Buscar

Desenvolvimento Histórico da Administração

Prévia do material em texto

� PAGE �1��� DOCPROPERTY AESA_TituloArtigo \* MERGEFORMAT �TÍTULO DO TRABALHO TODAS EM MAIÚSCULAS ESTILO <TITULO ARTIGO>���
Revista de Ciências Contábeis – Faculdade Anhanguera
Vol. 1, Nº. 1, Ano 2013
autor 1
afiliação autor 1
autor1@email.com
autor 2
afiliação autor 2
autor2@email.com
 DOCPROPERTY AESA_Autor3 \* MERGEFORMAT 
 DOCPROPERTY AESA_Afiliacao3 \* MERGEFORMAT 
 DOCPROPERTY AESA_Email3 \* MERGEFORMAT 
 DOCPROPERTY AESA_Autor4 \* MERGEFORMAT 
 DOCPROPERTY AESA_Afiliacao4 \* MERGEFORMAT 
 DOCPROPERTY AESA_Email4 \* MERGEFORMAT 
 DOCPROPERTY AESA_Autor5 \* MERGEFORMAT 
 DOCPROPERTY AESA_Afiliacao5 \* MERGEFORMAT 
 DOCPROPERTY AESA_Email5 \* MERGEFORMAT 
 DOCPROPERTY AESA_Autor6 \* MERGEFORMAT 
 DOCPROPERTY AESA_Afiliacao6 \* MERGEFORMAT 
 DOCPROPERTY AESA_Email6 \* MERGEFORMAT 
 DOCPROPERTY AESA_Autor7 \* MERGEFORMAT 
 DOCPROPERTY AESA_Afiliacao7 \* MERGEFORMAT 
 DOCPROPERTY AESA_Email7 \* MERGEFORMAT 
�DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO NOS DIAS DE HOJE
ResuMO
Este artigo destina-se a analisar e verificar as várias Teorias da Administração, e sua evolução, até chegar na administração moderna, mostrando-se a importância destes princípios e sua evolução.O conteúdo e significado da administração sofreram grandes alterações, que variam conforme o autor e escola que são analisadas. As escolas e os enfoques que elas dão (tarefas, estrutura, pessoas, ambiente, tecnologia e competitividade) não podem ser desprezados e podem ser aplicados até hoje, conforme as necessidades das empresas.As teorias administrativas e seus enfoques, cada um deles surgiu e resolveu os problemas das empresas em determinados momentos na história. Esses enfoques ainda podem ser aplicados e cabe ao administrador conhecer cada um deles para sempre tomar as melhores decisões conforme as necessidades da empresa.Cada enfoque não deve ser analisado separadamente, eles se relacionam e são influenciados uns pelos outros. O ideal é integrar cada um deles dentro da organização.Cada nova situação faz com que as teorias da administração busquem aperfeiçoamento, devendo ser sempre levado em conta que essas teorias sempre se expandem e se ampliam.
abstract
This article is intended to analyze and verify the various theories of management, and its evolution to arrive in Modern Management, showing the importance of these principles. The content and meaning of management have undergone major changes, which vary by author and school that are analyzed. Schools and approaches they give (task, structure, people, environment, technology and competitiveness) can not be neglected and can be applied today, as business needs. The administrative theories and their approaches, each of them came and solved the problems of enterprises in certain moments in history. These approaches can still be applied and it is up to the administrator to know each of them to always make the best decisions as the company's needs. Each approach should not be analyzed separately, they are related to and influenced by each other. The ideal is to integrate each of them within the organization. Each new situation makes the theories of management seek improvement, and should always be taken into account that these theories always expand and expand.
�
Introdução
Num tempo muito remoto, já era possível perceber noções administrativas nas construções das pirâmides do Egito e da muralha da China (pela complexidade e grandeza desses empreendimentos), nos papiros egípcios e nas parábolas de Confúcio (os quais sugeriam práticas de administração pública) etc.
A filosofia, também, teve grande influência na Administração. Sócrates (com seus questionamentos), Platão (com o livro "A República"), Aristóteles (com o livro "Política") já pensavam em formas de organização social e política em anos antes de Cristo. Descartes, com seus métodos filosóficos, influenciaram a teoria administrativa do século XVII até o final da Era Industrial.
A Administração se desenvolveu com uma lentidão impressionante. Somente a partir do século XX é que se apresentou um desenvolvimento de notável pujança e inovação.
