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Introdução ao Estudo do Direito 2020 A teoria dos círculos 17/03/2020 - Os princípios jurídicos não se confundem com os princípios morais, até porque as características de cada âmbito são distintas do direito e da moral. O estudo dos dois ramos do conhecimento é distinto, eles não se dialogam. * A norma é o único elemento essencial ao direito, cuja validade não depende de conteúdos morais. - Alguns aspectos morais são exigíveis e o mínimo exigido pela sociedade compreende o estudo do direito (as normas), o mínimo sendo exigido acaba sendo um vetor de uma criação de uma estrutura normativa para ser imposta, ou seja, essa parte do direito é uma parte que integra a moral. A parte que estuda dos diversos sistemas de estudo (das fontes do direito) é na verdade o mínimo da moral que se exige da sociedade. * A ordem jurídica estaria incluída totalmente no campo da moral. Os dois círculos seriam concêntricos, com o maior pertencendo a moral. Desta teoria interfere-se: a) O campo da moral e mais amplo do que o do direito; b) O Direito se subordina à moral. - Direito e Moral possuíram uma faixa de competência comum e ao mesmo tempo, uma área particular independente. Ex: A assistência material que os filhos devem prestar aos pais necessitados é matéria regulada pelo direito e com assento na moral. Introdução ao Estudo do Direito 2020 Conceito das Regras de Trato Social - As regras de trato social são padrões de conduta social, elaboradas pela sociedade e que não resguardando os interesses de segurança do homem, visam a tornar o ambiente mais ameno, sob pressão da própria sociedade. * São as regras de palidez social, você se expressa, mas não saber se expressar, você esperar o outro concluir sua ideia para você trazer seu ponto de vista de forma equilibrada, de modo a não ofender o seu interlocutor. - O papel das regras de trato social é propiciar um ambiente de efetivo bem-estar aos membros da coletividade, favorecendo os processos de interação social. * Onde tem aquela discórdia desacerbada, onde tem aquela violência ainda que verbal não há um bem- estar, isso contraria o bem-estar. - Favorecendo os processos de interação social, tornando agradável a convivência mais amena as disputas, possível a diálogo. * Hoje em dia não se vê diálogo. Diálogo é quando compreendemos que o outro tem o mesmo direito que todos, de ter sua opinião, é preciso respeitar e considerar a posição do outro assim como queremos que o outro considera a nossa posição. Dessa forma acabamos facilitando o diálogo. - As regras de trato social, em conclusão, cultivam um valor próprio, que é o de aprimorar o nível das relações sociais dando-lhes o polimento necessário a compreensão. Esse valor, contudo, não e de natureza independente, mas complementar. Pressupõe a atuação dos valores fundamentais do Direito e da Moral. - O valor que as regras de trato social traduzem constitui uma sobrecarga dos valores éticos de convivência * Ou seja pressupõe uma análise de um aspecto ético, moral. Em que se busca um consenso na medida da possível, em que se busca uma contraposição de ideias, que não seja pautada na guerra, na ofensa e no ódio. Introdução ao Estudo do Direito 2020 Direito Objetivo X Direito Subjetivo - É aquele que está previsto na norma (abstratamente) * Não podemos cobrar alguém indevidamente sem ter uma relação contratual com a outra pessoa. Não podemos emitir contra aquela pessoa uma fatura de cobrança, se você não tem uma relação jurídica com ela. - Todo consumidor que for cobrado indevidamente terá o direito de uma vez pagando aquela cobrança requerer judicialmente o dobro do que pagou. - Essa norma é na verdade o Direito Objetivo, assim como todas as outras normas que se encontra no ordenamento jurídico. * O Direito Objetivo é aquele que está lá no ordenamento jurídico e é aplicável em tese a qualquer pessoa na sociedade. - É a norma abstratamente prevista. O que isso quer dizer? * O Artigo 42° do Código do Direito do Consumidor está lá para qualquer pessoa da sociedade que for cobrado indevidamente, ou seja, está previsto de forma abstrata. Não é necessário um direito “seu”. Enquanto ele estiver no texto da norma, surtindo efeito para todos da sociedade, ele é um Direito Objetivo. - O Direito Objetivo, não é um direito individual. Ex: Uma norma que o estado impõe para todas as pessoas da sociedade. * O Direito Objetivo você encontra no código civil, código penal, código de defesa do consumidor e em toda e qualquer legislação, inclusive na constituição federal. - Quando o Direito Objetivo está na norma abstratamente prevista e é violado Ex: Se a Oi cobrar o José de modo indevido (porque o ele nunca teve uma relação com a Oi) e ele paga. Como diz no Artigo 42° do código de defesa do consumidor: Se você é cobrado indevidamente e pagar, irá receber o dobro que pagou. - Nesse momento para o José você conseguiu ver um Direito Subjetivo, porque o direito se concretizou a favor de José. * Uma norma que estava prevista para todos da sociedade que era vista como um Direito Objetivo a medida em que alguém tenha ali a seu favor a concretização daquele direito, pode afirmar: que tem o direito de receber o dobro. Como se concretizou a favor de José que pagou com medo de ser