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Universidade Estácio de Sá - Campus Santa Cruz Curso: Engenharia Mecânica Física Experimental Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) Turma: 3079 Aluna: Ana Carolina Alves Professor: Nelson - Introdução No dia 13 de setembro de 2017, sob a orientação do professor Nelson, realizamos no laboratório da Universidade Estácio de Sá no Campus Santa Cruz – RJ, o experimento de física experimental I referente ao Movimento Retilíneo Uniforme (MRU). - Objetivo O objetivo deste experimento é verificar a velocidade constante do corpo em pontos diferentes. - Embasamento Teórico Movimento Retilíneo Uniforme Dizemos que um objeto está se movimento quando este, ao longo do tempo, muda sua posição em relação ao observador. Essa relação de deslocamento e tempo de deslocamento chamamos de velocidade. Se, ao longo do tempo, este corpo continua se movendo com a mesma velocidade, falamos que seu movimento é uniforme. Assim, a cada intervalo igual de tempo, seu deslocamento espacial será o mesmo. Assim, movimento retilíneo uniforme (MRU) é descrito como um movimento de um móvel em relação a um referencial, movimento este ao longo de uma reta de forma uniforme, ou seja, com velocidade constante. v=ΔSΔt Sabendo que, para haver o movimento, as duas constantes (variação de espaço e variação de tempo) são diferentes de zero. Variação de espaço (ΔS): diferença entre a posição ocupada pelo objeto no instante final (Sf) de observação e no instante inicial (Si). ΔS=Sf−Si Variação de tempo (Δt): diferença entre o instante final (tf) de observação e no instante inicial (ti). Δt=tf−ti A velocidade calculada dessa forma é chama de velocidade média porque entre o intervalo de tempo usado, a variação do espaço pode ocorrer de formas diferentes do final ou do inicial. Por exemplo, se realizamos uma viagem de 80 km em 1 hora, podemos falar que a velocidade média nesse intervalo de tempo foi de 80 km/h. Mas sabemos que durante esse trajeto o carro andou em alguns momentos a velocidade maior que esse e com velocidade menor em outros. No entanto, se aproximarmos os instantes final e inicial cada vez mais, maiores são as chances de o espaço sofrer variações cada vez menor. Assim, o Δt fica cada vez menor, cada vez mais próximo de 0 (mas nunca sendo 0, em absoluto). Teremos então a velocidade escalar instantânea. Velocidade média: Vm=ΔSΔt Velocidade instantânea: v=limΔt→0ΔSΔt (lê-se limite de Δt tendendo a zero) Se pegarmos a relação da velocidade: v=ΔSΔt E a colocarmos em outro formato, levando em conta as variações de espaço e tempo, temos: v=S−Sit−ti Considerando ti, tempo inicial, como zero: S=Si+v⋅t Eis a função horária do espaço chamada assim pois, sabendo a velocidade e a posição inicial de um corpo, podemos prever sua posição final ao longo do tempo. O movimento que um corpo descreve pode ser classificado de acordo com a sua orientação em relação à trajetória percorrida. Movimento progressivo: quando o corpo está se movendo no mesmo sentido que a trajetória. Objeto e trajetória no mesmo sentido. Assim, a posição ocupada pelo corpo aumenta com o tempo e a velocidade escalar é positiva. Movimento retrógrado: quando o corpo está se movendo no sentido contrário a direção da trajetória. Objeto e trajetória em sentidos opostos. Nesse caso, a posição ocupada pelo corpo diminui com o tempo e a velocidade escalar é negativa. Se produzirmos um gráfico dessa equação, uma das possibilidades é esta: O gráfico acima descreve um corpo com velocidade positiva. Perceba que quando começamos a marcar o tempo (t = 0) o corpo não está no ponto 0 como posição inicial (S0 – diferente de zero). - Procedimentos Experimentais Ajustado os foto-sensores conforme