Nessa evolução histórica, duas instituições se destacaram: a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares. A primeira era exemplo de organização formal eficiente, e a segunda de hierarquia de poder rígida. Noções que ainda influenciam as organizações modernas.
A Revolução Industrial foi um acontecimento que modificou profundamente o ambiente organizacional. Esse processo iniciou-se com a invenção da máquina a vapor, por James Watt, em 1776, o que possibilitou maior capacidade de comunicação e transporte. A partir daqui, a ciência trouxe grandes inovações, as quais trouxeram mudanças cada vez mais rápidas e consequente necessidade de maior adaptação.
Outro acontecimento foi a aceitação das teorias dos economistas liberais. Estes pregaram a livre concorrência e não intervenção do estado, o que impulsionou os investimentos em produção, para estar à frente dos concorrentes. 
Importantes publicações marcaram o período, como "A Riqueza das Nações", de Adam Smith, o qual reforçou a importância do planejamento e da organização e "O Capital", de Karl Marx, o qual incentivou a pressão do proletariado, que levou as empresas a buscarem maior racionalização do trabalho.
Até o final do século XIX os negócios eram familiares, a partir daí, os "criadores de impérios" passaram a comprar concorrentes e fornecedores para garantir seus interesses. Assim, as empresas tornaram-se muito grandes para serem administradas por familiares, e foi surgindo à necessidade de gerentes profissionais para organizar a magnitude de recursos que elas conseguiram acumular.
Todos esses fatores completaram as condições propícias para a busca de bases científicas para melhoria da prática empresarial e surgimento das teorias administrativas.
A administração científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico  na administração com o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos.
Taylor procurava uma forma de elevar o nível de produtividade conseguindo que o trabalhador produzisse mais em menos tempo sem elevar os custos de produção. Assim, ele observou que os sistemas administrativos da época eram falhos. A falta de padronização dos métodos de trabalho, o desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos operários e a forma de remuneração utilizada foram as principais falhas estudadas por Taylor.
Assim, em 1903, ele publica o livro “Administração de Oficinas” onde expõe pela primeira vez suas teorias. Taylor propõe a racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos. O trabalho deveria ser decomposto, analisado e testado cientificamente e deveria ser definida uma metodologia a ser seguida por todos os operários com a padronização do método e das ferramentas.
Os operários deveriam ser escolhidos com base em suas aptidões para a realização de determinadas tarefas (divisão do trabalho) e então treinados para que executem da melhor forma possível em menos tempo. Taylor, também, defende que a remuneração do trabalhador deveria ser feita com base na produção alcançada, pois desta forma, ele teria um incentivo para produzir mais.
Princípios da Administração Científica
Em seu segundo livro “Principles of Scientific Management” (Princípios de Administração Científica), publicado em 1911, Taylor apresenta seus estudos, porém com maior ênfase em sua filosofia, e introduz os quatro princípios fundamentais da administração científica:
• Princípio de planejamento – substituição de métodos empíricos por procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução.
• Princípio de preparo dos trabalhadores – selecionaros operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida.
• Princípio de controle – controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta.
• Princípio da execução – distribuir as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.
A teoria proposta por Taylor e que causou uma verdadeira revolução no sistema produtivo seguiu sendo aperfeiçoada ao longo dos anos apesar das críticas e é sem dúvida alguma a precursora da Teoria Administrativa. Contribuíram para o desenvolvimento da administração científica: Frank e Lilian Gilbreth que se aprofundaram nos estudos dos tempos e movimentos e no estudo da fadiga propondo princípios relativos à economia de movimentos; Henry Grant que trabalhou o sistema de pagamento por incentivo; Harrington Emerson que definiu os doze princípios da eficiência; Morris Cooke que estendeu a aplicação da administração científica à educação e às administrações públicas; e Henry Ford que criou a linha de montagem aplicando e aperfeiçoando o princípio da racionalização proposto por Taylor.
As principais críticas a administração científica (AC) de Taylor são:
• Para os críticos a AC transformou o homem em uma máquina. O operário é tratado como apenas uma engrenagem do sistema produtivo, passivo e desencorajado de tomar iniciativas.
