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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA O curso de Anatomia será desenvolvido iniciando-se com uma aula de introdução ao estudo da anatomia na qual será abordada os termos anatômicos de posição e direção, conceitos e a divisão do corpo humano. Em seguida, será estudado os sistemas que compõem o corpo humano: ósseo, articular, muscular, circulatório, respiratório, digestório, urinário, reprodutor, nervoso. Nas aulas teóricas os alunos deverão acompanhar a explicação do professor juntamente com a o material didático disponibilizado pelo professor e fazer suas próprias anotações. Já nas aulas práticas de anatomia, a turma será dividida em grupos e cada aluno deverá ter seu próprio material didático além dos livros indicados na referência bibliográfica. No início de cada aula prática o professor realizará uma explicação geral sobre o assunto abordado antecipadamente na aula teórica. Em seguida o aluno com seu material didático e/ou livro atlas deverá identificar nas peças anatômicas as estruturas solicitadas pelo professor e discriminado no material didático. O professor sempre estará a disposição para o esclarecimentos das dúvidas. O objetivo dessa disciplina é fornecer subsídios aos alunos quanto a compreensão e identificação da organização estrutural do corpo humano, assim como facilitar e padronizar diálogos com outros profissionais das diferentes áreas da saúde através de um trabalho de interdisciplinaridade. Assim sendo, o aluno adquire inicialmente uma formação pré-clínica. As avaliações acompanharão rigorosamente o calendário escolar da faculdade e agendadas pelo professor conforme cronograma disponibilizado no sistema dos alunos. No final do curso, o aluno deverá ser capaz de compreender a constituição do corpo humano e identificar nas peças, as estruturas anatômicas relevantes a cada área da saúde. Destaca-se a importância da anatomia na formação pré-clínica do aluno pois segundo o anatomista Keith L. Moore, “examinar um paciente sem um conhecimento profundo da anatomia do ser vivo é comparável a navegar num mar desconhecido sem mapas. Ambas as situações podem levar ao desastre”. BOM ESTUDO E MUITA DEDICAÇÃO NA DISCIPLINA DE ANATOMIA HUMANA ANATOMIA HUMANA SISTÊMICA O CADÁVER DESCONHECIDO Caro aluno, ao te curvares com a rígida lâmina de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas, cresceu embalado pela fé e pela esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens. Por certo, amou e foi amado e sentiu saudades de outros que partiram. Acalentou e esperou um amanhã feliz e agora jaz na fria mesa, sem que por ele se tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome, só Deus sabe, mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente. Este é o lugar que a morte se ufana em socorrer a vida. (ROKITANSKI, 1876) 1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Indicados: - DANGELO, J.G. & FATTINI, C.A. – Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar, 3ª Ed., Editora Atheneu Ltda., São Paulo, 2006. - NETTER, F. H - Atlas de Anatomia Humana, Editora Elsevier, São Paulo, 2008. Complementares: - MOORE,K.L., DALLEY, A.F. Anatomia Orientada para a Clínica, 4ª edição, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,2001. -SOBOTTA, J.; BECKER, H. - Atlas de Anatomia Humana, 20ª Ed., Volume I e II, Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1995 -COSENZA, R.M. Fundamentos de Neuroanatomia, 2ª edição, Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1998. -MACHADO, A. Neuroantomia Funcional. Editora Atheneu. -CLAY J.H., POUNDS DM. Massoterapia Clínica. 2 ed. , editora Manole - BRANDÃO, M.C.S. Anatomia sistêmica. Visão dinâmica para o estudante. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan, 2004. - DE SOUZA, R.R. Anatomia humana. São Paulo: Editora Manole, 2001 - SPENCE, A.P. Anatomia humana básica. São Paulo: Editora Manole, 1991. - YOKOSHI, C.; LÜTJEN-DRECOLL, E. e ROHEN, J.W. Atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. São Paulo: Editora Manole, 2002. - WILLIAMS, P.L.; WARWICK, R.; DYSON, M. e BANNISTER, L.H. Gray – Anatomia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan, 1995. - MOORE KL, DALLEY AF. Anatomia Orientada para a Clínica, 4ª edição, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,2001 - DI DIO, LIBERATO J A.; Princípios básicos e sistêmicos: esquelético, articular e muscular. Editora Atheneu, São Paulo, 2001 -ERHART, EROS ABRANTES, Elementos da Anatomia Humana, Editora Atheneu, São Paulo, 1995 OBSERVAÇÃO IMPORTANTE. O objetivo desta apostila é auxiliar o aluno no direcionamento do estudo da anatomia durante as aulas do professor. Em nenhum momento, substituirá os livros indicados acima visto que o aprendizado, de fato, ocorre somente com a leitura dos livros de Anatomia. 2 NORMAS DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA: 1- PROIBIDO FICAR SEM JALECO e com o mesmo desabotoado; 2- PROIBIDO COM VESTIMENTAS INADEQUADAS (shorts, bermudas, saias, sapatos de plataforma, sapato feminino com salto, croks, calça capri, sapatos abertos, sandálias, chinelos, sapatilhas, bonés, jaleco de manga curta, tocas....). PORTANTO É OBRIGATÓRIO QUE SEJA: SAPATO FECHADO (preferência tênis), CALÇA COMPRIDA ATÉ O TORNOZELO/PÉ E JALECO DE MANGA LONGA ATÉ O PUNHO/MÃO; 3- PROIBIDO CONSUMIR ALIMENTOS E BEBIDAS DE QUALQUER TIPO; 4- PROIBIDO ENTRAR NO LABORATÓRIO DESACOMPANHADO DO PROFESSOR OU DO TÉCNICO; 5- PROIBIDO CELULAR LIGADO; APARELHO DE FILMAGEM, APARELHO SONORO, FONE DE OUVIDO e outros aparelhos semelhantes; 6- PROIBIDO ENTRADA DE ALUNOS ACOMPANHADOS DE FILHOS OU CRIANÇAS; 7- PROIBIDO ENTRADA DE ALUNOS ACOMPANHADOS DE VISITANTES SEM AUTORIZAÇÃO 8- PROIBIDO TIRAR FOTOS E FILMAGEM DAS DEPENDÊNCIAS DO LABORATÓRIO BEM COMO DAS PEÇAS ANATÔMICAS; 9- PROIBIDO MANIPULAR AS PEÇAS ANATÔMICAS E RECIPIENTES (CUBAS) SEM AUTORIZAÇÃO DO PROFESSOR OU DO TÉCNICO; 10- PROIBIDO QUALQUER TIPO DE COMPORTAMENTO QUE GERA DESRESPEITO AS PEÇAS CADAVÉRICAS; AOS PROFESSORES, TÉCNICOS, FUNCIONÁRIOS GERAIS E ALUNOS; 11- PROIBIDO CABELOS SOLTOS; 12- PROIBIDO USO DE ANÉIS , PULSEIRAS, COLARES E ADORNOS EM GERAL; 13- PROIBIDO MANIPULAR AS PEÇAS COM APENAS LUVA EM UMA DAS MÃOS; 14- PROIBIDO USO DE INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS (pinças, bisturi, tesouras...); 15- PROIBIDO MISTURAR AS PEÇAS GLICERINADAS COM ÁGUA E/OU FORMOL 16- PROIBIDO ACESSAR LOCAL PROIBIDO DAS DEPENDÊNCAS DA ANATOMIA. 17- PROBIDO QUALQUER TIPO DE BRINCADEIRA DENTRO DAS DEPENDÊNCIAS DA ANATOMIA 18- proibido tocar nas peças do museu de anatomia; 19- proibido tocar nas peças de sistema nervoso e orelha 20-proibido conversas “paralelas” sobre assuntos NÃO referentes a aula de anatomia. É intolerável conversas durante as explicações do professor nas aulas 21- OS ALUNOS QUE NÃO CUMPRIREM QUALQUER DOS ITENS ACIIMA, SERÃO CONVIDADOS A SEREM RETIRADOS DO LOCAL E FICARÃO PASSÍVEIS DE PUNIÇÃO PELAS NORMAS REGIDAS DA INSTITUIÇÃO 3 INTRODUÇÃO À ANATOMIA NORMALIDADE E VARIAÇÃO ANATÔMICA Normalidade: anatomia que predomina na maioria dos indivíduo Variação Anatômica: alteração morfológica que não prejudica a função da estrutura anatômica envolvida no caso 4 5 6 Decúbito dorsal / ventral / lateral 7 •Individuo em posição ortostática (em pé) •Olhar no horizonte •Membros superiores (MMSS) abaixados e ao lado do corpo •Palma da mão para frente •Membros inferiores (MMII) juntos •Ponta dos pés para frente POSIÇÃO ANATÔMICA 8 ■ LINHA MEDIANA: linha imaginária que passa no meio (centro) do corpo ■ MEDIANO: sobre a linha mediana■ MEDIAL: mais próximo da linha mediana ■ LATERAL: mais distante da linha mediana ■INTERMÉDIO: entre o medial e o lateral M I L TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO 9 •Anterior/Ventral: para frente •Posterior/Dorsal: para trás •Médio: entre o anterior e o posterior 10 •Proximal: mais próximo da raiz do membro superior (ombro) ou do membro inferior (quadril) •Distal: mais distante da raiz do membro superior (ombro) ou do membro inferior (quadril) •Médio: entre o proximal e o distal 11 12 13 PLANOS DE CORTE (secção) Sagital mediano: divide o corpo em metade (antímero) direita e esquerda Frontal (coronal): divide o corpo em parte anterior e posterior Transversal (horizontal): divide o corpo em parte superior e inferior 14 15 SISTEMA ESQUELÉTICO Ilustrações da grande obra “De humani corpóris fabrica libri septem” de Andreas Vesalius- 1543 Osteologia: É o estudo dos ossos. 16 Osteologia: - Conceito - Função Hematopoiese: produção de algumas células do sangue 17 Número de Ossos do Corpo Humano 206 Ossos Cabeça = 22 (Crânio 08 / Face 14) Pescoço = 08 (Vértebras cervicais 07 / Hióide 01) Tórax = 37 (Arcos Costais)costrelas) 24 / Vértebras torácicas 12 / Esterno 01) Abdome / Pelve = 07 (Vértebras lombares 05 / 01 Sacro / 01 Cóccix) Membro Superior = 32 (Cintura Escapular 02 / Braço 01 / Antebraço 02 / Mão 27) Membro Inferior = 31 (Cintura Pélvica 01 / Coxa 01 / Joelho 01 / Perna 02 / Pé 26) Ossículos do Orelha Média = 03 (Martelo, Bigorna e Estribo) 18 Divisão do Esqueleto: - AXIAL: cabeça, pescoço e tronco - APENDICULAR (SUPERIOR E INFERIOR): membros ■ unidos pelas CINTURAS escapular e pelvica 19 Esqueleto axial. Ossos da cabeça Neurocrânio: 08 ossos (01 Frontal, 01 Esfenóide, 01 Etmóide, 01 Occipital, 02 Parietais, 02 Temporais). Víscerocrânio: 14 ossos (01 Mandíbula, 01 Vômer, 02 Zigomáticos, 02 Maxilas, 02 Palatinos, 02 Nasais, 02 Lacrimais 02 Conchas Nasais Inferiores). Total: 22 ossos 20 É uma conjunto de vértebras que se sobrepõem umas sobre as outras, formando em seu interior um forame, que constituí o canal medular que aloja a medula espinal (sistema nervoso) Dividida em 5 regiões: 1. coluna cervical: 07 vértebras, 2. coluna torácica: 12 vértebras, 3. coluna lombar: 05 vértebras, 4. coluna sacral: 05 “vértebras fundidas”, formando o osso sacro, 5. coluna coccígea: 03 ou 04 “vértebras fundidas”, formando o osso cóccix Coluna Vertebral 21 Tórax É formado pela região torácica de coluna vertebral, osso esterno e os arcos costais (costelas), que são em número de 12 de cada lado, sendo que: da I a VII (07) denominadas verdadeiras (se inserem diretamente no esterno), VIII a X (03) falsas (que se unem e depois se ligam ao osso esterno), e XI e XII (02) flutuantes (com extremidades anteriores livres, não se fixando ao osso esterno. Esqueleto Axial Vista Anterior Vista Posterior 22 Esqueleto Apendicular Superior Os ossos dos membros superiores podem ser divididos em quatro segmentos: Cintura Escapular:Clavícula e Escápula Braço: Úmero Antebraço: Rádio e Ulna Mão: Ossos do carpo, metacarpo e falanges 23 O membro inferior tem função de sustentação do peso corporal, locomoção, tem a capacidade de mover-se de um lugar para outro e manter o equilíbrio. Os membros inferiores são conectados ao tronco pelo cíngulo do membro inferior (ossos do quadril e sacro). A base do esqueleto do membro inferior é formado pelos dois ossos do quadril, que são unidos pela sínfise púbica e pelo sacro. O cíngulo do membro inferior e o sacro juntos formam a PELVE ÓSSEA. Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em quatro segmentos: Cintura Pélvica - Ossos do Quadril: ílio ou iliaco, púbis, ísquio Coxa - Fêmur e Patela Perna - Tíbia e Fíbula Pé - Ossos do Pé Esqueleto Apendicular 24 Esqueleto Apendicular Inferior 25 26 27 Classificação dos Ossos 1. Ossos Longos Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e duas extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhes garante maior resistência, essa encurvatura absorve o estresse mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição do mesmo. Os ossos longos tem suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em suas epífises. Exemplo: Fêmur. 28 A disposição dos tecidos ósseos compacto e esponjoso é responsável por sua resistência. Os ossos longos contém locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às articulações. As partes de um osso longo são as seguintes: Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituída principalmente de tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo. Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso e recobertas por cartilagem. Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise. Estrutura dos Ossos Longos 29 Periósteo: membrana externa celular e fibrosa responsável pelo crescimento do osso longo e pela regeneração das fraturas através da neoformação óssea 30 Tecido ósseo: compacto (cortical) e esponjoso (trabeculado) 31 Disco Epifisial de Crescimento (Cartilagem de Crescimento) Responsável pelo crescimento ósseo longitudinal dos ossos longos 32 Cartilagem Articular: É uma forma elástica de tecido conectivo semi-rígido - forma partes do esqueleto nas quais ocorre movimento. A cartilagem não possui suprimento sanguíneo próprio; conseqüentemente, suas células obtêm oxigênio e nutrientes por difusão de longo alcance. responsável por evitar atrito entre os ossos durante os movimentos articulares 33 VASCULARIZAÇÃO 34 2. Ossos Pneumáticos • São osso ocos, com cavidades (seios ) cheias de ar e revestidas por mucosa: seios da face ou seios paranasais • Apresenta pequeno peso em relação ao seu volume. • Sinusite Exemplo: Esfenóide, etmóide, frontal, maxila 35 ROTEIRO PRÁTICO DE SISTEMA ESQUELÉTICO IDENTIFICAR: Ossos do Crânio: 1. Frontal 2. Parietal 3. Temporal 4. Occipital 5. Esfenóide 6. Etmóide 7. Nasal 8. Zigomático 9. Palatino 10. Maxila 11. Mandíbula 12. Conchas nasais 13. Forame magno 14. Sutura sagital 15. Sutura coronal 16. Vômer 17. Canal carótido 18. Processo mastóideo 36 IDENTIFICAR: Ossos Do Tórax 17. Costelas (arcos costais) 18. Manúbrio do esterno 19. Corpo do esterno 20. Processo xifóide do esterno 21. Cartilagem costal Coluna vertebral 22. Atlas (1ª vértebra cervical) 23. Áxis (2ª vértebra cervical) 24. Vértebra cervical típica 25. Vértebra torácica 26. Vértebra lombar 27. Forame e canal vertebral 28.Sacro 29. cóccix 37 IDENTIFICAR Ossos da cintura escapulare membro superior 30. Clavícula 31. Escápula 32. Úmero 33. Rádio 34. Ulna 35. Ossos do carpo 36. Metacarpos 37. Falanges Ossos da Cintura Pélvica e membro inferior 38. Osso do quadril (ílio, ísquio, púbis) 39. Fêmur 40. Patela 41. Tíbia 42. Fíbula 43. Ossos do tarso 44. Calcâneo 45. Metatarsos 46. falanges 38 39 40 41 97- navicular 98- cubóide 99- cuneiformes metatarsos falanges (proximal, média e distal) Obs: Na região plantar, identificar os ossos sesamóides Obs: o hálux tem apenas a falange proximal e distal Direito O sso s d o tarso 42 43 44 45 46 SISTEMA ARTICULAR. Generalidades sobre as Junturas O SISTEMA ARTICULAR integra, com o sistema esquelético e com o sistema muscular, o aparelho locomotor. A Artrologia estuda as junturas ou as articulações. Juntura é a conexão entre partes do esqueleto, ou seja é a junção entre duas partes do corpo. As extremidades são recobertas por cartilagem hialina ou fibrocartilagem e conectadas por ligamentos. 47 Classificação das Articulações • Fibrosas (Sinartroses): A união entre os ossos que se articulam ocorre por um tecido fibroso e não tem movimentos • Cartilaginosas (Anfiartroses): A união entre os ossos que se articulam ocorre por um tecido cartilaginoso e tem poucos movimentos • Sinoviais (Diartroses): A união entre os ossos que se articulam ocorre por uma membrana chamada de cápsula articular e tem amplos movimentos na maioria dos casos 48 Articulações Fibrosas Sutura: sagital, coronal, lambdóidea, escamosa PARIETAL TEMPORAL FRONTAL PARIETAL 49 Articulações Fibrosas Fontanelas ou Fontículos 50 Sincondrose (cartilagem hialina) Ex.: Articulação entre os 10 primeiros arcos costais (costelas) e as cartilagens costais. Sínfise (cartilagem fibrosa) Ex. Sínfise púbica. Articulação Cartilagínea 51 Características: Cápsula articular: envolve as extremidades dos ossos que se articulam e ajuda na sustentação articular Membrana sinovial: reveste a cápsula articular por dentro, produz e reabsorve o líquido sinovial. Líquido sinovial: lubrifica e protege a articulação. Cartilagem articular: reveste as superfícies articuláveis dos ossos, evitando o atrito durante os movimentos Ligamentos: reforçam a cápsula. Meniscos ou discos: complementam as superfícies articulares dos ossos. bolsas (bursas sinoviais): sáculos com líquido sinovial e localizados entre osso e tendões musculares na maioria dos casos. Movimentos: mais amplos; se realizam em torno dos eixos permitidos pela articulação de acordo com a forma das superfícies que se articulam. Articulações Sinoviais 52 LIGAMENTOS Bolsa (bursa) sinovial 53 Movimentos das artt. sinoviais •Flexão •Extensão •Pronação •supinação 54 •Abdução •Adução •Rotação medial •Rotação lateral • circundução • dorsiflexão •Flexão plantar •Inversão •Eversão •Inclinação •Elevação •Depressao •Protração •Retração •Anteversão •retroversão 55 56 ROTEIRO PRÁTICO DE ARTICULAÇÃO IDENTIFICAR: Elementos das articulações sinoviais: 1. Cápsula articular 2. Membrana sinovial 3. Ligamentos 4. Meniscos Articulações da cintura escapular e membro superior: 5. art. Esternoclavicular 6. art. Acromioclavicular 7. art. Do ombro (escapulo-umeral) 8. art. Do cotovelo (umero-radial e umero-ulnar) 9. art. Radioulnar (proximal e distal) 10. art. Do punho (radiocarpica) 11. art. Carpometacarpica 12. art. Metacarpofalangeana 13. art. interfalangeana 57 Articulações da cintura pélvica e membro inferior: 1. Sínfise púbica 2. Art. do quadril 3. Art. do joelho (femuro-patela e femuro-tibial) 4. Art. Tibiofibular (proximal e medial) 5. Art. do tornozelo (talocrural) 6. Art. Tarsometatarsico 7. Art. Metatarsofalangeana 8. Art. interfalangeana Articulações da cabeça: 9. ATM (art. Temporomandibular) Articulações do Tórax: 10. art. Esternocostal 11. Cartilagem costal Articulações da coluna vertebral: 12. art. Atlanto-occipital 13. art. Intervertebral 14. Disco cartilaginoso intervertebral 15. art. Sacroilíaca 16. art. costovertebral 58 ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR ART. ACROMIOCLAVICULAR ART. do OMBRO ART. DO COTOVELO 59 ART. PUNHO ART. CARPOMETACARPICO ART. METACARPICOFALANGEANA Art. Intercorpovertebral 60 61 ATM (art. temporomandibular) 62 Miologia:Conceito e função 63 Variedade de Músculos m. Estriado Esquelético m. Estriado Cardíaco m. Liso 64 M. ESTRIADO ESQUELÉTICO -Tendão de Origem -Ventre -Tendão Inserção - fáscia -aponeurose 65 • Ossos e articulações são os órgãos passivos do movimento. • Músculos são órgãos ativos do movimento. • O ventre muscular é a porção ativa do músculo. • Tendões e aponeuroses são as porções passivas do músculo são estruturas inelásticas. • O ventre muscular se continua com os tendões ou as aponeuroses. • Tendões e aponeuroses ligam o ventre muscular à seguintes estruturas: • - ossos / ligamentos / cápsula articular / fáscia muscular / cartilagem / pele • Tendões e aponeuroses transmitem os efeitos da contração = encurtamento do ventre. • O encurtamento das fibras musculares produz o movimento. 66 67 68 69 ROTEIRO PRÁTICOS DE MÚSCULOS Músculos da cabeça; 1. m. masseter 2. m. temporal 3.m. orbicular do olho 4. m. orbicular da boca 5. mm. zigomáticos Músculos do pescoço: 6. m. platisma 7. m. esternocleidomastóideo 8. mm. Escalenos 9. mm. Infrahióideos Músculos do tórax: 10. m. peitoral maior 11. mm. Interocostais 12. m. serrátil anterior Músculos da parede do abdômen: 13. m. reto abdominal 14. mm. Oblíquos abdominais Músculos da cavidade do abdômen: 15. m. diafragma 16. m. psoas Músculos da Nuca: 17. m. trapézio 18. m. esplênio Músculos do Dorso: 19. m. trapézio 20. m. latíssimo do dorso (grande dorsal) 21. m. eretor da coluna 22. mm. rombóides 70 Músculos do Membro superior: 23. m. infraespinhal 24. m. redondo menor 25. m. deltóide 26. m. bíceps braquial 27. m. tríceps braquial 28. m. braquiorradial 29. mm. Flexores da mão e dedos 30. mm. Extensores da mão e dedos 31. mm. Tenares 32. mm.hipotenares Músculos da região glútea: 33. m. glúteo máximo 34. m. glúteo médio 35. m. piriforme Músculos do membro inferior: 36. m.quadríceps da coxa 37. Sartório 38. mm. Adutores da coxa 39. mm.isquiotibiais (semitendinoso, semimembranoso, bíceps femoral) 40. mm. Gastrocnêmios 41. mm. Flexores do pé e dedos 42. m. tibial anterior 43. mm. Extensores do pé e dedos 44. mm. fibulares Músculos do Assoalho pélvico 45. m. levantador do ânus (diagrama pélvico) 71 m. Orbicular do olho m. Orbicular da boca m. temporal 72 73 M. PEITORAL M . SER R Á TIL m . R e to ab d . 