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REFLEXOS RACISTAS QUE INFUENCIAM O ENSINO-APRENDIZAGEM
SPERANDIO, Elisangela Aparecida. 
RU: 1042196
MACHADO, Andréia de Bem.
RESUMO
O texto propõe debater acerca da discriminação racial e seus reflexos no ensino aprendizagem com base na fundamentação teórica como eixo de estudo, conforme o contexto histórico do racismo em diferentes formas de dominação que aflige a atual situação, levando-se em conta as condições de vida dos negros dentro e fora da sala de aula, o texto aponta ainda reflexões sobre o racismo, discriminação e o bulling e neste contexto o professor como mediador do conhecimento se faz extremamente necessário no processo para combater e amenizar as diferenças raciais nesse sistema onde a história relata muitas fases de preconceito até a atualidade e o racismo discriminatório tem sua forma mais intensa nos ambientes educacionais, devido à precariedade das políticas públicas estabelecidas pela sociedade, onde o professor nem sempre está preparado para tais diversidades que encontram diariamente nas escolas, exemplos são noticiados pelos veículos de comunicação, taxando o profissional como despreparado, mas existem ainda situações contrárias onde esse profissional busca meios por conta própria para capacitar-se na intencionalidade de produzir um trabalho mais significativo, desenvolvendo formas dinâmicas de aprendizado sobre as diversidades étnicas raciais existentes na escola. 	Comment by Melissa Bier: Texto do resumo deve ser em parágrafo único e não em frase única. Revisar e corrigir a pontuação do texto. 	Comment by Melissa Bier: Corrigir palavra.Palavras em língua estrangeira devem se apresentar em itálico.Corrigir em todo o texto. 
Palavra chaves: Racismo, Preconceito, Discriminação, Aprendizagem.
INTRODUÇÃO	Comment by Melissa Bier: Corrigir alinhamento sem recuo de parágrafo em margem à esquerda. Corrigir e reaplicar em todo o texto. 
A discriminação racial no ensino-aprendizagem provoca nas crianças fatores negativos ao seu desenvolvimento, pois a convivência em sala de aula com crianças brancas que as discriminam causando um atraso na aprendizagem taxando-as como excluídas, fora da sala de aula, no convívio da sociedade esses reflexos aparecem com mais intensidade.
	Comment by Melissa Bier: Remover quebra de página. Tópicos uma abaixo do outro. 
A pesquisa bibliográfica busca contribuir para melhorias que amenizem o preconceito racial nos ambientes em que as etnias diferentes atuam mais intensamente, com escolas, igrejas, parques ou grupos sociais.
Segundo MÜZELL apud NDIAYE (2014), revela como se dá o racismo no ambiente escolar:	Comment by Melissa Bier: Fora do parêntesis, autores sem caixa alta. Corrigir e reaplicar em todo o texto. . 
 “Pesquisas que desde a primeira infância as questões de racismo podem se apresentar nos corredores da escola. As crianças ouvem coisas em conversas em casa e as repetem na escola, porém sem más intenções. Sendo assim, o papel dos educadores é essencial. Eles devem prestar atenção no que os pequenos falam e não achar que só porque tem pouca idade não sabem o que estão dizendo. A ideia não é punir ninguém, mas, sim, explicar, conversar a respeito”. (MÜZELL cita NDIAYE, 2014, p.21). 	Comment by Melissa Bier: Citações acima de 3 linhas se apresentam em Arial 10, sem aspas. 	Comment by Melissa Bier: Apud
A metodologia abordada consiste em pesquisas bibliográficas de autores cujo tema supracitado, aborda temáticas para uma reflexão aos educadores que amenizem a questão racial dentro e fora da escola, contribuindo para uma sociedade livre igualitária. 	Comment by Melissa Bier: Parágrafo. 
DISCRIMINAÇÃO RACIAL E SEUS REFLEXOS NO ENSINO-APRENDIZAGEM	Comment by Melissa Bier: Corrigir alinhamento. 
2.1 O RACISMO NO BRASIL	Comment by Melissa Bier: Corrigir alinhamento. 	Comment by Melissa Bier: Títulos e subtítulos possuem formatação diferenciada. Corrigir formatação.
Pode se dizer que o racismo no Brasil se data de quando os portugueses aqui chegaram, sob o comando de Pedro Alvares Cabral em 01 de maio de 1500 ao relatar em sua carta a seguinte frase: “Eram pardos todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse as vergonhas”, revela também que a “não branquitude” dos índios era um fato atípico a “brancura” dos portugueses, mostrando indignação pela falta de vestes e ideologia de crenças religiosa.