• A padronização do trabalho seria mais uma intensificação deste do que uma forma de racionalizar o trabalho;
• A superespecialização do operário facilita o treinamento e a supervisão do trabalho, porém, isso reduz sua satisfação e ele adquire apenas uma visão limitada do processo;
• A AC não leva em conta o lado social e humano do trabalhador. A análise de seu desempenho leva em conta apenas as tarefas executadas na linha de produção;
• A AC propõe uma abordagem científica para a administração, no entanto, ela mesma carece de comprovação científica e teve sua formulação baseada no conhecimento empírico;
• A AC se restringe apenas aos aspectos formais da organização não abrangendo por exemplo o conflito que pode haver entre objetivos individuais e organizacionais;
• A AC trata da organização como um sistema fechado sem considerar as influências externas.
Desenvolvimento das Teorias da Administração
Teoria clássica
Na Teoria Clássica, ao contrario da Administração Científica, partia-se do todo organizacional e da sua estrutura para garantir eficiência a todas as partes envolvidas. A micro abordagem no nível individual de cada operário com relação á tarefa é enormemente aplicado no nível da organização como um todo em relação a sua estrutura organizacional.
Esta teoria estabeleceu as seis funções básicas da empresa, a saber: funções técnicas, funções comerciais, funções financeiras, funções de segurança, funções contábeis, funções administrativas, bem como os elementos da Administração que constituem o chamado processo administrativo: prever, organizar, comandar, coordenar, controlar.
Teoria da Burocracia
 Desenvolveu-se na administração por volta da década de 1940, em função dos seguintes aspectos: A fragilidade e a parcialidade da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas, ambas oponentes e contraditórias, mas sem possibilitarem uma abordagem global e integrada dos problemas organizacionais. A necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como o comportamento dos membros dela participantes. O crescente tamanho e complexidades das empresas passaram a exigir modelos organizacionais mais bem-definidos. 
A Origem da burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto e, na adequação dos meios aos objetivos pretendidos. As origens da burocracia remontam á época da Antiguidade.
Teoria Estruturalista
Significa um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação á Teoria das Relações Humanas. Ao final da década de 1950, a Teoria das Relações Humanas – experiência tipicamente democrática e americana – entrou em declínio. A oposição entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humana criou um Cia não teve condições de ultrapassar.
As origens na Administração foram, a oposição surgida entre a Teoria Tradicional e a Teoria das Relações Humanas, a necessidade de visualizar a organização como uma unidade social grande e complexa, a influência estruturalista nas ciências sociais e sua repercussão no estudo das organizações, novo conceito de estrutura.
As organizações passaram por um processo de desenvolvimento ao longo de quatro etapas, Etapa da natureza, Etapa do trabalho, Etapa do capital, etapa da organização. Para atingir um alto grau de industrialização, a sociedade passou por várias fases dentro da etapa, o universalismo da Idade Média, o liberalismo econômico e social, o socialismo, a atualidade.
Teoria das Relações Humanas
Surgiu nos Estados Unidos, como conseqüência das conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. Foi um movimento de reação e oposição á Teoria clássica da Administração.
Tem suas origens, a necessidade de humanizar e democratizar a Administração, o desenvolvimento das ciências humanas, principalmente a psicologia, as idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin, as conclusões da Experiência de Hawthorne.
Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO)
A partir da Teoria Comportamental, um grupo de cientistas sociais e consultores de empresas desenvolveram uma abordagem moderna, democrática e variada ao desenvolvimento planejado das organizações, que recebeu o nome de Desenvolvimento Organizacional (DO).
As origens do DO são atribuídas a vários fatores: a dificuldade de operacionalizar os conceitos das diversas teorias administrativas, os estudos sobre a motivação humana demonstraram a necessidade de uma nova abordagem da Administração, a criação do National Training Laboratory (NTL) de Bethel em 1947 e as primeiras pesquisas de laboratório sobre o comportamento de grupo, a publicação de um livro, em 1964, por um grupo de psicólogos do National Training Laboratory, A pluralidade de mudanças no mundo, a saber: Transformações rápidas e inesperadas do ambiente organizacional, aumento do tamanho e da complexidade das organizações, diversificação e complexidade da tecnologia.
 O conceito de DO está relacionada com os conceitos de mudança e de capacidade adaptativa da organização á mudança que ocorre no ambiente. Isso levou a um novo conceito de organização e de cultura organizacional.
 O foco principal DO está em mudar as pessoas e a natureza e a qualidade de suas relações de trabalho. Em principio, o DO é uma mudança organizacional planejada.
Existem pontos de concordância no que se refere aos pressupostos básicos que fundamentam o DO Constante e rápida mutação do ambiente. Necessidade de continua adaptação. Interação entre individuo e organização. A mudança organizacional deve ser planejada. A necessidade de participação e de comprometimento. A melhoria da eficácia organizacional e do bem estar da organização. A variedade de modelos e estratégias de DO. O DO é uma resposta ás mudanças.
