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Resumão de todas as materias - Trabalho e Praxis Social

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Unidade I – Trabalho - Categoria Central na Constituição do ser Social 
O trabalho é uma categoria central para o entendimento do ser humano em suas relações
sociais e, por isso, o seu estudo é indispensável para auxiliar na compreensão do homem e de sua vida em sociedade. Ele é a base de toda atividade econômica, pois é o cerne da produção de bens e serviços, os quais se transformam em valores e formam a riqueza social. é um ato de produção e reprodução da vida humana na transformação/satisfação das necessidades dos homens, as quais, devemos recordar, são historicamente determinadas A partir do momento em que o ser social busca no trabalho sua produção e reprodução na luta para sobreviver, ele também renova constantemente seu modo de realizar suas atividades, fazendo-as de formas diferentes ou criando formas facilitadoras em seu processo de trabalho . Propomos agora um pequeno estudo introdutório, sendo ele voltado para a explicação e compreensão da vida social atrelada ao conceito de economia política. Para isso, faremos uma breve referência à sua história.
A expressão economia política tem origem no grego politeia e oikonomika, aparece pela
primeira vez em 1615, quando Anextoine Montchrétien (1575-1621) publica a obra Tratado deEconomia Política (Traité de l’Economie Politique). Embora apareça em textos de François Quesnay (1694-1774), James Steuart (1712-1780) e Adam Smith (1723- 1790), a economia política só se constituiu e sistematizou como campo teórico a partir da entrada do século XIX. O objetivo da Economia Política é o estudo das leis sociais que regulam a produção e a distribuição dos meios, os quais permitem a satisfação das necessidades dos homens, que sãohistoricamente determinadas. Tais meios que, em seu conjunto, representam a riqueza social asseguram a satisfação, sem a qual a sociedade não pode manter-se e reproduzir-se. Sendo assim, podemos entender que o objeto de estudo da Economia Política são as relações sociais próprias à atividade econômica, que é o processo que envolve a produção e a distribuição dos bens que satisfazem às necessidades individuais ou coletivas dos membros de uma sociedade. As ultimas décadas especialmente nos anos 70 ao século xx estão sendo marcads por profundas modificações. O Capitalismo vive um quadro critico e os elementos constitutivos dessa crise são complexo, permeados por mudanças econômicas, sociais, politicas e ideológicas – tanto no que se refere às formas de materialidade quanto as de subjetividade. O trabalho rege a sociedade e muitas vezes nos torna escravos da precariedade e com situações instáveis, precárias de trabalho e, quando não, de falta de trabalho. Concorrencia e produtividade traz um processo destrutivo que precariza o trabalho e aumenta o desemprego.
A satisfação matéria das necessidade do ser humano é obtida por meio de uma interação com essa sociedade. Trabalho: transformação da natureza e constituição do ser social
A sociedade transforma materiais naturais em produtos que atendem as suas necessidade de sobrevivência. Agora vamos distinguir o trabalho de qualquer outra atividade natural, para isso usaremos algumas reflexões de Marx: [...] O trabalho é um processo entre o homem e a natureza, um processo em que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a natureza. [...]Não se trata aqui das primeiras formas instintivas, animais, de trabalho. [...] Pressupomos o trabalho numa forma em que pertence exclusivamente ao homem Os elementos simples do processo de trabalho são a atividade orientada a um fim ou o trabalho mesmo, seu objetivo e seus meios. [...] O processo de trabalho [...] é a atividade orientada a um fim para produzir valores de uso, apropriação do natural para
satisfazer a necessidades humanas, condição universal do metabolismo entre o
homem e a natureza, condição natural eterna da vida humana e, portanto, [...]
comum a todas as suas formas sociais (MARX,1983, p. 149-150,153 Devemos observar que o trabalho se produz em uma ação mediada, entre o trabalhador que
executa a atividade e o objeto necessário para a sua elaboração. Lukás acrescenta . Marx dizia que todo trabalho seria impossível se não estivesse precedido por esse tipo de posição, o de determinar o processo em todas as suas fases. Então o trabalho é a transformação realizada no mundo por meio da atividade humana, que
foi se desenvolvendo ao longo do tempo e rompeu com o padrão natural das atividades. Isso porque a natureza não cria instrumentos, eles são elaborados pelos homens e, dessa forma, consequência do próprio sujeito que trabalha. E o trabalho não se opera com uma atuação direta sobre a matéria natural, ele necessita de um instrumento (ou um conjunto de instrumentos) que torna a relação entre ambos mediada. Devemos observar que o trabalho se produz em uma ação mediada, entre o trabalhador que
executa a atividade e o objeto necessário para a sua elaboração. A criação de instrumentos para o trabalho coloca para o sujeito o problema dos meios e dos
fins e, com ele, o problema da finalidade. A divisão social do trabalho e as transformações da arte e da técnica de produção O problema dos meios e dos fins postos
pelo trabalho determina formas fundamentais para a sua efetivação. O fim (a finalidade) é antecipado nas representações do sujeito em uma intencionalidade prévia, que idealiza mentalmente o resultado de sua ação – devemos ressaltar que o trabalho é uma atividade projetada e teleologicamente direcionada. Segundo Lukás, essa prévia ideação é indispensável à efetivação do trabalho: a realização do trabalho só se dá quando essa prefiguração ideal se objetiva, ou seja, quando a matéria natural, pela ação material do sujeito, é transformada. Dessa forma, o trabalho é uma consequência e se constrói na consciência do ser social e, sendo assim, não se faz presente no ser biológico dos animais. Teleologicamente significa uma ação conduzida segundo o fim proposto pelo sujeito Sendo assim, o trabalho propicia um movimento em dois planos: o primeiro é o plano subjetivo (arquitetado em seu cérebro); segundo, o plano objetivo (que transforma o material da natureza). Dessa forma, o trabalho constitui uma objetivação do sujeito, que o efetua gerando cada vez mais distanciamento entre aqueles que executam a matéria final. Objetivação – é a transformação de algo subjetivo em algo objetivo. O trabalho não se realiza por determinações genéticas, exige habilidade e conhecimentos adquiridos por repetição ou experimentação transmitidas por meio do aprendizado constante. Precisa ser distinto de qualquer outra atividade natural. Se produz em uma ação mediada, entre o trabalhador e o objeto necessário para a sua elaboração. Os fins e mios do trabalho solicitam determinadas condições aos sujeitos para sua realização. O sujeito realizará escolhas para a concretização e efetização dos resultados do trabalho – além das objetivações , nas quais, o trablaho se transforma em produtos. Meios e fim estão sempre interligados para concluir o trabalho. sendo o conhecimento sobre a natureza e a coordenação múltipla de habilidades (como fazer?) necessários ao sujeito para a realização da atividade proposta. O trabalho necessita e possibilita a criação de linguagem específica, chamada articulada, é por meio dela que o sujeito do trabalho expressa as suas representações sobre o mundo que o cerca O trabalho é sempre uma atividade coletiva, seu sujeito nunca é um sujeito isolado, mas sempre se insere num conjunto com outros sujeitos. Para que essa inserção ocorra, é necessária a coletivização de conhecimentos. Esse caráter coletivo da atividade do trabalho é aquilo que denominaremos de social . TRABALHO, NATUREZA E O SER SOCIAL: é por meio do trabalho que a humanidade se constituiu em suas relações sociais. O trabalho é uma atividade exercida por homens, membros de uma sociedade que transforma formas naturais em produtos que satisfazem suas necessidades. O trabalho, além de ser uma atividade específica de homens na sociedade, é também a constituição de um
processo histórico que tornou possível o ser social A natureza transformada pelo trabalho é a facilitadora da manutenção da vida dos membros da sociedade. Podemos entender por natureza um conjunto de seres que conhecemos em nosso universo e que foram precedentes ao surgimento dos primeiros grupos de seres humanos. A natureza é agrupada em dois grandes níveis: • Natureza inorgânica – são aqueles que não dispõem da propriedade de se reproduzir; • Natureza orgânica – são aqueles que dispõem da propriedade de se reproduzir. A espécie humana desenvolveu-se como “um outro” e por isso um novo tipo de ser, inexistente anteriormente e, por consequência, com peculiaridades que não se devem a uma herança biológica e genética. O ser social está dotado de uma complexidade muito maior do que pode ser constatada na natureza (orgânica e inorgânica). O conjunto de esforços entre os grupos que buscavam sua sobrevivência, extraindo da natureza os meios e fins de manter e reproduzir a vida, o exercício dessas atividades permitiu transformações significativas que começaram a ocorrer e, com elas, o surgimento de relações de trabalho. Com o passar do tempo, essas atividades com características especiais configuraram o que chamamos contemporaneamente de trabalho. A sociedade, e seus membros, constitui o ser social e dele se constitui. A sociedade é o modo de existir do ser social. E na sociedade que o ser social existe pois e o resultado de um processo histórico que pode ser medido numa escala de milhares de anos, sem perder sua base orgânica natural – uma espécie antes majoritariamente natural se constitui como espécie humana. O ser social constitui-se pela especificidade e exigências do mundo do trablaho. Quanto mais se desenvolve mais tornam sua objetivações. O ser social constitui-se como um ser que, dentre todos os tipos de seres, diferencia-se na medida em que: O ser social é capaz de Comunicar-se e expressar-se pela linguagem articulada Tratar suas atividades e a si mesmo
de modo reexivo, consciente e auto consciente Escolher entre alternativas concretas
Universalizar-se Sociabilizar-se Realiza atividade teleologicamente orientadas
Objetivar-se material e idealmente Vale ressaltar que essa caracterização do ser social só foi possível quando ele pôde ser apreendido em seu mais alto nível de desenvolvimento. Ele surgiu do trabalho e sua evolução foi marcada pela diferenciação e complexificação. 
Práxis: a síntese entre as dimensões objetiva e subjetiva do ser social: Vamos ver o trablaho como constitutivo do ser social – O ser social não se limita ao trabalho. Quanto mais se desenvolve no trabalho maiores seus objetivos que irão irradir ao seu trabalho. O ser social verificamos a existência de esferar de objetivação que se automatizaram pelas exigências do trabalho como as áreas do conhecimento das ciências, filosófica e arte. Atraves do seu trabalho cria objetivações próprias e evolui. trabalho permanece também como modelo de objetivações do ser social, Temos agora uma categoria teórica chamada de práxis, ela se torna mais abrangente uma vez que o ser social é mais que trabalho, pois cria objetivações que transcendem o universo laborativo O termo práxis provém do grego e diz respeito à prática. Ele costuma ser usado para fazer alusão ao
processo pelo qual uma teoria passa a fazer parte da experiência vivida. O conceito tem uma grande importância para o Marxismo, essa corrente do pensamento sociopolítico defende que a práxis é um tipo de atividade prática própria do homem e que, a partir dela, o homem passa a conhecer a natureza e a sociedade. A práxis envolve o trabalho que é seu modelo e inclui todas as objetivações humana. dois pontos importantes dessas objetivações: 1º ponto – Existem formas de práxis voltadas para o controle e a exploração da natureza e formas voltadas para influir no comportamento e na ação dos homens; 2º ponto – Os produtos e obras resultantes da práxis podem objetivar-se materialmente e/ou idealmente. A práxis revela o homem como ser criativo e autoprodutivo: ser da práxis, o homem é produto e criação de sua autoatividade, ele é o que se fez e se faz. Entre os homens e suas obras, a relação real, que é a relação entre criador e criatura, aparece invertida, pois a criatura passa a dominar o criador. O fenômeno histórico da alienação se caracteriza por essa inversão. De modo geral, a alienação advém da própria sociedade em que vigora a divisão social do trabalho e a propriedade privada dos meios de produção fundamentais. Alienação social esta relacionada com um estado mental do ser humano onde não compreende que é o formador da sociedade e da política, aceitando tudo sem questionar. A alienação incapacita o pensamento independente do ser humano ele passa a aceitar tudo como algo natural. Alienação é quando a pessoa age sem saber das coisas. 
Resumo do Livro: Cada vez mais o trabalho esta interligado a vida pessoal. O homem e ser social e so se realiza no trabalho. O trabalho faz parte da nossa vida. So podemos ser um ser social se inserdos no mercado de trabalho. Inovações e tecnologias fazem com que o tempo gasto seja menos para execução de trabalhos diários seja no trablaho ou vida pessoal. Economia Política.: Categoria que estuda as leis sociais e como acontece a formação da riqueza social. A produção social da riqueza esta atrelado ao capitalismo. Capitalismo faz com que a nossa vida seja atrelada ao mundo do trabalho tornando as pessoas muito vezes alienadas causando outros grandes problemas. O homem transforma a natureza e para isso ele se constitui socialmente na formação de produtos. Pessoas se especializem em atividades e formem talentos que conseguem seu destaque profissional influenciando na renda. Qdo o homem transforma com sua renda transformar a natureza ela pode fazer isso de forma subjetiva e objetiva. O conhecimento do trabalho se torna coletivo inserindo-se como benefícios no mercado. O ser social se expressa pela linguagem. Esse conhecimento de cultura e trabalho facilita o processo de trabalho. Elabora primeiro na sua mente e depois executa alcançando os objetivos almejado. Primeiro ele idealiza as etapas e depois põe em prática. O ser social se expande para todo o universo seja no meu pais ou no mundo sobre o que se produz. E analisa o processo compactando e melhorando suas formas. Trata a si e o processo com etapas e as analisa periodicamente tornando-se consciente da sua atividade visando seus objetivos. Pratica de exercer a atividade. Diz respeito a idealização transformada em objetivos analisando as etapas e sempre melhorando os processos. O homem se torna produto do que realiza. Esse seu trabalho tem um preço e quanto mais complicado maior o seu preço. Alienação. As atividade repetitivas faz com que a pessoa não replita sua ação e ele não percebe o fim do seu trabalho e portanto não se sente inserido no processo prejudicando assim o projeto final. E importante se perceber um ser social. 
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 Estado de Conclusão da Pergunta:
PERGUNTA 1
1. Leia, atentamente, as informações contidas nas colunas "A" e "B" e, em seguida, assinale a alternativa que reúne as correspondências corretas entre as informações nelas contidas.
Coluna A
	I
	Objetivação
	II
	Teleologicamente
	III
	Alienação
Coluna B
	1
	O ser humano não compreende que é o formador da sociedade e da política, aceitando tudo sem questionar.
	2
	Transformação de algo subjetivo em algo objetivo.
	3
	Uma ação conduzida segundo o fim proposto pelo sujeito.
A sequência correta desta associação é:
	