Os índios mostravam se ingênuos e por não possuírem crenças religiosas, a escravidão veio a eles de maneiras a mostrar-lhes alguma fé, que segundo os portugueses os salvariam, aos poucos conforme eram “aculturados” chamando de missão civilizadora eram mascaradas as reais intenções para com o povo indígena. Mais tarde veio a dominação política realizada pelos bandeirantes, atualmente considerados heróis, revelam atrocidades cometidas com a população indígena que habitavam o país, para a instalação das chamadas províncias.
Muitos índios tentaram resistir a escravidão a eles imposta, levando-os a serem caçados e exterminados, outros morreram de doenças, então houve uma escassez dessa mão-de-obra não remunerada, os portugueses para continuar a exploração no Brasil, recorreram a mão-de-obra escrava com o tráfico e escravização de africanos, que viviam livres em suas terras de origem, foram trazidos a força transformando-se em mercadorias, coisas, objetos a serem comercializados pelos traficantes como uma espécie de “maquinas animais”, configurando assim um cenário dividido em duas partes desiguais: 1 parte branca formada por cidadãos livres e uma outra parte negra formada por homens e mulheres escravizados , formando assim a classe chamada de senhores e a classe dos escravos.	Comment by Melissa Bier: Trechos do parágrafo adaptados de artigo localizado na web. Site:http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2013/03/Tatiana-Botosso.pdf 
Moura (1994) divide a escravidão no Brasil em duas fases distintas nos aspectos social, demográfico, cultural e político, o escravismo pleno: período em que a escravidão era uma instituição sólida e somente os escravos lutavam radicalmente para extingui-la, baseada numa denominação violenta instituída pelo poder político e o escravismo tardio: escravismo decadente em que já não era pretensão dos negros lutar pelo fim da escravidão, marcado pela modernização brasileira e subordinada aos ingleses provocando endividamento mantendo o Estado na dependência.	Comment by Melissa Bier: Trechos do parágrafo adaptados de artigo localizado na web. Site:http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2013/03/Tatiana-Botosso.pdf
Com a abolição da escravidão em 13 de maio de 1988, não se constitui uma mudança qualitativa na estrutura social do Brasil, os senhores de escravos foram substituídos pelos fazendeiros de café seus herdeiros diretos, e com a substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre, o antigo escravo foi lançado a própria sorte, sem acesso pleno ao mercado de trabalho, a Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel aboliu de vez a escravidão no Brasil, mas não foi o suficiente para que alguns setores da elite mantivessem o preconceito contra os negros , preferindo a mão-de-obra europeia que aumentou muitos após o período da abolição, os negros não tinham oportunidade de manter-se em condições dignas principalmente com moradias e educação.	Comment by Melissa Bier: Trechos do parágrafo adaptados de artigo localizado na web. Site:http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2013/03/Tatiana-Botosso.pdf
2.2 PRINCIPAIS LÍDERES QUE LUTARAM CONTRA O PRECONCEITO RACIAL	Comment by Melissa Bier: Corrigir alinhamento e formatação de subtítulo. 
 	Nelson Mandela foi um líder rebelde, tornou-se presidente da África do Sul no período de 1994 a 1999. Foi o principal representante do movimento antiapartheid sendo eleito nas primeiras eleições multirraciais do país.	Comment by Melissa Bier: Trechos do parágrafo adaptados de artigo localizado na web. Site:http://brasilescola.uol.com.br/geografia/apartheid.htm 
 	O apartheid foi uma política racial implantada na África do Sulonde uma minoria branca detinha o direito ao voto e a maioria da população negra era alienada ao regime separatista, essa política não permitia os negros ao voto, proibia adquirirem terras na maioria do país, obrigando-os a viver em uma espécie de confinamento geográfico, casamentos e relações sexuais eram proibidas entre pessoas de etnias diferentes. Na década de 1950 surgiu uma forma mais intensa de oposição ao apartheid, uma organização negra surge como uma desobediência civil, e em 1960 foram mortos pela polícia 67 negros que participavam da manifestação conhecida como massacre de Sharpeville, que desencadeou protestos em diversas partes do mundo, o congresso nacional africano declara a organização ilegal e seu líder Nelson Mandela foi preso em 1962 condenado à prisão perpétua.