negativo naquele momento. - A partir do momento em que o direito se concretiza a favor de José, aquele direito é dele, além obviamente de ser um direito objetivo tornou-se um direito subjetivo do José. - Torna-se um Direito Subjetivo quando se concretiza a favor de um sujeito. - Ele não está somente ali abstratamente previsto na norma, a partir do momento que ele se concretizou na esfera pessoal daquele sujeito. Introdução ao Estudo do Direito 2020 Sujeito Ativo e Sujeito Passivo 24/03/2020 - José tem o direito de exigir a reparação do seu prejuízo, ele tem o direito de exigir que a norma seja obedecida. * Então, se ele tem essa possibilidade de exigir esse direito ele é um sujeito ativo - Sujeito ativo: É aquele que teve seu direito violado e pode exigir a aplicação da norma ao outro sujeito que violou a norma e que nada pode fazer se não se sujeitar passivamente ao exercício do direito do sujeito ativo . - A Oi foi a outra pessoa da relação jurídica, do direito subjetivo, que deveria ter observado, mas não observou, aquele direito objetivo. * Então, uma vez que ela não observou o direito objetivo, ela tornou-se um sujeito passivo da relação jurídica de direito subjetivo. - Na medida em que houve uma violação desse direito objetivo nasce o direito subjetivo: *Quem pode exigir esse direito? O sujeito ativo. * Quem vai ficar esperando essa aplicação do direito e vai ter que se sujeitar as aplicações do direito? O sujeito passivo - Porque não há um sujeito passivo que deve respeitar a lei (ou praticar uma conduta) Ex: Faculdade de testar ou de contratar alguém, etc... - Na faculdade jurídica diferente do direito subjetivo, não há violação de norma objetiva alguma que venha conferir um direito a você, se vê reparado em alguma esfera desses seu direito. - É uma possibilidade/faculdade você realizar ou não de acordo com o seu interesse. Ex: A possibilidade de realizar um testamento, você não é obrigado. Você pode exercer ou não. - O próprio sujeito passivo exerce o direito em favor próprio ou de um grupo social. Ex: Poder familiar que da autoridade aos pais de educar os filhos, gerir seus bens, etc... - Poder que o administrador público tem de gerar os bens da sociedade. Ex: Poder familiar: o poder que a mãe/pai exercem um determinado poder de assegurar os interesses principalmente do menor/filho/neto. Os pais (fazendo suas obrigações do menor) isso é conferido o poder aos pais. Escolher a melhorcriação para o filho, é o poder que os pais têm e ele vai ser exercido a favor do filho. Introdução ao Estudo do Direito 2020 Direito Público x Direito Privado 24/03/2020 Três Teorias - Para os adeptos dessa teoria não faz o menor sentido você ter a divisão do direito público do direito privado. Um dos maiores defensores dessa teoria é Hans Kelsen o que ele fala é: * Não faz o menor sentido vocês estudiosos do direito se preocupar com essa divisão entre disciplinas do meio jurídico que façam parte do direito público e outras que venham a integrar o direito privado, porque tudo se refere ao direito público. A norma vem do estado. - O direito para Hans kelsen tem como principal ator a norma: já que é norma vem do estado, ela é produzida com todas as características a uma criação pública. * Criação do estado que vai ser imposta a sociedade, não tem divisão nenhuma de público e privado. - Tudo é direito público. - Essas concepções para justificar a divisão Público X Privado, baseiam-se ou no conteúdo (substância) ou na forma das normas jurídicas. - Esses doutrinadores que desenvolveram estudos pautados na teoria dualista, chegaram à conclusão quer na verdade o direito se divide em dois ramos do direito público e do direito privado. Teorias Substancialistas: - Teoria dos interesses em jogos: (criada por Ulpiano) * Basicamente vai trazer aquele ramo do direito que vai ser analisado e classificado como Direito Público ou um Direito Privado, se você analisar os interesses em jogo, o interesse é um interesse particular, ou é um interesse da sociedade. O direito constitucional: é o direito que analise as normas e princípios constitucionais, que traz forma de governo, do estado, direitos e garantias fundamentais, traz como o país e o estado vão se organizar. Essa norma trabalha com o interesse que é privado, ou de toda nossa sociedade? De toda a sociedade. * O direito penal tem nele os interesses penais, que traz as penas, que na sua maioria privativas de liberdade, ele é um instrumento de controle da sociedade. O interesse do direito penal é público. * O Direito Civil é um direito privado pois ele é aquele direito de família, não tem interferência do estado. Ex: Quando alguém se casa, devem escolher qual comunhão de bens vão querer. - Teoria do fim: (criada por Savingny e Stahl) * Quando o Direito tem o estado como o fim e o particular assume o papel secundário. O direito é público, o oposto, o direito é privado * Obviamente, quando esse ramo jurídico do direito penal e do direito civil estiverem como interesse particular e o objetivo público na verdade estiver ali assumindo um papel secundário, então você tem o direito como sendo privado. * Se a finalidade daquele ramo do direito for tutelar, o que é público, você tem esse objetivo do direito como sendo público. * Direito penal o objetivo dele é a tutela do