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ECF lucro real

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ECF - Lucro Real
	
	Resumo: Este procedimento trata sobre a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) para empresas do Lucro Real.
	Sumário
	1. QUADRO SINÓTICO
	2. ECF
	    2.1 Obrigatoriedade de entrega
	    2.2 Prazo de entrega
	    2.3 Leiaute
	    2.3.1 Validação, assinatura digital, transmissão e visualização
	    2.3.2 Procuração eletrônica
	    2.4 Multa por apresentação fora de prazo ou apresentação com incorreções ou omissões
	    2.5 Retificação
	3. DIPJ e FCONT
	4. PREENCHIMENTO DA ECF
	    4.1 Blocos e registros
	    4.2 Plano de Contas Referencial
	    4.3 Bloco L
	    4.3.1 Registro L030: Identificação dos períodos e formas de apuração do IRPJ e da CSLL no ano-calendário
	    4.3.2 Registro L100: Balanço patrimonial no período fiscal
	    4.3.3 Registro L200: Método de avaliação do estoque final
	    4.3.4 Registro L210: Informativo da composição de custos
	    4.3.5 Registro L300: Demonstração do resultado líquido no período fiscal
	    4.4 Bloco M
	    4.4.1 Registro M010: Identificação da conta na Parte B do e-Lalur e do e-Lacs
	    4.4.2 Registro M030: Identificação dos períodos e formas de apuração do IRPJ e da CSLL das empresas tributadas pelo lucro real
	    4.4.3 Registro M300: Demonstração do Lucro Real e registro M350: Demonstração da Base de Cálculo da CSLL
	    4.4.3.1 Registro do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa da CSLL
	    4.4.3.2 Registro do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa da CSLL acumulados de períodos anteriores
	    4.4.3.3 Controle do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa CSLL
	    4.4.3.4 Registro da compensação do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa da CSLL
	    4.5 Registro M305: conta da Parte B do e-Lalur e registro M355: conta da Parte B do e-Lacs
	    4.6 Registro M310 (contas contábeis relacionadas ao lançamento da Parte A do e-Lalur) e Registro M360 (contas contábeis relacionadas ao lançamento da Parte A do e-Lacs)
	    4.7 Registro M312 e Registro M362: Números dos lançamentos relacionados à conta contábil
	    4.8 Registros M315 e M365: Identificação de processos judiciais e administrativos referentes ao lançamento
	    4.9 Registro M410: Lançamento na conta da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs sem reflexo na Parte A
	    4.10 Registro M415: Identificação de Processos Judiciais e Administrativos referentes ao Lançamento
	    4.11 Registro M500: Controle de saldos das contas da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs
	    4.12 Bloco N
	    4.12.1 Registro N030: Identificação dos períodos e formas de apuração do IRPJ e da CSLL das empresas tributadas pelo lucro real
	    4.12.2 Registro N500: Base de cálculo do IRPJ sobre o lucro real após as compensações de prejuízos
	    4.12.3 Registro N600: Demonstração do lucro da exploração
	    4.12.4 Registro N610: Cálculo da isenção e redução do imposto sobre o lucro real
	    4.12.5 Registro N615: Informações da base de cálculo dos incentivos fiscais
	    4.12.6 Registro N620 e registro N660
	    4.12.7 Registros N630 e N670
	5. BLOCO N
	    5.1 Registro N030: identificação dos períodos e formas de apuração do IRPJ e da CSLL das empresas tributadas pelo Lucro Real
	    5.2 Registro N500: base de cálculo do IRPJ sobre o Lucro Real após as compensações de prejuízos
	    5.3 Registro N600: demonstração do lucro da exploração
	    5.4 Registro N610: cálculo da isenção e redução do Imposto sobre o Lucro Real
	    5.5 Registro N615: informações da base de cálculo dos incentivos fiscais
	    5.6 Registro N620 e registro N660
	    5.7 Registro N630 e registro N670
	6. REGISTROS DA ECF
	    6.1 Registro L300
	    6.2 Registro M300
	7. EXEMPLOS DE PREENCHIMENTO DA ECF
	    7.1 Registro N630
	    7.2 Registro Y600
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1. QUADRO SINÓTICO
	Na ECF, são informadas todas as operações inerentes e que influenciem na apuração da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL). Tais informações são submetidas à validação do Programa Validador e Autenticador (PVA) da ECF, que são geradas a partir do leiaute definido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), órgão responsável pela aprovação e divulgação do Manual de Orientação do Leiaute da ECF. 
	Relacionamos, no quadro a seguir, as principais informações que envolvem a pessoa jurídica tributada pelo lucro real em relação à ECF: 
	Obrigatoriedade
 
	São obrigadas ao preenchimento da ECF, de forma centralizada pela matriz, todas as pessoas jurídicas e equiparadas, inclusive imunes e isentas, sejam elas tributadas pelo lucro real, lucro arbitrado ou lucro presumido. 
 
	Prazo de entrega 
 
	A ECF deve ser transmitida anualmente ao Sped até as 23h59min59s, horário de Brasília, do último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração. 
 
	Assinatura digital 
 
	A ECF deve ser assinada digitalmente mediante certificado (do tipo A1 ou A3) emitido por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim de garantir a autoria, a autenticidade, a integridade e a validade jurídica do documento digital. 
 
	Procuração eletrônica 
 
	De acordo com as informações do registro 0930 da ECF em relação à assinatura com o procurador, o contador pode assinar a ECF como contador e como procurador. Para assinar como procurador, é necessário que a procuração eletrônica esteja cadastrada no e-CAC. 
Importante ressaltar que o serviço ECF ou a opção para todos os serviços devem estar explicitamente habilitados na procuração eletrônica. Para o preenchimento do registro 0930, as duas linhas conterão os dados do contador (Nome e CPF, conforme e-CPF do contador). Uma linha será com a qualificação "Contabilista" e a outra, com a qualificação "Procurador". 
 
	Penalidades 
 
	A não apresentação da ECF pelos contribuintes que apuram o IRPJ pela sistemática do lucro real, nos prazos fixados ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará a aplicação, ao infrator, das seguintes multas: 
a) equivalente a 0,25%, por mês-calendário ou fração, do lucro líquido antes do IRPJ e da CSLL, no período a que se refere a apuração, limitada a 10% relativamente às pessoas jurídicas que deixarem de apresentar ou apresentarem em atraso o livro, observando-se, ainda, o limite de: 
a.1) R$ 100.000,00, para as pessoas jurídicas que no ano-calendário anterior tiverem auferido receita bruta total igual ou inferior a R$ 3.600.000,00; 
a.2) R$ 5.000.000,00, para as pessoas jurídicas que não se enquadrarem na hipótese de que trata a letra "a.1"; 
b) 3%, não inferior a R$ 100,00, do valor omitido, inexato ou incorreto. 
Vale ressaltar que, na aplicação da multa prevista para os contribuintes tributados pelo lucro real na forma supramencionada, quando não houver lucro líquido, antes do IRPJ e da CSL, no período de apuração a que se refere a escrituração, deverá ser utilizado o último lucro líquido, antes do imposto e da contribuição informados, atualizado pela Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), até o termo final de encerramento do período a que se refere a escrituração. 
Sem prejuízo das penalidades, aplica-se o arbitramento do lucro na forma do art. 47 da Lei nº 8.981/1995 à pessoa jurídica que não escriturar a ECF de acordo com as disposições da legislação tributária. 
 
	Retificação 
 
	A retificação da ECF poderá ser realizada em até 5 anos. 
A pessoa jurídica poderá efetuar a remessa de arquivo em retificação ao arquivo anteriormente remetido, observando-se a permissão, as regras e os prazos estabelecidos pela RFB. 
Atente-se que a retificação das ECF já transmitidas deverá ser feita na sua íntegra, pois a ECF não aceita arquivos complementares para o mesmo período informado. Como há controle de saldos, se houver retificação de uma ECF, pode havera necessidade de retificação de ECF já transmitidas de anos posteriores. 
 
	Blocos obrigatórios para empresas tributadas pelo lucro real 
 
	Subtópico 4.1 
 
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2. ECF
	Apresentamos, a seguir, as principais particularidades em relação à ECF das pessoas jurídicas tributadas pelo IRPJ com base no lucro real. 
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2.1 Obrigatoriedade de entrega
	São obrigadas ao preenchimento da ECF, de forma centralizada pela matriz, todas as pessoas jurídicas e equiparadas, inclusive imunes e isentas, sejam elas tributadas pelo lucro real, lucro arbitrado ou lucro presumido. 
	Caso a pessoa jurídica tenha Sociedades em Conta de Participação (SCP), cada SCP deve preencher e transmitir sua própria ECF, utilizando o CNPJ da pessoa jurídica que é sócia ostensiva e o CNPJ/Código de cada SCP. 
(Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013 , art. 3º ; Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 1º ) 
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2.2 Prazo de entrega
	A ECF deverá ser transmitida anualmente ao Sped até as 23h59min59s, horário de Brasília, do último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se referir a escrituração, ou seja, a ECF relativa ao ano-calendário de 2016 deve ser entregue até o dia 31.07.2017. 
	Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECF deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras, até o último dia útil do 3º mês subsequente ao do evento, observando-se que:
	
	a) a obrigatoriedade de entrega da ECF não se aplica à incorporadora nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento; e
	
