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Direito Civil III - Guia de Estudo para AV1

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DIREITO CIVIL III – CONTRATOS AV1
Conceito de Contrato 
	“O contrato é uma espécie de negócio jurídico que depende, para a sua formação, da participação de pelo menos duas partes. É, portanto, negócio jurídico bilateral ou unilateral.” - (Carlos R. Gonçalves)
Os contratos são negócios jurídicos bilaterais, mas também podem ser unilaterais. 
	“É um acordo de vontades, na conformidade da lei, e com a finalidade de adquirir, resguardar, transferir, conservar, modificar ou extinguir direitos.” – (Caio Mario da Silva Pereira)
A teoria geral dos contratos está ligada diretamente ao art. 3º da CF. 
	OBS: Contrato Plurilateral é aquele onde participam três ou mais pessoas, como por exemplo: contrato de sociedade (previsto no art. 981 do código civil). 
Duplo Sentido de Contrato 
	Boa Fé (Plano Interno)
	Função Social (Plano Externo)
	Boa Fé Objetiva está relacionada às expectativas que as partes dispõem ao celebrar um contrato. 
Boa Fé Subjetiva é a ignorância ao vício da coisa. Por exemplo: erro, dolo, coação, simulação, fraude contra credor. 
	Quando aquilo pode envolver terceiros que não fazem parte do contrato. Por exemplo: O caso do cantor Zeca Pagodinho e o contrato com a Nova Schin (contrato de exclusividade) que por conta disso, moveu ação contra a Brahma. 
Planos de Existência, Validade e Eficácia dos Contratos
	Segundo Farias e Rosenvald (2015, p. 64) a estrutura do negócio jurídico pode ser organizada da seguinte forma: 
Plano da existência, relativo ao ser, isto é, à sua estruturação, de acordo com a presença de elementos básicos, fundamentais, para que possa ser admitido, considerado; 
Plano de validade, dizendo respeito à aptidão do negócio frente ao ordenamento jurídico para produzir efeitos concretos; 
Plano de eficácia, tendo pertinência com a sua capacidade de produzir, desde logo, efeitos jurídicos ou ficar submetido a determinados elementos acidentais, que podem conter ou libertar tal eficácia.
Simplificação: 
	Plano de Existência 
(Elementos)
	Validade 
(Requisitos)
	Agente 
	Capaz
	Objeto 
	Lícito, possível, determinado/vel
	Forma 
	Não proibida/Defesa em lei 
	Vontade 
	Isenta de vícios (erro, dolo, coação, fraude contra credor, simulação) 
	Finalidade
	__________________________
	• Existência: elementos estruturantes 
	• Validade: requisitos de conformidade da esfera jurídica 
	• Eficácia: produção de efeitos 
Exemplos: 
Por isso, é possível termos: 
1. Contrato inexistente: ex.: contrato firmado com a utilização de documentos furtados por terceiro. Em face daquele que teve os documentos furtados, evidencia-se a ausência de vontade e, portanto, um contrato inexistente. 
2. Contrato existente, inválido e eficaz: ex.: contrato de compra e venda de um lanche na cantina, realizado por um menor de dezesseis anos, desacompanhado de sua mãe. Tecnicamente o negócio jurídico é nulo, mas gerou o efeito pretendido pelas partes que era a aquisição e o consumo do lanche. 
3. Contrato existente, válido e ineficaz: ex.: contrato de compra e venda de bem imóvel com valor superior a trinta salários mínimos, realizado por escritura pública firmada entre pessoas capazes, mas não levado a registro. O negócio jurídico só gerará o efeito de transmissão da propriedade se a escritura for levada a registro; enquanto isso não for feito, a propriedade não se transmite. 
4. Contrato existente, inválido e ineficaz: ex.: contrato de doação de bem imóvel em que o devedor transmite ao seu irmão a propriedade, mas mantém-se possuidor (como usufrutuário) do bem. O negócio além de ser anulável por fraude contra credores, em face desses não produzirá nenhum efeito.
 5. Contrato existente, válido e eficaz: ex.: contrato de compra e venda de um carro, feito pelo pai (casado no regime de comunhão universal de bens), a um dos seus filhos, com autorização do cônjuge e dos demais filhos.
(finalidade negocial)
Assim, quando se analisa existência do contrato busca-se verificar seus elementos estruturantes (ou essenciais); quando se analisa a validade visa-se a observação dos requisitos de conformidade com a esfera jurídica; e quando se examina a eficácia, evidencia-se a capacidade de produção de efeitos imediatos. 
O exame desses elementos é progressivo, tendo início sempre a partir dos pressupostos de existência, pois na ausência desse pressuposto, o negócio não passará de mero fato social, incapaz de produzir os efeitos almejados pelas partes – sendo dispensável, então, a análise dos demais elementos. 
No entanto, verificada a existência do contrato, passa-se a análise dos pressupostos de validade e, em seguida, aos de eficácia. Os pressupostos de existência não foram previstos expressamente no Código Civil e se referem a elementos mínimos que garantem o suporte fático dos negócios, faltando-lhe, portanto, pressuposto material de constituição. 
A inexistência do contrato prescinde de reconhecimento judicial e não se sujeita à prescrição ou à decadência. Não havendo unanimidade entre os autores, trabalharemos com os seguintes elementos de existência do contrato: 
a) vontade, sendo que de sua declaração (exteriorização) surgem os efeitos; 
b) juridicidade (agente idoneidade do objeto e forma – sem adjetivos!); 
c) finalidade negocial ou jurídica (é o propósito, o fim, buscado pela declaração de vontade).
Os pressupostos de validade são: 
a) agente capaz (trata-se de capacidade de exercício ou de fato – vide sistema de incapacidades nos arts. 3º. e 4º., CC6 ); 
b) objeto lícito (que não contraria a lei, a moral ou os bons costumes), possível (física e juridicamente) e determinado ou determinável; 
c) forma prescrita ou não defesa em lei (princípio do consensualismo e do formalismo). 
Quanto à validade dos contratos, conforme disposto no art. 2.035, CC, deve ser aplicada a lei vigente no momento da sua celebração.
Os pressupostos de eficácia relacionam-se às consequências desejadas pelas partes contratantes e variam de acordo com cada espécie contratual; com a presença de elementos acidentais (termo, condição e encargo) e com as consequências do inadimplemento (juros, cláusula penal, perdas e danos, etc). 
Quanto à análise da eficácia, em conformidade com o art. 2.035, CC, devem ser aplicadas as normas vigentes no momento da produção dos efeitos.
Instrumentos do Contrato 
	O art. 12 do Código Civil não se aplica a título de crédito 
	A finalidade do acordo de vontades é de ter efeitos jurídicos 
	O art. 3º da CF/88 é a base do contrato (solidariedade)
	A função econômica é instrumento de circulação da riqueza 
	A função regulatória é a materialização da autonomia privada (auto regulação de acordo com as limitações legais).
	Art. 104/CC: Boa Fé e Finalidade não estão citadas no artigo, mas tem validade no negócio jurídico.
Princípios Contratuais
	• Liberdade Contratual: livre iniciativa (art. 421/CC) 
Liberdade de Contratar – OBS: essa liberdade contratual deve ser observada no momento da celebração do contrato (art. 2035, caput); 
	• Intangibilidade: sua função social é probidade (boa fé objetiva). Ela está atrelada à possibilidade que terceiros que não são parte do contrato possam interferir na função. 
Repercussão de efeitos quanto ao cumprimento de obrigações de terceiros. Ex: seguro de carro
Diz respeito à eficácia individual. 	
• Função Social: permite que uma pessoa que não seja diretamente parte de um determinado contrato possa invocar que uma das partes cumpra com a sua obrigação. Neste caso, terceiro terá que demonstrar interesse jurídico individual (dano direto) para permitir o cumprimento do contrato. Ex: contrato de seguro em que terceiro invoca seguradora. 
O principio da função social dos contratos também produz efeitos sobre um universo coletivo de pessoas que podem ser atingidas de forma direta ou indiretamente pelos contratos. Neste caso, o cumprimento do contrato pode afetar diretamente uma determinada coletividade em que qualquer pessoa demonstrando interesse poderáexigir o próprio cumprimento do contrato ou sua interrupção. 
Diz respeito à eficácia protetiva do contrato contra terceiros: o principio da função social também se manifesta sob o aspecto protetivo de interferência externa à relação contratual celebrada entre as partes. Neste caso, se o contrato cumpre com a sua função social e econômica sem produção de danos às partes e a terceiros, não há o que se falar em interferência externa à execução do contrato (segurança das relações jurídicas). 
	OBSERVAÇÕES:
*Contratos contemporâneos – art. 422 (probidade);
*Quando se fala em natureza, quer dizer: pessoas, bens e relações jurídicas;
*Estudar o art. 104 e ler doutrina sobre validade e eficácia dos contratos; 
	
