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resumo de IED

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1ª) O que é fontes do direito?
R - é o processo de formação da norma jurídica.As fontes do direio pode ser identificadas como processos ou meios em virtudes dos quais as regra jurídicas se positivam com legitima força obrigatória, isto é, com vigência e eficácia no contexto da estrutura normativa ( Miguel Reale ).
 Nesse sentido, podemos citar quatro fontes de direito, porque quatro são as forma de poder:
Processo Legislativo; ( Poder Legislativo)
Usos e Costumes Jurídicos; ( Poder Social ) 
Atividade Jurisdicional; ( Poder Judiciário)
Ato Negocial. ( Autonomia da Vontade)
2º) Fale sobre o direito Romanistico e o Direito Commonlaw.
R - No Direito Romanístico há codificação das leis e o Poder Legislativo e a sua principal fonte de direito. 
Já no Direito Commonlaw (não há a codificação do direito e a sua principal fonte de direito é o Uso e Costumes e o Poder Judiciário. Assim os precedentes judiciais são baseados nos usos e costumes. Nesse tipo de Direito o Poder Judiciário exerce muita importância.Para a Inglaterra, por exemplo, é mais viável o Direito Commonlaw, por circunstancias sociais e históricas é preferível uma Constituição não escrita. 
Não há um sistema mais perfeito que o outro, o ideal para uma sociedade é o que melhor representar a realidade social e histórica daquele povo. Se bem que vivemos hoje é uma ascensão do poder judiciário no sistema Romanístico, é as normas legais ganhando cada vez mais, importância no sistema commonlaw. 
3º) Diferencie Leis, Usos e Costumes.
R - A lei é sempre certa, determinada e emana de um órgão anteriormente previsto, seguindo um trâmite prefixado. A lei é fruto de um processo. A Lei é uma regra geral do direito, abstrata e permanente dotadad de sanção, expressa pela vontade de uma autoridade competente de cunho obrigatória e de forma escrita:
Características: Geral, abstratas e permanentes. Esta até que outra lei de mesma hierarquia a venha revolga-la posteriormente, emana de um poder competente
O costume é gerado de forma espontânea pelas forças sociais, e ainda, como muitos consideram, é gerada de forma inconsciente. O Direito Costumeiro não tem origem certa, nasce de forma imprevista e geralmente não se sabe onde e como surgiu um determinado hábito social, que acaba por se converter em hábito jurídico. 
Os Usos e Costumes nascem em toda parte. Há na origem dos Usos e Costumes uma subconsciência social. Quanto á eficácia a lei tem um maior âmbito de atuação, ou seja, existe uma universalidade, enquanto que o costume é particular a uma categoria de pessoas. A respeito da forma a lei é sempre escrita, e o costume é não escrito. Porém, o costume é escrito a partir do momento que passa a ser uma norma jurídica. 
A vigência da lei será cessada conforme o previsto na própria lei, ou cessada por outra lei. Já o Costume não pode ser previsto a sua extinção. 
A vigência do Direito Costumeiro está diretamente ligada a sua eficácia, ou seja, direitamente ligada a sua possibilidade de produzir efeitos. Se deixar de produzir efeitos, perdeu sua vigência. 
4º) Quando o Costume torna-se Costume Jurídico? 
R - quando se juntam dois elementos fundamentais, um objetivo e outro subjetivo, vejamos quais são eles: a Repetição Habitual do comportamento durante certo tempo, esse é o critério da objetividade; e a Consciência de Obrigatoriedade desse comportamento, critério da subjetividade. Torna-se assim um costume jurídico. Mas é necessário que o comportamento seja intencional, visto ser o direito costumeiro espontâneo. 
5º) O que são fontes formais diretas?
R - são aquelas que apresentam força suficiente para gerar regra jurídica. Ex: Leis e costumes
6º ) O que são fontes formais indiretas ?
R – São aquelas que não apresentam força suficiente para gerar regra jurídica. Ex: Jurisprudência, princípios gerais do direito.
7º) Faça uma distinção entre Leis X Costumes.
R - 		LEI				COSTUMES
Quanto a origem:
Certa e determinada		 		incerto e indeterminado
Quanto a forma de elaboração:
regras prefixadas por órgão específico		É ato consciente do homem que possa a ser imitado e repetido.
(processo legislativo)
Quanto à extensão:
genérica ( universalidade)				Específico ( particulares)
Quanto à forma:
Escrita						Não escrito
Quanto à eficácia:( relacionada a forma )
Vigência eficacia				Eficacia vigência 
8º) O que são processos Legislativos?