	b) nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorrido de janeiro a abril do ano-calendário, o prazo mencionado será até o último dia útil do mês de julho do referido ano, mesmo prazo da ECF para situações normais relativas ao ano-calendário anterior. 
(Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 3º ; Instrução Normativa RFB nº 1.633/2016 , art. 1º )
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2.3 Leiaute
	O Manual de Orientação do Leiaute da ECF, contendo informações de leiaute do arquivo de importação, regras de validação aplicáveis aos campos, registros e arquivos, tabelas de códigos utilizadas e regras de retificação da ECF, foi aprovado pelo Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 e está disponível para download em no site da RFB (http://sped.rfb.gov.br/). 
(Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 4º ) 
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2.3.1 Validação, assinatura digital, transmissão e visualização
	A ECF deverá ser assinada digitalmente mediante utilização de certificado digital válido do tipo A1 ou A3. 
	As informações para a assinatura da ECF constam no registro 0930 (Identificação dos Signatários), cujos dados a serem preenchidos devem ser os mesmos dos certificados digitais utilizados para a assinatura da ECF. 
	 Notas
	(1) O programa validador da ECF versão Java pode ser utilizado nos sistemas operacionais, desde que sejam obedecidas as seguintes instruções:
	a) a máquina virtual Java (JVM), versão 1.8, deve estar instalada, pois o programa desenvolvido em Java não pode ser executado sem a JVM;
	b) a máquina virtual Java poderá ser baixada acessando-se o site http://www.java.com/pt_BR/download/manual.jsp.
	Em seguida, de acordo com o sistema operacional na forma supramencionada, faça o download do PVA da ECF disponível no site da RFB.
	(2) Ao efetuar a validação da ECF, o sistema pode detectar eventuais inconsistências, classificadas em dois tipos:
	a) "Erro": identifica uma situação que impede a conclusão com sucesso da funcionalidade;
	b) "Aviso": alerta apenas informativo, dando ciência ao usuário de uma situação incomum.
	Na importação dos arquivos, podem ser encontradas inconsistências, classificadas em dois tipos:
	a) "Erro": permite que apenas a funcionalidade de "Importação/Validação" seja executada;
	b) "Aviso": não impede a execução das demais funcionalidades.
	(3) Caso o arquivo da ECF já tenha sido enviado em uma versão anterior do programa da ECF, não há necessidade de enviá-lo novamente na versão mais atualizada.
	(4) Não é possível transmitir duas ou mais ECF por motivo de mudança de contador no período ou mudança de plano de contas no período. Nesses casos, a ECF deve ser transmitida em arquivo único, a menos que ocorra alguma das situações especiais previstas no Registro 0000.
	Caso a pessoa jurídica tenha que recuperar os dados da ECD, devem ser recuperados os dois arquivos da ECD transmitidos (um para cada plano de contas). Contudo, para que a ECF recupere os dados corretamente, é necessário que os saldos finais das contas que aparecem no primeiro arquivo (primeiro plano de contas) sejam iguais aos saldos iniciais dessas mesmas contas que aparecem no segundo arquivo (segundo plano de contas). Se isso não ocorrer, a ECF recuperará somente os dados do segundo arquivo, e os ajustes necessários deverão ser realizados na própria ECF (ou na ECD, por meio de substituição).
	Observa-se que, na ECD, existe a opção de transferência de saldos por mudança de plano de contas por meio da utilização do Registro I157 (Transferência de Saldos de Plano de Contas Anterior). Na ECF, a Transferência de Saldos do Plano de Contas Anterior (Registro C157) é preenchida pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperação da ECD, recuperado do Registro I157 das ECD do período.
(Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 3º , § 1º; Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 ; Nota Técnica ECF nº 1/2015) 
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2.3.2 Procuração eletrônica
	De acordo com as informações do registro 0930 da ECF em relação à assinatura como procurador, o contador pode assinar a ECF como contador e como procurador. Para assinar como procurador, é necessário que a procuração eletrônica esteja cadastrada no e-CAC. 
	Importante ressaltar que o serviço ECF ou a opção para todos os serviços devem estar explicitamente habilitados na procuração eletrônica. Para o preenchimento do registro 0930, as duas linhas conterão os dados do contador (nome e CPF, conforme e-CPF do contador). Uma linha será com a qualificação "Contabilista" e a outra, com a qualificação "Procurador". 
	Retornar ao Sumário
2.4 Multa por apresentação fora de prazo ou apresentação com incorreções ou omissões
	A não apresentação da ECF pelos contribuintes que apuram o IRPJ pela sistemática do Lucro Real, nos prazos fixados no subtópico 3.1, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões acarretará a aplicação, ao infrator, das seguintes multas:
	
	a) equivalente a 0,25%, por mês-calendário ou fração, do lucro líquido antes do IRPJ e da CSLL, no período a que se refere a apuração, limitada a 10% relativamente às pessoas jurídicas que deixarem de apresentar ou apresentarem em atraso o livro, observando-se, ainda, o limite de:
	
	a.1) R$ 100.000,00, para as pessoas jurídicas que no ano-calendário anterior tiverem auferido receita bruta total igual ou inferior a R$ 3.600.000,00;
	
	a.2) R$ 5.000.000,00, para as pessoas jurídicas que não se enquadrarem na hipótese de que trata a letra "a.1";
	
	b) 3%, não inferior a R$ 100,00, do valor omitido, inexato ou incorreto.
	Vale ressaltar que, na aplicação da multa prevista para os contribuintes tributados pelo lucro real na forma supramencionada, quando não houver lucro líquido, antes do IRPJ e da CSL, no período de apuração a que se refere a escrituração, deverá ser utilizado o último lucro líquido, antes do imposto e da contribuição informados, atualizado pela taxa referencial do Selic, até o termo final de encerramento do período a que se refere a escrituração.Sem prejuízo das penalidades, aplica-se o arbitramento do lucro na forma do art. 47 da Lei nº 8.981/1995 à pessoa jurídica que não escriturar a ECF de acordo com as disposições da legislação tributária. 
	 Notas
	(1) A multa por atraso na entrega da ECF deve ser recolhida mediante Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) preenchido com código de receita (campo 04) 3624 (Ato Declaratório Executivo Codac nº 25/2015 ).
	(2) Aos contribuintes que apuram o IRPJ por qualquer sistemática que não o Lucro Real (ou seja, lucro presumido, lucro arbitrado, imunes ou isentas), nos prazos fixados, acarretará as seguintes multas:
	a) pela não apresentação da ECF:
	a.1) R$ 500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido;
	a.2) R$ 1.500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às demais pessoas jurídicas;
	b) pela apresentação com incorreções ou omissões:
	b.1) 3% do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário;
	b.2) multa mínima de R$ 100,00.
(Decreto-lei nº 1.598/1977 , art. 8º-A, caput, I, §§ 1º e 5º; Lei nº 12.973/2014 , art. 2º ; Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013, art. 6º ; Instrução Normativa RFB nº 1.574/2015 , art. 1º ) 
	Retornar ao Sumário
2.5 Retificação
	A retificação da ECF poderá ser realizada em até 5 anos. 
	A pessoa jurídica poderá efetuar a remessa de arquivo em retificação ao arquivo anteriormente remetido, observando-se a permissão, as regras e os prazos estabelecidos pela RFB. 
	Atente-se que a retificação das ECF já transmitidas deverá ser feita na sua íntegra, pois a ECF não aceita arquivos complementares para o mesmo período informado. Como há controle de saldos, se houver retificação de uma ECF, pode haver a necessidade de retificação de ECF já transmitidas de anos posteriores. 
	 Notas
	(1) A ECF pode ser retificada pela RFB a qualquer tempo por iniciativa da pessoa jurídica ou da RFB. Inexiste previsão legal de multa para a retificação espontânea do contribuinte. Todavia, caso seja por iniciativa do Fisco, a pessoa jurídica incorre nas multas previstas para incorreções ou omissões, na forma do subtópico 3.3.
	(2) Para a retificação da ECF, é necessário que o campo 12 do registro 0000 (0000.RETIFICADORA) esteja preenchido com "S" (ECF Retificadora).
	O procedimento para retificação é o seguinte:
	1 - exportar o arquivo da ECF original;
	2 - abrir o arquivo da ECF exportado em um programa tipo "bloco de notas";
	3 - se o arquivo é o que foi assinado, remover a assinatura. A assinatura é um conjunto de caracteres "estranhos" que fica após o registro 9999. Basta apagar tudo que fica após tal registro. Para fazer isso, editar a escrituração com algum editor de texto do tipo "Bloco de Notas";
	4- alterar o campo 12 do registro 0000 para "S" (ECF retificadora) - também é possível fazer as correções neste momento, mas caso prefira fazer no próprio programa da ECF, salve o arquivo;
	5 - importar o arquivo da ECF retificadora;
	6 - fazer a correção dos dados no programa da ECF (caso esta tenha sido feita diretamente no arquivo txt);
	7 - validar;
	8 - assinar; e
	9 - transmitir a ECF retificadora.
(Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 ; Nota Técnica ECF nº 2/2015) 
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3. DIPJ e FCONT
	Com a instituição da ECF, as pessoas jurídicas ficam dispensadas da apresentação:
	
	a) da DIPJ, em relação aos fatos ocorridos desde o ano-calendário de 1º.01.2014, salvo no caso de encerramento, incorporação, fusão ou cisão de empresas ocorridos durante o ano-calendário de 2014, caso em que a pessoa jurídica deve entregar a DIPJ referente a esse evento;
	
	b) do Controle Fiscal Contábil de Transição (FCont), a partir de 2016 (ano-calendário 2015 em diante). Portanto, o último ano de entrega do FCont foi em 2015, referente ao ano-calendário 2014, somente para as empresas tributadas pelo Lucro Real que não optaram pela extinção do Regime Tributário de Transição (RTT) em 2014, conforme Instrução Normativa RFB nº 1.492/2014 . 
(Lei nº 12.973/2014 , art. 117 , X; Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 5º ; Instrução Normativa RFB nº 1.574/2015, art. 1º ; Instrução Normativa RFB nº 1.397/2013 , art. 6º ; Instrução Normativa RFB nº 1.492/2014 ; Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017 , art. 293 )
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4. PREENCHIMENTO DA ECF
	Para as pessoas jurídicas obrigadas à entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD), como é o caso daquelas tributadas com base no lucro real (Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013 , art. 3º , I), é obrigatório o preenchimento da ECF mediante a recuperação de dados da ECD. 
	As orientações a seguir foram elaboradas em conformidade com o Manual de Orientação do Leiaute da ECF. 
	Retornar ao Sumário
4.1 Blocos e registros
	No caso de empresa tributada pelo lucro real, devem ser preenchidos os blocos e registros pertinentes a esse regime tributário, conforme o quadro a seguir: 
	
	Blocos obrigatórios para empresas tributadas pelo lucro real
	Bloco
 
	Nome do Bloco 
 
	Descrição do Bloco 
 
	0 
 
	Abertura e identificação 
 
	Abre o arquivo, identifica a pessoa jurídica e referencia o período da ECF. 
 
