01#LIVRO MANUAL DE DIREITO PENAL PARTE GERAL 2016(1) 1

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ROGÉRIO SANCHES CUNHA 
Manual de 
DIREITO 
PENAL 
PARTE GERAL (ARTS. 1 o AO 120) 
.. VOLLJ MEYlJNlGO'//:,:\:, 
4a Edição I revista, ampliada e atualizada 
2016 
I );I EDITORA f )UsPODIVM 
www.editorajuspodivm.com.br 
EDITORA 
.JusPODIVM 
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Rua Mato Grosso, 175- Pituba, CEP: 41830-151- Salvador- Bahia 
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Copyright: Edições JusPODIVM 
Conselho Editorial: Dirley da Cunha Jr., Leonardo de Medeiros Garcia, Fredie Didier Jr., José Henriqu: 
Mouta, José Marcelo Vigliar, Marcos Ehrhardt Júnior, Nestor Távora, Robéri:> Nunes Filho, Roberval Roch3 
Ferreira Filho, Rodolfo Pamplona Filho, Rodrigo Reis Mazzei e Rogério Sanches Cunha. 
Capa: Rene Bueno e Daniela Jardim (www.buenojardim.com.br) 
C972m Cunha, Rogério Sanches. 
Manual de direito penal: parte geral (arts. 1 o ao 120) I Rogério Sanches Cunha - 4. ed. rev., 
ampl. e atual.- Salvador: JusPODIVM, 2016. 
560 p. 
Bibliografia. 
ISBN 978-85-442-0665-2. 
1. Direito penal. 2. Parte geral. I. Titulo. 
CDD 341.5 
Todos os direitos desta edição reservados à EdiçõesJusPODIVM. 
~ terminantemente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem a 
expressa autorização do autor e da Edições JusPODIVM. A violação dos direitos autorais caracteriza crime descrito 
na legislação em vigor, sem prejuízo das sanções civis cabfveis. 
PREFÁCIO 
De um Amigo-Editor 
A um Amigo-Autor 
"O correr da vida embrulha tudo. 
A vida é assim: esquenta e esfria, 
aperta e daí afrouxa, 
sossega e depois desinquieta. 
O que ela quer da gente é coragem. " 
Guimarães Rosa 
/1. gente não faz amigos, reconhece-os. " 
Vinicius de Moraes 
Foi preciso coragem para terminar este livro. 
A história de Rogério como professor se confunde com a história desta obra. 
E a história desta obra se confunde com a história da nossa amizade. 
Sem dúvida, um sonho que foi realizado. De ambos. 
Testemunhei, por anos, as dificuldades enfrentadas por Rogério. 
Sempre que tentava avançar, algo ocorria. Participação ativa no Ministério Público, 
enfrentamento de "poderosos", problemas pessoais, questões contratuais, ritmo intenso de 
aulas, viagens, palestras etc. 
Foram 10 anos de superação. São 10 anos de amizade. 
Este livro, que teve suas primeiras linhas escritas para serem publicadas pelos tipos 
desta Editora, quase foi publicado por outra e, por um tempo, ficou ameaçado de nunca 
sair. 
E nesse vai e vem, nossa amizade se fortaleceu. 
O contato entre nós, que começou de forma empresarial, editorial, evoluiu com a 
ideia da publicação do "Direito Penal- Parte Geral': cuja primeira capa foi feita em 2004 
e que guardo comigo até hoje e acabou se tornando muito mais do que isso. 
O editor que virou amigo. O autor que virou irmão. 
Andei com Rogério todo esse caminho. Ajudei no que eu podia. Mesmo quando o 
livro estava prestes a ser lançado numa Editora concorrente. Sobretudo quando ficou sem 
esperança de um dia sair. 
MANUAL DE DIREITO PENAL- Parte Geral- Rogério Sanches Cunha 
No final do ano de 2011, por algumas coincidências e por muita vontade de ambos, 
montamos uma estratégia para que o livro pudesse ser publicado. 
Foi então que, como numa tática de guerra, a obra foi tomando forma. 
Montamos uma equipe. Pesquisamos bibliografia. Definimos horários nos quais Ro-
gério se dedicaria apenas a escrever. 
Ao longo do ano de 2012, pude acompanhar um autor extremamente dedicado, 
focado e empolgado com o que estava fazendo. 
Nunca o tinha visto assim. 
Falávamo-nos praticamente todos os dias. De manhã cedo. Tarde da noite. 
Ele sempre trazia novidades. Desafiava-me a encontrar esse ou aquele assunto em 
outros livros. 
Vinha com ideias novas. 
Doutrinava. 
Esta obra vai muito além de um mero compêndio de outras bibliografias já publi-
cadas. 
Rogério deixa aqui suas contribuições. Ousa discordar dos seus mestres. Apresenta, 
sempre que possível, uma nova via. 
Organiza o livro de forma completamente diferente. Da sua forma. Do seu jeito. 
Com uma linguagem simples, objetiva, mas profunda, o autor presenteia seus alunos 
e ex-alunos com um retrato escrito das suas aulas e abre a oportunidade, para aqueles que 
nunca tiveram a chance de conhecê-lo como professor, de compulsarem um pouco do 
seu conhecimento. 
Sem descuidar do apuro técnico, Rogério, sempre que possível, apresenta qua-
dros, esquemas, tabelas como forma de ajudar na fixação do conhecimento e no 
aprendizado. 
Trazendo a todo instante a posição de grandes doutrinadores e dos tribunais superio-
res, ele oferece ao leitor a chance de se manter extremamente atualizado com o que há de 
mais moderno na doutrina penalista. 
Este livro é fruto da aliança entre a inteligência e a determinação. 
O resultado não poderia ser melhor. 
Cidade de São Salvador da Bahia, início de março de 2013. 
