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Cardiopatias isquêmicas Estreitamento as artérias coronárianas (irrigação rica de O2) Isquêmica reduzida do fornecimento de angue miocardio Doença silenciosa Principal causa é a aterosclerose Fatores de risco Hereditariedade Idade Sexo (maior em homens) Sedentarismo Fumo Dislipidemia Obesidade HAS Estresse- principal desencadeador Aterosclerose Doença inflamatória crônica Atinge vasos sanguíneos: cérebro- AVC, MMII, vasos que irrigam o coração Aterosclerose isquemia miocárdica Processos implicados: oferta de O2, demanda de O2 Redução da oferta de O2: grau de obstrução da artéria, lesão em outro veso, grau de circulação colateral Determinação da demanda de O2: pressão arterial sistemica, FC, hipertrofia ventricular, contratilidade ventricular Causa- placa de ateroma Deposito de colesterol placa fibrosa ateroma Causa vasoespasmo Alteração do fluxo sanguíneo Fatores: estresse, medicamentos e substânceas estimulantes Transitório e se repercurssões se a artéria for saudável Artérias com lesão: redução mais acentuada do fluxo sanguíneo Causa trombose Lúmen reduzido+trombo privação completa de irrigação Sindromes isquêmicas agudas Sindrome coronariana aguda Conjunto de sinais e sintomas relacionados ao coração Relacionada ao diagnóstico de isquemia aguda do miocardio Principal sintoma: dor precordial com irradiação para MSE Inclui: angina de peito, infarto do miocardio com e sem elevação do segmento ST, morte súbta Angina Dor ou desconforto que surge no torax, por obstrução parcial das coronárias, sintomas duram no máximo 15 min Classe I: dor durante atividades físicas extrenuantes, rápidas ou prolongadas, no trabalho ou no lazer Classe II: andar ou subir escadas rapidamente, andar em ladeiras, andar ou subir escada após as refeições Classe III: importante limitação das atividades físicas habituais, andar mais de uma quadra no plano ou subir um lance de escadas devagar Classe IV: impossibilidade de realiza qualquer atividade física sem que ocorra dor anginosa, que pode ocorrer mesmo em repouso Angina Estavel Objetivos: prevenir infarto do miocardio, reduzir a mortalidade, reduzir sintomas e ocorrencia de esquemia miocardica Tratamento: aspirina e terapia antianginosa, betabloquadores e controle da pressão arterial, controle do colesterol e fumo, dieta e controle do diabetes, educação e exercícios físicos Angina microvascular Angina do peito, testes de isquemia positivos, arterias coronárias normais no exame de cateterismo cardíaco Desencadeada pela atividade física, dura alguns poucos minutos e desaparece com o repouso ou com o uso de nitratos Tratamento: vasodilatadores (combate dos sintomas) Evolução bastante favoravel Sindromes isquemicas miocárdicas instáveis Angina instável Evolução com elevação de marcadores bioquímicos de dano miocárdio- IAM sem supradesnível do seguimento ST Classificação de Braunwald Diagnóstico: ECG, ecocardiograma, TE Idosos: dispneia, mal estar, confusão mental, síncope, edema pulmonar Infarto Agudo do Miocárdio Conceitos Necrose do músculo cardíaco produzida por redução prolongada na irrigação sanguínea (esquemia) Manifestação de insuficiencia coronária que caracteriza-se pela ocorrencia de necrose miocardica, podendo atingir toda a espessura de uma região do miocárdio ou se situar apenas na camda interna dessa parede Mecanismos Trombo sobre placa aterosclerótica vulnerável Espasmo coronário ou vasoconstrição Progressão da placa aterosclerótica Desequilíbrio oferta/consumo de O2 Fatores de risco Tabagismo Hipertensão arterial Colesterol alto Sobrepeso e obesidade Sedentarismo Diabetes mellitus Idade História familiar de DAC A célula necrosada Não gera potencial de ação Não produz vetores