Buscar

BÁSICO II

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 
Prof. Pedro Fernandes Ribeiro Neto – Reitor 
Prof. Aldo Gondim Fernandes – Vice-Reitor 
 
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO - PROEX 
Profª. Etevaldo Almeida Silva – Pró-reitor de Extensão 
Prof. Adalberto Veronese da Costa – Pró-Reitor Adjunto de Extensão 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA 
Evandro Hallyson Dantas Pereira – Diretor 
Bruno Caminha Farias – Vice-Diretor 
 
 
 
 
CURSO DE FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL II 
 
 
O Conservatório de Música D’Alva Stella apresenta o resultado da iniciativa de editar 
seu próprio material didático referente aos assuntos de teoria, estruturação e percepção 
musical. A elaboração desse material é resultado dos esforços dos instrutores 
envolvidos bem como da equipe que faz o Conservatório com o intuito de sempre 
melhorar e facilitar o processo de ensino-aprendizagem musical. Desejamos a todos os 
alunos um bom uso desse material que servirá como guia organizado para estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOSSORÓ/RN 
SUMÁRIO 
 CAP I PAG 
 INTERVALOS.......................................................................................................... 01 
 ATIVIDADES...................................................................................................... 02 
 Classificação dos intervalos.................................................................................. 02 
 ATIVIDADES...................................................................................................... 04 
 Intervalos Justos................................................................................................... 04 
 Intervalos maiores e menores............................................................................... 05 
 ATIVIDADES...................................................................................................... 06 
 Intervalos aumentados e diminutos...................................................................... 06 
 Consonância e dissonância de intervalos.............................................................. 07 
 Inversão dos intervalos......................................................................................... 07 
 ATIVIDADES...................................................................................................... 09 
 
 CAP II 
 ANACRUSE, SÍNCOPE E CONTRATEMPO............................................................... 10 
 ATIVIDADES........................................................................................................ 12 
 
 CAP III 
 ESCALAS MAIORES..................................................................................................... 13 
 Formação das escalas maiores com sustenido................................................................. 14 
 ATIVIDADES................................................................................................................. 15 
 Formação das escalas maiores com bemóis......................................................... 17 
 ATIVIDADES................................................................................................................. 19 
 
 CAP IV 
 ESCALAS MENORES.................................................................................................... 22 
 ATIVIDADES................................................................................................................. 29 
 
 CAP V 
 ARMADURA DE CLAVE.............................................................................................. 32 
 ATIVIDADES................................................................................................................. 36 
 
 SOLFEJOS..................................................................................................................... 40 
 
 REFERÊNCIAS............................................................................................................. 50 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
1 
CAPÍTULO I 
 INTERVALOS 
A diferença de altura ou a relação de frequências entre dois sons é chamada de 
intervalo, o qual pode ser qualificado como melódico ou harmônico; ascendente ou 
descendente; conjunto ou disjunto; e simples ou composto. 
Intervalo melódico se compõe de notas ouvidas sucessivamente, uma após a 
outra. Já o intervalo harmônico suas notas são ouvidas simultaneamente. 
 
 
Quanto à direção entre os sons, quando o primeiro for mais grave que o segundo 
esse é classificado como intervalo ascendente. E descendente quando o contrário. 
Essa classificação não é considerada no intervalo harmônico. 
 
 
Em relação a distancia entre as notas, existem os intervalos conjuntos que são 
aquelas notas mais próximas, separadas por tom ou semitom; e os intervalos disjuntos 
que são todos os outros com distancia maior que um tom. 
 
 
 
Os intervalos também podemos ser classificados como simples e compostos. 
Simples quando o intervalo estiver contido dentro de uma oitava; e composto quando 
ultrapassar esse limite. 
 