solicitado com um intervalo de 150 mm entre eles com a ajuda de uma régua para chegar o mais próximo possível da medida. O gerador de fluxo de ar foi ligado n a posição 3, configuramos o cronometro digital conforme orientando e acionamos para calcular o primeiro intervalo de tempo. Em seguida, anotou-se os resultados para cada sensor registrados pelo cronômetro eletrônico digital, os resultados encontram-se na tabela 1. Posteriormente, foi ajustado o gerador de fluxo de ar na posição 5, e os procedimentos foram repetidos. Anotou-se na tabela 2. - Materiais Utilizados Trilho de Ar; Gerador de Ar; Nível; Foto-sensores; Régua; Carrinho; Cronômetro Eletrônico Digital. . - Resultados Fórmula do MRU utilizada para obtenção das velocidades: X = X0 + V.T Após a realização das medições e cálculos obtemos os seguintes dados, conforme tabela abaixo. Tabela 1 – Resultados das Medições – Fluxo de Ar na Posição 1 Posição Ocupada (mm) Deslocamento (mm) Intervalo de Tempo (s) X0 = 0 ΔXn = X4 – X0 = 600 ΔTn = 01,71258 X1 = 150 ΔX1 = X1 – X0 = 150 ΔTn = 00,45325 X2 = 300 ΔX2 = X2 – X1 = 150 ΔTn = 00,44450 X3 = 450 ΔX3 = X3 – X2 = 150 ΔTn = 00,43660 X4 = 600 ΔX4 = X4 – X3 = 150 ΔTn =00,41475 X5 = 300 ΔX5 = X2 – X0 = 300 ΔTn = 00,88675 X6 = 450 ΔX6 = X3 – X0 = 450 ΔTn = 01,31095 X7 = 600 ΔX7 = X4 – X0 = 600 ΔTn = 01,71285 Gráfico 1 – Deslocamento x Tempo – Fluxo de Ar na Posição 1 Gráfico 2 – Velocidade x Tempo – Fluxo de Ar na Posição 1 TGƟ = CO/CA TGƟ = 00,15/00,45325 TGƟ= = 0,33094 m/ Tabela 2 – Resultados das Medições – Fluxo de Ar na Posição 2 Posição Ocupada (mm) Deslocamento (mm) Intervalo de Tempo (s) X1 = 150 ΔX1 = X1 – X0 = 150 ΔTn = 00,46745 X2 = 300 ΔX2 = X2 – X0 = 300 ΔTn = 00,91585 X3 = 450 ΔX3 = X3 – X0 = 450 ΔTn = 01,35045 X4 = 600 ΔX4 = X4 – X0 = 600 ΔTn =01,75890 X5 = 150 ΔX5 = X2 – X1 = 150 ΔTn = 00,44840 X6 = 150 ΔX6 = X3 – X2 = 150 ΔTn = 00,43460 X7 = 150 ΔX7 = X4 – X3 = 150 ΔTn = 00,40845 Gráfico 3 – Deslocamento x Tempo – Fluxo de Ar na Posição 2 Gráfico 3 – Velocidade x Tempo – Fluxo de Ar na Posição 2 TGƟ = CO/CA TGƟ = 0,30/ 00,91585 TGƟ= = 0,32756 m/s Tabela 3 – Resultados das Medições – Fluxo de Ar na Posição 3 Posição Ocupada (mm) Deslocamento (mm) Intervalo de Tempo (s) X1 = 150 ΔX1 = X1 – X0 = 150 ΔTn = 00,46610 X2 = 300 ΔX2 = X2 – X0 = 300 ΔTn = 00,91470 X3 = 450 ΔX3 = X3 – X0 = 450 ΔTn = 01,35315 X4 = 600 ΔX4 = X4 – X0 = 600 ΔTn =01,76745 X5 = 150 ΔX5 = X2 – X1 = 150 ΔTn = 00,44860 X6 = 150 ΔX6 = X3 – X2 = 150 ΔTn = 00,43845 X7 = 150 ΔX7 = X4 – X3 = 150 ΔTn = 00,41530 Gráfico 4 – Deslocamento x Tempo – Fluxo de Ar na Posição 3 Gráfico 5 – Velocidade x Tempo – Fluxo de Ar na Posição 3 TGƟ = CO/CA TGƟ = 0,45/ 01,35315 TGƟ= = 0,33255 m/s - Conclusão Diante dos valores esperados que com base na f unção horaria do MRU em que S=S0+VT em f unção do tempo registrado no cronometro e os percursos já definidos no Plano, os valores registrados e esperados tornam de fato a constância da velocidade presente em todo percurso como também mostrada nas médias das velocidades registradas. Desta forma, consegue -se implantar esse recurso no dia a dia em varias situações como nas empresas de logísticas ou até mesmo em caráter particular estimando o tempo gasto em um percurso, seja para uma viagem ou um simples trajeto que se queira percorrer em determinado tempo. - Referência Bibliográfica http://www.cidepe.com.br/pt/produtos/fisica/plano-inclinado-com-sensores-emulticronometro-de-rolagem-de-dados-eq001p http://www.coladaweb.com/fisica/mecanica/movimento-retilineo-uniforme-mru http://www.infoescola.com/fisica/movimento-retilineo-uniforme/ http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAxwkAG/fisica-mruv
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