Não se despolariza e não se repolariza Promover reações teciduais com liberação de mediadores da dor Libera proteinas celulares para o sangue: CK-MB (sintomatologia clínica), trompinas (alterações no ECG), mioglobina (elevação de enzimas) Sintomas Dor agguda, intensa e persistente, irradiada para o pescoço, braços, ombros e região epigastrica Palpações Vertigem e confusão mental Cansaço e dispneia Alterações no eletrocardiográficas S, T, Q Complicações Arritmias Embolia Pericardite Choque cardiogênico Óbito Conduta Pré-hospitalar Ínicio da dor e reconhecimento do sintoma do IAM pelo paciente até a procura por socorro Socorro até o deslocamento ao hospital mais proximo Realizar a avaliação primária e colher a história sempre Perguntar sobre os outros episodios de dor, diagnósticos prévios e uso de medicações Administrar O2 Uso de medicação Tratamento Aumentar a quantidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes acometidos Limitar o tamanho do infarto e prevenir ou tratar as limitações Aborgadens terapêuticas Promover vasodilatação, reperfusão, remodelamento, reduzir chancede recorrência, prevenir trombose e tratar e promover complicações da isquemia/necrose Tratamento é determinado pela gravidade da doença Cateterismo Diagnostico e tratamento de certas condições cardíacas Indicada para: obstruções das artérias, quantificar alterações do funcionamento das válvulas e musculos, esclarecer alterações anatômicas, desobstruir artérias e válvulas Cateter é colocado dentro de um vaso sanguíneo no braço, coxa ou pescoço, até o coração Complicações: sangramento, infecção, dor, dano aos vasos e reação alérgica Angioplastia “stent” Tratamento não cirurgico: obstrução das artérias coronárias por meio de cateter balão Objetivo: aumentar o fluxo de sangue para o coração Complicações são raras, podem incluir: infarto, AVC, complicações vasculares, alergia (contraste) Revascularização “Ponte de safena” Reestabelecimento da circulação coronariana Uso de enxerto Reabilitação cardíaca Fase I: intra-hospitalar Fase II: ambulatorial Fase III: crônica Fase IV: manutenção Cirurgia: imobilidade+dor= complicações pulmonares Pós operatório Promover ventilação adequada HB Prevenir posturas antálgicas Prevenir trombose pós operatória Manter a mobilidade, força e trofismo Motivar paciente Reabilitação TE Acompanhamento clínico Auto-monitoração Orientações Prevenção secundária Controle e tratamento dos fatores de risco Dieta balanceada Perder peso, parar de fumar Praticar atividades físicas Tratar; colesterol, hipertensão, diabetes mellitus Cirurgia Cardíaca Utilizado para o tratamento de cardiopatias congênitas, DAC, valculopatias, aneurismas aorto torácica Complicações pulmonares Atelectasia Derrame pleural Pneumonias Hipersecreção pulmonar Reintubação/ VM prolongada Alterações funcionais pulmonares identificadas nos pacientes submetidos a cirurgia cardiaca dependem de varios valores Função pulmonar pré-operatória Comorbidades: obesidade, tabagismo, sedentarismo e idade Tipo e tempo de cirurgia Presença de drenos pleurais Tempo de ventilação mecânica Dor Esternotomia mediana Piora da estabilidade e complacência toracica Redução da CRF Dor Circulação extracorporea Responsavel pelo desenvolvimento da síndrome de resposta inflamatória sistêmica: trauma cirurgico,contato do sangue com superfícies não endotelizadas e lesões de reperfusão Artéria toracica interna Para retirada da ATI: pleurotomia trauma torácico e dor A retirada pode resultar em redução do suprimento de sangue para os nervos intercostais e frênico disfunção pulmonar adicional no pós-operatório Fisioterapia Respiratória A fisioterapia é frequentemente utilizada na prevenção e tratamento de complicações pulmonares pós