que é público, a paz social, a organização de modo a estipular normas que venham reduzir por políticas criminais a determinados crimes ou de outro naquela sociedade. Você tem como fim o estado, o público está em um papel secundário no direito civil. - Busca explicar de uma forma diferente essa divisão que é necessária ao direito para você compreender melhor os objetivos e os ramos do Direito Público e do Direito Privado, porque cada um tem suas características. - Teoria do Titular da ação: Uma vez que o direito objetivo seja violado, o titular vai mover uma ação contra, se ele é particular, você tem um direito sendo um objeto de um estudo referente ao direito privado. * Uma vez violado o direito (direito penal) quem vai mover essa ação é o ministério público. Introdução ao Estudo do Direito 2020 Ex: Se alguém roubar outra pessoa, viola um direito e o ministério entra com uma ação, isso é um direito público. - Teoria da natureza da relação jurídica: - 1° espécie de coordenação: Se a uma relação de coordenação, ou seja, se aquela disciplina do direito vem ali a ver questões sobre pessoas ou interesses que estão em pé de igualdade a uma relação de coordenação. Ex: No Direito Civil – Contratos – Você tem ali em regras as partes que estão em pé de igualdade, não tem nenhuma parte em posição superior a outra, você tem as partes em relação de coordenação, há uma relação de coordenação jurídica: * Vendedor e comprador * Marido e mulher (direito de família) - Relação de coordenação aquele ramo do direito (civil em geral), você irá enquadrar no âmbito do Direito Privado. - Se há uma relação de subordinação com interesse superior (do estado), naquela relação jurídica, você tem aquela disciplina sendo enquadrada no ramo do Direito Público. - Teoria Trialista: - Determinadas disciplinas têm tanto as características do Direito Público, quanto as características do Direito Privado, ou seja, você tem tanto uma relação de coordenação, quanto uma relação de subordinação. Ao mesmo tempo naquele ramo do direito, você tem interesses públicos e interesses privados. Ex: Direito do trabalho – Você tem interesse privado. * Você vai negociar o salário do empregado, vai negociar a jornada de trabalho, negociar as pausas necessárias ao descanso do trabalhador, férias. - Você tem ali uma relação de coordenação e ao mesmo tempo uma relação de subordinação porque é de um interesse público. - Uma parcela do direito do trabalho é intangível a aquela parcela de direitos inerentes ao básico que trabalhador tem direito. É bem equilibrado entre o interesse público e o interesse privado. * Então: Para essa teoria trialista, para eles você tem uma parcela que não se enquadra no Direito Público e nem no Direito Privado e por isso deveria ter essa criação de um terceiro gênero que é do Direito Misto. A Superação da Dicotomia: 24/03/2020 - Não faria sentido para esses pensadores mais recentes falar sobre essa diferença entre Direito Público e Direito Privado, ainda mais três teorias, seria muita divisão para uma situação que cada vez mais vem tornando-se uma única situação. Porém, na prática vemos que até hoje essa dicotomia. - Direito Constitucional – Direito Público - Direito Penal – Direito Público - Direito Tributário – Direito Público - Direito Eleitoral – Direito Público - Direito Civil – Direito Privado - Direito Comercial – Direito Privado Introdução ao Estudo do Direito 2020 - A ideia do Direito está ligada completamente a noção de segurança, por que se você tem direito, sem segurança para que irá servir o direito? - Assim para o sistema jurídico ser realmente justo, segundo a doutrina que estamos trabalhando (Paulo Nader etc.) nós temos que seguir parâmetros: * Ser organizado em um sistema de legalidade, onde previamente se tenha o conhecimento do que é permitido e proibido. * Que esse sistema consagre valores considerados imprescindíveis no atual nível social alcançado pelo homem. A segurança não é apenas um fato, mas também um valor. - É muito mais seguro você saber o que pode ou não pode fazer, porque aí sim você não vai poder ser pego no “contrapé” – pego de surpresa por uma lei nova. - Não tem como você dissociar a lei (a norma em geral) do fato social e dos valores de uma sociedade. A ideia para se criar uma norma é estar de acordo com os preceitos e os valores da sociedade. Princípios fundamentais para atingir uma segurança plena - Repartições de poderes, repartição de competências, organização do estado/governo. - Positividade do Direito: * O direito posto pelo estado, ou seja, para ter uma segurança jurídica que compreenda a consagração de normas que seguem e determinam os valores daquela sociedade. - Segurança de Orientação: * As normas precisam ser claras, simples e eficientes. A norma precisa informar ao destinatário, a sociedade o que a sociedade pode ou não fazer. * A norma precisaser clara, eficiente e objetiva: “ Proibido fumar em ambiente fechado”, “ Proibido dirigir sem o uso do cinto de segurança.” - Estabilidade Relativa do Direito: * Tem que ser estável, mas também tem que evoluir, as mudanças convenientes e oportunas daquela sociedade, do que é certo ou errado para aquela sociedade. * Temos a estabilidade do Direito que é relativa, existe uma certa estabilidade, mas essa estabilidade não