Formação dos Contratos 
Negociações Preliminares (tratativas)
• A boa fé objetiva no Direito Privado: 
Nas negociações preliminares, as pessoas envolvidas conversam acerca da possibilidade de um negócio a vir celebrado sobre um possível objeto. Em regra, as tratativas não geram indenização. 
OBS¹: na fase preliminar*, só haverá responsabilidade a ser objeto de indenização se houver a possibilidade de aplicação do princípio da boa fé (responsabilidade pré contratual). Esta responsabilidade poderá ser invocada quando a negociação produzir relevante expectativa de negócio futuro em que uma das partes sugere uma contrapartida, caso a outra adote o comportamento. Um exemplo disso é o caso dos tomates (Judith Martins)*
	*No encerrar da década de 1980, pequenos produtores rurais do Rio Grande do Sul plantavam tomates com sementes fornecidas pela Companhia Industrial de Conservas Alimentícias – CICA. Na safra de 1987/1988, a empresa distribuiu sementes aos fornecedores, como era costumeiro. Recusou-se, entretanto, a adquirir a produção, acarretando prejuízo em razão da quebra da confiança despertada nos produtores antes da celebração do contrato. O Tribunal de Justiça do Estado, num posicionamento vanguardista, entendeu que a CICA havia agido em desconformidade com os ditames da boa-fé objetiva, a despeito da legalidade de sua conduta, e incutiu-lhe responsabilidade pelos danos advindos da ruptura injustificada das negociações, modalidade de responsabilização objeto deste trabalho. 
 