	a.
	I-2; II- 1; III-3
	
	b.
	I-3; II- 2; III-1
	
	c.
	I-1; II- 2; III-3
	
	d.
	I-2; II- 3; III-1
	
	e.
	I-1; II- 3; III-2
0,25 pontos   
PERGUNTA 2
1. Assinale a alternativa que preenche de forma correta a lacuna.
Podemos considerar como objetivo de estudo da Economia Política
	
	a.
	o problema dos meios e dos fins postos pelo trabalho.
	
	b.
	as leis sociais que regulam a produção e distribuição dos meios.
	
	c.
	o trabalho e sua efetiva realização.
	
	d.
	a explicação e compreensão da vida social.
	
	e.
	o conjunto de esforços entres os grupos sociais.
0,25 pontos   
PERGUNTA 3
1. Analise as assertivas abaixo quanto a sua veracidade (verdadeiro ou falso).
	I
	O surgimento da espécie humana configura-se como uma necessidade de evolução biológica e resulta de uma programação genética.
	II
	Podemos entender por natureza um conjunto de seres que conhecemos em nosso universo, agrupados em dois grandes níveis: natureza orgânica e inorgânica.
	III
	O trabalho é uma atividade exercida por homens, membros de uma sociedade que transforma formas naturais em produtos que satisfazem suas necessidades.
	IV
	O ser social está dotado de uma complexidade inferior a que pode ser constatada na natureza (orgânica e inorgânica).
2. As Assertivas I, II, III e IV são, respectivamente:
	
	a.
	V,V,V,F
	
	b.
	F,F,V, V
	
	c.
	F,V,F, V
	
	d.
	F,V,V,F
0,25 pontos   
PERGUNTA 4
1. A partir da análise da charge, pode-se concluir que:
	
	a.
	As linhas de produção possibilitam a realização do trabalho do início ao fim.
	
	b.
	O homem sempre desempenha seu trabalho com total conhecimento do resultado final.
	
	c.
	Os meios de produção estão acessíveis a todos.
	
	d.
	As relações sociais estabelecidas pelo trabalho são igualitárias.
	
	e.
	A alienação ocorre quando o homem não tem consciência de seus atos.
0,25 pontos   
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PERGUNTA 2
1. 
2. 
3. 
4. O ser social se constitui por meio das especificidades e exigências do mundo do trabalho. Assinale a alternativa que NÃO contém uma característica do ser social.
	
	a.
	Solitário.
	
	b.
	Reflexivo.
	
	c.
	Consciente.
	
	d.
	Comunicativo.
	
