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Resumo Introdução ao estudo do Direito

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Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
A teoria dos círculos 17/03/2020 
 
- Os princípios jurídicos não se confundem com os 
princípios morais, até porque as características de 
cada âmbito são distintas do direito e da moral. O 
estudo dos dois ramos do conhecimento é distinto, 
eles não se dialogam. 
* A norma é o único elemento essencial ao 
direito, cuja validade não depende de conteúdos 
morais. 
 
 
- Alguns aspectos morais são exigíveis e o mínimo 
exigido pela sociedade compreende o estudo do 
direito (as normas), o mínimo sendo exigido acaba 
sendo um vetor de uma criação de uma estrutura 
normativa para ser imposta, ou seja, essa parte do 
direito é uma parte que integra a moral. A parte 
que estuda dos diversos sistemas de estudo (das 
fontes do direito) é na verdade o mínimo da moral 
que se exige da sociedade. 
 
* A ordem jurídica estaria incluída 
totalmente no campo da moral. Os dois círculos 
seriam concêntricos, com o maior pertencendo a 
moral. Desta teoria interfere-se: a) O campo da 
moral e mais amplo do que o do direito; b) O Direito 
se subordina à moral. 
 
- Direito e Moral possuíram uma faixa de 
competência comum e ao mesmo tempo, uma área 
particular independente. 
Ex: A assistência material que os filhos devem 
prestar aos pais necessitados é matéria regulada 
pelo direito e com assento na moral. 
 
 
 
 
 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
 
Conceito das Regras de Trato Social
- As regras de trato social são padrões de conduta 
social, elaboradas pela sociedade e que não 
resguardando os interesses de segurança do homem, 
visam a tornar o ambiente mais ameno, sob pressão da 
própria sociedade. 
 * São as regras de palidez social, você se 
expressa, mas não saber se expressar, você esperar o 
outro concluir sua ideia para você trazer seu ponto de 
vista de forma equilibrada, de modo a não ofender o 
seu interlocutor. 
- O papel das regras de trato social é propiciar um 
ambiente de efetivo bem-estar aos membros da 
coletividade, favorecendo os processos de interação 
social. 
 * Onde tem aquela discórdia desacerbada, onde 
tem aquela violência ainda que verbal não há um bem-
estar, isso contraria o bem-estar. 
- Favorecendo os processos de interação social, 
tornando agradável a convivência mais amena as 
disputas, possível a diálogo. 
 * Hoje em dia não se vê diálogo. Diálogo é 
quando compreendemos que o outro tem o mesmo 
direito que todos, de ter sua opinião, é preciso respeitar 
e considerar a posição do outro assim como queremos 
que o outro considera a nossa posição. Dessa forma 
acabamos facilitando o diálogo. 
- As regras de trato social, em conclusão, cultivam um 
valor próprio, que é o de aprimorar o nível das relações 
sociais dando-lhes o polimento necessário a 
compreensão. Esse valor, contudo, não e de natureza 
independente, mas complementar. Pressupõe a atuação 
dos valores fundamentais do Direito e da Moral. 
- O valor que as regras de trato social traduzem 
constitui uma sobrecarga dos valores éticos de 
convivência 
* Ou seja pressupõe uma análise de um aspecto 
ético, moral. Em que se busca um consenso na medida 
da possível, em que se busca uma contraposição de 
ideias, que não seja pautada na guerra, na ofensa e no 
ódio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
Direito Objetivo X Direito Subjetivo 
- É aquele que está previsto na norma (abstratamente) 
 * Não podemos cobrar alguém indevidamente 
sem ter uma relação contratual com a outra pessoa. 
Não podemos emitir contra aquela pessoa uma fatura 
de cobrança, se você não tem uma relação jurídica com 
ela. 
- Todo consumidor que for cobrado indevidamente terá 
o direito de uma vez pagando aquela cobrança requerer 
judicialmente o dobro do que pagou. 
- Essa norma é na verdade o Direito Objetivo, assim 
como todas as outras normas que se encontra no 
ordenamento jurídico. 
* O Direito Objetivo é aquele que está lá no 
ordenamento jurídico e é aplicável em tese a qualquer 
pessoa na sociedade. 
- É a norma abstratamente prevista. O que isso quer 
dizer? 
 * O Artigo 42° do Código do Direito do 
Consumidor está lá para qualquer pessoa da sociedade 
que for cobrado indevidamente, ou seja, está previsto 
de forma abstrata. Não é necessário um direito “seu”. 
Enquanto ele estiver no texto da norma, surtindo efeito 
para todos da sociedade, ele é um Direito Objetivo. 
- O Direito Objetivo, não é um direito individual. 
 Ex: Uma norma que o estado impõe para todas 
as pessoas da sociedade. 
* O Direito Objetivo você encontra no código 
civil, código penal, código de defesa do consumidor e 
em toda e qualquer legislação, inclusive na constituição 
federal. 
- Quando o Direito Objetivo está na norma 
abstratamente prevista e é violado 
 Ex: Se a Oi cobrar o José de modo indevido 
(porque o ele nunca teve uma relação com a Oi) e ele 
paga. Como diz no Artigo 42° do código de defesa do 
consumidor: Se você é cobrado indevidamente e pagar, 
irá receber o dobro que pagou. 
- Nesse momento para o José você conseguiu ver um 
Direito Subjetivo, porque o direito se concretizou a favor 
de José. 
 * Uma norma que estava prevista para todos da 
sociedade que era vista como um Direito Objetivo a 
medida em que alguém tenha ali a seu favor a 
concretização daquele direito, pode afirmar: que tem o 
direito de receber o dobro. Como se concretizou a favor 
de José que pagou com medo de ser negativo naquele 
momento. 
- A partir do momento em que o direito se concretiza 
a favor de José, aquele direito é dele, além obviamente 
de ser um direito objetivo tornou-se um direito subjetivo 
do José. 
- Torna-se um Direito Subjetivo quando se concretiza a 
favor de um sujeito. 
- Ele não está somente ali abstratamente previsto na 
norma, a partir do momento que ele se concretizou na 
esfera pessoal daquele sujeito. 
 