 
 
 
 
Intervalo Melódico Intervalo Harmônico 
Intervalo Ascendente Intervalo Descendente 
Intervalo Conjunto Intervalo Disjunto 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
2 
 
 ATIVIDADES 
 Classifique os intervalos de acordo com o que foi exposto e o exemplo abaixo: 
 
 
 
 Classificação dos intervalos 
Vamos entender agora como classificar os intervalos de maneira numérica e 
qualitativa. 
Para a classificação numérica de um determinado intervalo contam-se todas as 
notas envolvidas. Veja o exemplo abaixo: 
 
 
 
 
 
Essa classificação não leva em consideração os acidentes nem as claves. 
 
 
Exemplo: 
Melódico 
Descendente 
Conjunto 
Simples 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
3 
Assim, os intervalos diatônicos dentro de uma oitava (intervalos simples) são: 
 Primeira 1ª 
 
 Segunda 2ª 
 
 Terça 3ª 
 
 Quarta 4ª 
 
 Quinta 5ª 
 
 Sexta 6ª 
 
 Sétima 7ª 
 
 
 Oitava 8ª 
 
 
E os intervalos compostos seguem da seguinte forma: 
 Nona 9ª 
 
 Décima 10ª 
 
 Décima Primeira 11ª 
 
 Décima Segunda 12ª 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
4 
 
 ATIVIDADES 
 Classifique os intervalos numericamente e verificar se são simples ou 
compostos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em relação à classificação qualitativa dos intervalos, estes podem se dividir de 
três formas: 
Denominação Abreviatura Graus da Escala 
Justos J 1ª; 4ª; 5ª; 8ª. 
Maiores M 
2ª; 3ª; 6ª; 7ª. 
Menores m 
Aumentados A 
Para qualquer intervalo 
Diminutos d 
 
 INTERVALOS JUSTOS 
Classificação Nº de Tons e Semitons Exemplos 
Primeira Justa – 1ª j Dois sons da mesma altura 
 
Quarta Justa – 4ª j 2 tons e 1 semitom 
 
Quinta Justa – 5ª j 3 tons e 1 semitom 
 
Ex.: 3ª 
 Simples 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
5 
Oitava Justa – 8ª j 5 tons e 2 semitons 
 
 
 INTERVALOS MAIORES E MENORES 
Classificação Nº de Tons e Semitons ExemplosSegunda Menor – 2ª m 1 semitom 
 
Segunda Maior – 2ª M 1 tom 
 
Terça Menor – 3ª m 1 tom e 1 semitom 
 
Terça Maior – 3ª M 2 tons 
 
Sexta Menor – 6ª m 3 tons e 2 semitons 
 
Sexta Maior – 6ª M 4 tons e 1 semitom 
 
Sétima Menor – 7ª m 4 tons e 2 semitons 
 
Sétima Maior – 7ª M 5 tons e 1 semitom 
 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
6 
 ATIVIDADES 
 Classifique os intervalos como no exemplo abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INTERVALOS AUMENTADOS E DIMINUTOS 
Os intervalos aumentados (A) têm um semitom a mais do que os intervalos 
justos ou maiores. 
Ex. 
 
 
 Os intervalos diminutos (D) tem um semitom a menos do que os intervalos 
justos ou menores: 
 Ex. 
 
Ex.: 2ª M 
 Melódico 
 Simples 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
7 
A escala diatônica contém naturalmente na sua formação um intervalo de quarta 
aumentada chamado de TRÍTONO (trítono diatônico). 
 
