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Resumo de Economia semestral

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Resumo de Economia
Definição: 
Economia (oikos = casa + nomos = norma), ou seja Governo da Casa, o que remete à forma de organização de tudo aquilo que era necessário para a reprodução cotidiana da vida, tudo o que a família necessitava para viver, segundo as condições da época, na Grécia antiga. 
Porém ocorreram grandes mudanças na forma de produzir a subsistência humana, e a economia passou a ser caracterizada como o processo de produção (considerando as diferentes formas técnicas de se produzir e as relações sociais que as diferentes sociedades, em suas épocas históricas desenvolveram e criaram para constituir esse processo de produção) de todas as coisas que se destinam a satisfazer as necessidades dos seres humanos.
.
Produção:
Para garantir nossa vida, temos a obrigação de satisfazer determinadas necessidades que são vitais, como comer, beber, vestir-se, abrigar-se, entre outras, e estas necessidades são saciadas através da produção, por meio do esforço do homem.
OBS: Necessidades: Podem ser consideradas necessidades básicas do homem um conjunto de coisas muito mais amplo do que alimentos, água, vestimentas e abrigos; isto porque os indivíduos passaram a criar novas necessidades ao longo do tempo, por exemplo, um churrasco bem passado sacia a fome, porém a carne crua poderia saciar também, sendo assim o modo de preparo, a forma como o consumimos e etc são caracterizados como novas necessidades essenciais.
Necessidades
Portanto, quanto mais o homem interage com a natureza e a transforma para satisfazer-se, cria novas necessidades e novas formas de produção que, por sua vez, ampliam ainda mais as necessidades.
É importante ressaltar que ao transformar a natureza com seu trabalho, em busca de suprir suas necessidades; o homem transforma a si mesmo, apreende, compreende e toma consciência de si e da natureza, ou seja, desenvolve-se, criando mais conhecimento sobre a forma de se produzir determinada coisa. 
Elementos fundamentais para se produzir: 
Qualquer processo de produção, em qualquer época tem em sua origem duas coisas absolutamente necessárias: a NATUREZA e o TRABALHO. 
OBS: Recursos Naturais portanto, são compostos pelas terras (para a agricultura e pastagem); pelos recursos hidricos (rios, lagos e oceanos); pelas jazidas (de minérios, petroleos, elementos quimicos); florestas (madeira, biodiversidade); vento (utilizado na produção de energia eólica); etc.
Então podemos concluir que é o proprio homem, em sua histórica relação de produção e interação com a natureza, quem desenvolver o conhecimento para dominá-la, porém parece que em nosso cotidiano já existe uma forma de produção dada por uma estrutura social e natural na qual devemos nos encaixar, o direito moderno regula essas relações.Quanto mais desenvolvida a força produtiva, mas coisas pode-se produzir, aumentando o nível de conhecimento, tecnologia e organização.
Historicamente as relações sociais de produção já foram organizadas de modo:
Relações sociais comunitárias: Quando a atitude na ação social se fundamenta só em sentimento subjetivo de pertencer (afetiva ou tradicionalmente) ao grupo, ou seja, adentrar-se a comunidade. 
Relações sociais escravista: é a prática social em que um ser humano assume direitos depropriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força. 
Relações sociais servil:A servidão é o status legal e econômico dos camponeses especialmente no âmbito do sistema econômico da "senhoria". Os servos são trabalhadores rurais que estão vinculados a terra, formando a classe social mais baixa da sociedade feudal. À diferença dos escravos, os servos não eram propriedade de ninguém e não podiam ser vendidos, pois não eram como escravos, que eram propriedade dos donos. A servidão implica o trabalho forçado dos servos nos campos dos senhores de terras, em troca de proteção e do direito de arrendar terras para subsistência.
Relações sociais assalariamento:Quando a atitude na ação social se fundamenta em ajuste ou união de interesses racionalmente motivados (com relação a valores ou fins). Como caso típico pode se fundamentar especialmente em acordo racional, por declaração recíproca, ou seja, o salário. 
