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AULAS CONSTITUCIONAL II

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AULA 06 DE SETEMBRO 
UNIÃO
- Autonomia/ Soberania
- Natureza Jurídica União
 RFEB
- União Interno (SI)
 Internacional (RFEB)
2)Bens
- Classificação
A União e um ente federativo autônomo (Art. 18 ,CF) cuja a natureza jurídica e de pessoa jurídica de direito público interno. Por outro lado, a república federativa do brasil possui natureza jurídica de pessoa jurídica de direito público internacional, possuindo por tanto soberania. Quando a União atua no plano interno ela fala em seu nome. Quando atua no plano internacional fala em nome da república federativa do brasil.
Bens
A classificação de bens se divide em bens de uso comum do povo, bens de uso especial e bens dominicais ou dominiais.
Bens de uso comum do povo:
- são bens de livre uso e acesso de todos. Ex: Rios, praças, mares e etc.
Bens de uso especial:
- São bens utilizados pela administração publica. São chamados bens afetados. Ex: prédio da prefeitura, o carro oficial, prédio do trt.
Bens dominicais ou bens dominiais:
- São bens que podem ser Alienados, pois tem natureza jurídica de bens privados. Também chamados de desafetados. Ex: O prédio da prefeitura enquanto estiver sendo utilizado por ela e um bem de uso especial. Caso este prédio não seja mais utilizado se tornara um bem desafetado. Ou seja se tornara um bem dominical ou dominial. Sendo assim poderá ser alienado.
AULA 11 DE SETEMBRO 
Bens da União
Antes 08/10/1988 Futuro onerosa
 gratuita
 
Terras Devolutas Terras púbicas sem dono
Defesa – fronteiras, fortificações, construções militares.
 -- Vias federais de comunicação
 -- Preservação ambiental.
Lagos, Rios e qualquer correte de agua – Terrenos do seu domínio
 - A) banhem + 1 Estado.
 B) limites com outros países
 c) Estudam o território estrangeiro ou dele provenham.
 +Territórios marginais
 + Praias fluviais
Terrenos Marginais: São terrenos banhados por correntes navegáveis, fora do alcance das marés, até a distancia de15 m para a parte da terra, contados desde a linha média das enchentes ordinárias.
Praias Fluviais: formadas as margens dos rios
Ilhas fluviais/lacustres – zonas limítrofes c/ outros países.
 Oceânicas/ costeiras – exceto art. 26, II, CR
+
PRAIAS MARITIMAS 
Obs: prevalece o art. 26, II.
Recursos Naturais: produtos – criados pela natureza
 - explorados pelo homem
Plataforma continental – leito/ substrato – áreas submarinas, que vão além do mar-territorial (12Milhas) até 200 milhas.
Zona Econômica Exclusiva: zona que começa ao fim do mar territorial até 200 milhas.
- Soberania – exploração/ perfurações/ pesquisas
- cabos E dutos: sempre permitido. Mas o traçado deve haver concordância do governo Brasileiro.
- Sobrevoo e navegação estrangeira permitidas, exceto para fins militares. Somente com autorização do governo brasileiro.
VI – Mar territorial: aguas internas ou externas?
VII – Terrenos de Marinha: terrenos que estão situados no continente, margens dos rios no contorno de ilhas, até onde se sinta influência das marés (33metros).
Terrenos acrescidos: formados – Artificialmente/ Naturalmente Para lado das aguas (seguimento dos terrenos de marinha).
VIII – potencias de energia hidráulica
IX – Jazidas (art. 176 CF): conj. -Minerais/ - Fosseis/ - Petróleo/ - Carvão afloradas na superfície/ Interior da terra que possuam valor econômico.
Lavra: extração industrial de jazidas
X – Cavidades naturais subterrâneas: cavernas. Ex: caverna do Diabo.
Sítios – Arqueólogos/ pré-históricos – jazidas que contam histórias dos povos antepassados.
XI – Índios (art. 231 CF)
Demarcação/ União
Obs: Decisão Recurso Extraordinário Raposa serra do Sol
AULA 13 DE SETEMBRO 
ARTIGO 20
§1º Lei – Estado
 - Distrito Federal
 - Município
 - Órgão administração direta da união
Participar Reservas Exploração – Petróleo
 - Gás natural
 - Recursos hídricos ( Geração energia elétrica)
 - Outros Recursos Minerais
- Território
- Plataforma continental
- Mar territorial
- Zona Econômica Exclusiva
 Ou
- Compensação financeira p/ Exploração
§2º Faixaca até 150 km – fronteiras
 Fundamentam Defesa do território Nacional
 Ocupação e utilização (lei)
Estados 
- Soberania / autonomia? Fundamentação?
