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Da exibição de Documento ou Coisa Para alguns meio de prova, para outros meio de obtenção de prova. Segundo Marcus Vinicius Rios Gonçalves: (p.47) “(...) o CPC trata de exibição de documento ou coisa como incidente probatório, nas formas dos artigos 396 e s. A parte postulara ao juiz que obrigue o seu adversário, ou o terceiro que tenha consigo o documento cobiçado, apresentá-lo em juízo.” Art. 404. A parte e o terceiro se escusam de exibir, em juízo, o documento ou a coisa se: I - concernente a negócios da própria vida da família; II - sua apresentação puder violar dever de honra; III - sua publicidade redundar em desonra à parte ou ao terceiro, bem como a seus parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau, ou lhes representar perigo de ação penal; IV - sua exibição acarretar a divulgação de fatos a cujo respeito, por estado ou profissão, devam guardar segredo; V - subsistirem outros motivos graves que, segundo o prudente arbítrio do juiz, justifiquem a recusa da exibição; VI - houver disposição legal que justifique a recusa da exibição. Parágrafo único. Se os motivos de que tratam os incisos I a VI do caput disserem respeito a apenas uma parcela do documento, a parte ou o terceiro exibirá a outra em cartório, para dela ser extraída cópia reprográfica, de tudo sendo lavrado auto circunstanciado. O aludido artigo elenca de forma exemplificativa as hipóteses que o terceiro pode se escusar de exibir o documento ou a coisa, porém as escusas não são absolutas, destarte, deve o juiz levar em conta “os motivos apresentados pelo requerido em confronto com a importância da prova no contexto do litígio e com a própria natureza e objeto da discussão travada nesse processo, em alguns casos, assim, ainda se reconhecida a relevância da justificativa, poderá ser o alcance da escusa relativizado”. TABOSA, Fábio. Código de Processo Civil interpretado. Coord. Antonio Carlos Marcato. 2. ed. São Paulo: Atlas. 2005. P. 1.152.
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