 
 
 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
Sujeito Ativo e Sujeito Passivo 24/03/2020 
- José tem o direito de exigir a reparação do seu 
prejuízo, ele tem o direito de exigir que a norma seja 
obedecida. 
 * Então, se ele tem essa possibilidade de exigir 
esse direito ele é um sujeito ativo 
- Sujeito ativo: É aquele que teve seu direito violado e 
pode exigir a aplicação da norma ao outro sujeito que 
violou a norma e que nada pode fazer se não se sujeitar 
passivamente ao exercício do direito do sujeito ativo . 
 
- A Oi foi a outra pessoa da relação jurídica, do direito 
subjetivo, que deveria ter observado, mas não observou, 
aquele direito objetivo. 
 * Então, uma vez que ela não observou o direito 
objetivo, ela tornou-se um sujeito passivo da relação 
jurídica de direito subjetivo. 
 
 - Na medida em que houve uma violação desse direito objetivo nasce o direito subjetivo: 
*Quem pode exigir esse direito? O sujeito ativo. 
* Quem vai ficar esperando essa aplicação do direito e vai ter que se sujeitar as aplicações do direito? O 
sujeito passivo 
- Porque não há um sujeito passivo que deve respeitar 
a lei (ou praticar uma conduta) 
 Ex: Faculdade de testar ou de contratar alguém, 
etc... 
- Na faculdade jurídica diferente do direito subjetivo, 
não há violação de norma objetiva alguma que venha 
conferir um direito a você, se vê reparado em alguma 
esfera desses seu direito. 
- É uma possibilidade/faculdade você realizar ou não de 
acordo com o seu interesse. 
Ex: A possibilidade de realizar um testamento, você não 
é obrigado. Você pode exercer ou não. 
 
- O próprio sujeito passivo exerce o direito em favor 
próprio ou de um grupo social. 
 Ex: Poder familiar que da autoridade aos pais 
de educar os filhos, gerir seus bens, etc... 
- Poder que o administrador público tem de gerar os 
bens da sociedade. 
 Ex: Poder familiar: o poder que a mãe/pai 
exercem um determinado poder de assegurar os 
interesses principalmente do menor/filho/neto. Os pais 
(fazendo suas obrigações do menor) isso é conferido o 
poder aos pais. Escolher a melhorcriação para o filho, 
é o poder que os pais têm e ele vai ser exercido a favor 
do filho. 
 
 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
Direito Público x Direito Privado 24/03/2020 
Três Teorias 
- Para os adeptos dessa teoria não faz o menor sentido 
você ter a divisão do direito público do direito privado. 
Um dos maiores defensores dessa teoria é Hans Kelsen 
o que ele fala é: 
 * Não faz o menor sentido vocês estudiosos do 
direito se preocupar com essa divisão entre disciplinas 
do meio jurídico que façam parte do direito público e 
outras que venham a integrar o direito privado, porque 
tudo se refere ao direito público. A norma vem do 
estado. 
- O direito para Hans kelsen tem como principal ator a 
norma: já que é norma vem do estado, ela é produzida 
com todas as características a uma criação pública. 
 * Criação do estado que vai ser imposta a 
sociedade, não tem divisão nenhuma de público e 
privado. 
- Tudo é direito público. 
- Essas concepções para justificar a divisão Público X 
Privado, baseiam-se ou no conteúdo (substância) ou na 
forma das normas jurídicas. 
- Esses doutrinadores que desenvolveram estudos 
pautados na teoria dualista, chegaram à conclusão quer 
na verdade o direito se divide em dois ramos do direito 
público e do direito privado. 
Teorias Substancialistas: 
- Teoria dos interesses em jogos: (criada por Ulpiano) 
 * Basicamente vai trazer aquele ramo do direito 
que vai ser analisado e classificado como Direito Público 
ou um Direito Privado, se você analisar os interesses 
em jogo, o interesse é um interesse particular, ou é um 
interesse da sociedade. O direito constitucional: é o 
direito que analise as normas e princípios 
constitucionais, que traz forma de governo, do estado, 
direitos e garantias fundamentais, traz como o país e o 
estado vão se organizar. Essa norma trabalha com o 
interesse que é privado, ou de toda nossa sociedade? 
De toda a sociedade. 
 * O direito penal tem nele os interesses penais, 
que traz as penas, que na sua maioria privativas de 
liberdade, ele é um instrumento de controle da 
sociedade. O interesse do direito penal é público. 
 * O Direito Civil é um direito privado pois ele é 
aquele direito de família, não tem interferência do 
estado. 
 Ex: Quando alguém se casa, devem escolher 
qual comunhão de bens vão querer. 
- Teoria do fim: (criada por Savingny e Stahl) 
 * Quando o Direito tem o estado como o fim e 
o particular assume o papel secundário. O direito é 
público, o oposto, o direito é privado 
 * Obviamente, quando esse ramo jurídico do 
direito penal e do direito civil estiverem como interesse 
particular e o objetivo público na verdade estiver ali 
assumindo um papel secundário, então você tem o 
direito como sendo privado. 
 * Se a finalidade daquele ramo do direito for 
tutelar, o que é público, você tem esse objetivo do 
direito como sendo público. 
 * Direito penal o objetivo dele é a tutela do que 
é público, a paz social, a organização de modo a 
estipular normas que venham reduzir por políticas 
criminais a determinados crimes ou de outro naquela 
sociedade. Você tem como fim o estado, o público está 
em um papel secundário no direito civil. 
- Busca explicar de uma forma diferente essa divisão 
que é necessária ao direito para você compreender 
melhor os objetivos e os ramos do Direito Público e do 
Direito Privado, porque cada um tem suas 
características. 
- Teoria do Titular da ação: Uma vez que o direito 
objetivo seja violado, o titular vai mover uma ação 
contra, se ele é particular, você tem um direito sendo 
um objeto de um estudo referente ao direito privado. 
 * Uma vez violado o direito (direito penal) quem 
vai mover essa ação é o ministério público. 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
Ex: Se alguém roubar outra pessoa, viola um direito e o 
ministério entra com uma ação, isso é um direito 
público. 
- Teoria da natureza da relação jurídica: 
- 1° espécie de coordenação: Se a uma relação de 
coordenação, ou seja, se aquela disciplina do direito vem 
ali a ver questões sobre pessoas ou interesses que estão 
em pé de igualdade a uma relação de coordenação. 
Ex: No Direito Civil – Contratos – Você tem ali 
em regras as partes que estão em pé de igualdade, não 
tem nenhuma parte em posição superior a outra, você 
tem as partes em relação de coordenação, há uma 
relação de coordenação jurídica: 
* Vendedor e comprador 
* Marido e mulher (direito de família) 
- Relação de coordenação aquele ramo do direito (civil 
em geral), você irá enquadrar no âmbito do Direito 
Privado. 
- Se há uma relação de subordinação com interesse 
superior (do estado), naquela relação jurídica, você tem 
aquela disciplina sendo enquadrada no ramo do Direito 
Público. 
- Teoria Trialista: 
- Determinadas disciplinas têm tanto as características 
do Direito Público, quanto as características do Direito 
Privado, ou seja, você tem tanto uma relação de 
coordenação, quanto uma relação de subordinação. Ao 
mesmo tempo naquele ramo do direito, você tem 
interesses públicos e interesses privados. 
 Ex: Direito do trabalho – Você tem interesse 
privado. 
 * Você vai negociar o salário do empregado, vai 
negociar a jornada de trabalho, negociar as pausas 
necessárias ao descanso do trabalhador, férias. 
- Você tem ali uma relação de coordenação e ao mesmo 
tempo uma relação de subordinação porque é de um 
interesse público. 
- Uma parcela do direito do trabalho é intangível a 
aquela parcela de direitos inerentes ao básico que 
trabalhador tem direito. É bem equilibrado entre o 
interesse público e o interesse privado. 
 * Então: Para essa teoria trialista, para eles você 
tem uma parcela que não se enquadra no Direito 
Público e nem no Direito Privado e por isso deveria ter 
essa criação de um terceiro gênero que é do Direito 
Misto. 
A Superação da Dicotomia: 
24/03/2020 
- Não faria sentido para esses pensadores mais 
recentes falar sobre essa diferença entre Direito 
Público e Direito Privado, ainda mais três teorias, seria 
muita divisão para uma situação que cada vez mais vem 
tornando-se uma única situação. Porém, na prática 
vemos que até hoje essa dicotomia. 
 
