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VENTILAÇÃO MECÂNICA Profa Dra Sheila Miranda Payno VENTILAÇÃO MECÂNICA Profa Dra Sheila VENTILAÇÃO MECÂNICA Objetivos • Propiciar o ajuste da ventilação alveolar e da oxigenação arterial para chegar a valores considerados ideais, segundo aspectos clínicos. • Aliviar o trabalho respiratório do paciente. ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno VENTILADOR MECÂNICO Variáveis de Controle (Ciclagem) • Volume • Pressão • Fluxo • Tempo Variáveis de Disparo • Pressão • Fluxo • Tempo ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno CICLAGEM • CICLAGEM Á VOLUME: o final da fase inspiratória será determinado quando for alcançado um volume pré-determinado (independe da impedância) • CICLAGEM Á PRESSÃO: o final da fase inspiratória será determinado quando for alcançado um valor de pressão pré- determinado. (diretamente dependente da impedância) ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno CICLAGEM • CICLAGEM A TEMPO: o final da fase inspiratória será determinado quando for alcançado um tempo inspiratório pré- determinado • CICLAGEM A FLUXO: o final da fase inspiratória será determinado quando for alcançado um nível crítico de fluxo. ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno DISPARO • DISPARO POR TEMPO: O ventilador inicia a inspiração por meio de um sistema de demanda a tempo, o paciente não realizará o disparo da máquina. Ttot=Ti +Te Te=(60/FR) -Ti ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno DISPARO • DISPARO POR PRESSAÕ: O ventilador inicia a inspiração por meio de um sistema de sensibilidade do ventilador. O paciente ao iniciar sua inspiração deve promover uma diferença de pressão que supere a sensibilidade programada. ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno DISPARO • DISPARO POR FLUXO: O ventilador inicia o ciclo por meio de um sistema de sensibilidade a fluxo, o aparelho detectará a variação de fluxo desencadeada pelo paciente no início de sua inspiração. ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno VENTILAÇÃO MECÂNICA MODOS VENTILATÓRIOS São as formas de assistência que determinam as características do ciclo ventilatório realizado pelo ventilador. ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno MODOS VENTILATÓRIOS Métodos de suporte ventilatórios convencionais: IPPV - Ventilação com Pressão Positiva Intermitente PCV - Ventilação a Pressão Controlada SIMV - Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada PSV - Ventilação com Suporte Pressórico CPAP - Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas Associações: SMIV + PSV PSV + CPAP SIMV + CPAP ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno MODOS VENTILATÓRIOS.. • MODO CONTROLADO: Cada ciclo é disparado e ciclado pelo ventilador mecânico, sem a participação do paciente. É uma modalidade em que o ventilador é ativado por um mecanismo de tempo independente ou na ausência do estimulo inspiratório do paciente. – CARACTERÍSTICAS: Início Tempo Limite Pressão Ciclagem Volume. ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno MODOS VENTILATÓRIOS INDICAÇÕES: • ESTADO DE MAL ASMATICO, • DPOCS AGUDIZADOS, • PACIENTES COM DISFUNÇÕES NEUROLÓGICAS (AVC, TCE, TRM, INTOXICAÇÕES EXÓGENAS) • PRESENÇA DE GRAVE INSTABILIDADE TORÁCICA, • MANUTENÇÃO DA VENTILAÇÃO ALVEOLAR E OXIGENAÇÃO EM PACIENTES SOB ANESTESIA GERAL, • RECRUTAMENTO ALVEOLAR ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno MODOS VENTILATÓRIOS.. MODO ASSISTO-CONTROLADO: o ventilador percebe o esforço inspiratório do paciente e responde oferecendo-lhe um volume corrente pré determinado CARACTERÍSTICAS: Início Tempo ou fluxo/pressão Limite Pressão Ciclagem Volume. ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno MODOS VENTILATÓRIOS MODO ASSISTO-CONTROLADO VANTAGENS: Permite ao paciente determinar sua própria freqüência respiratória e volume minuto, além de ter garantidos uma freqüência mínima prefixada de reserva e o volume corrente. Quando ajustado coerentemente a sensibilidade torna mínimo o trabalho respiratório do paciente. DESVANTAGENS: Tendência á hiperventilação levando o paciente á um quadro de alcalose respiratória. ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno MODOS VENTILATÓRIOS • Ventilação mandatória intermitente (IMV, SIMV): A intervalos regulares o ventilador libera um volume pré determinado, fora desses ciclos o paciente respira espontaneamente. É uma modalidade de suporte ventilatório que permite intercalar ciclos assistidos com ciclos espontâneos do paciente a intervalos regulares. ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno MODOS VENTILATÓRIOS Ventilação mandatória intermitente (IMV, SIMV) CARACTERÍSTICAS: Início fluxo/pressão Limite Pressão Ciclagem Volume Ciclos espontâneos PS INDICAÇÕES: Método de desmame (permite que a assistência mecânica seja retirada gradualmente) ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno MODOS VENTILATÓRIOS Ventilação mandatória intermitente (IMV, SIMV) DESVANTAGENS: • Estimular e manter a fadiga muscular de baixa frequência (grande resistência interna dos circuitos) • Trabalhar a musculatura respiratória de forma desigual • Gerar volumes correntes espontâneos errôneos • Superposição de ciclos mecânicos e espontâneos (aumento do trabalho muscular e alcalose respiratória) ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno MODOS VENTILATÓRIOS • Ventilação Ciclada a Fluxo (pressão de Suporte): Uma vez disparada a valvula de demanda, uma pressão pré-determinada é mantida até que caia o fluxo inspiratório do paciente • PEEP (Pressão Positiva ao Final da Expiração): Manutenção da pressão alveolar acima da pressão atmosférica ao final da expiração PARÂMETROS DETERMINADOS: PSV, PEEP, FiO2. ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno Pressão Positiva Expiratória Final (PPEF / PEEP – Positive End-Expiratory Pressure) Definição - é uma pressão supra atmosférica aplicada nas vias aéreas, ao final da expiração • Unidade de medida - cmH2O • Valores fisiológicos - 3 a 5 cmH2O • Formas de administração – *respiração espontânea (via aérea artificial, máscaras e bocais), *durante a VMI (válvulas do ventilador) pode ser associada a todos os modos ventilatórios. PEEP Pressão Positiva Expiratória Final (PPEF/PEEP) Pressão positiva gerada pela coluna de água na fase expiratória Efeitos pulmonares da PEEP • Alteração do componente de fechamento alveolar – evita o fechamento das pequenas vias aéreas • Recrutamento alveolar – melhora a complacência pulmonar e diminui a resistência pulmonar • Aumento da capacidade residual funcional – melhora da oxigenação MODOS VENTILATÓRIOS PS/PEEP INDICAÇÕES: • Prolongados períodos de assistência ventilatória • Treinamento da musculatura respiratória • Evitar a fadiga muscular (aplicação da ps) • Conforto ao paciente. DESVANTAGENS: • VC não é garantido • Psv alta pode gerar hiperdistensão pulmonar • Psv baixa pode gerar hipoventilação. ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno Ventilação Mecânica Parâmetros Programáveis : Concentração de O2 no ar inspirado (FiO2): Inicia-se com 1,0 reduzindo a < 0,5 mantendo Sa02>90% Freqüência respiratória: 8 - 12 cpm Volume Corrente: 06 - 08 ml/kg Fluxo Inspiratório: no modo controlado determina a relação I:E , no modo assistido deve-se considerar a demanda ventilatória do pacienteRelação inspiração:expiração - I:E: Dependerá do VC, da FR, do Fluxo inspiratório e da pausa inspiratória. Sensibilidade: Esforço despendido pelo paciente para disparar uma nova inspiração assistida pelo ventilador ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno FIO2 FR VOLUME I:E PEEP FLUXO VM VENTILADOR MK 1 - simulador 60 PESO 8 a 12 0,6 a 0,8 ml/kg 100% p/ - 3 a 5 40 a 60 l/min Parâmetros iniciais FR X VC Sensibilidade P = -1 a -2 V = 1 a 3 1: 2 ProfaProfa DraDra SheilaSheila Miranda Miranda PaynoPayno Parâmetros para o Desmame: Paciente consciente e colaborativo Condição clínica estável Função cardiovascular adequada Conscientização da tosse Gasometria: PaO2 acima de 60mmHg PCO2 limite entre 38-44 mmHg Frequência respiratória estável OBS: Os gases sanguineos arteriais são medidos após 30’ e 1 hora de respiração espontânea. Se o paciente mantém níveis adequados dos gases sanguineos arteriais, até 24 horas, indica-se a extubação
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