Buscar

Resumo sobre Winnicott

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

“Há coisas muito sutis que a mãe sabe por intuição e sem qualquer apreciação intelectual daquilo que está acontecendo” – Winnicott.
Nascido em 7 de abril de 1896, de uma família metodista em Plymounth, na Inglaterra, e morreu em Londres, em 25 de janeiro de 1971. Donald, aos 14 anos foi para um internato. Posteriormente ingressou na Universidade de Cambridge onde estudou biologia e depois medicina. Entretanto, irrompeu a guerra de 1914, o que o levou a servir como estagiário de cirurgia e oficial médico em um destróier. Em 1923, foi indicado para o The Queen’s Hospital for Children e também para o Paddington Green Hospital for Children, onde permaneceu pelos 40 anos seguintes, trabalhando como pediatra, psiquiatra infantil e psicanalista.
Exercendo a função de pediatra, ele desenvolveu sua psicanálise com base nas relações familiares entre a criança e o ambiente. Todo ser humano, de acordo com Winnicott, tem um potencial para o desenvolvimento. Entretanto, para tornar esse potencial como algo real, o ambiente se faz necessário. Inicialmente, esse ambiente é a mãe – ou alguém que exerça a função materna – e apoiada pelo pai ou pessoas próximas. 
Winnicott acredita que, a criança passa por fases de dependência rumo à independência e assim chega ao desenvolvimento completo – da fragilidade de um bebê para as outras fases do desenvolvimento até chegar a fase adulta e estabelecer um padrão e formar uma identidade pessoal.
Para se chegar a esse desenvolvimento, é necessário um ambiente agradável e, daí, surge o conceito winnicottiano de mãe suficientemente boa. É aquela que permite ao bebê, a ilusão e logo após a desilusão. Formulação de um verdadeiro ou falso self.
A ilusão é criada a partir da adaptação da mãe as necessidades do bebê e percebe a mãe como parte sua: Os dois são um só. Por isso a dependência para com sua mãe. Esse período de dependência absoluta, vai de 4 a 6 meses. É importante notar que o bebê não tem percepção dessa situação, mas adquire uma sensação de onipotência.
Logo após esse período, é tarefa da mãe desiludir a criança, não atendendo tudo tão prontamente. Ou seja, a mãe, começa a fazer com que a criança suporte algumas frustrações.
Na desilusão, os objetos transicionais são fundamentais. São objetos, geralmente macios, que o bebê adota e faz o uso que quiser. São chamados assim pois estariam no espaço entre o mundo interno e o externo, é uma etapa importante, pois indica que o bebê está a lidar com a separação da mãe, saindo de um estado uno em relação a ela e percebendo o mundo de fora, sem deixar de manter um elo entre os dois mundos. O valor do objeto transicional é tão importante, que quando os pais vêm a saber de seu valor, até levam consigo em viagens. É o caso, por exemplo, de um cobertor.
O apego a esses objetos é notado, também, em momentos de solidão, conforme escreveu Winnicott em O Brincar & a Realidade: “Os padrões estabelecidos na tenra infância podem persistir na infância propriamente dita, de modo que o objeto macio original continua a ser absolutamente necessário na hora de dormir, em momentos de solidão, ou quando um humor depressivo ameaça manifestar-se”.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Winnicott teve grande atuação junto às crianças, pois ele ficou encarregado de acolhê-las fora de Londres – pois havia o temor da cidade ser bombardeada e as pessoas achavam que a as crianças deviam sair dali para poderem preservar o futuro do país – essa situação propiciou que aparecessem todos os problemas emocionais que Winnicott se encarregou.
Por ter o dom de falar bem, ele fez incontáveis palestras e aulas, sendo convidado para expor suas ideias em público. Fez mais de 50 programas de rádio entre os anos de 1939 e 1962 para falar aos pais, sobre diversos assuntos como conselhos, adoção, ciúmes e presença dos pais na criação dos filhos. No fim da Segunda Guerra Mundial, suas palestras foram transformadas em folhetos. Até hoje, muitas pessoas ficam maravilhadas de ver a capacidade que o psicanalista tinha em compreender as crianças.
Por ter o dom de falar bem, ele fez incontáveis palestras e aulas, sendo convidado para expor suas ideias em público, além de passar horas no trabalho clínico.
Winnicott foi, por duas vezes, presidente da Sociedade Britânica de Psicanálise.
Fontes: http://febrapsi.org.br/biografias/donald-woods-winnicott/
http://www.apsicanalise.com/index.php/blog-psicanalise/48-artigos/446-donald-woods-winnicott
https://symphonicnews.wordpress.com/2008/12/02/breve-resumo-da-psicanalise-de-winnicott/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642016000100086&lang=pt#B21
https://www.winnicottembrasilia.com.br/winnicott

Continue navegando