Pode- se perceber que desde sempre houve a utilização da natureza e do trabalho, seja este desenvolvido através de assalariamento, servidão, escravidão ou comunitária, ecom o tempo o desenvolvimento do homem, por exemplo, se tivemos fome, abrimos a geladeira ou vamos ao mercado comprar algo, não é necessário caçar um animal ou apanhar uma fruta. 
Formas de produção:
O processo de trabalho, a produção, começa com o trabalho humano mais simples sobre a natureza, e aos poucos vai produzindo instrumentos de trabalho (meios de trabalho) e a matéria prima (objeto que vai ser trabalhado), ou seja, produtos que auxiliam o processo de produção, como por exemplo, lança, arco e flecha, máquinas, celular, equipamentos, ferramentas, martelo, etc. 
Meios de trabalho: Instrumentos produzidos e desenvolvidos, que servem para auxiliar na transformação da natureza, ou seja, sua função não é satisfazer uma necessidade imediata do ser humano, mas sim auxiliar no processo de produção daquilo que vai ser consumido pelo homem. (EX: Máquinas, ferramentas, instrumentos, robôs, transportes, tratores, guindastes, esteiras transportados, as turbinas, caldeiras, etc.)
Matéria – Prima:É tudo aquilo que, mesmo já produzido, voltará ao processo de produção para ser reelaborado. Nesse campo, a produção é bastante elevada. Dizemos que esse setor produz bens intermediários, pois serão majoritariamente consumidos pelas empresas. (EX: Minérios, aço, madeira, petróleo e derivados, produtos químicos, vidro, açúcar, óleo vegetal, farinhas, etc.)
→ Técnicas tecnológicas: quanto mais tecnologia, mais chances de produção. Mas é preciso analisar também as questões não técnicas como as relações sociais. 
A divisão social do trabalho:
A divisão social do trabalho ocorre dentro de um grupo social qualquer, por exemplo em uma tribo, onde alguns membros ficam incumbidos de plantas, outros de caçar e assim por diante; bem como ocorre em empresas e multinacionais atualmente, onde os homens procuram repartir atividades necessárias para a produção e reprodução de tudo o que é necessário para a sobrevivência.
Uma sociedade dividida em classes sociais é aquela em que um grupo (a classe subalterna, ou dominada) trabalha na produção de tudo o que é necessário para a sobrevivência de toda a sociedade e outro grupo (dominante) satisfaz suas necessidades com aquilo que foi produzido pela classe subalterna, dominada. A classe dominante geralmente exerce dominação politica, intelectual, cultural e econômica sobre toda a sociedade, como por exemplo no caso do Império Romano, onde a classe dominante vive da exploração de outra classe, como os escravos. 
Classe Sociais: grupos de indivíduos que se diferenciam pela posição que ocupa na produção.
Classe Dominante: Não produz, mas detém o poder. 
Classe Subalterna: Trabalha para produzir e suprir suas necessidades e as necessidades da classe dominante. 
 Entretanto existe uma grande diferença entre a divisão do trabalho na sociedade atual e na sociedade primitiva: 
Divisão Natural do trabalho: É o primeiro tipo de divisão social do trabalho, onde as divisões das tarefas necessárias podem ocorrer segundo as diferentes aptidões ou habilidades de cada um para executar determinadas funções; assim, aqueles que apresentam maior habilidade em produzir instrumentos de trabalho, o farão, enquanto aqueles que podem melhor caçar ou pescar, irão se dedicar a essas atividades; e consequentemente, a produção aumenta e melhora, pois quanto maior a especialização para determinado trabalho, maior será a qualidade e produção do mesmo, além do desenvolvimento de novas técnicas produtivas que aprimoram o modo de se produzir. Essa divisão natural acarretou na separação das tarefas entre homens e mulheres, jovens e velhos e assim por diante.[Divisãodo trabalho no interior da sociedade, estabelecida pelas diferentes habilidades dos indivíduos]
Divisão Social do trabalho: Divisão do trabalho determinada pela posição que o individuo ocupa no processo de produção, o status. 