- Direito Constitucional – Direito Público 
- Direito Penal – Direito Público 
- Direito Tributário – Direito Público 
- Direito Eleitoral – Direito Público 
- Direito Civil – Direito Privado 
- Direito Comercial – Direito Privado 
 
 
 
 
 
 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
- A ideia do Direito está ligada completamente a noção 
de segurança, por que se você tem direito, sem 
segurança para que irá servir o direito? 
- Assim para o sistema jurídico ser realmente justo, 
segundo a doutrina que estamos trabalhando (Paulo 
Nader etc.) nós temos que seguir parâmetros: 
 * Ser organizado em um sistema de legalidade, 
onde previamente se tenha o conhecimento do que é 
permitido e proibido. 
 
* Que esse sistema consagre valores considerados 
imprescindíveis no atual nível social alcançado pelo 
homem. A segurança não é apenas um fato, mas 
também um valor. 
- É muito mais seguro você saber o que pode ou não 
pode fazer, porque aí sim você não vai poder ser pego 
no “contrapé” – pego de surpresa por uma lei nova. 
- Não tem como você dissociar a lei (a norma em geral) 
do fato social e dos valores de uma sociedade. A ideia 
para se criar uma norma é estar de acordo com os 
preceitos e os valores da sociedade.
Princípios fundamentais para atingir uma segurança 
plena 
- Repartições de poderes, repartição de competências, 
organização do estado/governo. 
 
- Positividade do Direito: 
 * O direito posto pelo estado, ou seja, para ter 
uma segurança jurídica que compreenda a consagração 
de normas que seguem e determinam os valores 
daquela sociedade. 
- Segurança de Orientação: 
 * As normas precisam ser claras, simples e 
eficientes. A norma precisa informar ao destinatário, a 
sociedade o que a sociedade pode ou não fazer. 
 * A norma precisaser clara, eficiente e objetiva: 
“ Proibido fumar em ambiente fechado”, “ Proibido 
dirigir sem o uso do cinto de segurança.” 
- Estabilidade Relativa do Direito: 
 * Tem que ser estável, mas também tem que 
evoluir, as mudanças convenientes e oportunas daquela 
sociedade, do que é certo ou errado para aquela 
sociedade. 
 * Temos a estabilidade do Direito que é relativa, 
existe uma certa estabilidade, mas essa estabilidade 
não irá ser absoluta, daqui a pouco o que a sociedade 
entende ´por errado, vai ser corretor e “vice e versa” 
 Ex: Durante muito tempo se pode fumar em 
ambientes fechados como: Universidades, escolas, 
cinemas. Havia uma certa estabilidade, depois de um 
determinado tempo , com os estudos e as ciências 
avançando trouxe para a sociedade uma outra 
consciência para a sociedade. 
 * A estabilidade é relativa – Necessita de uma 
estabilidade, mas ela não é absoluta. 
 