- Autonomia – Autoorganização
 - autogoverno
 - autoadministração
Auto-organização
- Conceito
- Fundamentação – Constituição federal
 - ADCT
- Principio da simetria
- Limitações à auto-organização
 *Princípios Constitucionais Sensíveis
* Princípios Constitucionais extensíveis
* Princípios constitucionais estabelecidos.
-O Estado E um ente federativo que compõe a federação brasileira, cuja natureza jurídica e de pessoa jurídica de direito público interno. O Estado não possui soberania e sim autonomia na forma do Art 18 da constituição. A constituição confere autonomia ao Estado e aquela (constituição) confere a capacidade de auto-organização, autoadministração e autogoverno.
- A auto-organização E a capacidade de criar sua própria constituição ou lei orgânica (no caso do Estado a sua própria constituição), e as suas legislações. O Artigo 11 do ADCT trouxe a obrigatoriedade de as assembleias legislativas criarem suas constituições no prazo de um ano da promulgação da constituição da república (5 de outubro de 1888). A auto-organização do estado está fundamentada no Artigo 25 da constituição da república. A parte final do referido dispositivo ao falar em princípios permitiu que o STF criasse o princípio da simetria. Significa que as regras de independência e separação dos poderes devem ser simétricas nas esferas federal, Estadual e municipal.
- Os princípios constitucionais sensíveis, representam a essência da Federação, mas limitam a auto-organização do Estado. Exemplo: art. 34 incisos VII.
- Os princípios constitucionais extensíveis, trazem normas organizatórias para a União, extensíveis ao Estado. Podem ser expressas (Artigo 28 da CF)ou implícitas (Artigo 58 §3º). 
- Os princípios constitucionais estabelecidos, restringem a auto-organização do Estado. Se se dividem em expressos implícitos e decorrente. O primeiro se divide em mandatário e vedatario. O princípio constitucional estabelecido expresso mandatário impõe a observância de algo. Ex: Artigo 37 ao 41 da CF.
Por outro lado, o Os princípios constitucionais estabelecido expresso mandatário, proíbe a adoção de certos procedimentos. Ex: Art. 19. Já os princípios constitucionais estabelecidos implícitos, não estão expressos mas podem ser deduzidos de outros dispositivos. Ex: Artigo 21 e 22 da CF(Competência material e legislativa da União).
Por fim, O princípio constitucional estabelecido decorrente, não está expresso mas pode ser extraído do sistema constitucional. Ex: do princípio federativo decorre o princípio da isonomia dos estados membros.
ESTADOS
- Estados e suas legislações.
- Normas de repetições/ observância obrigatória.
 As leis do estado devem ser criadas na forma da constituição do estado, mas as regras básicas do processo legislativo federal devem ser repetidas na constituição do estado.
Auto legislação do Estado está inserida na auto-organização. Sendo assim as Leis Estaduais devem ser elaboradas naforma da constituição Estadual. Todavia as regras básicas do processo legislativo federal devem ser repetidas na constituição estadual. E o que chamamos de normas de repetição ou observância obrigatória.
AULA 18 DE SETEMBRO 
Estados – Continuação
-RRR (critica)
-Art. 25§2º e 25§3º
*Obs: (STF) MP §2º
A competência Residual Remanescente ou Reservada (RRR) dos Estados, significa dizer que não sendo competência da União e nem dos Municípios será dos Estados. Toda via, alguns doutrinadores alegam que nas Federações centrifugas ou por segregação o termo reservada não seria apropriado. Isso porque conceitualmente, residual e remanescente são sinônimos mas reservada não. O termo reservado seria apropriada para as federações centrípetas ou por agregação como é o caso dos Estados Unidos.
O Art. 25§2º veda a Edição de medida provisória para a exploração do gás canalizado. Por outro Lado o STF entende ser possível o uso da medida provisório pelo governador. Para regulamentar o referido dispositivo, desde que preenchidos os seguintes requisitos:
 - Que esteja expressamente prevista na constituição dos Estados e seja representado o determinado no art. 62 do C.F. (hipóteses de relevância e urgência).
O art. 25§3º tem como justificativa integrar a organização, o planejamento e a execução de funções publicas de interesse comum buscando maior eficiência.
R.A.M.
- art.25§3º V.E.M.P.
- Justificativa
- Tem personalidade?
- Tem Governo?
- Tem Administração Própria?
- Natureza Jurídica. Vincula?