Quando a interação do homem com a natureza possibilitou o aumento do conhecimento, tanto do próprio ser humano, quanto da natureza, ocorreu uma importante divisão social do trabalho que desencadeará a divisão da sociedade em classes sociais, chamada de Divisão do trabalho entre trabalho manual e o trabalho intelectual. 
Troca:
O comércio só se torna elemento importante na relação social de produção com o surgimento do capitalismo, porém ainda na antiguidade as primeiras trocas foram efetuadas trocando-se um produto por outro, dando origem ao termo ESCAMBO, onde há um elemento intermediário, ou seja, a moeda, que em muitas regiões se verifica na prática do escambo, entretanto é preciso verificar se um elemento é mais valioso ou não que o outro, ou se estes possuem o mesmo valor; e claro, verificar se são produtos diferentes. 
O valor e a teoria do valor: 
MERCADORIAS: Tudo que é produzido visando à comercialização, a troca; aquele objeto externo que satisfaz uma necessidade, seja do corpo ou da fantasia, ou seja, todas as mercadorias precisam ser uteis, caso contrário não seriam produzidas; e se essa mercadoria é uma coisa produzida para a troca, terá ela também um VALOR DE TROCA.
VALOR DE USO: São as características físicas da mercadoria, é um elemento qualitativo da coisa, garantido por sua utilidade. O valor de troca serácaracterizado pelas coisas diferentes que serão trocadas. São as características próprias e a “qualidade” que a coisa possui, que lhe confere uma atitude e satisfaz uma utilidade. 
VALOR DE TROCA: É a relação quantitativa, a proporção na qual os valores de uso de uma espécie se trocam por valores de uso de outra espécie. É a “quantidade de trabalho” socialmente necessária para produzir a mercadoria, sendo assim, quanto mais trabalho, mais valoroso será o objeto, pois não é a utilidade da coisa que faz dela um valor ou que lhe atribui uma magnitude do valor e sim a forma de produção da mesma. É a magnitude do valor, dotada de trabalho humano, que se torna o valor de troca. 
OBS: Vale ressaltar que nem todos os objetos tem valor de uso ou valor de troca, apenas mercadorias
CAPITAL: Os meios de produção que são utilizados com objetivo de lucro. 
O dinheiro e a moeda:
	A divisão social do trabalho entre diferentes membros de uma comunidade permite o aperfeiçoamento do trabalho e, com isso, o aumento da quantidade produzida, assim, essa comunidade, ao produzir mais produtos, terá um excedente maior, que poderá ser trocado, caso se desenvolvam relações mercantis, e de acordo com a sua magnitude, torna-se cada vez mais difícil trocar produto por outro produto, mantendo o mesmo valor de troca. Por isso é necessário à criação de formas de troca: 
ESCAMBO: É a prática de se realizar uma troca comercial sem o envolvimento de moeda ou objeto que se passe por esta, e sem equivalência de valor, ou seja, é um tipo de troca primitiva que necessita de coincidência para ocorrer, levando em consideração que uma comunidade precisa ter produzido excedente de determinado produto, como por exemplo arroz, e encontrar uma comunidade que tenha produzido outro tipo de produto em excedente, para poderem trocá-los. 
EQUIVALENTE GERAL: Funcionava como um embrião do dinheiro, e era mercadorias que serviam como equivalente geral, ou seja, funcionavam como intermediárias de troca, e eram aquelas mercadorias mais comuns, não as mais raras, que possuíam um valor comum também, como o arroz, sal, milho, gado, etc. E essas mercadorias – dinheiro se tornaram muito uteis e importantes, pois mesmo que não fossem utilizadas naquele momento, as comunidades sabiam que poderia usá-las posteriormente ou usá-las para troca.
Essas mercadorias foram substituídas por mercadorias mais duráveis, de fácil divisão, como por exemplo metais como o cobre, prata ou ouro, devido suas características físicas, por serem divisíveis, duráveis, fáceis de transportar e podem ser padronizados; esses metais passam a ser reconhecidos quase que exclusivamente por dinheiro. 