RICARDO DIDIER 
EDITOR 
SUMÁRIO 
INDICE DE PERGUNTAS ......................................................................... -............................................... 23 
~Capítulo/ 
F'arte 1 
INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL 
NOÇÕES GERAIS DE DIREITO PENAL .. - .. -...................................................................................... 31 
1. Definição............................................................................................................................................ 31 
2. Direito Penal, Ciência do Direito Penal. Criminologia e Política Criminal................... 33 
3. Funcionalismo ................................................................................... _............................................. 34 
4. Categorias do Direito Penal ......................................................... -............................................. 35 
S. "Privatização" do Direito Penal .............. _................................................................................... 40 
6. As velocidades do Direito Pena 1................................................................................................ 41 
~ Capítulolf 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO PENAL................................................................................. 43 
1. Introdução ......................................................................................... _.............................................. 43 
2. Vingança Penal ................................................................................ _.............................................. 43 
2.1. Vingança divina ............................. _.................................................................................... 43 
2.2. Vingança privada .................... _.......................................................................................... 43 
2.3. Vingança pública............................................................................................................... 44 
3. Direito Penal na Grécia Antiga................................................................................................... 44 
4. Direito Penal em Roma................................................................................................................. 45 
S. Direito Penal Germânico............................................................................................................. 45 
6. Direito Penal na Idade Média .................................................... _............................................... 46 
7. Escolas Penais................................................................................................................................... 46 
8. História do Direito Penal Brasileiro .. -....................................................................................... 50 
~ Capítulo 111 
FONTES DO DIREITO PENAL................................................................................................................
51 
1. Introdução......................................................................................................................................... 51 
2. Fonte material do Direito Penal.. ............................................. -................................................ 51 
MANUAL DE DIREITO PENAL- Parte Geral- Rogério Sanches Cunha 
3. Fonte formal do Direito Penal ...... : ........................... -................................................................ 51 
3.1. Fonte fo;mal do Direito Penal à luz da dout1ina moderna.................................. 52 
4. Fonte informal do Direito Penal (costumes) ......................................................................... 54 
5. Características e classificação da lei penal.. ..... _.................................................................... 56 
~ Capftulo IV 
INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL ................................. -..................................................................... 59 
1. Introdução ................................................................... _ ................................................... ;::............ 59 
2. Interpretação extensiva .......................................... _................................................................... 61 
3. Interpretação analógica............................................................................................................... 63 
4. Integração da lei penal (analogia)............................................................................................ 64 
~ Capftulo V 
TEORIA GERAL DA NORMA PENAL................................................................................................... 67 
1. Princípios e sua relação com o Direito Penal........................................................................ 67 
2. Princípios gerais do Direito Penal............................................................................................. 68 
2.1. Princípios relacionados com a missão fundamental do Direito Penal............ 68 
2.1.1. Princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos................................. 68 
2.1.2. Prindpio da intervenção mínima................................................................. 69 
2.2. Princípios relacionados com o fato do agente........................................................ 82 
2.2.1. Prindpio da exteriorização ou materialização do fato......................... 82 
2.2.2. Princípio da legalidade.................................................................................... 82 
2.2.2.1. Princípio da legalidace, tipo aberto e a norma penal em 
branco................................................................................................ 89 
2.2.3. Princípio da ofensividade ou lesividade.................................................... 94 
2.3. Princípios relacionados com o agente do fato........................................................ 96 
2.3.1. Prindpio da responsabilidade pessoal....................................................... 96 
2.3.2. Princípio da responsabilidade subjetiva.................................................... 96 
2.3.3. Princípio da culpabilidade.............................................................................. 97 
2.3.4. Princípio da igualdade..................................................................................... 98 
2.3.5. Princípio da presunção de inocencia (ou da não culpa}...................... 99 
2.4. Princípios relacionados com a pena..... ...................................................................... 1 00 
2.4.1. Princípio da dignidade da pes;oa humana.............................................. 100 
2.4.2. Princípio da individualização dê pena ....................................................... 1 00 
2.4.3. Princípio da proporcbnalidaoe .................................................................... 100 
2.4.4. Princípio da pessoalidade............................................................................... 101 
2.4.5. Princípio da vedação do "bis in idem"........................................................ 101 
SUMARIO 
~ Capitulo VI 
EFICÁCIA DA LEI PENAL NO TEMPO ................................................................................................. 103 
1. Introdução ................................................................................ ~:······················································· 103 
2. Tempo do crime ......................................................................... ~.................................................... 103 
3. Sucessão de leis no tempo.......................................................................................................... 104 
3.1. Sucessão de lei incriminadora ....................................................................................... 1 OS 
3.2. Novatio legis in pejus .......................................................................................................... 1 OS 
3.3. Abolitio criminis ····································-············································································· 106 
3.4. Novatio legis in mellius....................................................................................................... 107 
3.5. Princípio da continuidade normativo-típica............................................................ 111 
4. Lei temporária e lei excepcional................................................................................................ 112 
4.1. Constitucionalidade das leis temporárias e excepcionais................................... 113 
S. Lei penal no tempo: questões complementares................................................................. 114 
5.1. Retroatividade da jurisprudência................................................................................. 114 
5.2. Retroatividade da lei penal no caso de norma penal em branco..................... 11S 
5.3. Lei intermediária................................................................................................................. 116 
~ Capítulo VI/ 
EFICÁCIA DA LEI PENAL NO ESPAÇO............................................................................................... 119 
1. Princípios aplicáveis e territorialidade.................................................................................... 119 
2. Lugar do crime................................................................................................................................. 122 
3. Extraterritorialidade....................................................................................................................... 123 
4. Pena cumprida no estrangeiro.................................................................................................. 126 
~ Capítulo VIII 
EFICÁCIA DA LEI PENAL EM RELAÇÃO ÀS PESSOAS................................................................ 127 
1. Introdução......................................................................................................................................... 127 
2. Imunidades diplomáticas............................................................................................................ 127 
3. Imunidades parlamentares......................................................................................................... 129 
3.1. Imunidade parlamentar absoluta (freedom of speech) ....................................... 129 
3.2. Imunidade parlamentar relativa................................................................................... 131 
3.2.1. Relativa ao foro................................................................................................... 131 
3.2.2. Relativa à prisão.................................................................................................. 132 
3.2.3. Relativa ao
processo. ........................................................................................ 133 
3.2.4. Relativa à condição de testemunha............................................................ 134 
3.3. Imunidades parlamentares e o estado de sítio....................................................... 13S 
MANUAL DE DIREITO PENAL- Parte Geral -Rogério Sanches Cunha 
3.4. Imunidades do parlamentar licenciado..................................................................... 135 