irá ser absoluta, daqui a pouco o que a sociedade entende ´por errado, vai ser corretor e “vice e versa” Ex: Durante muito tempo se pode fumar em ambientes fechados como: Universidades, escolas, cinemas. Havia uma certa estabilidade, depois de um determinado tempo , com os estudos e as ciências avançando trouxe para a sociedade uma outra consciência para a sociedade. * A estabilidade é relativa – Necessita de uma estabilidade, mas ela não é absoluta. Introdução ao Estudo do Direito 2020 - O juiz é obrigado a julgar. * O juiz não pode dizer que o processo não tem uma lei que venha trazer uma solução para aquele caso. * O juiz é obrigado a julgar, se não existir uma lei, ele irá precisar buscar outras fontes que ajudem a solucionar aquele caso. - Coisa julgada é aquela decisão da qual não cabe mais recursos. * O individuo tem uma sentença na primeira instancia e é seu primeiro julgamento de um processo, e ele simplesmente decidi que não vai recorrer, uma vez que o prazo já foi esgotado na primeira instancia e o interessado optou por não recorrer ou perdeu o prazo, aquela decisão fez coisa julgada, quer dizer, que dizer que ela não irá mais ser revista, porque o prazo foi perdido. * Se o indivíduo esgotou todos os recursos ( se ele leva o recurso para Brasília no STF, ele esgotou o último recursos previsto no regimento interno do STF) - Em regra não pode ser revista uma questão da qual se operou a coisa julgada numa determinada decisão. (em regra) - Respeito à coisa julgada é um ponto crucial para termos uma segurança jurídica – que ninguém abre outro processo sem nenhuma mudança que já foi anteriormente julgado. - A jurisprudência é a análise dos julgados pelos tribunais. * Se eu tenho uma lei e eu quero saber como o tribunal está aplicando aquela lei, eu irei fazer uma pesquisar focando nos julgamentos que são proferidos pelo tribunal do Rio de janeiro. * Essa pesquisa que irei fazer sobre os julgados daquele tribunal se chama a grosso modo: Pesquisa Jurisprudencial 31/03/2020 - É uma teoria muito antiga: * O Direito Natural persegue a justiça e inspira o Direito Positivo, que está ligado a um lugar e a um tempo. ( A lei brasileira pode estar restrita ao tempo e um lugar) - O Direito Natural não é escrito, não é criado pela sociedade, nem é formulado pelo estado. - Superioridade ao Direito Positivo. - O Direito Natural tem influência sobre reformas políticas e jurídicas (renovações). - Justo por natureza, presente na consciência de todos os homens. - Se fundamenta na natureza humana. Introdução ao Estudo do Direito 2020 - É jusnaturalista: que defende o direito natural. - Você tem um direito que é superior a isso tudo, que traz uma noção do que é justo, essa noção esta superior a própria sociedade. - A norma que é posta pelo estado ela esta escrita a um tempo e a um lugar, e o direito natural não. O direito natural é atemporal – seu ideal de justiça. 1° corrente de pensamento dentre esses defensores do Direito Natural nos traz que: - A razão humana seria a origem do Direito Natural, que ele está presente na própria consciência humana. 2° teoria: - Entende que a origem do Direito Natural, da noção do que é justo/correto, vem na verdade da divindade, de um poder supremo e superior a todos nós. * Que nós traríamos pelo menos uma diretriz ideal para se seguir sendo uma noção de justiça. - Ou a origem estaria na razão humana para alguns, ou a origem estaria na divindade. * Origem de que o Direito é um conjunto de valores imutáveis/universais que pairam sobre nossa sociedade, independente de termos uma norma trazendo aqueles valores ou não. Os valores estão acima da norma. Ex: O pai vê seu filho passando fome, e ele já não tem mais recursos. Ele vai a um supermercado e furtar um alimento, é uma conduta errada pelo nosso ordenamento jurídico, e ele vai preso. O Direito Natural vem e diz “que não é uma conduta certa um furto, mas menos ainda seria colocá-lo em um cárcere”. * Há um valor que está acima disso tudo que está nos códigos e é aplicada pelos tribunais, que é uma noção do Direito pautado no que é justo. - O direito natural estaria acima do direito posto pelo estado, e o direito natural influência nas reformas políticas e jurídicas desse D.N. Características: Universidade: (todos os povos) - Está na razão de todos os seres humanos. * Você ter uma noção de justiça e segui-la, por mais que o indivíduo não seja racional, ele busca seguir o que é correto, ou ele sabe o que é certo. Por mais que ele não faça o que é certo. Há uma noção básica na razão de todos os seres humanos indicando o aminho correto. - Ele pode seguir o caminho que não é correto, mas ele sabe o caminho mais justo e mais correto. Perpetuidade: (Todas as épocas) - Essa teoria se perde no tempo. * A gente não tem um marco inicial, sempre existiu. Imutabilidade: (Não se modifica) - A noção do que é justo/correto, não mudaria para esses defensores. - O que é correto é correto e precisa ser seguido. * É claro que a própria sociedade vai evoluindo, e a noção do que é correto ou não é adaptada nos momentos pelos quais a sociedade passa, mas a noção de que você precisa de um valor que está acima de tudo e de todos seria imutável. Obs: São princípios fundamentais de proteção ao homem que deverão ser consagrados pelo legislador (persegue a justiça e inspira a norma) Introdução ao Estudo do Direito 2020 Positivismo Jurídico (Comte) - O fundamento do Direito vai olhar primeiro para o fato social, o que a sociedade precisa para ser regulamentada. Esse fato social vai ser estudado e vai virar uma norma que vai ser postado pelo estado. -O direito positivo é um fato social passivo de estudo científico, fundado em dados reais. - A principal fonte é o fato social, não temos o valor como sendo a principal base. - “não existe outro direito senão o positivo” * Ele é um direito estatal, pautado na legislação ou na jurisprudência. - O direito não se compõe exclusivamente de normas - As regras têm sempre um valor, um sentido. Ex: O idoso precisando de remédio no meio de uma pandemia, que pode salvar a vida dele, se o idoso pede o remédio em sua casa e não paga. Em uma interpretação do jusnaturalismo o ideal de justiça superior, o valor VIDA estaria acima do interesse patrimonial desse dono de farmácia. Normativismo Jurídico (Hans Kelsen) - Eles entendem que o direito precisa ser isolado de todas as outras ciências, simplesmente estudando a norma jurídica, ou seja, está de acordo ou em desacordo com a norma jurídica. - Ele diz que o fato social tem que ser desprezado quando você vai fazer uma análise jurídica. - Para essa terceira teoria o Direito é a norma. - Para você ter uma objetividade/neutralidade, para ter o mesmo resultado que teria em estudos de outras ciências, das ciências naturais. Nos precisaríamos isolar o objeto do estudo do direito e pairar sobre qual elemento? O elemento norma. - Neutralidade e objetividade no estudo do direito, ou seja, o Direito é uma ciência das normas. - Analisar as normas jurídicas com as condutas humanas para ver se enquadram, ou não nas normas jurídicas. Ex: Subtrair coisa alheia móvel para si ou para outros – Aí você analisa a conduta humana para ver se encaixa nessa norma. -Para o normativistastemos: - Plano da norma jurídica como sendo: * A existência da norma * A validade da norma * A vigência da norma Diferença - Principal elemento para o: * Jusnaturalismo: O Valor; * Juspositivismo: O Fato Social; * Normativismo: A Norma; Introdução ao Estudo do Direito 2020 A Moldura Interpretativa Kelsiana: - Criada para solucionar a questão da intermediação das leis: * O direito a aplicar forma uma moldura, assim, o fato que se manter nessa moldura é conforme o direito. Ex: Subtrair coisa alheia móvel para si ou para outros: * Se encaixa na moldura (uma pessoa furtar uma melancia para ela ou para outra pessoa) se enciaxa na explicação da moldura interpretativa Kelsiana. - Você tem a norma trazendo uma moldura, e você analisa se aquela conduta humana se enquadra na moldura, ou não. - A linguagem jurídica está repleta de termos vagos. - A interpretação do direito evolui constantemente. (jurisprudência). Teoria Tridimensional do Direito (Miguel Reake): - O Direito e fato social na forma que lhe da uma norma segundo a ordem de valores. - Para Miguel R. o direito não pode ter apenas um ponto de apoio, sendo o valor, ou um ponto de apoio sendo o fato social, ou a norma. - Assim, o direito seria essa estrutura una e tridimensional. - Quais as três faces do Direito: * Fato social: acontecimento social que envolve interesses básicos para o homem. * Valor: O elemento moral do direito, protege valores fundamentais da sociedade. * Norma: Padrão de comportamento imposto Fontes do Direito Positivo: 07/04/20 - Uma origem, de onde provém algo, no texto visa saber da onde nasce o direito positivo. - Baseadas em fatos sociais, porém ainda não são direitos positivos. * A opinião do povo que serve de matéria. - Criam diretamente norma jurídicas. - Elaborando 3 poderes, doutrina e sociedade. * São os poderes judiciário, legislativo e executivo, não são direito positivos, mas ajudam na criação. - Fatos e fenômenos sociais contribuem, mas não valem como direito positivo. * Revolução social. Introdução ao Estudo do Direito 2020 - Baseadas em fontes e documentos históricos que ainda influenciam as legislações. * Instrumentos que possuem relevância. - São o direito pronto: A lei, os costumes, a jurisprudência e a doutrina (majoritária) - A lei: Forma de manifestação do direito, pois é sua causa formal. É toda norma jurídica emanada do estado, podendo ser: * “Lato sensu” – regras- ou “Stricto sensu” * No nosso ordenamento jurídico, a lei é a primeira fonte formal do direito. - Processo legislativo: Conjunto de atos preordenados visando a criação de normas. * Atos preordenados: * Iniciativa legislativa: Origem no representante legislativo. - Emenda Constitucional: É uma norma que altera o texto da constituição. * Na votação a emenda constitucional é uma maioria que envolve 3/4 , sendo + expressiva que a absoluta. - A Lei Complementar: Complementa a Constituição - Maioria Absoluta dos Membros das Câmaras. * A votação complementar é maioria absoluta de quem compõe a casa. - A Lei Ordinária: não é tão “trabalhosa/’ quanto a complementar. * Na votação ordinária é por maioria simples: Metade + 1 dos presentes. - Competência exclusiva do chefe do poder executivo. - Veto: Não aprovação. Podendo ser total ou parcial. * O veto do presidente pode ser derrubado, pois isso volta para a casa legislativa, e se as duas casas