	e.
	Expressivo.
Unidade II - Os Modos de Produção e a Vida Social
Economia Politica: Tem 2 ramos que podemos verifica. Ontológico: Td que realizamos sem que seja necessário aprofundamento. (Dinheiro). Reflexivo intelectivo: Exige pensamento e reflexão profunda para q seja executado atividade fim. 	Excedente Econômico: A partir do conhecimento adquirido teve mais produção ai começaram a negociar este excedente ao invés de fazer barganhas que tinha um custo menor do produto. Nos dias atuais o mercado ofere mais do que consome e o preço se baseia na sobra.
Categoria das economia: Estuda as relações sociais trabalho x relações sociais. para produção de bens e serviços a manutenção da vida social. Objetivo da Economia Política. Tem formação histórica e se desenvolve no sentido ontológico e reflexivo intelectivo. Modos de Produção e sua reprodução nas relações sociais. Na antiguidade todo mundo tinha um pouco de tudo, o trabalho sempre foi coletivo, tudo que era feito tinha valor igual para todos no momento da distribuição sem relacionar as dificuldade e igualdade de afazeres. Dois grandes movimentos: Com o conhecimento sobre o que se fazia começam a aflorar os talentos e estes talentos passavam a ser recompensados. No momento em que começou-se a ter os excedentes começaram as barganhas, escambo, troca de bens e materiais necessários para realização das atividade. Forças, relações e modos de produção: Aparecimento do excendente. Acumulação dos produtos de trabalho começou a se formar modos de pensar e formas de agir com a questão do trabalho. A exploração do conhecimento individualizado começou a dar frutos. Etapas do processo de trabalho na formação de bens: Meio de trabalho(terra,)., Objetos do trabalho(tudo aquilo q necessito para realizar o trabalho em si ) Força de trabalho(O mais importante para o mercado seja intelectual ou braçal ). Formam os meios de produção
Para atingir os meios de produção do trabalho. A divisão social do trabalho faz parte do modo de produção para chegar ao objetivos almejado. E muito importante as pessoas se verem no contexto do processo e se sinta essencial no produto final. As etuapas do processo de trabalho da produção de bens: Meios de trabalho + objetos de trabalho + Força de trabalho = meios de produção. 
 As características dos meios de produção: As relações de produção + forças produtivas formam os modos de produção. Divisão social do trabalho + Especialização do trabalho. O trabalho fica voltado para lucro x produção. O correto é dividir em trabalho x lazer x sono. O desornamento destes horários causa danos a saúde. Relações de Produção: Valores de uso: Também podem ser vistos no mercado profissional. Escassez de pessoas salario maior. Maior especialização e qualificação maiores salários. Precisamos estar inseridos no mercado para nos sentirmos felizes.
Resumo da Apostila. Na contemporaneidade, para a atuação do profissional de Serviço Social, é essencial a
compreensão das relações de trabalho e seus fundamentos
Na contemporaneidade, para a atuação do profissional de Serviço Social, é essencial a
compreensão das relações de trabalho e seus fundamentos.
 Economia Política estuda as relações sociais que os
homens estabelecem na produção de bens e serviços que asseguram a manutenção da vida social. O objetivo da Economia Política é histórico e sua análise formula categorias que devem ser
compreendidas em duplo sentido: Ontológico – Na medida em que expressa a existência real, histórica, essas categorias
são formas de existência do ser social, que funcionam e operam efetivamente na vida em
sociedade. Elas ocorrem independentemente do conhecimento que os homens possam
ter a seu respeito Reflexivo/intelectivo – No exercício reflexivo de um pensamento racional, da perspectiva teórica, os homens conseguem tomar consciência apreendendo a essência a partir da sua aparência. Com isso, é possível sua reprodução nas relações e na dinâmica social. Essa, por sua vez, torna-se produto do pensamento e com isso toma a forma de categorias reflexivas. Mesmo com o desconhecimento teórico não há o impedimento em sua prática social e os
homens conseguem realizar e estabelecer relações econômicas. Lidamos com o nosso dinheiro
e orçamento pessoal sem que para isso seja necessário conectar o dinheiro com o valor, suas
funções econômicas, de trabalho e de como ele se constituiu historicamente. Para Marx (apud PAULO NETTO; BRAZ, 2012):
[...] toda ciência seria supérflua se a forma de manifestação e a essência das
coisas coincidissem imediatamente (MARX,1985, III, 2, p. 271); de fato, se a
aparência das coisas (sua forma de se manifestar) mostrasse a sua essência,
bastaria observá-las minuciosamente para conhecê-las – e comprova-se com
isso que não é verdade; mais ainda: o conhecimento científico revela os limites
da experiência que lida com as aparências: parece [...] paradoxal que a Terra
gire em torno do Sol e que a água seja formada por dois gases altamente
inflamáveis. As verdades científicas serão sempre paradoxais se julgadas, pela
experiência de todos os dias, a qual somente capta a aparência enganadora das
coisas (MARX,1982a, p.158). Entendemos que na Economia Política, como também em qualquer outra teoria, o processo
de conhecimento científico observa a aparência como ponto de partida e avança para idealmente
chegar à sua essência Modos de produção e suas determinações na reprodução das
relações sociais: Os primeiros humanos surgiram na terra há cerca de 120 a 200 mil anos e povoaram diversos territórios exmperenciando assim diversas formas de evolução social. Chamadas então de comunidades primitivas, viviam em abrigos precários e alimentavam de vegetais e caças eventuais. Com a produção de materiais mais aperfeiçoados de arco, flexa canoas e remos começam a mudar o seu cenário de escasses por meio de compartilhamento das atividades e dos frutos gerados pelos membros. As atividades eram divididas verificando-se as dificuldades e potencialidades de seus membro e não existia propriedade privada sendo
a distribuição igualitária do pouco que se produzia. Existia uma repartição de tarefas entre os gêneros humanos e não existia diferenciação social. Tal cenário perdurou por mais de trinta mil anos e gestou os elementos que tornaram possível sua dissolução: domesticação dos animais e surgimento da agricultura. Em geral, isso aconteceu em um primeiro momento nas comunidades primitivas que trabalhavam mais diretamente com pastoreio e plantações e, portanto, tornaram-se sedentárias em determinados territórios. Dados antropológicos sinalizam que essas transformações são datadas de 5.500 a 2000 antes de Cristo (a.C.) e alteraram as relações dessas comunidades entre si e sua prática de convívio com a natureza. Antropologia – é a ciência que tem como objetivo o estudo sobre o homem e a humanidade. Os instrumentos de trabalho começaram a ser modificados e aperfeiçoados para atender novas necessidades de labor. Concomitante a descoberta dos metais e seu uso, realizou-se o controle do tempo medido pela natureza, aspectos esses que juntamente com a observação das estações do ano foram facilitadores na escolha do melhor momento para a semeadura e colheita. Em um segundo momento, essas mudanças ocorreram nas comunidades que trabalhavam com ofício artesanais, que envolviam a produção de utensílios de cerâmica, metal, rodas e dos primeiros tecidos fabricados Os instrumentos de trabalho começaram a ser modificados e aperfeiçoados para atender novas necessidades de labor. Concomitante a descoberta dos metais e seu uso, realizou-se o controle do tempo medido pela natureza, aspectos esses que juntamente com a observação das estações do ano foram facilitadores na escolha do melhor momento para a semeadura e colheita. Em um segundo momento, essas mudanças ocorreram nas comunidades que trabalhavam com ofício artesanais, que envolviam a produção de utensílios de cerâmica, metal, rodas e dos primeiros tecidos fabricados Excedente – é a diferença entre o que a sociedade produz e os custos dessa produção. O volume do excedente é um índice de produtividade e riqueza (BARAN; SWEEZY,1974, p.19). Nesta fase dois fatos são extremos quando artesão se tornam mais especializados e na outra usando sua produção não precisava ser utilizada pela comunidade e começa a ser destinada à
troca com outras. Começa, então, a nascer a mercadoria e suas primeiras formas de troca que vão originar o comércio como conhecemos hoje Paralelamente à possibilidade de acumulação de produtos, abre-se a porta para a exploração do trabalho humano. Quando a exploração começa a ocorrer nas comunidades primitivas, irrompe a divisão entre os membros que fabricam produtos diretos e aqueles que vivem dos bens excedentes. Paralelamente à possibilidade de acumulação de produtos, abre-se a porta para a exploração do trabalho humano. Quando a exploração começa a ocorrer nas comunidades primitivas, irrompe a divisão entre os membros que fabricam produtos diretos e aqueles que vivem dos bens excedentes. O aparecimento do excedente econômico foi o marco sinalizador do desenvolvimento do processo de trabalho capitalista. Etapas do processo de trabalho na produção de bens: Meios de Trabalho: Terra = meio universal mas tudo que o homem utiliza na execução do labor.
Objetos do trabalho: Tudo que incide sobre o trabalho, seguido por tudo que se utiliza para execução do labor. Força de trabalho: È o transformador de labor em bens uteis para satisfação da humanidade. Meios de produção – Segundo a teoria marxista, meios de produção são o conjunto formado por meios de trabalho e objetos de trabalho – ou tudo aquilo que medeia a relação entre o trabalho humano e a natureza no processo de transformação da natureza em si. 
 A força de trabalho é a energia humana dispensada no emprego do processo de trabalho. Não
deve ser confundida com o trabalho realizado, que é produto/resultado dela. O crescimento do trabalho surge amalgamado com a repartição do trabalho. A divisão sexual surge como 1 forma constituída de repartição de gêneros humanos. Ela surge antes do excedente econômico e começa a se subdividir entre o trabalho
artesanal, o agrícola que, em um processo futuro, iria formar a divisão entre o campo e as cidades Com a formação da divisão social do trabalho e à medida que começa a desenvolver
capacidade produtiva, a sociedade divide as ocupações necessárias à produção de bens para
os seus membros e começa a repartir o labor por especialidades, embora ainda nesse momento
não exista o controle de todas as fases dessa produção.
As forças produtivas que se efetivam em determinadas relações de caráter técnico e social estão
fortemente vinculadas com a formação das relações sociais. As relações técnicas de produção
dependem das características técnicas do processo de trabalho, como o grau de formação/
especialização e as tecnologias empregadas. Elas se referem ao domínio que produtores diretos
exercem sobre os meios e processos de trabalho em que estão inseridos.
As relações técnicas estão subordinadas às relações sociais de produção, que historicamente
foram balizadas pelo determinismo do regime de propriedade, e pelos seus meios de
produção fundamentais.
Como acontecia nas comunidades primitivas, as relações sociais de produção eram
estruturadas em bases afetivas, de cooperação e ajuda mútua, nas quais a produção do trabalho
coletivo era dividida sem que nenhuma pessoa do grupo tivesse mais do que a outra para sua
sobrevivência e de sua família. No que se refere à propriedade particular ou privada de um
mesmo grupo ou de um conjunto de grupos, suas relações são demarcadas por antagonismos,
nelas estão inseridos os proprietários e não-proprietários dos meios de produção fundamentais,
sendo esse o cerne da formação das classes sociais. Antagonismo – Posição ou situação contrária. A mediação relações de produção sofrem modificações lentas e forças produtivas(mais atuantes)desenvolvem-se cumulativamente, é denominada de modo de produção(encontra-se a base econômica da sociedade com dois pontos já consolidados no exame dos modos de produção e se vigora em dois pontos. O primeiro se refere às suas leis de desenvolvimento, que regulam a atividade econômica
e a vida social, e que são diversas das leis da natureza. Em geral, são objetivas, pois operam
independentemente do juízo de valor e da consciência dos homens. O segundo se refere à possibilidade de transformação estrutural e substantiva de um modo
de produção que é determinada pela falta de interação entre as forças produtivas e as relações
de trabalho. Para isso, podemos recorrer às seguintes reflexões de Marx:
Na produção social da própria vida, os homens contraem relações determinadas,
necessárias e independentes de sua vontade, relações de produção estas que
correspondem a uma etapa determinada de desenvolvimento das suas forças
produtivas materiais. A totalidade dessas relações de produção forma a estrutura
econômica da sociedade, a base real sobre a qual se levanta uma superestrutura
jurídica e política e a qual correspondem determinadas formas de consciência
social. O modo de produção da vida material condiciona o processo em geral de
vida social, política e espiritual. Não é a consciência dos homens que determina
o seu ser, mas, ao contrário, é o seu ser social que determina sua consciência.
Em uma certa etapa de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais
da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes
ou, o que nada mais é do que a sua expressão jurídica, com as relações de
propriedade dentro das quais aquelas até então se tinham movido. De formas de
desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em seus
grilhões. Sobrevém então uma época de revolução social. Com a transformação
da base econômica, toda a enorme superestrutura se transforma com maior ou
menor rapidez (MARX apud PAULO NETTO; BRAZ, 2012) A estrutura econômico-social de uma determinada sociedade é classificada também por sua
formação social. O fruto do trabalho humano se reverte em bens que são constituídos
de valores
de uso para os membros da sociedade. O conjunto de bens que uma sociedade produz no
decorrer de um espaço de tempo determinado é conceituado como produto social global, mas
a relação entre a produção e a distribuição está totalmente atrelada ao regime de propriedade
dos meios de produção e, portanto, não mantêm independência.
Se a propriedade é coletiva existe uma distribuição igualitária e no caso da propriedade
privada ela ocorre de forma desigual. Sendo assim, as relações de distribuição são determinadas
pelas relações de produção.
“O consumo é o processo no qual um bem é utilizado para a satisfação de uma necessidade
determinada” (LANGE,1963, p.19 
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 Estado de Conclusão da Pergunta:
PERGUNTA 1
1. Leia atentamente as informações contidas nas colunas A e B.
Coluna A
	I
	Antropologia.
	II
	Antagonismo.
	III
	Excedente.
Coluna B
	1
	É a diferença entre o que a sociedade produz e os custos dessa produção. Seu volume é um índice de produtividade e riqueza.
	2
	Tem como objetivo o estudo sobre o homem e a humanidade.
	3
	Posição ou situação contrária.
Assinale a alternativa que reúne as correspondências corretas entre as informações contidas nas duas colunas.
	