 	Em 1975 com o fim do império português na África e o domínio dos brancos, a África entrou em crise intensificando as manifestações populares. A Organização das Nações Unidas (ONU) tentou intervir à política praticada no país, o então presidente PITER BOTHA promoveu reformas, mas, manteve o regime racista. Ocorreram várias mudanças em 1989 quando Frederick Klerk tomou posse da presidência, Mandela foi libertado, em1990 e o Conselho Nacional Africano (CNA) recupera sua legalidade, o então atual presidente revogou as leis raciais e um plesbicito feito em 1992, os 69% dos eleitores brancos votaram pelo fim do apartheid e em 1993 Klerk e Mandela ganham o Prêmio Nobel da Paz.
Martin Luther king, foi um importante pastor norte-americano que lutou em defesa dos direitos sociais, de mulheres e negros, no combate ao preconceito e racismo, defendia uma luta pacífica baseado nos direitos iguais sociais e econômicos. Em 1955, foi um dos líderes ao boicote as empresas de ônibus da cidade de Montgomery, que pressionava o governo para acabar com a discriminação negra nos transportes públicos do Estado Unidos, a Surpresa Corte Americana acatou as reivindicações ativistas acabando com tal discriminação.	Comment by Melissa Bier: Trechos do parágrafo adaptados de artigo localizado na web. Site:http://www.suapesquisa.com/biografias/luther_king.htm 
Em 1957, participou da Conferência de liderança Cristã no Sul, liderando a mesma que lutava pelos direitos civis. Em 1960 liderou várias manifestações pacíficas pelos direitos iguais entre brancos e negros e pelo fim da discriminação racial. Em 14 de outubro de 1964 em função dos trabalhos, desenvolvidos recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em seus discursos sempre protestava contra a participação dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã, foi ameaçado constantemente a morte por pessoas que defendiam a segregação racial, Martin Luther King foi assassinado em 4 de abril de 1968 em um quarto de hotel, antes de uma marcha em Memphis. Duas de suas frases são: “O ser humano deve desenvolver, para todos os seus Conflitos um método que rejeita a vingança, a agressão e a retaliação. A base para esse tipo de método é o amor. ” (Martin Luther King)
“O amor e a única força capaz de transformar um inimigo num amigo.” (Martin Luther King). 	Comment by Melissa Bier: Citação direta até 3 linhas deve estar incorporada ao texto.
No Brasil Isabel Leopoldina de Bragança e Bourbon, a princesa Isabel, considerada a “redentora dos escravos”, foi a primeira mulher a administrar o Brasil, na luta pela libertação escravista, sua atuação foi muito importante, além da lei Áurea assinada para libertação dos escravos, sanciona a lei do Ventre livre, libertando assim os filhos das escravas que nascessem a partir da data de 28/08/1871, mesmo ameaçada ao exílio caso assinasse as leis, Isabel não intimidou-se e com a república Isabel exilou-se na Europa onde veio a falecer em 1921. Foi conferida à Princesa Isabel pelo Papa Leão XIII à condecoração Rosa de Ouro pelo seu feito.
Florestam Fernandes, um dos mais importantes sociólogos brasileiros preocupou-se em estudar a presença dos negros na sociedade brasileira, como povo escravizado e trabalhador marginalizado publicaram obras como: A organização social dos Tupinambás, A integração do negro na sociedade de classe, O negro no mundo dos brancos e mudanças sociais no Brasil.
2.3 REFLEXO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS	Comment by Melissa Bier: Corrigir alinhamento e formatação. 
Desigualdade social e uma expressão que traduz um fenômeno social, cultural e histórico, exterior ao indivíduo, não é genético, não configura fenômeno natural ou biológico, mas, caracteriza relações de interdependência com outras instituições da sociedade como a família, o estado, economia e escola.
Um indivíduo que nasce em uma família de alto poder aquisitivo terá maiores chances ao longo da vida social do que o indivíduo que nasce sem condições alguma, a sociedade se encarregará de oprimi-lo, a situação se complicará ao longo de sua vida, suas chances serão mínimas comparadas a indivíduo de maior poder.
Nesse cenário entra em cena as discussões sobre raça, alvo de muitas discussões polêmicas como o sistema de cotas raciais no Brasil, levando em conta defeitos positivos e negativos no contexto de sua implementação que visam implementar medidas inclusivas aos setores marginalizados da sociedade brasileira, o ato discriminatório consiste em estabelecer diferenças, fazer distinções entre pessoas ou grupos, são ações e práticas que podem ser trabalhadas e mudadas ao longo do tempo.