 
 
 
 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
- O juiz é obrigado a julgar. 
 * O juiz não pode dizer que o processo não tem 
uma lei que venha trazer uma solução para aquele caso. 
 * O juiz é obrigado a julgar, se não existir uma 
lei, ele irá precisar buscar outras fontes que ajudem a 
solucionar aquele caso. 
- Coisa julgada é aquela decisão da qual não cabe mais 
recursos. 
 * O individuo tem uma sentença na primeira 
instancia e é seu primeiro julgamento de um processo, 
e ele simplesmente decidi que não vai recorrer, uma 
vez que o prazo já foi esgotado na primeira instancia e 
o interessado optou por não recorrer ou perdeu o prazo, 
aquela decisão fez coisa julgada, quer dizer, que dizer 
que ela não irá mais ser revista, porque o prazo foi 
perdido. 
 * Se o indivíduo esgotou todos os recursos ( se 
ele leva o recurso para Brasília no STF, ele esgotou o 
último recursos previsto no regimento interno do STF) 
- Em regra não pode ser revista uma questão da qual 
se operou a coisa julgada numa determinada decisão. 
(em regra) 
- Respeito à coisa julgada é um ponto crucial para 
termos uma segurança jurídica – que ninguém abre 
outro processo sem nenhuma mudança que já foi 
anteriormente julgado. 
- A jurisprudência é a análise dos julgados pelos 
tribunais. 
* Se eu tenho uma lei e eu quero saber como 
o tribunal está aplicando aquela lei, eu irei fazer uma 
pesquisar focando nos julgamentos que são proferidos 
pelo tribunal do Rio de janeiro. 
* Essa pesquisa que irei fazer sobre os julgados 
daquele tribunal se chama a grosso modo: Pesquisa 
Jurisprudencial 
 
 
 
 
 
 
 
 
31/03/2020 
- É uma teoria muito antiga: 
 * O Direito Natural persegue a justiça e inspira 
o Direito Positivo, que está ligado a um lugar e a um 
tempo. ( A lei brasileira pode estar restrita ao tempo e 
um lugar) 
- O Direito Natural não é escrito, não é criado pela 
sociedade, nem é formulado pelo estado. 
- Superioridade ao Direito Positivo. 
- O Direito Natural tem influência sobre reformas 
políticas e jurídicas (renovações). 
- Justo por natureza, presente na consciência de todos 
os homens. 
- Se fundamenta na natureza humana. 
 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
- É jusnaturalista: que defende o direito natural. 
- Você tem um direito que é superior a isso tudo, que 
traz uma noção do que é justo, essa noção esta superior 
a própria sociedade. 
- A norma que é posta pelo estado ela esta escrita a 
um tempo e a um lugar, e o direito natural não. O direito 
natural é atemporal – seu ideal de justiça. 
1° corrente de pensamento dentre esses defensores 
do Direito Natural nos traz que: 
- A razão humana seria a origem do Direito Natural, 
que ele está presente na própria consciência humana. 
2° teoria: 
- Entende que a origem do Direito Natural, da noção 
do que é justo/correto, vem na verdade da divindade, 
de um poder supremo e superior a todos nós. 
* Que nós traríamos pelo menos uma diretriz 
ideal para se seguir sendo uma noção de justiça. 
- Ou a origem estaria na razão humana para alguns, 
ou a origem estaria na divindade. 
 
 
 * Origem de que o Direito é um conjunto de 
valores imutáveis/universais que pairam sobre nossa 
sociedade, independente de termos uma norma 
trazendo aqueles valores ou não. Os valores estão 
acima da norma. 
 Ex: O pai vê seu filho passando fome, e ele já 
não tem mais recursos. Ele vai a um supermercado e 
furtar um alimento, é uma conduta errada pelo nosso 
ordenamento jurídico, e ele vai preso. O Direito Natural 
vem e diz “que não é uma conduta certa um furto, 
mas menos ainda seria colocá-lo em um cárcere”. 
 * Há um valor que está acima disso tudo que 
está nos códigos e é aplicada pelos tribunais, que é 
uma noção do Direito pautado no que é justo. 
- O direito natural estaria acima do direito posto pelo 
estado, e o direito natural influência nas reformas 
políticas e jurídicas desse D.N. 
 
 
 
 
Características: 
Universidade: (todos os povos) 
- Está na razão de todos os seres humanos. 
* Você ter uma noção de justiça e segui-la, por 
mais que o indivíduo não seja racional, ele busca seguir 
o que é correto, ou ele sabe o que é certo. Por mais 
que ele não faça o que é certo. Há uma noção básica 
na razão de todos os seres humanos indicando o aminho 
correto. 
- Ele pode seguir o caminho que não é correto, mas ele 
sabe o caminho mais justo e mais correto. 
Perpetuidade: (Todas as épocas) 
- Essa teoria se perde no tempo. 
* A gente não tem um marco inicial, sempre existiu. 
Imutabilidade: (Não se modifica) 
- A noção do que é justo/correto, não mudaria para 
esses defensores. 
- O que é correto é correto e precisa ser seguido. 
 * É claro que a própria sociedade vai evoluindo, 
e a noção do que é correto ou não é adaptada nos 
momentos pelos quais a sociedade passa, mas a noção 
de que você precisa de um valor que está acima de 
tudo e de todos seria imutável. 
 Obs: São princípios fundamentais de proteção 
ao homem que deverão ser consagrados pelo legislador 
(persegue a justiça e inspira a norma) 
 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
Positivismo Jurídico 
(Comte)
- O fundamento do Direito vai olhar primeiro para o 
fato social, o que a sociedade precisa para ser 
regulamentada. Esse fato social vai ser estudado e vai 
virar uma norma que vai ser postado pelo estado. 
-O direito positivo é um fato social passivo de estudo 
científico, fundado em dados reais. 
- A principal fonte é o fato social, não temos o valor 
como sendo a principal base. 
- “não existe outro direito senão o positivo” 
 * Ele é um direito estatal, pautado na legislação 
ou na jurisprudência. 
- O direito não se compõe exclusivamente de normas 
- As regras têm sempre um valor, um sentido. 
 Ex: O idoso precisando de remédio no meio de 
uma pandemia, que pode salvar a vida dele, se o idoso 
pede o remédio em sua casa e não paga. Em uma 
interpretação do jusnaturalismo o ideal de justiça 
superior, o valor VIDA estaria acima do interesse 
patrimonial desse dono de farmácia. 
 
