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Ciência Politica finalizado 1 semestre

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Resumo de Ciência Politica
	A Sociedade e seus elementos característicos:
	A sociedade evolui do SIMPLES para o COMPLEXO:
Simples: é considerada a sociedade parental, ou seja, aquela estipulada na antiguidade.
Complexo: A sociedade complexa é formada por diversas “comunidades societárias”, que possuem leis particulares.
	
	Para que exista uma ORDEM SOCIAL (Ordem disponibilizada em uma sociedade através de regras, leis, sanções, etc) é necessário que a sociedade possua uma relação de TEMPO e ESPAÇO, ou seja, como a sociedade é plural (pluralismo), a população possui características diferentes, entretanto precisam conviver em um mesmo espaço e tempo que o restante, e para que as diferenças não entrem em conflito é necessário 3 elementos essenciais:
Finalidade ou Valor Social;
Manifestações de Conjunto Ordenadas;
Poder Social
Finalidade Social: Pode ser definida como um ato de escolha, um objetivo conscientemente estabelecido; ou seja, o indivíduo determina uma finalidade ou um valor social que utilizará como doutrina em sociedade. Existem duas correntes referente a finalidade social:
Deterministas: São aqueles que negam a possibilidade de uma escolha, justificando que os homens estão submetidos a uma série de leis naturais sujeitas ao principio da causalidade, onde o indivíduo tem sua vida social condicionada por certo fator, não havendo a possibilidade de se escolher um objetivo e de orientar para ele a vida social, em suma, a natureza determina o comportamento do ser humano de uma forma que não há controle.
Finalistas: Sustentam que há uma finalidade social, livremente escolhida pelo homem, onde existe a participação da inteligência e da vontade humana. O ser humano tem consciência de que deve viver em sociedade e procurar fixar como objetivo da vida social uma finalidade condizente com suas necessidades fundamentais.
	Entretanto, é necessário considerar que cada homem é dotado de uma inteligência e uma vontade, sendo assim, como estabelecer uma finalidade que atenda aos desejos de toda a sociedade? 
Essa finalidade deverá ser algo, um valor, um bem, que todos considerem como tal, um BEM COMUM, ou seja, um valor reconhecível como tal por todos os homens, sejam quais forem as preferências pessoais.
	Portanto, ao se afirmar que a sociedade humana tem por finalidade o bem comum, isso quer dizer que ela busca a criação de condições que permitam a cada homem e a cada grupo social a consecução de seus respectivos fins particulares, considerando o englobamento de diversos ideais e objetivos que podem ser realizados sem que interfira ou prejudique o restante da sociedade. 
Manifestações de Conjuntos Ordenadas (Ordem Social e Ordem Jurídica): Os indivíduos possuem interesses diferentes, porém se reúnem por um bem comum, sendo indispensável que os componentes da sociedade passem a se manifestar em conjunto, sempre visando um fim. Em face dos objetivos a que elas estão ligadas as manifestações de conjunto devem atender a três requisitos:
Reiteração: Essa teoria acredita que para manter a sociedade ordenada é necessário manter uma mesma rotina, metódica, fazendo com que os membros da sociedade de manifestem em conjunto reiteradamente, pois só através da ação conjunta o todo terá condições para a consecução de seus objetivos.
Ordem: Os movimentos são ordenados, produzidos que acordo com determinadas leis, sendo assim não pode ser completamente natural. A partir de então foi desenvolvido uma nítida diferenciação entre duas ordens: a ordem da natureza (mundo físico) e a ordem humana (mundo ético).
Adequação: Cada indivíduo, cada grupo humano e a própria sociedade no seu todo devem sempre ter em conta as exigências e as possibilidades da realidade social, para que as ações não se desenvolvam em sentido diferente daquele que conduz efetivamente ao bem comum, ou seja, os próprios componentes da sociedade é que devem orientar suas ações no sentido do que consideram o seu bem comum. 
Poder Social: O poder tem como característica predominante a socialidade, ou seja, é um fenômeno social que não pode ser considerado através de fatores individuai; além de ser bilateral, pois possui uma correlação de dua ou mais vontades onde uma sempre predomina. Sendo assim, é necessário que exista um poder (Estado) para executar a ordem, visto que, caso este poder não exista ou não tenha força de coação, os conflitos individuais não entram em comum acordo e acabam se tornando-se anarquias (manifestação em negação da necessidade e da legitimidade do poder social)
	Maquiável:
Maquiável se preocupa com a finalidade, conquista e manutenção do poder; acredita em um monarca com pulso firme, determinado,que pode se tornar um rei legitimo, capaz de defender seu povo sem medir esforços.
Maquiável promove uma revolução contra o ideal da época, onde os homens não eram valorizados, levando em consideração a visão teocentrista presente na Idade Média. O autor era um renascentista nato e questionava que os mitos e sinais de Deus poderiam não existir, justificando que era apenas crença dos homens, que a história não é predestinada por Deus. Por isso, em 1512, depois de ser exilado (devido a um golpe que o retirou do poder) e como cidadão comum de São Cassiano, passou a escrever a obra chamada “O Príncipe”
 