Em 1997, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) foram preparados a fim de orientar o professor de instituições municipais e estaduais a construírem currículos que se adequem a cada região, cada cultura no território brasileiro, dentro das disciplinas comuns como: história, português, geografia, os alunos ainda recebem informações de compreensão sobre temas como: ética, meio ambiente, pluralidade cultural, saúde e orientação sexual, encorajando-os para a vida social.
Todos têm direito à educação, mas muitas lutas ainda são travadas para que o país alcance a meta de ter toda criança na escola, há, no entanto, programas governamentais de incentivo aos pais para que mantenham a educação de seus filhos, o bolsa família é um exemplo, a criança é beneficiada desde que os pais a mantenham regularmente na escola.
CONTEXTUALIZANDO O PRECONCEITO	Comment by Melissa Bier: Corrigir alinhamento e formatação. 
Como reverter esse quadro preconceituoso que prejudica a formação do verdadeiro cidadão e a educação de todos os alunos, em especial aos membros de grupos étnicos, vítimas do preconceito e da discriminação racial? As existentes não são suficientes para mudar o pensamento preconceituoso na cabeça das pessoas, atitudes corriqueiras dos seres humanos torna o fato pior do que já é, mas a educação pode construir a possibilidade de pensar o preconceito de maneira diferente, mudando assim a cultura racista a que foram socializados.	Comment by Melissa Bier: Corrigir recuo de parágrafo em 1,25. 
A mudança deve começar na cabeça do professor para que desconstruam a ideia racista e preconceituosa e tornem-se educadores de fato na formação da diversidade cultural. Uma formação especifica oferecida ao professor de ensino fundamental, com o objetivo de fundamentá-lo, na pratica da diversidade seria um bom começo para mudanças, em muitos casos o negro e visto como um ser sujo, maldoso, como se sua cor transmitisse algo que estaria impregnado, o professor quando não consegue abrir sua mente para esse paradigma, acaba taxando o aluno negro como inferior, fazendo com os outros alunos também o vejam assim, uma postura errônea, se a intenção for acabar com o com o preconceito dentro e fora da sala de aula.
Outro exemplo de perseguição racial na escola configura o bulling, pelo tipo de cabelo crespo e cor da pele, recebendo dos colegas inúmeros apelidos, fazendo com que a criança passe a se odiar, o professor pode como mediador transformar uma aula num incrível desafio, trazendo para a sala de aula penteados da cultura afro, utilizando diversos materiais como contas, miçangas e fitas, uma aula interativa como forma de socialização para aturma.	Comment by Melissa Bier: Corrigir. 
Outra forma de preconceito é entre ricos e pobres, onde o negro é sempre taxado como pobre, alguns pensamentos da sociedade acham que pela cor de sua pele nunca poderá chegar a uma condição de vida favorável, o que é um equívoco de pensamento, pois pessoas negras tem tantas chances como pessoas brancas de se conseguir boas estabilidade através da educação e trabalho, desde que também sua autoestima esteja ligada à essas chances.
O racismo ainda é muito forte no Brasil, à medida que não é denunciado e tampouco combatido, dentro ou fora da escola, a postura do professor não deve ser neutra, sua postura deve valer-se por aplicar de forma concreta as diversidades culturais que temos no país, não desencorajamento nem uma e nem outra raça pois somos iguais porem diferentes em algumas características, não se deve fazer distinções ou perseguições em sala de aula, dialogar sempre com os alunos é uma ótima opção, expor o ponto de vista de todos à cerca do preconceito e apontar ideias que amenizem o problema.
Então qual a origem do preconceito? Quando se fala em racismo, a primeira coisa que se vem em mente é a imagem do negro, pois é a maior vítima nesse processo praticado no país, desde os tempos da escravidão, maior até que o preconceito religioso há uma relação entre escravidão e o racismo sofrido pelo povo negro.
Ben Marais um grande estudioso no assunto, em sua obra racismo e sociedade, diz que: 	Comment by Melissa Bier: No texto, apenas se apresenta o sobrenome do autor.Corrigir e reaplicar em todo o texto. 