 
 CONSONÂNCIA E DISSONÂCIA DOS INTERVALOS 
Os intervalos harmônicos são também classificados como Consonantes, 
proporcionando um sentido de repouso e estabilidade; e Dissonantes quando produzem 
um sentido de movimento e pedem resolução para um intervalo Consonante. O quadro 
a seguir mostra os principais intervalos Consonantes e Dissonantes: 
Consonante 
Perfeito 1ª j, 4ª j, 5ª j, 8ª j 
Imperfeito 3ª M e m, 6ª M e m 
Dissonante 
Neutro 4ª A e 5ª D 
Suave 2ª M e 7ª m 
Forte 2ª m e 7ª M 
Dissonantes 
Condicionais 
Transformam-se em consonantes 
através da enarmonia de uma das 
notas do intervalo 
 
 
 
 
 INVERSÃO DOS INTERVALOS 
Inverter um intervalo consiste na mudança de oitava de uma das notas 
envolvidas, trocando assim, sua posição inicial. Vejamos o exemplo abaixo: 
 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
8 
Os intervalos quando invertidos mudam sua classificação de número. O quadro a 
seguir demonstra essas modificações: 
Intervalos de Transformam-se em 
1ª 8ª 
2ª 7ª 
3ª 6ª 
4ª 5ª 
5ª 4ª 
6ª 3ª 
7ª 2ª 
8ª 1ª 
 
 A soma do intervalo inicial e do seu resultado após invertido é sempre nove. 
1ª 
 
8ª 1 + 8 = 
 
2ª 
 
7ª 2 + 7 = 
3ª 
 
6ª 3 + 6 = 
4ª 
 
5ª 4 + 5 = 
 
Com isso, para saber a inversão de um intervalo, basta subtraí-lo de nove. 
Ex.: 9 - 7ª = 2ª 9 - 3ª = 6ª 
Outras modificações dos intervalos nas inversões: 
Ascendente 
 
Descendente 
Maior 
 
Menor 
Aumentado 
 
Diminuto 
Justo Não mudam sua qualificação Justo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
9 
 ATIVIDADES 
 Construa os intervalos pedidos a partir das notas dadas: 
3ª M – Ascendente 
 
5ª J – Descendente 
 
6ª menor – Ascendente 
 
 
 Complete com o nome das notas: 
Exemplo: A nota Dó é a 3ª M descendente da nota Mi 
 A 5ª J ascendente da nota Ré é Lá 
 
 
a) A 5ª J ascendente da nota Ré# é 
b) A nota Dó é a 3ª M ascendente da nota 
c) A nota Fá# é a 2ª A ascendente da nota 
d) A 7ª m descendente da nota Dó é 
e) A 2ª A ascendente da nota Fá é 
f) A nota Lab é a 4ª J descendente da nota 
g) A 4ª J descendente da nota Lá é 
h) A nota Si é a 6ª M ascendente da nota 
i) A 3ª d ascendente da nota Réb é 
j) A nota Mi# é a 7ª M ascendente da nota 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
10 
CAPÍTULO II 
 ANACRUSE 
Considera-se anacruse figuras que precedem o primeiro compasso de um trecho 
musical e que se inicia em tempo fraco. 
 
 
Atualmente, a anacruse pode anteceder também mudanças de tonalidade, 
compasso, andamentos, etc. 
Exemplos: 
 
 
 
 
 SÍNCOPE 
Levando em conta as acentuações naturais (forte e fraco) de cada compasso, 
entende-se por síncope um som articulado em tempo fraco ou parte fraca do compasso e 
prolongado ao próximo tempo forte, criando um deslocamento da acentuação rítmica. 
 
 
A síncope é classificada como regular quando os valores que a formam são 
iguais e, irregular quando esses valores são diferentes. 
 
 
 
Anacruse – Asa Branca 
Anacruse do tom de Fá Maior Anacruse do compasso 3/4 
Síncope 
Síncope regular Síncope irregular 
Síncope 
Anacruse do Allegro 
Allegro 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
11 
 CONTRATEMPO 
Diferentemente da síncope, o contratempo não se prolonga ao próximo tempo 
forte, porém se caracteriza “quando o tempo forte ou parte forte do tempo está em pausa 
e são executadas notas em tempos fracos ou partes fracas de tempo” (ALVES, 2005, p. 
46). Quando possuírem figuras idênticas são considerados contratempos regulares: 
 
