Buscar

O PILATES NA FISIOTERAPIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NÃO formados em Pilates
 FISIOTERAPEUTAS 
Fisioterapiana 
 PilatesO
UM 
PARA
guia 
Sobre o autor
Joaquim Vega é graduado em Fisioterapia – UNIMEP, 
mestre em Fisioterapia – UNITRI, docente do Curso de 
Fisioterapia da Anhanguera Piracicaba e pós-Graduando 
em Osteopatia – CBO. Tem Formação Completa em Pilates 
– ABP, Formação Completa em Pilates – EVP, Curso de 
Formação em Mobilização Neural – TP, Curso de Formação 
em Estabilização Segmentar Terapêutica - TP, Curso de 
Formação em Tensegridade Funcional – CORE 360° e 
Curso de Formação em Tratamento das Fáscias – CBO. 
Joaquim é autor do Livro Tratado de Fisioterapia 
Hospitalar e do Livro Fisioterapia em UTI. Também é 
proprietário e instrutor do Studio Pilates Joaquim Vega.
Esse e-book tem como proposta introduzir o Método Pilates para 
fisioterapeutas sem Formação no Método, enfatizando como o método 
Pilates pode ser um recurso terapêutico eficaz. 
Aqui eu abordo pontos importantes que você precisa saber, desde uma 
pequena introdução histórica de como o Pilates surgiu, passando pelos 
princípios que norteiam o método e finalizo com as comprovações 
científicas e bases fisiológicas.
Muito se fala sobre o Método Pilates na internet, e infelizmente, muitas 
dessas coisas não tem nenhum respaldo científico e as fontes não são 
confiáveis. 
Meu objetivo é ajudar ao colega fisioterapeuta que ainda não conhece o 
método Pilates, para que ao final desta leitura você tenha a possibilidade 
de entender se o método irá ajuda-lo ou não nas suas atividades 
profissionais.
Antes de iniciar este e-book gostaria de lembrar ao colega que para se 
trabalhar com o Método Pilates, você precisa fazer um Curso de Formação 
em Pilates e este livro, por mais que você aprenda muitas coisas sobre 
Pilates, ele não substitui nenhuma curso completo de Pilates.
Introdução
 Bom, dentro das diversas áreas da fisioterapia existem vários métodos para aplicação da cinesioterapia que 
contribuem para a promoção da saúde e hoje, o método Pilates está cada vez mais inserido nesse acervo de 
recursos terapêuticos. Para se ter uma ideia, cerca de 75% dos profissionais que trabalham com Pilates 
atualmente, o usam para reabilitação de seus pacientes.
Terapêutica é a denominação dada para qualquer tratamento que busca amenizar ou acabar com os efeitos de 
uma doença (física, psíquica, motora etc.). A metodologia de sistematização de exercícios físicos desenhada por 
Joseph Pilates foi originalmente constituída para promover a saúde física e mental. Assim, diante dessa 
perspectiva, podemos afirmar que esse método tem em sua essência a terapêutica. Não apenas a terapêutica, 
afinal, muitos pacientes após estabilizado seu quadro de dor e retorno da função, eles continuam a praticar o 
método Pilates para manutenção da saúde e prevenção de lesões.
O método Pilates prossegue em contínua evolução, seus princípios originais vão ganhando um tom cada vez mais 
científico, apropriando-se de uma discussão embasada em conhecimentos neurofisiológicos e biomecânicos. 
Atualmente, muitos hospitais, clínicas e centros de reabilitação estão incorporando o método Pilates como uma 
terapia preventiva e curativa de vanguarda. Temos visto grandes centros acadêmicos, como a Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul, investindo e fomentando seus acadêmicos a cada vez mais pesquisarem a respeito 
do Método.
Há ainda muito a se quantificar para evidenciar de forma cientifica o real impacto do método Pilates sobre variados 
processos terapêuticos, porém, a sua efetividade clínica vem sendo progressivamente constatada, quando 
aplicado de maneira precisa e ajustado à necessidade de cada paciente, pode trazer grandes benefícios 
terapêuticos.
Subsequentemente discorre um breve histórico do método Pilates, bem como, seus princípios de aplicação e o 
seu âmbito na prática clínica.
O método Pilates é uma sistematização de exercícios físicos, desenvolvida por Joseph Hubertus 
Pilates, na Alemanha, no início do século XX e que acabou se projetando nos Estados Unidos até a 
sua morte em outubro de 1967. Seus alunos continuaram com seu trabalho e o método foi 
evoluindo, incorporando os conhecimentos sobre o movimento humano, especialmente entre as 
décadas dos anos 70 e 80. No Brasil, o método chegou na década de 90, mas somente se expandiu 
de fato com muita força, após o ano de 2010 quando mais empresas resolveram investir na 
divulgação do método.