 
 
Normativismo Jurídico 
(Hans Kelsen) 
- Eles entendem que o direito precisa ser isolado de 
todas as outras ciências, simplesmente estudando a 
norma jurídica, ou seja, está de acordo ou em desacordo 
com a norma jurídica. 
- Ele diz que o fato social tem que ser desprezado 
quando você vai fazer uma análise jurídica. 
- Para essa terceira teoria o Direito é a norma. 
- Para você ter uma objetividade/neutralidade, para ter 
o mesmo resultado que teria em estudos de outras 
ciências, das ciências naturais. Nos precisaríamos isolar 
o objeto do estudo do direito e pairar sobre qual 
elemento? O elemento norma. 
- Neutralidade e objetividade no estudo do direito, ou 
seja, o Direito é uma ciência das normas. 
- Analisar as normas jurídicas com as condutas humanas 
para ver se enquadram, ou não nas normas jurídicas. 
 
 
 
 
 Ex: Subtrair coisa alheia móvel para si ou para 
outros – Aí você analisa a conduta humana para ver se 
encaixa nessa norma. 
-Para o normativistastemos: 
- Plano da norma jurídica como sendo: 
 * A existência da norma 
 * A validade da norma 
 * A vigência da norma 
Diferença 
- Principal elemento para o: 
* Jusnaturalismo: O Valor; 
* Juspositivismo: O Fato Social; 
* Normativismo: A Norma; 
 
 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
 
A Moldura Interpretativa Kelsiana:
- Criada para solucionar a questão da intermediação das 
leis: 
 * O direito a aplicar forma uma moldura, assim, 
o fato que se manter nessa moldura é conforme o 
direito. 
 Ex: Subtrair coisa alheia móvel para si ou para 
outros: 
* Se encaixa na moldura (uma pessoa furtar 
uma melancia para ela ou para outra pessoa) se enciaxa 
na explicação da moldura interpretativa Kelsiana. 
 
- Você tem a norma trazendo uma moldura, e você 
analisa se aquela conduta humana se enquadra na 
moldura, ou não. 
- A linguagem jurídica está repleta de termos vagos. 
- A interpretação do direito evolui constantemente. 
(jurisprudência). 
 