	C 
 
	Informações recuperadas da ECD (bloco recuperado pelo sistema - não é importado e não é editado no programa) (*) 
 
	Armazena as informações do plano de contas e dos saldos mensais das ECD recuperadas. 
As ECD recuperadas devem corresponder ao período da ECF. 
Os seguintes registros da ECD são recuperados na ECF: 
- I050 - Plano de Contas 
- I051 - Mapeamento para o Plano de Contas Referencial 
- I053 - Subcontas Correlatas 
- I100 - Centro de Custos 
- I150 - Data dos Saldos Periódicos 
- I155 - Saldos Periódicos 
- I350 - Data da Apuração do Resultado 
- I355 - Saldos das Contas de Resultado Antes do Encerramento Estão obrigadas a efetuar a recuperação da ECD todas as pessoas jurídicas obrigadas a entregar a ECD, conforme Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013 e alterações. 
 
	E 
 
	Informações recuperadas da ECF anterior e cálculo fiscal dos dados recuperados da ECD (bloco recuperado pelo sistema - não é importado e não é editado no programa) (**) 
 
	Armazena, da ECF recuperada do período imediatamente anterior, os saldos finais das contas referenciais e da parte B (do e-Lalur e e-Lacs). Calcula os saldos contábeis de acordo com o período de apuração do tributo. 
 
	J 
 
	Plano de contas e mapeamento 
 
	Apresenta o mapeamento do plano de contas contábil para o plano de contas referencial. Caso a ECD recuperada possua o mapeamento para o plano de contas referencial válido na ECF, o bloco J pode ser construído automaticamente e é permitida a sua edição. 
 
	K 
 
	Saldo das contas contábeis e referenciais 
 
	Apresenta os saldos das contas contábeis patrimoniais e de resultado por período de apuração e o seu mapeamento para as contas referenciais. Caso haja recuperação da ECD, o bloco K pode ser construído automaticamente e é permitida a sua edição. O bloco K também pode ser importado, independentemente da recuperação da ECD. 
 
	L 
 
	Lucro líquido - Lucro Real 
 
	Apresenta o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício (ambos fiscais) e apura o lucro líquido da pessoa jurídica tributada pelo Lucro Real. 
 
	M 
 
	e-Lalur e e-Lacs - Lucro Real 
 
	Apresenta os livros eletrônicos de escrituração e apuração do IRPJ (e-Lalur) e da CSLL (e-Lacs) da pessoa jurídica tributada pelo Lucro Real - Partes A e B. 
 
	N 
 
	Cálculo do IRPJ e da CSLL 
 
	Calcula o IRPJ e a CSLL com baseno lucro real (estimativas mensais e ajuste anual ou valores trimestrais). 
 
	X 
 
	Informações econômicas 
 
	Apresenta informações econômicas da pessoa jurídica. 
 
	Y 
 
	Informações gerais 
 
	Apresenta informações gerais da pessoa jurídica. O comando para o preenchimento dos registros deste bloco são gerados a partir do registro 0020 - Parâmetros complementares. Porém, alguns são gerados automaticamente pelo programa e seu preenchimento é obrigatório; são os casos dos registros Y540, Y570, Y600 e Y671. 
 
	W 
 
	Relatório País-a-País(***) 
 
	Apresenta o Country by Country Report ( Relatório País-a-País). 
 
	9 
 
	Encerramento do arquivo digital 
 
	Encerra o arquivo digital. 
 
	(*) A contabilidade societária é apresentada por meio da ECD no caso de pessoa jurídica que a tenha adotado nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013 .
	O arquivo da ECD não é importado para a ECF, e sim recuperado. Primeiramente, deve ser criada uma ECF no próprio programa ou deve ser importado um arquivo da ECF para, então, recuperar o arquivo da ECD (recuperação de contas, saldos e mapeamento caso tenha sido realizado na ECD).
	A ECD recuperada deve estar validada, assinada e transmitida, observando-se que:
	a) para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido, imunes ou isentas obrigadas a entregar a ECD, a recuperação da ECD na ECF é obrigatória. Nesse caso, o registro 0010.TIP_ESC_PRE deve ser preenchido com "C";
	b) para as pessoas jurídicas não obrigadas a entregar a ECD, o registro 0010.TIP_ESC_PRE deve ser preenchido com "L". Nessa situação, os blocos C, E, J e K não serão preenchidos.
	O programa da ECF consegue recuperar mais de um arquivo da ECD, desde que o período dos arquivos da ECD seja equivalente ao do arquivo da ECF.
	Estão obrigadas a adotar a ECD em relação aos fatos contábeis ocorridos a contar de 1º.01.2014:
	a) as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do IRPJ com base no lucro real;
	b) as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita; e
	c) as pessoas jurídicas imunes e isentas que, em relação aos fatos ocorridos no ano-calendário, tenham sido obrigadas à apresentação da Escrituração Fiscal Digital das Contribuições (EFD-Contribuições), nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 ;
	d) as SCP, como livros auxiliares do sócio ostensivo.
	Estão obrigadas a adotar a ECD em relação aos fatos contábeis ocorridos a contar de 1º.01.2016:
	a) as pessoas jurídicas imunes e isentas obrigadas a manter escrituração contábil, quando:
	a.1) apurarem Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins, Contribuição Previdenciária incidente sobre a Receita, e Contribuição incidente sobre a Folha de Salários, cuja soma seja superior a R$ 10.000,00 em qualquer mês do ano-calendário a que se refere a escrituração contábil; ou
	a.2) auferirem receitas, doações, incentivos, subvenções, contribuições, auxílios, convênios e ingressos assemelhados, cuja soma seja superior a R$ 1.200.000,00 no ano-calendário a que se refere a escrituração contábil, ou proporcional ao período; e
	b) as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido que mantiverem escrituração contábil regular, em detrimento da manutenção de Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a movimentação financeira, inclusive bancária;
	c) as Sociedades em Conta de Participação (SCP) enquadradas nas hipóteses previstas nas letras "a" e "b", devem apresentar a ECD como livros próprios ou livros auxiliares do sócio ostensivo.
	Às demais pessoas jurídicas fica facultada a entrega da ECD.
	(**) O programa da ECF permite a recuperação da ECF de período imediatamente anterior transmitida.
	A recuperação da ECF do período imediatamente anterior é obrigatória quando:
	a) data inicial da ECF (0000.DT_INI) do período atual for diferente de 01/01/2014; e
	b) o indicador de situação de início de período (0000.IND_SIT_INI_PER) for igual a "0" (Regular - Início no primeiro dia do ano) ou "2" (Resultante de cisão/fusão ou remanescente de cisão ou realizou incorporação).
	No momento da transmissão, o erro de não recuperação da ECF anterior ocorrerá de acordo com as seguintes regras:
	a) verifica, quando a forma de tributação for lucro real (0010.FORMA_TRIB = 1), se existe ECF transmitida para a base do Sped de período imediatamente anterior e com o HASHCODE igual ao que foi informado no campo 0010.HASH_ECF_ANTERIOR;
	b) verifica, quando a forma de tributação for lucro real (0010.FORMA_TRIB = 1) e não existe ECF transmitida para a base do Sped de período imediatamente anterior, se o campo 0010.HASH_ECF_ANTERIOR não está preenchido.
	(***) Veja sobre o assunto: Sped - ECF - Declaração País-a-País
(Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 ; Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013 , arts. 3º e 3º-A ; Instrução Normativa RFB nº1.660/2016 )
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4.2 Plano de Contas Referencial
	De acordo com o Manual de Orientação do Leiaute da ECF:
	
	a) para que não seja necessário digitar todo o mapeamento para o plano referencial na ECF, no caso de recuperação de dados da ECD sem o respectivo mapeamento, pode ser adotado o procedimento a seguir:
	
	a.1) importar a ECF;
	
	a.2) recuperar ECD, marcando a opção "Utilizar os dados recuperados da ECD para preenchimento do balanço e/ou DRE". Com essa opção marcada, o programa da ECF copiará as informações para o bloco J (Plano de Contas e Mapeamento) e K (Saldos das Contas Contábeis e Referenciais), mas não calculará o balanço patrimonial e a DRE, pois não existe mapeamento. Os dados dos registros K155 (Detalhes dos Saldos Contábeis - Depois do Encerramento do Resultado do Período) e K355 (Saldos Finais das Contas Contábeis de Resultado Antes do Encerramento) estarão de acordo com a ECD;
	
	a.3) importar somente o bloco J da ECF com o mapeamento correto. O programa da ECF incluirá o mapeamento nos registros K155/K156 e K355/K356 e, consequentemente, calculará o balanço patrimonial e a DRE utilizando os saldos da ECD e o mapeamento da ECF;
	
	b) os encerramentos do exercício na ECF seguem o período de apuração do tributo (por exemplo, se a empresa é do lucro presumido, os encerramentos do exercício da ECF serão trimestrais). No entanto, caso a ECD recuperada tenha encerramento diferente (por exemplo, a ECD recuperada tenha apenas um encerramento anual), no momento da validação no programa da ECF, poderá aparecer uma mensagem de advertência, com o valor da diferença entre os saldos finais credores e os saldos iniciais credores. Nesse caso, a pessoa jurídica poderá ajustar os saldos por meio de alteração nos registros K155 e K355 (alteração de saldo de uma ou mais contas).
	Também há a opção de criar uma nova conta do Plano de contas da pessoa jurídica (Registro J050) para fazer o ajuste. Contudo, nesse caso, também será necessário fazer o mapeamento dessa conta para o Plano de contas referencial (Registro J051). 
	Note-se que, em relação:
	