R - é a primeira e a mais importante fonte de direito, em um Sistema Romanístico, como é o nosso caso. É um conjunto de normas que vai disciplinar a elaboração de leis, isto é, um conjunto de normas que ordena a criação de normas do direito, ou ainda um conjunto de atos realizados pelos órgãos legislativos que visam á formação de:
Leis constitucionais; (emendas constitucionais)
Leis Complementares; (são as leis pertinentes a estruturação do Estado e de seus serviços) Para a sua aprovação é exigido maioria absoluta. 
 Leis Ordinárias; (são as nascidas de pronunciamento do Congresso, com a sanção do chefe do executivo)
Leis Delegadas; ( de iniciativa do chefe do Executivo)
 Medidas Provisórias; ( faz uso o chefe do Executivo em casos de relevância e urgência.) 
Resoluções. 
Observação Importante: no que se refere a Decretos e Resoluções, serão consideradas fontes legais de Direito quando tiverem caráter cogente, ou seja, obrigatório. Esse caráter obrigatório é dado pela constituição, quando ela passa a integrar o sistema de normas obrigatórias. Sendo assim, podemos concluir que nem todo Decreto Legislativo, nem toda Resolução é fonte de direito. E no caso das resoluções, só será fonte de direito se tiver o caráter da obrigatoriedade. 
9º) O que é uma Jurisprudência?
R - é o conjunto de decisões sucessivas e harmônicas dos tribunais. É uma forma de revelação do direito. Como já sabemos os juízes realizam o trabalho de interpretação das leis, o que nem sempre existe, é uma interpretação única para uma determinada lei, porque a interpretação não se reduz a uma ação passiva diante do texto legal. Ocorre é que decisões uniformes para casos semelhantes tornam-se uma sumula ( Tribunal Superior ).
9º) O que é uma súmula?
R – É um verbete que registra a interpretação pacífica ou majoritária adotada por um tribunal a respeito de um tema especifico com a dupla finalidade de tornar publica a Jurisprudência para a sociedade, bem como promover a uniformidade entre as decisões. 
10º) O que são Doutrinas ?
R - são os ensinamentos dos juízes, ou seja, é o direito dos juristas, suas idéias, concepções. Os ensinamentos dos jurisconsultos não se revelam como norma jurídica positiva que devem ser cumprida pelos juízes ou pelas partes. A Doutrina não é fonte de direito.
11º) O que é fonte negocial?
R - é uma fonte geradora de norma jurídica, ou seja, geradora de uma norma negocial. O mundo jurídico não é regido apenas por normas legais ou leis, mas é regida também por normas particulares e individuais. Particular porque liga apenas os participantes da relação jurídica. É uma espécie de direito privado. Um exemplo de norma negocial são as Normas Contratuais. Então, as normas que regem uma relação particular, são exemplos de Fonte de Direito. 
A Fonte Negocial tem as seguintes características:
Manifestação da vontade;
No contrariar a lei; 
Objeto lícito;
Proporção entre os participantes da relação. 
12º) Descrimine a hierarquia das Leis.
R - 	1. CONSTITUIÇÃO FEDERAL ( emendas constitucionais ) 
	2. Leis Complementares
	3. Medidas Provisórias, Leis delegadas
	4. Leis Ordinárias
	5. Direitos, Resoluções, normas internas – atos infralegais
13º) O que é Direito Objetivo ?
R – É a norma propriamente dita, com vigência e eficácia ( imposta pelo Estado )
14º) O que é Direito Objetivo ?
R - é o direito de requerer a satisfação de uma vontade, vontade essa garantida por uma norma jurídica. É o seguinte, se uma norma jurídica mim garante o direito X, então, eu posso requerer esse direito junto ao Estado. Sendo assim, o direito de requerer a concretizaçãode uma norma, é direito subjetivo. O direito subjetivo é garantido juridicamente. Porém três pontos são necessários que sejam esclarecidos, primeiro que nem sempre haverá vontade em torno de um direito, segundo que o Ordenamento Jurídico protege o direito, e não á vontade, e terceiro, nem todo interesse protegido pelo ordenamento jurídico, é direito subjetivo. Podemos concluir que o direito subjetivo é a vontade humana protegida e reconhecida pela vontade jurídica, tendo como objeto o interesse. Lembre-se também que interesse poder ser bens, patrimônio, valores, personalidade, etc. 
Exemplo de Direito Subjetivo: diante da violação do direito a liberdade, poderá a vitima, requerer Habeas-corpus. Então, a vítima tem o direito de requerer (direito subjetivo) o habeas-corpus (direito objetivo) para garantir a sua liberdade (interesse). 
15º) Como se divide o direito Subjetivo?
R - Simples
- quando protege direito especifico e determinado. Ex. em virtude de um Contrato Fulano é obrigado a pagar, em dinheiro, certa importância. Nesse caso, o direito subjetivo é simples porque deixa claro o tipo de prestação, fruto daquele contrato.
