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a)Escolha da profissão É importante ressaltar que a Lei 5.194, decretada em 24 de dezembro de 1966 (portanto uma lei com quase meio século de existência) não regula apenas as atividades dos profissionais de Engenharia, mas também de Arquitetura e Agronomia, áreas do conhecimento consideradas irmãs. A escolha da profissão de engenheiro deve ser tomada por aqueles que tenham interesse direto em: aproveitar, utilizar e reutilizar recursos mineirais; criar e manter meios de locomoção e comunicações; edificar, servir e equipar cidades ou outros aglomerados urbanos; trabalhar diretamento com recursos hídricos; relacionar-se com desenvolvimentos industriais e agropecuários; lecionar e transmitir conhecimentos adquiridos; projetar e coordenar projetos técnicos de interesse público; incentivar o uso coerente da tecnologia facilitar o intercâmbio de saberes entre regiões e países. É necessário também que o indivíduo satisfaça as exigências legais, através de diplomas de faculdades ou escolas superiores de Engenharia, sempre oficiais e reconhecidas, sejam nacionais ou internacionais, dentro dos padrões de qualidade determinados. A Lei em questão foi promulgada pelo presidente Costa e Silva, durante a Ditadura Militar, num período em que grandes obras públicas eram iniciadas com promessas de "Progresso Econômico". Neste contexto, ficou cada vez mais clara a necessidade de uma Lei que definisse solidamente a atividade de engenheiros e afins. Daí a criação da Lei 5.194/66. b)Exercício da profissão Aplicar tudo o que é dito na Lei em questão, verificar seus cumprimentos e fiscalizar exercícios, projetos e atividades das profissões discorridas são tarefas dos Conselhos Federais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e dos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA). As atividades que podem ser exercidas pelos profissionais da área são: funções administrativas públicas; planejamentos e projetos de obras estruturais de transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da indústria e da pecuária; estudos, projetos, análises, avaliações, distinções, vistorias, perícias, classificações, pareceres e divulgações técnicas de procedimentos; ensino, pesquisa, extensão, experimentação e ensaios; fiscalização, direção e execução de obras e serviços técnicos; produção especializada, tanto industrial quanto agro-pecuária.
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