OBS²: Contrato preliminar trata-se de uma relação jurídica contratual pelo qual uma ou ambas as partes se obrigaram, se comprometem a celebrar um contrato definitivo (art. 462/cc). 
O contrato preliminar envolve duas características: obrigação de fazer, ou seja, celebrar o contrato definitivo, tendo em vista que a obrigação de fazer neste sentido é infungível. A segunda característica é que o contrato preliminar é personalíssimo, tendo em vista que somente as partes podem celebrar ou concretizar o contrato definitivo. Ex: promessa de compra e venda.
Em que pese a doutrina majoritária entender que a obrigação de um contrato preliminar seja personalíssima, o atual Código Civil atribui à promessa de compra e venda a qualidade de Direito Real (art. 1225, inciso VII). Isto significa, em princípio, a possibilidade da transferência do direito real a terceiros mediante contrato ou a herdeiros, mediante a morte ou testamento. 
Tendo em vista que este contrato envolve uma obrigação de fazer, o eventual inadimplemento permite a execução específica, passível de conversão em perdas e danos. 
O princípio da boa fé objetiva é aplicável a todas as fases de formação do contrato, inclusive na fase de negociação preliminar, não vincula as partes e nem gera indenização. Entretanto, se o contrato vier a ser formado, concluído, em razão da negociação preliminar, a expectativa gerada a cerca do conteúdo do contrato poderá ser invocada para arguir eventual descumprimento de cláusula contratual. 
A proposta inaugura a fase inicial (pré contratual) de formação e vinculação obrigatória dos contratos. A doutrina e a jurisprudência identificam no art. 427 o princípio da obrigatoriedade da proposta. 
Em relação ao art. 428, I, o atual Código Civil e a maioria da doutrina sustentam que o correto critério de identificação a cerca da ausência ou da presença das partes na formação do contrato é o critério jurídico e não apenas o critério fisíco-geográfico. 
O critério jurídico considera o contrato celebrado entre as partes presentes, se as mesmas tiverem condições de celebrar a comunicação na mesma circunstância de tempo, ainda que ocupem espaços físicos-geográficos diferentes. Ex: comunicação via internet, que permita conversa com imagem, áudio ou simplesmente escrito (chat) em tempo real*
*OBS: Não vale para e-mails.
Já no art. 434, o contrato celebrado desta forma, entre ausentes, exige do destinatário da proposta apenas a emissão da resposta e o contrato se tornam perfeitos e acabam ainda que a resposta (ou aceite) não tenha chegado ao seu destino. 
Direito Subjetivo trata-se do reconhecimento ao sujeito a cerca da titularidade de um determinado direito que é oponível a outra pessoa que também dispõe de um direito correlato ou obrigação correlata. Ex: direito de crédito, compra e venda. 
Direito Objetivo trata-se do reconhecimento feito por lei (em sentido amplo) a cerca da existência e possibilidade de exercícios de um conjunto de normas ou princípios jurídicos vigentes em um determinado local e período de tempo. 
Direito protestativo trata-se da maneira atribuída ao sujeito de exercer um poder reconhecido por lei em face de outra pessoa que se submete simplesmente a uma sujeição. Ex: mediação. 
De acordo com o nosso Ordenamento Jurídico o silêncio, em regra, não gera manifestação de vontade, vínculo jurídico ou responsabilidade. O silêncio somente vincula o sujeito em determinadas circunstâncias (Teoria do Silencio Circunstancial). Trata-se da concepção de que o silencio pode gerar vínculo jurídico ou de responsabilidade quando uma das partes tiver obrigação legal de se manifestar ou provocado à interrupção do negócio, a sua omissão terá força de criar obrigação (art. 432).
A proposta não pode ser confundida com a oferta feira ao público. A proposta identifica-se como uma manifestação de vontades direcionada a pessoas determinadas. A oferta por sua vez, qualifica-se como uma manifestação de vontades direcionadas a pessoas indeterminadas (art. 429). 
Classificação dos Contratos
Contratos de Direito Comum: São regulados pelo Código Civil;
Contratos de Consumo: Fornecedor x Consumidor (regulados pelo CDC) - Lei 8078/90;
Contratos Reais: Além da vontade, precisam da entrega da coisa (Contrato de mútuo);
Contratos Consensuais: Se aperfeiçoa pela declaração de vontade;
Contratos Solenes: São formais e a forma é regulada pela lei. Ex: compra e venda de imóvel inferior a 30 salários mínimos (art. 108/CC); 
Contratos não solenes: Não há forma especial para sua celebração;
Contratos Típicos: Regulamentados por lei. Ex: contratos eletrônicos;
Contratos de Direito Público: São aqueles em que a administração pública; figura em um dos polos. Ex: todos os contratos administrativos;
Contratos de Direito Privado: São aqueles pactuados entre particulares e regido pelas normas de direito privado; 
Contratos Públicos: Não regulamentados por lei. Ex: todos os contratos administrativos; 
Contratos Unilaterais: São aqueles que impõe deveres apenas a uma das partes; 
Contratos Bilaterais: Impõe deveres a ambas as partes; 
Contratos Gratuitos: São os contratos benéficos, ou seja, aqueles onde o sacrifício patrimonial é de uma das partes. Ex: doação;