A definição do DO pressupõe certas características, como, Focalização na organização como um todo. Orientação sistêmica. Agente de mudança. Solução de problemas. Aprendizagem experiencial. Processos de grupos e desenvolvimento de equipes. Retração. Orientação contingencial. Desenvolvimento de equipes. Enfoque interativo.
Teoria de Sistemas	
Uma organização é um sistema composto de elementos ou componentes interdependentes. Segundo BERTALLANFY, os sistemas existem dentro de outro sistema, onde um interage com o outro em algum momento.
Cada sistema é constituído de subsistemas e, ao mesmo tempo, faz parte de um sistema maior. Os sistemasabertos são caracterizados por um processo infinito de intercâmbio com o seu ambiente para troca de energia e informações. As funções de um sistema dependem da sua estrutura, seu objetivo constitui seu papel no intercâmbio com outros sistemas dentro do ambiente.
Sistema é um conjunto ou combinações de coisas ou partes formando um todo unitário, ou seja, um conjunto de elementos interligados para formar um todo. O todo apresenta características e propriedades próprias que não são encontradas em nenhum dos elementos isolados, é o que chamamos de emergente sistêmico. 
A apresentação que mais facilmente ilustra um sistema é a fábrica, um sistema de produção, a fábrica processa (transforma) entradas como matérias primas e mão de obra para fornecer produtos (saídas). As entradas e saídas fazem o sistema interagir com outros sistemas, que formam o ambiente. O ambiente é um sistema de sistemas.
A teoria de sistema possibilita as organizações uma visualização e interação maior com outros sistemas e ambiente. O pensamento sistêmico proporciona maior interpretação e solução para problemas complexos. Para um sistema ser eficiente ele deverá pensar na organização como um todo e no que este sistema causará ao ambiente.
Todo sistema tem processos que interligam os componentes e transformam os elementos de entrada em resultados. Cada sistema tem um processo próprio, todos os sistemas usam pessoas, dinheiro, materiais, tecnologia e informações, mesmo assim são diferentes devido a seus processos internos e os resultados que cada um oferece.
Teoria Matemática
A teoria geral da administração recebeu muitas contribuições da matemática sob a forma de modelos matemáticos para proporcionar soluções de problemas empresariais. Muitas decisões administrativas são tomadas com base em soluções contidas em equações matemáticas que simulam situações reais que obedecem a certas leis ou regularidades.
Na teoria matemática surgiram os estudos do processo decisório por Hebert Simon , o surgimento da teoria das decisões ressalta a importância mais da decisão do que da ação dela decorrente na dinâmica organizacional. 
Surgiram também as decisões programáveis: qualitativas (não programáveis e tomadas pelo homem) e decisões quantitativas (programáveis e programadas para a máquina) certas decisões podem ser quantificadas e representadas por modelos matemáticos e operacionalizadas por computadores.
Enfim o Computador, proporcionou meios para a aplicação e desenvolvimento de técnicas matemáticas mais complexas e sofisticadas. 
Teoria Contingencional
Significado de Contingência: eventualidade; possibilidade de que algo aconteça ou não; incerto; acaso. A teoria da contingência surgiu a partir de várias pesquisas realizadas para verificar modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de segmento. Os resultados das pesquisas conduziram a uma nova concepção de organização: a estrutura da organização e seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo, então, não há um único e melhor jeito de organizar.
Essas pesquisas foram contingentes no sentido em que procuraram compreender o modo como as empresas funcionavam em diferentes condições que variam de acordo com o ambiente ou contexto que a empresa escolheu como seu domínio de operação. Essas condições vêm de fora da empresa, isto é, do ambiente externo. 
O ambiente é o contexto que envolve externamente a organização, é a situação a qual a organização esta inserida. Como a organização é um sistema aberto ela mantém intercâmbio
com seu ambiente. Isso faz com que tudo que ocorre externamente no ambiente passe a influenciar o que ocorre na organização. As organizações escolhem seus ambientes e depois passam a ser condicionadas por ele, necessitando adaptar-se a eles para poderem sobreviver e crescer.
O conhecimento do ambiente passou a ser vital para a compreensão dos mecanismos organizacionais. Outra variável que condiciona a estrutura e o comportamento organizacional é a tecnologia utilizada pela organização. Para defrontar-se com o ambiente, a organização utiliza tecnologia que condicionarão a sua estrutura organizacional e o seu funcionamento. 