	a.
	I-1; II-2 ; III-3
	
	b.
	I-3; II-2 ; III-1
	
	c.
	I-2; II-3 ; III-1
	
	d.
	I-2; II-1 ; III-3
	
	e.
	I-3; II-1 ; III-2
0,25 pontos   
PERGUNTA 2
1. Leia atentamente as informações contidas nas colunas A e B.
Coluna A
	I
	Força de trabalho
	II
	Meios do trabalho
	III
	Objetos do trabalho
Coluna B
	1
	A terra como meio universal do trabalho, seguida por tudo aquilo que o homem se utiliza para realizar o seu labor.
	2
	É tudo aquilo que incide sobre o trabalho humano, por exemplo: as matérias brutas ou matérias já transformados pela ação do trabalho do homem.
	3
	Com sua força de trabalho, o homem transforma objetos do seu labor em bens úteis para a satisfação das necessidades humanas. O conjunto dos elementos dos meios, objetos e da força do trabalho.
Assinale a alternativa que reúne as correspondências corretas entre as informações contidas nas duas colunas.
	
	a.
	I-1; II-3 ; III-2
	
	b.
	I-3; II-1 ; III-2
	
	c.
	I-3; II-2 ; III-1
	
	d.
	I-2; II-1 ; III-3
	
	e.
	I-1; II-2 ; III-3
0,25 pontos   
PERGUNTA 3
1. Quais elementos permitiram às comunidades primitivas tornarem-se sedentárias?
	
	a.
	Domesticação dos animais e surgimento da agricultura.
	
	b.
	Repartição de tarefas entre os gêneros humanos.
	
	c.
	Produção de artefatos como arco e flecha.
	
	d.
	Observações das estações do ano.
	
	e.
	Descobrimento dos metais.
0,25 pontos   
PERGUNTA 4
1. 1. A história humana ficou marcada pelo aparecimento do _____________________ econômico, que foi o marco sinalizador do desenvolvimento do trabalho como o conhecemos hoje.
Assinale a alternativa que preenche de forma correta a lacuna:
	