DINHEIRO: é o equivalente-geral cujo valor de uso exclusivo é servir de representante do valor das demais mercadorias. Atualmente exerce função de intermediar relações de troca indireta e direta, serve como encarnação do valor, meios de pagamento (qualquer um de posse ou quantidade de dinheiro pode liquidar uma divida ou fazer pagamento a qualquer hora do dia)
MOEDA: é o dinheiro de cada país, o símbolo adotado por cada país para seu dinheiro. Vale ressaltar que a moeda metálica dava conta de ser o intermediário das trocas, mas devemos lembrar que as trocas, por mais comuns que fossem só passaram a ser elementos centrais e indispensáveis no capitalismo.
OBS: Com a centralização do poder e a formação dos Estados modernos, a padronização da moeda e o seu monopólio passaram a ser prerrogativa do Estado. 
O Capital e a desigualdade social:
A questão da desigualdade entre os homens tem várias origens que remontam ao principio da sociedade de classes, desde aquelas que atribuem essas desigualdades a origens divinas, étnicas, culturais e até referente a economias, entretanto o que interessa é mostrar como no processo de produção gera-se tremenda desigualdade.
Ocorre, que em nossa sociedade, uma classe social (burguesia) se apropriou privadamente dos principais instrumentos de trabalho e da própria natureza e, com isso, consegue também se apropriar do trabalho, sem ter que trabalhar para isso, enquanto a outra classe social possuem apenas o seu próprio trabalho, pois foram destituídos de todos os meios materiais para satisfazerem suas necessidades.
Com o capital, ou seja, riqueza previamente acumulada, a burguesia tem o poder de se apropriar da nova riqueza que será criada pelo trabalho, no processo de produção; o que não significa que na troca efetuada no mercado haja desigualdade, pois neste caso, podemos considerar que toda mercadoria produzida esteja sendo trocada exatamente pelo seu valor; mas mesmo assim; no capitalismo uma classe social consegue se apropriar sempre da maior parte da riqueza produzida. 
Resumo de Economia – Capitulo 2
A formação do Capitalismo
O modo de produção capitalista surge do desmoronamento da ordem feudal, onde se estabelecem processos de transformações que levarão ao capitalismo. 
Feudalismo: 
 O modo de produção feudal era uma sociedade de classes que tinha como relação produtiva predominante a exploração da classe dos servos e camponeses pelos senhores da nobreza ou do clero. Sua estrutura era caracterizada por unidades territoriais dominadas por um senhor cujas terras eram cultivadas pelos servos e camponeses e nessas porções de terras, viviam tanto o senhor feudal e sua família (classe dominante) quanto os servos e camponeses (classe subalterna). 
Quase tudo que era produzido, era fruto do trabalho dos camponeses e servos, que tinham a obrigação de entregar parte da produção aos nobres, ou então, tinham o dever de cultivar a parte da terra cuja produção caberia aos nobres. Devido às técnicas muito primitivas de produção, a produtividade era bem pequena e por consequência a população vivia em condições bastante pobres, e todo o excedente era apropriado pelos nobres. 
No feudalismo o poder é descentralizado, visto que, cada feudo representava um pequeno espaço quase autônomo de relações politico-jurídicas (Quanto mais camponeses o Senhor Feudal tiver, mais produção ele terá e mais reputação em relação aos outros senhores feudais de outros feudos); a única particularidade que unifica os mesmo é a religião católica, que se consolidou desde o Império Romano e estruturou toda a Idade Média considerando aspectos políticos, ideológicos, jurídicos e sociais; ou seja, não existe poder judiciário, quem toma as decisões é o Senhor Feudal justificando suas decisões “baseadas navontade de Deus”.
Embora a evolução econômica nos feudos demore a ocorrer, o desenvolvimento das forças produtivas irá permitir o aumento populacional e também da produção de excedentes, visto que, os camponeses e servos, assim como os artesãos e habitantes das pequenas vilas e burgos vão aumentando a produção e extraindo excedentes maiores para posteriormente troca-los em feiras, proporcionando uma relação onde o dinheiro funciona como intermediário de troca (M – D – M → ocorre à troca de mercadoria por dinheiro e este, por outra mercadoria), fazendo com que não haja acúmulo de dinheiro por parte do camponês.