aprovarem por maioria absoluta é derrubado o veto, e assim a lei para a promulgação e passa a ter validade. - Sanção: Aprovação pelo chefe, se tornando lei. - Promulgação: Transforma o projeto em lei. - Publicação: dá a publicidade. * A lei só tem a validade quando é publicada (pelo diário oficial). A LINDB (lei de introdução as normas de direito br) é a lei onde trata as normas de modo geral, falando sobre sua validade e obrigatoriedade. - Art. 1°: Diz que a lei começa a vigorar em todo país, 45 dias após publicada, caso ninguém (legislador) se oponha e decida outra data (quando há) é chamado de vocativo legis. – Fora do Br tem prazo de 3 meses (78 anos atrás). - Artigo: Comando normativo * Ordinal até o 9°, depois cardial * Pode conter só o CAPUT ou ter parágrafos e incisos. * Língua estrangeira deve ser em negrito, itálico e conter “ASPAS” * Todos em conjunto formam uma lei. - Paragrafo: Uma das divisões do artigo. * Completa o sentido do CAPUT ou cria exceção. * Símbolo § * Pode ter apenas um – parágrafo único – ou ter incisos. - Incisos: Algarismos romanos (I etc.) poder ter alíneas. - Alíneas: Letra minúscula, em parênteses (a, b, c, d...) - Item: Número seguido de ponto (1. 2. 3. 4. ...) - Clausula de Vigência: Indica quando entra em vigor. Introdução ao Estudo do Direito 2020 * Promulgação, publicação. * Ausência: 45 dias LINDB. - Clausula de Revocatória: Indica a lei e dispositivos revogados. * Muitas vezes no final de uma lei, existe outra destinada a revogar outra, ou por inteiro ou só uma parte . * É proibido o reaproveitamento de um dispositivo revogado. - Hábito: é uma prática social reiterada de cunho obrigatório de princípio ou regra não escrita na maioria das vezes. * Possui consentimento tático de todos. * São diferentes de uso, de normas sociais ou de cortesia. * É a mais antiga fonte do direito. * São muito valorizadas nos estados de Common Law, mas também utilizadas no Direito Legislativo (Statue Law) - Externo/Objetivo: Uso constante e prolongado. * A sociedade pratica dia a dia. - Interno/Subjetivo: Reconhecimento geral de sua obrigatoriedade * Reconhecimento das ações de prática. - Conjunto de normas costumeiras de um estado. - É denominado de direito não escrito (Porem pode ser costumes que viram leis escritas) São 3 espécies: - Contra legem: Opõe-se à Lei. * É um costume que é “contra” a lei (lixo no chão) - Secundum legem: em sintonia com a lei, esclarece a lei. * É um costume que é segundo a lei. - Praeter legem: usado em caso de omissão da lei, para preencher lacuna. * É um costume que se aplica onde não há lei (casamento LGBT) - Costume não revoga lei. * Apenas uma lei revoga outra lei. - É um conjunto de decisões proferidas pelos juízes ou tribunais. - Pode ser compreendida no sentido escrito: * É o conjunto de decisões sobre determinada matéria jurídica. - Cria precedentes judiciais (case law), podendo ser: * Secundum Legem: A interpretação da lei realizada pelos juízes harmonizando o texto legal e seus sentidos. * Praeter Legem: Preencher as lacunas da lei. - Análise de como a lei está sendo aplicada (análise jurisprudencial) - A jurisprudência cria direito pois é fonte formal. Introdução ao Estudo do Direito 2020 Jurisprudência Vincula: 05/05/2020 - Objetivamente – Não - Na prática – Sim - Estado de Direito Codificado: Em regra apenas orienta e informa, sem vincular os tribunais ou juízes inferiores. - Exceção: Sumula Vinculante: Única sumula que vincula pois tem força de lei, mas não é. * Só o STF (a vinculante) cria. * Produção do Poder Judiciário. * É um extrato da jurisprudência * Significado de súmula: Súmula é referente ao poder judiciário. * Estados da Commom Law também vincula. * Visa evitar divergência de entendimentos entre o judiciário ou entre este e a ADM. Publica, além de vincular os tribunais e juízes com agentes do poder legislativo. * É feita mediante decisão de 2/3 dos membros e após reiterar decisões sobre matéria constitucional - Jurisprudência são decisões dos tribunais X precedentes judiciais são decisões em 1° grau. - É a forma pela qual o jurista esclarece, interpreta e sistematiza as normas, por estudos aprofundados. Nasce dos estudos dos operadores do Direito. * A maior parte do Direito nascedela. * Vinculada por estudiosos do Direito e explica para a sociedade. - Criadora: O direito a acompanha com novos princípios, fórmulas e formas, desenvolvidos pela doutrina. * Possui a função de ajudar na criação de novas leis através de estudos. - Prática ou técnica: Sistematiza, analisa e interpreta o grande número de normas jurídicas para melhor entendimento. * Cria-se um sistema para explicação. - Critica: Submete a legislação a juízo de valor, aponta falhas e altera o conteúdo do direito. * Análise de cada questão e dando uma opinião (crítica) sobre. Outras Fontes do Direito: 05/05/2020 Não fazem parte das fontes normais: - Princípios gerais do direito: Não precisam ser expressos, possui pensamentos diretores, norteadores e fundamentadores de um sistema jurídico. * Trazem “regras” abstratas de direcionamentos. * Diretrizes morais. - Equidade: Uso do “bom senso”, a justiça do caso particular. * Ser razoável e ser justo. - Direito Comparado: Usa-se o direito de outros países, outros ordenamentos jurídicos (Alienígenas) – Outro país- de