	a.
	excedente
	 
	b.
	reduzido
	
	c.
	dinheiro
	
	d.
	valor
	
	e.
	meio
Introdução III – Os modos de produção escravista e feudal
Constituição do modo de produção escravista: 3 milhoes de anos ac ate o império romano. Forte violência e escravos x proprietários e aumento produção e crecolhimento de imposto, Prisioneiros de guerra. Acontecia uma guerra e quem ganhava a guerra ficavam com o escravos. Quem ganhava a guerra ficava com os escravos. O que se tinha era uma escravidão. Excedente economico aconteceu por causa da produção acelerada por causa do grupo mercantil que visava grandes lucros e expandiu. 
 Comércio era o grupo social formado para atividade mercantil. Esse grupo começa a fazer expansão do seu espaço territorial. A constituição do modo de produção escravista em seus aspectos materiais e sociais. A propriedade privada e os meios fundamentais de produção, exploração do homem pelo homem e aqui já temos a constituição da propriedade privada. O homem consegue os meios para exploração dos meios. O homem explora o homem . A produção no modo de produção escravista. Diversificação de produtos aumentou a produção, e isso aumentos o comercio mercantil estimulando assim o comércio entre sociedade e culturas diferentes que antes não existiam. A constituição do feudalismo. Inicio no sec. V e sua queda acontece no império romano. O regime do feudalismo era pautado em servidão. Senhores feudais x servos Trabalho subjetivo (tudo que se tem no mental e objetivo (tudo que se concretiza. ) Relações de trabalho no feudalismo: A produção era basicamente agropecuária. Naquela época a produção era compartilhada entre todos e não tinha divisão de classe. Os serviços estavam as margens do senhores feudais e eram muito castigados. Não tinham liberdade e se alimentavam mal. Características do modo de produção feudal. Quem mandava era os senhores feudais e todos viviam da terra. Era basicamente agraria e agropecuária. Senhores feudais eram tementes a Deus. O regime de servidão nesta época causava aceitação de sua situação abusiva. Tudo era feito nas margens rurais onde se formavam os feudos e os mandantes eram os senhores feudais e tudo girava em torno dos senhores feudais. Os servos defendiam os senhores feudais e se reportavam a eles. Eram marcados pela submissão e já existiam uma supremacia de guerreiros que se destacavam. . Organização social. A sociedade feudal dividia se em três ordens. A organização feudal era formada pelos Nobres(reis e senhores feudais,) Clero(padres e representantes da igreja e servos que eram os camponeses na sua grande maioria. O excedente econômico foi um marco da sociedade, as cruzadas e a organização de artesãos, mercadores e comerciantes. Com o excedente econômico foi um marco com organização mercantil que se inicia, chegada das cruzadas e organização dos comerciantes que começa a divisão do trabalho.
Declinio do Feudalismo: Aumento do comercio, Perda do poder no século XI e perda do poder centralizado pelos senhores feudais e o surgimento da burguesia.
Começa a aparecer a burguesia ou classe burguesa. distintos modos de produção e as relações sociais estabelecidas
em cada um deles são determinantes para a constituição do ser social e apreendendo o
desenvolvimento do processo de trabalho, os desafios sociais e os avanços conquistados em
decorrência das alterações do trabalho frente às invenções. Resumidamente histórico que retrata a origem da exclusão de alguns
grupos sociais. Observaremos que, após o fim das comunidades primitivas e do surgimento
do excedente econômico, a produção de bens ocorrerá através da exploração do homem pelo
homem, diferenciando-os social e economicamente. 
Atualmente, vemos a disseminação de ações afirmativas que são políticas focais que alocam
recursos em benefícios para pessoas pertencentes a grupos discriminados e vitimados pela
exclusão socioeconômica no passado ou no presente. As ações afirmativas são medidas que têm como objetivo combater discriminações étnicas,
raciais, religiosas, de gênero ou de casta, aumentando a participação de minorias no processo
político, no acesso à educação, saúde, ao emprego, aos bens materiais, às redes de proteção
social e/ou ao reconhecimento cultural. Exemplos: Incremento da contratação e promoção de membros de grupos discriminados no emprego e e na educação por via de metas, cotas, bônus eou fundos de estimulo e politicas de valorização identitaria. Segundo John Eaton (1965, p.24), durante o modo de produção escravista, inventou-se
a roda dentada, passou-se a fundir e a utilizar eficientemente o ferro e o bronze, difundiu-se o
emprego da tração animal, surgiram as alavancas e o parafuso de Arquimedes, o arado pesado,
a confecção de pregos, a plaina de carpinteiro, o moinho d’água, os guinchos e a roda hidráulica. O excedente econômico apareceu pela 1 vez no processo
nas comunidades primitivas e foi o marco sinalizador do desenvolvimento do processo de trabalho. Se constituíam sem divisão de classes e com o objetivo de cooperação e ajuda mutuas sendo marcadas por relações deigualade. O aparecimento do excedente econômico deu fim a comunidade primitiva e foi
um divisor na história da humanidade. Ele propiciou o desenvolvimento das forças produtivas e o aumento da produtividade no trabalho. Também possibilitou a atividade de trocas entre os grupos e troca de mercadorias por trabalho, conhecida como escambo, e sua apropriação pela exploração dos produtores diretos. Excedente Economico: È a produção social que ultrapassa as necessidades imediatas do consumo da sociedade. A constituição do modo de produção escravista em seus aspectos materiais e sociais: Os primitivos não conheciam a escravidão pois as suas relações eram de ajuda reciproca entre os grupos. O medo de fabricar mais do que se consumia e gerar excedente econômico, a escravização se apresentou como algo muito rentável para o proprietário da escravização que ficava com todo o excedente. Com o excedente econômico as relações sociais forma modificadas. O modo de produção escravista foi de 3000 ac até a queda do império romano e foi a base da civilização grega. A medida que a expansão territorial acontecia os capturados eram forçados na produção de bens. Nesta época a cor da pele não importava mas sua posição de prisioneiro de guerra. Os escravos eram explorados, humilhados e sujeitos a todo tipo de humilhação e passavam fome. Memorias do Cativeiro conta esta história. Uma nova org social nasceu por meio da força e violência. O surgimento de uma nova organização social configurou-se por meio da força e violência.
As relações sociais eram marcadas pela oposição entre escravos e seus proprietários. Além
dessas relações, encontramos outro segmento composto por artesãos, por exemplo. Os artesãos
exerciam tarefas administrativo-burocráticas. Encontramos também os coletores de impostos,
que cobravam dos agricultores e mercadores. Este modo de produção propiciou o aumento na
produção de bens e no recolhimento dos impostos Administradores burocráticos eram os coletores de impostos cobrados dos agricultores e mercadores. Vimos que o excedente econômico se transforma em mercadoria e pode ser utilizado como valor de troca. Dessa forma, o comércio começa a se estruturar para a formação do dinheiro, que aparece como meio de troca. Com ele, inicia-se a formação de um grupo social dedicado à
atividade mercantil, composto de comerciantes e mercadores. O modo de produção escravista não foi exclusivo na Antiguidade. No Extremo Oriente, ocorreu uma articulação social diferente, com o predomínio de um forte poder político centralizado – conhecido como Estado – responsável por manter o controle da terra, da agricultura e que implementou grandes obras hidráulicas (drenagem e irrigação). As relações exercidas nesse contexto eram de cerceamento, coerção. O despotismo nesse período ocasionou uma imobilidade social e essa fase ficou conhecida como modo de produção asiático. O incentivo para a melhoria das condições de produção almejava o aumento da arrecadação de impostos e a manutenção do poder centralizado. A transição das sociedades primitivas para o modo de produção escravista introduziu: A propriedade privada; · Os meios fundamentais de produção; · Exploração do homem pelo homem; · Diversificação da produção de bens; · Crescimento da produção mercantil; · Estimulou o comércio entre sociedades distintas. Para entendermos melhor essa questão, analisaremos o pensamento de Engels sobre a
passagem da comunidade primitiva para o escravismo. Ele ressalta a passagem da “barbárie”
para a “civilização”:
A forma de família que corresponde à civilização e vence definitivamente com ela
é a monogamia, a supremacia do homem sobre a mulher e a família individual
como unidade econômica da sociedade. A força de coesão da sociedade civilizada
é o Estado, que é (...) o Estado da classe dominante e, de qualquer modo,
essencialmente uma máquina destinada a reprimir a classe oprimida e explorada.
Também são características da civilização: por um lado, a fixação da oposição entre
a cidade e o campo como base de toda a divisão social do trabalho e, por outro
lado, a introdução dos testamentos, por meio dos quais o proprietário pode dispor
dos seus bens ainda depois de morto (ENGELS, 1963, p.140-141).
O pensamento de Engels se expressa no sentido de que o escravismo foi um avanço para a
humanidade com a criação de novos modos de produção:
Desde que a civilização se baseia na exploração de uma classe para outra, todo o
seu desenvolvimento se opera numa constante contradição. Cada progresso na
produção é, ao mesmo tempo, um retrocesso na condição de classe oprimida,
isto é, da imensa maioria. Cada benefício para uns é necessariamente um
prejuízo para outros; cada grau de emancipação conseguido por uma classe é
um novo elemento de opressão para outra (ENGELS, 1963, p.140-141) No Ocidente, o ápice do escravismo ocorre com o Império Romano e a partir da expansão
desse será disseminado. Em contrapartida, o Escravismo foi totalmente compatível com as
formas imperiais, no que se refere às conquistas de novos territórios e, por consequência, de
novos escravos para os seus proprietários. Assim, houve o aumento dos tributos das pessoas
que sofriam com a dominação. 
	A constituição dos aspectos materiais e das determinações
sociais do feudalismo
O feudalismo foi um modo de organização social, político e cultural baseado no regime de
servidão, no qual o trabalhador rural era o servo e o proprietário de terras era denominado
senhor feudal. Esse sistema foi difundido na Europa Ocidental nos séculos X a XIII e perdurou
até a queda do Império Romano. Em geral, a expressão “queda do Império Romano” se refere
ao fim do Império Romano do Ocidente, ocorrido em 476 d.C., com a tomada de Roma
pelos hérulos, uma vez que a parte oriental do Império, que posteriormente os historiadores
denominariam Império Bizantino, continuou a existir por quase mil anos, até 1453, quando
ocorreu a queda de Constantinopla. O feudalismo era um sistema que imperava dentro do feudo. O feudo constituía-se por uma grande
extensão territorial que abrigava um castelo protegido e cercado por aldeias, pastos, bosques e terras
para o cultivo. Era, portanto, uma unidade de produção do sistema feudal, em que o servo plantava,
colhia, fazia vinho, azeite, farinha, pão, queijo, manteiga. Além disso, caçava, pescava, criava gado e
trabalhava com o artesanato de forma rudimentar. Jacques Le Goff (1924-2014) foi um historiador francês especialista em Idade Média.
Autor de mais de 40 livros publicados, era membro da Escola dos Annales. Feudalismo: Foi uma organização econômica, social e política baseada na posse de terra e não no comércio. Configurar os itens organização econômica, social e politica em forma de envelopes.
Organização Econômica:
· Houve o declínio das atividades comerciais urbanas e o fortalecimento da vida rural
com a produção de bens agrícolas e pastoris;
Organização Social:
· Formou-se a partir de vínculos pessoais de obediência e proteção entre dominadores
e dominados;
· Organização política:
· Ocorreu o enfraquecimento do poder central e o fortalecimento do poder dos senhores locais. A constituição das instituições do feudalismo foi resultado de elementos romanos – no final
do Império Romano – e germânicos. Em seguida, vamos tratar dos elementos romanos:
 Colonato: caracterizado pelo trabalho servil, composto por escravos e plebeus
empobrecidos, que passaram a trabalhar como colonos em terras de um grande senhor.
 Enfraquecimento do poder centralizado: com o final do período imperial, a administração
