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Parafilias Sexualidade Psicologia Jurídica 2015

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�
Medicina Legal. Parafilias. Sexualidade e Crime�
Psicologia Jurídica.
Sexualidade e Crime.
Buscamos neste capítulo as experiências de Genival Velloso de França, Renato Posterli e da Enciclopédia de criminologia. (Encyclopedia of Criminology)
A sexualidade ainda é assunto tabu, mas em uma Faculdade de Direito deve deixar de ser, pois o jurista estuda o ser humano em todas as situações e condições. Da normalidade a situações anormais, o homem necessita ser conhecido para que ao estudarmos seu comportamento ou sua falta possamos prevenir, cuidando para que a sociedade não sofra mais ainda através das patologias humanas, por outro lado sabemos ser muitas vezes ela mesma criminógena.
Sexo aliado com drogas é meio de cultura para o crime, o ser humano necessita ser alertado e educado. Por outro lado o normal e o patológico permeiam a mente humana. Que fazer diante de uma perturbação mental como a praticada por um Pedófilo? Como foi o pedófilo tratado na infância para que agora como adulto repita um comportamento doentio? Patologia mais frequente entre os homens e raríssima na mulher a pedofilia também conhecida como infantofilia é uma perturbação que deixa marcas profundas na mente da criança, da família e de toda a sociedade. As relações de confiança entre o infante e o adulto, devem ser conhecidas pelos estudantes de modo entender a complexidade da vida humana e os transtornos advindos de uma parafilia possam causar nas mentes e no corações das crianças.
Parafilia consiste em fantasias, anseios sexuais ou comportamentos recorrentes,
intensos e sexualmente excitantes envolvendo objetos não-humanos ou situações incomuns.
Parafilias:
Cada um de um grupo de distúrbios 
psicossexuais em que o indivíduo sente 
necessidade imediata, repetida e imperiosa
de ter atividades sexuais, em que se incluem, 
por vezes, fantasias com objeto não humano, 
auto-sofrimento ou auto-humilhação, ou 
sofrimento ou humilhação, consentidos ou não, 
de parceiro. [Deste grupo fazem parte o 
exibicionismo, o fetichismo, a frottage, 
a pedofilia, o masoquismo sexual, o 
sadismo sexual e o voyeurismo.] 
Sexualidade Anômala. Classificação de Alexander Lacassagne, Médico Legista de Lyon na França, opositor das idéias de Cesare Lombroso de Turim na Itália, que acreditava na Antropologia Criminal e na idéia do Criminoso nato, no atavismo, na predominância biológica sobre a social e biográfica.
A)Formas patológicas relativas à quantidade.
 I) Aumento ou exaltação.
II) Diminuição.
B)Formas patológicas relativas à qualidade.
a) Inversão.
b) Desvio do instinto.
Sexualidade Anômala.
A)Formas patológicas relativas à quantidade.
 I) Aumento ou exaltação.
1. Temperamento genital.
2. Onanismo automático.
3. Satiríase. Excitação sexual masculina mórbida
4. Ninfomania.
5. Crises genitais momentâneas.
6. Exaltação por motivo de certos atos fisiológicos.
 
II) Diminuição:
1.  Frigidez
2.  Impotência.
3.  Ausência congênita do apetite sexual.
4.  Erotomania.
B)Formas patológicas relativas à qualidade.
a) Inversão:
1. Uranismo.
2. Pederastia.
3. Tribadismo. Lesbianismo ou Safismo
b) Desvio do instinto.
1. Sadismo.
2. Necrofilia.
3. Vampirismo.
4. Bestialidade.
5. Fetichismo.
Kraft-Ebing classifica os distúrbios do instinto sexual
do seguinte modo:
I – Paradoxia. Emoção sexual surgida fora da época 
normal por alterações anátomo-fisiológicas dos 
órgãos gerativos.
 
II – Anestesia. Não há excitação capaz de manifestar
 o apetite sexual (abolição do instinto)
 
III – Parestesia. A excitação sexual só se desperta
 mercê de excitações inadequadas (perversão sexual).
Vamos então tentar definir cada uma dessas patologias, transtornos que o jurista terá por vezes que lidar no exercício de sua atividade profissional.