A teoria da contingência parte para novos modelos organizacionais mais flexíveis e orgânicos, como a estrutura matricial, a estrutura em redes e em equipes. Também enfatiza o modelo do homem complexo e abordagens contingenciais sobre motivação e liderança.
Teoria da Tecnologia da Informação
O começo da década de 1990 marca o surgimento da Era da informação, graças ao tremendo impacto provocado pelo desenvolvimento tecnológico e pela tecnologia da informação. Na Era da informação, o capital financeiro cede o trono para o capital intelectual. A nova riqueza passa a ser o conhecimento, o recurso organizacional mais valioso e importante.
O casamento do computador com a televisão e as telecomunicações invade a vida das organizações e das pessoas provocando profundas mudanças. A Era da informação trouxe o conceito de escritório virtual ou não territorial. Prédios e escritórios sofreram uma brutal redução em tamanho. A compactação fez om que os arquivos eletrônicos acabassem com o papelório e com a necessidade de moveis, liberando espaço para outras finalidades. Os centros de processamento de dados (CPD) foram enxugados (downsizing) e descentralizados por meio de redes integradas de microcomputadores nas organizações. Surgiram a s empresas virtuais conectadas eletronicamente, dispensando prédios e reduzindo despesas fixas que se tornaram desnecessárias. 
Em segundo lugar a TI permite a compreensão de tempo. As comunicações tornaram-se moveis, flexíveis, rápidas, diretas e em tempo real. Em terceiro lugar, a TI permite a conectividade. Com o microcomputador portátil, multimídia, trabalho em grupo (workgroup), estações de trabalho, surgiu o tele trabalho em que as pessoas trabalham juntas, embora distantes fisicamente. 
A TI modifica profundamente o trabalho dentro das organizações e fora delas. A ligação com a internet e a adoção da intranet e redes internas de comunicação intensifica a globalização da economia por meio da globalização da informação.
pensamento sistÊmico e liderança
Com todas as mudanças no ambiente organizacional, tanto interna como externamente, as empresas tiveram que buscar cada vez mais um diferencial em busca da excelência, e ai surgiu o Conceito de Organizações que Aprendem.
A partir de então as organizações tiveram que adaptarem-se as continuas mudanças, pois o ambiente assim exigia e a forte concorrência também, e para isso seria preciso visualizar e entender o sistema por inteiro para então criar um diferencial competitivo.
De acordo com Sengue , a aprendizagem organizacional destaca-se como um meio consistente de apropriação e renovação de conhecimento e de melhoria continua que agrega valor às tarefas e ao processo de trabalho.
Em 1990 Sengue apresentou um conjunto de cinco disciplinas de aprendizagem que se desenvolvidas na organização visam estimular a criatividade, o trabalho em equipe, a habilidade para enfrentar desafios e adaptar-se às contínuas mudanças. 
O pensamento sistêmico visa ajudar a enxergar as coisas como parte de um todo, não como peças isoladas, bem como criar e mudar sua realidade.
LIDERANÇA SITUACIONAL
Liderança, para alguns autores é o processo de influenciar pessoas. Segundo George R. Terry, a liderança é a atividade que leva a influenciar as pessoas para que tenham disposição para lutar por objetivos de grupo. 
Uma equipe é a cara de seu líder, a liderança é adquirida acima de tudo através do respeito que os liderados têm por seu líder. O líder deverá ser o exemplo para sua equipe, pois do mesmo modo que uma equipe bem liderada pode alavancar produções ela pode também segurar o serviço com o propósito de atingir o seu líder.
Na verdade lidera o outro quem lidera a si mesmo, quem ganha a confiança de sua equipe que, com ele proporciona os resultados esperados pela empresa. Lideraainda quem proporciona a sua equipe a possibilidade de se auto liderar, de liderar sua carreira.
A liderança autocrática põe forte ênfase no líder, enquanto a liderança liberal põe forte ênfase nos subordinados. A liderança democrática põe ênfase tanto no líder como nos subordinados (Idalberto Chiavenato, 1993).
Liderança Situacional – estilo que leva sempre em conta que o líder, ao atuar, devera considerar, além da personalidade do liderado, todos os aspectos da situação. 
A liderança é um processo dinâmico e desta forma, varia de acordo com o momento organizacional e pessoas que lá estão. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos notar que o foco principal das teorias administrativas esta sendo redirecionado para a melhoria da qualidade de vida dentro e fora das organizações, notamos a crescente evolução nas teorias administrativas e nas inovações tecnológicas.