 
Teoria Tridimensional do Direito 
(Miguel Reake): 
- O Direito e fato social na forma que lhe da uma norma 
segundo a ordem de valores. 
- Para Miguel R. o direito não pode ter apenas um ponto 
de apoio, sendo o valor, ou um ponto de apoio sendo o 
fato social, ou a norma. 
- Assim, o direito seria essa estrutura una e 
tridimensional. 
- Quais as três faces do Direito: 
* Fato social: acontecimento social que envolve 
interesses básicos para o homem. 
 * Valor: O elemento moral do direito, protege 
valores fundamentais da sociedade. 
 * Norma: Padrão de comportamento imposto
Fontes do Direito Positivo: 07/04/20 
- Uma origem, de onde provém algo, no texto visa saber 
da onde nasce o direito positivo. 
- Baseadas em fatos sociais, porém ainda não são 
direitos positivos. 
 * A opinião do povo que serve de matéria. 
- Criam diretamente norma jurídicas. 
- Elaborando 3 poderes, doutrina e sociedade. 
 * São os poderes judiciário, legislativo e 
executivo, não são direito positivos, mas ajudam na 
criação. 
- Fatos e fenômenos sociais contribuem, mas não valem 
como direito positivo. 
 * Revolução social. 
 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
- Baseadas em fontes e documentos históricos que 
ainda influenciam as legislações. 
 * Instrumentos que possuem relevância. 
- São o direito pronto: A lei, os costumes, a 
jurisprudência e a doutrina (majoritária) 
- A lei: Forma de manifestação do direito, pois é sua 
causa formal. É toda norma jurídica emanada do estado, 
podendo ser: 
 * “Lato sensu” – regras- ou “Stricto sensu” 
 * No nosso ordenamento jurídico, a lei é a 
primeira fonte formal do direito. 
- Processo legislativo: Conjunto de atos preordenados 
visando a criação de normas. 
 * Atos preordenados: 
 * Iniciativa legislativa: Origem no representante 
legislativo. 
- Emenda Constitucional: É uma norma que altera o 
texto da constituição. 
 * Na votação a emenda constitucional é uma 
maioria que envolve 3/4 , sendo + expressiva que a 
absoluta. 
- A Lei Complementar: Complementa a Constituição - 
Maioria Absoluta dos Membros das Câmaras. 
 * A votação complementar é maioria absoluta 
de quem compõe a casa. 
- A Lei Ordinária: não é tão “trabalhosa/’ quanto a 
complementar. 
* Na votação ordinária é por maioria simples: 
Metade + 1 dos presentes. 
- Competência exclusiva do chefe do poder executivo. 
- Veto: Não aprovação. Podendo ser total ou parcial. 
 * O veto do presidente pode ser derrubado, pois 
isso volta para a casa legislativa, e se as duas casas 
aprovarem por maioria absoluta é derrubado o veto, e 
assim a lei para a promulgação e passa a ter validade. 
- Sanção: Aprovação pelo chefe, se tornando lei. 
- Promulgação: Transforma o projeto em lei. 
- Publicação: dá a publicidade. 
 * A lei só tem a validade quando é publicada 
(pelo diário oficial). A LINDB (lei de introdução as 
normas de direito br) é a lei onde trata as normas de 
modo geral, falando sobre sua validade e 
obrigatoriedade. 
- Art. 1°: Diz que a lei começa a vigorar em todo país, 
45 dias após publicada, caso ninguém (legislador) se 
oponha e decida outra data (quando há) é chamado 
de vocativo legis. – Fora do Br tem prazo de 3 meses 
(78 anos atrás). 
- Artigo: Comando normativo 
* Ordinal até o 9°, depois cardial 
* Pode conter só o CAPUT ou ter parágrafos e 
incisos. 
* Língua estrangeira deve ser em negrito, itálico 
e conter “ASPAS” 
* Todos em conjunto formam uma lei. 
- Paragrafo: Uma das divisões do artigo. 
 * Completa o sentido do CAPUT ou cria exceção. 
 * Símbolo § 
 * Pode ter apenas um – parágrafo único – ou 
ter incisos. 
- Incisos: Algarismos romanos (I etc.) poder ter alíneas. 
- Alíneas: Letra minúscula, em parênteses (a, b, c, d...) 
- Item: Número seguido de ponto (1. 2. 3. 4. ...) 
- Clausula de Vigência: Indica quando entra em vigor. 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
* Promulgação, publicação. 
* Ausência: 45 dias LINDB. 
- Clausula de Revocatória: Indica a lei e dispositivos 
revogados. 
 * Muitas vezes no final de uma lei, existe outra 
destinada a revogar outra, ou por inteiro ou só uma 
parte . 
 * É proibido o reaproveitamento de um 
dispositivo revogado. 
- Hábito: é uma prática social reiterada de cunho 
obrigatório de princípio ou regra não escrita na maioria 
das vezes. 
 * Possui consentimento tático de todos. 
 * São diferentes de uso, de normas sociais ou 
de cortesia. 
 * É a mais antiga fonte do direito. 
 * São muito valorizadas nos estados de Common 
Law, mas também utilizadas no Direito Legislativo 
(Statue Law) 
- Externo/Objetivo: Uso constante e prolongado. 
* A sociedade pratica dia a dia. 
- Interno/Subjetivo: Reconhecimento geral de sua 
obrigatoriedade 
* Reconhecimento das ações de prática. 
- Conjunto de normas costumeiras de um estado. 
- É denominado de direito não escrito (Porem pode ser 
costumes que viram leis escritas) 
São 3 espécies: 
- Contra legem: Opõe-se à Lei. 
 * É um costume que é “contra” a lei (lixo no 
chão) 
- Secundum legem: em sintonia com a lei, esclarece a 
lei. 
 * É um costume que é segundo a lei. 
- Praeter legem: usado em caso de omissão da lei, para 
preencher lacuna. 
 * É um costume que se aplica onde não há lei 
(casamento LGBT) 
- Costume não revoga lei. 
 * Apenas uma lei revoga outra lei. 
- É um conjunto de decisões proferidas pelos juízes ou 
tribunais. 
- Pode ser compreendida no sentido escrito: 
 * É o conjunto de decisões sobre determinada 
matéria jurídica. 
- Cria precedentes judiciais (case law), podendo ser: 
 * Secundum Legem: A interpretação da lei 
realizada pelos juízes harmonizando o texto legal e seus 
sentidos. 
 * Praeter Legem: Preencher as lacunas da lei. 
- Análise de como a lei está sendo aplicada (análise 
jurisprudencial) 
- A jurisprudência cria direito pois é fonte formal. 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
Jurisprudência Vincula: 05/05/2020 
- Objetivamente – Não 
- Na prática – Sim 
- Estado de Direito Codificado: Em regra apenas orienta 
e informa, sem vincular os tribunais ou juízes inferiores. 
- Exceção: Sumula Vinculante: Única sumula que vincula 
pois tem força de lei, mas não é. 
 * Só o STF (a vinculante) cria. 
 * Produção do Poder Judiciário. 
 * É um extrato da jurisprudência 
* Significado de súmula: Súmula é referente ao 
poder judiciário. 
* Estados da Commom Law também vincula. 
 * Visa evitar divergência de entendimentos 
entre o judiciário ou entre este e a ADM. Publica, além 
de vincular os tribunais e juízes com agentes do poder 
legislativo. 
 * É feita mediante decisão de 2/3 dos membros 
e após reiterar decisões sobre matéria constitucional 
- Jurisprudência são decisões dos tribunais X 
precedentes judiciais são decisões em 1° grau. 
- É a forma pela qual o jurista esclarece, interpreta e 
sistematiza as normas, por estudos aprofundados. Nasce 
dos estudos dos operadores do Direito. 
 * A maior parte do Direito nascedela. 
 * Vinculada por estudiosos do Direito e explica 
para a sociedade. 
- Criadora: O direito a acompanha com novos princípios, 
fórmulas e formas, desenvolvidos pela doutrina. 
 * Possui a função de ajudar na criação de novas 
leis através de estudos. 
- Prática ou técnica: Sistematiza, analisa e interpreta o 
grande número de normas jurídicas para melhor 
entendimento. 
 * Cria-se um sistema para explicação. 
- Critica: Submete a legislação a juízo de valor, aponta 
falhas e altera o conteúdo do direito. 
 * Análise de cada questão e dando uma opinião 
(crítica) sobre. 
Outras Fontes do Direito: 05/05/2020
Não fazem parte das fontes normais: 
- Princípios gerais do direito: Não precisam ser 
expressos, possui pensamentos diretores, 
norteadores e fundamentadores de um sistema 
jurídico. 
 * Trazem “regras” abstratas de 
direcionamentos. 
* Diretrizes morais. 
- Equidade: Uso do “bom senso”, a justiça do caso 
particular. 
 * Ser razoável e ser justo. 
 
 
- Direito Comparado: Usa-se o direito de outros 
países, outros ordenamentos jurídicos (Alienígenas) 
– Outro país- de parâmetro/paradigma. 
 * Busca no ordenamento jurídico externo 
para aplicar aqui no país. 
 