Os senhores feudais têm acesso ao dinheiro por meio de tributação e, por outro lado, gastam esse dinheiro no consumo conspícuo (para si próprio e para sua família, e não para fins produtivos). Sendo assim, a circulação monetária nas mãos da nobreza se dá através do dinheiro adquirido por meio de tributos, gasto com a aquisição de mercadorias para consumo pessoal (D[T] – M). 
Era difícil trocar as coisas pelo Escambo,por isso era necessário introduzir uma espécie de moeda. Foi então que ocorreu o surgimento do dinheiro, trocado nas feiras e mercados. 
A partir do século XII, a exploração senhorial sobre a classe subalterna e produtiva é ampliada e as revoltas camponesas e servis se ampliam por toda a Europa, e começa a surgir lentamente uma nova classe social, a burguesia. 
Essa nova classe burguesa, originada dos camponeses revoltados devido às condições em que se encontravam, passam a promover revoluções que se espalham por todos os cantos do feudalismo Europeu e que vão contra ao regime institucionalizado na época, o absolutismo.
O absolutismo, como forma estatal de transição ao Estado burguês propriamente dito, ao centralizar o poder, retirou do âmbito local as atribuições de poder assumidas até então pela nobreza. Apesar de o rei ser sagrado pela Igreja, às formas absolutistas de poder tentavam submeter o poder às normas da razão e do poder terreno, encarnado não pela igreja, mas pelo rei. 
A crise de ordem feudal foi desencadeada por uma série de questões, dentre as quais, o ressurgimento do comércio nas fronteiras da Europa, o aumento da produção agrícola pelos servos, as revoltas dos camponeses contra a servidão, as obrigações feudais, o aumento das exigências sobre os camponeses e a peste bubônica. 
Para surgir, o capital necessitou de um Estado muito forte e autoritário que promovesse a expropriação da riqueza produzida em diversas partes da Europa e do mundo e sua concentração nas mãos de alguns poucos. A classe que surge desse processo é a burguesia ou a classe capitalista. 
Na fase de transição entre absolutismo e capitalismo, a ordem politica e jurídica era baseada no absolutismo e a economia era mercantilista e quanto mais essa economia se desenvolvia, libertavam-se os camponeses da servidão da ordem feudal. Esses novos homens livres serão à base da formação do mercado de trabalho e do assalariamento, condição fundamental para o capitalismo. 
Sendo assim, as classes sociais são compostas por: 
Senhores Feudais.
Clero.
Nobreza.
Camponeses Exploradores (burgueses).
Camponeses Trabalhadores.
OBS: Antes o mercado era marginal, depois passará a ser essencial. 
Nascimento do capitalismo: 
Para nascer, o capitalismo necessitou de dois elementos básicos: a acumulação primitiva de capital e uma classe trabalhadora livre. Essas duas ocorrências são fundamentais para a consolidação do capitalismo e dão incrível impulso à revolução industrial
A Inglaterra estava em condições propícias para modificações politicas e econômicas que formaram um campo fértil para o surgimento do capitalismo industrial, portanto, a consolidação do modo de acumulação de capital, sem a necessidade coerção “extraeconômica”. 
Com a revolução gloriosa, a burguesia se liberta do Estado absolutista, que era uma barreira para um mais amplo acúmulo de capital. Dessa forma, a burguesia passou a exercer o poder politico através de um Estado Liberal, adequado ao desenvolvimento do capitalismo, que junto a outros fatores, permitirá o pioneirismo inglês na Revolução Industrial. 
Por volta do século XVIII, o capital acumulado no comércio passa a ser destinado à implantação de indústrias, com os capitalistas adquirindo o maquinário necessário e contratando trabalhadores livres, de forma assalariada, para trabalhar no interior dessas indústrias. Como consequência, tanto as condições de trabalho, quanto a jornada e a remuneração eram as piores possíveis para os trabalhadores, o que proporcionava uma crescente taxa de lucro sobre o capital investido. É o começo da divisão de classes no capitalismo.

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