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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE ENGENHARIA CIRCUITOS DIGITAIS Unidade Praça XI - Turma nº 3003 Experiência nº 05 – Multiplexador Professor: Odair da Silva Xavier Alunos: Bruna dos Santos Barbosa - 201408310571 Edson Vieira de Araujo - 201408091577 Jailson Mendes Tenório – 201408055971 Patrícia Guedes – 201408090139 Eduardo frez dos santos- 200902051371 Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2016. SUMÁRIO Objetivo............................................................................................................................3 Resumo.............................................................................................................................3 Introdução Teórica............................................................................................................3 Procedimento Experimental ...........................................................................................12 4.3.1 Experiência 01....................................................................................................15 Experiência 02....................................................................................................16 Experiência 03....................................................................................................17 Experiência 04....................................................................................................18 Experiência 05....................................................................................................19 Resultados e Discussão....................................................................................................20 Conclusão ........................................................................................................................20 Referências bibliográficas................................................................................................20 OBJETIVO Verificar na prática a utilidade de circuitos multiplexadores na solução de problemas e implementar funções lógicas utilizando multiplexadores. Seleciona as informações de duas ou mais fontes de dados num único canal. São utilizados em situações onde o custo de implementação de canais separados para cada fonte de dados é maior que o custo e a inconveniência de utilizar as funções de multiplexação/demultiplexação. RESUMO Nesta experiência apresentamos a utilização dos circuitos multiplexados na resolução de soluções, com interesse em testar o funcionamento das combinações de entrada possíveis. Para a realização desta experiência foram utilizados os circuitos integrados 7404, 7411 e 7425 e no multiplexador construído geramos as funções lógicas que foram solicitadas, foi comprovado que a implementação do multiplexador pode ser aplicada com mais ou menos CI’s onde é avaliado o custo e a agilidade dos circuitos desejados. INTRODUÇÃO TEÓRICA O multiplexador ou Mux é um circuito combinacional dedicado com a finalidade de selecionar, através de variáveis de seleção, uma de suas entradas, conectando-a eletronicamente a uma única saída. Esta operação é denominado multiplex ou multiplexação, que significa seleção e tanto as entradas como a saída são denominadas também de canais de entrada e saída. Como exemplo, quando se escolhe um canal de televisão através do controle remoto se efetua na verdade uma seleção entre as várias emissoras existentes. As emissoras correspondem às entradas, a tela de TV à saída e o controle remoto faz a função do Mux. Pode-se fazer uma analogia com uma chave de seleção de várias entradas e uma saída: Um Mux pode ser representado pelo modelo abaixo: No Mux, o número de entradas está relacionado com o número de variáveis de seleção, ou seja: n = 2m n - número de canais de entrada; m - número de variáveis de seleção. Como exemplo, um Mux com duas variáveis de seleção (m=2) pode ser codificado de quatro modos diferentes (00, 01, 10, 11) e possui, portanto, quatro canais de entrada (n=22 =4). Com três variáveis de seleção (m=3) pode ser codificado de oito modos diferentes (000, 001, 010, 011, 100, 101, 110, 111) possuindo oito