Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Dinâmica de Partículas em Meio Fluido II Prof. Dr. Enrique Vilarrasa García UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS I A separação de um conjunto de partículas sólidas em diversas frações que se formam com base nas velocidades terminais é denominada de classificação. Duas partículas, tendo diferentes velocidades de sedimentação, sejam colocadas em uma corrente ascendente de água. Se a velocidade da água for ajustada num valor entre as duas velocidades terminais haverá separação das partículas. A que tiver velocidade de sedimentação menor será arrastada para cima pela água, enquanto a que tiver velocidade maior sedimentar-se-á no fundo do vaso. 2 Exemplo típico uma bomba de encher pneu. Sólidos de vários tamanhos e/ou materiais água (Q) Partículas intermediárias Partículas grandes e pesadas D1 D2>D1 alimentação Partículas com vt >vágua caem e são recolhidas por baixo. O líquido (normalmente água) escoa para cima e a alimentação de sólidos a separar é alimentada por cima. Elutriador (Classificador Hidráulico) 3 Exemplo típico uma bomba de encher pneu. Elutriador (Classificador Hidráulico) É um tubo vertical através do qual passa uma corrente de fluxo ascendente, numa velocidade específica, enquanto a mistura de sólidos, cuja separação se quer efetuar é injetado no topo da coluna. As partículas maiores que se sedimentam com velocidade maior que a do fluido ascendente, são coletadas no fundo da coluna, e as menores são arrastadas pelo topo, juntamente com o fluido. Podem-se usar diversas colunas de diâmetros diferentes, em série, para se conseguir melhor separação. 4 Exemplo típico uma bomba de encher pneu. Outra forma de separar as partículas seria a de injetar a suspensão horizontalmente num tanque de grande área de seção reta. Quando a corrente de fluido entra no tanque a componente horizontal da velocidade diminui e a partícula principia a sedimentar. As partículas que sedimentam mais rápido tendem a acumular-se junto à entrada, enquanto as mais lentas serão carreadas para mais longe. Podem-se usar diversas colunas de diâmetros diferentes, em série, para se conseguir melhor separação. 5 Exemplo típico uma bomba de encher pneu. Câmara de Poeira H L C partícula + gás x y u Velocidade Média do Fluido Qual o diâmetro da menor partícula que fica retida na câmara? Tempo de queda depende de vt Se tres.> tqueda Se tqueda>t res. Velocidade Média do Fluido Qual o diâmetro da menor partícula que fica retida na câmara? Tempo de queda depende de vt Se tres.> tqueda partícula fica retida Se tqueda>t res. partícula passa com o gás Condição mais desfavorável para a separação: Como: Então: Expressão geral para a Câmara de Poeira Tempo de queda: tempo necessário para a partícula chegar ao fundo Tempo de residência: tempo necessário para a partícula percorrer toda a camara 9 Para partícula esférica e Regime de Stokes 0<Rep<1 e Mas Volume da câmara V Se a partícula não for esférica (Regime de Stokes) Menor partícula retida na câmara O mesmo pode ser feito para os outros regimes. Entretanto, para a faixa de tamanhos de partículas utilizadas e u em câmara de poeira, o Regime é geralmente de Stokes. Dados práticos: separação para dp>50mm e u<10 ft/s. Nesta operação, tanto as partículas leves como as pesadas decantam no mesmo fluido, porém a separação ocorre graças a diferença de velocidade de cada uma. Desvantagem: Se tanto as partículas leves como as pesadas têm um intervalo amplo de tamanho, as partículas pesadas menores precipitam com a mesma velocidade terminal que as partículas leves maiores. Separação por Diferença de Densidade Decantação Diferencial 12 Exemplo típico uma bomba de encher pneu. Consideremos o caso de misturas de dois sólidos de densidades A e B. O material A de alta densidade e B de baixa densidade. A velocidade terminal de A e B: Se a velocidade terminal forem iguais: 13 Exemplo típico uma bomba de encher pneu. Para partículas esféricas e regime turbulento: Regime laminar: Fluxo de transição entre laminar e turbulento: 14 Exemplo típico uma bomba de encher pneu. Foram os seguintes os resultados obtidos na elutriação de 25 g de um pó industrial com água a 30°C, numa vazão de 37 cm3min-1: . Exercício Determinar a distribuição granulométrica da amostra em termos do diâmetro de Stokes, sabendo-se que a densidade do sólido é 1,8 gcm-3 15 Exemplo típico uma bomba de encher pneu. Dados: µ = 0,001 kg m-1 s-1 ρp = 1800 kg m-3 ρf = 1000 kg m-3 Velocidade no elutriador i: Q= v A vi= Q/Ai = Q/(ᴨDi2/4) Cálculo diâmetro de partícula Cálculo fração que passa através do elutriador i Solução Dados: µ = 0,001 kg m-1 s-1 ρp = 1800 kg m-3 ρf = 1000 kg m-3 Q= 37 cm min-3 Velocidade no elutriador i: Q= v A vi= Q/Ai = Q/(ᴨDi2/4) A câmara de poeira, ilustrada na Figura, opera em três compartimentos. Estime a faixa granulométrica das partículas retidas em cada compartimento, sabendo que a vazão do ar e igual a 140 m3min-1, bem como a massa especifica das partículas é 3 g cm-3 e a esfericidade igual a 0,75. A corrente de ar está a 293 K (ρ = 1,091 kg m-3 , ʋ = 1,75*10-5 m2 s-1 Exercício 18 Exemplo típico uma bomba de encher pneu. Solução Com vt calculo CD/ReT (2) Calculo ReT (3) Calculo dp (4) (3) Câmara L (m) vt(m s-1) CD/ReT Dp(m) Dp(µm) Faixa(µm) 1 1,5 0,388 10,698 7,38*10-5 73,8 +73,8 2 3 0,194 85,585 5,08*10-5 50,8 -73,8+50,8 3 4,5 0,129 288,849 4,31*10-5 41,3 -50,8+41,3
Compartilhar