Anafrodisia. Diminuição do instinto sexual no homem devido geralmente, a uma doença nervosa ou glandular, podendo acometer indivíduos jovens e aparentemente sadios.  Não se pode admitir a normalidade numa pessoa inteiramente incapaz ao coito, e sua importância para a psicologia jurídica está nos casos de casamento, por defeito físico irremediável, anterior e desconhecido na época do matrimônio. Conta-se que o filósofo grego ZENON apenas uma vez na vida procurou mulher e que XENÓFANES rejeitou FRINÉIA e LAIS.
Anorgasmia. Disfunção sexual rara e se constitui na condição de o homem não alcançar 
o orgasmo.
O indivíduo se instrumentaliza para o coito, mas não atinge o clímax da relação
sexual.
Esta síndrome não se contrapõe a frigidez feminina, pois esta se caracteriza 
desde o início pela perda ou profunda diminuição do apetite sexual.
Apotemnofilia. Preferência por parceiros com
alguma anormalidade anatômica, tal como
um membro amputado (ligada a um tipo de fetichismo)
Atentado violento ao pudor.
Aumento ou exaltação.
Ausência congênita do apetite sexual.
Auto-erotismo. É a aberração na qual o gozo sexual prescinde da presença do sexo oposto. É o coito sem parceiro, apenas na contemplação de um retrato, de uma escultura ou na presença de uma pessoa amada. Por isso, é chamado de coito psíquico de 
Hammond. Quem primeiro descreveu essa
perturbação foi Havelock-Ellis, 
em que o erotismo e
o orgasmo surgem 
independentemente de manobras
ou da presença de alguém. Auto erotismo exemplo:
Caso de uma operária de 14 anos, que, na oficina, 
na presença das colegas, sem se mover ou se tocar,
pensando em coisas eróticas, chegava a ter quatro 
orgasmos por dia.
Bestialidade, Bestialismo ou Zoofilia. É a satisfação sexual com
animais domésticos. Dufour em “História da prostituição”
nos diz que em 1556, em Colônia, espalhou-se a 
notícia da presença do diabo em um convento. 
Depois, veio-se a notícia que tal diabo era um cão 
que tinha sido educado na prática da libidinagem.
(Cleptomania) Wynona Rider, atriz que participou de vários filmes como Outono em Nova York foi detida furtando roupas de uma loja. O impulso irresistível ao furto. Este ato está relacionado com o fetichismo. O objeto furtado tem um significado simbólico para o ofensor. É um ato, entretanto, muito mais de investimento libidinal do ofensor do que o valor do objeto furtado. No fetichismo o objeto se torna magicamente investido de todas as autoridades e promessas ao amado. Na cleptomania o objetivo é se vingar ao invés de adorar. O conceito freudiano de que o furto está associado à inveja do pênis. O furto de alguém com autoridade ou mais poder que o ofensor priva do superior um dos objetos de poder desta mesma autoridade. O objeto furtado no entanto simboliza o pênis e, o furto é um ato de castração do pai. Esta ofensa se aproxima sempre de um ato feminino, ou ofensa feminina. A mulher está furtando, entretanto, castra seu pai e limita seu poder e autoridade sobre a sua mãe. 
A punição desses indivíduos é ineficiente, pois ela emocionaliza o ato, entretanto, faz com que seja mais excitante ainda para o ofensor. É bem conhecido que a patologia do furto ocorre muito frequentemente nos casos de mulheres saudáveis que podem comprar até 10 vezes o preço do objeto furtado. Este ato de furtar ele próprio está investido de uma situação de satisfação e excitação muito mais do que a retirada do objeto. Franz Alexander e Karl Abraham acreditam que as raízes da cleptomania seriam um retorno às primeiras fontes do prazer na infância, a saber, a mama materna. A retirada do seio materno da criança, produziria um senso de frustração o qual não pode ser reparado. Este ato é obsessivo e o indivíduo é um psicotapa. 
Lorand acredita que como acréscimo à questão da inveja do pênis e à perda do seio materno, um outro fator nessa perversão seria um defeito na apreciação dos fatores da realidade. Ele encontrou em todos os casos estudados alteração na capacidade crítica do autor do furto. Enquanto esses casos são degrande interesse para os estudantes de patologias anormais, aqueles são relativamente raros e do ponto de vista policial não constitui uma grande forma de permissão. Para cada caso verdadeiro de cleptomania há talvez 50 casos de verdadeiros ladrões de lojas em que o motivo é puramente obter vantagens e ganância. Conforme Enciclopédia de Criminologia, de Branham e Kutasch páginas 308 e 309.
