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Caso Concreto. Semana 10 - Contestação

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Universidade Estácio/Macaé - Daílis Coelho de Lima Barros Lopes - Matrícula: 201102323209 
Universidade Estácio/Macaé - Daílis Coelho de Lima Barros Lopes - Matrícula: 201102323209 
Universidade Estácio/Macaé - Daílis Coelho de Lima Barros Lopes - Matrícula: 201102323209 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1º VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINAS/SP
PROCESSO Nº: 1234
Juliana Flores, brasileira, solteira, residente e domiciliada à Rua Tulipa, nº 333, Campinas/SP, vem por intermédio de seu advogado, constituído por mandado devidamente juntado, nos autos da ação de Anulação de Negócio Jurídico que tramita pelo Rito Ordinário, movida por Suzana Marques, à presença de Vossa Excelência, apresentar
CONSTESTAÇÃO
para expor e requerer o que se segue:
PRELIMINARES:
 Da Coisa Julgada
Vem à ilustre presença de Vossa Excelência cientificar, desde logo, a existência de coisa julgada atinente ao mesmo pedido e causa de pedir ora propostos pela parte autora, a qual tramitou perante a 2º Vara Cível de Campinas/SP. 
Ora, ciente do julgamento que resultou na improcedência do pedido, o autor ajuizou a presente demanda com o mesmo objeto, mesma causa de pedir e contra a mesma parte.
Mediante os fatos apresentados, requer a parte ré a extinção do presente processo sem a resolução do mérito, nos termos do art. 337, VII, do Código de Processo Civil, por existência da Coisa Julgada (art. 485, V, Código de Processo Civil), sob pena de afronta não somente aos referidos preceitos infraconstitucionais, como também de violação direta do art. 5º, XXXVI, da Carta Maior (CF/88),
 sobre os quais, desde já, requer-se expressa manifestação.
Da Litigância de Má-Fé
No presente caso, verifica-se, expressamente, a litigância de má-fé.
 “O que se faz contra a lei, sem justa causa, sem fundamento legal, com ciência disso, é feito de má-fé.” - De Plácido e Silva, Dicionário jurídico.
 É sabido que o Judiciário é buscado diariamente e conta com um quantitativo enorme de processos carentes de solução, e estas, em alguns casos, necessariamente céleres.
 Ciente disso, a autora ajuizou a ação primeiramente na 2º Vara Cível desta Comarca e, após sentença não condizente com suas expectativas, ajuizou ação idêntica, movimentando, assim, a custosa máquina judiciária desnecessariamente, resultando numa maior carga de serviços em detrimento de algo já julgado, ocasionando, desta feita, um consequente retardamento das soluções tão esperadas por aqueles que realmente necessitam da tutela jurisdicional para verem os seus conflitos sanados.
 Manifesta-se, assim, a litigância de má-fé, ao atacar o art. 77, II, do Código de Processo Civil, quem age contra a lealdade e a boa-fé processual, formulando pretensão quando ciente de que esta é destituída de fundamento que a assegure. Ora, já tendo sido decidido o objeto da demanda em seu devido processo, e, por conseguinte, tendo sido assentado o entendimento de onde está a verdade dos fatos, não há que se falar em nova ação para julgá-lo uma outra vez.
 Portanto, pleiteia-se a condenação da parte autora nas penas impostas ao litigante de má-fé, nos termos do art. 79 do Código de Processo Civil.
Do Mérito
Destarte, requer a contestante que seja declarada a extinção do processo sem a resolução do mérito, conforme artigo 485, V, do Código de Processo Civil, com fulcro na existência de coisa julgada material.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
Em consonância com o preceito extraído do art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
Dos Pedidos
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:
O acolhimento das preliminares arguidas com a imediata extinção do processo sem resolução de mérito, na forma dos arts. 353 e 485, V, CPC;
A parte expressa a sua falta de desejo em participar da audiência de conciliação, haja vista a má-fé da parte autora.
A condenação do Autor ao pagamento de honorários advocatícios nos parâmetros previstos no art. 85, §2º do Código de Processo Civil.
Termos em que,
respeitosamente,
pede deferimento.
Campinas, 10 de novembro de 2017.
Advogado Devidamente Constituído
OAB/PE

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