Buscar

7 VIA INTRADÉRMICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM 
SEMIOTÉCNICA 
Página 1/2 
Bancada 
nº. 
07 
Técnica VIA INTRADÉRMICA 
INTRODUÇÃO 
Consiste na administração de medicamento na derme. 
FINALIDADE 
Para testes de sensibilidade e imunização como a BCG 
LOCAL 
 Os locais de aplicação incluem: 
 Face interna ou ventral do antebraço 
 Região escapular e infra-clavicular 
Por serem regiões pobres em pelos, de pouca pigmentação, ausência de tatuagens, fácil acesso e superfície 
pouco vascularizada. 
 A exceção é a vacina BCG cuja inserção é na porção inferior do deltóide direito. 
 Volume máximo de administração: até 0,1 ml 
 Ângulo de aplicação: 5 a 15 graus 
 Posicionamento do bisel: para cima 
 
 POSIÇÃO DO PACIENTE: o paciente deve estar sentado com o antebraço descoberto e apoiado sobre uma 
superfície plana (Face interna ou ventral do antebraço). É aplicada a qualquer idade. 
MATERIAL 
Bandeja contendo: 
 Agulha (calibre 25x7, 30x7 ou 30x8 mm) para aspirar 
 Agulha (calibre 10x5 ou 13x4, 5 mm) para administrar 
 Medicamento prescrito 
 Seringa de 1ml 
 Bola de algodão e álcool a 70% 
 Luva de procedimento 
 Caneta marcadora 
TÉCNICA 
Ação Justificativa 
1. Ver prontuário; 
2. Fazer a etiqueta da seringa; 
3. Lavar as mãos e organizar o material;  Reduz a transmissão de microorganismos. 
4. Preparar o medicamento conforme bancada anterior; 
5. Depositar todo material necessário na bandeja para 
levar até o leito do paciente; 
 
6. Explicar o procedimento, incluindo a colaboração 
necessária durante e após a terapia; 
 Promove eficiência, diminui a ansiedade e 
assegura a colaboração. Explique que a 
administração causará um pequeno ardor. 
7. Calçar as luvas de procedimento;  Promove a bioproteção. 
8. Perguntar ao paciente qual é a mão dominante;  Promove a inserção da agulha no membro não 
dominante. 
9. Avaliar lesões ou descolorações no antebraço. 
Selecionar locais três ou quatro dedos abaixo do espaço 
antecubital e aproximadamente cinco dedos acima do 
punho; 
 Se o antebraço não puder ser utilizado, 
inspecionar a parte superior das costas. Se 
necessário podem ser utilizados os locais para 
injeções SC. Um local ID deve ser claro para que 
os resultados de testes de pele possam ser 
visualizados e interpretados corretamente. 
10. Ajudar o paciente a assumir uma posição confortável, 
mantendo o cotovelo estendido e sustentá-lo junto com 
o antebraço em uma superfície plana; 
 O relaxamento local minimiza o desconforto. 
Estabiliza o local da injeção para um acesso mais 
fácil. 
11. Fazer antissepsia do local com álcool a 70%, de cima 
para baixo ou do centro com movimentos circulares, ir 
se afastando por aproximadamente 5cm; 
 A ação mecânica remove microorganismos. 
12. Deixar a pele secar;  Reduz a irritação local e a interação 
medicamentosa 
13. Remover a tampa ou o protetor da agulha; 
14. Segurar a seringa entre o polegar e o indicador da mão 
dominante com o bisel voltado para cima; 
 Uma injeção rápida e suave requer a 
manipulação adequada das partes da seringa. 
15. Esticar a pele acima do local da administração, com a 
mão não dominante, usando o dedo indicador ou o 
polegar; 
 A agulha penetra na pele esticada com mais 
facilidade do que na pele frouxa. 
16. Inserir lentamente a agulha com o bisel para cima em 
ângulo de 5 a 15 graus. Avançar a agulha através da 
epiderme aproximadamente 3mm. 
 Garante que a ponta da agulha está na derme 
 Resultados imprecisos serão obtidos caso o 
ângulo e profundidade da agulha não estejam 
corretos. 
17. Não realizar aspiração do local; 
18. Injetar o medicamento lentamente;  A administração lenta minimiza o desconforto do 
paciente na região. 
 A camada dérmica é compacta e não se expande 
facilmente quando uma solução é injetada. 
Portanto, evidencia-se resistência ao instilar a 
solução. 
19. Observar o aparecimento de pequena elevação (pápula) 
de aproximadamente 6mm de diâmetro na superfície da 
pele; 
 
Fonte: Centers for disease control and infection. 
 
 A pápula indica que o medicamento foi 
depositado na derme. 
20. Retirar a agulha na mesma angulação;  Evita traumatismo da pele e dor. 
21. NÂO PRESSIONAR OU MASSAGEAR O LOCAL;  A pressão ou massagem local, dispersa o 
medicamento nas camadas de tecido subjacente, 
alterando os resultados dos testes. 
22. Reposicionar de forma confortável o paciente;  Promove bem-estar. 
23. Descartar a agulha desencapada e seringa em 
recipiente apropriado; 
 Previne lesões ao paciente e aos profissionais de 
saúde. Reencapar agulhas aumenta o risco de 
lesão por perfuração de agulha. 
24. Organizar o material e unidade;  Mantém o ambiente em ordem. 
25. Retirar as luvas e descartar em lixo apropriado. Realizar 
higiene das mãos; 
 Garante que não haja contaminação da equipe, 
com o descarte de material biológico em local 
apropriado. Reduz transmissão de 
microorganismos. 
26. Utilizar caneta marcadora para pele e desenhar um 
círculo em volta do perímetro do local da injeção 
(aproximadamente 2cm de cada lado). Ler o local dentro 
de 48 a 72 h após a administração. 
 O local é marcado com facilidade e deve ser lido 
em diversos intervalos de tempo para determinar 
os resultados do teste. Referir-se às orientações 
do fabricante para determinar quando efetuar a 
leitura dos resultados do teste. 
 
Fonte: Centers for disease control and infection. 
27. Realizar anotações no prontuário.  Qualquer intercorrência deve ser registrada no 
prontuário do paciente. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
Centers for disease control and infection (CDC). Acessado em: 
http://www.cdc.gov/tb/education/corecurr/pdf/chapter3.pdf 
POTTER, Patricia A.; PERRY, Anne G. Fundamentos de Enfermagem. Tradução: Ritomy et al. 8ª 
Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
POTTER, Patricia A.; PERRY, Anne G. Procedimentos e Intervenções de Enfermagem. Tradução: 
Silvia Mariângela Spada et al.5ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
TIMBY, Bárbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. Tradução: 
UNICOVSKY, Margarita Ana Rubin. 8ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2014. 
 
 
Elaborado por 
Profa. Denise, Profa. Flávia, Profa. Lígia, Profa. Maria do 
Carmo. 
Data da 
Criação 
2002 
Revisado por 
Professores: Carla Oliveira, Luciana Cariri, Fabiana Brito, 
Larissa Almeida, Raquel Araújo, Janile Bernardo, Nathalia 
Vasconcelos 
Data da última 
Revisão 
02/2016 
Assinatura da 
Validação

Continue navegando