3.5. Imunidades dos deputados estaduais........................................................................ 135 
3.6. Imunidades dos vereadores........................................................................................... 136 
3. 7. Foro por prerrogativa de função x Tribunal do Júri ............................................... 137 
~ Capítulo IX 
DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................................................... 139 
1. Eficácia da sentença estrangeira............................................................................................... 139 
2. Contagem do prazo....................................................................................................................... 140 
3. Frações não computáveis da pena........................................................................................... 141 
4. Conflito aparente de normas...................................................................................................... 141 
4.1. Especialidade (/ex specia/is derogat /egi generali) .................................................... 142 
4.2. Subsidiariedade (/ex primaria derogat /egi subsidiariae) ....................................... 143 
4.3. Consunção (/ex consumens derogat /egi consumptae) .. :........................................ 144 
Parte 2 
TEORIA GERAL DO CRIME 
~Capítulo/ 
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DO CRIME.................................................................................. 149 
1. Introdução......................................................................................................................................... 149 
2. Infração penal, crime, delito e contravenção penal........................................................... 149 
3. Diferenças entre crime e contravenção penal...................................................................... 151 
3.1. Quanto à pena privativa de liberdade imposta....................................................... 151 
3.2. Quanto à espécie de ação penal................................................................................... 151 
3.3. Quanto à admissibilidade da tentativa ...................................................................... 151 
3.4. Quanto à extraterritorialidade da lei penal brasileira........................................... 151 
3.5. Quanto à competência para processar e julgar...................................................... 152 
3.6. Quanto ao limite das penas............................................................................................ 152 
3. 7. Quanto ao período de prova do sursis ....................................................................... 152 
3.8. Quanto ao cabimento de prisão preventiva e temporária.................................. 152 
3.9. Quanto à possibilidade de confisco............................................................................ 152 
3.1 O. Quanto à ignorância ou à errada compreensão da lei.......................................... 153 
4. Sujeitos (ativo e passivo) do crime........................................................................................... 153 
S. Objetos (material e jurídico) do crime material................................................................... 161 
6. Classificação doutrinária de crimes.......................................................................................... 164 
SUMARIO 
6.1. Crime material, formal e de mera conduta............................................................... 164 
6.2. Crime comum, próprio e de mão própria.................................................................. 165 
6.3. Crime doloso, culposo e preterdoloso........................................................................ 165 
6.4. Crime instantâneo, permanente e instantâneo de efeitos permanentes...... 166 
6.5. Crime consumado e tentado......................................................................................... 166 
6.6. Crime de dano e de perigo............................................................................................. 166 
6.7. Crime simples, complexo, qualificado e privilegiado............................................ 167 
6.8. Crime plurissubjetivo e unissubjetivo ........................................................................ 168 
6.9. Crime comissivo e omissivo............................................................................................ 168 
6.10. Crime unissubsistente e plurissubsistente................................................................ 169 
6.11. Crime habitual..................................................................................................................... 169 
6.12. Outras classificações ......................................................................................................... 169 
7. Substratos do crime....................................................................................................................... 176 
~ Capítulo I/ 
FATO T(PICO ................................................................................................................................................. 177 
1. Introdução......................................................................................................................................... 177 
2. Conduta.............................................................................................................................................. 177 
2.1. Teoria Causalista ................................................................................................................. 178 
2.2. Teoria Neokantista ............................................................................................................. 180 
2.3. Teoria Finalista..................................................................................................................... 182 
2.4. Teoria social da ação.......................................................................................................... 185 
2.5. Teorias funcionalistas........................................................................................................ 186 
2.5. 1. Funcionalismo Teleológico, Dualista, Moderado ou da Política Cri-
minal....................................................................................................................... 186 
2.5.2. Funcionalismo Radical, Sistêmico ou Monista ........................................ 187 
2.6. Teoria da ação significativa ............................................................................................ 190 
2.7. Características e elementos da conduta.................................................................... 1 90 
2.8. Causas de exclusão da conduta.................................................................................... 191 
2.8. 1. Caso Fortuito ou de Força Maior.................................................................. 191 
2.8.2. lnvoluntariedade................................................................................................ 192 
2.8.3. Coação física irresistível (vis absoluta)....................................................... 193 
2.9. Formas de conduta............................................................................................................ 193
2.9. 1. Quanto à voluntariedade do agente.......................................................... 193 
2.9. 1 .1. Do crime doloso............................................................................. 193 
2.9. 1 .2. Do crime culposo.......................................................................... 199 
2.9. 1 .3. Do crime preterdoloso ................................................................ 208 
12 MANUAL DE DIREITO PENAL- Parte Geral - Roijério Sanches Cunha 
2.9.2. Erro de tipo........................................................................................................... 21 O 
2.9.2.1. Erro de tipo x Erro de proibição............................................... 21 O 
2.9.2.2. Erro de tipo: espécies................................................................... 211 
2.9.2.3. Erro de tipo: questões complementares............................... 218 
2.9.3. Quanto ao modo de execução ............................... ;...................................... 221 
2.9.3.1. Crime comissivo............................................................................. 221 
2.9.3.2. Crime omissivo............................................................................... 221 
2.9.3.3. Crime de conduta mista.............................................................. 227 
3. Resultado........................................................................................................................................... 228 
4. Nexo causal....................................................................................................................................... 232 
4.1. Conceito................................................................................................................................. 232 
4.2. Concausas ............................................................................................................................. 234 
4.3. A teoria da imputação objetiva..................................................................................... 238 
4.3.1. Criação ou incremento de um risco píOibido.......................................... 241 
4.3.2. Realização do risco no resultad:>.................................................................. 242 
4.3.3. Resultado se encontra dentro do alcance do tipo................................. 243 
4.4. Causalidade nos crimes omissivos.............................................................................. 243 
S. Tipicidade penal............................................................................................................................. 245 
5.1. Evolução da tipicidade penal......................................................................................... 245 
5.2. Tipicidade conglobante ................................................................................................... 246 
5.3. Espécies de tipicidade formal........................................................................................ 247 
5.4. Tipo penal: elementos...................................................................................................... 248 
5.5. Tipo penal: modalidades ................................................................................................ 250 
~ Capítulo 111 
ILICITUDE...................................................................................................................................................... 253 
1. Conceito............................................................................................................................................. 253 
2. Relação entre tipicidade e ilicitude.......................................................................................... 254 
3. Causas excludentes da ilicitude (descriminan:es ou justificantes)............................... 256 
3.1. Estado de necessidade..................................................................................................... 258 
3.1.1. Requisitos do estado de necessidade........................................................ 259 
3.1.2. Estado de necessidade e erro r a execução.............................................. 264 