Joseph Hubertus Pilates nasceu perto da cidade de Dusseldorf, Alemanha, em 9 de dezembro de 
1883. Seu pai era um premiado ginasta de descendência grega. Sua mãe era uma naturopata, que 
acreditava no estímulo ao corpo para a autocura. A filosofia de cura da mãe e as habilidades físicas 
do pai foram grandes influências para Joseph Pilates desenvolver suas ideias.
Histórico do Método 
Pilates
Joseph dedicou sua vida para melhorar sua saúde e força, praticou e estudou musculação, ioga, boxe, 
mergulho, kung fu, arte circense e ginástica olímpica. Há relatos que em sua adolescência, procurou estudar e 
aprofundar seus conhecimentos em anatomia, física, biologia, fisiologia e medicina tradicional chinesa. A 
verdade é que Joseph foi um autodidata, baseou sua ideologia e sistematização de exercícios físicos por 
intermédio de seu autoconhecimento e observação de fenômenos durante sua prática física.
Em 1914 durante a primeira guerra mundial, por estar radicado na Inglaterra, Joseph Pilates foi preso junto 
com outros cidadãos alemães pelas autoridades britânicas, e foi levado para um campo de concentração na 
ilha de Man. Nesse campo de concentração passou a auxiliar na enfermaria e insistia para que todos 
participassem das rotinas diárias de exercícios, para manter o bem-estar físico e mental, inclusive os 
enfermos. Conta-se que foi nesse período que Joseph idealizou a maioria de seus aparelhos (Fig. 1) e o seu 
conceito para a prática de exercícios físicos, que chamou de “Contrologia”. Definindo como: 
“O equilíbrio, o controle do corpo e da mente, através do qual podemos despender 
o mínimo de energia e, assim, garantir uma boa saúde e desenvolvimento 
natural com os melhores resultados”.
Fig.1 Joseph Pilates praticando exercícios com molas nas macas, dando origem aos primeiros aparelhos.
Em 1926, decepcionado com a situação política e social da Alemanha, Joseph imigrou para os Estados 
Unidos, onde com sua esposa Anna Clara Zuener, fundou um estúdio na cidade de Nova Iorque, por volta de 
1929. O espaço ficava na Oitava Avenida, em um prédio cheio de artistas e próximo de vários estúdios de 
dança (Fig. 2). Isso permitiu que renomados coreógrafos e dançarinos descobrissem o seu método. A partir 
desse momento, a proximidade com o mundo da dança tornou o seu método famoso entre os bailarinos e 
atores de Nova Iorque, que buscavam desenvolver força e postura, além de usar os exercícios para a 
reabilitação. Joseph desenvolveu novos aparelhos e exercícios, e seu método recebeu novas influências do 
balé clássico. Ao longo da sua carreira de 38 anos, ele ensinou mais de dois mil alunos, incluindo 
celebridades, artistas famosos, escritores, membros da realeza e da alta sociedade de Nova Iorque.
Fig.2 The Pilates Universal Gymnasium ficava no Nº939 da Oitava Avenida em um edifício chamado Van Dick.
Em 1926, decepcionado com a situação 
política e social da Alemanha, Joseph 
imigrou para os Estados Unidos, onde com 
sua esposa Anna Clara Zuener, fundou um 
estúdio na cidade de Nova Iorque, por volta 
de 1929. O espaço ficava na Oitava Avenida, 
em um prédio cheio de artistas e próximo de 
vários estúdios de dança (Fig. 2). Isso 
permitiu que renomados coreógrafos e 
dançarinos descobrissem o seu método. A 
partir desse momento, a proximidade com o 
mundo da dança tornou o seu método 
famoso entre os bailarinos e atores de Nova 
Iorque, que buscavam desenvolver força e 
postura, além de usar osexercícios para a 
reabilitação. Joseph desenvolveu novos 
aparelhos e exercícios, e seu método recebeu 
novas influências do balé clássico. Ao longo 
da sua carreira de 38 anos, ele ensinou mais 
de dois mil alunos, incluindo celebridades, 
artistas famosos, escritores, membros da 
realeza e da alta sociedade de Nova Iorque.
Fig. 3 Principais aparelhos elaborados por Joseph Pilates: Cadillac, Universal 
Reformer, Chair e Ladder Barrel.
Primeiro cabe lembrar que o nome Pilates somente foi utilizado após a morte de Joseph. Antes 
disso, o termo utilizado era “Contrologia” ou seja, a ciência que propõe e controle da mente sobre o 
corpo.