parâmetro/paradigma. * Busca no ordenamento jurídico externo para aplicar aqui no país. Introdução ao Estudo do Direito 2020 - É a nossa principal fonte do nosso direito. - As principais fontes são as fontes formais do direito: * A lei (como sendo a sua principal espécie de norma) * O costume * A jurisprudência * A doutrina - O que é uma norma jurídica? * A norma é um comando, um imperativo, ela não aconselha, ela impera, ela comanda, ela determina. Uma norma não pode ser um mero aconselhamento “você deveria fazer isso” e sim “você deve fazer isso”, não há uma sugestão. Você deve seguir a norma, porque a norma impera, tem a sua vontade e a vontade da norma. Qual é a vontade que irá imperar? A da norma, porque há um consenso segundo os contratualistas. Esse imperativo é dirigido as ações dos indivíduos, pessoas físicas ou jurídicas. * Regulamentar a ordem social – trazer uma ordem a sociedade. - A norma jurídica visa regular a sociedade e as ações humanas - São regras imperativas pelas quais o direito se manifesta, estabelecendo maneiras de agir ou organizar; - É dirigida não só as pessoas físicas e jurídicas, mas também ao próprio estado a nossa constituição federal tem várias diretrizes, trazendo limitações ao estado. O estado não pode tudo, ele não pode prejudicar os direitos e garantias individuais. Os limites impostos ao estado estão na constituição federal principalmente. -Ao se dirigir ao destinatário, a norma principalmente proibi ou ela obriga. * proíbe: proibido fumar em tal lugar. * obriga: obrigatório o uso de capacete. ≠ - Normas: Direito, Jurisprudência, costumeiro etc. - Nós temos um gênero norma, que comporta várias espécies. O gênero norma compreende a espécie: * A lei, a medida provisória, o decreto, as instruções normativas. - Temos a norma como um grande gênero, uma das principais espécies é a Lei, mas não é a única. * Norma é uma espécie de lei. - Espécie de norma; - Para a criação das Leis um processo legislativo que está previsto na constituição. * Para falarmos “há uma lei para ser criada” ou “ Essa daqui é uma lei”, em regra a lei passou por aquele processo legislativo. O tramite legal para a criação das normas está previsto na constituição. Introdução ao Estudo do Direito 2020 Imperativo Categórico “deve ser X” - O imperativo categórico: Ele determina a conduta humana como ela deve ser. * Sentido Positivo: A norma determina uma ação. Ela determina que se faça algo, é uma imposição. E como envolve uma ação tem o sentindo positivo. Ex: “Acenda os faróis” ou “Faça silêncio” * Sentido Negativo: É quando você tem a imposição, que não pode ser realizada. A norma não quer que você tenha uma ação, ela te impõe uma abstenção. Ex: “Proibido fumar”, “Proibido pisar na grama” ou “Proibido animais no local” Imperativo Hipotético: - A norma nesse caso ela cria uma hipótese. * O código penal traz a hipótese. Se você praticar aquela hipótese na norma, você tem a pena. Ex: Na hipótese do indivíduo “matar alguém”, “subtrair algo”, “enganar”, “atentar a integridade física de alguém”. - Você não tem uma determinação, nesse caso tem as consequências de uma hipótese, se caso você a pratique. Características substanciais da norma jurídica: Generalidade: - Tem uma igualdade de todos perante a lei. Preceito de ordem geral, obriga a todos. Se deduz do princípio da isonomia da lei ( todos são iguais perante a lei) * Essa é a verdadeira ideia do conceito de república, você quebra com aquela estrutura social e jurídica, que dividi determinada camada nobre da sociedade que não pode ser alcançada pelas leis que são aplicáveis a todo mundo. * Em geral a característica da norma é a generalidade – todos são iguais perante a lei. - Se a norma é aplicável a todos na característica da generalidade, porque não temos direito ao foro privilegiado no STF, qual característica da generalidade é essa? * Bom, temos as exceções que na verdade buscam algum encaixe naquela noção de igualdade material, tratar os iguais de modo igual e os desiguais de modo desigual na medida em que eles se desigualam. Então, na verdade isso não seria (para poder explicar essa questão) uma quebra na generalidade, seria uma adaptação desse princípio. Ex: todos aqueles que tem um cargo público seja de juiz, promotor, um cargo no poder legislativo, deputados, tem por conta da prerrogativa da função do cargo que eles exercem, tem essas adaptações na própria legislação. Introdução ao Estudo do Direito 2020 Abstratividade - O direito é coercível. - Visam estabelecer uma fórmula padrão de conduta. Aplicável a qualquer membro da sociedade. Se, ao contrário, as normas fossem casuísticas, os códigos seriam mais extensos. * A abstratividade então, está ligada a noção de um verbo aberto que traz geralmente a legislação, sobre aquelas condutas que estão previstas na lei. - A abstratividade, tem a função de trazer uma conduta abstrata através de uma norma, sendo proibida, obrigada, ou trazendo aquele hiperativo hipotético. * Não tem como a norma prevê todas as condutas especificas passiveis de serem praticadas pelos seres humanos na sociedade. - Em regra a lei é abstrata, ela traz termos abstratos “matar” “furtar” Bilateralidade: - O direito vincula sempre 2 ou mais pessoas. A uma confere um poder e a outra impõe um dever. * Sujeito