	a) ao Plano de Contas e Mapeamento: a ECF recupera o Plano de contas do último período existente na ECD. O plano de contas deve retratar o conjunto e a estrutura de todas as contas passíveis de utilização na contabilidade da entidade. O mapeamento das contas contábeis da entidade para as contas referenciais é feito somente em relação às contas analíticas. Contas sintéticas não devem ser mapeadas;
	
	b) aos Planos de Contas Referenciais: no caso de pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Real que possuem ECD a recuperar e geram o arquivo da ECF para importação os Registros L100 e L300, não devem constar no arquivoda ECF para importação, pois, caso sejam importados, os valores não serão calculados pelo programa da ECF.
	Todos os blocos e registros descritos no subtópico 4.1 devem ser preenchidos. No entanto, destacamos que os Blocos L, M e N são de preenchimento exclusivo da pessoa jurídica tributada com base no lucro real, cujos principais registros abordaremos nos subtópicos a seguir. 
(Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 ) 
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4.3 Bloco L
	No Bloco L, são informados:
	
	a) a forma de tributação da pessoa jurídica e apuração do IRPJ e CSLL;
	
	b) o Balanço Patrimonial;
	
	c) a Demonstração do Resultado Líquido no Período Fiscal do período correspondente à escrituração;
	
	d) o Método de Avaliação do Estoque Final; e
	
	e) o Informativo da Composição de Custos.
	A pessoa jurídica tributada com base no lucro real pode elaborar o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado Líquido no Período Fiscal de acordo com o Plano de Contas Referencial, específico para cada segmento de atuação e consoante o Anexo ao Manual de Orientação do Leiaute da ECF: 
	Balanço Patrimonial 
 
	DRE 
 
	Plano de Contas Referencial - Segmento 
 
	L100A 
 
	L300A 
 
	PJ em geral 
 
	L100B 
 
	L300B 
 
	Financeiras 
 
	L100C 
 
	L300C 
 
	Seguradoras ou entidades abertas de previdência complementar 
 
Importante
Os saldos finais do registro L100 e L300 não são mais editáveis.
	Os registros que compõem o Bloco L são os seguintes: 
	
	Registros do Bloco L - Lucro Líquido - Lucro Real
	Registro 
 
	Descrição 
 
	L001 
 
	Abertura do Bloco L 
 
	L030 
 
	Identificação dos períodos e formas de apuração do IRPJ e da CSLL no ano-calendário 
 
	L100 
 
	Balanço patrimonial 
 
	L200 
 
	Método de avaliação do estoque final 
 
	L210 
 
	Informativo da composição de custos 
 
	L300 
 
	Demonstração do resultado líquido no período fiscal 
 
	L990 
 
	Encerramento do Bloco L 
 
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4.3.1 Registro L030: Identificação dos períodos e formas de apuração do IRPJ e da CSLL no ano-calendário
	Este registro trata da identificação dos períodos da escrituração necessários conforme definições de parâmetros do Bloco 0, ou seja, período de apuração anual (com base na receita bruta, balanço de suspensão e redução) ou período de apuração trimestral e respectivos períodos de referência (1º ao 4º trimestres), observando-se que o período deve estar compreendido entre a data de início e a data final da escrituração. 
	 Nota
	O campo 04 do registro L030 refere-se ao período de apuração do IRPJ e da CSLL, se anual [para o registro 0010.FORMA_APUR = "A"], ou se trimestral [para o registro 0010.FORMA_APUR = "T" OU (Registro 0010.FORMA_APUR = "A" e Registro 0010.FORMA_TRIB = "2")].
	De toda forma, o período deve estar compreendido entre a data de início e data do fim da escrituração, e a opção é definitiva para todo o ano-calendário da escrituração.
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4.3.2 Registro L100: Balanço patrimonial no período fiscal
	O registro L100 demonstra:
	
	a) o registro do balanço patrimonial* com base nas contas referenciais para o período de apuração;
	(*) Observe-se que não se trata do balanço patrimonial societário, mas, sim, do balanço patrimonial referencial fiscal, gerado com base nas contas referenciais para o período de apuração.
	
	b) o saldo inicial pode ser replicado dos Registros E010 (Saldos finais recuperados da ECF anterior) e E015 (Contas contábeis mapeadas com informações provenientes dos registros K155/K156 da ECF do período imediatamente anterior) ou preenchido;
	
	c) o saldo final será recuperado dos Registros K155 (Detalhes dos saldos contábeis depois do encerramento do resultado do período) e K156 (Mapeamento referencial do saldo final de todas as contas patrimoniais da escrituração societária da pessoa jurídica).
	Nota
	Os saldos finais do registro L100 (Balanço Patrimonial) não são editáveis.
	
	d) os planos de contas referenciais correspondentes ao Registro L100 estão disponíveis no site da RFB (http://sped.rfb.gov.br/arquivo/show/2103).
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4.3.3 Registro L200: Método de avaliação do estoque final
	Este registro identifica o método de avaliação do estoque final adotado pela empresa: 
	1 - Custo médio ponderado; 
	2 - PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai); 
	3 - Arbitramento - Art. 296, incisos I e II, do RIR/1999; 
	4 - Custo específico; 
	5 - Valor realizável líquido; 
	6 - Inventário periódico; 
	7 - Outros; 
	8 - Não há (Exemplo: Empresas prestadoras de serviços). 
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4.3.4 Registro L210: Informativo da composição de custos
	Este registro apresenta a composição dos custos dos produtos de fabricação própria vendidos e os custos dos serviços prestados no período para as empresas que utilizam o inventário permanente. Vale mencionar que, no item III do Registro L210 (Informativo da Composição de Custos), constante do Bloco L do Manual de Orientação do Leiaute da ECF, consta uma Tabela Dinâmica, com os códigos e descrição das contas representativas de custos. 
	Observa-se que, no caso de Lucro Real estimativa (anual), o preenchimento do Registro L210 será:
	
	a) no caso de receita bruta: somente será informado o período anual (A00);
	
	b) no caso de balanço ou balancete: mensal, com saldos acumulados de um mês para o outro.
	Nota
	Checar se os resultados totais do Registro L210 (Custo total) estão apresentados no Registro L300.
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4.3.5 Registro L300: Demonstração do resultado líquido no período fiscal
	Este registro apresenta o demonstrativo do resultado líquido no período de apuração.
	Nota
	Os saldos finais do Registro L300 (Demonstração do Resultado Líquido no Período Fiscal) não são editáveis.
	Os planos de contas referenciais correspondentes ao Registro L300 estão em A.1.1.2. Contas de Resultado, disponíveis no site da RFB (http://sped.rfb.gov.br/arquivo/show/2103). 
	 Nota
	No plano de contas referencial, a conta "Resultado do Exercício" é sintética, pois apresenta o resultado da diferença entre receitas e despesas do período. Caso a entidade utilize uma conta transitória "Resultado do Exercício" ou "Apuração do Resultado Exercício" para realizar os lançamentos de transferência dos saldos das receitas e despesas do período, essa conta deverá ter J050.COD_NAT = "09" (Outras) e não deverá ser mapeada. O sistema não permite mapeamento de contas com código de natureza "09".
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4.4 Bloco M
	No bloco M, foram introduzidos o e-Lalur, no registro M300, e o e-Lacs, no Registro M350. Neles, são demonstradas as adições e exclusões para efeito da determinação da base de cálculo, respectivamente, do IRPJ e da CSL. 
	O Bloco M apresenta os seguintes registros: 
	
	Registros do Bloco M - e-Lalur e e-Lacs
	Registro 
 
	Descrição 
 
	M001 
 
	Abertura do bloco 
 
	M010 
 
	Identificação da conta na Parte B do e-Lalur e do e-Lacs 
 
	M030 
 
	Identificação dos períodos e formas de apuração do IRPJ e da CSLL das empresas tributadas pelo Lucro Real 
 
	M300 
 
	Demonstração do Lucro Real 
 
	M300-A 
 
	Adições e exclusões - Pessoa jurídica em geral 
 
	M300-B 
 
	Adições e exclusões - Financeiras 
 
	M300-C 
 
	Adições e exclusões - Seguradoras ou entidades abertas de previdência complementar 
 
	M305 
 
	Conta da Parte B do e-Lalur 
 
	M310 
 
	Contas contábeis relacionadas ao lançamento da Parte A do e-Lalur 
 
	M312 
 
	Números dos lançamentos relacionados à conta contábil 
 
	M315 
 
	Identificação de processos judiciais e administrativos referentes ao lançamentoM350 
 
	Demonstração da Base de Cálculo da CSLL 
 
	M355 
 
	Conta da Parte B do e-Lacs 
 
	M350-A 
 
	Adições e exclusões - Pessoa jurídica em geral 
 
	M350-B 
 
	Adições e exclusões - Financeiras 
 
	M350-C 
 
	Adições e exclusões - Seguradoras ou entidades abertas de previdência complementar 
 
	M360 
 
	Contas contábeis relacionadas ao lançamento da Parte A do e-Lacs 
 
	M362 
 
	Números dos lançamentos relacionados à conta contábil 
 
	M365 
 
	Identificação de processos judiciais e administrativos referentes ao lançamento 
 
	M410 
 
	Lançamento na conta da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs sem reflexo na Parte A 
 
	M415 
 
	Identificação de processos judiciais e administrativos referentes ao lançamento 
 
	M500 
 
	Controle de saldos das contas da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs 
 
