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SEMANA 4 EMPRESARIAL II

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DIREITO EMPRESARIAL II 
SEMANA 4
CASO CONCRETO 1 (XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Macuco Turismo Ecológico Ltda., com nove sócios, diante do permissivo legal, instituiu Conselho Fiscal composto por três membros, todos não sócios, e igual número de suplentes. Em deliberação majoritária, vencido o conselheiro Paulo de Frontin, eleito por sócios que representam um terço do capital, foram aprovadas
(i) as contas dos administradores referentes ao exercício de 2012 e
(ii) a convocação de reunião extraordinária para deliberar sobre as denúncias anônimas recebidas em face do administrador J. Porciúncula. Tais denúncias estão embasadas em vários documentos, cuja validade o órgão fiscalizador confirmou em diligências e que apontam indícios graves de ilícitos civis e penais.
J. Porciúncula procurou seu advogado e lhe fez a seguinte consulta: são válidas as deliberações tomadas pelo Conselho Fiscal? 
R: Somente a segunda deliberação é válida, visto a gravidade do fato em que se originou a convocação da reunião, com o apoio nos artigos. 1.069, V e 1.073, II. CC. No que diz respeito à primeira deliberação o, resta-se nítido a sua ilegalidade, por adentrar matéria que pertencente aos sócios para decidirem em assembleia ou reunião, elenca das no artigo 1.071 do código civil. E ainda, o conselho fiscal não poderá ser criado em prejuízo dos poderes da assembleia dos sócios, nos termos do artigo 1.066, caput do CC. Ademais, torna-se oportuno destacar que a sociedade limitada do caso em tela não possui mais de dez sócios, e que por isso poderia ser tomada deliberações em reuniões ou assembleias, salvo expressão diversa no contrato social , no teor do que dispõe o artigo 1.072, parágrafo 1º do CC. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 - (Magistratura DF - 2011) A respeito das sociedades, considere as proposições abaixo e assinale a correta:
R: LETRA (A). A quebra do affectio societatis não se erige como causa para a exclusão do sócio minoritário, mas apenas para dissolução (parcial) da sociedade; Segundo o STJ, há diferença entre dissolução parcial e exclusão de sócio. A quebra da affectio societatis só autorizaria aquela, visto que esta última só ocorreria em caso de “inegável gravidade”, nos termos do art. 1.085, CC.
QUESTÃO OBJETIVA 2 (AGU 2012 - CESPE) Com relação à responsabilidade dos sócios e administradores, julgue o item seguinte.
14.1 O administrador de sociedade empresária não responde pessoalmente pelas obrigações que contrair em nome da sociedade por atos regulares de gestão, estando, contudo, obrigado pessoalmente e solidariamente a reparar o dano, por ato ilícito se, no âmbito de suas atribuições e poderes, agir de forma culposa.
R: Correto. Trata-se da aplicação da teoria ultra vires societatis (Além do conteúdo da sociedade) dispõe que, se o administrador, ao praticar atos de gestão, violar o objeto social delimitado no ato constitutivo, este ato não poderá ser imputado à sociedade. Desta feita, a sociedade fica isenta de responsabilidade perante terceiros, salvo se tiver sido beneficiada com a prática do ato, quando então, passará a ter responsabilidade na proporção do benefício auferido. O instituto é previsto expressamente no artigo 1.015 do CC.
QUESTÃO OBJETIVA 3 (MAGISTRATURA/BA - CESPE/2012) Acerca da sociedade limitada, assinale a opção correta.
R: Letra (D). Cabe ao conselho fiscal acompanhar e fiscalizar a administração da sociedade, verificando a sua atuação e opinando sobre os procedimentos e práticas adotados, conforme determinado no contrato social; como forma de proteção dos interesses da minoria, é, ainda, assegurado ao grupo de sócios que detenha no mínimo um quinto do capital social eleger, em separado, um dos membros do conselho fiscal e seu respectivo suplente.

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