	O príncipe revela uma nova visão histórica que apresenta a politica como atividade central, ou seja, pretendia que a politica fosse aplicada enquanto ciência do domínio dos homens e para que esta fosse exercida na melhor forma era preciso verificar o que seria necessário para se manter no poder. 
	Nessa obra são descritas maneiras de conduzir-se nos negócios públicos e fundamentalmente 
como conquistou um principado, defendendo o ideal de CENTRALIZAÇÃO DO PODER POLITICO, com o objetivo de ajudar a Itália a unificar-se e a melhorar seu poder econômico - politico.
	Maquiável passa a estudar a natureza humana, buscando a verdade enquanto história, e conclui que a natureza em questão é definida por um conjunto de CARACTERÍSTICAS que movem os seres
	Devido a essas características a história do homem é marcada por estabilidade e caos; essa relação de ORDEM e CAOS é estabelecida de acordo com duas máximas:
Os “grandes” sempre querem dominar
Os “pequenos”não querem ser dominados 
É para intermediar essa relação que estabelece-se o PODER.
	
	Maquiável sublinha que o poder se funda na força, mas é necessário virtú para se manter no poder, pois sem boas leis, geradoras de boas instituições e sem boas armas, um poder rival poderá impor-se. A força explica o fundamento do poder, porém é a posse de virtude que provoca a excelência do sucesso do “príncipe” e por consequência, sua fortuna.
	Mas apenas a virtú não basta para manter a ORDEM, é necessário que o governante mescle PODER + ASTÚCIA, pois não há problemas em utilizar-se de vícios e virtudes, ao contrário, é justamente esse vicio da astúcia que move o líder a permanecer no poder. 
	
É importante ressaltar que Maquiável então subverte a concepção cristã sobre a fortuna, que era extremamente pejorativa por simbolizar a busca indiscriminada e vã pelo poder, transformando – a em uma forma positiva decorrente da atitude dos homens (ênfase no humanismo)
A frase “OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS” tem relação com essa análise, visto que costuma ser interpretado como se o líder fosse capaz de qualquer ato para adquirir seus objetivos, no entanto o intuito é exatamente o contrário, pois o autor defende que se o indivíduo possui um objetivo inicial em mente fica mais fácil para traçar uma rota de como conquistar o objeto determinado. 
Anarquia: Forma de organização social que não aceita qualquer forma de governo ou autoridade personificada.
Principado: Nação ameaçada pela desordem, corrupção, e etc; que necessita de um governo forte que iniba as forças centrifugas 
Nota-se que uma força quer dominar,enquanto a outra não; se todas quisessem o domínio a oposição seria resolvida pelo governo dos vitoriosos.
O problema politico é então encontrar mecanismos que imponham a estabilidade das relações, daí surge o papel do ESTADO.
	
	A ideia central é que os homens vivem com 5 vícios (ingratidão, volúvel, simulador, covarde e ávido), e estes podem levar ao caos, a não ser que exista um poder forte e central, que tenha postura para exercer a vontade do povo e o que é realmente preciso; sem este poder só existe a desordem e a anarquia.
“É preferível ser temido do que ser amado”, pois sem o forte comandando, o fraco estipula a anarquia. 
	