	M990 
 
	Encerramento do Bloco M 
 
	Vale lembrar que, de acordo com a legislação do Imposto de Renda, o Lucro Real deve ser apurado a partir do resultado obtido pela empresa (lucro ou prejuízo contábil). 
	Na ECF, a apuração do Lucro Real será demonstrada no Bloco M, o qual será gerado a partir dos dados informados no Bloco L (Lucro Líquido - Lucro Real):
	
	a) Registro L001: abertura do Bloco L;
	
	b) Registro L030: identificação dos períodos e formas de apuração do IRPJ e da CSLL no ano-calendário;
	
	c) Registro L100: balanço patrimonial (fiscal);
	
	d) Registro L200: método de avaliação do estoque final;
	
	e) Registro L210: informativo da composição de custos;
	
	f) Registro L300: demonstração do resultado líquido no período fiscal.
	Veja, a seguir, o quadro de correlação entre os registros do e-Lalur e do e-Lacs: 
	
	Bloco M - Registros no e-Lalur e e-Lacs
	Descrição 
 
	e-Lalur 
 
	e-Lacs 
 
	Lançamentos da Parte A 
 
	300 
 
	350 
 
	Adições e exclusões - Pessoa jurídica em geral 
 
	300-A 
 
	350-A 
 
	Adições e exclusões - Financeiras 
 
	300-B 
 
	350-B 
 
	Adições e exclusões - Seguradoras ou entidades abertas de previdência complementar 
 
	300-C 
 
	350-C 
 
	Conta da Parte B 
 
	305 
 
	355 
 
	Contas contábeis relacionadas ao lançamento da Parte A do e-Lalur 
 
	310 
 
	360 
 
	Números dos lançamentos relacionados à conta contábil 
 
	312 
 
	362 
 
	Identificação de processos judiciais e administrativos referentes ao lançamento 
 
	315 
 
	365 
 
	Lançamento na conta da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs sem reflexo na Parte A 
 
	410 
 
	410 
 
	Identificação de processos judiciais e administrativos referentes ao lançamento 
 
	415 
 
	415 
 
	Controle de saldos das contas da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs 
 
	500 
 
	500 
 
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4.4.1 Registro M010: Identificação da conta na Parte B do e-Lalur e do e-Lacs
	Nesse registro, são cadastrados os saldos iniciais no período da escrituração das contas da Parte B utilizadas no e-Lalur e no e-Lacs. O registro pode ser replicado da ECF anterior, importado e/ou editado. 
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4.4.2 Registro M030: Identificação dos períodos e formas de apuração do IRPJ e da CSLL das empresas tributadas pelo lucro real
	Este registro identifica os períodos da escrituração necessários conforme definições de parâmetros do Bloco 0. 
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4.4.3 Registro M300: Demonstração do Lucro Real e registro M350: Demonstração da Base de Cálculo da CSLL
	Estes registros apresentam os lançamentos da Parte A do e-Lalur e do e-Lacs, respectivamente, onde será demonstrada a apuração da base de cálculo da IRPJ e da CSLL anual, trimestral e nos meses com estimativa apurada com base no balanço/balancete. 
	Os elementos que representam adição ou exclusão constam de Tabela Dinâmica específica disponível no leiaute da ECF. 
	Assim, deve-se atentar para os seguintes lançamentos: 
	Livro da Parte A 
 
	Saldo da conta da Parte B 
 
	Sinal do lançamento na Parte B 
 
	Utilização 
 
	Adição 
 
	Credor 
 
	Devedor 
 
	Utilização de saldo para adição 
 
	Adição 
 
	Devedor 
 
	Devedor 
 
	Constituição de saldo para posterior exclusão 
 
	Exclusão 
 
	Devedor 
 
	Credor 
 
	Utilização de saldo para exclusão 
 
	Exclusão 
 
	Credor 
 
	Credor 
 
	Constituição de saldo para posterior adição 
 
	
	REGISTRO M300
	Livro da Parte A 
 
	M300 
 
	Indicador no M305 
 
	Indicador no M310 Conta de Resultado 
 
	Indicador no M310 Conta Patrimonial 
 
	
	Sinal do lançamento na Parte A 
 
	Sinal do lançamento na Parte B 
 
	Sinal do saldo da conta de resultado 
 
	Sinal do saldo da conta patrimonial 
 
	Adição ou Lucro 
 
	+ (positivo) 
 
	D - Devedor 
 
	D - Devedor 
 
	C - Credor 
 
	Adição ou Lucro 
 
	- (negativo) 
 
	C - Credor 
 
	C - Credor 
 
	D - Devedor 
 
	Exclusão ou Compensação de Prejuízo 
 
	+ (positivo) 
 
	C - Credor 
 
	C - Credor 
 
	D - Devedor 
 
	Exclusão ou Compensação de Prejuízo 
 
	- (negativo) 
 
	D - Devedor 
 
	D - Devedor 
 
	C - Credor 
 
	
	REGISTRO M350
	Livro da Parte A 
 
	M350 
 
	Indicador no M355 
 
	Indicador no M360 Conta de Resultado 
 
	Indicador no M360 Conta Patrimonial 
 
	
	Sinal do lançamento na Parte A 
 
	Sinal do lançamento na Parte B 
 
	Sinal do saldo da conta de resultado 
 
	Sinal do saldo da conta patrimonial 
 
	Adição ou Lucro 
 
	+ (positivo) 
 
	D - Devedor 
 
	D - Devedor 
 
	C - Credor 
 
	Adição ou Lucro 
 
	- (negativo) 
 
	C - Credor 
 
	C - Credor 
 
	D - Devedor 
 
	Exclusão ou Compensação de Prejuízo 
 
	+ (positivo) 
 
	C - Credor 
 
	C - Credor 
 
	D - Devedor 
 
	Exclusão ou Compensação de Prejuízo 
 
	- (negativo) 
 
	D - Devedor 
 
	D - Devedor 
 
	C - Credor 
 
	Retornar ao Sumário
4.4.3.1 Registro do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa da CSLL
	Quando ocorrer um prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa da CSLL no período, apurado no Registro M300 (Lançamentos da Parte A do e-Lalur) e/ou no Registro M350 (Lançamentos da Parte A do e-Lacs), devem ser adotados os seguintes procedimentos: 
	
	Registros M010 e M410
	Prejuízo fiscal 
 
	Base de cálculo negativa da CSLL 
 
	a) criar uma conta de Prejuízos Fiscais do período-base no Registro M010 (Identificação da Conta na Parte B do e-Lalur); 
b) registrar o saldo do prejuízo fiscal do período no Registro M410 (Lançamento na Conta da Parte B do e-Lalur sem Reflexo na Parte A) e colocar o indicador de lançamento como "PF" - Prejuízo do Período. 
 
	a) criar uma conta de Base de Cálculo Negativa do período-base no Registro M010 (Identificação da Conta na Parte B do e-Lacs); e 
b) registrar o saldo da base de cálculo negativa do período no Registro M410 (Lançamento na Conta da Parte B do e-Lacs sem Reflexo na Parte A) e colocar o indicador de lançamento como "BC" - Base de Cálculo Negativa da CSLL. 
 
	 Notas
	(1) Caso a pessoa jurídica realize balanço de suspensão ou redução e apure prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa da CSLL, não devem ser criados os Registros M010 e M410; somente no período de apuração previsto para o Lucro Real, ou seja, anual ou trimestral.
	(2) Se houver compensação em períodos posteriores de prejuízos fiscais ou de base de cálculo negativa da CSLL, deve ser utilizada essa conta criada na Parte B para compensação nos Registros M300 ou M350, respectivamente (Linhas de código 173, 174, 347 e 348 do M300 ou do M350), com tipo de relacionamento "1" (com conta da parte b).
	Retornar ao Sumário
4.4.3.2 Registro do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa da CSLL acumulados de períodos anteriores
	O prejuízo fiscal e a base de cálculo negativa da CSLL devem ser informados no Registro M010 (Identificação da Conta na ParteB do e-Lalur e do e-Lacs), e o controle de saldos é contabilizado no Registro M500 (Controle de Saldos das Contas da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs). 
	Entretanto, o registro de prejuízos fiscais e da base de cálculo negativa da CSLL acumulados de períodos anteriores deve ser informado no Registro M010 (Identificação da Conta na Parte B do e-Lalur e do e-Lacs), os quais serão feitos da seguinte forma: 
	
	Registro M010
	Identificação da Conta na Parte B do e-Lalur 
 
	Identificação da Conta na Parte B do e-Lacs 
 
	- Código da Conta: Código da conta de prejuízos fiscais acumulados de períodos anteriores, definido pela própria pessoa jurídica; 
- Descrição: Descrição da conta, definida pela própria pessoa jurídica; 
- Data da Criação: Como a ECF inicia em 1º.01.2014, pode ser utilizada 31.12.2013 como data da criação de contas da parte B com saldos antes do ano-calendário 2014; 
- Código de Lançamento de Origem da Conta: Não há (deixar em branco); 
- Data Limite para Uso do Saldo da Conta: Não há (deixar em branco); 
- Tipo de Tributo: I (Imposto de Renda Pessoa Jurídica); 
- Saldo Inicial: Informar o saldo dos prejuízos acumulados de períodos anteriores; 
- Indicador do Saldo Inicial: D (Para prejuízos ou valores que reduzam o lucro real ou a base de cálculo da contribuição social em períodos subsequentes); 
- CNPJ: Preencher somente no caso de a conta Prejuízos Fiscais Acumulados de Períodos Anteriores estar relacionada a outra pessoa jurídica. 
 