Clismafilia. Prazer obtido pelo indivíduo que introduz
ou faz introduzir no reto, sob a forma de enema,
lavagem, ou clister. Klisma=clister.
Coprofilia. perversão em que o ato sexual se prende
ao ato da defecação ou ao contato com as próprias fezes.
Coprolagnia. Prazer com a fezes.
Coprolalia. Necessidade de proferir palavras obscenas
a fim de excitá-los. Musa latrinalis.
Crises genitais momentâneas.
Cromo-inversão. Propensão erótica de certos indivíduos
por outros de cor de pele diferente da sua. 
Dolismo. Anglicismo doll=boneca. 
Atração por manequins, mirando-as ou 
exibindo-as, ou até mesmo chegando à 
relação sexual com elas.
Donjuanismo. Personalidade que se manifesta 
compulsivamente às conquistas 
amorosas, sempre de maneira ruidosa
e exibicionista, que noutra coisa não 
reflete senão numa forma consciente ou
inconsciente de auto-afirmação.
Em geral no sexo masculino e não têm
a virilidade que tentam aparentar, podendo,
inclusive, ser hipossexuais.
Quando consegue o que quer - e não precisa ser necessariamente ser sexo, 
"basta" a rendição da vítima, perde o interesse e desaparece.  
Edipismo. É a tendência ao incesto, o impulso ao ato
sexual com parentes próximos.
Erotismo. Tendência abusiva dos atos sexuais.
No homem, chama-se satiríase e, na mulher, Ninfomania.
Erotomania. Forma mórbida de erotismo. 
A hipérbole do amor Platônico.  Quase sempre são castos e virgens, e, muito 
raramente, a erotomania surge como sintoma isolado. Amor etéreo, ideal, puríssimo, absolutamente isento de qualquer desejo carnal, e o amante adora excessivamente a alma da mulher, indiferente ao corpo. A paixão surge, às vezes, apenas de um olhar, 
de um aceno, de um trejeito. 
Miguel de Cervantes de Saavedra, cita o caso de Don Quixote de La Mancha, apaixonado
pela rústica e grosseira Dulcinéia de Toboso, transformada pelos seus olhos na mais linda e venturosa princesa. Dante e Beatrice, Fernando Pessoa e Ofélia Queiróz, Romeu e Julieta, Tristão e Isolda, D. Pedro I de Portugal e Inês de Castro, Auguste Rodin e Camille Claudel, Henri de Toulousse-Lautrec e Jane Avril, Abelardo e Heloísa, Martin Heidegger e Hannah Arendt, Carl Gustav Jung e Sabina Spielrein, claro que estes últimos do ponto de vista simbólico. Recordamos aqui o conceito de idealização do mundo platônico, mundo das idéias, mundo ideal e seu conceito da caverna de Platão (Arístocles).
Comentários de Roland Barthes sobre os fragmentos de um discurso amoroso.
Escopofilia, Teleagnia, Voyerismo ou Mixoscopia.
Estupro. Relação carnal.
Etno-inversão. Etno-inversão manifestação erótica por pessoas de 
etnias diferentes. Não tem relevância médico-legal.
Exaltação por motivo de certos atos fisiológicos.
Exibicionismo. Exibicionismo. Obsessão impulsiva de mostrar seus órgãos sexuais genitais, sem convite para a cópula, apenas por um estranho prazer incontrolável. Uma 
maneira irresistível e curiosa de satisfação sexual. Procuram quase sempre os mesmos lugares, em 
horas certas.  Làsegue cita o caso de Exibicionismo de um moço 
de 30 anos, de boa família e gozando de bom 
conceito social, que ia às igrejas ao escurecer e, 
repentinamente, sem nenhuma palavra ou outro 
gesto, mostrava os órgãos sexuais às mulheres que
rezavam, e, em seguida desaparecia. 
Quase sempre do sexo masculino, cita o autor 
apenas o caso de uma mulher.