operatórias Acelerar o processo de recuperação da função pulmonar Promover a higiene pulmonar Reexpansão pulmonar Educação respiratória Manobras de higiene brônquica Drenagem postural: transporte mucociliar acrescentada de manobras Percussão: cuidar com costelas ostoporóticas, fraturadas, hematomas, presença de disturbios hemorrágicos e proximos a incisões e tubos toracicos Vibrocompressão: mais tolerada (mesmos cuidados que a percussão) Tosse: apoio na incisãoFlutter: dificuldade e medi de tossir. Auxilia no tratamento de doenças hipersecretivas, facilitando a expectoração Aspiração: mecânica por vácuo de secreções pulmonares e de vias aéreas superiores Inalação: pode-se associar com medicamentos que influenciam a depuração mucociliar pela ativação da atividade ciliar, broncodilatação ou alteração da viscosidade do muco Padrão ventilatório Inspiração fracionada ou em tempos Inspiração com apneia pós-inspiratória (ou inspiração fracionada) Soluções inspiratórias Expiração abreviada Expansão pulmonar Compressão descompressão coordenação paciente terapeuta Equipamentos acessórios CPAP: auxilia na melhora da complacência pulmonar, diminuição do trabalho inspiratório, melhora a CRF e de quadros hipoxêmicos BIPAP: quadros hipoxêmicos, ICC, DPOC, pós IRA, permanência na UTI, lesão do frênico com disfunção diafragmática, atelectasias importantes Inspirômetros de incentivo: auxilia na ralização de inspirações profundas sustentadas- prevenindo atelectasias, hipoxia e hipercapnia Exercícios físicos Cuidados Monitorização hemodinâmica Safenectomia Monilização de MMSS e MMII Recomenda-se: que a FC não ultrapasse mais que 20-30 bpm da FC inicial/repouso Observar sinais e sintomas: angina, dispneia, tontura, arritmias, sinais de baixo debito (sudorese, palidez, cianose) Doenças Hipertensivas Fatores envolvidos no controle da PA Débito cardiaco Volêmia (volume dentro do vaso sanguíneo) Cardíacos (barorreceptores): frequência cardiaca e contritilidade RVP Humorais: vasodilatadores e vasoconstritores Nervo simpatico: constritor e dilatador Local: ionico (Ca); autorregulação (subs. Vasodilatadoras locais) Interação continua entre os mecanismos neurais e metabólicos que determinal pressões adequadas e fluxos proporcionais a atividade metabolica daquele tecido Outros Caracteristicas hemodinamicas Predisposição genética Excesso de sódio na alimentação Sistema renina-angiotensina aldosterona (angiotensina II vasoconstrição ou aumento na síntese de aldosterona que causara retenção de sódio e água) Conceito Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de PA Aumenta o risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais Órgãos alvos (coração, encefalo, rins e vasos sanguíneos) alterações funcionais/estruturais Importante problema de saúde pública (aumenta o risco de doença cardiovascular) Baixa colisão ao tratamento Fatores de risco Idade Prevalencia em homens Sobrepeso e obesidade Ingestão de sal Ingestão de álcool Sedentarismo Fatores socieconômicos Genética Outros fatores de risco cardiovasculares Diagnostico Medida indirata (esteto e esfigmo), medida ou automedida e medida ambulatorial (MAPA) Situações especiais: criança, idoso, gestante e obeso Primária (HAS) Causa desconhecida Forte componente genético, ambientais e fenótipo Ínicio 20-40 anos Mecanismo: consumo de sódio atividade intensa de renina angiotensina aldosterona Secundaria (HAS) Acomete 10% dos adultos Tabagismo, diabetes, sexo, dislipidimia, história familiar, acima de 60 anos Renal, endocrina, hipertensão gravidez indusida, disturbios neurologicos, estresse agudo, volume intravascular aumentado, alcool e uso de drogas Hitória natural Fatores que indicam um pior prognóstico Raça negra, jovem, sexo