3.2. Legítima defesa................................................................................................................... 264 
3.2.1. Requisitos da legítima defesa........................................................................ 265 
3.2.2. Legítima defesa e erro na execução............................................................ 269 
3.3. Estrito cumprimento de um dever legal.................................................................... 270 
3.4. Exercício regular de um direito..................................................................................... 271 
SUMARIO 
3.4.1. A problemática dos "ofendículos" ................................................................ 272 
3.5. Consentimento do ofendido.......................................................................................... 273 
4. Excesso nas justificantes .............................................................................................................. 276 
S. Descriminante putativa................................................................................................................ 278 
~ Capítulo IV 
CULPABILIDADE......................................................................................................................................... 281 
1. Conceito............................................................................................................................................. 281 
2. Teorias da culpabilidade.............................................................................................................. 283 
2.1. Teoria psicológica da culpabilidade............................................................................ 283 
2.2. Teoria psicológica normativa......................................................................................... 283 
2.3. Teoria normativa pura da culpabilidade (ou extremada da culpabilidade).. 284 
2.4. Teoria limitada da culpabilidade................................................................................... 284 
2.5. Teoria da coculpabilidade............................................................................................... 285 
3. A culpabilidade do autor x culpabilidade do fato.............................................................. 286 
4. Culpabilidade formal e material................................................................................................ 287 
S. Elementos da culpabilidade....................................................................................................... 287 
5.1. Imputabilidade.................................................................................................................... 287 
5.1.1. Causas de inimputabilidade .......................................................................... 289 
5.1.2. A imputabilidade do índio não integrado................................................ 295 
5.1.3. A emoção e paixão............................................................................................ 296 
5.1.4. A constatação da inimputabilidade ........................................................... 296 
5.2. Potencial consciência da ilicitude................................................................................ 297 
5.2.1. Erro de proibição................................................................................................ 298 
5.2.1.1. Espécies de erro de proibição................................................... 300 
5.2.1.2. Erro de proibição e erro de tipo............................................... 301 
5.3. Exigibilidade de conduta.................................................................................................
301 
5.3.1. Coação irresistível.............................................................................................. 302 
5.3.1.1. Requisitos da coação irresistível.............................................. 302 
5.3.2. Obediência hierárquica................................................................................... 303 
5.3.2.1. Requisitos da obediência hierárquica.................................... 304 
5.3.3. Dirimentes supra legais.................................................................................... 306 
5.4. Síntese das causas legais de exclusão da culpabilidade...................................... 307 
~Capítulo V 
PUNIBILIDADE ............................................................................................................................................ 309 
1. Conceito............................................................................................................................................. 309 
MANUAL DE DIREITO PENAL- Parte Geral- Rogério Sonches Cunha 
2. Causas de extinção da punibilidade........................................................................................ 31 O 
2.1. Morte do agente................................................................................................................. 312 
2.2. Anistia, graça e indulto..................................................................................................... 313 
2.2.1. Anistia, graça e indulto e os crimes hediondos e equiparados......... 314 
2.3. "Abolitio criminis"............................................................................................................... 316 
2.4. Decadência........................................................................................................................... 316 
2.5. Perempção............................................................................................................................ 318 
2.6. Prescrição.............................................................................................................................. 318 
2.6.1. 
2.6.2. 
2.6.3. 
2.6.4. 
2.6.5. 
2.6.6. 
2.6.7. 
Conceito .............................................................................................................. .. 
Hipóteses de imprescritibilidade ................................................................ . 
Prescrição: fundamentos ................................................................................ . 
Prescrição: espécies ......................................................................................... .. 
2.6.4.1. Prescrição da pretensão punitiva .......................................... .. 
2.6.4.2. Prescrição da pretensão executória (PPE) ........................... . 
Prescrição e atos infracionais ....................................................................... .. 
A prescrição da pena de multa .................................................................... . 
A redução dos prazos prescricionais .......................................................... . 
318 
319 
320 
320 
320 
334 
338 
338 
339 
2.7. Renúncia ao direito de agir............................................................................................. 340 
2.8. Perdão (aceito) do ofendido........................................................................................... 341 
2.9. Retratação do agressor..................................................................................................... 342 
2.1 O. Perdão judicial..................................................................................................................... 343 
~ Capftulo VI 
"ITER CRIMINIS" ......................................................................................................................................... 345 
1. Introdução......................................................................................................................................... 345 
2. Fases do crime................................................................................................................................. 345 
2.1. Cogitação.............................................................................................................................. 345 
2.2. Atos preparatórios ............................................................................................................. 346 
2.3. Atos executórios................................................................................................................. 346 
2.4. Consumação........................................................................................................................ 348 
3. Crime consumado.......................................................................................................................... 348 
4. Da tentativa ...................................................................................................................................... 350 
4.1. Infrações penais que não admitem tentativa.......................................................... 353 
S. Desistência voluntária e arrependimento eficaz................................................................. 355 
5.1. Desistência voluntária...................................................................................................... 357 
5.2. Arrependimento eficaz..................................................................................................... 359 
6. Arrependimento posterior.......................................................................................................... 360 
SUMÁRIO _0 
6.1. Situações especiais de reparação do dano ou restituição da coisa................. 362 
7. Crime impossível............................................................................................................................. 36S 
~ Capítulo VI/ 
CONCURSO DE PESSOAS NA PRATICA DE CRIMES................................................................... 369 
1. Introdução ........................................ -....................................... ,....................................................... 369 
2. Conceito............................................................................................................................................. 369 
3. Requisitos.......................................................................................................................................... 370 
4. Formas de praticar o crime quanto ao sujeito..................................................................... 372 
4.1. Autoria (Animus auctoris)................................................................................................. 372 
4.2. Autoria medi ata························-·····································----····························· ... ··············· 37S 
4.3. Autoria colateral ........................ -........................................................................................ 379 
4.4. Multidão delinquente ........ ·-···-························································································ 380 
4.5. Coautoria............................................................................................................................... 381 
4.6. Participação (Animus soei i)··---······················································································-- 382 
4.6.1. Participação em cadeia e participação sucessiva................................... 384 
4.6.2. Participação negativa....................................................................................... 384 
S. Concurso de pessoas em crimes culposos............................................................................ 38S 