Contratos Onerosos: Aqueles onde o sacrifício patrimonial é de ambas as partes. Ex: compra e venda;
Contratos Cumulativos: São aqueles em que ambas as partes sabe com exatidão a prestação e a contraprestação; 
Contratos Aleatórios: São aqueles em que existe a presença do risco (álea = risco. Ex: contrato de seguro;
Contratos Principais: São aqueles independentes, exigindo por si só. Ex: contrato de locação; 
Contratos Acessórios: Depende do principal. Ex: fiança; 
Contratos Instantâneos ou de Execução Imediata: São aqueles cujo o vencimento ocorreconcomitantemente com o aperfeiçoamento do contrato; 
Contrato de Execução Diferida: São contratos a termo que deverão ser adimplidos em sua totalidade na data do vencimento ajustada. 
Contratos de Adesão: Estão previstos nos arts. 423 e 424 do Código Civil e no art. 54 do Código de Defesa do Consumidor; 
Vício Redibitório → Vício Oculto 
Os vícios redibitórios são vícios ou defeitos ocultos que tornam a coisa imprópria para o uso a que se destina ou, se fossem conhecidos, impediriam a realização do contrato. 
Os vícios redibitórios autorizam ao comprador a rejeitar a coisa recebida e redibir o contrato (ação redibitória), ou a pedir abatimento do preço pago (ação estimadora) nos termos do art. 442 do Código Civil.
Se a relação é de consumo, a solução para os vícios redibitório se encontra no art. 18 do Código de Defesa do Consumidor, que dispõe que "se o vício não foi somado em 30 dias o consumidor poderá exigir a substituição do produto por outro da mesma espécie ou a restituição da quantia paga ou o abatimento proporcional do preço. "
Os defeitos ou vícios aparentes ou de fácil constatação não autorizam o comprador a rejeitar a coisa recebida e redibir o contrato, ou pedir o abatimento do preço. 
A proteção contra os vícios redibitórios aplica-se a todos os contratos onerosos, bem como às doações gravadas com encargo na forma do art. 441 do Código Civil. 
O prazo para a propositura da ação é curto. O adquirente deve propor ação em 30 dias, em caso de bem móvel ou em 1 ano nas hipóteses de bem imóvel, a contar da entrega efetiva (art. 445/CC), estes prazos são decadenciais. 
A responsabilidade pelos vícios redibitórios independe de culpa ou má fé do vendedor, de modo que o desconhecimento de tais vícios não o isenta de responsabilidade. Contudo, se o vendedor conhecer os vícios ocultos, a sua responsabilidade aumenta, perdendo neste caso, ser condenado a restituir o preço recebido e a indenizar eventuais perdas e danos conforme disposto no art. 443/CC.
Extinção dos Contratos 
Compreendido todo o ciclo contratual, finalizaremos analisando a extinção do contrato, seja pelo término do curso normal da relação (cumprimento do que foi acordado); seja pelo inadimplemento (resolução), pela vontade (resilição) ou por defeitos (rescisão). 
Perecimento – O objeto do contrato pode ser identificado com a coisa, situação ou relação jurídica disciplinada pelas partes a cumprimento em razão do tempo de uma forma de execução e prestação contratual. O perecimento do objeto ocorre quando a coisa, situação ou relação jurídica é retirada da esfera negocial por ato administrativo, legislativo ou judicial. Ex: Uma lei que tira a coisa do comércio (ANVISA). 
Resilição – Os contratos identificam-se como relações jurídicas decorrentes da liberdade individual (autonomia da vontade), esta liberdade também permite a extinção do contrato por iniciativa de uma das partes (resilição unilateral). 
OBS: Denúncia - Trata-se de mecanismo individual de comunicação, de desistência do cumprimento do contrato. 
Cláusula Rebus Siz Standibus – O cumprimento do contrato deve ser realizado de acordo com as cláusulas contratuais e as determinações legais. Entretanto se o estado de coisas subjetivas ou objetivas tiver sido alterado permite-se a extinção do contrato em razão da imprevisão relativa a capacidade do sujeito ou a situação do objeto (teoria da imprevisão).
Simplificando....
Resolução é o meio de dissolução do contrato em caso de inadimplemento culposo ou fortuito. Quando há descumprimento do contrato, ele deve ser tecnicamente resolvido.
Rescisão é uma palavra com plurissignificados, podendo inclusive ter o significado de resolução em caso de inadimplemento. Há também o sentido de ser a extinção do contrato em caso de nulidade (lesão ou estado de perigo).
Resilição é o desfazimento de um contrato por simples manifestação de vontade, de uma ou de ambas as partes. Ressalte-se que não pode ser confundido com descumprimento ou inadimplemento, pois na resilição as partes apenas não querem mais prosseguir. A resilição pode ser bilateral (distrato, art. 472 , CC) ou unilateral (denúncia, art. 473 , CC).
Casos Concretos 
CASO CONCRETO DIREITO CIVIL III – AULA 1
O professor Antônio José começou a aula de Direito Civil III com a seguinte afirmação: - A vontade é um dos principais elementos para a formação dos contratos. Deve ser valorizada. Porém dentro de toda a lógica normativa que envolve os deveres e obrigações contratuais. Assim o contrato se tornou um instituto funcionalizado, isto é, uma vez não cumprida a sua função, não possui efeitos jurídicos. Nesse contexto a autonomia de vontade das partes dentro da relação negocial existente está condicionada ao cumprimento da função social. A seguir, o professor colocou as seguintes perguntas no quadro:
