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acao de alimentos NAYLANDIA

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA __ VARA DE FAMÍLIA COMARCA DE ___, ESTADO DE __.
 
 
 
 
 
 
BENJAMIN SOARES PEREIRA, brasileiro, menor impúbere, neste ato representado por sua genitora NAYLÂNDIA DA COSTA SOARES, brasileira, solteira, recepcionista, portadora da carteira de identidade nº 000041536495-7 e do CPF nº 65334833-53, residente e domiciliada no Rua 105 Norte Externa, nº 00006,Jardim das Palmeiras-Cidade Operária, CEP: 65058-492, Endereço eletrônico: erika.goncalveslima@gmail.com, por seu advogado devidamente constituídos pelo instrumento de mandato anexo, nos termos do art. 39 do CPC/1973 e art. 287 do NCPC/2015 (documento 1), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE ALIMENTOS E GUARDA 
Em face de LEANDRO DE SOUSA PEREIRA, brasileiro, solteiro, auxiliar administrativo, portador da carteira de identidade nº XXXXXX e do CPF nº XXXXX , residente e domiciliado Rua Emilio Rosa, nº 29/A, Bairro Coréia, CEP: 65025-260 , pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
 
PRELIMINARMENTE
I. DA JUSTIÇA GRATUITA
A autora não possui condições de pagar as custas e despesas do processo sem prejuízo próprio ou de sua família, conforme consta da declaração de hipossuficiência em anexo. Ademais, nos termos do § 1º do art. 4º da Lei 1.060/50, milita em seu favor a presunção de veracidade da declaração de hipossuficiência por ela firmada. Desse modo, a autora faz jus à concessão da gratuidade de Justiça. 
 
I. DOS FATOS
Conforme faz prova na certidão de nascimento em anexo, o requerente é filho legítimo do requerido, fruto de relacionamento amoroso entre o requerido e sua genitora.
Desde a separação dos genitores o menor está sob os cuidados de sua genitora, que possui guarda unilateral de fato.
Atualmente a representante legal trabalha, porém vem enfrentando dificuldades em manter sozinha os gastos do filho. A criação do requerente não deve recair somente sobre a responsabilidade de sua genitora, que são muitas e notórias, como por exemplo: alimentação, vestuário, moradia, assistência médica e odontológica, educação, dentre outras.
A situação financeira do requerido é estável. Exerce a função de Auxiliar Administrativo, recebendo cerca de R$ 1.450,00 ( mil quatrocentos e cinquenta reais) mensais, todavia, quando procurado pela representante legal do requerente, o requerido depositou o valor de R$ 150,00 ( cento e cinquenta reais ) durante dois meses alternados, no terceiro mês a requerente se negou a aceitar pois estava recebendo esse valor de mal grado, pois o mesmo vinha alegando que não queria nem um vínculo com a criança. Portanto esse valor estava sendo insuficiente para os gastos do seu filho. Não restando outra alternativa se não a propositura da presente ação.
A requerente já possui a guarda unilateral, sendo assim, deseja que a guarda continue com a genitora do menor.
Diante dos fatos expostos, surgiu a necessidade de, regulamentar as visitas do genitor e fixar um valor mensal a título de pensão alimentícia em favor do menor.
 
II. DO DIREITO
A Lei 5.478/68 dispõe sobre a prestação de alimentos, regulando esta. O artigo 1.696 do diploma Civil diz que:
“Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.”
O requerente encontra amparo legal no artigo 1.695 do Código Civil que diz:
“Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque no necessário ao seu sustento.”
Ademais, o dever de prestação de alimentos está previsto expressamente na Constituição Federal, em seu artigo 229, sendo dever dos pais satisfazer as necessidades vitais do(a) autor(a), vez que este(a) não pode provê-las por si.
 
III. DO PEDIDO
Por fim, restando improdutivas todas as tentativas para uma saída convincente, não restou à representante outra alternativa se não a propositura da presente ação de alimento, para que seu genitor, ora requerido, seja compelido a contribuir com o necessário para que o requerente sobreviva com, um mínimo de dignidade, e para tanto requer:
a) A citação do requerido, acima descrito, para que compareça em audiência a ser designada por Vossa Excelência, sob pena de confissão quanto a matéria de fato, podendo contestar dentro do prazo legal sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia, nos moldes do art. 344 do NCPC/2015;
b) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita por alegar hipossuficiência, não podendo arcar com as despesas processuais sem privar-se do seu próprio sustento e de sua família;
c) A procedência da presente ação, condenando-se o requerido na prestação de alimentos definitivos, na proporção de em R$ 435,00 ( quatrocentos e trinta e cinco reais), equivalente a 30% do salário mínimo, a ser depositado na conta (poupança/corrente) do Banco do Brasil, Agência 0020-5, Conta nº 79.001-X, conta em nome de (NAYLÂNDIA DA COSTA SOARES)
d) Seja regulamentada o direito a visita livre para o genitor;
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, que ficam desde já requeridos, ainda que não especificados.
Atribui-se à causa o valor R$ (…), para fins de alçada, nos moldes do art. 292, III do NCPC/2015.
 
Termos em que,
Pede deferimento 
Local, data,
Advogado
OAB XXXXXX,

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