 
 
 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
- É a nossa principal fonte do nosso direito. 
- As principais fontes são as fontes formais do 
direito: 
 * A lei (como sendo a sua principal espécie 
de norma) 
 * O costume 
 * A jurisprudência 
 * A doutrina
- O que é uma norma jurídica? 
 * A norma é um comando, um imperativo, ela 
não aconselha, ela impera, ela comanda, ela 
determina. Uma norma não pode ser um mero 
aconselhamento “você deveria fazer isso” e sim 
“você deve fazer isso”, não há uma sugestão. Você 
deve seguir a norma, porque a norma impera, tem a 
sua vontade e a vontade da norma. Qual é a vontade 
que irá imperar? A da norma, porque há um 
consenso segundo os contratualistas. Esse 
imperativo é dirigido as ações dos indivíduos, 
pessoas físicas ou jurídicas. 
 
 * Regulamentar a ordem social – trazer uma 
ordem a sociedade. 
- A norma jurídica visa regular a sociedade e as 
ações humanas 
- São regras imperativas pelas quais o direito se 
manifesta, estabelecendo maneiras de agir ou 
organizar; 
- É dirigida não só as pessoas físicas e jurídicas, mas 
também ao próprio estado a nossa constituição 
federal tem várias diretrizes, trazendo limitações ao 
estado. O estado não pode tudo, ele não pode 
prejudicar os direitos e garantias individuais. Os 
limites impostos ao estado estão na constituição 
federal principalmente. 
-Ao se dirigir ao destinatário, a norma 
principalmente proibi ou ela obriga. 
 * proíbe: proibido fumar em tal lugar. 
 * obriga: obrigatório o uso de capacete. 
 
 
 
 
≠
- Normas: Direito, Jurisprudência, costumeiro etc. 
- Nós temos um gênero norma, que comporta várias 
espécies. O gênero norma compreende a espécie: 
 * A lei, a medida provisória, o decreto, as 
instruções normativas. 
 - Temos a norma como um grande gênero, uma das 
principais espécies é a Lei, mas não é a única. 
 * Norma é uma espécie de lei. 
 
- Espécie de norma; 
- Para a criação das Leis um processo legislativo que 
está previsto na constituição. 
 * Para falarmos “há uma lei para ser criada” 
ou “ Essa daqui é uma lei”, em regra a lei passou 
por aquele processo legislativo. O tramite legal para 
a criação das normas está previsto na constituição. 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
Imperativo Categórico 
“deve ser X” 
- O imperativo categórico: Ele determina a conduta 
humana como ela deve ser. 
 * Sentido Positivo: A norma determina uma 
ação. Ela determina que se faça algo, é uma 
imposição. E como envolve uma ação tem o sentindo 
positivo. 
 Ex: “Acenda os faróis” ou “Faça silêncio” 
 * Sentido Negativo: É quando você tem a 
imposição, que não pode ser realizada. A norma não 
quer que você tenha uma ação, ela te impõe uma 
abstenção. 
 Ex: “Proibido fumar”, “Proibido pisar na 
grama” ou “Proibido animais no local” 
 
Imperativo Hipotético: 
- A norma nesse caso ela cria uma hipótese. 
* O código penal traz a hipótese. Se você 
praticar aquela hipótese na norma, você tem a pena. 
 Ex: Na hipótese do indivíduo “matar alguém”, 
“subtrair algo”, “enganar”, “atentar a integridade 
física de alguém”. 
- Você não tem uma determinação, nesse caso tem 
as consequências de uma hipótese, se caso você a 
pratique. 
 
 
 
 
 
