma de impulsos nervosos que são emitidas às diversas partes do corpo através das fibras motoras presentes nos nervos cranianos e espinais. 
O encéfalo humano contém cerca de 35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg. A região superficial do cérebro, que acomoda bilhões de corpos celulares de 
neurônios (substância cinzenta), constitui o córtex cerebral. O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas. Cada uma delas controla 
uma atividade específica. 
2.3.2 - Tálamo e Hipotálamo 
Todas as mensagens sensoriais, com exceção das provenientes dos receptores do olfato, passam pelo tálamo antes de atingir o córtex cerebral. Este é uma região de 
substância cinzenta localizada entre o tronco encefálico e o cérebro. O tálamo atua como estação retransmissora de impulsos nervosos para o córtex cerebral. Ele é 
responsável pela condução dos impulsos às regiões apropriadas do cérebro onde eles devem ser processados. 
O hipotálamo, também constituído por substância cinzenta, é o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais responsáveis pela 
homeostase corporal. Ele faz ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas endócrinas. É o hipotálamo que controla a 
temperatura corporal, regula o apetite e o balanço de água no corpo e está envolvido na emoção e no comportamento sexual. 
2.3.4 -Tronco Encefálico 
Formado pelo mesencéfalo, pela ponte e pela medula oblonga (ou bulbo raquidiano), o tronco encefálico conecta o cérebro à medula espinal. Além de coordenar e integrar 
as informações que chegam ao encéfalo, ele controla a atividade de diversas partes do corpo. 
O mesencéfalo é responsável por certos reflexos. A ponte é constituída principalmente por fibras nervosas mielinizadas que ligam o córtex cerebral ao cerebelo. O bulbo 
raquidiano participa na coordenação de diversos movimentos corporais e possui importantes centros nervosos. 
2.3.5 - Cerebelo 
É o responsável pela manutenção do equilíbrio corporal, é graças a ele que podemos realizar ações complexas, como andar de bicicleta e tocar violão, por exemplo. O 
cérebro recebe as informações de diversas partes do encéfalo sobre a posição das articulações e o grau de estiramento dos músculos, bem como informações auditivas e 
visuais. 
3.0 - Funções da medula espinal 
A medula espinal elabora respostas simples para certos estímulos. Essas respostas medulares, denominadas atos reflexos, permitem ao organismo reagir rapidamente em 
situações de emergência. A medula funciona também como uma estação retransmissora para o encéfalo. Informações colhidas nas diversas partes do corpo chegam à 
medula, de onde são retransmitidas ao encéfalo para serem analisadas. Por outro lado, grande parte das ordens elaboradas no encéfalo passa pela medula antes de chegar aos 
seus destinos. 
A parte externa da medula, de cor branca, é constituída por feixes de fibras nervosas mielinizadas, denominados tratos nervosos, que são responsáveis pela condução de 
impulsos das diversas regiões da medula para o encéfalo e vice-versa. 
 
 
304 
305 
ROTEIRO PARA AULA PRÁTICA- SN. 
NA MEDULA ESPINAL, IDENTIFICAR: 
1. Medula espinhal 
2. Dura mater 
3. Gânglio e Raiz nervosa 
4. Cauda equina 
 
NO TRONCO ENCEFÁLICO, 
IDENTIFICAR: 
5. Bulbo 
6. Pirâmide do bulbo 
7. Ponte 
8. Mesencéfalo 
 
NO CEREBELO, IDENTIFICAR: 
9. Vérmis 
10. Hemisférios cerebelares 
 
NO DIENCÉFALO, IDENTIFICAR: 
11. Tálamo 
12. Hipotálamo 
13. Subtálamo 
14. Epitalamo 
 
 
 
Giros Frontais 
1. Giro Pré-central 
2. Sulco Central 
3. Giro Pós-Central 
4. Lobo Parietal 
5. Lobo Occipital 
6. Sulco Lateral 
7. Lobo Temporal 
8. Pré-cúneo 
9. Sulco Calcarino 
10.Cúneo 
11.Giro do Cíngulo 
12.Corpo Caloso 
13.Diencéfalo 
15. Mesencéfalo 
16. Ponte 
17. Bulbo 
 
 
 
NO CÉREBRO INTEIRO, 
IDENTIFICAR: 
15. Lobo (giros) frontal 
16. Giro pré-central 
17. Sulco central 
18. Giro pós-central 
19. Lobo parietal 
20. Lobo temporal 
21. Lobo occipital 
22. Sulco lateral 
 
NA VISTA MEDIAL DO CORTE 
SAGITAL DO CÉREBRO, 
IDENTIFICAR: 
23. Corpo caloso 
24. Giro do cíngulo 
 
NO CORTE TRANSVERSAL DO 
CÉREBRO, IDENTIFICAR:25. Ventrículos laterais 
26. Tálamo 
27. Núcleos da base 
28. Córtex cerebral 
29. Centro branco medular 
 
306 
 
NOS VASOS ENCEFÁLICOS, IDENTIFICAR: 
30. a. vertebral 
31. a. basilar 
32. a. cerebral posterior 
33. a. carótida interna 
34. a. cerebral média 
35. a. cerebral anterior 
36. Dura mater e a. meníngea 
 
NOS NERVOS ESPINHAIS, IDENTIFICAR: 
37. Plexo braquial 
38. n. mediano 
39. n. radial 
40. n. ulnar 
41. n. axilar 
42. Plexo lomossacral 
43. n. ciático (fibular e tibial) 
44. n. femoral 
45. n. pudendo 
46. nn. Intercostais 
47. n. frênico 
 
 
 
 
 
NOS NERVOS CRANIANOS, 
IDENTIFICAR: 
48. n. oculomotor 
49. n. trigêmio 
50. n. vago 
51. n. facial 
52. n. olfatótio 
53. n. óptico 
307 
308 
309 
310 
311 
312 
313 
hipotálamo 
septo 
pelúcido 
pedunculo cerebral 
(mesencefalo) 
tálamo 
126- cúneo 
 giro occipitotem 
poral 
 sulco calcarino 
4ºventrículo 
aqueduto 
hipófise 
-gl.pineal 
-sulco 
parietooccipital 
quiasma óptico 
véu medular 
314 
 lobo 
occipital 
315 
subst.negra 
 aqueduto 
-núcleo rubro 
uncus 
-quiasma 
óptico 
-n.olfatório 
corpo caloso 
corpo mamilar 
 hipófise 
316 
 3ºventrículo 
corpo caloso 
-núcleo 
 lentiforme 
ventrículos laterais 
 tálamo 
-septo pelúcido 
centro branco medular 
Núcleo caudado 
Corte frontal Corte transversal córtex cerebral 
hipocampo 
-capsula int. 
317 
a.vertebral 
a.basilar 
- a. cerebral 
posterior 
-a. carótida interna 
a.cerebral anterior 
-a.cerebral média 
a. cerebelar 
318 
Dura mater e a. meningea média 
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