canais de entrada (n=23=8). Dentre as inúmeras aplicações nos sistemas digitais podemos citar: Seleção de informações digitais para um determinado circuito; Seleção de informações digitais para serem transmitidas a um outro sistema digital; Serialização de informações de vários bits; Implementação de expressões booleanas. MUX de Dois Canais Um Mux de dois canais ou entradas precisa de apenas uma variável de seleção, pois: n = 2m = 21 = 2 Como a seleção das entradas não depende do nível lógico das mesmas a tabela-verdade que representa o funcionamento deste multiplexador deve ter na mesma coluna da saída, ao invés de níveis lógicos, o nome das variáveis de entrada: Onde: En - entradas; A - Variável de seleção; S - Saída. Expressão booleana da saída: S = A̅.E₀ + A.E₁ Circuito lógico do Mux de dois canais: Cabe observar que os índices das entradas representam no sistema decimal os códigos das variáveis de seleção correspondentes no sistema binário e, portanto, é mais importante sempre destacar qual variável é a mais significativa (MSB) e qual é a menos significativa (LSB). 3.2. MUX de Quatro Canais Um Mux de quatro canais ou entradas precisa de duas variáveis de seleção, pois: n = 2m = 22 = 4 Onde: En - entradas; A e B - variáveis de seleção; S - saída. Expressão booleana da saída: S = A̅.B̅.E0 + A̅.B.E1 + A. B̅.E2 + A.B.E3 Circuito lógico do Mux de quatro canais: 3.3. MUX de Oito Canais A representação, a tabela verdade e o processo para o projeto de multiplexadores de dezesseis canais é similar ao de oito canais, incrementando-se o número de entradas e o número de variáveis de seleção (A, B, C, e D). 3.4. Associação de Multiplexadores Os multiplexadores podem ser encontrados prontos em circuitos integrados comerciais, mas o número de entradas é limitado em cada CI. Quando se necessita de um Mux com uma quantidade de canais de entrada maior do que os encontrados comercialmente ou quando é necessário multiplexar vários canais simultaneamente, basta fazer a associação conveniente de vários multiplexadores de forma a ampliar o número de canais de entrada para uma única saída ou ampliar o número de saídas para se obter mais de um canal de entrada ativo simultaneamente. 3.5. Associação paralela de multiplexadores: Esta associação é importante quando se necessita selecionar informações digitais de vários bits simultaneamente. Para isto, basta utilizar um Mux com um número de canais de entrada igual ao número de informações a serem multiplexadas sendo o número de Mux’s igual ao número de bits destas informações. Exemplo: Deseja-se multiplexar quatro informações diferentes (E1, E2, E3 e E4) cada uma composta de 3 bits (E11, E12, E13; E14, E15, E23,...) para que apenas uma informação de 3 bits esteja na saída. O circuito de multiplexação pode ser implementado com 3 Mux de quatro entradas cada: 3.6. Associação série de multiplexadores: Esta associação é uma ampliação da capacidade dos canais de entrada, consiste em uma variação da associação paralela pois para ampliar a capacidade de canais de entrada, basta multiplexar os Mux de entrada através de um Mux de saída. Exemplo: Deseja-se obter um Mux de 16 canais utilizando apenas Mux de quatro canais. Para isto, basta utilizar um Mux de saída multiplexando 4 Mux de entrada: Note que as variáveis de seleção do Mux resultante são A, B, C e D, sendo a variável A o bit mais significativo (Mux de saída) e a variável D o Bit menos significativo (Mux de entrada). 3.7.Implementação de Expressões Booleanas Com um único Mux é possível implementar uma expressão booleana cujo circuito lógico necessitaria de várias portas lógicas, ou seja, vários circuitos para ser implementado. Isto é possível utilizando-se as variáveis de seleção do Mux como as variáveis independentes de um circuito lógico, montando normalmente a tabela verdade para todas as combinações possíveis de valores destas variáveis e o resultado na saída. Como o Mux pode possuir várias entradas, efetua-se a combinação das entradas para produzir o resultado desejado na saída de acordo com os valores das variáveis de seleção. Como exemplo, utilizaremos a expressão. S = A̅.B̅ + A̅ .B̅ 1º Passo: elabora-se a tabela verdade para a expressão e a variável de saída. 