- MP Âmbito Estadual. E possível?
(R,A,M) não tem personalidade jurídica, nem governo e nem administrativa propia, sendo assim, possuem natureza jurídica de Órgãos de planejamento. As decisões tomadas pelas (R,A,M) não vinculam os municípios envolvidos, pois entendem-se que a autonomia conferida pela constituição garante o seu descumprimento.
AUTO-ADMINISTRAÇÃO
- Conceito Competência – Material Principio poderes Implicitos
 - Legislativo
A autoadministração e a capacidade do Ente federativo de exercer função administrativa. Isso remete diretamente as competências material e legislativa e o principio dos poderes implícitos.
AUTO-GOVERNO
- conceito
- Antigos poderes
- sistema e forma de Governo
AUTOGOVERNO e a capacidade de dispor sobre poderes e agentes políticos. Ao tratarmos de poderes o executivo Estadual, representado pelo Governador, esta no artigo 28 da C.F. Já o legislativo estadual, representado pelos deputados Estaduais, esta no Artigo 27 da C.F. por fim, o judiciário Estadual esta nos Artigos 125 e 126 da C.F. representado pelo tribunal de justiça.
Obs: Tanto o sistema de governo como a forma de governo no âmbito federal e Estadual, devem ser similares.
AULA 11 DE OUTUBRO 
PODER LEGISLATIVO
- Bicameral ou unicameral?
- mandato
- Sistema proporcional ou majoritário?
- O poder legislativo estadual e unicameral (assembleia legislativa) possuindo os deputados mandato de 4 anos regido pelo sistema proporcional.
Deputados Estaduais
- Art. 27
Deputados Estaduais = 36 + Deputados Federais – 12
Garantias (Art. 27, §1º)
Perda de mandato
Remuneração
Sistema eleitoral
Inviolabilidade
Impedimento
Incorporação as forças armadas
Imunidade
Licença
- As garantias dos deputados federais são extensíveis aos deputados estaduais no que concerne a perda de mandato, remuneração, sistema eleitoral, imunidades, inviolabilidades, impedimentos, incorporações as forças armadas e licença.
Limites do subsidio
- Art. 27, §2º
- Subsídio (Art. 39, §4º) 
- exclusivamente em subsídio ( parcela única )
Art. 37, XI - 
- Art. 57 §7º (GETOM)
- O artigo 27 § 2º da constituição, estabelece o limite de ate 75% do subsidio dos deputados federais a titulo de subsidio dos deputados estaduais. Os deputados e outras autoridades políticas elencadas no artigo 39 §4º, recebem por subsidio (Parcela única). Atualmente e vedado o pagamento de qualquer tipo de gratificação para realização de sessões extraordinárias, ou seja, e vedado o pagamento de getom – art. 57 §7º.
PODER EXECUTIVO
- voto/sufrágio/escrutínio/sistema
-direto, universal, secreto, majoritário de dois turnos.
- Eleições
-Art. 67, primeiro domingo de outubro, deve ter maioria absoluta. 2 turnos último domingo de outubro. (morte, desistência ou impedimento) substitui o terceiro mais votado.
- vencedor
- MDI
- Empate (critério)
- A eleição do executivo estadual será realizado no primeiro domingo de outubro, sendo eleito aquele que possuir a maioria absoluta dos votos, ou seja, metade mais um dos eleitores excluídos brancos e nulos. Na hipótese de não alcançar maioria absoluta haverá segundo turno no ultimo domingo de outubro. Se antes do segundo turno ocorrer morte, desistência ou impedimento será substituído pelo terceiro mais bem votado. Havendo empate entre terceiros mais bem votados o desempate e feito pelo critério etário (idade – o mais velho vence).
- Sucessão Federal Art. 80
- Sucessão estadual art. 79
-A sucessão no executivo federal ocorrera da seguinte forma:
Presidente
Vice-presidente
Presidente da câmara
Presidente do senado
Presidente do stf
-por outro lado a sucessão do executivo em âmbito estadual será feita da seguinte forma:
Governador
Vice-governador
Presidente da assembleia
Presidente do tribunal de justiça
- Afastamento + 15 dias (Art. 83)
 *ministro Joaquim Barbosa
 *punição? Cabe a constituição estadual trazer a punição.
-O governador para se afastar mais de 15 dias deve pedir autorização para assembleia legislativa cabendo a constituição estadual qual punição será aplicada caso esta não aconteça. Em famoso julgado o ministro Joaquim Barbosa proferiu a celebre frase: “ o poder executivo não pode ficar acéfalo”. 