74 Parede Posterior de Abdôme M. DIAFRAGMA75 Assoalho Pélvico 76 m. Esplênio da cabeça m . tríce p s b raq u ial m. grande dorsal(ou latíssimo do dorso) m. deltóide m m . ro m b ó id e s Nuca e Dorso 77 SISTEMA CIRCULATÓRIO: CORAÇÃO E VASOS 78 Composto por 1 órgão principal (coração) e tubos (artérias, arteríolas, veias, vênulas e capilares) que fazem a rede de comunicação do coração até as células do nosso corpo. Sua função principal é de levar oxigênio e nutrientes. O oxigênio fornecido pelo sistema respiratório. Os nutrientes são fornecidos pelo sistema digestório. Tudo controlado pelo SNC. Definição do Sistema Cardiocirculatório 79 LOCALIZAÇÃO / ÁPICE E BASE DO CORAÇÃO Ápice Base O coração tem a forma aproximada de um cone truncado e apresenta: • Base: superior, não tem delimitação nítida (corresponde aos átrios) e é ocupada pelas raízes dos grandes vasos da base • Ápice: inferior e arredondado, corresponde à extremidade dos ventrículos 80 81 Sistema Cardiocirculatório Coração: • Órgão ímpar localizado no tórax entre os dois pulmões, região denominada de mediastino, apresenta o ápice voltado levemente para o lado esquerdo, logo abaixo do osso esterno. • É revestido por um saco fibro-seroso que possui 2 camadas, a mais externa é fibrosa, e a mais interna é serosa, esta estrutura é chamada de Saco Pericárdico (ou Pericárdio). O coração é uma bomba contrátil, propulsora responsável por injetar o sangue para todo o corpo. 82 Morfologia Interna do Coração: Possui 04 cavidades 02 superiores (átrios) 02 inferiores (ventrículos). Cada átrio apresenta uma expansão: Aurícula direita e Aurícula esquerda As aurículas são apêndices vistos anteriormente na superfície externa do coração. O coração é Formado por três camadas musculares: Epicárdio (a mais externa), Miocárdio (região contrátil do coração), Endocárdio (a mais interna). Corte longitudinal no eixo do coração Corte transversal Sistema Cardiocirculatório 83 Quando as paredes do coração são abertas verifica-se que a cavidade cardíaca apresenta septos. Estes septos subdivide a cavidade cardíaca em quatro câmaras: Septo interatrial É sagital e divide a base do coração em duas câmaras: átrio direito e átrio esquerdo Septo interventricular É sagital e divide a porção inferior do coração em duas câmaras: ventrículo direito e ventrículo esquerdo Sistema Cardiocirculatório Morfologia Interna do Coração 84 A parede anterior é acidentada, pela presença dos músculos pectíneos. Óstios das veias cavas superior e inferior. Óstio do seio coronário, drena o sangue venoso do miocárdio. Fossa oval Óstio atrioventricular direito, valva atrioventricular direita (válvula tricúspide) Sistema Cardiocirculatório Morfologia Interna do Átrio Direito 85 Músculos papilares: geralmente são em número de três conjuntos. - São projeções do miocárdio nas paredes internas do ventrículo direito. Cordas ou cordoalhas tendíneas: prendem as valvas atrioventricular direta (válvula tricúspide) ao ápice dos músculos papilares. Sistema Cardiocirculatório Morfologia Interna do Ventrículo Direito 86 Aberturas das veias pulmonares direitas. Aberturas das veias pulmonares esquerdas. Valva atrioventricular esquerda (válvula mitral ou bicúspide). Sistema Cardiocirculatório Morfologia Interna do Átrio Esquerdo 87 • Músculos papilares: geralmente são dois conjuntos. São projeções do miocárdio nas paredes internas do ventrículo esquerdo. • Cordas ou cordoalhas tendíneas: prendem a valva atrioventricular esquerda (válvula bicúspide ou mitral ao ápice dos músculos papilares. Sistema Cardiocirculatório Morfologia Interna do Ventrículo Esquerdo 88 Valvas ou Válvulas: O sistema de valvas tem por função evitar o refluxo sanguíneo. • Do lado esquerdo entre o átrio e o ventrículo esquerdo encontramos a valva atrioventricular esquerda ou válvula bicúspide ou mitral. • Do lado direito entre o átrio e o ventrículo direito encontramos a valva atrioventricular direita ou válvula tricúspide. As válvulas atrioventriculares são controladas pelos músculos papilares. Sistema Cardiocirculatório 89 Valvas Cardíacas Semilunares do Tronco Pulmonar (valva pulmonar) e da Aorta (valva aórtica) Sistema Cardiocirculatório 90 REVISÃO 91 92 Cabeça/pescoço CICLO CARDÍACO O coração impulsiona sangue por contração e relaxamento de sua musculatura. • Diástole = relaxamento para permitir que o sangue encha as câmaras cardíacas. • Sístole = contração para impulsionar o sangue para os vasos de distribuição. • SANGUE ARTERIAL: rico em oxigênio • SANGUE VENOSO: pobre em oxigênio 93 Ciclo cardíaco AD VD Tronco pulmonar e Artérias pulmonares Pulmões (hematose) AE VE Aorta Corpo (tecidos) Veias cavas (sup., inf.) Veias pulmonares 94 Pequena e Grande circulação 95 Irrigação do Coração A Irrigação do Coração é realizada pelas: Artérias Coronárias Direita e Esquerda: • Artéria coronária Direita emite os ramos: Marginal e Interventricular posterior • Artéria Coronária Esquerda: emite os ramos:Interventricular anterior e Circunflexo (Artéria Circunflexa) Sistema Cardiocirculatório 96 DRENAGEM VENSOSA DO MIOCÁRDIO 48 Seio coronário 97 Sistema circulatório: vasos sanguíneos 98 ARTÉRIAS 99 100 101 102 RETORNO VENOSO fatores: 103 Sistema linfático 104 105 106 107 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA – SISTEMA CIRCULATÓRIO Na anatomia externa do coração e vasos da base, identificar: • Ventrículo Direito • Ventrículo Esquerdo • Ápice do coração • Átrio Direito • Átrio Esquerdo • Aurícula Direita • Aurícula Esquerda • Artéria Tronco-pulmonar • Aorta • Veia Cava Superior / Inferior • Artérias Pulmonares • Vv. Pulmonares • Tronco Braquiocefálico • Artéria Carótida comum direita • Artéria Carótida comum esquerda • Artéria Subclávia direita • Artéria Subclávia esquerda • Aa. Coronárias • pericárdio Na anatomia interna do coração, identificar: 20. Ventrículo direito 21. Ventrículo esquerdo 22. Septo interventricular 23. Átrio direito 24. Átrio esquerdo 25. Septo interatrial 26. mm. Papilares 27. Cordas tendíneas 28. Valva atrioventricular direita (tricúspide) 29. Valva atrioventricular esquerda (mitral ou bicúspide) 30.Valva pulmonar 31. Valva aórtica 32. Miocárdio 33. endocárdio 108 No membro superior, identificar os vasos: 34. Veia e artéria radial 35. Veia e artéria ulnar 36. Veia Basílica 37. Veia Cefálica 38. Veia Mediana do cotovelo 39. Veia mediana do antebraço 40.Veia e artéria braquial 41. Veia e artéria axilar 42. Veia (v.) e artéria (a.) subclávia No membro inferior, identificar os vasos: 41. a. e v. ilíaca comum 42. a. e v. ilíaca externa 43. a. e v. ilíaca interna 44. a. e v. femoral 45. Veia safena magna 46. a. e v. poplítea 47. a.e v. fibular 48. Veia Safena magna 49. Veia Safena Parva 50. a. e v. tibial anterior 51. a. e v. tibial posterior No pescoço e cabeça, identificar: 52. Veia Jugular interna 53. Artéria Carótida Comum 54. ArtériaCarótida Interna 55. Artéria Carótida Externa 56. a. e v. facial No tórax e abdome, identificar: 57. Aorta torácica 58. Aorta abdominal 59. Tronco Celíaco 60. Artérias mesentéricas 61. Artérias e veias Renais 62. v. cava inferior 63. v. porta 109 110 111 112 113 114 115 116 SISTEMA RESPIRATÓRIO 117 SISTEMA RESPIRATÓRIO espiratório • Nariz (narinas) • Cavidade nasal • Faringe • Laringe • Traquéia • Brônquios principais • Brônquios lobares • Brônquios segmentares • Bronquíolos • Alvéolos pulmonares • Pulmões e pleura 119 C A M I N H O D O A R FOSSAS NASAIS FARINGE LARINGE TRAQUÉIA BRÔNQUIOS BRONQUÍOLOS ALVÉOLOS PULMONARES SANGUE CÉLULA (OCORRE A HEMATOSE) I N S P I R A Ç Ã O E X P I R A Ç Ã O 120 NARIZ e NARINAS 121 Cavidade nasal • funções: olfação filtração (vibrissas nasais) umedecimento • Componentes: conchas nasais septo nasal Óstio do ducto nasolacrinal 122 Ducto Naso-lacrimal 123 FARINGE LARINGE • Cavidade comum ao sistema digestório e respiratório. • Óstio faringeo da tuba auditiva (OFTA) • Epiglote – cartilagem que bloqueia a entrada de alimentos no sistema respiratório. • Pregas (cordas) vocais : produção de sons durante a passagem de ar. palato 124 LARINGE 125 Traquéia Formada por anéis Cartilaginosos (Anéis Traqueais). Epitélio de revestimento ciliado e com glândulas caliciformes (produção de muco). *As impurezas se aderem ao muco e aos cílios, que removem o muco juntamente com as impurezas em direção à faringe. 126 Brônquios: ramificações da porção final da traqueia que penetram nos pulmões. Bronquíolos: ramificações dos brônquios que terminam nos alvéolos pulmonares. * Apresentam a mesma constituição da traquéia. 127 Alvéolos pulmonares • Bolsas de ar ricamente Vascularizadas. • Hematose (troca de gases - transformação de sangue venoso em sangue arterial). 128 BRÔNQUIOS: Principais, lobares e segmentares) 129 Os pulmões: são os órgãos principais da respiração e estão contidos na cavidade torácica. Entre os pulmões há uma região mediana denominada mediastino. Localizam-se no mediastino: o coração, os grandes vasos e seus ramos proximais, parte do esôfago, parte da traquéia, brônquios principais, nervos e linfáticos. São órgãos de forma cônica, que apresentam: ápice superior e base inferior faces: costal, medial e diafragmática. O Músculo Diafragma separa internamente o tórax do abdome. Pulmões 130 • Os pulmões se subdividem em lobos: 03 (três) para o pulmão direito: = lobo superior / lobo médio / lobo inferior 02 (dois) para o pulmão esquerdo = lobo superior / lobo inferior • Os lobos do pulmões são separados entre si por fissuras, que são fendas profundas: • No pulmão direito observa-se as fissuras: oblíqua e horizontal. • No pulmão esquerdo observa-se a fissura: oblíqua. • Os lobos pulmonares são subdivididos em segmentos broncopulmonares que são as maiores porções de um lobo ventiladas por um brônquio específico Lobos e Fissuras Pulmonares 131 Na face medial de cada pulmão apresenta uma fenda em forma de raquete denominado de hilo do pulmão ou hilo pulmonar. Pelo hilo pulmonar entram ou saem estruturas: brônquios, artéria e veias pulmonares. O conjunto destas estruturas constituem a raiz do pulmão. Hilo Pulmonar 132 Cada pulmão está envolto por um saco seroso completamente fechado, denominado pleura. A pleura apresenta dois folhetos: • Pleura pulmonar (Pleura visceral) que reveste a superfície do pulmão. • Pleura parietal que recobre a face interna da parede do tórax. A pleura pulmonar mantêm continuidade com a pleura parietal Pleuras 133 134 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA – SISTEMA RESPIRATÓRIO Na cavidade nasal, identificar: 1. Septo Nasal 2. Conchas Nasais Na região do pescoço, Identificar: 3. Faringe 4. Laringe 5. cartilagem Tireoide 6. Epiglote 7. Traqueia Na traquéia, identificar: 8. Semi-anéis cartilaginosos 9. Carina Nos brônquios, identificar: 10. Brônquios principais. 