Podemos dizer que o Método Pilates é regido por 6 princípios. Estes princípios ou diretrizes são as 
bases fundamentais para a prática do Método. 
Tais princípios não foram escritos claramente por Joseph Pilates em seus 2 livros, mas para facilitar 
a compreensão e didática, no ano de 1984, Gail Eisen e Philip Friedman (alunos da “Elder” Romana 
Kryzanowska) ao publicarem o livro The Pilates Method of Physical and Mental Condicioning, 
transcreveram de maneira didática, as idéias publicadas por Joseph Pilates. Sendo assim, 
fundamentaram o método em 6 princípios, que se popularizaram até os dias de hoje. 
Os principios do Método 
Pilates
Os 6 princípios originais do método Pilates, propõe o controle da mente sobre o corpo, onde os 
movimentos corporais são executados com suavidade, precisão e harmonia. Sempre realizados 
com a contração contínua da musculatura estabilizadora profunda dos segmentos da coluna.
É fundamental na prática do método Pilates, que todos os 6 princípios sejam executados 
integradamente pelo paciente durante a execução dos exercícios físicos. Eis ai a necessidade de um 
instrutor/terapeuta para orientar, corrigir e garantir a integralidade desses princípios durante a 
execução dos movimentos. O papel do instrutor/terapeuta é essencial para que se obtenha sucesso 
com o método, sua função é muito mais que um prescritor de exercícios, o instrutor/terapeuta 
funciona como um verdadeiro biofeedback para o paciente. 
Os 6 princípios básicos do
 método Pilates 
1- Respiração
2- Concentração
3- Controle
4- Precisão 
5- Centralização
6- Fluidez
Respiração
Todos os exercícios são realizados com um ritmo respiratório eupneico. Não se deve prender a respiração 
durante os exercícios, inspire completamente pelas narinas e expire com a boca semiaberta. A respiração 
deve ser realizada tridimensionalmente, de maneira látero-lateral e ântero-posterior. Via de regra, expira-
se nos momentos de maior esforço dos movimentos.
É fundamental exercer uma respiração organizada, dentro de uma ativação conjunta do diafragma, 
transverso do abdômen e assoalho pélvico. Isso vai favorecer a estabilidade do tronco para suportar a 
sobrecarga durante os exercícios.
Concentração
A realização do exercício requer atenção e concentração, não se trata de uma repetição mecânica e sim 
uma atuação conjunta de mente e corpo, na qual o exercício é mentalizado e controlado ativamente.
É fundamental manter o foco na experiência motora durante o exercício. Inúmeras propriedades 
sensoriais nos permitem extrair informações proprioceptivas e exteroceptivas relevantes para o controle 
de ações motoras. Para que essa ampla gama de informações potencialmente úteis ao controle motor seja 
devidamente aproveitada, é necessário, frequentemente, que os sinais sensoriais sejam selecionados, 
organizados e interpretados pelo individuo que as recebe.
Dessa forma, devemos selecionar o que é prioritário e ignorar o que é irrelevante numa dada situação. 
Potencializando determinadas fontes de aferências e inibindo a estimulação proveniente de outras 
fontes. Esse mecanismo é chamado de atenção seletiva e é muito importante para o adequado controle da 
ação motora durante o exercício.
Controle
Joseph Pilates denominou o método de “CONTROLOGY” A Arte Do Controle. Onde os movimentos não 
devem ser muito bruscos e sim mais lentos e controlados, percebendo claramente como o movimento 
acontece. Não existem movimentos aleatórios e sem propósitos. O praticante entende que este controle 
promove uma qualidade no exercício.
Quando uma ação motora é realizada mais lentamente, aumenta consideravelmente a precisão do 
movimento. A relação inversamente proporcional entre a velocidade com que um segmento corporal é 
deslocado e a precisão que se obtém com esse movimento é algo bastante consistente em estudos de 
controle motor, é conhecido como efeito de troca de velocidade por precisão. Sendo assim, é fundamental 
controlar os exercícios, para que esses sejam executados de maneira mais lenta, objetivando a maior 
precisão possível, na qual, cada etapa do movimento é valorizada e tem a sua particularidade
Precisão
O movimento deve ser apurado, equilibrando a ação de toda musculatura envolvida durante o 
movimento, diminuindo o gasto energético proveniente de contrações musculares compensatórias e 
inadequadas. O aluno começa a entender o seu corpo.
Quanto mais precisos são os movimentos, menores são as compensações e os desequilíbrios musculares, 
produzindo um maior efeito na memória neuromotora e na flexibilidade de cada segmento articular. Foi 
devidamente evidenciado que parâmetros de controle motor podem ser usados consciente e 
voluntariamente para pré-programar, programar e reprogramar ações motoras.