- Vacância (Art. 81)
 *ministro Cezar Peluso
-no caso de vacância no âmbito federal, deverá ser solucionado na forma do artigo 81 da constituição. Por outro lado, quando em âmbito estadual o artigo 81 não se aplica tendo em vista a existência do princípio federativo. Caberá a constituição estadual definir a solução. Este e o entendimento do ministro Cezar Peluso 
- Competência
 *Crimes Comuns -> conceito
a) quem julga
b) autorização – Inquérito
 - Processo
 - Prisão
*Crimes de responsabilidade
 a) quem julga
 b) Quórum
 c) ilegibilidade
AULA 16 DE OUTUBRO 
Competência para julgar Governador
Crimes Comuns
- Quem julga?
- Art. 105, I, a
- Conceito
- Autorização da assembleia – inquérito? Ñ
 - Processo? S
 - Prisão? Ñ
- A competência para julgar o governador pela pratica de crime comuns e do STJ Art. 105, I, a; podemos conceituar crime comum, como todos os crimes exceto crime de responsabilidade. Portanto inclui-se os crimes eleitorais as contravenções penais e os crimes dolosos contra a vida. Ressalta-se que para instauração de inquérito contra o governador não e necessária autorização da assembleia; prisão idem. Todavia para instauração de processo exige-se autorização da assembleia.
Crime de Responsabilidade (Lei 1079/50)
- Quem Julga?
- Quórum p/ condenação (2/3)
- Inabilitação – a cargos públicos em até 5 anos.
- O crime de responsabilidade em regra e norteado pela lei 1079/50. No caso do governador caberá um tribunal composto por 5 desembargadores e 5 deputados estaduais presidido pelo presidente do TJ. O quórum para a condenação e de 2/3 podendo resultar em inabilitação para o exercício para qualquer cargo público pelo prazo de até 5 (cinco) anos.
Irresponsabilidade Penal Relativa
- art. 86, §4º
- estende ao Governador?
- A irresponsabilidade penal relativa na qual o presidente responde apenas aos atos praticados relacionados ao exercício da função não se estendem ao governador, art. 66 § 4º.
Perda de Mandato
- Posse em outro cargo
- Concurso *Assume?
- tempo de serviço contap/ fins previdenciários?
- a perda de mandato do governador ocorre caso ele assuma um outro cargo político toda via caso seja aprovado em concurso público poderá tomar posse mas não entrará em exercício. Seu tempo de serviço será contado como se no caso do concurso estivesse salvo para promoção por merecimento.
Subsidio do Governo – Art. 39, §4º
- Quem fixa?
- Limite? Art. 37,XI
- o subsidio do governador e fixado por lei pela assembleia legislativa respeitado o limite/ teto constitucional do art.37, XI.
BENS DO ESTADO
Art.26 – I - a) superficiais
 b) subterrâneas
 c) fluentes. Ex: canal
 d) emergentes. Ex: Olhos d’ agua
 e) em deposito. Ex: açude
II e III -
Ilhas -oceano + -fluviais - Exceto União
 -Costeiras -lacustres 
IV – Terras devolutas, exceto União - Art. 20, II
Poderes do ESTADOS
Executivo – governador 
Legislativo – deputados estaduais/ assembleia
Judiciário – tribunal de justiça e juízes
-O executivo estadual e representado pelo governador já o legislativo pelos deputados estaduais/ assembleia legislativa e por fim o judiciário e representado pelo tribunal de justiça e juízes.
DISTRITO FEDERAL
Evolução Histórica
-DF município neutro (const. 1824)
- RJ sede do governo/ local família real ficava
 - na constituição de 1891 o RJ torna-se DF.
- até 1985 o DF era subordinado a União
- 1988 – DF deixou de ser capital
- O distrito Federal foi idealizado como um município neutro. Tempos depois o RJ se torna sede do Governo, local onde se instalava a família real (Vigência da constituição de 1824), depois o rio de janeiro se torno o distrito federal (Vigência da constituição de 1891). Ate 1985 o distrito federal era subordinado a união somente com a emenda constitucional 25/85 o distrito federal se tornou um ente federativo autônomo. Por fim em 1988 o DF deixa de ser capital da república federativa do brasil.
Natureza jurídica
- José Afonso da Silva – ele diz que o df e uma unidade federada com autonomia parcialmente tutelada pela união.
- A natureza jurídica do df e de pessoa jurídica de direito público interno. Ressalta-se que para José Afonso da Silva, df e uma unidade federada com autonomia parcialmente tutelada. Isso porque o poder judiciário, o ministério público, polícia civil, polícia militar e bombeiros são mantidos e organizados pela união. A única instituição que excepciona esta situação e a defensoria pública
.