“há uma relação muito próxima entre escravidão à que foram submetidos os negros e a recusa às pessoas de cor negra...”O estigma em relação aos negros tem sido reforçado pelos interesses econômicos e sociais que levaram os povos negros à escravidão. “Daí o negro ter se convertido em símbolo de sujeição e de inferioridade. E este conceito negativo sobre o negro foi forjado. “ (Ben Marais apud Ruiz, 1988, p.100).	Comment by Melissa Bier: Sem aspas.A citação inicia no meio de uma frase? Se sim, iniciar com [...]. Se não, corrigir com letra maiúscula.Corrigir e reaplicar. 
De acordo com Marais, 	Comment by Melissa Bier: As citações não são apenas expostas no texto. É preciso haver textos reflexivos que façam ligações entre elas e realizem a exposição do posicionamento do autor. 
“quando os primeiros europeus desembarcaram na costa africana em meados do século XV, a organização política dos Estados Africanos já tinha atingido um nível de aperfeiçoamento muito alto. As monarquias eram construídas por um conselho popular no qual as diferentes camadas sociais eram representadas. A ordem social e moral equivalia a política. Em contrapartida, ao desenvolvimento técnico incluía a tecnologia de guerra, era menor acentuadas. Isto pode ser explicado pelas condições ecológicas, sócia-econômica as e históricas da África daquela época, e não biologicamente, como queriam os falsos cientistas “. (Bem Marais apud MUNANGA,1922, p.8).
 “Racismo é uma ideologia que postula a existência de hierarquia entre grupos humanos” (Programa Nacional de Direitos Humanos, 1998, p.12).
Definido também como:
”a teoria ou ideia de que existe uma relação de causa e efeito entre as características físicas herdadas por uma pessoa e certos traços de sua personalidade, inteligência ou cultura. E somados a isso, a noção de que certas raças são naturalmente inferiores ou superiores a outras. ” (Beato, 1998, p.1).
Caracteriza preconceito a opinião preestabelecida pelo meio, época e educação para taxar algum indivíduo ou grupo sem a devida averiguação. Ex: Quando afirmamos que “todo negro é burro”, sem se fazer essa prévia averiguação não tem certeza se realmente é burro, assim estamos usando de preconceito.
Discriminação racial segundo conceito estabelecido pelas Nações Unidas (Convenção da ONU? 1996, sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação Racial) 
“significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou referências baseadas m raça, cor, descendência ou origem nacional ou ética, que tenha como objeto ou efeito anular ou restringir o reconhecimento, o gozo ou exercício, em condições de igualdade, os direitos humanos e liberdades fundamentais no domínio político, social ou cultural, ou em qualquer outro domínio da vida pública”. (Idem, Ibidem).
2.5 RACISMO ESCOLAR 	Comment by Melissa Bier: Corrigir alinhamento e formatação. 
Como se dá o racismo na escola? O preconceito racista vem moldado em alguns livros didáticos utilizados por professores e alunos, entre colegas de sala, de professor para aluno e muitas vezes passam despercebidas, já que a parcela maior de alunos e composta por brancos, além de ser passado de gerações, tudo isso se faz no pensamento de que o branco e simpático, inteligente, bonito, rico e estudioso, restando para a parcela negra, os adjetivos de burro, feio, porco o que se analisarmos de outro ângulo a realidade não seria assim, mas o pensamento está tão arraigado no passado, que no presente as pessoas consideram normal quando não é.
Qual a atuação do professor frente ao negro na questão racial? O professor por ser o intermediário do conhecimento deve estar preparado intelectualmente para as situações raciais que surgem no contexto escolar com sua turma, não enfatizando apenas o negro como parte fundamental na construção do preconceito, há vários outros tipos de preconceitos, então por que uma hierarquia social?
Essas consequências racistas estão afetando milhões de crianças no país, ninguém nasce com o preconceito, mas adquire quando se passa viver em sociedade, o erro está em não levar em consideração o oprimido, o grupo excluído, faz-se necessário trabalhar a mente desde muito cedo, para que o problema racial não cresça mais.
O racismo se manifesta de várias formas, como por meio do preconceito e da discriminação, o alvo mais afetado é a escola, onde deveria ser o lugar da arte de aprender as diversidades, no entanto não é isso que ocorre atualmente, um problema que precisa ser mudado, a forma mais brutal do racismo vem do passado escravista que domina até os dias atuais, mais camuflado na verdade, mas continua pela cor da pele, tipo de cabelo, onde os excluídos pelo processo acabam por não terem uma educação de qualidade a qual lhe deveria ser proporcionada igualitariamente
Por não terem uma capacitação adequada, alguns professores não percebem quando ocorrem práticas racistas em sala de aula, não percebendo então qual a importância de se ensinar a diversidade cultural de forma ampla como um privilégio de aprender sobre culturas diferentes da sua, pesquisar, instigar os demais alunos 	Comment by Melissa Bier: Não separar as frases. 