Algo que fortalece essa noção é o fato de que no inicio da prática de uma tarefa motora, os movimentos 
são controlados de forma mais consciente e precisa, executados de maneira mais lenta e com pouca 
fluência. Conforme o paciente se torna habilidoso na tarefa, seus movimentos passam a ser encadeados 
com grande fluência e exigiram mínimo envolvimento cognitivo no seu controle.
Centralização
Joseph Pilates denominou como “Power House”, ou casa de força/centro de força. É a ação conjunta de 
músculos que promovem a estabilidade do tronco, sustentando a coluna e os órgãos internos. É formado 
pelas quatro camadas do abdômen (reto abdominal, oblíquo externo, oblíquo interno e mais 
profundamente o transverso do abdômen), assoalho pélvico, multífidos e flexores e extensores do 
quadril. 
Joseph Pilates acreditava que esses músculos seriam a fonte de energia de todo o nosso corpo, nosso 
centro e ponto de partida para todos os movimentos. Esse fato, mais recentemente, veio a ser comprovado 
pelo Dr. Paul Hodges e a equipe de pesquisadores australianos da Universidade de Queensland, 
estudiosos da estabilização da coluna vertebral. Onde também acresceram à biomecânica dinâmica do 
“Power House”, o importante papel desempenhado pela contração diafragmática (Fig.4).
Em qualquer exercício realizado no método 
Pilates, o principal é sempre dar o foco para o 
posicionamento adequado e a contração do 
Power House. É importante pensar que o 
tronco todo deve funcionar como um 
estabilizador para que os movimentos distais 
possam ser realizados de forma a não ocorrer 
compensações. Esse é o foco principal e o 
diferencial para os outros métodos de 
treinamento.
Fig. 4 Representação do “Power House” (Modificado de Paul 
Hodges,2012).
Fluidez
Atribuída aos movimentos suaves, porém dinâmicos, contínuos e acompanhados da respiração. É a busca 
de movimentos corporais realizados com destreza e habilidade. Para que os movimentos sejam fluidos, 
os mesmos devem responder a uma estabilização central para que as extremidades possam fluir, 
proporcionando ao corpo uma maior flexibilidade sem compensação.
Em sua raiz original, o método Pilates foi idealizado para indivíduos “saudáveis”, mas na base de suas 
experiências em um campo de concentração da primeira guerra mundial, Joseph Pilates incluiu novos 
aparelhos para facilitar a aplicação de seu método também em enfermos.
Anos mais tarde, Joseph ganhou mais notoriedadequando começou a reabilitar bailarinos famosos de 
Nova Iorque que sofriam muito com lesões, alguns destes que chegavam a aposentar os bailarinos. Um 
dos casos mais famosos de Joseph foi com a famosa bailarina Martha Graham que após a mastectomia 
advinda do seu câncer, Pilates recuperou todos os seus movimentos e ela pode voltar a dançar.
Nos dias de hoje, a inclusão e a efetividade de seu método e aparelhos como um recurso terapêutico na 
reabilitação, tem trazido um amplo debate para o maior entendimento de seus princípios originais. O 
método Pilates vem sendo abordado dentro de um conceito científico, seus princípios vão se consolidando 
e ganhando novas perspectivas, fortalecendo ainda mais a sua aplicabilidade terapêutica. 
O médico Dr. Juan Bosco Calvo, precursor do método Pilates na Espanha e incentivador do método na 
reabilitação, sugere uma proposta conceitual dos princípios do método Pilates em seis áreas:
O Método Pilates como recurso
Terapêutico
> Respiração
 Capacidade Respiratória
 Mobilidade expansão da caixa torácica
 Mobilidade e estabilização da coluna vertebral
> Estabilização e controle central
 Pelve Neutra
 Alongamento do Tronco
 Ativação do centro (“Power House”, Core)
 Conexão (abdominal, torácica e assoalho pélvico)
> Dissociação do Movimento
 Dissociação do membro inferior (Pelve-Quadril e Pelve-Lombar)
 Dissociação do membro superior (escapulotorácica e escapuloumeral)
 Dissociação da coluna vertebral (cervical, torácica e lombar)
 Dissociação da respiração costal (respeitando movimento vertebral)
> Flexibilização articular e muscular
> Fortalecimento muscular e alinhamento postural
> Integração: coordenação, precisão e equilíbrio.