a) Quais as condições de validade do contrato? 
R: As condições de validade do negócio jurídico (contrato) estão prescritas no art. 104 do Código Civil, que requer: agente capaz; objeto lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei.
b) O que significa e qual a relevância da autonomia da vontade das partes numa relação contratual? 
R: A autonomia da vontade significa nada menos que a liberdade contratual. Consiste no poder das partes de estipular livremente, como melhor lhes convier, mediante acordo de vontades, a disciplina de seus interesses, ocasiona também efeitos protegidos pela ordem jurídica, envolvendo, além da liberdade de criação do contrato, a liberdade de contratar ou não contratar, de escolher o outro contratante e de fixar o conteúdo do contrato.
c) O que vem a ser a função social do contrato? 
R: A função social dos contratos é garantir a justiça contratual, preocupando-se na conciliação do útil (interesse econômico das partes) e do justo (preocupação com a repercussão social das relações contratuais). É a força obrigatória dos contratos (pacta sunt servanda)
CASO CONCRETO DIREITO CIVIL III – AULA 2 
Manoel, prestador de serviços em Curitiba, após troca de e-mails com informações sobre o serviço (via Internet) com Maria (residente em Colombo, região metropolitana de Curitiba) apresenta-lhe on-line (também via Internet/Messenger) proposta para realizar pintura de sua residência, indicando o preço que cobraria pela empreitada e o material necessário. Responda as questões abaixo:
Pode-se afirmar que houve negociação preliminar? Se afirmativa a resposta, de que forma?
R: Sim. Houve negociação preliminar, pois houve a oferta de uma proposta além de demais conversas iniciais. 
A proposta feita on-line por Manoel vincula? Justifique sua resposta e destaque, em caso afirmativo, o que significaria a obrigatoriedade da oferta.
R: Não. De acordo com o Art. 428, I a proposta de Juvenal não o obriga, pois a mesma foi feita entre presentes e não foi aceita de forma imediata por Maria via Messenger.
Qual o prazo de validade da oferta feita por Manoel? 
R: O prazo de validade da oferta feita por Juvenal é momentâneo, ou seja, a resposta, para vincular Juvenal, deveria ter sido emitida no momento em que o mesmo enviou a proposta.
Em que momento poderia ser considerada aceita a proposta e formado finalmente o contrato?
R: O momento que poderia ser considerada aceita a proposta e formado o contrato seria o momento da Aceitação por parte de Maria.
Identifique o lugar da celebração do contrato. 
R: O lugar do contrato é o lugar onde foi proposto, nos termos do Art. 435. Ou seja, nesse caso o lugar do contrato é Curitiba.
 Questão Objetiva 01
A respeito da interpretação de contratos, é certo dizer que:
a) as cláusulas não podem ser revistas em hipótese alguma depois da assinatura do contrato por todos os contratantes, a não ser por determinação judicial em processo de conhecimento. 
b) as expressões com mais de um sentido não devem, em caso de dúvida, ser entendidas de maneira mais conforme à natureza e ao objeto do contrato só podendo ser modificadasem juízo. 
c) as cláusulas ambíguas não são interpretadas de acordo com o costume do lugar em que foram estipuladas. 
d) quando um contrato ou uma cláusula apresenta duplo sentido, deve-se interpretá-lo de maneira que possa gerar algum efeito, e não de modo que não produza nenhum. 
e) as cláusulas inscritas nas condições gerais do contrato, impressas ou formuladas por um dos contratantes, não são interpretadas, na dúvida, em favor do outro.
Questão Objetiva 02 
a) servem de limite ao exercício de direitos subjetivos. 
b) resultam na proibição do comportamento contraditório. 
c) qualificam a posse, protegendo o possuidor em relação aos frutos já percebidos. 
d) servem como critério para interpretação dos negócios jurídicos. 
e) reforçam o dever de informar das partes na relação obrigacional
CASO CONCRETO DIREITO CIVIL III – AULA 03
Lúcia promete à sua Comissão de Formatura que trará para cantar em uma festa, destinada a arrecadar fundos para a Comissão, sua tia, Ivete Sangalo. Os membros da Comissão, conhecedores do relacionamento próximo que Lúcia possui com sua tia, com razões concreta s e objetivas para acreditar na promessa, não contratam nenhuma banda e iniciam os preparativos de divulgação do evento que, então, terá como uma das principais atrações a mencionada cantora. Ocorre que um dia antes do início da festa, Lúcia telefona para o presidente da Comissão e o comunica que embora tenha realizado inúmeros esforços não conseguirá trazer a tia para cantar na festa. Diante dessa situação, responda: 
a) Qual é o tipo de obrigação (utilize pelo menos duas classificações) assumida por Lúcia em face da Comissão de formatura e que espécie contratual pode ser identificada? 
R: Promessa de fato de terceiro. Trat a-se de obrigação de fazer, resultado e execução diferida (Art. 439, CC). 
b) Lúcia poderá ser de alguma forma responsabilizada, m esmo tendo empreendido todos os seus esforços para que a tia cumprisse promessa por ela feita? 
R: SIM. Nos termos do Art. 439, CC. 