3) Autonomia
- tem autonomia? 25/85
- Lei orgânica ou Constitucional?
- Pode dividir em município?
4) Legislativo Distrital
- casa – como chama
 - deputados – como chamam
 - direitos e obrigações
- O distrito federal tem autonomia constitucional (Art. 18), sendo regido por lei orgânica (art. 32 caput.) Sendo vedado sua divisão em município. Já o legislativo do distrito federal e formado por deputados distritais que legislam na câmara legislativa distrital. Todos os direitos e obrigações dos deputados federais e estaduais se estendem aos deputados distritais. 
AULA 18 DE OUTUBRO 
DF – CONTINUAÇÃO
Competência
 - De quem são as competências?
 - Recebe delegação?
2) Capital federal
- Divide em município?
- É município?
-O distrito federal possui competências de estados e municípios conforme artigo 32 §1º. O DF recebe delegação da união em sua competência privativa de acordo com o Art. 22 §único. A república federativa do brasil tem como capital Brasília que não e município. O DF não é município, é uma entidade federativa autônoma (Art. 18). O DF também não pode ser dividido em municípios (Art. 32 Caput).
TERRITORIOS
- Conceito – descentralização administrativa
- Natureza Jurídica – autarquia federal
- Artigo 33 - 
- Judiciário e ministério público Art. 21, XIII e 22, XVII
- Limite mínimo populacional
- Divisão em Município e Território?
- Tem Governo?
- Nomeado por quem?
- Tem eleições?
- Tem territórios?
-OS territórios, são descentralizações administrativas, tendo como natureza jurídica autarquia federal. Está expresso no artigo 33 da constituição. O judiciário e o Ministério público bem como a defensoria pública dos territórios são mantidas e organizadas pela união, conforme artigo 21, inciso XIII e 22, inciso XVII. Existe um requisito populacional mínimo para a instituição dos territórios, ou seja, são necessários no mínimo 100 mil habitantes. Os territórios podem dividir-se em municípios. Por fim salienta-se que haverá um governador nomeado pelo presidente para governar o território; por tanto, não há eleições diretas. Por fim não existem territórios mais atualmente. 
MUNICIPIOS
-Constituição da república Força Estrutura federativa diferente de direito comparado.
-Entidade federativa autora – Órgão
 - Governo próprio
 - Competência
- Negação autarquia territorial (José Alfonso da Silva)
-Com a constituição de 1988 os municípios ganharam muita força pertencendo a estrutura federativa. Situação que não ocorria no direito comparado/alienígena/externo. Os municípios na atual constituição são entidades federativas autônomas (art. 18 da CF) com organização, governo próprio e competências. Ainda hoje existem doutrinadores que negam a autonomia política aos municípios. Temos como um maior expoente José Alfonso da silva. Que afirma ser um município uma autarquia territorial.
1) Autonomia
-Auto-organização
- Autogoverno
- Auto- Administrativo art. 30, I
-O município possui três autonomias, quais sejam: 
Auto-organização – que é a capacidade de elaborar sua lei orgânica e as leis municipais.
Autogoverno – e a capacidade de dispor sobre poderes e seus agentes políticos (prefeitos e vereadores).
Autoadministração – capacidade de administrar dentro do seu interesse local (Art. 30 – I).
AUTO-ORGANIZAÇÃO
-Constituição ou leis orgânicas?
- Como e feita?
- Marcelo Novelino
-A lei orgânica do município deve ser votada em dois turnos com interstício mínimo de 10 dias com quórum de aprovação de 2/3 sendo em seguida promulgada. Para Marcelo Novelino a lei orgânica e uma lei mais importante do que as demais leis municipais. Isso porque a lei orgânica e a constituição do município. 
Observação: como a lei orgânica não e uma constituição caso haja uma lei municipal que contrarie a lei orgânica, não caberá controle de constitucionalidade, mas sim controle de legalidade.
-A lei orgânica deve estar de acordo com os princípios da constituição estadual e da constituição da república. Isso devido ao princípio da simetria.
3) VEREADORES
- Artigo 29, inciso IV da CF
- Artigo 29- A da CF
AULA 20 DE OUTUBRO
VEREADORES
-Art 29, IV (nº de vereadores)
-Art 29, A (percentual da despesa)
-Art. 29, VI (remuneração dos vereadores)
-Art 29, inciso VIII (imunidade)
-Art 29, inciso VII (limite de $ vereadores) (não pode ultrapassar 5% da receita do município)
-proibição e incompatibilidades
- As incompatibilidades e proibições dos vereadores são as mesmas dos deputados federais e federais.