		Benjamin Constant:
	O foco principal de Benjamin Constant é a LIBERDADE DOS ANTIGOS COMPARADA A LIBERDADE DOS MODERNOS.
	Benjamin trabalha com dois elementos para caracterizar o conceito de liberdade:
Liberdade Individual
Liberdade Politica
Liberdade dos Antigos: Quando abrange-se o tema sobre liberdade dos antigos, refere-se a Esparta, Atenas, Roma, entre outros. Esse modelo consiste em exercer o poder politico de maneira coletiva e direta, ou seja, os cidadãos exercem influência real no poder. Esse tipo de liberdade pressupõe, entretanto, a submissão sem reservas do indivíduo a autoridade do todo social, pois toda a ação privada está sobre constante do mesmo. 
	Obs.: No âmbito do Direito, o mesmo nessa época era considerado jusnaturalista.
Liberdade dos Modernos: Leva em consideração o conceito de liberdade das grandes nações do capitalismo da época (França, EUA, Inglaterra) e quando se refere a questão de INDIVIDUO, diz que o mesmo tem o direito a não se submeter a nada senão às leis; é o direito à propriedade privada, a liberdade de expressão, de coerção. Neste tipo de liberdade deve-se predominar a atividade politica representativa, a soberania politica dos indivíduos é estrita, podendo ser considerada uma suposição abstrata; a participação politica dos cidadãos é indireta.
	Obs.: No âmbito do direito, esse se transformou de NATURAL para POSITIVO.
		Montesquieu:
	Investigava uma forma de equilíbrio em que o poder não se mantivesse sustentado nas mãos de uma única pessoa ou instituição. 
	Montesquieu se debruçou no legado de Aristóteles para criar a obra “O Espírito das Leis”, onde aborda a TEORIA DOS 3 PODERES, onde cada um destes deveriam equilibrar entre a autonomia e a intervenção nos demais poderes. 
Poder Executivo: tem como função observar as demandas da esfera pública e é submetido ao poder legislativo.
Poder Legislativo: Congrega os representantes políticos que estabelecem a criação de novas leis e é submetido ao judiciário.
Poder Judiciário: Tem por função julgar, com base nos princípios legais, de que forma uma questão ou problema sejam resolvidos. É um poder neutro.
		Contratualismo:
	Indica uma classe abrangente de teorias que tentam aplicar os caminhos que levam as pessoas a formar Estados e/ou manter a ordem social. Essa noção de contrato traz implícito que os indivíduos abrem mão de certos direitos para um governo ou outra autoridade a fim de obter vantagens da ordem social, ou seja, é um acordo entre os membros da sociedade pelo qual reconhecem uma autoridade, geralmente sobre todos, de um conjunto de regras, de um regime politico. 
	Os CONTRATUALISTAS são filósofos políticos só Séc. XVI que construíram a justificativa moderna para a existência geral do Estado.
		Estado de Natureza:
	É o ponto inicial da maioria dessas teorias e pode ser caracterizado como a condição humana na ausência de qualquer ordem social estruturada; nesse estado, as ações dos indivíduos estariam limitadas apenas por seu poder e sua consciência , o que provocou o interesse racional do indivíduo em abdicar da liberdade que possuíra até então pra obter benefícios públicos (contrato social). 
Historicamente a sociedade foi dividida em MEDIEVAL e MODERNA:
Sociedade Medieval: É vertical, pois cada indivíduo é caracterizado de forma diferente, sendo que Deus está sempre ao topo; é tradicional e extremamente religiosa, além de hereditária, visto que transmite a herança do rei para o primogênito. 
	Por ser de ordem vertical, é considerada uma sociedade estamental (onde não há possibilidade de mobilidade social e onde o indivíduo assume sua devida posição pelo nascimento. 
	Até que surge uma nova classe: a BURGUESIA, que é composta por homens que buscam bens necessários para a Europa e dispõe dos mesmos para o comércio. Essa comercialização gera um conflito entre a classe econômica medieval (nobres) e essa nova classe (burguesia) em busca de novos consumidores. Esse primeiro ideal do capitalismo vinculado ao questionamento da religiosidade gera uma NOVA SOCIEDADE.
	2. Sociedade Moderna: É marcada essencialmente pela ascensão da burguesia, porém está só passa a ter força por completo após a queda do absolutismo e do feudalismo por conta das revoluções liberais. 
		