E quando diferentes, são classificados como contratempos irregulares: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
12 
 ATIVIDADES 
 Relacione as colunas identificando anacruses, síncopes e contratempos: 
( 1 ) Contratempo Irregular ( ) 
 
( 2 ) Anacruse de Tonalidade ( ) 
 
( 3 ) Contratempo Regular ( ) 
 
( 4 ) Sincope Regular ( ) 
 
( 5 ) Anacruse de Compasso ( ) 
 
( 6 ) Sincope Irregular ( ) 
 
( 7 ) Anacruse de Andamento ( ) 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
13 
CAPÍTULO III 
 ESCALAS MAIORES 
ESCALA MAIOR: É uma escalas diatônica que tem dois semitons, entre os graus III-
IV e VII-I. Entre os outros graus há um tom. 
Escala Dó Maior (escala modelo): 
 
A escala maior é composta de dois tetracordes consecutivos. 
 
A formação do primeiro tetracorde é idêntica à do segundo: um tom, um to e um 
semitom. O primeiro tetracorde é separado do segundo por um intervalo de um tom. 
Obs.: 1) Tetracorde – sucessão de quarto notas diferentes consecutivas. 
 2) A palavra tetracorde vem do grago (tetrakhordon): tertra = quatro, corde = 
corda. 
 3) Tetracórdio denominava também uma lira antiga de quatro cordas. 
 4) O primeiro tetracorde é também chamado de tetracorde inferior, por ser o mais 
grave, e o segundo de superior, por ser mais agudo. 
 5) Diazeuxis é o nome dado pelos gregos ao intervalo entre um tetracorde e outro. 
Denominação da escala: a escala toma o nome do seu primeiro grau e da 
tonalidade que lhe é própria. 
Dó Maior: Dó é o nome do primeiro grau; Maior indica que a tonalidade é 
maior. 
As demais escalas maiores têm, na distribuição dos tons e semitons, uma 
formação idêntica à do modelo ( Dó Maior) As demais escalas maiores têm, na 
distribuição dos tons e semitons, uma formação idêntica à do modelo ( Dó Maior) 
Lá Maior: 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
14 Formação das escalas maiores com sustenido 
Considerando que a formação de dois tetracordes de uma escala maios é idêntica, o 
primeiro tetracorde de uma escala pode se tornar o segundo de um outra escala e o 
segundo tetracorde pode se tornar o primeiro de uma outra escala. 
Tomando o segundo tetracorde da escala modelo Dó Maior como tetracorde inicial 
de uma nova escala, forma-se a escala de Sol Maior. 
 
 
 
O primeiro tetracorde da nova escala já se apresenta completo. Para completar a 
escala, acrescenta-se o segundo o segundo tetracorde. 
 
 
 
Nesse segundo tetracorde a disposição de tons já não é igual à do primeiro. Para 
formar a sequência de tons e semitons característica de uma escala maior, será 
necessário elevar o sétimo grau meio tom. 
 
Por este processo podem ser formadas todas as escalas maiores sustenizadas: 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para uma melhor fixação do conteúdo, assista ao vídeo 34. 
 
 ATIVIDADES 
 
 Completar a formação das demais escalas maiores sustenizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
16 
 Formar escalas na clave de Fá 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
17 
Obs.: As escalas sustenizadas se sucedem por quintas justas ascendente. 
 
 
Os nomes das escala Maiores sustenizadas: 
 
 Formação das escalas maiores com bemóis 
Tomando o primeiro tetracorde da escala modelo Dó Maior como tetracorde final 
de uma nova escala, forma-se a escala Fá Maior. 
Dó Maior 
 
O segundo tetracorde da nova escala já se apresenta completo. Para concluir a 
escala, acrescenta-se o primeiro tetracorde. 
 
Nesse primeiro tetracorde a disposição de tons não é igual à do segundo. Para 
formar a sequência de tons e semitons característica de uma escala maior, será 
necessário abaixar o quarto grau meio tom. 
 