11. Brônquios lobares 12. Brônquios segmentares No Pulmão direito, identificar: 13. Lobo superior 14. Lobo médio 15. Lobo Inferior 16. Fissura horizontal 17. Fissura oblíqua 18. a. pulmonar 19. v. pulmonar 20. Brônquios 21. Pleura No Pulmão esquerdo, identificar: 22. Lobo superior 23. Lobo Inferior 24. Fissura Oblíqua 25. A. Pulmonar 26. V. Pulmonar 27. Brônquio 28. pleura 135 136 137 138 Tubo Digestório: • Boca • Faringe • Esôfago • Estômago • Intestino delgado: duodeno, jejuno e íleo • Intestino grosso: ceco, colon ascendente, colon trasnverso, colon descendente • Reto/canal /ânus Glândulas Anexas: • Fígado, • pâncreas • gll. salivares (parótida, submandibular, sublingual) 139 Sistema Digestório Humano Porções: Supra- Diafragmática e Infra- Diafragmática 140 141 • É a primeira porção do canal alimentar. • Teto: palato duro e palato mole (véu palatino) • Úvula • O interior da boca é subdividido em dois compartimentos: - Vestíbulo bucal - Cavidade bucal propriamente dita Boca 142 Papilas valadas; Papilas fungiformes; Papilas filiformes; Papilas folhadas. Língua – Papilas Gustativas 143 Os Dentes O homem é considerado um animal difiodonte e heterodonte. Nele há duas dentições: 1ª - Primária = 20 dentes (de leite). 2ª - Permanente = 32 dentes. No homem adulto, há 32 dentes, sendo: - 8 incisivos - 4 caninos - 8 pré-molares - 12 molares 144 São estruturas rijas, esbranquiçadas. Estão implantados nos alvéolos dentários da maxila e da mandíbula. Em cada dente distingue-se: - Coroa = é a parte livre do dente que se projeta na cavidade oral. - Colo = é o ponto de junção entre a coroa e a raiz circundado pela gengiva. - Raiz = é a parte do dente implantada no alvéolo. Os Dentes 145 • O esôfago é um tubo fibromuscular. • Se continua à faringe e termina no estômago, na junção esofagogástrica. • Têm inicio no pescoço, atravessa a cavidade torácica e termina no abdome, distinguindo-se em 03 (três) porções: - Cervical - Torácica - Abdominal Esôfago 146 Esôfago Produz e secreta o suco gástrico. Local de digestão de proteínas (pH ácido). Formação do quimo (quimificação). Estômago Condução do alimento até o estômago (movimentos peristálticos). 147 Estômago • Estômago, do grego gaster, ventre; o adjetivo gástrico é do latim gastricus • É a parte do tubo digestório mais dilatada, situado entre o esôfago e o duodeno. • Localizado abaixo do diafragma, no lado esquerdo do abdome, nas regiões denominadas: epigástrica e hipocondríaca esquerda. • Apresenta duas comunicações: uma superior chamada cárdia, que o comunica ao esôfago e outra inferior, chamada piloro, que o comunica ao intestino delgado. 148 Intestinodelgado • Dividido em: duodeno, jejuno e íleo. • Intestino, do grego, enteron • O intestino delgado é a parte do tubo digestório que vai desde o estômago até ao intestino grosso, estando separado de ambos pelo piloro e pelo óstio ileal, respectivamente. • Absorção dos nutrientes (microvilosidades). 149 DUODENO: • Recebe o suco pancreático do pâncreas através do ducto pancreático • Recebe a bile produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar através de ductos biliares (hepático, cístico e colédoco) • Papila duodenal 150 Intestino delgado • O jejuno e o íleo são partes difíceis de se definir, por tanto podem ser chamados de alças intestinais (têm entre 4 e 5 metros). 151 Intestino grosso • É a ultima porção do sistema digestório. • Tem como principais funções: absorção de água, formação, transporte e evacuação de fezes. • Apresenta maior calibre que o intestino delgado e cerca de 1,5 m de comprimento. • Observa-se importantes estruturas: Saculações do colo (haustros), Tênias, Apêndices adiposos (omentais) do colo. PARTES: • Ceco: onde desemboca o intestino delgado e em que existe um prolongamento em forma de tubo de fundo cego chamado de apêndice vermiforme (cecal); • Colo ascendente ou direito; • Colo transverso, que atravessa a cavidade abdominal da direita para a esquerda, • Colo descendente ou esquerdo • Colo sigmóide (pelvino), apresenta um trajeto sinuoso, dirige-se para o plano mediano da pelve onde é continuado pelo reto. 152 Intestino grosso Absorção de H2O e formação das fezes. Produção de vitamina K e B12 (bactérias simbióticas). Reto Reflexo da defecação. Ânus Eliminação das fezes. 153 Peritônio • Trata-se de uma membrana serosa, lisa e deslizante de dupla parede, que forra a parede abdominal, peritônio parietal, e dela se reflete sobre as vísceras para revestí-las, peritônio visceral. Sistema Digestório 154 Omento/mesentério/mesocolon maior OMENTO: • Do latim operimentum (coberta rendada, avental) e o equivalente em grego epíploon. • Freqüentemente apresenta gordura em forma de lóbulos. Além de armazenar gordura, o omento maior pode limitar a infecção peritoneal. MESENTÉRIO: • Prega peritoneal que fixa as alças intestinais (jejuno, ileo) do intestino delgado MESOCÓLON • Prega peritoneal que fixa algumas partes do intestino grosso 155 Salivares Produção da saliva. Ocorrem aos pares. Produção da bile, produção de ureia, armazenamento de glicogênio, desintoxicação do organismo, destruição de hemácias mortas. Fígado GLÂNDULAS ANEXAS 156 Fígado • É a glândula mais volumosa do corpo, localizada imediatamente abaixo do músculo diafragma e mais à direita na cavidade abdominal; • No nascimento , ele é relativamente grande e ocupa cerca de dois quintos do abdome. No adulto, seu peso varia de 1000 a 3000 g. • Dividido em lobos: direito e Esquerdo • Hilo Hepático: contém ductos biliares hepáticos, veia porta e artéria hepática. • Funções: destruição das hemácias; emulsificação de gorduras no processo digestivo através da secreção da bile; armazenamento e liberação de glicose; síntese de proteínas do plasma; síntese do colesterol; lipogênese, a produção de triglicérides (gorduras); produção de precursores das plaquetas; conversão de amônia em uréia; purificação quanto a diversas toxinas; destoxificação de muitas drogas e toxinas. 157 Vesícula biliar e vias hepáticas • A vesícula biliar é um pequeno saco na face visceral que armazena a bile produzida no fígado; • Vias biliares: Os ductos hepáticos direito e esquerdo se unem para formar o ducto hepático comum, este conflui com o ducto cístico (drena a vesícula biliar), formando o ducto colédoco, que se une com o ducto pancreático para formar a ampola hepatopancreática, que se abre na papila maior do duodeno. Sistema Digestório 158 Pâncreas É uma glândula que a cabeça encontra-se retroperitoneal e o corpo e a cauda na cavidade abdominal, localizada transversalmente, posterior à curvatura maior do estômago; Composto em 03(três) partes: Cabeça – parte expandida, acoplada ao duodeno;com o baço, situado à esquerda. Corpo – parte central; Cauda – parte afunilada em contato Sistema Digestório Funções: Secreta o suco pancreático que contém enzimas digestivas, sendo transportado ao duodeno pelo ducto pancreático (função exócrina). Secreta a insulina e o glucagon, dois hormônios relacionados com os níveis de glicose no sangue (função endócrina). 159 A vascularização das vísceras abdominais • Aorta abdominal • Tronco Celíaco • AA. mesentéricas • Veia Porta 160 161 162 ROTEIRO AULA PRÁTICA SISTEMA DIGESTÓRIO Na boca, identificar: 1. Palato duro e mole 2. Úvula palatina 3. Papilas gustativas da língua 4. Frênulos (labial e lingual) 5. Língua 6. vestíbulo No pescoço e tórax, identificar: 7. Faringe 8. Esôfago No estômago, identificar: 9. cárdia 10. fundo 11. Corpo 12. Piloro 13. Pregas gástricas 14. Omento (peritônio) No Intestino delgado, identificar: 15. Duodeno 16. Jejuno 17. Ílio 18. mesentério 163 No intestino grosso, identificar: 19. Ceco 20. Apendice cecal (vermiforme) 21. Colon ascendnete 22. Colon transverso 23. Colon descendente 24. Colon sigmoide 25. Reto 26. Reto 27. Canal anal 28. Mesocólon 29. tênia Nos vasos da cavidade abdominal, identificar: 30. Aorta abdominal 31. Tronco celíaco 32. aa. Mesentéricas 33. A. esplênica 34. v. porta No Fígado, identificar: 35. Lobo hepático direito 36. Lobo hepático esquerdo 37. v. porta 38. m. diafragma 39. Ductos biliares 40. Vesícula biliar No Pâncreas, identificar: 41. Cabeça do pâncreas 42. Cauda do pâncreas Na cabeça, identificar as gll. salivares 43. gl. Parótida 44. gl. submandibular 164 165 Estômago 166 167 168 169 Sistema Urinário Masculino e Feminino 170 uretra bexiga ureteres rins • Componentes do Sistema Urinário: - 2 rins - 2 ureteres - 1 bexiga urinária - 1 uretra 171 Funções do sistema urinário • A principal função do sistema urinário é auxiliar na homeostase (equilíbrio do organismo) controlando a composição e o volume do sangue. • Esse sistema vai removendo e restaurando quantidades selecionadas de água e de solutos (substâncias dissolvidas no sangue). • Têm como função: depurar o sangue e manter o equilíbrio hidroeletrolítico; • Essas funções são desenvolvidas através dos seguintes mecanismos: Filtração do sangue pelos glomérulos renais (urina primitiva), quase idêntica ao plasma; Reabsorção desse filtrado nos túbulos renais. Assim, substâncias nutricionalmente valiosas são quase ou totalmente reabsorvidas (glicose, aminoácidos, sódio); Excreção – pequena parte desse filtrado com resíduos químicos (uréia, ácido úrico,amônia) e sais inorgânicos; Secreção – hormônio renina que atua na regulação da pressão arterial. 172 RINS • Órgãos de cor marrom-avermelhada, com cerca de 10 cm de comprimento, cujo formato lembra um feijão. • Os rins estão localizados na parte posterior da cavidade abdominal, abaixo do diafragma e aolado da coluna vertebral, • são órgãos retroperitoneais: na parede posterior do abdome, atrás do peritônio parietal • O rins são formados por unidades funcionais denominadas néfrons, cerca de um milhão para cada rim; 173 HILO RENAL • a. renal (aorta) • V. renal (v. cava inferior) • ureter 174 Rins e vias urinárias Os rins são responsáveis pela formação da urina. As vias urinárias, são destinadas à eliminação da urina através dos: néfrons, cálice renal menor, cálice renal maior, pelve renal (Hilo renal), depois os ureteres, bexiga urinária e uretra. 175 Anatomia Interna dos Rins - Córtex renal - Colunas renais - Medula renal - Pirâmides renais - Papila renal - Cálice menor - Cálice maior - Pelve renal - Seio renal 176 Glândulas suprarrenais • Em número de duas, localizadas superiormente a cada rim. - A direita é piramidal e projeta-se posteriormente à veia cava inferior. - A esquerda é mais achatada e tem a forma de uma meia lua. • São glândulas endócrinas de grande importância. • Produzem hormônios corticosteróides: catecolaminas, adrenalina e noradrenalina. Sistema Endócrino 177 Os ureteres é a continuação da extremidade afilada da pelve renal. É um tubo muscular longo que une o rim à bexiga urinária. Mede cerca de 25 a 30 cm de comprimento por 4 a 5 mm de diâmetro. Tem trajeto descendente e acola-se à parede posterior do abdome. Penetra na bacia pélvica para terminar na bexiga, desembocando neste órgão. Ureter 178 Bexiga urinária. - A bexiga urinária localiza-se na cavidade pélvica. - A função da bexiga urinária é armazenar a urina que vem continuamente dos ureteres até a sua eliminação. - Num adulto, pode armazenar um volume de 500 ml a 800 ml em média (em geral, os homens podem reter um volume maior). 