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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Departamento de Engenharia Elétrica, campus de Poços de Caldas SISTEMAS SUPERVISÓRIOS Pirâmide de Automação Daniele Marques Gabriel Marques Maimone Mauro Felipe Pereira Poços de Caldas Outubro de 2016 A automação industrial nas indústrias e em diversos aspectos possibilita aumentar a velocidade do processamento de informações, permitindo a economia de energia, força do trabalho humano e matéria-prima utilizada, controlando de forma eficaz a qualidade do produto, utilizando melhor o espaço na empresa – layout. Além disso, ela possibilita a produção real à capacidade nominal da planta, ao reduzir ao mínimo possível às horas paradas, de manutenção corretiva e a falta de matéria-prima. A partir disso surgiu a “pirâmide da automação” na década de 1980. Essa pirâmide divide os níveis dos equipamentos envolvidos nessa tecnologia de acordo com sua atuação na indústria e mostra como as informações são filtradas, através da divisão em cinco níveis hierárquicos como mostrado na figura 1: Figura 1: Pirâmide da automação Nível 1 – Aquisição de Dados e Controle Manual: O primeiro nível é majoritariamente composto por dispositivos de campo. Também chamado como “chão de fábrica”, pois é o nível em que estão as máquinas diretamente responsáveis pela produção. Sendo compostos por entradas e saídas digitais e analógicas, relés, sensores de - proximidade, vibração, temperatura, atuadores, botões de comando, conversores, sistemas de partida e Centro de Controle de Motores (CCMs) e outros componentes presentes na planta compõem este nível. Nível 2 – Controle Individual: O segundo nível compreende equipamentos que realizam o controle automatizado das atividades da planta. Que se enquadra os CLP’s (Controlador Lógico Programável), SDCD’s (Sistema Digital de Controle Distribuído) e relés. Ele é responsável pelo controle de todos os equipamentos de automação do nível 1, englobando os controladores digitais, dinâmicos e lógicos, como os CLPs, e de supervisão associada ao processo fabril. Equipamentos do qual são responsáveis também por repassar os comandos dos níveis superiores para as máquinas da planta da fábrica (nível 1). São os CLPs que determinam as tarefas para os equipamentos do primeiro nível; Nível 3 – Controle de Célula, Supervisão e Otimização do Processo: O terceiro nível da pirâmide destina-se a supervisão dos processos executados por uma determinada célula de trabalho em uma planta, podendo encontrar dados no banco de dados como informações sobre qualidade da produção, relatórios e estatísticas. Na maioria dos casos, também obtém suporte de um banco de dados com todas as informações relativas ao processo. Nesse nível se obtém um suporte de um banco de dados com todas as informações relativas ao processo, sobre qualidade da produção, relatórios e estatísticas. Os sistemas supervisores concentram as informações passadas pelos equipamentos dos níveis 1 e 2 e as repassam para os níveis administrativos (níveis 4 e 5). As mais recentes tecnologias para automação do nível 3 são o ManufactoryExecutionSistem (MES), sistema de gerenciamento de operações, e o Enterprise Resource Planning (ERP), programa que realiza o planejamento de negócios e logística. Nível 4 – Controle Fabril Total, Produção e Programação: O quarto nível é responsável pela parte de programação e também do planejamento da produção passando as tarefas que devem ser realizadas para o anterior que, por sua vez, distribui o trabalho para os níveis inferiores. Ele auxilia tanto no controle de processos industriais quanto também na logística de suprimentos. Podemos encontrar o termo Gerenciamento da Planta para este nível. Nível 5 – Planejamento Estratégico e Gerenciamento Corporativo: O quinto e último nível da pirâmide da automação industrial se encarrega da administração dos recursos da empresa. Neste nível encontram-se softwares para gestão de venda, gestão financeira e BI (Business Intelligence) para ajudar na tomada de decisões que afetam a empresa como um todo. Os computadores localizados nos níveis 4 e 5 precisam ser altamente confiáveis e possuir muita memória para o armazenamento de dados e grande capacidade de processamento. Deve contar com redundância de máquina e de disco rígido, além de restrito acesso para garantir a segurança de todo o sistema de automação. Contudo, o sistema supervisório se enquadra no nível 3 como citado acima, destinando-se a supervisão dos processos executados por uma determinada célula de trabalho em uma planta. Na maioria dos casos, também obtém suporte de um banco de dados com todas as informações relativas ao processo. De um modo geral a sua importância é um sistema computacional que obtém os dados do processo e os transforma em dados gráficos, mostrando-os em um monitor que ilustra o supervisório de um sistema de controle, que facilita a atuação do operador. REFERÊNCIAS: CARDOSO, Bruna Rayane Guimarães pirâmide de instalação industrial. SILVEIRA, P.R., Automação e Controle Discreto. 6 edição. Santos-SP: Érica, 1998.
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