	- Código da Conta: Código da conta de bases de cálculo negativas de períodos anteriores, definido pela própria pessoa jurídica; 
- Descrição: Descrição da conta, definida pela própria pessoa jurídica; 
- Data da Criação: Como a ECF inicia em 1º.01.2014, pode ser utilizada 31.12.2013 como data da criação de contas da parte B com saldos antes do ano-calendário 2014; 
- Código de Lançamento de Origem da Conta: Não há (deixar em branco); 
- Data Limite para Uso do Saldo da Conta: Não há (deixar em branco); 
- Tipo de Tributo: C (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido); 
- Saldo Inicial: Informar o saldo de base de cálculo negativa de períodos anteriores; 
- Indicado do Saldo Inicial: D (Para prejuízos ou valores que reduzam o Lucro Real ou a base de cálculo da contribuição social em períodos subsequentes); 
- CNPJ: Preencher no caso de a conta Base de Cálculo Negativa Acumulada de Períodos Anteriores estar relacionada a outra pessoa jurídica. 
 
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4.4.3.3 Controle do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa CSLL
	O Registro M500 apresenta a visão sintética do controle de saldos das contas da parte B do e-Lalur e do e-Lacs. Esse registro é gerado pelo sistema a partir do saldo inicial e das movimentações, onde:
	
	a) os campos SD_FIM_LAL e IND_SD_FIM do último período serão transportados para o E020 (Saldos Finais das Contas na Parte B do e-Lalur da ECF Imediatamente Anterior) da próxima ECF;
	
	b) quando a escrituração for trimestral, o saldo final do período será transportado para o saldo inicial do período seguinte;
	
	c) o valor do SD_INI_LAL do primeiro período será igual ao saldo inicial do registro M010.
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4.4.3.4 Registro da compensação do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa da CSLL
	Para compensar prejuízos fiscais ou base de cálculo negativa da CSLL em períodos posteriores, deve ser utilizada a conta criada na parte B (anteriormente registradas no M010 e/ou M410, decorrentes, respectivamente, de prejuízo fiscal e/ou de base de cálculo negativa da CSLL - veja o subtópico 13.3.1), para compensação no:
	
	a) Registro M300, nos campos de códigos 173 (Compensação de prejuízos fiscais de períodos anteriores - Atividades em Geral) e 174 (Compensação de prejuízos fiscais de períodos anteriores - Atividade rural), com tipo de relacionamento "1" (com conta da parte B) em relação ao IRPJ;
	
	b) Registro M350, nos campos 173 (Compensação de base de cálculo negativa da CSLL de períodos anteriores - Atividades em Geral) e 174 (Compensação de base de cálculo negativa da CSLL de períodos anteriores - Atividade rural), com tipo de relacionamento "1" (com conta da parte B) em relação à CSLL. 
	 Nota
	Atente-se que, na ECF, a compensação:
	a) de prejuízo fiscal do próprio período é informada nos campos "Compensação de Prejuízo do Próprio Período - Atividade Rural" (linha 170 do Registro M300) e "Compensação de Prejuízo do Próprio Período - Atividade Geral" (linha 344 do Registro M300);
	b) de base de cálculo negativa da CSLL do próprio período é informada nos campos "Compensação da Base de Cálculo Negativa do Próprio Período - Atividade Rural" (linha 170 do Registro M350) e "Compensação de Base de Cálculo Negativa da CSLL do Próprio Período - Atividades em Geral" (linha 344 do Registro M350).
	
	Registro, controle de saldos e compensação de prejuízo fiscal
	Ocorrência 
 
	Registros 
 
	Descrição 
 
	Prejuízo fiscal 
 
	·      criar uma conta de Prejuízos Fiscais de Períodos Anteriores no Registro M010; 
·      registrar o saldo do prejuízo fiscal do período no Registro M410 e colocar o indicador de lançamento como "PF" - Prejuízo do Período. 
 
	·      M010 (Identificação da Conta na Parte B do e-Lalur) 
·      M410 (Lançamento na Conta da Parte B do e-Lalur sem Reflexo na Parte A) 
 
	Controle de saldos do prejuízo fiscal 
 
	·       o registro de prejuízos fiscais acumulados de períodos anteriores deve ser feito no Registro M010; 
·       o Registro M500 apresenta a visão sintética do controle de saldos das contas da parte B do Lalur. 
 
	·       M010 (Identificação da Conta na Parte B do e-Lalur) 
·       M500 Controle de Saldos das Contas da Parte B 
 
	Compensação de prejuízo fiscal 
 
	·       Utilizar a conta criada na parte B, referente ao registro do prejuízo fiscal (Registro M010), para compensação no registro M300, nos campos de códigos 173 (Compensação de prejuízos fiscais de períodos anteriores - Atividades em Geral) e 174 (Compensação de prejuízos fiscais de períodos anteriores - Atividade rural). 
 
	·       M300 (Lançamentos da Parte A do e-Lalur) 
· 
 
	
	Registro, controle de saldos e compensação de base de cálculo negativa da CSLL
	Ocorrência 
 
	Registros 
 
	Descrição 
 
	BC negativa CSLL 
 
	·       criar uma conta de Base de Cálculo Negativa de Períodos Anteriores no Registro M010; e 
·       registrar o saldo do prejuízo fiscal do período no Registro M410 e colocar o indicador de lançamento como "BC" - Base de Cálculo Negativa da CSLL). 
 
	·      M010 (Identificação da Conta na Parte B do e-Lacs) 
·       M410 (Lançamento na Conta da Parte B do e-Lacs sem Reflexo na Parte A) 
 
	Controle de saldos do prejuízo fiscal 
 
	·       o registro de base de cálculo negativa acumuladas de períodos anteriores deve ser feito no Registro M010; 
·       o Registro M500 apresenta a visão sintética do controle de saldos das contas da parte B do Lacs. 
 
	·       M010 (Identificação da Conta na Parte B do e-Lacs) 
·       M500 Controle de Saldos das Contas da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs 
 
	Compensação de BC negativa CSLL 
 
	·       Utilizar a conta criada na parte B, referente ao registro da BC negativa da CSLL (Registro M410), para compensação no Registro M350, nos campos de códigos 173 (Compensação de base de cálculo negativa de períodos anteriores - Atividades em Geral) e 174 (Compensação de base de cálculo negativa de períodos anteriores - Atividade rural). 
 
	·       Registro M350 (Lançamentos da Parte A do e-Lacs) 
 
	 Nota
	A pessoa jurídica, para efetuar a compensação dos prejuízos fiscais relativos a períodos anteriores, deve observar:
	a) o limite de 30% do valor informado no campo 169 (Lucro Real antes da compensação de prejuízos do próprio período de apuração) do Registro M300;
	b) que o total das compensaçõesinformadas nos campos 173 e 174, ambos do Registro M300, não pode ser superior ao lucro real após a compensação dos prejuízos do próprio período (campo 171 do Registro M300).
(Ato Declaratório Executivo Cofis nº 30/2017 ; Nota Técnica ECF nº 1/2015; Nota Técnica ECF nº 3/2015)
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4.5 Registro M305: conta da Parte B do e-Lalur e registro M355: conta da Parte B do e-Lacs
	Estes registros relacionam o lançamento da Parte A com a conta da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs, respectivamente, de acordo com as regras a seguir:
	
	a) se adição, debita na conta da Parte B e credita na Parte A;
	
	b) se exclusão, credita conta da Parte B e debita na Parte A;
	
	c) se prejuízo, credita conta da Parte B e debita na Parte A.
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4.6 Registro M310 (contas contábeis relacionadas ao lançamento da Parte A do e-Lalur) e Registro M360 (contas contábeis relacionadas ao lançamento da Parte A do e-Lacs)
	Estes registros relacionam os lançamentos da Parte A do e-Lalur e do e-Lacs, respectivamente, com as contas contábeis. 
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4.7 Registro M312 e Registro M362: Números dos lançamentos relacionados à conta contábil
	O registro apresenta o número dos lançamentos contábeis que foram informados na ECD relacionados ao lançamento da conta da Parte A, quando não for utilizado, no caso de conta patrimonial especificada:
	
	a) o saldo total da conta contábil; ou
	
	b) o saldo do período (saldo final - saldo inicial) da conta contábil; ou
	
	c) o total de débitos da conta contábil no período; ou
	
	d) o total de créditos da conta contábil no período.
	No caso de apuração anual do IRPJ e da CSLL, se os números dos lançamentos já foram informados em períodos de apuração anteriores, não é necessário repeti-los. 
	 Nota
	São de preenchimento facultativo para a pessoa jurídica componente do Sistema Financeiro (Registro 0010.COD_QUALIF_PJ = "02") ou Sociedades Seguradoras, de Capitalização ou Entidade Aberta de Previdência Complementar (Registro 0010.COD_QUALIF_PJ = "03"), que utilizam a forma de escrituração "B" (Balancetes Diários) na ECD e não informam lançamentos.
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4.8 Registros M315 e M365: Identificação de processos judiciais e administrativos referentes ao lançamento
	Estes registros identificam os processos judiciais ou administrativos utilizados que embasaram adições menores que as previstas na legislação ou falta de adição e exclusões maiores que as previstas na legislação na Parte A do e-Lalur e do e-Lacs, respectivamente (tratamento diverso do regramento fiscal). De outro lado, o Registro M415 (Identificação de Processos Judiciais e Administrativos Referentes ao Lançamento) identifica os processos judiciais e administrativos utilizados que embasaram o lançamento na Parte B (veja o subtópico 13.9). 
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4.9 Registro M410: Lançamento na conta da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs sem reflexo na Parte A
	Este registro apresenta os lançamentos em contas da Parte B sem reflexos na Parte A. 
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4.10 Registro M415: Identificação de Processos Judiciais e Administrativos referentes ao Lançamento
	Identifica os processos judiciais ou administrativos utilizados que embasaram adições menores que as previstas na legislação ou falta de adição e exclusões maiores que as previstas na legislação na parte B do e-Lalur ou do e-Lacs (tratamento diverso do regramento fiscal). 
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4.11 Registro M500: Controle de saldos das contas da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs
	No Registro M500 (Controle de saldos das contas da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs), será apresentada uma visão sintética do controle de saldos das contas da parte B do e-Lalur e e-Lacs, cujo registro será gerado pelo sistema a partir do saldo inicial e das movimentações, observando-se que:
	
	a) os campos SD_FIM_LAL (Saldo inicial da conta no período de apuração) e IND_SD_FIM (Saldo final da conta no período de apuração do último período) serão transportados para o E020 (Saldos finais das contas na Parte B do e-Lalur da ECF imediatamente anterior) da próxima ECF;
	
	b) quando a escrituração for trimestral, o saldo final do período será transportado para o saldo inicial do período seguinte;
	
	c) o valor do SD_INI_LAL do 1º período será igual ao saldo inicial do registro M010 (Identificação da Conta na Parte B do e-Lalur e do e-Lacs), onde são cadastrados os saldos iniciais no período da escrituração das contas da parte B utilizadas no e -Lalur e no e-Lacs. Esse registro pode ser replicado da ECF anterior, importado e/ou editado.
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4.12 Bloco N
	No Bloco N, é demonstrada a base de cálculo do IRPJ e da CSLL. A pessoa jurídica deve informar, ainda, todos os componentes que, de alguma forma, influenciaram na base de cálculo do imposto ou da contribuição. 
	O Bloco N é composto dos seguintes registros: 
	