romana não tinha como impor sua autoridade, isso possibilitou a expansão do poder local
para os grandes proprietários. A constituição das instituições do feudalismo foi resultado de elementos romanos – no final
do Império Romano – e germânicos. Em seguida, vamos tratar dos elementos romanos:
Colonato: caracterizado pelo trabalho servil, composto por escravos e plebeus
empobrecidos, que passaram a trabalhar como colonos em terras de um grande senhor.
 Enfraquecimento do poder centralizado: com o final do período imperial, a administração
romana não tinha como impor sua autoridade, isso possibilitou a expansão do poder local
para os grandes proprietários.
Glossário
Colonato: o proprietário oferecia terra e proteção ao colono, recebendo desse um
rendimento pelo seu trabalho. Já os elementos germânicos se caracterizavam da seguinte maneira:
 Economia agropastoril: sua base era a agricultura e a criação de animais, nessa economia
não havia a preocupação com a produção excedente;
 Comitatus: instituição que estabelecia laços de fidelidade entre o chefe militar e os
seus guerreiros;
 Benefícium: benefício concedido pelos chefes militares carolíngios aos seus guerreiros
para estabelecer laços de fidelidade em troca da posse das terras. Com o passar do tempo,
essas terras foram chamadas de feudos. Em contrapartida, o senhor exigia fidelidade,
força de trabalho e ajuda militar. Já os elementos germânicos se caracterizavam da seguinte maneira:
 Economia agropastoril: sua base era a agricultura e a criação de animais, nessa economia
não havia a preocupação com a produção excedente;
 Comitatus: instituição que estabelecia laços de fidelidade entre o chefe militar e os
seus guerreiros;
 Benefícium: benefício concedido pelos chefes militares carolíngios aos seus guerreiros
para estabelecer laços de fidelidade em troca da posse das terras. Com o passar do tempo,
essas terras foram chamadas de feudos. Em contrapartida, o senhor exigia fidelidade,
força de trabalho e ajuda militar. Carolíngios – Descendentes reais da família do imperador Carlos Magno, da França,
dominador de grande parte do império Romano, na Europa. Relações de trabalho no Feudalismo: Na sociedade feudal, predominava tanto a produção agrícola quanto a pecuária. Os servos se alimentavam mal, eram desnutridos e por isso sempre expostos as doenças. Os nobres e suas família tinham alimentação farta. Nesta época os homem mandavam e existia muita violência contra as mulheres com brutalidade. Os servos eram leigos, não tinham terras. Moravam em casas simples e eram desprezados. Os senhores cuidavam deles na velhice. Os servos sofriam com uma vida miserável e cheia de insatisfações com seus senhores,
que não os davam o direito de se afastar dos feudos e puniam severamente aqueles que
tentassem fugir.
Agora esboçaremos algumas características desse modo de produção durante o século
XI na Europa:
 Descentralização política: em geral, o rei era uma figura decorativa, quem mandava
efetivamente no feudo era o senhor feudal;
 Economia Agrária: as relações sociais de produção desenvolveram-se em torno da terra,
porque a economia era predominantemente agrícola;
 Visão religiosa teocêntrica: a mentalidade do homem medieval era marcada por um
grande sentimento religioso, Deus era a medida de todas as coisas;
 Regime de servidão: os camponeses estavam proibidos de abandonar os feudos. Eles
usavam a terra e pagavam taxas aos senhores feudais;
 Ruralização da sociedade: a vida rural era predominante, assim as cidades se despovoaram;
 Vínculos pessoais: o servo estava sujeito a um senhor feudal que, por sua vez, seria
subordinado a outro senhor feudal superior, e o monarca era soberano a todos eles;
 Supremacia da classe de guerreiros especializados: a partir do século X, os cavaleiros
obtiveram hegemonia militar e, portanto, social.
Teocentrismo – Toda a Idade Média foi profundamente marcada por uma “visão de mundo” de
natureza essencialmente religiosa. O século XII não fez exceção a essa regra. Se a Antiguidade, por
causa da primazia da noção de mundo, pôde ser chamada de cosmocêntrica, e a Idade Moderna, por
causa da posição privilegiada que nela adquiriu o humano, passou para a História como uma Idade
antropocêntrica, a Idade Média pode e deve ser denominada teocêntrica, pois tudo nela girou em torno
da ideia de Deus. E o Deus dos medievais é o Deus da Revelação judaico-cristã, ou seja, o Deus de
Abraão, de Isaac e de Jacó, e não, apenas, o Deus dos filósofos como diria Pascal (ROCHA, 1996) Organização social: Analisaremos agora a estrutura da sociedade feudal, a qual se dividia em três ordens principais:
 Nobres: esta era a ordem dos detentores de terra, que se dedicavam basicamente às
atividades militares. Em tempos de paz, a nobreza dedicava-se à caça e aos torneios
esportivos, que serviam de treino para a guerra; designados também nobres bellatores,
palavra latina que significava “guerreiros”;
 Clero: ordem dos membros da igreja Católica, destacando-se os dirigentes superiores, como
bispos, abades e cardeais; conhecidos como oratores, palavra latina que significa “rezadores”;
 Servos: compreendia a maioria da população camponesa, os servos realizavam os
trabalhos necessários à subsistência da sociedade. Eram chamados laboratores, palavra
latina que significa “trabalhadores”.
Conforme dissemos anteriormente, o feudalismo se constituiu a partir de uma classe de
produtores diretos, para os quais os servos geravam um excedente agrícola considerável. Sua
produção em geral era centrada no trabalho artesanal para a troca. Poderemos observar que
essas trocas serão ainda mais estimuladas com as Cruzadas.
A partir das Cruzadas, a estrutura do feudalismo se torna mais complexa, ocorrendo a
gradativa organização dos artesãos e mercadores/comerciantes, rompendo dessa forma com
o caráter autárquico da economia do feudo em suas limitações – o que irá gerar mudanças
significativas, como veremos abaixo Sinopse de do Filme Cruzadas Sinopse
Balian (Orlando Bloom) é um jovem ferreiro francês, que guarda luto pela morte de sua esposa e filho. Ele recebe a visita de Godfrey de Ibelin (Liam Neeson), seu pai, que é também um conceituado barão do rei de Jerusalém e dedica sua vida a manter a paz na Terra Santa. Balian decide se dedicar também à esta meta, mas após a morte de Godfrey ele herda terras e um título de nobreza em Jerusalém. Determinado a manter seu juramento, Balian decide permanecer no local e servir a um rei amaldiçoado como cavaleiro. Paralelamente ele se apaixona pela princesa Sibylla (Eva Green), a irmã do rei.
Com o estabelecimento de rotas comerciais para o Oriente, uma mudança ocorre a partir
do comércio de certos produtos pela nobreza, que passou a consumir especiarias e materiais
trazidos de lá, como: gengibre, pimenta, canela, cravo-da-índia, óleo de arroz, açúcar, tapetes
para forrar o chão dos castelos, sedas que modificaram as vestimentas e espelhos de vidro.
A procura por esses produtos era muito especial porque os mesmos não podiam ser adquiridos
por meio de saques ou guerras, mas comprados com dinheiro. Dessa forma, o dinheiro começou
a adquirir uma função na vida social, o que possibilitou aos comerciantes um crescente aumento
de suas atividades para regiões mais distantes e, com isso, a expansão das cidades. Além disso,
com esse movimento, surgem núcleos de redes comerciais, entre eles podemos citar: Veneza,
Colônia, Bruges e Londres.
Assim, começou a nascer uma nova forma de riqueza, a da acumulação de dinheiro, que se
diferenciava da ordem feudal em que toda a riqueza era manifestada pela propriedade de terras.
Com o aumento do comércio, o feudalismo sofre crises sucessivas em suas instituições, o que,
após um longo período, culminará século XI, os senhores feudais perderam o poder centralizado,
fazendo surgir uma nova classe conhecida como burguesia, originária dos grandes comerciantes O estudo dos modos de produção escravista e feudal permitiu que entendêssemos como se deu
a formação do ser social em cada um deles.
No Brasil, durante a colonização pelos portugueses, também ocorreu o modo de produção
escravista e, ainda hoje, os negros lutam por igualdade de oportunidades. Por isso, sugerimos alguns
vídeos e algumas leituras para que ajudarão você a refletir sobre a herança que a escravização de
homens negros e livres deixou na nossa sociedade
e as contradições advindas desse fato.
 Siopse Memorias do Cativeiro: Memórias do Cativeiro (2005, direção de Guilherme Fernandez e Isabel Castro) é a primeira experiência fílmica de Hebe Mattos e Martha Abreu (direção acadêmica), com roteiro baseado no livro "Memórias do Cativeiro: família, trabalho e cidadania no pós-abolição" de Ana Lugão Rios e Hebe Mattos. De maneira artesanal, o filme se construiu a partir do acervo oral do Labhoi, composto então principalmente por áudios (gravados em fita cassete) de entrevistas realizadas desde meados dos anos 1990 com descendentes de escravos do estado do Rio, de uma pesquisa iconográfica e de uma filmagem em vídeo realizada na comunidade São José da Serra em 2005. A negação do Brasil O documentário é uma viagem na história da telenovela no Brasil e particularmente uma análise do papel nelas atribuído aos atores negros, que sempre representam personagens mais estereotipados. Parte 1 do documentário de Joel Zito Araújo. A Negação do Brasil - O Negro nas Telenovelas Brasileiras ano: 2001. Documentário A negação do Brasil dirigido por Joel Zito Araújo e conta a trajetória do negro na teledramaturgia brasileira. Posts relacionados no blog Quanto mais claro melhor . Cores e Botas: Curta - metragem: Cores e botas: Joana tem um sonho comum a muitas meninas dos anos 80: ser Paquita. Sua família é bem sucedida e a apoia em seu sonho. Porém, Joana é negra, e nunca se viu uma Paquita negra no programa da Xuxa. Cores & Botas discute os padrões estéticos estabelecidos pela mídia e sua influência na formação das crianças, padrões incoerentes com o povo brasileiro, tradicionalmente miscigenado, provocando também uma reflexão acerca da construção da autoimagem da família
negra. Ficha técnica: Duração: 16 min; Direção: Juliana Vicente; Ano: 2010; Documentário. perigos da história única: Nossas vidas, nossas culturas são compostas de muitas histórias sobrepostas. A escritora Chimamanda Adichie, autora nigeriana de três romances e ganhadora de inúmeros prêmios, conta a história de como encontrou sua autêntica voz cultural - e adverte-nos que se ouvimos somente uma única história sobre uma outra pessoa ou país, corremos o risco de gerar grandes mal-entendidos (curta-metragem); Realização: Preta Porte Filmes. Elenco: Jhenyfer Lauren, Dani Ornellas, Luciano Quirino, Bruno Lourenço. Website: A cor da cultura A Cor da Cultura é um projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira. O projeto teve seu início em 2004 e, desde então, tem realizado produtos audiovisuais, ações culturais e coletivas que visam práticas positivas, valorizando a história desse segmento sob um ponto de vista afirmativo. Vídeo Clipe: Criolo e Ilê Aiyê - Que Bloco É Esse? Parceria do rapper Criolo com o mais antigo bloco afro brasileiro, Ilê Aiyê, cantando a música Que bloco é esse? Nela, percebemos a valorização da cultura negra. Áudio – Poema Navio negreiro recitado por Paulo Autran Enquanto poeta social extremamente sensível às inspirações revolucionárias e liberais do século XIX, Castro Alves viveu com intensidade os grandes episódios históricos do seu tempo e foi, no Brasil, o anunciador da abolição e da República, devotando-se apaixonadamente à causa abolicionista, o que lhe valeu a antonomásia de “Cantor dos escravos”. Revisar envio do teste: AS_III 
Conteúdo
	Usuário
	Andréa Aparecida Tavares CRUZ_EAD_Serviço Social (Bacharelado)_3A_20211 
	Curso
	TRABALHO E PRÁXIS SOCIAL - 40h_Turma_01_032021 
	Teste
	AS_III 
	Iniciado
	25/03/21 18:02 
	Enviado
	25/03/21 18:09 
	Status
	Completada 
	Resultado da tentativa
	1 em 1 pontos   
	Tempo decorrido
	6 minutos 
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas 
· Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Com o aumento do _________________, o feudalismo sofre crises sucessivas em suas instituições, o que, após um longo período, resultará em seu colapso. A partir do século XI, os senhores feudais perderam o poder centralizado e surgirá uma nova classe, conhecida como burguesia, originária dos grandes comerciantes.
Assinale a alternativa que preenche de forma CORRETA, a lacuna:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
comércio
	