 
Características substanciais da norma jurídica: 
Generalidade: 
- Tem uma igualdade de todos perante a lei. Preceito 
de ordem geral, obriga a todos. Se deduz do princípio 
da isonomia da lei ( todos são iguais perante a lei) 
 * Essa é a verdadeira ideia do conceito de 
república, você quebra com aquela estrutura social 
e jurídica, que dividi determinada camada nobre da 
sociedade que não pode ser alcançada pelas leis que 
são aplicáveis a todo mundo. 
 * Em geral a característica da norma é a 
generalidade – todos são iguais perante a lei. 
- Se a norma é aplicável a todos na característica 
da generalidade, porque não temos direito ao foro 
privilegiado no STF, qual característica da 
generalidade é essa? 
* Bom, temos as exceções que na verdade 
buscam algum encaixe naquela noção de igualdade 
material, tratar os iguais de modo igual e os 
desiguais de modo desigual na medida em que eles 
se desigualam. Então, na verdade isso não seria (para 
poder explicar essa questão) uma quebra na 
generalidade, seria uma adaptação desse princípio. 
Ex: todos aqueles que tem um cargo público 
seja de juiz, promotor, um cargo no poder legislativo, 
deputados, tem por conta da prerrogativa da função 
do cargo que eles exercem, tem essas adaptações 
na própria legislação. 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
Abstratividade - O direito é coercível. 
- Visam estabelecer uma fórmula padrão de conduta. 
Aplicável a qualquer membro da sociedade. Se, ao 
contrário, as normas fossem casuísticas, os códigos 
seriam mais extensos. 
 * A abstratividade então, está ligada a noção de 
um verbo aberto que traz geralmente a legislação, sobre 
aquelas condutas que estão previstas na lei. 
- A abstratividade, tem a função de trazer uma conduta 
abstrata através de uma norma, sendo proibida, 
obrigada, ou trazendo aquele hiperativo hipotético. 
* Não tem como a norma prevê todas as 
condutas especificas passiveis de serem praticadas 
pelos seres humanos na sociedade. 
- Em regra a lei é abstrata, ela traz termos abstratos 
“matar” “furtar” 
Bilateralidade: 
- O direito vincula sempre 2 ou mais pessoas. A uma 
confere um poder e a outra impõe um dever. 
 * Sujeito Ativo: possuidor do direito 
 * Sujeito passivo: possuidor do dever jurídico. 
- A norma é bilateral, ela impõe direito e deveres. 
Imperatividade: 
- A norma impera, ela não aconselha, ela determina. 
 * Não interessa a sua vontade, interessa o que 
a norma determina para que você faça ou deixe de 
fazer. 
- Imposição da vontade e não simples aconselhamento. 
O direito exige, determina. 
 Ex: “proibido fumar”, “obrigatório o uso do cinto 
de segurança” 
Coercibilidade: 
- Psicológico: intimida pelas penas previstas em caso de 
violação. 
 * Você sabendo das consequências, busca agir 
conforme o direito, porque se você não agir, você terá 
as consequências. 
- Só de saber que o Direito terá uma resposta dura 
para aquele tipo de ação, que o direito proíbe, nesse 
caso você tem coerção psicológica. 
 * Se a pessoa deixa de agir, por saber como o 
direito iria agir, isso é uma coerção psicológico 
- Material: A força do aparato judicial vai ser acionada 
quando o destinatário da regra não a cumpre. 
- Se o indivíduo não obedecer a coerção psicológica, 
você tem uma coerção material. 
 * Se a pessoa não agiu conforme o direito 
impõe, ele terá as consequências previstas na norma. 
 Explicação das duas partes: Se a pessoa deixa 
de agir, por saber como o direito iria agir,isso é uma 
coerção psicológico. 
 Mas se a pessoa mesmo sabendo como o direito 
iria agir, fizesse algo contra a lei, iria sofrer com a 
coerção material, iria sofrer com as penas que o direito 
impõe. 
Atributividade: 
- A aptidão para atribuir ao lesado a faculdade de exigir 
o cumprimento forçado da norma. 
 * O direito atribui a quem foi lesado a 
possibilidade de ele exigir o cumprimento da norma. 
 Ex: Eu vendo um celular para um indivíduo, o 
direito determina que o indivíduo me pague o valor que 
eu combinei pelo celular. Se ele não me pagar, o direito 
me atribuía a possibilidade de eu mover o poder 
judiciário para exigir o cumprimento. 
 * Nesse caso “eu” me senti lesado, porque eu 
não recebi o pagamento do celular 
- Atribui às partes uma relação jurídica de direitos e 
deveres recíproco
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
Características Formais da Norma Jurídica: 19/05/2020 
- São escritas, emanada do Poder Legislativo em 
processo de formação regular, promulgada e publicada. 
 * São aquelas que dão forma a norma. Guardam 
relação direta com formalidade para produção e 
apresentação das normas jurídicas. 
- Sentido Formal (difícil de se ver): atende apenas aos 
requisitos de forma (processo legislativo regular de 
formação) faltando caracteres de conteúdo 
(generalidade ou substância jurídica) 
* Seguiu os sentidos formais para a criação, 
porém não é matéria de lei. 
 
- Sentido Formal-Material: Também preenche os 
requisitos de substância, além dos de forma. 
 * Trata-se de matéria, tendo importância 
jurídica. 
- Lei Substantiva: Reúne as normas de conduta social 
que definem direitos e deveres. 
- Lei Adjetiva: Reúne regras de procedimento no 
andamento de questões forenses. 
Explicação: 
- São, em regra, de natureza instrumental as 
substâncias. 
- Códigos são leis criadas, porém divididas (organizadas) 
como códigos. 
Diversos Critérios de Classificação das Normas 
Jurídicas:19/05/2020
- Normas Codificadas: Constituem um corpo orgânico 
sobre determinado ramo do direito. 
 * São normas em forma de códigos, porém 
ainda são divididas esteticamente. 
- Normas Consolidadas (muito difícil): Reunião 
sistematizada de todas as leis existentes e relativas à 
uma matéria (reunião e não nova lei criada como leis 
codificadas) 
* Agrupamento de normas. 
- Normas Extravagantes/Esparsas (tem prioridade sobre 
as codificadas): São editadas isoladamente por se tratar 
de temas específicos. 
 * Leis especificas sobre determinados crimes e 
outras situações. 
 
 
Critério da Destinação: 
- Normas de Organização (de sobre direito) ou 
Estrutura: Normas instrumentais que visam a 
estruturação e funcionamento dos órgãos ou à 
disciplina de processos técnicos para a elaboração das 
próprias normas. 
 * Destinatário – O Próprio Estado. 
 * Poder Público: Destinada somente ao estado. 
 
 
- Normas de Conduta (de Direito): Disciplinam o 
comportamento do próprio indivíduo. 
 * Destinatário: O Corpo Social 
 * Sociedade: À Todos. 
 
 
 
 Introdução ao Estudo do Direito 2020 
 
Critério de Existência: 
- Normas Explícitas: A norma tal que está escrita nos 
códigos e leis. 
 * Expressamente declarado. 
 
- Normas Implícitas: É aquela subentendida a partir da 
norma explicita. 
 * Mensagem que a norma traz. 
Critério da Extensão Territorial: 
- Não há hierarquia entre as normas abaixo, apenas 
repartição de competências. Em regra, hierarquia 
superior apenas da constituição federal. 
 * Determinada pela abrangência da norma. 
- Leis Federais: União 
- Leis Estaduais: Estado 
- Leis Municipais: Municípios 
* A República Federativa do Br é composta por 
3. 
* A Constituição traz a repartição de 
competência, ela separa as competências legislativas, 
dos estados e da união. Ela divide as matérias 
(questões) para cada competência. 
 * Existe determinadas matérias de competência 
exclusiva de um dos três, porém, podem ter de 
competência concorrente, ou seja, podem compartilhar. 
 
 
Critério de Conteúdo: 26/05/2020 
 Tal estrutura se justifica por razões de cunho moral e 
ético. 
- O que é necessário para um norma ser validade? A 
validade decorre

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