Sol – Ré – Lá – Mi – Si – Fa# - Dó# 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
18 
Por este processo podem ser formadas todas as escalas maiores bemolizadas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
19 
 ATIVIDADES 
 
 Completar a formação das demais escalas maiores bemolizadas. 
 
 
 Formar escalas na clave de Fá 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
20 
As escalas bemolizadas se sucedem por quintas justas descendentes. 
 
 
Os nomes das escala Maiores bemolizadas: 
 
 
Em cada nova escala repetem-se todos os acidentes da anterior e acrescenta-se 
mais um acidente (# ou b), que altera o sétimo grau (sustenido) ou quatro grau ( bemol). 
Obs.: 1) As primeiras alterações surgem nas notas que formam a quarta aumentada na 
escala modelo. 
 
A nota fá transforma-se em fa# na escala Sol Maior, a primeira escala com 
sustenidos. A nota si transforma-se em si b na escala Fá Maior, a primeira escala com 
bemóis. 
Fá – Sib - Mib – Láb - Ré b – Solb - Dób 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
21 
2) O quarto grau (nota fá) da escala modelo transforma-se em fa#, a sensível da nova 
escala (Sol Maior). A sensível (nota si) da escala modelo transforma-se em sib, o quarto 
grau da nova escala ( Fá Maior) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
22 
CAPÍTULO IV 
 ESCALAS MENORES 
 Escala modelo do modo menor – lá menor 
Os modos tonais – maior e menor – foram originados dos modos litúrgicos, que 
correspondem a escalas de estruturas intervalares bem definidas. Estes modos litúrgicos 
compreendem 7 tipos ao todo, dos quais dois deram origem à formação da escala em 
modo maior e em modo menor. 
O modo jônio originou o modo maior, enquanto que o modo eólio originou o 
modo menor. Portanto, a relação intervalar do modo maior e menor passou a ser 
exatamente igual a dos modos jônio e eólio. 
 
 
 
Pode-se identificar o modo de uma escala a partir dos intervalos que a compõe. 
O modo maior sempre terá entre I e III graus, uma 3ª maior (3M) e entre I e VI graus, 
uma 6ª maior (6M). Enquanto que o modo menor sempre terá entre I e III graus, uma 3ª 
menor (3m) e entre I e VI graus uma 6ª menor (6m). Portanto, o III e o VI graus da 
escala são chamados de graus modais, pois determinam o modo da escala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os graus I, IV e V da escala são responsáveis por caracterizar a tonalidade da 
escala, de acordo com a organização que eles ocupam dentro da música. Desta forma, o 
I, IV e V graus são chamados de graus tonais, pois determinam o tom da escala. 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
23 
Escala modelo do modo menor – lá menor 
 A relação intervalar do modo menor corresponde exatamente à sequência da 
escala de lá com notas naturais (LÁ – SI – DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ). Por esta 
razão, a escala de lá se tornou a escala modelo do modo menor, chamando-se escala de 
lá menor. 
 
 
 
Todas as escalas do modo menor irão ter a mesma relação intervalar da escala de 
lá menor: T – st – T – T – st – T – T. 
 
Formas da Escala menor 
 A escala menor possui três formas possíveis de serem encontradas. 
 
Forma Natural ou Primitiva Forma Harmônica Forma Melódica 
 
 Escala menor natural ou primitiva: é a escala menor original, com relação 
intervalar ascendente T – st – T – T – st – T – T. Escala ascendente e 
descendente com mesma formação. 
 