As organizações de hoje tem forte interação com o ambiente, são sistemas globalizados, são interdependentes e ao mesmo tempo dispõem de alta tecnologia para seu desenvolvimento, tanto administrativo, de produção e relações humanas.
A Tecnologia da Informação impactou o mundo, a comunicação é o núcleo central, todos tem acesso à informação e tecnologias, hoje falamos muito em gestão do conhecimento e capital intelectual, isso leva as organizações a novos desempenhos e novas direções estratégicas, o que hoje era uma estratégia nova amanha todos já tem conhecimento e assim continua a busca incessante por mercado e por desenvolvimento. 
Ao mesmo tempo em que a tecnologia comanda o novo mundo e a sua globalização, podemos afirmar que as pessoas são sempre o fundamento de tudo. Dessa forma, analisamos que é necessário nestes tempos do comando das máquinas sobre o indivíduo, que é fundamental a perspectiva social de gerenciar, proveniente da Teoria das Relações Humanas e da Teoria Comportamental, concebeu novas dimensões e novos valores para a gerência e para a organização. Com a intenção de democratizar e humanizar as organizações, concentrou-se na rede informal, na participação, na motivação e necessidades humanas, na comunicação, na liderança, nos grupos sociais e, sobretudo, preocupou-se com a satisfação no trabalho, pois entendia que o nível de produção estava a depender desses fatores. Um dos principais objetivos do movimento humanista e social foi quebrar o excessivo controle hierárquico e encorajar a espontaneidade dos trabalhadores (TREVIZAN & MENDES, 1993).
Podemos dizer que boa parte do desenvolvimento organizacional depende dos seus 
líderes, da maneira como eles vão atuar perante sua equipe, a equipe tem que aceitar o líder sem sua imposição, esta equipe deve saber claramente quais são os objetivos da empresa e trabalhar juntos para atingir os melhores resultados. O líder deve saber delegar, acompanhar e cobrar seus subordinados por resultados, pois a liderança é como no pensamento sistêmico onde os elementos isolados não produzem o mesmo efeito da totalidade.
As organizações de hoje contam com equipes funcionais e com forte comunicação lateral, podemos entender que o liderado não é tão passivo à ação do líder como até então se pensava. Procura-se entender o vínculo entre o líder e seu seguidor, as expectativas que a equipe tem em relação ao líder e a organização, o líder é visto pela equipe como alguém que pode trazer-lhes benefícios, que irá defender não somente os interesses da organização, mas também da equipe em geral. Cabe ao líder fazer com que sua equipe acredite nele de maneira positiva, somente desta maneira nascerá a confiança e a aceitação de sua liderança e autoridade da qual necessita para desempenhar com excelência seu papel de dirigir pessoas.
Referências Bibliograficas
COELHO. José Márcio; GONZAGA. Ricardo Martins; Administração Científica de Taylor: O Homem do Tempo. Acessado em:http://www.administradores.com.br
LLATAS. Dra. Maria Virginia; Administração Científica de Taylor. Acessado em: Administração Científica de Taylor.ppt
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da Administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações: edição compacta. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Cap 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
MAXIMILIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração – 6 a. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 
MACHADO, Denise Del Prá Netto. Organizações inovadoras: estudos dos fatores que tornaram um ambiente inovador. RAI: Revista da Administração e Inovação, v.4 p. 1-35,2017.
http://www.infoescola.com/administracao_/administracao-cientifica/
http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/os-primordios-da-administracao/47194/
 
Anhanguera Educacional Ltda.
Correspondência/Contato
Alameda Maria Tereza, 2000
Valinhos, São Paulo
CEP 13.278-181
rc.ipade@unianhanguera.edu.br
Coordenação
Instituto de Pesquisas Aplicadas e �Desenvolvimento Educacional - IPADE
� DOCPROPERTY AESA_NomeRevista \* MERGEFORMAT �Nome da Revista� ( Vol. � DOCPROPERTY AESA_VolumeRevista \* MERGEFORMAT �1�, Nº. � DOCPROPERTY AESA_NumeroRevista \* MERGEFORMAT �1�, Ano � DOCPROPERTY AESA_AnoRevista \* MERGEFORMAT �2011� ( p. � PAGEREF PrimeiraPagina �1�-� =� PAGEREF PrimeiraPagina �1�+� NUMPAGES �9�-1 �9�
� PAGE �1�

Continue navegando