O Exibicionismo ocorre em homossexuais 
e heterossexuais. 
De acordo com o Manual Diagnóstico e 
Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV),
o foco para o parafílico no Exibicionismo 
envolve à exposição dos próprios genitais a 
um estranho. Quando o indivíduo age sobre influência 
destes anseios de forma grave, não existe 
qualquer possibilidade de uma atividade 
sexual com o estranho. Em alguns casos o 
indivíduo tem consciência do desejo de 
surpreender e chocar o estranho, noutros 
casos ele tem a fantasia sexualmente 
excitante de que o observador ficará 
sexualmente excitado. O exibicionista é uma pessoa que precisa
de ajuda e deve ser acolhido com 
respeito e compreensão para o tratamento psicológico. 
Geralmente, são pessoas resistentes à 
mudança de comportamento.
O tratamento psicoterápico envolve uma 
abordagem cognitiva-comportamental, 
via de regra com administração 
medicamentosa para baixar o nível de 
ansiedade.
O Exibicionismo pode ter sua origem no 
abuso sexual na infância, na educação 
sexual repressiva, em crianças que 
sofreram algum tipo de punição física ou 
emocional relacionada à sexualidade ou 
foram espancadas por alguém quando 
estavam manipulando sua genitália em 
um ambiente público. 
O início do Exibicionismo ocorre antes dos
18 anos, podendo começar mais tarde. 
A tendência é o problema se atenuar 
depois dos 40 anos.
 Tipos de Exibicionismo:
Forma Leve
Forma Moderada
Forma Grave
Este transtorno sexual pode se manifestar
de acordo com os seguintes especificadores. 
 
 EXIBICIONISMO
Forma Leve, onde a pessoa apresenta o 
transtorno, mas consegue manter uma 
relação sexual ou mesmo se ligar 
afetivamente.
EXIBICIONISMO
Moderado, muito raramente mantém 
uma relação sexual preferindo a exibição 
para se excitar e se masturbar. 
Pode ocorrer um prejuízo social. 
É o caso do rapaz hétero que foi demitido, 
pois com freqüência ficava na calçada da 
empresa encostado perto da entrada do 
prédio se exibindo para às funcionárias. 
EXIBICIONISMO
Grave, toda sua sexualidade é 
direcionada para prática do Exibicionismo 
apresentando exclusividade total. 
Pode ocorre prejuízo acentuado no 
funcionamento social ou ocupacional. 
Todas esta manifestações são 
acompanhadas de intenso sofrimento e 
estresse.
Jung lembrava que com a motocicleta era o instrumento de maior potência que um ser humano poderia ter entre as pernas. É evidente que uma motoclicleta vermelha de alta cilindrada seria a demonstração de maior potência. 
Fetichismo.
Essa perversão se apresenta como uma
absorção completa de amor por uma determinada
parte do corpo ou por objetos pertencentes 
à pessoa amada.  Apego aos olhos, mãos, pés, mamas, cabelos, 
lenços, luvas ou qualquer outro objeto pertencente
ao ente querido. Caso de “pince-nez” de uma
mulher. Amor por uma mulher estrábica, caso de
Descartes. É aceitável até certo ponto.
Alguns o chamam de topoinversão, do grego 
“thopos” = lugar. TOPOINVERSÃO
Inversão ou predomínio de lugar não apropriado.
Descartes tinha grande afinidade e 
prazer com mulheres vesgas.
Outros tem atração por pessoas com defeitos físicos.
Fitofilia. Prazer sexual com vegetais, plantas. No filme “o menino de engenho”, o autor José Lins do Rêgo comenta relação do jovem com uma bananeira. Houve entre nós um caso de um homem casado com uma árvore no bairro dos Campos Elísios em Campinas. Relações com melancia, mamão. 
Frigidez. Diminuição do apetite sexual na mulher,
devido ao vaginismo ou doenças psíquicas ou
glandulares. Caso de George Sand que tivera
múltiplos amantes e, em cada um deles uma nova
decepção.  
Frotteurismo. Toquerismo. F65.8 - 302.89 (CID)
Classificação Internacional das
Doenças. ATENÇÃO NÃO É CÓDIGO!