 
 
 
 Escala menor harmônica: é a escala menor com o VII grau elevado, gerando 
um intervalo característico de 2ª aumentada (Tst). Também foi formado um 
intervalo de semitom (st) com o I grau o que cria uma sensação de conclusão, 
característico do modo maior. Neste caso, o VII grau passa a se chamar sensível. 
Escala ascendente e descendente com mesma formação. 
Relação intervalar ascendente T – st – T – T – st – Tst – st. 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
24 
 Escala menor melódica: é a escala menor com o VI e VII graus elevados, na 
forma ascendente. Também forma um intervalo de semitom (st) entre o VII e I 
grau, e uma 6ª maior entre I e VI graus, lembrando o modo maior. O VII grau 
passa a se chamar sensível. Escala descendente sem elevação do VI e VII graus, 
desce igual à forma natural. 
Relação intervalar ascendente T – st – T – T – T – T – st 
descendente T – T – st – T – T – st – TOs acidentes na forma harmônica e melódica não são grafados na armadura de 
clave, mas como acidentes ocorrentes. 
 
Formação das escalas menores com sustenidos 
 Como visto, toda escala está formada por dois tetracordes separados por um tom, 
ou seja, dois conjuntos de quatro notas. Nas escalas menores, tem-se: 
 1° tetracorde T – st – T 
 2° tetracorde st – T – T 
O 1° tetracorde sempre inicia no I grau da escala. O 2° tetracorde sempre inicia 
no V grau da escala. Na escala modelo de lá menor, o 1° tetracorde é de lá e o 2° 
tetracorde é de mi. 
 
 
 
 
A partir dos vários tetracordes é possível formar as diversas escalas menores. O 
2° tetracorde de uma escala passará a ser o 1° tetracorde da escala seguinte e assim 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
25 
sucessivamente. Desta maneira, as escalas são formadas sempre a partir do V grau de 
outra escala em um intervalo de quinta justa, ou seja, por de ciclos de quintas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para seguir a sequência intervalar da escala menor (T-st-T-T-st-T-T) sempre será 
necessário elevar o II grau da nova escala. Desta forma, a cada nova escala sempre 
haverá mais um sustenido a acrescentar. 
A sequência das notas com sustenidos que vão aparecendo a cada nova escala 
fica igual à sequência das escalas maiores com sustenidos. 
fá# - dó# - sol# - ré# - lá# - mi# - si# 
 
Armaduras de clave em tonalidades menores com sustenidos 
Como visto, estas alterações vão formar a armadura de clave, postas de forma 
fixa e padrão no pentagrama, entre a clave e a fórmula de compasso. A armadura facilita 
a leitura e escrita da música, evitando-se pôr alterações em cada nota escrita durante a 
música. 
Estas alterações colocadas nas escalas, seja maior ou menor, sempre em ordem 
definida, irão definir a tonalidade da escala. Portanto, o nome da escala também será o 
nome da tonalidade. 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
26 
Desta forma, temos a tabela das escalas menores sustenizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Formação das escalas menores com bemóis 
A partir da escala modelo de lá menor foi possível criar sete novas escalas e 
tonalidades ascendendo-se sempre uma 5ª justa. No entanto, ainda é possível criar 
outras sete novas escalas e tonalidades agora descendendo uma 5ª justa. 
O 1° tetracorde de uma escala será o 2° tetracorde da nova escala. Assim o I grau 
de uma escala se tornará o V grau da nova escala, sempre por 5ª justa descendente, pelo 
ciclo de quinta. 
 
 
 
 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
27 
Para seguir a sequência intervalar da escala menor (T-st-T-T-st-T-T), sempre 
será necessário abaixar o VI grau da nova escala. Desta forma, a cada nova escala 
sempre haverá mais um bemol a acrescentar. 
A sequência das notas com bemóis que vão aparecendo a cada nova escala fica 
igual à sequência das escalas maiores com bemóis. 
sib – mib – láb – réb – solb – dób – fáb 
O ciclo de quintas, portanto, determina todas as escalas e tonalidades maiores e 
menores, com sustenidos e com bemóis. É a partir dele que a sequência fixa da 
armadura de clave se estabelece. 
 