Thomas Hobbes
	Thomas Hobbes foi o filosofo inglês percursor na teoria contratualista. Suas bases sobre o assunto começaram a ser constituídas na Universidade De Oxford, onde adquiriu conhecimento teleológico e passou a estudar duas novas formas de pensar: O Racionalismo e o Empirismo.
Teoria Nominalista: É uma doutrina onde as ideias gerais não passam de simples nomes, sem realidade fora do espirito ou da mente, visto que, os indivíduos possuem primeiramente determinadas sensações (físico) e depois utilizam-se da racionalidade (mente) para lhes dar nomes. Desse modo, o universal não existe por si, é um mero vocábulo com significado geral que só reside no particular e individual das pessoas.
Trinômio de Hobbes: O homem está no centro de tudo, depois passa a se tornar sociedade.
Estado de Natureza: De acordo com essa teoria, o homem em estado natural é antisocial por natureza e só se move por desejo ou medo. Sua autoconservação o induz a impor-se sobre os demais, de onde surge uma situação de constante conflito; a guerra de todos contra todos, na qual o homem é um lobo para o homem, ou seja, como todos se julgam com direito a tudo, ninguém reconhece ou respeita direito algum, e por isso os homens se enfrentam e olham-se como obstáculos e adversários, já que são naturalmente egoístas.
Contrato Social: Houve a necessidade de sair do Estado de Natureza, e para constituir a sociedade proposta era preciso que os indivíduos renunciassem parte de seus desejos para um bem comum. Trata-se de estabelecer um pacto social, onde transfere-se direitos que o homem possui naturalmente sobre todas as coisas em favor de um soberano, dono de direitos ilimitados; esse indivíduo seria o único capaz de se fazer respeitar o contrato social e garantir dessa forma, a ordem e paz, exercendo o monopólio da violência que, assim, desapareceria da relação dos indivíduos.
Contrato Social Legitimo: O intuito do contrato social legitimo é restituir a liberdade perdida depois do pacto social, e afirma que para possuir legitimidade, os contratantes precisam alienar todos os seus direitos em favor da sociedade, ou seja, abdicar por completo do egoismo individual.
	Leviatã (1651)
	Na obra Leviatã, Hobbes faz um estudo do comportamento do homem no estado de natureza até seu encontro com o “homem artificial', o Estado (Leviatã), referido como um gigante animal marinho que tem o controle absoluto dos peixes que o rodeiam, em troca de proteção; querendo expor então o ideal de que o homem depende de um poder visível, que os mantenha dentro dos limites e os obrigue, por temor ou castigo, a realizar seus compromissos e à observância das leis da natureza.
	
		
John Locke
	John Locke foi um importante filósofo inglês, essencial para a Revolução Inglesa chamada de Revolução Gloriosa (1688/1689)
	Por consequência, a monarquia dá lugar ao parlamento, visto que, Guilherme entrega o poder às pessoas; estas porém justificam que é necessário um indivíduoforte para governar e estipulam Orange como rei, com a condição de que este submeta-se às normas da constituição e defenda os ideais de liberdade e da religião protestante.
	Essa revolução é de suma importância, visto que, Locke irá escrever 2 tratados que influenciarão significamente na Revolução Norte Americana (1776)
	