2º Passo: adicionar as entradas do Mux para cada saída desejada 3º Passo: efetuar a interligação das entradas do Mux de acordo com os valores das variáveis de seleção (variáveis independentes) e a saída. Nos casos em que o número de variáveis independentes da expressão lógica for maior que o número de variáveis de seleção do Mux, pode-se utilizar um artifício como no exemplo a seguir o qual mostra a implementação da expressão lógica abaixo com um Mux de 8 canais. S = A.C̅.D̅ + A̅.B.D̅ + A.B̅.D + A̅.C̅.D Como a expressão lógica possui quatro variáveis independentes (A, B, C e D) e o Mux possui somente três variáveis de seleção (8 canais), é preciso relacionar as três variáveis mais significativas da expressão com as variáveis de seleção, e a variável independente restante atua como uma variável auxiliar do circuito. Neste caso as variáveis mais significativas são A, B e C e a variável auxiliar é D. Então, compara-se para cada duas linhas subsequentes da tabela verdade o valor da saída com o valor da variável auxiliar, obtendo-se uma relação lógica da saída com esta variável. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Nesta prática iremos verificar a utilidade de multiplexadores na solução de problemas e implementar funções lógicas utilizando multiplexadores. 4.1. Material utilizado Uma fonte Vcc (MPC-303DI); Um voltímetro digital (Minipa); Jumpers; 05 LED; Placa Prot-o-Board (Minipa); 04 CI ‘s (circuitos integrados utilizados). 1 CI 7404 2 CI´s 7411 1 CI 7425 4.2. Prática Projetar um circuito lógico que faça a função de multiplexador de 4 canais para 1 (4X1) Utilizando os três CI´s citados acima, construir um multiplexador 4X projetado no item 1, em matriz de contatos (prot-o-board). Utilizar o multiplexador construído para gerar as seguintes funções lógicas. Testar seu funcionamento. Utilizar o multiplexador construído para gerar a seguinte função lógica S= A̅.B + A.B̅ + B.C + A.C S= .B+A.+B.C+A.C A B C S0 S1 S2 S3 S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 1 1 1 0 1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 S= .B+A.+B.C A B C S0 S1 S2 S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 OU S= .B+A.+A.C A B C S0 S1 S3 S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 Desenhar o circuito deste multiplexador, testar seu funcionamento para 8 combinações de entradas possíveis. Anexar o resultado impresso no relatório. 4.3. Montagem Ajustar a fonte de tensão para +5 Vcc, com forme a figura 3. Figura 9 Fixar o CI na matriz de contato (Prot-o-Board) e ligar a alimentação, com forme a figura 10. Pino 14 = + 5 Vcc; Pino 7 = terra; Instalar o CI e montar o circuito com forme as imagens abaixo. 4.3.1 Experiência 1 Tabela verdade A B E0 E1 E2 E3 S0 S1 S2 S3 S 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 Circuito 1 4.3.2 Experiência 2 Tabela verdade A B E0 E1 E2 E3 S0 S1 S2 S3 S 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 Circuito 2 Experiência 3 Tabela verdade A B E0 E1 E2 E3 S0 S1 S2 S3 S 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 1 0 0 0 1 1 Circuito 3 Experiência 4 Tabela verdade A B E0 E1 E2 E3 S0 S1 S2 S3 S 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 Circuito 4 Experiência 5 Tabela verdade A B E0 E1 E2 E3 S0 S1 S2 S3 S 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 Circuito 5 RESULTADO E DISCUSSÃO Nesta experiência um dos integrantes já trouxe os circuitos impressos para a pratica se desenvolver a tempo. No circuito 4.3.1 projetamos um circuito logico com a função de multiplexador para 1. Usamos este mesmo circuito com os 3 ci (7404, 7411 e 7425) em matriz de contatos (prot-o-board). No multiplexador construído geramos as funções logicas que foram pedidas (fotos e circuitos acima). Com a supervisão do professor a experiência foi testada e aprovada. CONCLUSÃO Nesta experiência utilizamos de várias maneiras apresentar, como o multiplexador pode ser projetado e implementado de forma diferente, com mais ou menos CIs, para que se tenha uma melhor rapidez e eficácia na sua atuação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.utfpr.edu.br/cornelioprocopio - acesso em 11/11/2016.