O foco parafílico do Frotteurismo envolve tocar e esfregar-se em uma pessoa sem 
seu consentimento. O comportamento geralmente ocorre em locais com grandeconcentração de pessoas, dos quais o indivíduo pode escapar mais facilmente de uma detenção (por ex., calçadas movimentadas ou veículos de transporte coletivo). 
Ele esfrega seus genitais contra as coxas e nádegas ou acaricia com as mãos a genitália 
ou os seios da vítima.
Ao fazê-lo, o indivíduo geralmente fantasia um relacionamento exclusivo e carinhos
com a vítima.
Entretanto, ele reconhece que, para evitar um possível processo legal, deve escapar à detecçãoapós tocar sua vítima. Geralmente, a parafilia inicia na adolescência. 
A maior parte dos atos deste transtorno ocorre quando a pessoa está entre os 15 e os 25 
anos de idade, após o que se observa um declínio gradual em sua freqüência. 
Critérios Diagnósticos para F65.8 - 302.89 
 Frotteurismo 
  Critério A
Ao longo de um período mínimo de 6 meses, fantasias sexualmente excitantes, 
recorrentes e intensas, impulsos sexuais ou comportamentos envolvendo tocar e 
esfregar-se em uma pessoa sem o seu consentimento. 
 Critério B
 B. As fantasias, impulsos sexuais ou comportamentos causam sofrimento 
clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional 
ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. 
 Objetivo de “esfregar ou encostar em seus órgãos genitais, principalmente em mulheres, ou tocar seus seios e genitais, sem que a outra pessoa perceba 
ou identifique suas intenções”. 
Gerontofilia. Crono-inversão, Presbiofilia, é a atração de certos indivíduos ainda jovens por pessoas de excessiva idade. Na maioria das vezes, são do sexo masculino
e procuram em ambientes reservados, mulheres velhas para a prática sexual.
Homossexualismo.
Impotência.
Incesto.
Lesbianismo, Safismo ou Tribadismo.
Lubricidade senil. Tibério servia-se de criancinhas, no banho, que lhe 
afagavam os genitais e que ele apelidava de “meus 
peixinhos”.
Masoquismo. Masoquismo ou Algolagnia Passiva.
Leopold von Sacher-Masoch, nasceu na Galítia,
então parte do Império austro-húngaro, em sua
infância amarrado era escravo das mulheres;
escondido no guarda-roupa, observava suas amantes
com outros homens.
Também exigia que as mulheres humilhassem-no
e o cobrissem de flagelos físicos. Jean Jacques 
Rousseau também era portador dessa anomalia. 
Afrânio Peixoto relata o caso de um dentista baiano
que procurava os antros de prostituição mais baixos, 
e aí provocava e injuriava as mulheres até que elas,
irritadas, juntavam-se e o surravam intensamente, 
o que lhe trazia grande prazer.
Mixoscopia, escopofilia, teleagnia, voyerismo ou visualismo. Prazer sexual despertado em certos indivíduos em presenciar o coito de terceiros. 
Teleagnia – volúpia de ver. “Voyeurs”. Sinônimo desta parafilia
ESCOPOFILIA ou a MIXOSCOPIA.
O voyeur satisfaz seu próprio desejo espiando uma pessoa pela janela, banheiros públicos, parques etc.
Voyerismo.
O voyeurismo pode apresentar-se como:
1. MIXOSCOPIA DE ACOMPANHAMENTO
(O sujeito recorre ao ato só, e aumenta a sua excitação permanecendo próximo ao ato sexual)
2. MIXOSCOPIA DE COMPENSAÇÃO
(O sujeito recorre a esta prática como um quase participante do ato sexual)
3. MIXOSCOPIA BESTIALIS
( O sujeito tem prazer na observação do coito entre os animais ou entre os homens e os animais)
4. MIXOSCOPIA HOMOSSEXUAL
(Nesta forma o voyeur não é necessariamente
homossexual mas se excita ou prova o orgasmo observando pessoas que tem comportamento homossexual entre si. Um homem heterossexual que observa uma relação entre lésbicas)
Hirschfild cunhou o termo VISUALISMO para referir-se ao prazer de observar-se ao espelho ou em fotografia outra pessoa ou animais, durante o ato sexual. 
Uma forma particular em que o sujeito tem satisfação ao observar um par durante o ato sexual. (Borneman, 1988).