	
1º Tratado Sobre o Governo Civil: Critica a tradição que afirmava o direito divino dos reis, declarando que a vida politica é uma invenção humana, completamente independente das questões divinas e declara-se contra a obra “O Patriciado” de Robert Filmer, que defendia a legitimidade do absolutismo relacionada ao poder de Deus, com base no principio de autoridade paterna de Adão, que por ser o primeiro patriarca da história, deixaria seu legado a sua descendência, ou seja, em um regime monárquico.
2º Tratado Sobre o Governo Civil: A obra defende a ideia de como fundar um governo civil que defenda os princípios direitos de ser cidadão (liberdade, propriedade e igualdade; é onde o autor expõe sua teoria liberal do estado e a propriedade privada. A obra vai influenciar profundamente o pensamento iluminista.
Estado de Natureza: Locke escreveu o Ensaio acerca do Entendimento Humano, onde desenvolve sua teoria sobre a origem e a natureza do conhecimento; ele postulava que a mente era uma lousa em branco (tabela rasa), ou seja, o homem vai adquirindo conhecimento ao longo da vida , ressaltando portanto a razão; sem a mesma não há possibilidade de se fazer um contrato social. 
Sendo assim, Locke defende que os homens têm consciência da existência de uma lei natural, que os ensina que todos os homens são iguais e independentes durante a vida. Estes homens não possuem alguém para comandar, um superior, portanto vivem em estado de liberdade, porém também de indisciplina. 
Locke possui uma visão mais positiva em relação ao Estado de Natureza, e diz que os seres humanos possuem direitos naturais como a vida, a liberdade e a igualdade, mas também possuem deveres, como a propriedade.
Pacto de Consentimento/Contrato Social: Os homens se reúnem por meio de um contrato social, no intuito de preservar a propriedade e a natureza. Os indivíduos se submetem a entregarem seus direitos a um governo, que poderá criar leis (legislativo), executá-las (executivo) e julgá-las (judiciário) se necessário.
		Rousseau
	Importante filósofo e escritor suíço que terá grande influência nas revoluções liberais, essencialmente a Revolução Francesa, por acreditar que apenas o conhecimento é capaz de libertar o homem da ignorância, do preconceito e da superstição.
.
	O autor escreveu 2 obras muito importantes:
Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens: Onde abrange o tema questionando a causa da desigualdade e se é possível suprimi-la
Do Contrato Social: Onde abrange os conceitos de Estado de natureza, contrato e contrato social.
1. Estado de Natureza: Para Rousseau, o homem natural é um ser de sensações somente, que deseja somente aquilo que o rodeia, pois não possui racionalidade e, portanto, não é capaz de desenvolver desejos e ambições. O autor sugere inclusive, que no Estado de Natureza é incapaz de se distinguir um ser humano de outro, pois ele ignora o que é comum entre ele e o próximo, porém essa ignorância não permitia a guerra, como não se encontravam, raramente atacavam-se, portanto, antes de haver o Estado, os indivíduos são livres, iguais e bons, a sociedade é que tende a corrompê-los.
2. Contrato: Através do contrato cada membro da sociedade abdica sem reserva de todos os seus direitos em favor da comunidade, nada perdendo, apenas igualando-se.
3. Contrato Social: Propõe que todos os homens façam um novo contrato social onde se defenda a liberdade do homem baseado no consenso, garantindo direitos a todos os cidadãos. O povo ´quem precisa escolher seus governantes. E a melhor forma de governo se faz por meio de uma convenção, como uma democracia direta, para que os homens afastem-se daqueles que fazem o mal. Após realizar o pacto social é necessário discutir o papel do soberano e como este deve agir para que a soberania pertencente aos direitos do povo não seja prejudicada, ou seja, a “vontade geral” tem que mover as atitudes do representante e não pode ser ignorada, pois nesse caso passa a existir a corrupção.
Sendo assim, a desigualdade se torna decorrência de um contrato social não bem executado, onde as vontades dos cidadãos não foram respeitadas pelo governante, e cabe também a função do povo filtrar a corrupção e dar que, faz o bem. 
		O Estado
	São muitas as questões relacionadas a origem do Estado, entretanto, ao examinar as principais teorias que procuram explicar a formação do mesmo, chega-se as duas principais: 
Teorias que afirmam a formação natural ou espontânea do Estado, não havendo entre elas uma coincidência quanto à causa, mas tendo todas em comum a afirmação de que o Estado de formou naturalmente, não por um ato puramente voluntário.
Teorias que sustentam a formação contratual dos Estados, apresentando em comum, apesar de também divergirem entre si quanto às causas, a crença em que foi a vontade de alguns homens, ou então, de todos os homens, que levou à criação do Estado. De maneira geral, os adeptos da formação contratual da sociedade é que defendem a tese de criação contratualista do Estado.
	Quanto ao momento em que se considera criado um novo Estado, não há uma regra uniforme. Evidentemente, a maneira mais definida de afirmar a criação é o reconhecimento pelos demais Estados, todavia, o que realmente é importante é que o Estado novo possua viabilidade, conseguindo agir com independência e manter, internamente, uma ordem juridica eficaz. 
	De forma simplificada,o Estado é uma criação humana destinada a manter a coexistência pacífica dos indivíduos, a ordem social, de forma que os seres humanos consigam se desenvolver, e proporcionar o bem estar a toda sociedade.
	Ao analisar os diferentes tipos de Estado, é possível verificar três elementos presentes na composição do mesmo, sendo dois deles materiais, como no caso do povo e do território, e um deles formal, como no caso da soberania.
		