6. Concurso de pessoas em crimes omissivos..........................................................................
38S 
7. Punibilidade no concurso de pessoas..................................................................................... 387 
8. Participação de menor importância........................................................................................ 387 
9. Participação dolosamente distinta._........................................................................................ 389 
10. Comunicabilidade das circunstâncias, condições e elementares................................. 390 
11. Participação impunível ...................... ·-························································································ 391 
Parte3 
TEORIA GERAL DA PENA 
~ Capítulo I 
CONCEITO E FUNDAMENTOS DE PENA .......................................................................................... 39S 
1. Introdução......................................................................................................................................... 39S 
2. Finalidades (ou funções) da pena............................................................................................. 39S 
2.1. Finalidade da pena no Brasil.......................................................................................... 396 
3. Justiça restaurativa......................................................................................................................... 398 
4. Princípios informadores da pena.............................................................................................. 399 
S. Penas proibidas no Brasil............................................................................................................. 40S 
6. Penas permitidas no Brasil.......................................................................................................... 408 
MANUAL DE DIREITO PENAL- Parte Geral -Rogério Sanches Cunha 
~ Capftulo 11 
APLICAÇÃO DA PENA .............................................................................................................................. 411 
1. Introdução......................................................................................................................................... 412 
2. Fixação da pena privativa de liberdade.................................................................................. 412 
3. Primeira fase de aplicação da pena.......................................................................................... 413 
3.1. Culpabilidade do agente................................................................................................. 415 
3.2. Antecedentes do agente................................................................................................. 415 
3.3. Conduta social do agente ............... ~.............................................................................. 417 
3.4. Personalidade do agente................................................................................................. 418 
3.5. Motivos do crime................................................................................................................ 418 
3.6. Circunstâncias do crime................................................................................................... 418 
3.7. Consequências do crime................................................................................................. 418 
3.8. Comportamento da vítima............................................................................................. 418 
4. Segunda fase de aplicação da pena........................................................................................ 419 
4.1. Das agravantes.................................................................................................................... 420 
4.1 .1 . Reincidência (art. 61, I)..................................................................................... 422 
4.1.2. Motivo fútil ou torpe (art. 61, 11, "a")............................................................. 426 
4.1.3. Crime cometido para facilitar ou assegurar a execução ou oculta-
ção, a impunidade ou a vantagem de outro crime (art. 61, 11, "b") ... 427 
4.1.4. Crime cometido com traição, emboscada, dissimulação ou outro 
recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido 
(art. 61, 11, "c")........................................................................................................ 427 
4.1.5. Crime praticado com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura 
ou outro meio insidioso ou cruel, de o que possa resultar perigo 
comum (art. 61, 11, "d")....................................................................................... 427 
4.1.6. Crime praticado contra descendente, ascendente, irmão ou cônju-
ge (art. 61, 11, "e") ................................................................................................. 428 
4.1.7. Crime praticado com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de 
relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade ou com 
violência contra a mulher, na forma da lei específica (art. 61, 11, "f") 428 
4.1.8. Crime praticado com abuso de poder ou violação de dever ineren-
te a cargo, ofício, ministério ou profissão (art. 61, 11, "g")...................... 430 
4.1.9. Crime praticado contra criança, maior de 60 anos, enfermo ou mu-
lhergrávida(art.61,ll,"h").............................................................................. 430 
4.1.1 O. Crime praticado quando o ofendido estava sob imediata proteção 
da autoridade (art. 61, 11, "i")........................................................................... 431 
4.1.11. Crime praticado em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou 
qualquer calamidade pública ou desgraça particular do ofendido 
(art.61,11,"j")........................................................................................................ 431 
SUMÁRIO 
4.1.12. Crime praticado em estado de embriaguez preordenada {art. 61, 11, 
"1")............................................................................................................................ 431 
4.1.13. Agravantes nos crimes praticados por duas ou mais pessoas (art. 
62)............................................................................................................................ 432 
4.2. Das atenuantes.................................................................................................................... 432 
4.2.1. 
4.2.2. 
4.2.3. 
4.2.4. 
4.2.5. 
Menoridade (art. 65, I, 1 • parte) .................................................................. .. 
Senilidade {art. 65, I, 2• parte) ...................................................................... .. 
O desconhecimento da lei (art. 65, li) ...................................................... .. 
Motivo de relevante valor moral ou social (art. 65, 111, "a'1 .................. . 
Procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo 
após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as consequências, ou ter, 
antes do julgamento reparado o dano (art. 65, 111, "b") ........................ . 
4.2.6. Cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumpri-
mento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de 
violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima (art. 65, 111, 
434 
434 
435 
435 
436 
"c")........................................................................................................................... 437 
4.2.7. Confessado espontaneamente perante a autoridade, a autoria do 
crime (art. 65, 111, "d").......................................................................................... 437 
4.2.8. Cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não 
o provocou (art. 65, 111, "e'1 ........................................ :..................................... 439 
4.2.9. Circunstâncias atenuantes inominadas (art. 66).....................................
440 
S. Terceira fase de aplicação da pena........................................................................................... 440 
5.1. Concurso (homogêneo) de causas de aumento..................................................... 442 
5.2. Concurso (homogêneo) de causas de diminuição................................................. 443 
5.3. Concurso (heterogêneo) de causas de aumento e de diminuição.................. 444 
6. Regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade.................................. 444 
6.1. Regime fechado.................................................................................................................. 445 
6.2. Regime semiaberto ........................................................................................................... 447 
6.3. Regime aberto..................................................................................................................... 448 
6.4. Pena de reclusão................................................................................................................. 448 
6.5. Pena de detenção............................................................................................................... 450 
6.6. Pena de prisão simples..................................................................................................... 450 
6.7. Regime de cumprimento de pena do índio............................................................. 451 
6.8. Regime especial para o cumprimento de pena pela mulher............................. 451 
6.9. Fixação do regime inicial de cumprimento da pena e detração....................... 451 
7. Penas e medidas alternativas à prisão.................................................................................... 453 
7 .1. As penas restritivas de direitos...................................................................................... 454 
7.1.1. Introdução............................................................................................................ 454 
7.1.2. Restritivas de direitos: espécies.................................................................... 454 
7.1.3. 
7.1.4. 
7.1.5. 
7.1.6. 