c) Suponha que por intermédio de Lúcia, a representante da cantora entrou em contato com o Presidente da Comissão e, anuindo com a indicação do promitente, combina que a cantora cantará na festa no dia e horários marcados. No entanto, no dia do evento a cantora é convidada a receber um prêmio e não comparece ao evento. Quem responderá pelos prejuízos causados por essa ausência? Fundamente sua resposta. 
R: Responderá pelos prejuízos a cantora conforme o art. 440 do C.C. 
Questão objetiva 1 
(TJMA - Juiz substituto - 2008) Assinale a proposição correta, em se considerando o atual Código Civil: 
a) Qualquer que seja o valor do imóvel, a escritura pública é essencial à validade do contrato de compra e venda. 
b) Nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante a quem o contrato aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça. [art. 392, CC.] 
c) Nos contratos unilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro. 
d) A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato ou o seu cumprimento; mas apenas na primeira hipótese será possível cumular o pedido com o de indenização por perdas e danos. 
Questão objetiva 2 
(TRT 8a. Região - 2009) Marque a alternativa correta: 
a) Se o contrato for aleatório em virtude de fatos futuros, cujo risco de inexistirem for assumido por um dos contratantes, terá o outro direito de receber integralmente o que foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido culpa ou dolo, ainda que nada do avençado venha a existir. [art. 458, CC]
b) No contrato aleatório, o alienante terá direito ao preço integral em qualquer situação, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada. 
c) Concluído o contrato preliminar poderá a parte exigir seu cumprimento. A existência e a utilização da cláusula de arrependimento não inibem a exigência de perdas e danos. 
d) Se a promessa de contrato for unilateral, pode o credor manifestar-se a qualquer tempo pela sua aceitação. 
e) A resilição unilateral do contrato, em qualquer caso, só se opera mediante denúncia.
CASO CONCRETO DIREITO CIVIL III – AULA 04
Caio ajuizou uma demanda buscando o ressarcimento de danos materiais e morais advindos da perda da propriedade de dois lotes de terra urbanos adquiridos da empresa “Da Terra Ltda.", no ano de 2004, decorrentes da evicção. Alega Caio que, tão logo se imitiu na posse dos bens adquiridos, foi deles retirado por credor do alienante. O credor do alienante apresentou escritura particular demonstrando que os lotes que Caio acabara de adquirir lhe foram entregues em dação em pagamento. Considerando os dados fornecidos, esse pedido será julgado procedente ou improcedente? Por quê? Fundamente sua resposta. 
R: Será julgado improcedente, pois o caso narrado acima não se trata de evicção. 
Questão objetiva 1 (DPE-SP-2006)
Sobre os vícios redibitórios, é correto afirmar: 
a) São defeitos ocultos existentes na coisa alienada, objeto de qualquer tipo de contrato. 
b) Ocorrendo vício redibitório pode o adquirente rejeitar a coisa ou conservar o bem e reclamar abatimento no preço sem acarretar a redibição do contrato, através da ação estimatória ou quanti minoris. 
c) Se o alienante tinha ciência do vício oculto, deverá restituir o que recebeu, sem perdas e danos. 
d) Se a coisa vier a perecer em poder do alienatário, em razão do defeito já existente ao tempo da tradição, o alienante não terá de restituir o que recebeu. 
e) A ação redibitória ou estimatória deve ser proposta dentro do prazo de trinta dias, em se tratando de bens móveis ou imóveis.
CASO CONCRETO DIREITO CIVIL III – AULA 05
Arnaldo contratou, por telefone, serviço de TV a cabo por meio do qual recebeu, em comodato, aparelho de recepção de sinal. Passado algum tempo, informou, também por telefone, que desejava realizar distrato, além de ser indenizado pelo que gastou nas despesas com o uso da coisa, consistentes em aquisição de televisor compatível com a tecnologia do aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço informou que, para realização do distrato, Arnaldo deveria assinar um instrumento escrito. Além disto, recusou-se a indenizar Arnaldo e exigiu de volta o aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço tem ou não tem razão? Explique sua resposta.
R: Não tem razão quanto à forma do distrato, que poderá ser feito por telefone, mas possui quanto a não indenizar Arnaldo pelas despesas com o uso da coisa e pela exigência na devolução do aparelho.
Questão Objetiva 01
Em se tratando da resolução do contrato por onerosidade excessiva, é certo afirmar: 
a) Uma das partes pode pedir a resolução do contrato por onerosidade excessiva se a prestação se tomou impossível, gerando o enriquecimento da outra parte, sempre com a aquiescência da outra parte. 
b) À parte assiste o direito de pleitear a resolução do contrato, mas não a sua revisão.
c) A resolução poderá ser evitada, se o réu concordar em modificar equitativamente as cláusulas do contrato. 
d) A resolução poderá ser pleiteada se a prestação ficou onerosa em razão de acontecimentos imprevistos anterior à assinatura do contrato.
 e) Os efeitos da sentença que decretar a resolução retroagirão à data da assinatura do contrato.
AVALIANDO O APRENDIZADO
	Sobre a interpretação dos contratos, podemos afirmar:
	