 
Complexo
 - quando apresenta um feixe de possibilidades. Ex. Direito de Propriedade. O dono de um prédio,
 Tem de direito de propriedade e não há uma especificação do que ele pode fazer com sua 
 Propriedade, esse poderá vendê-la, alugá-la, hipotecá-la e etc. 
16º) O que é Status Juridicus?
R - É quando há um conjunto de direitos subjetivos em torno de uma determinada pessoa. Veja bem, Status de mulher casada, é um exemplo de Status Juridicus, porque a mulher passa a ser o centro de um conjunto de direito subjetivos, inerente a sua situação de esposa. Outro exemplo ocorre quando uma pessoa adquiriu ações de uma empresa. O direito subjetivo confere ao individuo outros direitos subjetivos
Essa pessoa adquiriu Status Juridicus, ou seja, um conjunto de direitos subjetivos que lhe garante comparecer as reuniões, votar e ser votado, impugnar balanços e outros. Status Juridicus é a dimensão de direitos subjetivos. 
17º) O que é Direito Subjetivo Absoluto?
R - é aquele que tem como destinatário todas as pessoas. Por Exemplo: Os Direitos Pessoais, Direito de Personalidade. Não tem um destinatário determinado, específico. É destinado a todos. 
18º) O que é direito Subjetivo Relativo?
R - é aquele destinado a uma ou mais pessoas, não a todos, mas algumas pessoas. Por Exemplo: Direito Obrigacionais. Tem como destinatários as pessoas envolvidas na relação que gerou a obrigação. 
 
Observação Importante: Direito Potestativo é o direito de fazer ou deixar de fazer algo. Para muitos autores esse é um Direito Subjetivo Absoluto, ou seja, destinado a todos. Porém para Miguel Reale, direito potestativo não é direito, e sim poderes, isto é, poder de fazer ou deixar de fazer algo. 
19º) O que é Direito Publico Subjetivo ?
R - é o direito que o individuo possui contido numa esfera inviolável, ou seja, que o Poder Público não poder violar. Esse direito é inerente a própria existência humana. É um direito que impõe o Estado reconhecimento e respeito. Exemplos desse tipo de direito temos a Liberdade de Pensamento, o Direito de Reunião, o Direito ao Trabalho, etc. 
20º) O que é integração ?
R - é o processo de preenchimento de lacunas existentes na Lei, por elementos que a própria legislação oferece ou por princípios gerais do direito. Ex: Art.126 do CPC: O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna na lei. Deve ser feita uma analogia, isto consiste em aplicar em uma hipótese não prevista um postulado de uma situação jurídica prevista semelhante. Requisitos: semelhança no essencial e identidade de motivos.
21º ) O que é aplicação do direito ?
R – consiste em impor uma norma em decorrência de uma competência legal, ou seja, aplicação esta ligada a forma como o direito é aplicado. A aplicação se reveste de um dever de oficio de uma autoridade judicial ou administrativa. 
22º) O que é interpretação da Lei?
R – consiste em fixar o sentido real e verdadeiro da norma. É compreender o pensamento do legislador. E para aplicar do direito é preciso Interpretá-lo. Antes da aplicação não pode deixar de haver uma interpretação. Só se aplica bem o direito, se ele for bem interpretado. 
23º) O que é equidade?
R – é a decisão baseada no senso de justiça do julgador
24º) Fale sobre noção de princípios gerais do Direito.
R- consiste em enunciações normativas de valor genérico, que condicionam e orientam a compreensão do ordenamento jurídico. E como o sistema de lei não consegue cobrir todo o campo da experiência humana, ou seja, há situações imprevistas que o legislador não conseguiu prever, de onde surge, justamente, ás lacunas. E para suprir-las, uma das formas é recorrer aos Princípios Gerais do Direito. Alguns têm força de lei. Por exemplo, o Princípio da Isonomia. Princípios pertencem ao Direito Positivo e são elementos de ordem jurídica com Força Coercitiva.
25º) O que são princípios de Direito Pátrio?
R – é quando há lacuna na lei, poderá o intérprete apoiar-se em soluções dadas por outras legislações, digo, legislação de outras nações, que tenha afinidade com a nossa. Então, o Direito Comparado consiste em buscar soluções em legislação semelhante a nossa, quando há lacuna na nossa lei. O Direito Comprado integra os princípios gerais do direito. O Direito Comercial e o Direito Cambiário são exemplos de direito que cada vez mais tende a uniformizar, de maneira internacional, seus princípios. 
Em todos os países existem institutos científicos destinados ao estudo do Direito Comparado. Porém, ao se realizar comparação de um direito com outro, leva-se em conta a estrutura social e política de cada um deles. 
26º) O que é Direito Natural?
R - é uma terceira corrente que compreende pressupostos de natureza axiológica. Como expressão da natureza humana, o direito natural é igual para todos os homens.

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