No entanto, o princípio da estabilidade do “Power House” descrito por Joseph Pilates é relatado 
como a mais recente evidência científica publicada por diversos fisioterapeutas de renome mundial, 
como: Paul Hodges, Peter O'Sullivan, Julie Hides, Carolyn Richardson, Sarah Mottram, Andry 
Vleeming, Gwendolen Jull, Deborah Falla, dentre outros. Já seus outros princípios, ganham 
respaldo científico, nas evidências levantadas pelos atuais estudos do controle motor. Esse fato 
parece indicar que as hipóteses de Joseph, estavam além de seu tempo.
À medida que novos benefícios são observados e estudados, fazem o método Pilates ganhar 
popularidade e novos objetivos, podendo ser aplicado no tratamento de diferentes disfunções. 
Portanto, atualmente, o âmbito de aplicação do método Pilates tem se estendido a diversas áreas e 
populações.
Os benefícios da utilização do método Pilates na prevenção e tratamento das disfunções orgânicas podem 
ser notáveis. Ao procurarmos entender o método Pilates incorporado ao conhecimento científico, podemos 
levantar diversos argumentos e hipóteses.
A sistematização de exercícios do método Pilates, propõe uma contínua ativação da musculatura 
estabilizadora profunda, sincronizada com exercícios das grandes cadeias musculares dinâmicas. Dentro 
de uma concepção fisiológica básica, é um conjunto de exercícios concêntrico-excêntricos, com exercícios 
isométricos estabilizadores.
Um dos grandes achados de Joseph Pilates foi idealizar exercícios em aparelhos com molas (resistência 
elástica), o qual obriga o músculo a contrair contra uma resistência progressiva (concêntrica) e retornar a 
posição inicial vencendo essa resistência em contração excêntrica (contraindo e alongando). Essa forma 
elaborada de exercício físico beneficia um apropriado trabalho corporal, com ganho de força muscular 
associado a uma adequada flexibilidade.
Bases fisiológicas do Método
Pilates
As contrações concêntricas e isométricas seguem o princípio do tamanho, onde as unidades motoras 
menores, com menor capacidade de gerar força, são recrutadas inicialmente e, de acordo com a 
necessidade de aumentar a tensão muscular, unidades motoras maiores são utilizadas. Já a contração 
excêntrica tem um comando motor específico e diferenciado, onde unidades motoras de alto limiar são 
prioritariamente selecionadas desde o início do movimento excêntrico. Ademais, durante uma contração 
excêntrica, os componentes contráteis musculares armazenam energia elástica e a convertem em energia 
mecânica durante a contração muscular, contribuindo para a geração de tensão, proporcionando um maior 
torque muscular em um mesmo ângulo articular. Isso envolve um aumento da demanda imposta sobre o 
músculo, com grande potencial para modificá-lo, aumentando sua força e área de secção transversa, de 
forma a otimizar sua funcionalidade em seu novo contexto de ação. O intenso trabalho muscular ocasiona 
microrupturas do tecido muscular e conectivo, promovendo uma plasticidade muscular com maior ganho 
de força e flexibilidade. Além disso, ao trabalhar excentricamente, os músculos podem atuar como 
“absorvedores de choque”, dissipando energia, ao desacelerar os segmentos corporais.
Todos esses benefícios supracitados ocorrem devido a 
contração excêntrica muscular necessitar de mais gasto 
energético e um maior controle na contração muscular. É 
muito mais “agradável” para o músculo contrair e 
promover o encurtamento de suas fibras (concêntrico) 
do que o inverso (excêntrico).
A contínua contração isométrica da musculatura 
profunda estabilizadora durante os exercícios de Pilates 
alicerçam o esqueleto axial, ocasionando um melhor 
ponto de fixação para a ação muscular dinâmica atuar 
com maior força e agilidade. Também, estabilizam o 
tecido conectivo profundo (fáscia profunda) permitindo 
uma maior mobilidade entre as camadas fasciais 
(profunda, média e periférica) reorganizando o tecido 
conectivo de maneira saudável, proporcionando uma 
maior flexibilidade corporal.
A contração de músculos profundos locais também 
agrega o contexto de facilitar a drenagem venosa e 
linfática, por comprimirem a rede venosa profunda, 
colaboram para impulsionar o líquido intersticial 
ajudando na drenagem.
Outro fator a se destacar é a associação da respiração profunda durante os exercícios de Pilates. Devido às 
inserções do diafragma estar na coluna vertebral e nas costelas, sua ação provoca importantes mudanças 
das dimensões, estiramentos e pressões dos espaços torácicos e abdominais, portanto, também nas 
estruturas elásticas e plásticas dos mesmos, acarretando em uma maior mobilidade e reorganização de 
todo tecido conectivo. Na visão do conceito de biotensigridade corporal, um maior ganho de flexibilidade, 
acarretará em um maior “range” de adaptação corporal diante de suas disfunções locomotoras estáticas e 
dinâmicas.