179 É um órgão muscular oco, situada posteriormente à sínfise púbica. Forma, tamanho e relações dependem da quantidade de urina que contém. Quando vazia localiza-se na pelve. Repousa sobre o púbis e parte adjacente do assoalho da pelve. Com o enchimento ela gradualmente ocupa a cavidade abdominal. Pode atingir o nível do umbigo. Bexiga Urinária 180 Constitui o último segmento das vias urinárias. É um tubo mediano e fibromuscular. Estabelece comunicação entre a bexiga urinária e o meio exterior. No homem é uma via comum para a micção e ejaculação. Na mulher serve apenas à excreção da urina. Uretra 181 Uretra É um tubo fibromuscular que serve de passagem da urina da bexiga para o exterior. No homem serve também como passagem para o sêmen • Masculina Mede cerca de 20 cm. É dividida em 3 partes: - prostática - 3 cm é a mais dilatada, atravessa a próstata - membranácea 1 a 2 cm (+ curta, estreita, rompe fácil) atravessa o diafragma urogenital - esponjosa atravessa o pênis • Feminina Mede cerca de 4 cm, é distensível. Está entre os pequenos lábios 182 uretra 183 184 ROTEIRO PRÁTICO DE SISTEMA URINÁRIO Identificar os componentes: 1. Rins 2. Ureteres 3. Bexiga 4. Uretra masculina 5. Uretra feminina No Rim, identificar: 6. Córtex renal 7. Pirâmides renais 8. Cálices renais 9. a. renal 10. v. renal No retroperitônio (parede posterior do abdome), identificar: 11. Aorta abdominal 12. aa. Renais 13. v. cava inferior 14. vv. Renais 15. Ureter 16. Rins 17. gl. Suprarenal (sistema endócrino) Na hemipelve masculina e feminina, identificar: 18. Bexiga 19. Óstio uretral interno 20. Uretra 21. Óstio uretral externo Na glande do pênis, identificar: 22. Óstio uretral externo No vestíbulo da vulva feminina, identificar: 23. Óstio uretral externo 185 186 187 Sistema genital masculino 5 3 2 10 1 9 4 6 7 8 1. Saco (bolsa) escrotal 2. Testículos 3. Epidídimos 4. Ductos deferentes 5. Gll. Seminais 6. Ducto ejaculatório 7. Próstata 8. Gll. Bulbouretrais 9. Uretra 10. pênis 188 Anatômica e funcionalmente, assim podemos distribuí-los: - Gônadas ou órgão reprodutor de gametas Testículos. - Vias condutoras dos gametas túbulos e dúctulos dos testículos: epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra. - Órgão de cópula Pênis. Órgãos Genitais Masculinos Sistema Reprodutor Masculino 189 Anatômica e funcionalmente, assim podemos distribuí-los: - Glândulas anexas vesículas seminais, próstata e glândulas bulbo-uretrais - Estruturas eréteis são os corpos cavernosos e corpo esponjoso do pênis - Órgãos genitais externos são aqueles visíveis na superfície do corpo: pênis e escroto (bolsa escrotal) Órgãos Genitais Masculinos Sistema Reprodutor Masculino 190 TESTÍCULOS •Localizados no saco escrotal •Produção de espermatozóides e hormônios masculinos •Formado na cavidade abdominal durante o período fetal, •Descida testicular para a cavidade pélvica e saco escrotal • Morfologia interna: túbulos seminíferos 191 EPIDÍDIMO • Localizado no contorno posterior do testículo •Responsável pelo armazenamento e maturação dos espermatozóides TESTÍCULO 192 DUCTO DEFERENTE •Responsável pelo transporte dos espermatozóides do epidídimo até o ducto ejaculatório • tem 3 partes: escrotal, inguinal e pélvica 193 PRÓSTATA • Glândula localizada inferiormente a bexiga urinária •Produz secreção que confere odor ao sêmen • secreção: mobilidade ao espermatozóide VESÍCULA SEMINAL •Glândula localizada posteriormente a bexiga, superiormente a próstata e lateralmente a parte terminal do ducto deferente •Produz liquido seminal 194 DUCTO EJACULATÓRIO •Formado pela junção do ducto deferente com o ducto da gl. Seminal •Conduz espermatozóides até a uretra •Desemboca na uretra prostática GL. BULBOURETRAL •Localizada na região do períneo •Seu ducto desemboca na uretra peniana •Produz secreção que lubrifica e neutraliza o pH da uretra URETRA • Condução do espermatozoide ao meio externo uretra u retra BEXIGA 195 PÊNIS • 2 partes: raiz e corpo •Raiz: ramos e o bulbo •Corpo: corpos cavernosos e corpo esponjoso •Glande e Prepúcio 196 C o rp o e sp o n jo so 197 CORTE TRANSVERSAL 198 199 ROTEIRO PRÁTICO DE SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO Identificar os componentes: 1. Saco escrotal 2. Testículo 3. Epidídimo 4. Ducto deferente 5. gl. Seminal 6. Próstata 7. Ducto ejaculatório 8. uretra 9. Corpo esponjoso do pênis 10.Corpos cavernosos do pênis 11. Glande do pênis 12. prepúcio 200 201 Sistema Reprodutor Feminino 202 Órgãos Genitais Femininos • Elementos constituintes: - Ovários - Tubas uterinas - Útero - Vagina - Monte Púbico; - Lábios Maiores; - Lábios Menores; - Clitóris; - Bulbo do Vestíbulo; - Glândulas Vestibulares Maiores; - Vestíbulo da vagina. Órgãos internos Órgãos externos Sistema Reprodutor Feminino 203 Anatômica e funcionalmente, assim podemos distribuí-los: - Gônadas ou órgãos produtores de gametas: são os ovários que produzem os óvulos - Vias condutoras dos gametas: são as tubas uterinas -Órgão que abriga o novo ser vivo: é o útero Órgãos Genitais Femininos Sistema Reprodutor Feminino 204 Anatômica e funcionalmente, assim podemos distribuí-los: - Órgão de cópula: representado pela vagina - Estruturas eréteis: são o clitóris e o bulbo do vestíbulo - Glândulas anexas: glândulas vestibulares maiores e menores - Órgãos genitais externos (no conjunto compõe o pudendo feminino ou vulva): monte púbico, lábios maiores, lábios menores, clitóris, bulbo do vestíbulo, glândulas vestibulares maiores e vestíbulo da vagina. Órgãos Genitais Femininos Sistema Reprodutor Feminino 205 Sistema Reprodutor Feminino Vias Genitais Gónadas Órgãos genitais externos Vulva: Orifício genital: é o local por onde é expulsa a criança (apenas aquando do parto) e o fluxo sanguíneo. Orifício urinário: local por onde é expulsa a urina. Clítoris: é o órgão que dá a sensibilidade sexual. Lábios: protegem todo este conjunto Vagina: recebe os espermatozóides durante a cópula. Útero: Local onde é alojado e desenvolvido o novo ser até ao seu nascimento. Trompas Uterinas: Conduzem os óocitos II ao útero e ao local onde serão fecundados. Ovários: Produzem óocitos II e hormonas (progesterona e estrogénios) 206 Ó S T IO E X T E R N O (A B D O M IN A L ) D A T U B A U T E R IN A TUBAS UTERINAS •Responsável pela fecundação/fertilização •Partes: intramural, istmo, ampola, infundibulo (fímbrias) •Aberturas: óstio interno e externo 207 208 OVÁRIOS •Produção ovócitos /óvulos •Projeção posterior •Sustentação: lig. próprio do ovário, lig. suspensor do ovário 209 ÚTERO •Localização: cavidade pélvica, Postero-superior a bexiga, anteriormente ao reto •Partes: fundo, corpo, istmo, colo (cérvix) •Camadas: endométrio, miométrio, perimétrio •Sustentação: lig. Largo, lig. Redondo, lig. Transverso (cardinal) •Cavidade uterina e óstio uterino •Posição: anteversão/anteflexão BEXIGA 210 211 VAGINA •Canal localizado posteriormente a bexiga e a uretra, anteriormente ao reto •Parede muscular revestida por mucosa interna •Óstio vaginal • Hímem 212 213 214 215 Sistema Reprodutor Feminino Estrutura interna da mama humana As glândulas mamárias são formadas por um conjunto de pequenas bolsas de células secretoras conectadas entre si por ductos. existem de quinze a vinte conjuntos glandulares em cada seio. 216 217 POLITELIA POLIMASTIA Amastia 218 219 ROTEIRO PRÁTICO DO SISTEMA REPODUTOR FEMININO Identificar os componentes internos: 1. Tuba uterina 2. Fímbrias da tuba uterina 3. Fundo do Útero 4. Corpo do útero 5. Colo do útero 6. Miométrio do útero 7. Endométrio do útero 8. Cavidade do útero 9. lig. Largo do útero 10. Óstio do útero 11. Vagina 12. Fónice (fórnix) 13. Óstio vaginal 14. ovários Identificar os componentes externos: 15. Lábio maior 16. Lábio menor 17. Monte púbico 18. Glande do clitóris 19. Prepúcio do clitórios 20. Óstio vaginal 21. Bulbo do vestíbulo 22. gl. Vestibular (Bartolin) 23. Vestíbulo da vagina 24. Óstio uretral externo (sistema urinário) 220 221 Sistema Nervoso 222 ANATOMIA DO SISTEMA NERV0SO DIVISÃO ANATÔMICA DO SN: Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Células: neurônios e neuroglia (glia) 223 Estrutura do neurônio 224 Dependendo da forma como atuam no organismo, os neurônios podem ser classificados em: - Sensor ia is : levam as informações dos órgãos dos sentidos (olhos, orelhas, receptores do paladar, tato e olfato) até o sistema nervoso central. - Motores : levam as mensagens de ação (sentar, correr, pular, andar etc.) do sistema nervoso central até as glândulas e músculos. - Associat ivos : ligam os neurônios sensoriais aos neurônios motores. Tipos de neurônios 225 SUBSTÂNCIAS CINZENTA E BRANCA Encéfalo Medula espinal Substância Cinzenta : • corposcelulares“corposdeneurônios”,coloraçãocinzenta. • No cérebro e ecerebelo, a subst. Cinzenta é chamada de córtex Substância Branca: • Axônios mielínicos e dendritos, coloração branca. • No cérebro, a subst. Branca é chamada de centro branco medular • No cerebelo, é chamado de corpo medular 226 227 228 229 230 SN ponte mesencéfalo Tronco encefálico cerebelo cérebro SNPeriférico SNCentral nn. espinais bulbo nn.cranianos DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO Medula Espinal Encéfalo Telencéfalo e Diencéfalo gânglios 231 SISTEMA NERVOSO Somático ou voluntário (músculos esqueléticos) Autônomo (SNA), (ou involuntário) músculos liso, cardíaco e sistema endócrino •Periférico (SNP), formado por nervos cranianos, espinais, gânglios nervosos e terminações nervosas Parassimpático (desacelera, normaliza)“atividadesrelaxantes” Simpático (estimula, acelera) “situaçõesdeestresse” •Central (SNC), formado pelo encéfalo (Telencéfalo + Diencéfalo), cerebelo, tronco encefálico (Mesencéfalo + Ponte + Bulbo) e pela medula espinal Organização do sistema nervoso 232 Estruturas protetoras Crânio (Neurocrânio) – 08 Ossos – Fontal, Parietais, Temporais, Etmóide, Esfenóide, e Occipital Coluna Vertebral Formada por 33 (trinta e três) ossos vertebrais ou 26 (vinte e seis) vértebras quando considerarmos o sacro e o cóccix com uma única vértebra cada. 233 2 1 3 4 5 1. Cérebro 2. Cerebelo 3. Tronco Encefálico 4. Medula Espinal 5. Nervos Espinais 234 12 10 11 9 8 7 6 6. Medula Espinal 7. Bulbo 8. Ponte 9. Mesencéfalo 10.Cerebelo 11. Diencéfalo 12. Telencéfalo 235 Medula espinal Etimologicamente significa miolo e indica o que está dentro Representa toda porção da parte central do sistema nervoso, situada no interior do canal vertebral Pela medula espinal passam impulsos nervosos originados no encéfalo (eferentes), relacionados com a motricidade e também provenientes de todas as partes do corpo abaixo da cabeça em direção ao encéfalo (aferentes), relacionados com a sensibilidade. 