masculino, hipertensão grave, fumo, diabetes, hipercolesterolemia, obesidade e evidência de dano em órgãos alvo Sinais e sintomas Cefaleia, tontura, palpitações, cansaço fácil, impotência sexual, epistaxe, hematúria, alteração da visão, isquemia cerebral, dor precordial, dispneia, terceira e quarta bulha, e alterações de doenças subjacentes Complicações Cérebro: AVC, microangiopatia cerebral, demência vacular Olhos: retinopatia hipertensiva Vasos: aterosclerose, aneurisma Coração: doença coronariana, hipertrofica cardíaca, insuficiência cardiaca Rins: nefropatia hipertensiva, insuficiencia renal Decisão terapêutica Estratificação de risco Grupo A: sem fatores de risco e sem lesões em órgão alvo Grupo B: com fatores de risco (exceto DM) , sem lesões em órgão alvo Grupo C: com lesão em órgão alvo, doença cardiovasculares e ou DM Medidas não medicamentosas para o controle da hipertensão Objetivo: diminuir a morbidade e mortalidade Indicação: todos hipertensos Vantagens: baixo custo, não possui efeitos colaterais Medidas com maior eficácia Redução do peso corporal Redução da ingestão de sódio Maior ingestão de alimentos ricos em potásio Redução do consumo de bebidas alcoolicas Exercícios físicos regulares Medidas sem avaliação definida Suplementação de cálcio e magnésio Dietas vegetarianas ricas em fibras Medidas ati-estresse Medidas associadas Abandono do tabagismo Controle das dislipidemias Controle da diabete melito Evitar drogas potencialmente elevem a PA Classes de anti-hipertensivos Inibidores adrenérgicos Ação central: reduz a descarga simpática, eficacia discreta como monoterapia Efeitos adversos: boca seca, fadiga, impotência, lesão hepática Beta-bloqueadores mecanismo: diminuição do DC, redução da secreção de renina, diminuição da catecolaminas Vasodilatadores diretos: vasodilatação e diminuição da RVP Antagonistas dos canais de cálcio: diminuição de cálcio nas células musculares lisas vasculares- redução da RVP Inibidores da enzima conversora da angiotensina: bloqueio na transformação da angiotensina I em II no sangue e nos tecidos Antagonistas do receptor da angiotensina II: bloqueio dos receptores angiotensina II Exercícios físicos em hipertensos Redução da PA, redução de riscos da DAC Considerar: anamnese, exame físico e teste ergométrico Progressão da intensidade Resposta cardiovascular depende da intensidade, duração, massa muscular envolvida e tipo de exercício Exercícios de resistência Exercícios contra resistência pode precipitar um evento cerebrovascular devido a resposta tensional importante desencadeada por exercício de alta intensidade Exercício em ritmo estável Em aeróbicos isotônicos ocorre aumento de PAS nos primeiros minutos, mas reduz gradualmente a PAD se mantem inalterada Aspectos da prescrição de exercício na HAS Exercícios reguladores, predominantemente isotônicos, com mobilização ritmica de grandes massas musculares. Estimular a prática moderada de outras atividades, como ciclismo e a natação Liberação, sem medicação prévia, somente para os pacientes que apresentam níveis de PAD entre 90 a 105 mmHg e sem lesão em órgão álvo É aconselhado ao paciente com PAD> 110 mmHg submeter-se a condicionamento físico e concomitante a tratamento farmacológico e sob supervisão médica Nível da PAS será mantida preferencialmente < 200 mmHg, durante a atividade física O nível duplo produto devera ser <280 (PASxFC) Manutenção do paciente assinttomatico durante o treinamento físico Sugestões Opções mais indicadas: caminhada, bicicleta, nadar Frequência: 3-5 vezes por semana Duração: 30-60 minutos Intensidade; 60% a 90% da FC max, 50%-85% da VO2 max Considerar: ambiente e vestuario Doença cardíaca hipertensiva
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