7.1.7. 
7.1.8. 
7.1.9. 
MANUAL DE DIREITO PENAL- Parte Geral- Rogério Sonches Cunha 
Restritivas de direitos: características ....................................................... .. 
Restritivas de direitos: requisitos ................................................................. . 
Penas restritivas de direitos x crimes hediondos (ou equiparados) 
Penas restritivas de direitos x delitos de ameaça, lesão corporal 
leve e constrangimento ilegal ...................................................................... . 
Penas restritivas de direitos x crime de roubo ........................................ . 
Penas restritivas de direitos x crimes militares ....................................... . 
Restritivas de direitos: regras da substituição ........................................ . 
459 
460 
460 
461 
462 
462 
463 
7.1.1 O. Restritivas de direitos: conversão................................................................. 463 
7.2. A pena de multa.................................................................................................................. 465 
7.2.1. 
7.2.2. 
7.2.3. 
7.2.4. 
7.2.5. 
7.2.6. 
7.2.7. 
7.2.8. 
Introdução ........................................................................................................... . 
Aplicação da pena de multa ........................................................................ .. 
Pagamento (voluntário) da multa .............................................................. .. 
Não pagamento da pena de multa ............................................................ . 
Causas de suspensão e interrupção da prescrição da pena de 
multa .................................................................................................................... .. 
Cumulação de penas de multa .................................................................... . 
A multa e a Lei Maria da Penha .................................................................... . 
Pena de multa e prestação pecuniária: distinções ................................ . 
465 
466 
468 
469 
471 
471 
472 
472 
7.3. A suspensão condicional da pena ("sursis").............................................................. 472 
7.3.1. Conceito e natureza jurídica.......................................................................... 472 
7.3.2. Sistemas................................................................................................................. 473 
7.3.3. Espécies, requisitos e condições................................................................... 474 
7.3.4. Revogação............................................................................................................ 477 
7.3.5. Cassação................................................................................................................ 479 
7.3.6. Prorrogação.......................................................................................................... 479 
7.3.7. Extinção................................................................................................................. 480 
7.4. Livramento condicional................................................................................................... 481 
7.4.1. Conceito e natureza jurídica.......................................................................... 481 
7.4.2. Requisitos............................................................................................................. 482 
7.4.2.1. Objetivos.......................................................................................... 482 
7.4.2.2. Subjetivos......................................................................................... 484 
7.4.3. Condições............................................................................................................. 485 
7.4.3.1. Obrigatórias..................................................................................... 485 
7.4.3.2. Facultativas...................................................................................... 486 
7 .4.4. Concessão e execução..................................................................................... 486 
SUMARIO 
7.4.5. Revogação.......................................................................................................... 487 
7.4.5.1. Olxigat:Jria....................................................................................... 488 
7.4.5.2. Faculta:·va ........................................................................................ 489 
7 .4.6. Prorrogação........................................................................................................ 489 
7.4.7. Extinção................................................................................................................. 490 
~ Capítulo 11/ 
CONCURSO DE CRIMES......................................................................................................................... 491 
1. Conceito........................................................................................................................................... 491 
2. Sistemas de aplicação da pena parê o concurso de crimes............................................ 492 
3. Concurso material....................................................................................................................... 492 
3.1. Condenação a penas de reclusão e detenção......................................................... 493 
3.2. Condenação a pena privaci va de liberdade e restritiva de direitos.................. 493 
3.3. Concurso material e pena; restritivas de direitos...................................................
493 
4. Concurso formal.............................................................................................................................. 494 
S. Continuidade delitiva............ ........ ............................................................................................... 496 
5.1. Crime continuado genérico ou comum..................................................................... 497 
5.2. Crime continuado específi:o ......................................................................................... 500 
6. Questões complementares ........................................................................................................ 502 
6.1. Concurso de crimes e prescri;:ão.................................................................................. 502 
6.2. Concurso de crimes e susp=rsão condicional do processo................................ 502 
6.3. Concurso de crimes E per;: de multa.......................................................................... 503 
6.4. Concurso de crimes E Juiz3dos Especiais Criminais.............................................. 503 
6.5. Concurso de crimes e: Lei -,o :2.403/2011 ................................................................. 504 
6.6. Concurso de crimes na execução penal..................................................................... 504 
~ Capítulo IV 
DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA.......................................................................................................... 505 
1. Conceito, fundamentos e fi1alicade das medidas de segurança................................. 505 
2. Princípios informadores da" me<:lidas de segurança......................................................... 506 
3. Espécies de medida de seg.Jrança ........................................................................................... 507 
4. Pressupostos da medida de segurança.................................................................................. 508 
S. Aplicação das medidas de segurança..................................................................................... 509 
5.1. Duração da medida c e se·:;~urança ............................................................................... 509 
5.2. Perícia médica............. ....... ............................................................................................... 51 O 
6. Desinternação ou liberação con:lidonal................................................................................ 510 
7. Reinternação do agente...... ........ ................................................................................................ 511 
20 MANUAL DE DIREITO PENAL- Parte Geral -Rogério Sanches Cunha 
8. Conversão da pena em medida de segurança..................................................................... 511 
9. Internação cível ...................................................... -........................................................................ 513 
10. Extinção da punibilidade e medida de segurança............................................................. 513 
11. Medida de segurança provisória............................................................................................... 515 
~ Capftu/o V 
EFEITOS DA CONDENAÇÃO.................................................................................................................. 517 
1. Introdução......................................................................................................................................... 517 
2. Efeitos extrapenais genéricos ................................ -.................................................................. 517 
2.1. Tornar certa a obrigação de indenizar .... -.................................................................. 518 
2.2. Confisco dos instrumentos e produtos do crir.1e ................................................... 518 
3. Efeitos extra penais específicos .............................. -.................................................................. 520 
3.1. Perda de cargo, função pública ou mandato eletivo............................................. 521 
3.1.1. Efeitos administrativos da condenação..................................................... 521 
3.1.2. Efeitos políticos da condenação ......... -........................................................ 521 
3.2. Incapacidade para o exercício do pátrio poder (poder familiar). tutela ou 
curatela .................................. -.................................... -........................................................ 524 
3.3. A inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prá-
tica de crime doloso.......................................................................................................... 525 
4. Efeito da condenação na legislação extravagante............................................................. 526 
4.1. Lei de Tortura....................................................................................................................... 526 
4.2. Lei de Organização Criminosa ...................................................................................... 526 
4.3. Lei no 7.716/89- Preconceito Racial............................................................................ 526 
4.4. Lei de Lavagem de Capitais............................................................................................ 527 
4.5. Lei de Falência..................................................................................................................... 527 
4.6. Lei no 10.695- alteração ao Código d'= Processo Penal ....................................... 527 
~ Capítulo VI 
REABILITAÇÃO ............................................................................................................................................ 529 
1. Conceito e Cabimento.................................................................................................................. 529 
1.1. Assegurar sigilo das condenações............................................................................... 529 
1.2. Suspensão condicional dos efeitos extrapena·s específicos da condenação 
(art. 92 do CP)....................................................................................................................... 530 
2. Requisitos......................................................................................................................................... 531 
3. Revogação........................................................................................................................................ 531 
4. Competência e recurso................................................................................................................. 532 
S. Reabilitação e pluralidade de condenações........................................................................ 532 
SUMÁRIO 
~ Capítulo VIl 
AÇÃO PENAL............................................................................................................................................... 533 
1. Introdução......................................................................................................................................... 533 
2. Características do direito de ação............................................................................................. 533 
3. Condições da ação......................................................................................................................... 534 
4. Classificação da ação penal......................................................................................................... 535 