A Soberania
A soberania traz em sua origem uma concepção política, considerando que o termo está ligado a força, no sentido de legitimação, tendo sido atribuída somente mais tarde uma conotação jurídica, visto que o direito anteriormente era dado, agora é criado, antes era pensado na justiça substancial, agora é fabricado na racionalidade técnica, na adequação aos objetivos.
Em 1576 Jean Bodin define pela primeira vez em sua obra “Seis livros sobre a República” uma noção mais concreta sobre soberania, a afirmando como um poder absoluto e perpétuo de uma República, ou seja, um poder capaz de lidar com os problemas remetidos ao povo, aos cidadãos e à sua participação efetiva no poder, preservando a vontade coletiva, e ao mesmo tempo, exercendo um poder absoluto, sem limitações, visto que a soberania é universal, é o poder verdadeiro do Estado. 
Divergem os teóricos quanto ao fato de ser a soberania um poder do Estado ou uma qualidade do mesmo, sendo certo, contudo, que a noção de soberania está associada à idéia de poder.
            Distingue-se a soberania como um poder político, que, sob este aspecto, tem a característica de um poder de fato, incontrastável, absoluto, capaz de decidir sobre a regra jurídica aplicável por determinado Estado, por isso tem caráter tão tentador; porém não podemos considerar apenas o fator político, visto que a soberania deve ser entendida como aspecto jurídico do poder geral no Estado e é obvio que ela deve corresponder à realidade socio-cultural de determinada nação.
O povo invoca o Estado como pessoas jurídicas para exercer o poder do qual estes possuem interesse, entretanto a soberania não pode ser do povo pelo fato de não ter personalidade jurídica, nem tão poucoa nação, mas sim o Estado através da constituição.
Características da Soberania: 
Não é simples expressão de um poder de fato.
Não é integralmente submetida ao Direito.
Encontra os seus limites na exigência de jamais contraria os fins éticos de convivência.
		O Território
O território é a base física ou geográfica de um determinado Estado, seu elemento constitutivo, base delimitada de autoridade, instrumento de poder com vistas a dirigir o grupo social.
É um elemento essencial e imprescindível à existência do Estado, pois é ele quem traça os limites do poder soberanamente exercido, visto que, o poder precisa ser delimitado as fronteiras para que o soberano não invada territórios alheios.
Os limites de delimitação do território são denominados pelas fronteiras, estas podem ser naturais ou convencionais. O território tem duas funções: uma negativa, limitando entre fronteiras, a competência da autoridade política, e outra positiva, fornecendo ao Estado base de recursos materiais para ação.
O território é visto como objeto de direitos do Estado, o qual estando a serviço do povo, pode usar e dispor dele da maneira mais útil, ou seja, o Estado pode então, usar o território e até dispor dele, com poder absoluto e exclusivo, considerando que o mesmo é condição necessária para a existência desse mesmo Estado. 
Sintetizando todos os aspectos fundamentais do território, podem-se estabelecer algumas conclusões de caráter geral:
O território é o elemento material imprescindível à existência do Estado 	 (Estado = Território) 
O território é a condição necessária exterior ao Estado 
(Estado Território)
Território é o espaço pelo qual se circunscreve a validade da ordem jurídica estatal
(Território = Âmbito de validade do direito, ou seja, até onde chega o poder da lei)
		O Povo
	O uso indiscriminado da expressão povo, bem como a carga emocional que a impregna costuma provocar uma distorção de seu sentido, porém é unânime a necessidade do povo como elemento para a constituição e existência do Estado, ou seja, podemos afirmar que não é possível a existência do Estado sem ele, notadamente porque, em última análise, é para ele que o Estado se forma.
	Na Grécia antiga e no “Estado Romano”, o povo era entendido como o membro ativo da sociedade política, ou seja, os cidadãos dotados de direitos políticos. Estava, portanto, sendo criado, nessa época, a significação jurídica próxima a que é dada hoje, uma vez que aos cidadãos eram atribuídos direitos públicos.
	Com as revoluções liberais, momento em que a burguesia estava em plena ascensão, os textos constitucionais passaram a designar povo livre de qualquer noção de classe, implantando um ideal de igualdade e, eliminando a discriminação então vigente, notadamente através da implementação do princípio do sufrágio universal. Com isso, iniciou-se o anseio de promover a plena extensão da cidadania.
	Em suma, verifica-se que o povo, elemento essencial do Estado, continua a ser componente ativo mesmo depois que o Estado foi constituído. O povo é o elemento que dá condições ao Estado para formar e externar uma vontade. Se existe uma definição aproximada do conceito de povo, está é:
Deve – se compreender como povo, o conjunto dos indivíduos que, através de um momento jurídico, se unem para constituir o Estado, estabelecendo com este um vinculo de caráter permanente, participando da formação da vontade do Estado e do exercício do poder soberano.
Por fim, existe uma correlação extremamente importante em relação ao Estado e seus elementos principais:

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