-Imunidade formal CE
 -quando parlamentar não pode ser processado. A imunidade dos vereadores se restringe a imunidade material no que tange a opiniões, palavras e votos, desde que, no exercício da função e na circunscrição do município. Ressalta-se que e vedado a alteração da constituição estadual no intuito de se criar uma imunidade formal para os vereadores. Isso porque a competência para legislar sobre o direito processual e da união.
- TJ julga vereador
AULA 25 DE OUTUBRO
-Constituição do Estados ou Lei Orgânica, podem instituir imunidade formal p/ vereadores?
Os vereadores possuem imunidade material em relação a opiniões palavras e votos desde que na circunscrição do município e no exercício da função. Toda via, não há imunidade formal. Caso a constituição estadual ou a lei orgânicado município instituam tal imunidade, a norma será inconstitucional, pois e competência da união legislar sobre o direito processual. (Art. 22, inciso I).
- Compõe julgar vereadores 
*TJ, pode? Art. 125, §1º
A competência para julgar vereadores e da justiça comum de 1º grau. Portanto não possui foro por prerrogativa de função. Toda via e possível que a constituição do estado institua a possibilidade de julgamento pelo TJ, conforme art. 125, §1º da CF.
 
-Plano Diretório
-Guarda Municipal
-Quem fixa subsidio prefeito, vice e secretário? Câmara ,Art. 29, inciso V
-Competência para julgar prefeito? TJ.
-Atração pela matéria (Art. 109, IV)
-Sumula 702 STF
Cabe câmara de vereadores a fixação dos subsídios do prefeito, vice prefeito, secretários e vereadores conforme art. 29 inciso V. a competência para julgar o prefeito e do TJ, de acordo com o artigo 29 inciso X. toda via, caso o delito tenha sido praticado em detrimento de bens serviços e valores da união, a competência passa a ser da justiça federal (Art. 109, inciso IV). Conforme a sumula 702 do STF a competência do TJ para julgar prefeitos se refere apenas a justiça comum estadual, nos demais casos, a competência originaria será do respectivo tribunal de segundo grau.
-Competência para julgar – Plena
 - Órgão fracionário (art. 96, I, a CR)
 - Órgão especial
A competência para julgar prefeitos dos tribunais pode ser realizada pelo pleno pelo órgão fracionário ou pelo órgão especial, a depender do regimento interno (Art. 96, inciso I, alínea A).
-Quem julga crime de responsabilidade do prefeito? (dec lei 201/67)
-Sucessão município (Ministra Carmen Lucia)
A competência para julgar os crimes de responsabilidade do prefeito e da câmara municipal (decreto lei 201/67). A sucessão municipal diferentemente da federal e da estadual se restringe ao prefeito e o vice-prefeito. Isso porque o STF no entendimento da ministra Carmem Lucia, pensa se tratar de autonomia política local (Art. 30, inciso 1º da CF). sendo assim seria uma exceção ao princípio da simetria.
- Autogoverno
- Conceito
O Autogoverno e a capacidade do ente federativo de dispor sobre poderes e agentes políticos dentro do interesse local. A eleição de prefeito e vereadores deve ocorrer sem a interferência do âmbito estadual e federal. 
- Auto-adiministrativo
- comp. + importância Art. 30, V, CF.
A autoadministração~~ao municipal e a capacidade de administrar dentro do interesse local. Dentre as competências municipais podemos destacar o Art. 30, inciso V. que trata do serviço público de transporte coletivo.
-Quem fiscaliza as contas do município?
*interno - executivo
*externo – câmara de vereadores, tribunais de contas do estados e conselhos de contas.
RECURSO EXTRAORDINARIO 848826
-Tribunais de contas pode julgar as contas do prefeito?
A fiscalização das contas do município e feita internamente pelo próprio executivo e externamente pela câmara de vereadores com o auxílio do tribunal de contas do estado, do tribunal de contas do município e conselho de contas do município (Art. 31). E vedada a criação de novos tribunais de contas e conselhos de contas municipais (Art. 31, §4º). Recentemente o STF decidiu que o parecer do tribunal de contas e meramente opinativo cabendo o julgamento a câmara de vereadores.