4.1. Ação penal pública incondicionada............................................................................ 536 
4.2. Ação penal pública condicionada................................................................................
537 
4.2.1. Da representação do ofendido..................................................................... 537 
4.2.2. Da requisição do Ministro da Justiça.......................................................... 540 
4.3. Ação penal de iniciativa privada................................................................................... 542 
4.3.1. Ação penal exclusivamente privada........................................................... 542 
4.3.2. Ação penal privada personalíssima............................................................. 545 
4.3.3. Ação penal privada subsidiária da pública............................................... 546 
4.3.4. Institutos que ensejam a extinção da punibilidade nos crimes per-
seguidos mediante ação penal privada:.................................................... 547 
4.4. Ação penal nos crimes complexos (art. 101 do CP)............................................... 550 
4.5. Ação penal nos crimes contra a honra ................................. :..................................... 550 
4.6. Ação penal nos crimes contra a dignidade sexual................................................. 551 
BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................... 555 
ÍNDICE DE PERGUNTAS 
Parte 1 
INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL 
0 Cos:umes criam infrações penais?............................................................................................. 55 
0 Costumes revogam infrações penais?...................................................................................... 55 
0 Qual, então, a finalidade do costume no ordenamento jurídico-penal?..................... 56 
0 Qual lei deve ser aplicada se, n·J decorrer da prática de um crime permanente ou 
crime continuado, sobrevém lEi mais grave?........................................................................ 1 OS 
0 Como ficam os efeitos da condenação na hipótese de "abolitio criminis"?................ 107 
0 Depois do trânsito em julgado, qual o juiz competente para aplicar a lei penal 
mais benéfica?................................................................................................................................... 108 
0 É possível a aplicação da lei penal mais benéfica durante o seu período de"vacatio 
legis"? ................................................ ................................................................................................... 1 08 
0 Como proceder em caso de dúvida sobre qual a lei penal mais benéfica?................ 109 
0 Para beneficiar o réu, admite-se combinação de leis penais?......................................... 11 O 
0 A título de exemplo, imagine-;e que a lei A disponha sobre determinado crime 
prevendo a pena de 2 a 4 ano; e multa, enquanto a lei B, passando a disciplinar 
o mesmo crime, preveja pena de 4 a 8 anos, sem a previsão de multa. É possível 
conjugar a lei A com a lei B para punir o réu com pena de 2 a 4 anos e sem multa 
(combinando as partes favoráveis de ambas as leis)?........................................................ 11 O 
0 Embaixada é extensão do território que representa?......................................................... 121 
0 Aplica-se a lei brasileira ao crime cometido a bordo de embarcação privada 
estrangeira de passagem pelo mar territorial brasileiro?.................................................. 121 
0 CAIO, autor de homicídio executado no estrangeiro, foge e retorna ao território 
brasileiro antes do fim das investigações. A lei brasileira alcança este fato?............. 125 
MANUAL DE DIREITO PENAL- Parte Geral -Rogério Sanches Cunha 
0 CAIO será processado e julgado no Brasil pela Justiça =ederal ou Estadual?............ 125 
0 Qual a comarca competente para o processo e julgamento?......................................... 126 
0 O diplomata não deve obediência à nossa Lei?··--·········..................................................... 128 
0 Quais os limites da imunidade parlamentar material?....................................................... 130 
0 Cabe prisão civil contra o Congressista devedor de alimentos?..................................... 133 
Parte2 
TEORIA GERAL DO CRIME 
0 Quais as consequências ao se adotar (ou optar) pela etiqueta de crime ou 
contravenção penal para determinado comportamento humano indesejado pelo 
meio social?·····································································-·········-····················································· 150 
0 Pessoa jurídica pode figurar como sujeito ativo de crime?.............................................. 154 
0 E se, constatada a prática de um crime, a pessoa jurídica for dissolvida durante a 
apuração ou o processo criminal?··························--·········-..................................................... 157 
0 Pessoa jurídica de direito público pode ser responsabilizada penalmente por 
delito ambiental? ...................................................................... -..................................................... 157 
0 Pode o homem ser, ao mesmo tempo, sujeito ativo e passivo do crime?................... 161 
0 É possível crime sem objeto material?..................................................................................... 162 
0 O que se entende por crime ultra complexo?....................................................................... 167 
0 A conduta, como acabamos de apresentar, é um dos elementos do fato típico, e, 
uma vez ausente, não se pode falar em crime (nullum crimen sine conducta). Mas 
o que vem a ser, efetivamente, conduta?................................................................................ 177 
0 Qual teoria (da conduta) foi seguida pelo nosso Código Penal?.................................... 189 
0 Quais as diferenças entre a culpa consciente e dolo eventual?...................................... 204 
0 E o racha (competição de veículos automotores em via pública sem autorização 
legal)? Dolo eventual ou culpa consciente? ......... _................................................................ 205 
0 Como tratar o atropelamento praticado por motorista embriagado?......................... 205 
0 Existe compensação de culpas no Direito Penal?................................................................ 207 
[NDICE DE PERGUNTAS (25] 
0 E a concorrência de culpas?......................................................................................................... 207 
0 O reincidente em crime preterdoloso deve ser tratado como reincidente em crime 
doloso ou culposo?......................................................................................................................... 209 
0 Como aferir a (in)evitabilidade do erro?.................................................................................. 212 
0 Qual resultado (naturalístico ou normativo) integra o crime?......................................... 230 
0 Na relação tipicidade x ilicitude, qual teoria norteia nosso ordenamento jurídico? 255 
0 A decisão de arquivamento do inquérito policial com fundamento na exclusão da 
ilicitude faz coisa julgada material?........................................................................................... 257 
0 O estado de necessidade é faculdade ou direito?............................................................... 258 
0 Quais personagens possuem esse dever? .............................................................................. 260 
0 Cabe estado de necessidade em crime habitual e permanente?................................... 263 
0 O furto famélico é crime?.............................................................................................................. 263 
0 É possível estado de necessidade contra estado de necessidade?...............................