236 Medula espinal • Tem um formato cilindróide, levemente achatada ântero- posteriormente; • No adulto apresenta cerca de 1cm de diâmetro e 45 cm de comprimento; • Seu limite superior está no plano horizontal que passa ao nível do forame magno do osso occipital e o inferior no plano da 2º vértebra lombar (L2), após este segmento forma-se a cauda equina (feixe de nervos); • 31 pares de nervos espinais se conectam à medula espinal por meio das raízes espinais; 237 MEDULA ESPINAL Generalidades • Localização – canal vertebral • Dimensões – 45 cm • Início – Forame magno • Término – L1 – L2 • Cauda eqüina 238 ANESTESIAS 239 Seu calibre não é uniforme: - Intumescência Cervical = origem do Plexo braquial - Intumescência Lombar = origem do Plexo lombossacralForma e Estrutura Geral da Medula Espinal 240 MEDULA ESPINAL: Anatomia interna e suas Função • A medula Espinal é constituída por duas substâncias, internamente pela substância cinzenta ou “H” medular formada por corpos de neurônios e externamente pela substância branca, constituída por fibras mielínicas. • A substância cinzenta é dividida em colunas (cornos) • A subst. Branca é dividida em funículos • Na medula espinhal, origina-se as raízes nervosas ventral (motora) e dorsal (sensitiva) que se juntam para a formação do nervo espinhal 241 SEGMENTOS MEDULARES •A medula espinal é dividida em segmentos cervicais (8), torácicos (12), lombares (5), sacrais (5), coccígeo (1). •De cada segmento, origina-se um par de nervos que apresentam fibras mistas (sensitivas e motoras), perfazendo um número 31 pares de nervos espinais que se distribuem da seguinte forma: Região cervical – 08 pares de nervos espinais: CI CVIII; Região Torácica: 12 pares de nervos espinais: TIT12; Região Lombar: 05 pares de nervos espinais: LILV; Região Sacral: 05 pares de nervos sacrais; Região Coccígea: 01 par de nervos espinais: CcI. A divisão da segmentação da medula espinhal acompanha a divisão dos nervos espinhais citado acima 242 Substância branca: vias eferentes (descendentes) Eferente – via Piramidal = tracto córticospinal anterior e lateral MEDULA ESPINAL Decussação das pirâmides do bulbo 243 Vias Aferentes(Ascendentes) da Substância branca Aferente = dor e temperatura: Tracto espinotalamico lateral MEDULA ESPINAL 244 Aferente = própriocepção consciente, tato epicrítico/ estereognosia e sensibilidade vibratória. Fascículo grácil e cuneiforme Fascículo grácil Fascículo cuneiforme 245 PLEXOS NERVOSOS SOMÁTICOS 246 DERMÁTOMOS 247 248 Meninges (craniana e espinal) • São membranas que separam e protegem o encéfalo no interior da cavidade craniana e a medula espinal e as raízes espinais da parede do canal vertebral. • Compreendem de fora para dentro: Dura-máter Aracnoide-máter Pia-máter 249 Sistema Nervoso Central (SNC) 250 251 Envoltórios da Medula espinal: Meninges e espaços O Sistema Nervoso Central é revestido por três camadas (membranas) de tecidos sobrepostas: 1.Dura-máter – É a camada mais espessa e resistente, reveste internamente o crânio e externamente o encéfalo. 2.Aracnóide-máter – É a camada média das meninges, suas fibras se entrelaçam como teias de aranha. 3.Pia-máter – É a camada interna das meninges, mais fina e contígua ao Sistema Nervoso Central. • Entre a parte interna óssea do canal vertebral da coluna vertebral e a dura mater há o espaço epidural (ou extradural, peridural). No crânio não há este espaço anatômico real devido a aderência da dura mater encefálica na parte interna óssea do crânio. •Entre a Dura-máter e a Aracnóide está o espaço subdural, • Entre a Aracnóide e Pia-Máter se encontra o espaço subaracnóide por onde transita o Líquor ou Líquido cérebro-espinal (encefalo-raquidiano) que tem função mecânica de amortecer os impactos que incidem sobre o SNC. 252 TRONCO ENCEFÁLICO Componentes: Mesencéfalo, Ponte e Bulbo, Interpõe-se entre a medula espinal e o diencéfalo Situado ventralmente ao cerebelo. 253 Mesencéfalo • O aqueduto do mesencéfalo é um estreito canal que atravessa o mesencéfalo, por onde circula o líquido cerebrospinal, estabelecendo a comunicação entre o terceiro e o quarto ventrículo; 254 CORTE TRANSVERSAL NO MESENCÉFALO 07 08 • Substância Negra: Relacionada com a Doença de parkinson) • Aqueduto mesencefálico cerebral: Canal por onde circula o líquor 255 Ponte • Na porção anterior e mediana existe uma depressão denominada sulco basilar, local onde se aloja a artéria basilar; • Lateralmente, partem fibras que se conectam com o cerebelo, denominadas pedúnculos cerebelares médios. 256 Bulbo • A porção caudal (fechada) é percorrida por um canal, continuação direta do canal central da medula, que se abre para formar o IV ventrículo. • Na face anterior do bulbo estão as pirâmides por onde passa uma via motora somática • Na face posterior do bulbo há os fascículos grácil e cuneiforme que são responsáveis pelo tato. 257 258 Nervos cranianos 259 Cerebelo • Etimologicamente, significa: pequeno cérebro; • Está posicionado na fossa cerebelar do osso occipital, posterior tronco ao encefálico, estando separado do lobo occipital do cérebro pelo tentório do cerebelo. • Contribui para a formação do teto do lV ventrículo e suas funções estão relacionadas com o equilíbrio e a coordenação dos movimentos. • Hemisférios cerebelares (folhas, lóbulos, sulcos e fissuras) • Vermis do cerebelo 260 Divisão e Funções FISSURA PRIMA (PRIMÁRIA) FISSURA PÓSTERO- LATERAL (Paleocerebelo) (Neocerebelo) (arquicerebelo) Divisão do Cerebelo 261 262 Cérebro • Representa a maior parte do encéfalo, ocupa cerca de 80% da cavidade craniana • É dividido em dois hemisférios separados incompletamente pela fissura longitudinal do cérebro • Pesa em média 1000 g na mulher e 1200g no homem • Anatomicamente, é dividido em diencéfalo e telencéfalo. 263 Diencéfalo • Representa uma pequena porção do cérebro, mas extremamente importante, pois contém vários centros funcionais para a integração de toda a informação que passa do tronco encefálico e da medula espinal para os hemisférios cerebrais, bem como para a integração das atividades motoras e viscerais; • A cavidade do diencéfalo é uma estreita fenda ímpar e mediana denominada lllº ventrículo. 264 Diencéfalo • É subdividido em cinco partes: tálamo, hipotálamo (gl. Hipofise), metatálamo, subtálamo e epitálamo (gl. Pineal); 265 Resumo das funções do tálamo • As funções mais conhecidas do tálamo estão relacionadas com: • A sensibilidade integrando e modificando os impulsos sensitivos que recebe das vias lemniscais e retransmitindo-o ao córtex cerebral; • A motricidade interpondo-se entre os circuitos pálido-corticais e cerebelo-corticais • O comportamento emocional através dos núcleos do grupo anterior e medial dorsal; • A ativação do córtex através dos núcleos inespecíficos e suas conexões com o sistema ativador reticular ascendente (SARA). 266 Funções do hipotálamo relacionados com a homeostasia • Controle do sistema nervoso autônomo: Hipotálamo anterior – parassimpático. Hipotálamo posterior – simpático. • Regulação da temperatura corporal: Hipotálamo anterior – centro da perda do calor. Hipotálamo posterior – centro da conservação do calor. • Regulação do comportamento emocional: Através das conexões que faz com o sistema límbico. • Regulação do sono e vigília: Hipotálamo posterior relaciona-se com a vigília. 267 Funções do hipotálamo relacionados com a homeostasia • Regulação da ingestão de alimentos: Hipotálamo lateral – centro da fome Hipotálamo medial (núcleo ventro-medial) – centro da saciedade do fome • Regulação da ingestão de água: Hipotálamo lateral – centro da sede • Regulação da diurese: Síntese de hormônio antidiurético, que aumenta aabsorção de água nos túbulos renais, diminuindo assim a eliminação de água pela urina • Regulação do sistema endócrino: Regula a secreção de todos os hormônios da adenohipófise • Regulação de ritmos circadianos: O núcleo supraquiasmático é considerado o marcapasso circadiano (parâmetros fisiológicos, metabólicos e comportamentais que oscilam e se repetem a cada 24 hs) 268 269 Telencéfalo • O telencéfalo compreende uma pequena linha mediana situada na porção anterior do III ventrículo (lâmina terminal e comissura anterior) e os dois hemisférios cerebrais, incompletamente separados pela fissura longitudinal do cérebro, cujo o assoalho é formado pelo corpo caloso. 270 Telencéfalo • Os hemisférios possuem cavidades, os ventrículos laterais direito e esquerdo, que se comunicam com o III ventrículo pelos forames interventriculares. 271 Telencéfalo • Cada hemisfério possui 03 (três) pólos: Frontal, Occipital e Temporal. 272 Divisão em lobos • Os lobos cerebrais recebem o nome de acordo com a sua localização em relação aos ossos do crânio. Portanto, temos 05 (cinco) lobos: frontal, temporal, parietal, occipital e o lobo insular, que é o único que não se relaciona com nenhum osso do crânio, pois está situado profundamente no sulco lateral. • O sulco central separa os lobos frontal e parietal • O sulco lateral separa o lobo temporal dos lobos frontal e parietal • Sulco parieto-occipital 273 OS LOBOS CEREBRAIS SÃO COMPOSTOS POR GIROS • Giro Pré-central: Pertence ao lobo frontal e onde funciona a área motora do cérebro • Giro Pós Central: Pertence ao lobo parietal e onde funciona a área sensitiva (sensorial) do cérebro • Giro Frontal Inferior esquerdo (área de Broca): Responsável pela fala 274 HOMUNCULO PENFIELD 275 276 NÚCLEOS DA BASE DO CÉREBRO • Globo pálido, Putamen, Núcleo caudado • A união deles compõe o Corpo estriado, responsável pelo planejamento motor e tem funções límbicas (comportamento emocional) 277 NÚCLEOS DA BASE – CORTE TRANSVERSAL 278 NÚCLEOS DA BASE DO CÉREBRO São constituídos por núcleos cerebrais que apresentam diferentes estruturas e funções. Emitem e recebem estímulos entre si e o córtex, tálamo, tronco encefálico e tem importantes funções como: coordenação motora, comportamentos, emoções e cognição (aprendizado, raciocínio). Os constituintes dos gânglios da base são: Corpo estriado – É considerado a maior estrutura dos gânglios da base, apresenta estrias internas, onde ocorre a presença de conglomerado de substância cinzenta limitada por substância branca, respectivamente núcleo caudado e putâmen. Globo Pálido – Está localizado na parte interna do corpo estriado, divide-se em duas estruturas funcionais: uma porção ou segmento interno e outra externa – Gpi e Gpe, essas estruturas são responsáveis pela inibição dos movimentos. Substância Negra – localizada no mesencéfalo, em sua constituição prevalece neurônios dopaminérgicos, estabelece importantes ações na coordenação motora. Núcleo Subtalâmico – Estabelecem uma ação excitatória dos neurônios do globo pálido. 