		
	
	
	Somente quando evidenciada uma relação de consumo, é possível sustentar o princípio da interpretação mais favorável ao aderente, em sede de contrato de adesão.
	
	Nenhuma das alternativas anteriores se mostra correta.
	 
	Pode-se revogara oferta ao público, pela mesma via de sua divulgação, desde que ressalvada essa faculdade no instrumento que contemple a oferta realizada.
	
	A função social do contrato e o princípio da boa-fé objetiva não constituem limitadores da liberdade de contratar, quando presentes na relação jurídica, como partes, pessoas capazes agindo no exercício de sua atividade profissional.No caso de contrato de adesão firmado, tendo como parte duas pessoas capazes, agindo no exercício de sua atividade profissional, é válida a cláusula de renúncia antecipada do aderente, mesmo quando se trate de direito resultante da natureza do negócio.
	2a Questão (Ref.: 201603398695)
	Pontos: 0,1 / 0,1
	(FGV - 2014 - DPE/RJ - Técnico Superior Jurídico) Fabrício ofereceu verbalmente uma mesa usada a Eduardo, pelo preço de trezentos reais, pagamento à vista, em dinheiro. Eduardo respondeu positivamente. É correto afirmar que o contrato:
	
		
	
	
	Foi celebrado, mas é rescindível até a entrega da mesa.
	
	Foi celebrado, mas é ineficaz até a entrega da mesa.
	 
	Foi celebrado, pois houve proposta e aceitação.
	
	Não foi celebrado, porque não houve formalidade essencial à venda.
	
	Não foi celebrado, porque não houve a entrega do bem.
	VIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO
Embora sujeito às constantes mutações e às diferenças de contexto em que é aplicado, o conceito tradicional de contrato sugere que ele representa o acordo de vontades estabelecido com a finalidade de produzir efeitos jurídicos. Tomando por base a teoria geral dos contratos, assinale a afirmativa correta.
	