AULA 30 DE OUTUBRO 
ADMINISTRAÇÃO PUBLICA – ART. 37
- Princípios 
- Legalidade
 *Pautada na lei
 *Postulado do Estado de Direito
 *Hely Lopes Meireles
 *2 funções estatais básicas – (Criar leis, Executar leis)
A administração pública está pautada em princípios expressos e implícitos. Os princípios expressos estão capitulados no Art. 37 caput. São eles: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência (LIMP). O princípio da Legalidade, nos ensina que qualquer conduta do administrador público deve ser pautada na Lei. Isso reforça o Postulado do estado de Direito que afirma a obrigatoriedade do Estado de respeitar as leis por ele elaboradas. Segundo Hely Lopes Meireles, no setor particular o indivíduo pode fazer TUDO que a lei não proíbe. Já o administrador público só pode fazer o que a lei permite/ determina. Na teoria do Estado moderno existem duas funções básicas a de criar leis (legislativo) e a de executar leis (executivo e judiciário). Conclui-se por tanto que o administrador público deve pautar suas condutas em leis previamente editadas.
- Impessoalidade 
 *etimologia
 *igualdade de tratamento
 *princípio da isonomia
 *interesse publico
A impessoalidade significa não direcionar nenhuma conduta a nenhuma pessoa especifica. Deve haver o tratamento igualitário entre os iguais e de forma diferente na medida da sua desigualdade. Este e o conceito de princípio da isonomia. Por tanto o princípio da impessoalidade e o princípio da isonomia dentro do direito administrativo. Só haverá impessoalidade se o foco for o interesse público.
- Moralidade
 *ética
 *conveniência/ oportunidade/ justiça
 *métodos de combate à corrupção
O princípio da moralidade assevera que a conduta do administrador público deve andar concomitantemente com a ética. O administrador público para praticar um ato administrativo não basta a análise de conveniência, oportunidade/e justiça, e necessário também, a aferição do que é honesto e desonesto. Temos 3 ações relevantes de combate a corrupção, são elas: Ação de improbidade (lei 8429/92), ação civil pública (Lei 7347/85) e ação popular (Lei 4117/65)
- Publicidade
 *Porque ter publicidade?
 *direito de petição e direito de certidão
 *mandato de segurança/ habeas data
 *Ausência de publicidade atinge qual plano do ato?
O princípio da Publicidade e importante por permitir o controle dos atos administrativos. Para a garantia do exercício da publicidade existem dois direitos constitucionalmente assegurados no art. 5 , XXXIV. Trata-se do direito de petição e do direito de certidão. O direito de petição permite a postulação na administração pública na busca de atender um direito almejado. Já o direito de certidão confirma a verdade de um fato administrativo. Caso tais direitos não sejam atendidos caberá mandato de segurança (Art. 5, LXIX). Na hipótese de existirem informações do interesse do particular não sabidas por ele ou necessitando de retificação caberá Habeas Data (Art. 5, LXXII). E direito de todo individuo obter informações particulares ou coletivas dos órgãos públicos salva necessidade de sigilo (Art. 5, XXXIII).
Na hipótese de ausência da publicidade de um ato administrativo que tenha atendido os demais requisitos necessários, essa ausência atingira o plano de eficácia pois o ato continuará existindo e permanecera valido, mas não estará apto para produzir efeito. 
- Eficiência
 *EC 19/98
 *busca de maior qualidade
 *eficiência (diferente) eficácia (diferente) efetividade
O princípio da Eficiência surgiu com a emenda constitucional 19/98 no intuito de buscar mais qualidade para o serviço público. A eficiência e meio, instrumento, caminho enquanto a eficácia é resultado. Já efetividade e perenidade e constância.
- Princípios Implícitos
 *supremacia do interesse publico
 *auto tutela
 *indisponibilidade 
 *continuidade do serviço publico
 *segurança jurídica
 *razoabilidade e proporcionalidade 
LEI 9784/99
Existem princípios implícitos, isto e, que não estão expressos no texto constitucional que regem a administração pública. São eles: Supremacia do interesse público, autotutela, indisponibilidade, continuidade do serviço público, segurança jurídica, razoabilidade e proporcionalidade. Como exemplo o STF entende que o princípio da proporcionalidade esta implícito no artigo 5, inciso LIV. Por fim os princípios implícitos e expressos que regem a administração pública em normatização infra legal estão no artigo 2 da Lei 9784/99, que trata do processo administrativo federal.
AULA 1 DE NOVEMBRO
ADIMINISTRAÇÃO PUBLICA- Conceito
- administração publica – objetivo, função (atividade administrativa) X Administração Publica – subjetivo, agentes, órgãos e pessoas juridicas que exercem atividade administrativa.
