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Contestacao semana 10 corrigida

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EX.MO SR. DR. JUIZ(O) DE DIREITO DA 1ª VARA C ÍVEL DA COMARCA DE CAMPINAS DA JUSTIÇA ESTADUAL DE SÃO PAULO
Processo nº...
JULIANA FLORES, solteira, (existência de união estável), empresária, (número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), (endereço eletrônico), residente e domiciliada na Rua Tulipa, nº 333, Campinas/SP, por seu advogado, Dr. (nome do advogado), com endereço profissional na (endereço completo), para fins do art. 77, inciso V do CPC, nos autos da AÇÃO DE ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO, pelo procedimento COMUM, movida por SUZANA MARQUES, (estado civil), (existência de união estável), (profissão), (número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), (endereço eletrônico), (endereço físico), vem a este juízo, apresentar:
CONTESTAÇÃO
PRELIMINARES:
Trata-se de coisa julgada, o caso em tela já foi julgado perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Campinas, sendo julgado improcedente o pedido da autora, não sendo mais cabível qualquer recurso. 
COISA JULGADA
Esta é a segunda ação proposta pela autora em face da ré com o mesmo pedido e causa de pedir, caracterizando, assim a coisa julgada formal e material diante do trânsito em julgado da sentença proferida na primeira ação. Vide art. 337, VII e 485, VI CPC.
ILEGITIMIDADE PASSIVA
Os titulares do direito material em conflito são a autora (doadora) e o orfanato Semente do Amanhã (beneficiária). Vide art. 337, X, 338, 339 e 485, VI, do CPC. 
MÉRITO:
PREJUDICIAL DE MÉRITO – DECADÊNCIA (ART. 178, I DO CC)
Na exordial a autora aduz que a ré a coagiu, através de sua fé a doar um de seus imóveis a uma instituição e que a autora teria feito a doação, porque tinha medo de ser demitida de seu emprego.
Acontece que, a ré não coagiu a autora por meio de sua fé a fazer a doação à instituição, haja vista que ambas pertencem a mesma religião.
Ademais, a ré informa ainda que sempre sugeriu a seus funcionários praticar atos de caridosos, por livre vontade e que jamais ameaçou qualquer empregado da empresa a praticar tal ato, podendo isso ser constatado por qualquer funcionário, até mesmo pelos que são adeptos à outros religiões.
Cabe salientar que a autora percebia mensalmente o salário de R$15.000,00 (quinze mil reais), que um mês após a doação de seu imóvel (em abril de 2012), a autora pediu demissão por ter aceito uma proposta de emprego na empresa concorrente, devido a um salário melhor.
Dispõe o art. 178 inciso I do Código civil que é de 4 anos o prazo para pleitear a anulação de negócio jurídico, contado, no caso de coação, do dia em que ela cessar. Ora se a autora alega que cedeu à vontade do diretor do orfanato seu patrão com receio de não perder o emprego já havendo proposta de emprego que foi posteriormente aceita pela doadora, neste momento cessou a alegada coação, tendo, portanto, a autora, decaído de seu direito de ação. 
Na coação, a vítima submete-se à prática de determinado negócio jurídico para evitar o mal objeto da ameaça. No caso, o mal não existia eis que a própria autora já havia pedido demissão do emprego. Ademais, ainda que não houvesse requerido sua demissão tal situação configuraria, no máximo, o temor reverencial que não configura a coação (art. 153 do CC ).
PEDIDO:
Isto posto, requer a V. Exa: 
Seja acolhida a segunda preliminar da coisa julgada, determinando a extinção do processo sem resolução do mérito;
Seja acolhida a preliminar de ilegitimidade passiva, intimando a autora para se manifestar em 15 (quinze) dias sobre a alteração da petição inicial para substituição da ré, caso contrário seja extinto o processo sem resolução do mérito;
Seja pronunciada a decadência, extinguindo-se o processo com resolução do mérito;
Ultrapassada a prejudicial de mérito, seja julgado improcedente o pedido;
A condenação da autora ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios estes fixados em 20% sobre o valor da causa.
PROVAS:
Requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, notadamente, documental e testemunhal, bem como depoimento pessoal da autora, na amplitude do art. 369 do CPC.
Pede deferimento.
Local e data
Advogado
OAB/RJ

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