	
	
· Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	QUESTÃO ANULADA: PARA QUE A QUESTÃO SEJA COMPUTADA, VOCÊ DEVE ASSINALAR UMA DAS ALTERNATIVAS. 
“Segurança da Informação é a proteção da informação de vários tipos de ameaças para garantir a continuidade do negócio, minimizar o risco ao negócio, maximizar o retorno sobre os investimentos e as oportunidades de negócio”. Essa definição publicada em outubro de 2005, pela ABNT corresponde a norma:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	e. processo de trabalho
	
	
	
· Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A constituição das instituições do feudalismo foi resultado de elementos romanos – no final do Império Romano – e germânicos. Assinale a alternativa que apresenta os elementos germânicos constitutivos desse modo de produção:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
Economia agropastoril, comitatus, benefícium.
	
	
	
· Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Leia atentamente as informações contidas nas colunas A e B: 
Coluna A 
	I
	Comunidades primitivas
	II
	Escravismo
	III
	Feudalismo
	IV
	Colonato
Coluna B 
	1
	Modo de organização social, política e cultural baseado no regime de servidão.
	2
	Caracterizado pelo trabalho servil, composto por escravos e plebeus empobrecidos.
	3
	A base de suas relações era afetiva e de ajuda recíproca entre os grupos.
	4
	Organização social que se configurou por meio da força e violência.
Assinale a alternativa que apresenta a relação CORRETA entre as colunas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
I-3; II-4; III-1; IV-2
	
	
	