à curiosidade não somente sobre a cultura afro, mas a oriental, a europeia, considerando temáticas apropriadas, suas aulas se tornarão muito interessantes, produzindo mais conhecimento a todos, e retirando o negro do centro da exclusão, fazendo-o a agir com mais orgulho e dignidade à respeito de sua raça, para que não se levem em conta apenas os fatores negativos no processo ,que ,com o intermédio do professor deverá ser de igual valor a todos os alunos.
Como alunos negros são mais afetados pelo preconceito, levar em consideração sua vasta cultura, o aprendizado prévio que trouxe do seio de sua família quando bem direcionado pelo professor, sua sala torna-se um ambiente mais responsável com a não discriminação, evitando materiais como jornais, revistas e livros didáticos que tratam o preconceito de forma clara na distinção de raças, a menos que seja trabalhado para a melhora da convivência e não como forma de opressão. Dinâmicas são bem vistas a fim de promover a igualdade.
“no Brasil a urgência de contemplar no interior das escolas discussões acerca das relações raciais como a diversidade, faz-se necessário não apenas a boa vontade dos profissionais da educação, como também a oferta de materiais pedagógicos e recursos metodológicos antirracistas que possam auxiliar os professores para que ministrem suas aulasno intuito de combater preconceito e a discriminação.” (Brasil, 2005).	Comment by Melissa Bier: Citação direta exige indicação de página.
A realidade das escolas públicas brasileiras passa por sérios problemas. A principal tarefa dos professores seria transmitir conhecimento, mas muitas vezes o professor faz papel de psicólogo, assistente social e papel de pais, ganham pouco, não são valorizados, deveriam ter uma formação mais ampla e completa, além das escolas passarem por dificuldades estruturais prejudicando muito o seu funcionamento, frequentado pela parcela de renda baixa da população, os profissionais da educação “se viram como podem“ para realizar seu trabalho ainda que precariamente, quando houver mais olhos voltados a educação, o Brasil deixará para trás esse rótulo de que a educação é precária, tornando-se de qualidade e não de quantidade.
Para se mudar a estrutura educacional no país é necessária à valorização dos profissionais, fazer uma gestão democrática que realmente funcione com mais investimentos para a área e garantir manter esse investimento, o Programa Nacional de Formação de Professores já está dando certo, pois oferece aos profissionais uma formação mais adequada, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) é um projeto de capacitação dos funcionários da educação, uma parceria entre municípios e governo Federal. 
As consequências do racismo no Brasil, enquanto mecanismo usado para dominação política, cultural e social, não implicam apenas na segregação socioeconômica dessa população, mas funciona também como mecanismo estrutural de etnocentrismo e genocídio da população negra e indígena desde o início da colonização portuguesa até a atualidade.	Comment by Melissa Bier: Trechos do parágrafo adaptados de artigo localizado na web. Site:http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2013/03/Tatiana-Botosso.pdf
 “a discriminação pode ser mais sistêmica em vez de pessoal, e por conseguinte, mais difícil de identificar e de compreender, quando esta internalizada a naturalizada por discursos de que se vive num pais miscigenado .Algumas vítimas negam que estejam oprimidas ou então aceitam sua condição, como se fosse um destino que a vida lhe proporcionou. Outras reagem oprimindo aqueles que estão “abaixo” delas”. (Santos, 2012: p.30).
 METODOLOGIA
Para a realização desse trabalho foi de suma importância a utilização de pesquisa bibliográfica já existente sobre o tema que possibilitou sua fundamentação para seu desenvolvimento que objetivam sobre os reflexos do racismo no ensino aprendizagem, nesta perspectiva buscou-se analisar vários aspectos acerca do mesmo dentro e fora do ambiente escolar, analisando livros, sites, revistas, artigos científicos, documentários, etc., propondo maior conhecimento sobre o tema abordado como descreve Santos:
Santos descreve que estudos que envolvem questões raciais e educação têm revelado problemáticas de um cotidiano de desigualdades entre negros e não negros no campo educacional. Fatores como preconceito e discriminação racial tem, em menor ou maior grau, marcando as relações raciais na educação. Evidenciando assim, sob vários aspectos, que o espaço educacional também é caracterizado pelas particularidades do “racismo à brasileira”, dado as suas formas sutis, muitas vezes, invisíveis, pelas quais se apresentam nas relações sociais. (SANTOS, 2005, p.105).	Comment by Melissa Bier: Trecho não faz parte da citação. 