Armaduras de clave em tonalidades menores com bemóis 
De igual modo que as tonalidades sustenizadas, as alterações em bomóis 
colocadas nas escalas em ordem definida, seja maior ou menor, irão definir a tonalidade 
da escala. Portanto, o nome da escala também será o nome da tonalidade. 
Desta forma, temos a tabela das escalas menores bemolizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
28 
ARMADURAS DE CLAVES E SUAS RESPECTIVAS TONALIDADES: 
SUSTENIDOS 
 
BEMOIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
29 
 ATIVIDADES 
 
1. Qual a origem do modo maior e menor? 
 
2. Quais os graus modais e tonais de uma escala? Por que são considerados assim? 
 
3. Quais as escalas modelos do modo maior e menor? Faça a distribuição intervalar 
de cada modo. 
 
4. Quais as formas do modo menor e suas características principais? Faça as 
escalas ascendente e descendente de cada uma delas. 
 
5. Sobre escalas menores, relacione os números. 
Obs. Cada afirmação pode conter mais de uma resposta. 
 
(1) escala menor natural 
(2) escala menor harmônica 
(3) escala menor melódica 
 
( ) Forma ascendente diferente da descendente 
( ) Presença de 2ª aumentada 
( ) Termina em semitom 
( ) Forma ascendente igual a descendente 
( ) Termina em tom 
( ) Possui 6ªM 
( ) Forma descendente iniciando com semitom 
( ) Segue os intervalos do modo eólio 
( ) Possui subtônica 
( ) Possui sensível 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
30 
6. Forme as escalas menores ascendente e descendente: 
 
a. Mi menor natural 
 
 
b. Fá menor melódica 
 
 
c. Dó menor harmônica 
 
 
d. Ré# menor melódica 
 
 
7. O que significa ciclo de quintas? 
 
8. Quais as tonalidades menores que tem armaduras de clave com: 
 
3b 2# 7b 6# 
 
9. Coloque as armaduras de clave das tonalidades menores: 
 
a. ré menor b. sol menor c. fá# menor 
 
 
 
10. Coloque as armaduras de clave das tonalidades menores harmônica, escrevendo 
os graus que formam a 2ª aumentada. 
 
a. dó menor harm. b. dó# menor harm. c. sib menor harm. 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
31 
11. Coloque as armaduras de clave das tonalidades menores melódica, escrevendo 
os graus alterados. 
 
a. mi menor mel. b. mib menor mel. c. lá# menor mel. 
 
 
 
12. Indique as escalas menores onde se encontram os seguintes graus: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
32 
CAPÍTULO V 
 ARMADURA DE CLAVE 
 
Armadura das escalas é um conjunto de alterações constitutivas, sustenidos 
ou bemóis, que pertencem a uma escala. A armadura é grafada no começo de cada 
pauta, imediatamente após a clave. 
 
 
 
 
A armadura informa quais notas são sempre sustenizadas ou bemolizadas 
durante uma música, salvo indicações em contrário por um acidente ocorrente. Os 
acidentes são grafados na armadura na ordem em que surgem na formação das escalas. 
 
A ordem dos sustenidos 
 
Grafia oficial Grafia menos recomendável Grafia errada 
 
 
Os sustenidos se sucedem, como as escalas, por quintas justas descendentes, a 
partir de Fá sustenido (o primeiro sustenido). 
A ordem dos bemóis 
na armadura: 
 
 
Fá – Dó – Sol – Ré – Lá – Mi - Si 
Si – Mi – Lá – Ré – Sol – Dó - FáCONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
33 
Os bemóis se sucedem, como as escalas, por quintas justas descendentes, a partir 
de Si bemol (o primeiro bemol). 
Obs.: 1) A ordem dos bemóis é o contrário da ordem dos sustenidos. 
 2) A sequência dos acidentes numa escala é diferente da ordem do surgimento dos 
acidentes na formação das escalas. 
 