263 
0 O estado de necessidade é comunicável?.............................................................................. 264 
0 É possível legítima defesa no crime de rixa?.......................................................................... 267 
0 É possível legítima defesa recíproca?....................................................................................... 269 
0 Admite-se legítima defesa contra quem age em estado de necessidade?................. 269 
0 O particular pode invocar a descriminante do estrito cumprimento do dever 
legal?..................................................................................................................................................... 271 
0 A integridade física é bem jurídico disponível?.................................................................... 275 
0 É possível o consentimento do ofendido nos crimes culposos?.................................... 276 
0 As descriminantes putativas retratam qual espécie de erro?.......................................... 278 
0 O sonambulo é considerado portador de doença mental? ............................................. 289 
0 E o surdo-mudo?.............................................................................................................................. 289 
0 E o erro sobre elementos normativos do tipo?..................................................................... 300 
0 Então é possível crime sem punibilidade (sem efeito)?..................................................... 309 
MANUAL DE DIREITO PENAL- Parte Geral- Rogério Sanches Cunha 
0 Aos crimes hediondos e equiparados, admite-se o indulto humanitário, ou 
seja, aquele concedido por razões de grave deficiência física ou em virtude de 
debilitado estado de saúde do requerente?.......................................................................... 315 
0 Qual o interesse do Estado continuar agindo se, ao final, já antevê a extinção do 
seu direito de punir?....................................................................................................................... 333 
0 Qual a diferença entre o início da execução {punível) e a fase anterior (atos 
preparatórios, em regra impuníveis)? .............. ,........................................................................ 346 
0 O que vem a ser crime exaurido?............................................................................................... 349 
0 Como se dá a punição do crime tentado?.............................................................................. 350 
0 O que se entende por tentativa supersticiosa ou irreal?................................................... 352 
0 É possível tentativa na culpa imprópria?................................................................................. 353 
0 É possível tentativa no dolo eventual? ............................................ :........................................ 355 
0 E a tentativa nos crimes de ímpeto? ............................................... :......................................... 355 
0 A violência imprópria (que, sem o emprego efetivo de força física ou grave 
ameaça, também <~tinge a capacidade d.:: resistência da vítima,) impede a causa 
de redução de pena prevista no art. 16 do CP?..................................................................... 3 -~ ~ 
0 A reparação do dano, requisito do arrependimento posterior, se comunica ao 
corréu? ................................................................................................................................................. 363 
0 A recusa da vítima, não aceitando o valor de reparação ofertado pelo autor, 
impede o arrependimento posterior?...................................................................................... 364 
0 Qual a diferença entre crime impossível e delito putativo?............................................. 367 
0 Todos os concorrentes do evento ilícito responderão pela mesma infração 
penal?................................................................................................................................................... 371 
0 É possível autoria mediata nos crimes culposos?................................................................ 376 
0 E nos crimes próprios e de mão própria?................................................................................ 376 
0 É possível coautoria em crime próprio?................................................................................... 381 
0 E nos crimes de mão própria?..................................................................................................... 381 
0 É possível coautoria em crime omissivo próprio?................................................................ 386 
0 Cabe participação em crime omissivo impróprio?.............................................................. 387 
INDICE DE PERGUNTAS 
Parte3 
TElORIA GERAL DA PENA 
0 Ertão o que configura maus anttecedentes?.......................................................................... 416 
0 Existe limitação temporal para a condenação anterior ser considerada para 
efeitos de maus antecedentes (a~ exemplo do que já acontece com a agravante da 
reincidência)? ............................. _, __ .............................................................................................. 417 
0 E se ficar constatado o concursOJ entre circunstâncias agravantes e atenuantes?... 420 
0 Qual a ordem de preponderândia no concurso de agravantes e atenuantes?.......... 420 
0 A~- agravantes sempre agravam a pena?................................................................................. 420 
0 As agravantes incidem em todos os crimes?......................................................................... 421 
0 Agravante não articulada na denúncia pode ser reconhecida?...................................... 422 
0 Condenação passada pode servir como maus antecedentes e, ao mesmo tempo, 
agravante dá reincidência?........................................................................................................... 426 
0 O in_stituto da reincidência, fJ•::r ~i só, não caracterizil bis in idem?................................ 426 
0 A vingança é motivo torpe? ................................... . 427 
0 As atenuantes sempre atenuam a pena?................................................................................ 432 
0 As atenuantes incidem em todos os crimes?.................................................... 434 
0 Cabe a atenuante quando a confissão é qualificada (ou some"~·: quando 
simples)?.............................................................................................................................................. 437 
0 É possível a compensação entre a circunstância agravante da reincidência e a 
circunstância atenuante da confissão espontânea do réu?.............................................. 438 
0 O "sursis" é direito subjetivo do condenado ou faculdade do juiz sentenciante? .... 454 
0 Qual o prazo da pena restritiva?................................................................................................. 459 
0 O autor de crime preterdoloso, para valer-se dos benefícios da substituição da 
prisão por penas alternativas, deve preencher os requisitos do crime doloso ou 
culposo?.............................................................................................................................................. 460 
0 Presentes os requisitos legais, pode o magistrado substituir a pena de prisão por 
outra multa, cumulando, portanto, a multa substitutiva da prisão com a multa 
principal? ........................................ --................................................................................................. 471 
MANUAL DE DIREITO PENAL- Parte