O sentido objetivo de administração publica significa função administrativa ou seja atividade administrativa. Por tanto escreve-se com letras minúsculas. Já o sentifdo subjetivo significa agente, órgãos e pessoas juridicas que exercem a atividade administrativa. Escreve-se com letra maiúscula.
- ADMINISTRAÇÃO PUBLICA DIRETA X INDIRETA
 *Centralização
 *Desconcentração
 *Descentralização – Outorga (titularidade + execução do serviço)
 - Delegação (execução do serviço)
 - Legal (oriunda da Lei)
 - Negociação (oriunda de contratos particulares lei 8987/95)
Administração Pública direta e formada pela união estados, distrito federal e municípios. Quando serviço e prestado dentro de uma mesma pessoa jurídica e chamado de centralização. Por outro lado, quando o serviço precisa ser prestado por outra pessoa jurídica e chamado descentralização. Ainda existe a desconcentração que ocorre quando dentro de uma mesma pessoa jurídica a divisão de tarefas entre órgãos para uma melhor prestação do serviço. Quando há a descentralização ela é prestada indiretamente através das autarquias fundações públicas empresas públicas e sociedades de economia mista. A descentralização pode ocorrer por outorga (transfere-se a titularidade e a execução do serviço) ou por delegação (transfere-se apenas a execução do serviço). A delegação ainda pode ser legal (oriunda da lei) ou negocial (oriunda de contratos com particulares/ lei 8987/95). 
ORGÃOS PUBLICOS - e criado e extinto por lei. Art. 48, inciso 11
- Conceito – unidade de competência que são formados por agentes públicos que formam a estrutura da administração pública.
- Características:
 a) Imputação Volitiva 
 b) Criação e Estimação
 c) Despersonalizado
o conceito de órgão público e unidade de competências formadas por agentes públicos que compõem a administração pública. o órgão público quando fala na pessoa dos seus agentes públicos tem a fala imputada a pessoa jurídica a qual pertença. Isto e chamado princípio da imputação volitiva. A segunda característica dos órgãos públicos e a criação e extinção por lei votada no congresso nacional e sancionada pelo Presidente da República (art. 48, inciso XI). A iniciativa para propositura da lei neste caso e do presidente da república (Art. 61, §1º, inciso II, alínea E). A terceira característica de órgão público e ausência de personalidade jurídica. Todo órgão público e despersonalizado. por tanto não podem ir a juízo nem no polo ativo nem no polo passivo. Deve por tanto ser representado pela pessoa jurídica que o representa. Ex. Tjpa estado do para. Contudo o STF entende que órgão de envergadura constitucional podem ir a juízo na defesa das suas prerrogativas institucionais. Isso e chamado de capacidade judiciaria. 
AGENTES PUBLICOS
- Conceito – qualquer pessoa que se envolva profissionalmente com o Estado.
- Classificação – agente público:
 Agente Político – detentores de mandatos eletivos, juiz e promotor. 
 Servidores em Colaboração – mesários e jurados. 
 Servidores Públicos – investidos em cargos públicos. 
 Empregados Públicos – Trabalham na administração pública indireta e são regidos pela CLT.
CONCURSO PUBLICO
- Conceito 
- Capitulação
- Provas e títulos
- Após a prorrogação – Art. 34, IV
- Idade – sumula 683
- Psicotécnico – em hipótese nenhuma o psicotécnico pode ser sigiloso.
Concurso publico e um procedimento administrativo que afere aptidões pessoais (intelectuais físicas e psíquicas) para buscar os melhores candidatos para compor a administração publica. o artigo 37, inciso II tras as regras do concurso publico na constituição. Atualmente e vedada prova somente de titulos pois segundo STF violaria o principio da isonomia prejudicando os jovens recém formados. Após a aprovação deve ser respeitada a ordem classificatória conforme determina o artigo 37, inciso IV. Somente e possível estabelecer limite de idade em concursos públicos quando as atribuições do cargo exigirem esforço desproporcional a certas idades (Celso Antonio Bandeira de Melo). Ainda existe a sumula 683 que ratifica este entendimento. O psicotécnico em hipótese nenhuma poderá ser sigiloso pois viola o contraditório e a ampla defesa. Para o STF caso o edital preveja sigilo do psicotécnico o edital será inconstitucional.
ACUMULO DE CARGOS
- 1 técnico/cientifico + 1 Professor
-2 Área da saúde
-2 professor publico
Acumulação de cargo público só e possível na constituição da seguinte forma, 2 de professor público, 1 de técnico ou cientifico + 1 de professor público, 2 profissões da area de saúde devidamente regulamentada.
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