Escala de Si Maior: 
 
 
Sequência dos Acidentes: 
 
Armadura: 
 
O efeito prático das duas diversas grafias de armadura é o mesmo. No entanto, a 
segunda foi adotada universalmente. A leitura da armadura com os acidentes ne ordem 
de formação das escalas é muito mais rápida e eficiente. 
 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
34 
Armadura nas claves de Dó: 
 
 
Armaduras nas claves de Fá: 
 
 
Obs.: Os acidentes da armadura devem ser grafados, de preferência, nas linhas e nos 
espaços da pauta. 
 
Como identificar o nome da escala ou a armadura: 
1) Escalas sustenizadas : 
a) A partir do número de sustenidos na armadura: 
A tônica (nome da escala) encontra-se uma segunda menor acima do último 
sustenido da armadura (sensível da escala). 
 
 
 
 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
35 
 
b) A partir do nome da escala: 
Descendo uma segunda menor a partir da tônica, encontra-se a sensível, que 
corresponde ao último sustenido da armadura. Para encontrar o número de 
acidentes é só contar os sustenidos na ordem de formação das escala. 
Exemplo: Quantos sustenidos tem a escala Si Maior? 
 
 
 Tônica Sensível Sensível 
 
 
 
 
2) Escalas bemolizadas: 
 
a) A partir do número de bemóis na armadura: 
 
O penúltimo bemol tem o mesmo nome da escala 
 
O nome da escala é mib Maior 
 
Obs.: A armadura com apenas um bemol não tem o penúltimo bemol. Nesse caso deve-
se memorizar que a escala com um bemol chama-se Fá Maior 
b) Através do nome da escala: 
Contando os bemóis nas ordem de formação das escalas, o penúltimo coincide 
com o nome da escala. 
Exemplo: Quantos bemóis tem a escala Lá bemol Maior? 
 
O último bemol (ré bemol) é o quarto bemol da armadura. O total de bemóis na 
armadura é QUATRO. 
 
Para uma melhor fixação do conteúdo, assistir vídeos 35 – 36 – 37 – 38 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
36 
 
 ATIVIDADES 
 
TONALIDADES COM SUSTENIDOS 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
37 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
38 
TONALIDADE COM BEMOL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
39 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOLFEJOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
41 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
42 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
43 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
44 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
45 
 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
46 
 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
47 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
48 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
49 
 
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE 
FORMAÇÃO MUSICAL BÁSICA 
ESTRUTURAÇÃO MUSICAL E PERCEPÇÃO II 
 
 
 
50 
REFERÊNCIAS 
 
DIAS, Almeida. Divisão Musical. Edição revisada e ampliada do Método Bona. 3ª 
edição. São Paulo. 2006. 
HINDEMITH, Paul. Treinamento elementar para músicos. 4 edição. Ed. Ricord.São 
Paulo. 1988. 
LIMA, Marisa R. Rosa de; FIGUEIREDO, Sérgio L. F.. Exercícios de Teoria musical: 
uma abordagem prática. Ed. 6. Embraform, 2004. São Paulo. 
MED, Bohumil. Teoria da Música. Ed. 4. Musimed, 2001. Brasília. 
NASCIMENTO, Frederico do; SILVA, José Raymundo da. Método de Solfejo. Nova 
edição revista. Rio de Janeiro. 
POZZOLI. Guia Teórico-prático para o ensino do ditado musical. I&II partes. Ricordi, 
São Paulo. 
_____. Guia Teórico-prático para o ensino do ditado musical. III e IV. Ricordi, São 
Paulo. 
PRINCE, Adamo. Leitura e percepção – Ritmo. 4º edição. Lumiar, Rio de Janeiro. 
PRIOLLI, Maria Luiza de Mattos. Princípios básicos da Música para juventude. 2º 
volume. 18º edição revista e atualizada. Casa Oliveira de Músicas LTDA, 1995. Rio de 
Janeiro.

Continue navegando