Movimentos respiratórios profundos, também tendem a aumentar a mobilidade das vísceras intra-
abdominais de uma maneira fisiológica, comprimindo e contendo o conteúdo visceral, permitindo que 
exista uma grande ativação da circulação de todos os fluidos corporais abdominais: sangue, linfa, 
secreções serosas e líquido extravascular.
Os efeitos de uma respiração profunda associada ao movimento corporal transcende a função de 
oxigenação do sangue. A interação dinâmica do diafragma, assoalho pélvico, transverso do abdome e 
fáscia tóraco lombar é um componente biomecânico importante para a estabilidade da coluna vertebral. 
Essas estruturas formam as quatro paredes da "canister abdominal". O equilíbrio certo de atividade entre 
os músculos que compõem as quatro paredes pode modular a pressão intra-abdominal e, portanto, a 
estabilização da coluna vertebral.
A sistematização de exercícios físicos elaborada por Joseph Pilates propõe precisão dos movimentos 
corporais, realizados com muita concentração e controle motor voluntário. Na maioria das vezes, são 
movimentos de grandes cadeias musculares dinâmicas, porém realizados com dissociação dos segmentos 
corporais. O método Pilates projeta movimentos que requerem intensidade e progressividade, integrando 
coordenação, precisão e equilíbrio. Sendoassim, a prática de Pilates promove novas experiências motoras, 
levando o sistema nervoso central a se adaptar e se reorganizar diante das experiências proporcionadas 
por esse novo padrão motor. A repetição da contínua exigência de um controle neuromuscular mais 
elaborado estimula a plasticidade neural, criando um padrão motor reorganizado.
Um controle motor diferenciado, associado a uma grande eficiência mecânica, possibilita que músculos 
gerem maior tensão ao contraírem. Muitos estudos demonstraram que os ganhos de força agudos são em 
grande parte devido ao aprendizado neural (capacidade de recrutamento) e não a alterações na estrutura 
muscular. O método Pilates se utiliza muito de contrações excêntricas, sendo assim, potencializa uma maior 
quantidade de informação sensorial referente ao alongamento das estruturas musculares e um maior 
número de variáveis que devem ser controladas durante o movimento. Isso exige uma maior atividade 
cortical relacionada à preparação e execução da contração muscular excêntrica, que se traduz em uma 
reorganização motora com ganho de força e flexibilidade, fator importante para se evitar a ocorrência de 
lesões musculares que está associada a esta dificuldade.
Hodges demonstra em seus estudos, que antes de uma ação motora existem ajustes posturais antecipatórios, 
são movimentos preparatórios do tronco. Esses ajustes posturais ocorrem com a ação antecipada dos 
músculos (“Power House”) que proporcionam estabilização central, para que ocorra um movimento mais 
harmonioso, sem sobrecarga e desperdício de energia. A estabilidade central é um programa motor pré-
estabelecido, condicionado dentro de uma organização neural, proporcionando habilidade motora do 
complexo lombopélvico para prevenção e retorno do equilíbrio depois de perturbado. Um atraso na resposta 
dos músculos do tronco para perturbação tem um grande potencial para provocar uma instabilidade central, 
com isso há um grande risco para lombalgia mecânica crônica, pois uma das causas de lombalgia é a 
instabilidade da coluna lombar.
Segundo a OMS 80% das pessoas terão um episódio de dor lombar. A dor lombar é resposta neuromotora 
anormal dos estabilizadores do tronco, assim, indivíduos com lombalgia apresentam menor relação do pico 
de torque da flexão/extensão demonstrando uma alteração do equilíbrio entre a musculatura flexora e 
extensora do tronco. Ou seja, em indivíduos normais, o traçado eletromiográfico, alterna a contração entre a 
musculatura agonista e antagonista nos movimentos de tronco, e em indivíduos com Lombalgia ocorre co-
contração ou retardo na contração do transverso do abdome.
Fatores como dor, fraqueza muscular, má postura, espasmo muscular, estiramento muscular, contenção 
miofascial, podem desprogramar-reprogramar a ação motora, ocasionando uma “memória patológica” e 
modificando o programa motor anteriormente estabelecido, levando a bloqueios e compensações durante o 
movimento. Se esse fato perdurar, ocorrerão compensações musculoesqueléticas, e tardiamente, alterações 
estruturais (fasciais), na tentativa de devolver ao corpo o seu centro de gravidade e equilíbrio durante sua 
condição estática e dinâmica. Toda atividade dentro de uma parte do corpo terá repercussões no todo 
(conceito físico de biotensigridade do corpo Humano). 