	Registros do Bloco N - Cálculo do IRPJ e da CSLL - Lucro Real
	Registro 
 
	Descrição 
 
	N001 
 
	Abertura do Bloco N 
 
	N030 
 
	Identificação dos períodos e formas de apuração do IRPJ e da CSLL das empresas tributadas pelo lucro real 
 
	N500 
 
	Base de cálculo do IRPJ sobre o lucro real após as compensações de prejuízos 
 
	N600 
 
	Demonstração do lucro da exploração 
 
	N610 
 
	Cálculo da isenção e redução do Imposto sobre o lucro real 
 
	N615 
 
	Informações da base de cálculo dos incentivos fiscais 
 
	N620 
 
	Cálculo do IRPJ mensal por estimativa 
 
	N630 
 
	Cálculo do IRPJ com base no lucro real 
 
	N650 
 
	Base de cálculo da CSLL após as compensações da base de cálculo negativa 
 
	N660 
 
	Cálculo da CSLL mensal por estimativa 
 
	N670 
 
	Cálculo da CSLL com base no lucro real 
 
	N990 
 
	Encerramento do Bloco N 
 
	Os registros que compõem o Bloco N estão divididos em 2 partes, a saber: IRPJ e CSLL, em que são demonstrados a base de cálculo e o cálculo do imposto e da CSLL devidos pela pessoa jurídica tributada pelo Lucro Real. 
	O quadro a seguir demonstra quais são os registros a serem preenchidos no cálculo do IRPJ e da CSLL: 
	
	Cálculo do IRPJ
	Registro 
 
	Descrição 
 
	N500 
 
	Base de cálculo do IRPJ sobre o lucro real após as compensações de prejuízos 
 
	N600 
 
	Demonstração do lucro da exploração 
 
	N610 
 
	Cálculo da isenção e redução do Imposto sobre o lucro real 
 
	N615 
 
	Informações da base de cálculo dos incentivos fiscais 
 
	N620 
 
	Cálculo do IRPJ mensal por estimativa 
 
	N630 
 
	Cálculo do IRPJ com base no lucro real 
 
	
	Cálculo da CSLL
	Registro 
 
	Descrição 
 
	N650 
 
	Base de cálculo da CSLL após as compensações da base de cálculo negativa 
 
	N660 
 
	Cálculo da CSLL mensal por estimativa 
 
	N670 
 
	Cálculo da CSLL com base no lucro real 
 
	Retornar ao Sumário
4.12.1 Registro N030: Identificação dos períodos e formas de apuração do IRPJ e da CSLL das empresas tributadas pelo lucro real
	Este registro identifica os períodos da escrituração necessários conforme definições de parâmetros do Bloco 0. 
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4.12.2 Registro N500: Base de cálculo do IRPJ sobre o lucro real após as compensações de prejuízos
	Este registro apresenta a base de cálculo do IRPJ após as compensações de prejuízos. 
	Retornar ao Sumário
4.12.3 Registro N600: Demonstração do lucro da exploração
	Este registro deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral ou anual do IRPJ com base no lucro real que gozem de benefícios fiscais calculados com base no lucro da exploração, tais como (Parecer Normativo CST nº 49/1979 ):
	
	a) empresas instaladas nas áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste(Sudene) e/ou da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) que tenham direito à isenção ou à redução do imposto, de acordo com as legislações respectivas;
	
	b) empresas que explorem empreendimentos hoteleiros e outros empreendimentos turísticos com projetos aprovados pelo extinto Conselho Nacional de Turismo até 31.12.1985, em gozo de redução de até 70% do imposto pelo prazo de 10 anos a partir da conclusão das obras;
	
	c) empresas que instalaram, ampliaram ou modernizaram, até 31.12.1990, na área do Programa Grande Carajás, empreendimentos dele integrantes, beneficiadas com isenção do imposto por ato do Conselho Interministerial do Programa Grande Carajás;
	
	d) empresas que tenham empreendimentos industriais ou agroindustriais, inclusive de construção civil, em operação nas áreas de atuação da Sudam e da Sudene, que optarem por depositar parte do imposto devido para reinvestimento, conforme a legislação aplicável;
	
	e) a pessoa jurídica que tenha projeto aprovado no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), em ato conjunto do Ministério da Fazenda, do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo (Lei nº 11.484/2007 , art.5º );
	
	f) empresas que tenham empreendimentos fabricantes de máquinas, equipamentos, instrumentos e dispositivos, com base em tecnologia digital, voltados para o programa de inclusão digital, cujo projeto tenha sido aprovado nos termos do caput do art. 1º da Medida Provisória nº 2.199-14/2001 ;
	
	g) a subsidiária da Fifa no Brasil e a Emissora Fonte da Fifa, na hipótese de ser pessoa jurídica domiciliada no Brasil em relação às atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos eventos, assim entendidas as competições e as atividades a ela relacionadas, oficialmente organizadas, chanceladas, patrocinadas ou apoiadas pela subsidiária Fifa no Brasil, de que trata o inciso VI do art. 2º da Lei nº 12.350/2010 ;
	
	h) o prestador de serviços da Fifa de atividades diretamente relacionadas à realização dos eventos, assim entendidas as competições e as atividades a ela relacionadas, oficialmente organizadas, chanceladas, patrocinadas ou apoiadas pela Subsidiária Fifa no Brasil, de que trata o inciso VI do art. 2º da Lei nº 12.350/2010 ;
	
	i) as empresas vinculadas ao Comité International Olympique (CIO) e domiciliadas no Brasil, em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos eventos (jogos e as atividades a eles relacionadas, oficialmente organizadas, chanceladas, patrocinadas ou apoiadas pelo CIO, APO ou RIO 2016) de que trata o art. 9º da Lei nº12.780/2013 ;
	
	j) o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 - Rio 2016, em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos eventos (os jogos e as atividades a eles relacionadas, oficialmente organizadas, chanceladas, patrocinadas ou apoiadas pelo CIO, APO ou Rio 2016) de que trata o art. 10 da Lei nº 12.780/2013 .
	Observa-se que:
	
	a) no caso de empresas que explorem a atividade rural (Lei nº 8.023/1990 , art. 2º , com a redação dada pelo art. 17 da Lei nº9.250/1995 ), conjuntamente ou não com atividades em geral, a atividade rural não será segregada para fins de cálculo do lucro da exploração, sendo a receita auferida informada na linha correspondente à atividade incentivada a que fizer jus ou, caso não se enquadre nas linhas N600/2 a N600/17, incluída na linha N600/17;
	
	b) a proporção que a receita líquida de cada atividade representa em relação à receita líquida total, calculada com base nas receitas líquidas informadas nas linhas N600/2 a N600/18, aplicada sobre o lucro da exploração do período de apuração (trimestral ou anual) do imposto, determina a parcela do lucro da exploração que corresponde a cada uma das atividades da empresa;
	
	c) os valores das linhas N600/50 a N600/66 serão calculados automaticamente pela ECF. Caso o sistema de contabilidade da empresa ofereça condições para apurar o lucro da exploração resultante de cada atividade incentivada, as informações prestadas nas linhas N600/2 a N600/48 terão caráter apenas informativo, podendo a pessoa jurídica alterar os valores das linhas N600/50 a N600/66, informando os efetivamente apurados (PN CST nº 49/1979 );
	
	d) a pessoa jurídica que se utilizar indevidamente dos benefícios está sujeita ao pagamento do imposto em relação a cada período de apuração, acrescido de juros e multa, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.
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4.12.4 Registro N610: Cálculo da isenção e redução do imposto sobre o lucro real
	Este registro é preenchido pelas pessoas jurídicas sujeitas à apuração do IRPJ trimestral ou anual, que gozem dos benefícios fiscais de redução ou isenção desse imposto com base no lucro da exploração. 
	Atente-se que deve ser informado, neste registro, o valor do imposto passível de redução por reinvestimento caso a pessoa jurídica seja beneficiada com essa redução, em conformidade com as instruções contidas na linha N610/77. 
	Linhas N610/03, N610/08, N610/13, N610/18, N610/23, N610/28, N610/33, N610/38, N610/43, N610/48, N610/53, N610/58, N610/63, N610/68 e N610/73 - Adicional. 
	Essas linhas somente devem ser preenchidas se a pessoa jurídica apurar Lucro Real sujeito à incidência do adicional de que trata a linha N630/4. 
	O rateio toma como base a proporção entre o lucro da exploração de cada atividade e o lucro real da empresa aplicado sobre o montante do adicional. Se o lucro real for menor que o lucro da exploração, o rateio do adicional deverá ser efetuado com base na proporção da receita líquida de cada atividade em relação à receita líquida total, indicada nas linhas N600/2 a N600/18. 
	Retornar ao Sumário
4.12.5 Registro N615: Informações da base de cálculo dos incentivos fiscais
	Este registro deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas ou grupos de empresas coligadas de que trata o art. 9º da Lei nº 8.167/1991 , alterado pela Medida Provisória nº 2.199-14/2001 , titulares de empreendimento de setor da economia considerado, em ato do Poder Executivo, prioritário para o desenvolvimento regional, aprovado ou protocolizado até 02.05.2001 nas áreas da Sudam e da Sudene ou do Grupo Executivo para Recuperação Econômica do Estado do Espírito Santo - Geres (Medida Provisória nº 2.199-14/2001 , art. 4º , e Medida Provisória nº 2.145/2001 , art. 50, inciso XX, atuais Medidas Provisórias nº 2.156-5/2001, art. 32, inciso XVIII, nº 2.157-5/2001, art. 32, inciso IV, e Medida Provisória nº 634/2013 , arts. 1º e 2º ), observando-se que:
	