279 280 SÍSTEMA LÍMBICO • Responsável pelo comportamento emocional / personalidade • Componentes: giro do cíngulo, giro parahipocampal, hipocampo (memória), corpo amigdalóide (agressividade e sexualidade), corpos mamilares, fórnix, tubérculo anterior do tálamo, habênulas, uncus (olfato), área septal. 281 CORTE SAGITAL MEDIANO DO CÉREBRO Lobo Límbico – é uma região do córtex cerebral constituída por conglomerados de neurônios e sua funções estão relacionadas com atividade sexual, emocional e atua no processamento da memória, essa região é constituída por importantes estruturas como: o Giro do Cíngulo, situa-se acima do corpo caloso, suas funções estão relacionadas à percepção de odores, visões agradáveis e emoções passadas, Giro Parhipocampal, localizado anteriormente ao uncus (estímulos olfativos), sua ação está relacionada a observação de cenas e lugares, Hipocampo cerebral está relacionado a memória e a noção espacial. 282 Líquor ou Líquido Cerebrospinal • O líquor ou líquido cerebrospinal é um fluido incolor que ocupa o espaço subaracnóideo e as cavidades ventriculares. • A função primordial do líquor é de proteção mecânica do sistema nervoso central, formando um coxim líquido entre este o estojo ósseo • Qualquer pressão ou choque que se exerça em um ponto deste coxim, distribuir-se- á igualmente a todos os pontos (princípio de Pascal) • Por outro lado, em virtude do SNC encontrar-se totalmente submerso em líquido, este torna-se muito mais leve (princípio de Arquimedes), o que reduz o risco de traumatismos do encéfalo. 283 Formação, absorção e circulação do liquido cerebrospinal • O liquido cerebrospinal é produzido nos plexos corióideos, que se projetam em cada um dos quatro ventrículos; • Os ventrículos laterais contribuem com o maior contingente liquórico, que passa para o terceiro ventrículo pelos forames interventriculares e daí ao quarto ventrículo através do aqueduto do mesencéfalo; • Através das aberturas laterais e mediana, o liquido cerebrospinal ganha o espaço subaracnóideo, sendo reabsorvido principalmente através das granulações aracnóideas que se projetam no interior dos seios da dura- máter 284 Formação, absorção e circulação do liquido cerebrospinal • Os ventrículos encefálicos e o espaço subaracnóideo comportam, ao todo, cerca de 150 ml de líquido cerebrospinal, sendo 20% nos ventrículos e 80% no espaço subaracnóideo. • Esta quantidade é completamente renovada 2 a 4 vezes ao dia. Portanto, diariamente são produzidos cerca de 500 ml de liquido cerebrospinal. • Existem processos patológicos que interferem na produção, circulação e reabsorção do líquido, causando as chamadas hidrocefalias . 285 Hidrocefalia 286 Coleta de Líquido Cerebrospinal • Punção Lombar: O líquor ou líquido cerebrospinal é retirado na região lombar, ao nível das vértebras L3, L4 ou L5, por não haver mais medula espinal que termina ao nível de L2, nesta altura encontramos somente feixes de fibras nervosas denominada cauda eqüina. Devido às diferenças de gradiente de pressão quando estamos de pé (no encéfalo a pressão é mais baixa que na região lombar), existe possibilidade de haver um vazamento do líquor para o espaço peridural pelo furinho da agulha através de uma membrana chamada dura-mater. Isso ocasiona a dor de cabeça conhecida como: "cefaléia pós-punção“. 287 Coleta de Líquido Cerebrospinal • Punção Suboccipital: O líquor ou líquido cerebrospinal é retirado algumas vezes da Cisterna Magna que é de todas as cisternas a maior e mais importante. 288 VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO Círculo Arterial do Cérebro (Polígono de Willis) Sistema Carotídeo • Artéria carótida comum • Artéria carótida interna • Sifão carotídeo • Artéria cerebral média • Artéria cerebral anterior Sistema Basilar • Artéria vertebral • Artéria basilar • Artéria cerebral posterior 289 SUPRIMENTO SANGUÍNEO O encéfalo recebe seu suprimento arterial de dois pares de vasos, as artérias vertebrais e as carótidas internas, que estão interligadas na cavidade do crânio produzindo um círculo arterial do cérebro. As duas artérias vertebrais entram na cavidade do crânio pelo forame magno e fundem imediatamente abaixo da ponte, formando a artéria Basilar. ARTÉRIAS VERTEBRAIS – Cada artéria vertebral se origina da primeira parteda artéria subclávia, na parte inferior do pescoço, e se dirige superiormente, passando pelos forames transversários das seis vértebras cervicais superiores. Ao entrar na cavidade do crânio pelo forame magno, cada artéria emite um pequeno ramo meníngeo. Continuando adiante, a artéria vertebral dá origem a três outros ramos antes de se unir a seu homônimo e formar a artéria basilar, são eles: artéria espinal anterior, artéria cerebelar inferior e posterior. 290 SUPRIMENTO SANGUÍNEO ARTÉRIAS CARÓTIDAS INTERNAS – As duas artérias carótidas internas se originam de um dos dois ramos terminais das artérias carótidas comuns. Elas seguem superiormente até a base do crânio, entrando aí no canal carótido. Ao entrar na cavidade do crânio, cada artéria carótida gera: a artéria oftálmica, a artéria comunicante posterior, a artéria cerebral média e a artéria cerebral anterior. 291 Polígono de Willis 292 AVE – Acidente Vascular Encefálico – Isquêmico ou Hemorrágico Isquêmico: obstrução de uma artéria. Hemorrágico: ruptura de uma artéria Sequelas podem ser irreversíveis. Fatores de risco: pressão arterial elevada, colesterol alto, obesidade, etc. 293 294 295 VENTRÍCULOS ENCEFÁLICO E SUAS COMUNICAÇÕES Os ventrículos cerebrais ou encefálicos se comunicam entre si: O telencéfalo corresponde aos ventrículos laterais; O diencéfalo corresponde ao IIIº ventrículo cerebral. Os ventrículos laterais comunicam-se livremente com o IIIº ventrículo através do forame interventricular; O mesencéfalo é um canal estreitado, o aqueduto cerebral, o qual comunica o IIIº ventrículo com o IVº ventrículo cerebral; O IVº ventrículo cerebral é continuado pelo canal central da medula espinal e se se comunica com o espaço subaracnóide. 296 01 02 03 01. Ventrículo Lateral direito ou Iº ventrículo. 02. Ventrículo Lateral esquerdo ou IIº ventrículo. 03. IIIº Ventrículo cerebral 04. IVº Ventrículo cerebral 04 297 SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Simpático e Parassimpático 298 Diferenças: Simpático / Parassimpático 299 300 301 RESUMÃO: SISTEMA NERVOSO O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições. A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa, denominada neurônio, que é uma célula extremamente estimulável; é capaz de perceber as mínimas variações que ocorrem em torno de si, reagindo com uma alteração elétrica que percorre sua membrana. Essa alteração elétrica é o impulso nervoso. As células nervosas estabelecem conexões entre si de tal maneira que um neurônio pode transmitir a outros os estímulos recebidos do ambiente, gerando uma reação em cadeia. 1.1 - Neurônios: células nervosas Um neurônio típico apresenta três partes distintas: corpo celular, dentritos e axônio. No corpo celular, a parte mais volumosa da célula nervosa, se localiza o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas. Os dentritos (do grego dendron, árvore) são prolongamentos finos e geralmente ramificados que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de outras células em direção ao corpo celular. O axônio é um prolongamento fino, geralmente mais longo que os dentritos, cuja função é transmitir para outras células os impulsos nervosos provenientes do corpo celular. Os corpos celulares dos neurônios estão concentrados no sistema nervoso central e também em pequenas estruturas globosas espalhadas pelo corpo, os gânglios nervosos. Os dentritos e o axônio, genericamente chamados fibras nervosas, estendem-se por todo o corpo, conectando os corpos celulares dos neurônios entre si e às células sensoriais, musculares e glandulares. 1.2 - Células Glia Além dos neurônios, o sistema nervoso apresenta-se constituído pelas células glia, ou células gliais, cuja função é dar sustentação aos neurônios e auxiliar o seu funcionamento. As células da glia constituem cerca de metade do volume do nosso encéfalo. Há diversos tipos de células gliais. Os astrócitos, por exemplo, dispõem-se ao longo dos capilares sanguíneos do encéfalo, controlando a passagem de substâncias do sangue para as células do sistema nervoso. Os oligodendrócitos e as células de Schwann enrolam-se sobre os axônios de certos neurônios, formando envoltórios isolantes. 1.3 - Impulso Nervoso A despolarização e a repolarização de um neurônio ocorrem devido as modificações na permeabilidade da membrana plasmática. Em um primeiro instante, abrem-se "portas de passagem" de Na+, permitindo a entrada de grande quantidade desses íons na célula. Com isso, aumenta a quantidade relativa de carga positiva na região interna na membrana, provocando sua despolarização. Em seguida abrem-se as "portas de passagem" de K+, permitindo a saída de grande quantidade desses íons. Com isso, o interior da membrana volta a ficar com excesso de cargas negativas (repolarização). A despolarização em uma região da membrana dura apenas cerca de 1,5 milésimo de segundo (ms). O estímulo provoca, assim, uma onda de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa onda de propagação é o impulso nervoso, que se propaga em um único sentido na fibra nervosa. Dentritos sempre conduzem o impulso em direção ao corpo celular, por isso diz que o impulso nervoso no dentrito é celulípeto. O axônio por sua vez, conduz o impulso em direção às suas extremidades, isto é, para longe do corpo celular; por isso diz-se que o impulso nervoso no axônio é celulífugo. A velocidade de propagação do impulso nervoso na membrana de um neurônio varia entre 10cm/s e 1m/s. A propagação rápida dos impulsos nervosos é garantida pela presença da bainha de mielina que recobre as fibras nervosas. A bainha de mielina é constituída por camadas concêntricas de membranas plasmáticas de células da glia, principalmente células de Schwann. Entre as células gliais que envolvem o axônio existem pequenos espaços, os nódulos de Ranvier, onde a membrana do neurônio fica exposta. Nas fibras nervosas mielinizadas, o impulso nervoso, em vez de se propagar continuamente pela membrana do neurônio, pula diretamente de um nódulo de Ranvier para o outro. Nesses neurônios mielinizados, a velocidade de propagação do impulso pode atingir velocidades da ordem de 200m/s (ou 720km/h ). 