Ativo: possuidor do direito * Sujeito passivo: possuidor do dever jurídico. - A norma é bilateral, ela impõe direito e deveres. Imperatividade: - A norma impera, ela não aconselha, ela determina. * Não interessa a sua vontade, interessa o que a norma determina para que você faça ou deixe de fazer. - Imposição da vontade e não simples aconselhamento. O direito exige, determina. Ex: “proibido fumar”, “obrigatório o uso do cinto de segurança” Coercibilidade: - Psicológico: intimida pelas penas previstas em caso de violação. * Você sabendo das consequências, busca agir conforme o direito, porque se você não agir, você terá as consequências. - Só de saber que o Direito terá uma resposta dura para aquele tipo de ação, que o direito proíbe, nesse caso você tem coerção psicológica. * Se a pessoa deixa de agir, por saber como o direito iria agir, isso é uma coerção psicológico - Material: A força do aparato judicial vai ser acionada quando o destinatário da regra não a cumpre. - Se o indivíduo não obedecer a coerção psicológica, você tem uma coerção material. * Se a pessoa não agiu conforme o direito impõe, ele terá as consequências previstas na norma. Explicação das duas partes: Se a pessoa deixa de agir, por saber como o direito iria agir,isso é uma coerção psicológico. Mas se a pessoa mesmo sabendo como o direito iria agir, fizesse algo contra a lei, iria sofrer com a coerção material, iria sofrer com as penas que o direito impõe. Atributividade: - A aptidão para atribuir ao lesado a faculdade de exigir o cumprimento forçado da norma. * O direito atribui a quem foi lesado a possibilidade de ele exigir o cumprimento da norma. Ex: Eu vendo um celular para um indivíduo, o direito determina que o indivíduo me pague o valor que eu combinei pelo celular. Se ele não me pagar, o direito me atribuía a possibilidade de eu mover o poder judiciário para exigir o cumprimento. * Nesse caso “eu” me senti lesado, porque eu não recebi o pagamento do celular - Atribui às partes uma relação jurídica de direitos e deveres recíproco Introdução ao Estudo do Direito 2020 Características Formais da Norma Jurídica: 19/05/2020 - São escritas, emanada do Poder Legislativo em processo de formação regular, promulgada e publicada. * São aquelas que dão forma a norma. Guardam relação direta com formalidade para produção e apresentação das normas jurídicas. - Sentido Formal (difícil de se ver): atende apenas aos requisitos de forma (processo legislativo regular de formação) faltando caracteres de conteúdo (generalidade ou substância jurídica) * Seguiu os sentidos formais para a criação, porém não é matéria de lei. - Sentido Formal-Material: Também preenche os requisitos de substância, além dos de forma. * Trata-se de matéria, tendo importância jurídica. - Lei Substantiva: Reúne as normas de conduta social que definem direitos e deveres. - Lei Adjetiva: Reúne regras de procedimento no andamento de questões forenses. Explicação: - São, em regra, de natureza instrumental as substâncias. - Códigos são leis criadas, porém divididas (organizadas) como códigos. Diversos Critérios de Classificação das Normas Jurídicas:19/05/2020 - Normas Codificadas: Constituem um corpo orgânico sobre determinado ramo do direito. * São normas em forma de códigos, porém ainda são divididas esteticamente. - Normas Consolidadas (muito difícil): Reunião sistematizada de todas as leis existentes e relativas à uma matéria (reunião e não nova lei criada como leis codificadas) * Agrupamento de normas. - Normas Extravagantes/Esparsas (tem prioridade sobre as codificadas): São editadas isoladamente por se tratar de temas específicos. * Leis especificas sobre determinados crimes e outras situações. Critério da Destinação: - Normas de Organização (de sobre direito) ou Estrutura: Normas instrumentais que visam a estruturação e funcionamento dos órgãos ou à disciplina de processos técnicos para a elaboração das próprias normas. * Destinatário – O Próprio Estado. * Poder Público: Destinada somente ao estado. - Normas de Conduta (de Direito): Disciplinam o comportamento do próprio indivíduo. * Destinatário: O Corpo Social * Sociedade: À Todos. Introdução ao Estudo do Direito 2020 Critério de Existência: - Normas Explícitas: A norma tal que está escrita nos códigos e leis. * Expressamente declarado. - Normas Implícitas: É aquela subentendida a partir da norma explicita. * Mensagem que a norma traz. Critério da Extensão Territorial: - Não há hierarquia entre as normas abaixo, apenas repartição de competências. Em regra, hierarquia superior apenas da constituição federal. * Determinada pela abrangência da norma. - Leis Federais: União - Leis Estaduais: Estado - Leis Municipais: Municípios * A República Federativa do Br é composta por 3. * A Constituição traz a repartição de competência, ela separa as competências legislativas, dos estados e da união. Ela divide as matérias (questões) para cada competência. * Existe determinadas matérias de competência exclusiva de um dos três, porém, podem ter de competência concorrente, ou seja, podem compartilhar. Critério de Conteúdo: 26/05/2020 Tal estrutura se justifica por razões de cunho moral e ético. - O que é necessário para um norma ser validade? A validade decorre
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