	a) as aplicações somente podem ser efetuadas até o final do prazo previsto para a implantação do projeto, desde que o projeto esteja em situação de regularidade, cumpridos todos os requisitos previstos e os cronogramas aprovados;
	
	b) após 02.05.2001, é vedada a aplicação nos Fundos Finor, Finam e Funres pelas pessoas jurídicas que não se enquadram nas condições mencionadas.
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4.12.6 Registro N620 e registro N660
	O Registro N620 apresenta o cálculo do IRPJ e o Registro N660 apresenta o cálculo da CSLL no regime de apuração mensal por estimativa. Este registro é habilitado para a pessoa jurídica que apurou o IRPJ e a CSLL com base no Lucro Real anual que optou por apurar pela estimativa mensal, devendo ser efetuado com base nas orientações contidas na Tabela Dinâmica disposta no site da RFB (http://sped.rfb.gov.br/arquivo/show/2103). 
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4.12.7 Registros N630 e N670
	O Registro N630 apresenta o cálculo do IRPJ e o Registro N670 da CSLL com base no Lucro Real, trimestral ou anual, de forma definitiva,a ser efetuado com base nas orientações contidas na Tabela Dinâmica disposta no site da RFB (http://sped.rfb.gov.br/arquivo/show/2103). 
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5. BLOCO N
	No Bloco N, é demonstrada a base de cálculo do IRPJ e da CSLL. A pessoa jurídica deve informar, ainda, todos os componentes que, de alguma forma, influenciaram na base de cálculo do imposto ou da contribuição. 
	O Bloco N é composto dos seguintes registros: 
	
	Registros do Bloco N - Cálculo do IRPJ e da CSLL - Lucro Real
	Registro 
 
	Descrição 
 
	N001 
 
	Abertura do Bloco N 
 
	N030 
 
	Identificação dos períodos e formas de apuração do IRPJ e da CSLL das empresas tributadas pelo Lucro Real 
 
	N500 
 
	Base de cálculo do IRPJ sobre o Lucro Real após as compensações de prejuízos 
 
	N600 
 
	Demonstração do lucro da exploração 
 
	N610 
 
	Cálculo da isenção e redução do Imposto sobre o Lucro Real 
 
	N615 
 
	Informações da base de cálculo dos incentivos fiscais 
 
	N620 
 
	Cálculo do IRPJ mensal por estimativa 
 
	N630 
 
	Cálculo do IRPJ com base no Lucro Real 
 
	N650 
 
	Base de cálculo da CSLL após as compensações da base de cálculo negativa 
 
	N660 
 
	Cálculo da CSLL mensal por estimativa 
 
	N670 
 
	Cálculo da CSLL com base no Lucro Real 
 
	N990 
 
	Encerramento do bloco N 
 
	Os registros que compõem o Bloco N estão divididos em 2 partes, a saber: IRPJ e CSLL, em que são demonstrados a base de cálculo e o cálculo do imposto e da CSLL devidos pela pessoa jurídica tributada pelo Lucro Real. 
	O quadro a seguir demonstra quais são os registros a serem preenchidos no cálculo do IRPJ e da CSLL: 
	
	Cálculo do IRPJ
	Registro 
 
	Descrição 
 
	N500 
 
	Base de cálculo do IRPJ sobre o Lucro Real após as compensações de prejuízos 
 
	N600 
 
	Demonstração do lucro da exploração 
 
	N610 
 
	Cálculo da isenção e redução do Imposto sobre o Lucro Real 
 
	N615 
 
	Informações da base de cálculo dos incentivos fiscais 
 
	N620 
 
	Cálculo do IRPJ mensal por estimativa 
 
	N630 
 
	Cálculo do IRPJ com base no Lucro Real 
 
	
	Cálculo da CSLL
	Registro 
 
	Descrição 
 
	N650 
 
	Base de cálculo da CSLL após as compensações da base de cálculo negativa 
 
	N660 
 
	Cálculo da CSLL mensal por estimativa 
 
	N670 
 
	Cálculo da CSLL com base no Lucro Real 
 
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5.1 Registro N030: identificação dos períodos e formas de apuração do IRPJ e da CSLL das empresas tributadas pelo Lucro Real
	Este registro identifica os períodos da escrituração necessários conforme definições de parâmetros do Bloco 0. 
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5.2 Registro N500: base de cálculo do IRPJ sobre o Lucro Real após as compensações de prejuízos
	Este registro apresenta a base de cálculo do IRPJ após as compensações de prejuízos. 
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5.3 Registro N600: demonstração do lucro da exploração
	Este registro deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral ou anual do IRPJ com base no Lucro Real que gozem de benefícios fiscais calculados com base no lucro da exploração, tais como (Parecer Normativo CST nº 49/1979 ):
	
	a) empresas instaladas nas áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e/ou da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) que tenham direito à isenção ou redução do imposto, de acordo com as legislações respectivas;
	
	b) empresas que explorem empreendimentos hoteleiros e outros empreendimentos turísticos com projetos aprovados pelo extinto Conselho Nacional de Turismo até 31.12.1985, em gozo de redução de até 70% do imposto pelo prazo de 10 anos a partir da conclusão das obras;
	
	c) empresas que instalaram, ampliaram ou modernizaram, até 31.12.1990, na área do Programa Grande Carajás, empreendimentos dele integrantes, beneficiadas com isenção do imposto por ato do Conselho Interministerial do Programa Grande Carajás;
	
	d) empresas que tenham empreendimentos industriais ou agroindustriais, inclusive de construção civil, em operação nas áreas de atuação da Sudam e da Sudene, que optarem por depositar parte do imposto devido para reinvestimento, conforme a legislação aplicável;
	
	e) a pessoa jurídica que tenha projeto aprovado no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), em ato conjunto do Ministério da Fazenda, do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo (Lei nº 11.484/2007 , art.5º );
	
	f) empresas que tenham empreendimentos fabricantes de máquinas, equipamentos, instrumentos e dispositivos, com base em tecnologia digital, voltados para o programa de inclusão digital, cujo projeto tenha sido aprovado nos termos do caput do art. 1º da Medida Provisória nº 2.199-14/2001 ;
	
	g) a subsidiária da Fifa no Brasil e a Emissora Fonte da Fifa, na hipótese de ser pessoa jurídica domiciliada no Brasil em relação às atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos eventos, assim entendidas as competições e as atividades a ela relacionadas, oficialmente organizadas, chanceladas, patrocinadas ou apoiadas pela subsidiária Fifa no Brasil, de que trata o inciso VI do art. 2º da Lei nº 12.350/2010 ;
	
	h) o prestador de serviços da Fifa de atividades diretamente relacionadas à realização dos eventos, assim entendidas as competições e as atividades a ela relacionadas, oficialmente organizadas, chanceladas, patrocinadas ou apoiadas pela Subsidiária Fifa no Brasil, de que trata o inciso VI do art. 2º da Lei nº 12.350/2010 ;
	
	i) as empresas vinculadas ao Comité International Olympique (CIO) e domiciliadas no Brasil, em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos eventos (jogos e as atividades a eles relacionadas, oficialmente organizadas, chanceladas, patrocinadas ou apoiadas pelo CIO, APO ou RIO 2016) de que trata o art. 9º da Lei nº12.780/2013 ;
	
	j) o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 - Rio 2016, em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos eventos (os jogos e as atividades a eles relacionadas, oficialmente organizadas, chanceladas, patrocinadas ou apoiadas pelo CIO, APO ou Rio 2016) de que trata o art. 10 da Lei nº 12.780/2013 .
	Observa-se que:
	
	a) no caso de empresas que explorem a atividade rural (Lei nº 8.023/1990 , art. 2º , com a redação dada pelo art. 17 da Lei nº9.250/1995 ), conjuntamente ou não com atividades em geral, a atividade rural não será segregada para fins de cálculo do lucro da exploração, sendo a receita auferida informada na linha correspondente à atividade incentivada a que fizer jus ou, caso não se enquadre nas linhas N600/2 a N600/17, incluída na linha N600/17;
	
	b) a proporção que a receita líquida de cada atividade representa em relação à receita líquida total, calculada com base nas receitas líquidas informadas nas linhas N600/2 a N600/18, aplicada sobre o lucro da exploração do período de apuração (trimestral ou anual) do imposto, determina a parcela do lucro da exploração que corresponde a cada uma das atividades da empresa;
	
	c) os valores das linhas N600/50 a N600/66 serão calculados automaticamente pela ECF. Caso o sistema de contabilidade da empresa ofereça condições para apurar o lucro da exploração resultante de cada atividade incentivada, as informações prestadas nas linhas N600/2 a N600/48 terão caráter apenas informativo, podendo a pessoa jurídica alterar os valores das linhas N600/50 a N600/66, informando os efetivamente apurados (PN CST nº 49/1979 );
	
	d) a pessoa jurídica

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