302 Sistema Nervoso Divisão Partes Funções gerais Sistema nervoso central (SNC) Encéfalo Medula espinal Processamento e integração de informações Sistema nervoso periférico (SNP) Nervos Gânglios Condução de informações entre órgãos receptores de estímulos, o SNC e órgãos efetuadores (músculos, glândulas...) 1.4 - Sinapses: transmissão do impulso nervoso entre células Um impulso é transmitido de uma célula a outra através das sinapses (do grego synapsis, ação de juntar). A sinapse é uma região de contato muito próximo entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, musculares ou glandulares. As terminações de um axônio podem estabelecer muitas sinapses simultâneas. Na maioria das sinapses nervosas, as membranas das células que fazem sinapses estão muito próximas, mas não se tocam. Há um pequeno espaço entre as membranas celulares (o espaço sináptico ou fenda sináptica). Quando os impulsos nervosos atingem as extremidades do axônio da célula pré-sináptica, ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de substâncias químicas denominadas neurotransmissores oumediadores químicos, que tem a capacidade de se combinar com receptores presentes na membrana das célula pós- sináptica, desencadeando o impulso nervoso. Esse tipo de sinapse, por envolver a participação de mediadores químicos, é chamado sinapse química. Os cientistas já identificaram mais de dez substâncias que atuam como neurotransmissores, como a acetilcolina, a adrenalina (ou epinefrina), a noradrenalina (ou norepinefrina), a dopamina e a serotonina. 1.5 - Sinapses Neuromusculares A ligação entre as terminações axônicas e as células musculares é chamada sinapse neuromuscular e nela ocorre liberação da substância neurotransmissora acetilcolina que estimula a contração muscular. 1.6 - Sinapses Elétricas Em alguns tipos de neurônios, o potencial de ação se propaga diretamente do neurônio pré-sináptico para o pós-sináptico, sem intermediação de neurotransmissores. As sinapses elétricas ocorrem no sistema nervoso central, atuando na sincronização de certos movimentos rápidos. 1.7-Sistema Nervoso Periférico é constituído pelos nervos e gânglios nervosos e sua função é conectar o sistema nervoso central às diversas partes do corpo humano. 1.8 - Nervos e gânglios nervosos Nervos são feixes de fibras nervosas envoltas por uma capa de tecido conjuntivo. Nos nervos há vasos sanguíneos, responsáveis pela nutrição das fibras nervosas. As fibras presentes nos nervos podem ser tanto dentritos como axônios que conduzem, respectivamente, impulsos nervosos das diversas regiões do corpo ao sistema nervoso central e vice-versa. Gânglios nervosos são aglomerados de corpos celulares de neurônios localizados fora do sistema nervoso central. Os gânglios aparecem como pequenas dilatações em certos nervos. 303 1.9 - Nervos sensitivos, motores e mistos Nervos sensitivos são os que contêm somente fibras sensitivas, que conduzem impulsos dos órgãos sensitivos para o sistema nervoso central. Nervos motores são os que contêm somente fibras motoras, que conduzem impulsos do sistema nervoso central até os órgãos efetuadores (músculos ou glândulas). Nervos mistos contêm tanto fibras sensitivas quanto motoras. 2.0 - Nervos cranianosSão os nervos ligados ao encéfalo, enquanto nervos ligados à medula espinal são denominados nervos espinais ou raquidianos. Possuímos doze pares de nervos cranianos, responsáveis pela intervenção dos órgãos do sentido, dos músculos e glândulas da cabeça, e também de alguns órgãos internos. 2.1 - Nervos espinais ou raquidianos Dispõem-se em pares ao longo da medula, um par por vértebra. Cada nervo do par liga-se lateralmente à medula por meio de duas "raízes", uma localizada em posição mais dorsal e outra em posição mais ventral. A raiz dorsal de um nervo espinal é formada por fibras sensitivas e a raiz ventral, por fibras motoras. 2.2 - Gânglios espinais Na raiz dorsal de cada nervo espinal há um gânglio, o gânglio espinal, onde se localizam os corpos celulares dos neurônios sensitivos. Já os corpos celulares dos neurônios motores localizam-se dentro da medula, na substância cinzenta. Os nervos espinais ramificam-se perto da medula e os diferentes ramos inervam os músculos, a pele e as vísceras. 2.3 - Fisiologia do sistema nervoso 2.3.1 -Funções do encéfalo As informações vindas das diversas partes do corpo, chegam até as partes específicas do encéfalo, chamadas de centros nervosos, onde são integradas para gerar ordens de ação na forma de impulsos nervosos que são emitidas às diversas partes do corpo através das fibras motoras presentes nos nervos cranianos e espinais. O encéfalo humano contém cerca de 35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg. A região superficial do cérebro, que acomoda bilhões de corpos celulares de neurônios (substância cinzenta), constitui o córtex cerebral. O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas. Cada uma delas controla uma atividade específica. 2.3.2 - Tálamo e Hipotálamo Todas as mensagens sensoriais, com exceção das provenientes dos receptores do olfato, passam pelo tálamo antes de atingir o córtex cerebral. Este é uma região de substância cinzenta localizada entre o tronco encefálico e o cérebro. O tálamo atua como estação retransmissora de impulsos nervosos para o córtex cerebral. Ele é responsável pela condução dos impulsos às regiões apropriadas do cérebro onde eles devem ser processados. O hipotálamo, também constituído por substância cinzenta, é o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais responsáveis pela homeostase corporal. Ele faz ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas endócrinas. É o hipotálamo que controla a temperatura corporal, regula o apetite e o balanço de água no corpo e está envolvido na emoção e no comportamento sexual. 2.3.4 -Tronco Encefálico Formado pelo mesencéfalo, pela ponte e pela medula oblonga (ou bulbo raquidiano), o tronco encefálico conecta o cérebro à medula espinal. Além de coordenar e integrar as informações que chegam ao encéfalo, ele controla a atividade de diversas partes do corpo. O mesencéfalo é responsável por certos reflexos. A ponte é constituída principalmente por fibras nervosas mielinizadas que ligam o córtex cerebral ao cerebelo. O bulbo raquidiano participa na coordenação de diversos movimentos corporais e possui importantes centros nervosos. 2.3.5 - Cerebelo É o responsável pela manutenção do equilíbrio corporal, é graças a ele que podemos realizar ações complexas, como andar de bicicleta e tocar violão, por exemplo. O cérebro recebe as informações de diversas partes do encéfalo sobre a posição das articulações e o grau de estiramento dos músculos, bem como informações auditivas e visuais. 3.0 - Funções da medula espinal A medula espinal elabora respostas simples para certos estímulos. Essas respostas medulares, denominadas atos reflexos, permitem ao organismo reagir rapidamente em situações de emergência. A medula funciona também como uma estação retransmissora para o encéfalo. Informações colhidas nas diversas partes do corpo chegam à medula, de onde são retransmitidas ao encéfalo para serem analisadas. Por outro lado, grande parte das ordens elaboradas no encéfalo passa pela medula antes de chegar aos seus destinos. A parte externa da medula, de cor branca, é constituída por feixes de fibras nervosas mielinizadas, denominados tratos nervosos, que são responsáveis pela condução de impulsos das diversas regiões da medula para o encéfalo e vice-versa. 304 305 ROTEIRO PARA AULA PRÁTICA- SN. NA MEDULA ESPINAL, IDENTIFICAR: 1. Medula espinhal 2. Dura mater 3. Gânglio e Raiz nervosa 4. Cauda equina NO TRONCO ENCEFÁLICO, IDENTIFICAR: 5. Bulbo 6. Pirâmide do bulbo 7. Ponte 8. Mesencéfalo NO CEREBELO, IDENTIFICAR: 9. Vérmis 10. Hemisférios cerebelares NO DIENCÉFALO, IDENTIFICAR: 11. Tálamo 12. Hipotálamo 13. Subtálamo 14. Epitalamo Giros Frontais 1. Giro Pré-central 2. Sulco Central 3. Giro Pós-Central 4. Lobo Parietal 5. Lobo Occipital 6. Sulco Lateral 7. Lobo Temporal 8. Pré-cúneo 9. Sulco Calcarino 10.Cúneo 11.Giro do Cíngulo 12.Corpo Caloso 13.Diencéfalo 15. Mesencéfalo 16. Ponte 17. Bulbo NO CÉREBRO INTEIRO, IDENTIFICAR: 15. Lobo (giros) frontal 16. Giro pré-central 17. Sulco central 18. Giro pós-central 19. Lobo parietal 20. Lobo temporal 21. Lobo occipital 22. Sulco lateral NA VISTA MEDIAL DO CORTE SAGITAL DO CÉREBRO, IDENTIFICAR: 23. Corpo caloso 24. Giro do cíngulo NO CORTE TRANSVERSAL DO CÉREBRO, IDENTIFICAR:25. Ventrículos laterais 26. Tálamo 27. Núcleos da base 28. Córtex cerebral 29. Centro branco medular 306 NOS VASOS ENCEFÁLICOS, IDENTIFICAR: 30. a. vertebral 31. a. basilar 32. a. cerebral posterior 33. a. carótida interna 34. a. cerebral média 35. a. cerebral anterior 36. Dura mater e a. meníngea NOS NERVOS ESPINHAIS, IDENTIFICAR: 37. Plexo braquial 38. n. mediano 39. n. radial 40. n. ulnar 41. n. axilar 42. Plexo lomossacral 43. n. ciático (fibular e tibial) 44. n. femoral 45. n. pudendo 46. nn. Intercostais 47. n. frênico NOS NERVOS CRANIANOS, IDENTIFICAR: 48. n. oculomotor 49. n. trigêmio 50. n. vago 51. n. facial 52. n. olfatótio 53. n. óptico 307 308 309 310 311 312 313 hipotálamo septo pelúcido pedunculo cerebral (mesencefalo) tálamo 126- cúneo giro occipitotem poral sulco calcarino 4ºventrículo aqueduto hipófise -gl.pineal -sulco parietooccipital quiasma óptico véu medular 314 lobo occipital 315 subst.negra aqueduto -núcleo rubro uncus -quiasma óptico -n.olfatório corpo caloso corpo mamilar hipófise 316 3ºventrículo corpo caloso -núcleo lentiforme ventrículos laterais tálamo -septo pelúcido centro branco medular Núcleo caudado Corte frontal Corte transversal córtex cerebral hipocampo -capsula int. 317 a.vertebral a.basilar - a. cerebral posterior -a. carótida interna a.cerebral anterior -a.cerebral média a. cerebelar 318 Dura mater e a. meningea média 319