		
	
	
	A celebração de contrato atípico, fora do rol contido na legislação, não é lícita, pois as partes não dispõem da liberdade de celebrar negócios não expressamente regulamentados por lei.
	
	Será obrigatoriamente declarado nulo o contrato de adesão que contiver cláusulas ambíguas ou contraditórias.
	
	A liberdade de contratar é limitada pela função social do contrato e os contratantes deverão guardar, assim na conclusão, como em sua execução, os princípios da probidade e da boa‐fé subjetiva, princípios esses ligados ao voluntarismo e ao individualismo que informam o nosso Código Civil.
	 
	A atipicidade contratual é possível, mas, de outro lado, há regra específica prevendo não ser lícita a contratação que tenha por objeto a herança de pessoa viva, seja por meio de contrato típico ou não.
	O enunciado 169, da III Jornada de Direito Civil, que dispõe que o princípio da boa-fé objetiva deve levar o credor a evitar o agravamento do próprio prejuízo leva em consideração o instituto do(a):
	
		
	
	
	surrectio.
	
	 supressio.
	
	 venire contra factum proprium.
	
	 tu quoque.
	 
	duty to mitigate the loss.
	( MPE-MG - 2012) - Quanto à formação dos contratos, é INCORRETO afirmar que:
	
		
	
	
	d) considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante.
	 
	c) reputar-se-á celebrado o contrato no lugar de sua execução.
	
	b) deixa de ser obrigatória proposta se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante.
	
	a) a proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.
	(Questão 6 3º Exame OAB-RJ) A compra e venda de bens móveis é contrato:
	
		
	
	
	Unilateral;
	
	A título gratuito;
	 
	Comutativo.
	
	Formal;
	(Questão 42 25º Exame OAB-RJ) Sobre a extinção dos contratos, assinale a opção correta:
	
		
	
	 
	No caso de resolução por onerosidade excessiva, os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação;
	
	A exceção do contrato não cumprido cabe tanto nos contratos bilaterais quanto nos unilaterais;
	
	A onerosidade excessiva só é permitida em contratos unilaterais
	
	A cláusula resolutiva tácita independe de interpelação judicial, operando-se de pleno direito;
	
	A resilição unilateral opera-se, em regra, mediante retenção da prestação pela parte que não mais deseja o contrato.
	Quanto ao vício redibitório é incorreto afirmar:
	
		
	
	
	O vício ou defeito na coisa recebida devem ser ocultos
	
	O alienante responderá pelo vício, mesmo provando que o desconhecia
	
	O adquirente pode rejeitar a coisa ou reclamar o abatimento do preço
	 
	O doador, mesmo em se tratando de doação pura, irá responder pelo vício redibitório
	Duas pessoas maiores e capazes resolveram entabular um negócio de compra e venda de um imóvel avaliado em R$ 1.000.000,00, documentando o ato por meio de instrumento particular. Posteriormente, falecido o vendedor, os seus herdeiros apontaram a invalidade do ato por impropriedade da forma, tendo argumentado o comprador que, ainda assim, o ato poderia ser considerado uma promessa irretratável de compra e venda, uma vez presentes os requisitos para isso. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta.
	
		
	
	
	Caso os herdeiros não tivessem questionado a validade do negócio descrito, mesmo cientes de seu vício, ocorreriam sua confirmação tácita e a consequente preservação da sua validade.
	
	Apesar de prestigiar o princípio da conservação dos atos jurídicos, o Código Civil não previu meio de conservar negócios eivados de nulidade, como o descrito.
	
	Na situação em tela, ausente a lesão a interesse público ou de terceiros, o vício descrito seria sanável, o que poderia resultar na convalidação do ato, de modo a preservar a sua validade como promessa de compra e venda.
	
	Na situação descrita, verifica-se vício em uma das partes do negócio, que pode ser separada das demais ainda válidas, de modo que essas últimas possam ser preservadas para o fim de conservar o ato de transmissão.
	 
	Sendo evidente a intenção do vendedor de transmitir direitos ao comprador, é possível admitir a conversão substancial do negócio nulo em promessa de compra e venda.
	
	
	Maria celebrou contrato de compra e venda do carro da marca X com Pedro, pagando um sinal de R$ 10.000,00. No dia da entrega do veículo, a garagem de Pedro foi invadida por bandidos, que furtaram o referido carro. A respeito da situação narrada, assinale a alternativa correta.
	
		
	
	 
	Haverá resolução do contrato pela falta superveniente do objeto, sendo restituído o valor já pago por Maria.
	
	Maria poderá exigir a entrega de outro carro.
	
	Pedro poderá entregar outro veículo no lugar no automóvel furtado.
	
	Não haverá resolução do contrato, pois Pedro pode alegar caso fortuito.

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