Sendo assim, a proposta de enfatizar conscientemente a 
contração da musculatura profunda estabilizadora desde o inicio 
do movimento, pode ser considerado como um dos fatores mais 
relevantes do método Pilates, no que concerne a uma adequada 
reorganização motora. A sistematização de exercícios do método 
Pilates, preconiza uma reprogramação motora da estabilização 
central, promovendo a coordenação e o reforço adequado dessa 
musculatura profunda. O ponto ótimo de estabilidade, não está 
na força máxima de contração muscular, mais sim sobre contrair 
os músculos certos, na quantidade certa, no momento certo.
O método Pilates também parecer ter uma ação psicossomática. 
Seus exercícios realizados com calma, concentrados e com 
respirações profundas, podem ser muitos relaxantes. A 
respiração tem ação direta sobre o sistema nervoso autônomo. 
Respiração lenta, profunda e regular, com períodos de pausa, 
promove um aumento da atividade parassimpática. Outro fato 
relevante, é que a mobilização de zonas rígidas proporciona um 
“desbloqueio” do tecido conectivo (fáscia), que em muitas vezes, 
promove uma liberação somatoemocional, desbloqueando a 
mente e o corpo dos efeitos residuais de traumas passados 
associados às reações negativas. Também há alguns estudos que 
relacionam o método Pilates com a melhora da autoestima.
Ainda a muito para se evidenciar e discutir sobre os benefícios do método Pilates, porém os argumentos 
fisiológicos incentivaram os fisioterapeutas na utilização do Método e hoje ele é usado como um recurso 
terapêutico em diversas áreas, tais como:
> Nas disfunções do sistema locomotor
> Nas disfunções do sistema nervoso
> Nas disfunções do sistema respiratório
> Nas disfunções do sistema circulatório
> Nas disfunções urológicas
> Aparato no sistema digestivo
> Aparato na ginecologia
> Aparato na patologia mamária
> Aparato na pediatria
> Aparato na geriatria
> Aparato no esporte
> Aparato na estética
> Aparato na psicologia
Existem muitos indícios fisiológicos demonstrando que o método Pilates pode ser um recurso terapêutico 
eficaz para o fisioterapeuta, apresentando benefícios variados e poucas contraindicações. O método Pilates 
pode ser utilizado pelo fisioterapeuta na reabilitação de diferentes populações e disfunções, sempre 
seguindo os princípios do método e respeitando as condições individuais.
Se o colega entende que o Pilates pode ser um excelente recurso, é importante que você faça um Curso de 
Formação em Pilates para poder aprender a técnica e aplica-la com segurança. Como eu disse no início, pois 
mais que este e-book forneça muita informação, ele não substitui o curso completo de Pilates.
Considerações
Finais
COMBO ESPECIAL
Fim de Ano
LIVRO DIGITAL COM 400 
EXERCÍCIOS DE PILATES 
NO SOLO
2
LIVRO DIGITAL COM 600 
EXERCÍCIOS DE PILATES 
EM APARELHOS
1
+ +
CURSO ONLINE 
DE EXTENSÃO: 
PILATES FITNESS OU 
REABILITAÇÃO
5
CURSO ONLINE
4 AULAS PRÁTICAS 
DE PILATES 
PARA COLUNA
4
LIVRO DIGITAL DE 
PROTOCOLO DE AULAS
3
+ +
(VOCÊ ESCOLHE)
(V
Á
L
ID
O
 P
A
R
A
 I
N
S
C
R
IÇ
Õ
E
S
 R
E
A
L
IZ
A
D
A
S
 A
T
É
 3
1
/
1
2
)
FAÇA SUA FORMAÇÃO COMPLETA EM PILATES PELA 
ESPAÇO VIDA PILATES E GARANTA ESTES SUPER BÔNUS!
CLIQUE AQUI E SAIBA MAIS!
Sobre a Vo� Pilates Group
A VOLL Pilates é um grupo de empresas focado na formação, na capacitação e na atualização de 
profissionais através de cursos, eventos e workshops pelo Brasil e América Latina.
É formada pelas empresas Espaço Vida Pilates, Pilates Avançado e Suspensus – Pilates em 
Suspensão. A Espaço Vida Pilates é a maior escola de formação do Brasil, com quase 15.000 alunos 
formados em mais de 70 cidades. 
A Pilates Avançado oferece 11 cursos de aperfeiçoamento – a única do segmento no país.
A Suspensus traz o Pilates por um outro ângulo, com o método que aperfeiçoou o Pilates em 
Suspensão.