Narcisismo.
A admiração pelo próprio corpo ou o culto exagerado de sua própria personalidade, 
e sempre com indiferença para com o outro sexo. Mais comum nas mulheres. Narcisus.
Necrofilia. Heródoto afirma que Periandro copulou com a esposa assassinada.
Ninfomania.
Onanismo automático.
Onanismo. Coito solitário de Onan. Comum na puberdade. A Lei do LEVIRATO.
levir, do latim cunhado. Deuteronômio, XXV, 5-6. "Onan, foi o segundo filho de Judá 
e de Sué. 
Após a morte do primogênito Er, 
Judá falou para Onan: 'Une-te à mulher de teu irmão, 
cumpre teu dever de cunhado 
para com ela, assegurando uma 
descendência para teu irmão.' Onan sabia que os filhos que 
nasceriam não seriam seus, 
e por isso, cada vez que se unia à 
mulher de seu irmão, 
deixava cair por terra o sêmen.
(Gênesis, Cap. 38) Esta é a origem da palavra 
'Onanismo‘ : 
'Automasturbação manual 
masculina ou, 
no sentido bíblico, 
coito interrompido'. 
Pederastia.
Pedofilia.
Pigmalianismo. É o amor anormal pelas estátuas.
Afrodite atendendo aos pedidos de Pigmalião, deu 
vida a essa escultura, e da união de Pigmalião com 
a estátua nasceu Pafos, fundador da cidade que levou
seu nome. Escultor cipriota, Pigmalião apaixonou-se
perdidamente e casou com Galatéia, estátua que
esculpira e a quem Afrodite, atendendo às suas
súplicas, dera vida. Um jardineiro francês, 
em 1877, foi surpreendido 
quando tentava copular 
com uma reprodução 
da Vênus de Milo, 
por quem se apaixonara, 
exposta num parque.
Atenção: Há extensão ao termo pigmalionismo 
também quanto ao uso de mulheres infláveis.
Não feito pelo proprietário, muito freqüentemente
adquirido por ele para fim de utilizar o objeto
inflável com finalidade de exteriorizar a sua libido
Pluralismo. “menage à trois”, Troilismo. Prática sexual onde participam três ou mais pessoas. Suruba, Bacanal. Bacanálias, festas anuais em Roma em homenagem ao deus do vinho, Bacco.
Riparofilia. Atração de certos indivíduos por mulheres desasseadas,
sujas, de baixa condição social e higiênica. Há homens que preferem manter relações sexuais com mulheres em época da menstruação.
Sadismo. Marquês de Sade. Desejo e satisfação sexual realizados com o sofrimento da pessoa amada, exercido pela crueldade do pervertido, indo muitas vezes até a morte. Tibério, Calígula, Nero e Carlos, o Mau, rei de Navarra, foram sádicos. 
Messalina e Catarina de Médicis também. Conhecida também como algolagnia. Algor – dor; lagnea- devassidão. ALGOLAGNIA ATIVA
Safismo, Tribadismo ou Lesbianismo.
Satiríase, Excitação sexual masculina mórbida.
Swapping. Prática heterossexual que se caracteriza entre integrantes de dois ou mais casais. Troca de parceiros de forma consentida, havendo inclusive em certos casos o sorteio de cômodos onde a mulher aguarda o sorteado.
“Clube da Chave” Swap : troca, permuta. • vt trocar, permutar, negociar. 
Swing.
Teleagnia, Voyerismo, Mixoscopia ou Escopofilia,
Temperamento genital.
Transexualismo.
Travestismo.Transtorno da identidade sexual.
Impelido a vestir-se com roupas
do outro sexo. (sexo oposto)
Tribadismo, Lesbianismo ou Safismo.
Troilismo, ver Pluralismo.
Uranismo.
Urolagnia. É o prazer sexual pela excitação de ver 
alguém no ato da micção ou apenas em ouvir o 
ruído da urina.
Vampirismo. Tipo de necrofilia.
Voyerismo, Mixoscopia, Escopofilia, Visualismo ou Teleagnia.
Zoofilia ou Bestialismo, é a satisfação sexual com animais domésticos.
Amor eros, philia e ágape. Fazer um pequeno comentário a respeito disso.

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