Perante os fatos analisados conclui-se que há uma necessidade de instauração de políticas mais eficazes no combate ao racismo no Brasil dentro e fora das escolas, no sentido de minimizar seus reflexos na aprendizagem para o que se pretende para o futuro, que seria a construção de uma sociedade livre do preconceito racial.	Comment by Melissa Bier: Informações apresentadas neste tópico devem estar relacionadas ao processo de elaboração do TCC e não ao tema de pesquisa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Falar de discriminação racial e seus reflexos no processo de ensino aprendizagem não são tarefa fácil, é um assunto que envolve todo um contexto social apesar da discriminação se dar com mais intensidade nos ambientes escolares, a sociedade também tem sua parcela no contexto onde estamos inseridos, desde pequenas as crianças aprendem a lidar com o racismo e o preconceito, não porque elas são racistas ou preconceituosas, mas vivem numa sociedade que as influenciam, mas em suas ações cotidianas não fazem essa distinção, desde que sejam bem assistidas pela família e pelo professor na mediação sobre as diversidades.
O texto mostra a necessidade de compreender os reflexos raciais como ação de reflexão, no entanto os obstáculos são muitos, nas situações reais vivenciadas cotidianamente em que nos encontramos os interesses humanos, políticos, sociais e culturais não é neutro e não contribuem para amenizar a situação. Para Martin Luther King “O amor é a única força capaz de transformar um inimigo num amigo”. (Martin Luther King), então assim dizendo as crianças são todas amigas até o meio as corromperem, mas como já foi dito, se forem bem assistidas se tornarão pessoas diferentes, capazes de discernir o certo do errado e serão contras as práticas racistas e preconceituosas onde os condicionantes não determinarão o individuo que se quer ser.
Cada indivíduo é único com sua própria autonomia, o papel do professor é conduzir esse individualismo de forma aberta e correta para que as reflexões acerca das diversidades os tornem seres humanos dotados de humildade e compaixão pelo próximo, definindo uma postura constante de responsabilidade e senso crítico.
O professor que não apenas reproduz o conhecimento, mas o instiga a fazê-lo, pode transformar sua sala de aula num espaço livre de preconceitos, onde o conhecimento comece a surgir como forma de transformação humana e para tal, o próprio professor deve ser um sujeito crítico e saber estar em constantes mudanças também acerca de novos aprendizados mesmo através das suas vivências, na busca do ensino de qualidade. Para amenizar as diferenças raciais as políticas educacionais devem estar em total concordância, propondo métodos mais eficazes para num futuro próximo erradicar totalmente a discriminação racial de nossas salas de aula e quem sabe ir além dos muros escolares, é preciso que o caminho do professor esteja aberto para essa longa caminhada.
REFERÊNCIAS	Comment by Melissa Bier: Nas referências, só podem ser apresentados autores que estão identificados no texto, em forma de citação, direta ou indireta. Se o autor não se encontra no texto, não pode estar nas referências.Realizar verificação. 
CARVALHO, Ana Paula Comim de. Desigualdades de Gênero, raça e etnia. Editora InterSaberes 1º edição, 2012.	Comment by Melissa Bier: Remover espaçamento entre linhas, espaço somente entre uma referência e outra.Espaçamento duplo ou dois espaços simples entre as referências.
MOURA, Clóvis. Dialética Radical do Brasil Negro. São Paulo: Editora Anita, 1994 disponível em: < http://marxismo21.org/clovis-moura-marxismo-e-questão- racial/ > acesso em 26 de maio de 2016.
MUNANGA, Kabengele. Superando o Racismo na Escola. Disponível em: < www.apoesp.org.br/sistema/CK/files/9_munanga_k_org_superando%20o%20racismo% 20 na% 20 escola.pdf > acesso em 24 de maio de 2016.	Comment by Melissa Bier: Ano.
MÜZELL, Lúcia. “Não nascemos racistas, nos tornamos racistas”. Nova escola, São Paulo, Ano 29, n:272 p.20-21, maio de 2014
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