IV - Unidade IV – Crise do Feudalismo e Revolução Burguesa
Crise do Feudalismo: Inicia no século XIV e tem seu apogeu no final do século xviii. . Era pautada pelo esgotamento do solo. Inexistencia de recursos técnicos e químicos. Escassez de recursos para extração de metais. Os recursos da terra eram explorados e nada se fazia para recuperação das mesmas. Os recursos de metais explorados foram totalmente extraídos e devido a extração descontrolada recursos foram explorados em demasia danificando os espaços explorados. O agravamento desta crise aconteceu por causa da peste negra em 1348. Altos índices de mortalidade. As pessoas tinham medo um dos outros por não ter controle nas aglomerações. Acreditava-se em castigo divino expondo toda população a grande perdas humanos explorando os que ainda tinham saúde mas um momento de grande medo e destruição da humanidade Por causa da peste e questões sociais senhores e servos divergem. Produziam menos por serem menos. NO sec XVI enfraquecimentos dos camponeses por causa da peste. Consequencia da crise. Começa as transações mercantis e centralização do poder, com normas e regras impostas a população . Consolidação das transações mercantis. Estado absolutista: Estado feudal transformado, dinâmico agente mercantil, priorizava o lucro, a exploração mercantil explorava os mercados limitados e tinha o apoio da classe burguês que era constituída grandes mercadores e grandes comerciantes dando apoio e estrutura para formação. Concentração do poder politico – Rei, o estado moderno: desmobiliza das milícias particulares. Os senhores feudais tinha guarda própria. O estado nacional se torna estado moderno e centraliza o poder no estado. Maior recolhimento de impostos e maior cobrança de resíduos fiscais dos servos. Estados x Grupos Sociais. O estado era a favor dos senhores feudais. Assim que se torna estado ele para de apoiar os senhores feudais ele descentraliza o poder dos senhores feudais. A revolução burguês começa com as mudanças sociais, apoio grupos mercantis e a consolidação nos sec xvii e xviii. Na formação da burguesia hememonica. A força do Estado absolutista de posicionou ganhando força. Modo de produção capitalista e produção em mercadorias: A necessidade de ter cada vez mais mercadoria para satisfazer as nossas necessidades e cada mercadoria tem um valor de
uso que e resumido no valor de compra que e vinculada a propriedade das propriedade físicas. Com isso acontece a divisão social do trabalho, as especializações. A propriedade privada se torna um meio de produção. É interessante ressaltar que esse cantor nasceu em 1970 em Belford Roxo, no Rio de
Janeiro, e cedo já sabia que queria ser músico. Passou por diversos empregos desde os 10
anos, foi frequentador de bailes e rodas de samba cariocas, e começou a cantar cedo na
noite. Saiu de casa aos 19 anos e foi morador de rua por alguns anos, onde fez seu primeiro
contato com o teatro. Descoberto pelo clarinetista Paulo Moura, fez um teste para um musical
e desde então sua vida mudou completamente. Já pensou se não tivéssemos compra e venda na sociedade? Neste contesto falaremos sobre a crise do feudalismo e sua condução para a Revolução Burguesa; a formação do Estado Nacional por meio do Estado absolutista; a transição do feudalismo para o capitalismo e o debate no campo das ciências humanas. A Revolução Burguesa formada pelos comerciantes e mercadores marcou uma época de
grandes mudanças sociais. O período compreendido entre seu início e término será potencializado por suas próprias
contradições internas, decorrentes da expansão do comércio e do surgimento de uma economia
com base mercantil. Portanto, podemos entender que a crise do feudalismo conduzirá o mundo
medieval à Revolução Burguesa No século XIV, no regime feudal, o modo de produção era constituído pela agricultura e
pecuária que culminaram em problemas de esgotamento do solo. Naquele momento, não
existiam ainda recursos técnicos e químicos para recuperá-lo. Mesmo nas terras não cultivadas,
os resultados obtidos eram pobres e, diante da necessidade de expansão de cultivo, tornou-se
diminuta a utilização do solo para a pecuária. Esse período foi marcado por adversidades como:
colheitas ruins, fome, declínio populacional, pestes, estagnação da produção, abandono de
aldeias e rebeliões violentas.
Com o agravamento da crise, a produção agrícola despencou, sendo que o uso limitado de
adubos e o escasso conhecimento sobre a conservação do solo causaram seu esgotamento.
Ocorreu a escassez de recursos para extração de metais que reduziu a mineração de prata
e, por consequência, propiciou o distanciamento do dinheiro. Imaginemos que com a baixa
produção da moeda metálica ocorreram dificuldades para a vida comercial da época. O que
atingiu particularmente a nobreza feudal, já que os preços dos produtos manufaturados de
luxo – largamente procurados – aumentaram proporcionalmente à diminuição dos tributos
recolhidos pela nobreza. Outro fenômeno que agravou essa crise foi a peste negra, que teve sua origem na Ásia em
1348 e levou à morte cerca de um quarto da população europeia. A proximidade entre as pessoas
favoreceu a contaminação nas cidades, onde foi registrado o maior índice de mortalidade.
Muitos acreditavam que até o olhar de um doente poderia ser contagioso, uma vez que para a
maioria a epidemia era um castigo divino. Com milhões de mortes provocadas pela peste negra, a produção de alimentos e mercadorias
ficou abaixo do necessário e alguns preços aumentaram de forma absurda. Os nobres tentaram
transferir aos camponeses o peso da crise, diminuindo o valor da terra e, consequentemente, a
renda agrícola. Na Inglaterra, uma lei decretada em 1349 obrigou os camponeses a trabalharem
para os senhores por salários fixos, o que agravou as tensões entre eles A peste negra é uma doença infecciosa e altamente contagiosa, provocada pelo bacilo de Yersin
(Yersinia Pestis). Ela apresenta duas variedades: a variedade bubônica e a variedade pulmonar.
Descoberto em 1894, o bacilo é transmitido ao homem pela picada da pulga infestada no rato.
Nos casos de peste pulmonar, pode ocorrer também contágio inter-humano direto por meio da
saliva. A evolução da doença, antigamente, era mortal, devido à impossibilidade de controle de
disseminação. Foi a presença simultânea dessas duas formas de peste que provocou o enorme
número de vítimas e a rapidez do contágio. A força letal da epidemia tornava-se fulminante pelo
desconhecimento de qualquer prevenção ou remédio. Durante a peste alguns médicos tentavam evitar o contágio com um manto e uma máscara
de proteção. Apesar de tudo, deve-se a essa doença a expansão da construção de hospitais,
albergarias e leprosarias Diante desse cenário, começaram a eclodir lutas entre senhores e servos – visto que os
senhores, como foi dito, para compensar a redução do excedente econômico, do qual até então
se apropriavam, tentaram minimizar essas perdas, isso gerou conflitos diretos e configurou
confrontos sociais que perduraram até o século XVI.
No decorrer do século XVI, a força dos movimentos dos camponeses se esgotaria e os servos,
mesmo derrotados, permitiram emergir importantes alterações no regime feudal.
Economicamente, situações de natureza mercantil começaram a penetrar na economia
feudal, entre os próprios senhores feudais. Isso ocorreu no momento em que a terra começou a
ser objeto de transação mercantil entre os senhores e os servos, os trabalhos/serviços prestados
começaram gradativamente a ser substituídos pelo pagamento em dinheiro.
Nesse contexto, as transações mercantis originárias de um segmento de ordem feudal
começaram a se consolidar em um processo irreversível de expansão.
Politicamente, fortaleceu-se uma centralização do poder que permitiria a formação do Estado
Nacional por meio do Estado absolutista. Estado absolutista: por um lado constituía-se em um “Estado feudal transformado”, com a
manutenção da burocracia administrativa e dos privilégios seculares dos senhores feudais.
Por outro, demonstrava-se um dinâmico agente mercantil, incentivando o lucro, ampliando os
mercados e apoiando os burgueses. Então, podemos refletir que o Estado absolutista representou a resposta dos senhores à
rebeldia dos servos, e que nesse sentido entende-se que o caráter de classe se mostrou de forma
óbvia.
Com o Estado absolutista, foi possível combater a mobilização camponesa – mas devemos
compreender que o uso desse instrumento coercivo totalmente a favor da nobreza fundiária se
constituiu reduzindo o poder dos nobres. Houve a concentração do poder político nas mãos de
um deles, apenas o rei ampliou sua autoridade e, com isso, ocorreu uma perda significativa da
capacidade de intervenção dos senhores feudais.
Abre-se uma gama de oportunidades para grupos de comerciantes e mercadores, os
quais gradualmente se tornaram os financiadores do Estado absolutista em conjunto com as
principais casas bancárias da época. Essas se desenvolveram concomitantemente ao comércio
que começava a ganhar dimensões internacionais – podemos citar como referência as casas
bancárias italianas Frescobaldi, Gualterotti e Strozzi; as alemãs Fugger, Welser e Hauser.
Vale ressaltar que a partir do século XVI o absolutismo concretizou as estruturas próprias do
Estado moderno como articulador maior de uma nação, detentor de uma força armada sob
comando único e em uma engrenagem burocrática sustentada em um sistema fiscal.
Podemos observar, a partir do pensamento de Marx e Engels (1961), que: o poder estatal centralizado, com seus órgãos onipotentes – o exército
permanente, a polícia, a burocracia, o clero e a magistratura – [...] procedo
dos tempos da monarquia absoluta e serviu à nascente sociedade burguesa
como uma arma poderosa em suas lutas contra o feudalismo (MARX; ENGELS,
1961, p. 80) Entendemos que o Estado absolutista inicialmente foi um instrumento a favor dos senhores
feudais. E para que o Estado conseguisse realizar sua função, foi necessário desenvolver órgãos
e instituições, que entraram em choque com os interesses dos senhores feudais. Porém, não
representaram conflitos com os interesses dos grupos mercantis, constituídos em sua grande
maioria pelas pessoas de posse – grandes comerciantes que já eram a semente constituída
da burguesia.
Podemos citar dois exemplos de centralização política do Estado:
1. A extinção da cobrança de pedágio por parte dos senhores
feudais, o que favoreceu aos
grandes comerciantes que, ao realizarem grandes caravanas por longas extensões, não
encontravam mais esses custos extras;
2. A criação de uma única força armada que levou à desmobilização das milícias particulares
dos senhores feudais e que garantiu a proteção e a segurança das caravanas comerciais.
Dessa forma, fica evidente que a centralização do poder político sob as mãos de um monarca
absoluto foi favorável, apenas em um primeiro momento, para atender aos interesses da nobreza
e dos grandes financiadores.
No caso dos nobres, sua renda provinha da exploração dos camponeses. Por outro lado,
devido à expansão mercantil frente a vida rural, os camponeses conseguiram gradativamente
livrar-se das obrigações de servidão. Segundo Anderson (1989, p. 17): “[...] o fim da servidão
não significou aí o desaparecimento das relações feudais no campo. A identificação de um com
o outro é um erro [...]”.
Esse cenário que denotou uma pequena melhora na situação dos camponeses a partir de
meados do século XV não foi suficiente para que pudessem suportar a dura carga fiscal da qual
eram cobrados. Para tanto, restava apenas aos grandes grupos mercantis a consumação para
o pagamento dos custos – isso ocorreu na medida em que os grupos mercantis puderam ter
contemplados seus interesses pelas monarquias absolutas.
As monarquias absolutas conferiam monopólios comerciais aos grandes comerciantes, que
detinham e se localizavam no centro desses interesses. Dessa forma, companhias foram formadas
e, com isso, esses comerciantes conduziram o mundo à conhecida revolução comercial – que
desencadeou a rota comercial para o Oceano Atlântico nos séculos XVI e XVII, em especial para
a América, com expedições que eram extremamente lucrativas desde a navegação de Vasco
da Gama à Índia (1498) – na ordem de 6.000% – e que envolviam reis e rainhas. Segundo
Huberman (1986, p.91):
Em uma das expedições de Drake contra os espanhóis, a própria rainha Elisabete
possuía ações [...]. Os lucros, apenas nessa expedição, se elevaram a 4.700%
dos quais a boa rainha Bess recebeu cerca de 250.000 libras como sua cota. Nas próximas expedições, seriam vistos ganhos mais altos ainda, impensáveis e que não
poderiam ser mensurados por seus agentes promotores. Com a invasão do ouro e da prata
americanos, abriu-se o caminho para o interesse e fortalecimento dos grupos comerciais.
Mesmo que o Estado absolutista fosse favorável a esses grupos, essa prática de concessão de
monopólios comerciais não era para todos.
De acordo com Engels:
[...] revolução das condições econômicas da vida social não foi seguida por uma
mudança correspondente na estrutura política. Enquanto a sociedade tornavase cada vez mais burguesa, a ordem política continuou sendo feudal (MARX, K;
ENGELS, F., 1961, p.115).
Nesse contexto, em virtude das forças produtivas que já não conseguiam se desenvolver
dentro das relações de produção vigentes, começou a nascer um movimento de revolução
social. Principiaram forças produtivas que necessitavam de novas relações – no caso forças
capitalistas e forças burguesas –, só que essas relações estavam sendo interrompidas pelo Estado
absolutista, que era a favor da manutenção das relações feudais.
Iniciou assim a Revolução Burguesa e os protagonistas foram os comerciantes e mercadores
que atuavam no interior dos feudos, os quais possuíam interesses que não estavam de acordo
com os da nobreza feudal – mas, como vimos anteriormente nos primeiros momentos do Estado
absolutista, essa contradição foi fundada nos conflitos entre nobres e servos. Com os servos
derrotados, os grandes grupos mercantis compostos pela nascente classe burguesa começaram
a se constituir.
Os habitantes das cidades eram conhecidos como burguesia – esse nome se deve em razão
de viverem sob a proteção de muros fortificados que circundavam o espaço urbano, os burgos.
O poder político das cidades era administrado pelos próprios cidadãos, por meio da realização
de assembleias que deliberavam e elegiam os principais ocupantes dos cargos administrativos.
A ascensão desse grupo se efetivou e fortaleceu com a compra de propriedades e de títulos
de nobreza. A terra continuou a ser o bem mais valioso da sociedade e também uma forma
de prestígio social. As cidades se tornaram centros de intensa produção intelectual, todas as
atividades urbanas precisavam de homens com habilidades mais refinadas e da difusão de
novos conhecimentos – ler, escrever e calcular tornaram-se conhecimentos indispensáveis para
a prática do comércio.
O Estado absolutista que também serviu aos interesses da formação da burguesia veio a
se transformar como resultado das relações sociais da produção feudal. Essa transformação
gerou um obstáculo para o desenvolvimento da classe burguesa que, não satisfeita com essa
intervenção, começou a planejar sua retirada, consumada em 1789.
Devemos compreender que a Revolução Burguesa foi constituída por uma época de mudanças
sociais, as quais foram iniciadas com os grupos mercantis, que se tornaram figuras centrais
da economia. Esses grupos constituíram-se em uma nova classe social que se consolidou nos
séculos XVII e XVIII, quando a burguesia se constituiu e conseguiu construir uma hegemonia
político-cultural. A partir disso, conseguiu se fortalecer para uma oposição ao feudalismo, em
grandes confrontos entre 1688 e 1689, na Inglaterra, e 1789, na França. O marco dos confrontos ocorridos entre a burguesia e o Estado absolutista aconteceu em
1789 com a tomada do poder político pelos burgueses e o posterior desencadeamento da
luta de classes. Houve um embate no campo das ideias e da cultura, esse processo se tornou
decisivo para a Reforma protestante e para o Iluminismo.
Na segunda década do século XVI, a Reforma protestante se constituiu no primeiro ataque
político ao regime feudal. Segundo Huberman:
Antes que a classe média (isto é a burguesia) pudesse apagar o feudalismo
em cada país, tinha de atacar a organização central – a igreja. E foi o que fez.
A luta tomou um disfarce religioso. Foi denominada Reforma protestante. Em
essência, constituiu a primeira batalha decisiva da nova classe média contra o
feudalismo (HUBERMAN, 1986, p. 83).
Figura 2 – Martinho Lutero foi um monge agostiniano e professor de teologia germânico que
tornou-se uma das figuras centrais da Reforma protestante. Martinho Lutero, fundador do luteranismo, questionava a ideia da venda de indulgências
por se tornar uma prática corrupta e também frágil do ponto de vista teológico. Como a salvação
poderia ser conseguida por meio de boas ações, Lutero tinha no centro de sua argumentação a
convicção de que o homem a alcançaria pela sua fé pessoal, marca de um senso de individualidade
que era dominante na Europa. Para Lutero, o comparecimento à igreja, o jejum, as peregrinações
e tampouco as boas obras não poderiam ser a causa da salvação, mas apenas o resultado. Glossário
Indulgência - Na teologia católica, é o perdão ao cristão das penas temporais devidas a Deus
pelos pecados cometidos, mas já perdoados pelo sacramento da Reconciliação na vida terrena.
Podemos ressaltar que o movimento protestante permitiu o desenvolvimento de uma ética
apropriada, a qual tempos depois foi denominada por Max Weber (1864-1920) como o “espírito
do capitalismo”.
O Iluminismo se constitui no século XVIII, em especial na França, e sinalizou a derrota
final do ideário do feudalismo, tornando-se a expressão da burguesia revolucionária. Como a
burguesia conquistava a hegemonia no campo das ideias, torna-se possível organizar o povo
e também liderá-lo na luta que colocou abaixo o antigo regime. Abre-se o século XIX com o
Estado burguês, que permite melhores condições para a concretização histórica do modo de
produção que terá a classe burguesa em seu cerne: o modo de produção capitalista.
Glossário
Capitalismo – o termo se refere a um tipo de estrutura socioeconômica situado em determinado
período histórico. O capitalismo se identifica como um sistema de produção para o mercado,
motivado pelo lucro. 
Parte inferior

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