Mais detalhes podem ser obtidos pelo site: 
ALMEIDA, C.C.V.; BARBOSA, C.G.D.; ARAUJO, A.R.; BRAGA, N.H.M.; Relação da fáscia tóraco lombar com o mecanismo ativo de estabilização lombar. Revista Brasileira 
de Ciência e Movimento, v. 14, n. 3, p. 105-112, 2006.
BROCKETT, C. L. et al. Human hamstring muscles adapt to eccentric exercise by changing optimum length. Official Journal of the American College of Sports Medicine, 
v.33, n.5, p.783-790, 2001.
BROCKETT, C. L. et al. Predicting Hamstring Strain Injury in Elite Athletes. Medicine and Science in Sports and Exercises, v.36, n.3, p.379-387, 2004.CALDWELL, K.; HARRISON, M.; ADAMS, M.; TRIPLETT, N.T.; Effect of Pilates and taiji quan training on self-efficacy, sleep quality, mood, and physical performance of 
college students. Journal of Bodywork and Movement Therapies, v. 13, n. 2, p. 155-163, 2009.
CALVO, J. B.; Pilates Terapéutico para la rehabilitación del aparato locomotor. 1ª edição. Editora Panamericana: Madri, 2012.
HERRINGTON L.; DAVIES R.; The influence of Pilates training on the ability to contract the transversus abdominais muscle in asymptomatic individuals. Journal of 
Bodywork and Movement Therapies, v. 9, p. 52-57, 2005.
HODGES, P. W.; CRESSWELL, A. G.; DAGGFELDT, K.; THORSTENSSON, A.; Three dimensional preparatory trunk motion precedes asymmetrical upper limb movement. 
Gait Posture, v. 11, n. 2, p. 92-101, 2000.
HODGES, P. W.; RICHARDSON, C. A.; Contraction of the abdominal muscles associated with movement of the lower limb. Physical Therapy, v. 77, n. 2, p. 132-142, 1997.
JULL, G. A.; RICHARDSON, C.; TOPPENBERG, R.; COMERFORD, M, BUI, B., Towards a measurement of active muscle control for lumbar stabilization. Aust J Physiot, v. 39, 
n. 3, p. 187-193, 1993.
MACHADO, A.; HAERTEL, L. M.; Neuroanatomia Funcional. 3ª edição. Editora Atheneu: Rio de Janeiro, 2014.
NEUMANN, D. A.; Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético - Fundamentos Para a Reabilitação Física. 2ª edição. Editora Elsevier: São Paulo, 2011.
O'SULLIVAN, P. B.; Lumbar segmental “instability”: clinical presentation and specific stabilizing exercise manegement. Manual Therapy, v. 5, n. 1, p. 2-12, 2000.
PILATES, J. H.; A Obra Completa de Joseph Pilates. 1ª edição. Editora Phorte: São Paulo, 2010.
PROSKE, U.; MORGAN, D. L. Muscle damage from eccentric exercise: mechanism, mechanical signs, adaptation and clinical applications. Journal of Physiology, v.537, 
n.2, p.333-345, 2001.
PULL, M. R.; RANSON, C. Eccentric muscle actions: implications for injury prevention and rehabilitation. Physical Therapy in Sport, v.8, p.88-97, 2007.
RICHARDSON, C.; JULL, G.; TOPPENBERG, R.; COMERFORD, M.; Techniques for active lumbar stabilization for spinal protection: a pilot study. Aust J Physiot, v. 38, p. 
105-112, 1992.
RYDEARD R.; LEGER A.; SMITH D.; Pilates based therapeutic exercise: Effect on subjects with nonspecific chronic low back pain and functional disability: a randomized 
controlled trial. Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, v. 36, n. 7, p. 472-484, 2006.
SANTOS, J. P. M. dos; FREITAS, G. F. P. de; Métodos de treinamento da estabilização central. Ciências Biológicas da Saúde, v. 31, n. 1, p. 93-101, 2010.
SHUMWAY-COOK, A.; WOOLLACOTT, M. H.; Controle Motor: Teoria e Aplicações Práticas. 3ª edição. Editora Manole: São Paulo, 2010.
TEIXEIRA, L. A.; Controle Motor. 1ª edição. Editora Manole: São Paulo, 2006.
Recomendada
Bibliografia
	Página 1
	Página 2
	Página 3
	Página 4
	Página 5
	Página 6
	Página 7
	Página 8
	Página 9
	Página 10
	Página 11
	Página 12
	Página 13
	Página 14
	Página 15
	Página 16
	Página 17
	Página 18
	Página 19
	Página 20
	Página 21
	Página 22
	Página 23
	Página 24
	Página 25
	Página 26
	Página 27
	Página 28
	Página 29
	Página 30
	Página 31
	Página 32
	Página 33
	Página 34
	Página 35

Outros materiais