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Trabalho Transferência de Calor Aluno: Joni Castro Simplificações • Bidimensional Como as linhas de fluxo de calor são, por definição,na direção do escoamento do calor, nenhum calor pode ser transferido por condução cruzando uma linha de fluxo de calor e elas são, conseqüentemente,às vezes chamadas adiabáticas. Diferenças Finitas • Em casos simples e com geometrias conhecidas, pode-se utilizar o método analítico para obter soluções exatas da condução de calor bidimensional em regime estacionário. Porém é freqüente a aparição de problemas bidimensionais que possuem condições de contorno e geometrias que não nos possibilita utilizar tal método.Para casos como esse, são utilizados os métodos numéricos, como a das Diferenças Finitas, outra vantagem do método é que ele facilmente pode ser estendido para a terceira dimensão. • Malha: Nos métodos numéricos a temperatura é obtida em pontos discretos, diferente do método analítico onde podemos obter o valor de temperatura de qualquer ponto da peça. Na análise numérica, a primeira etapa é construir uma malha, também chama de rede nodal. Condução de Calor Bidimensional Uma equação de diferenças finitas para os pontos internos de um sistema bidimensional pode ser deduzida a partir da Equação Geral do Calor. Assumindo Δx = Δ y: Substituindo na equação do calor Isolando Tm,n: Assim para o ponto nodal (m,n) a equação do calor, que é uma equação diferencial exata, é reduzida a uma equação algébrica aproximada. Essa aproximação, a forma em diferenças finitas da equação do calor , pode ser aplicada em qualquer ponto nodal interior que esteja eqüidistantes dos seus quatro pontos nodais vizinhos. Ela simplesmente exige que a temperatura de um ponto nodal interior seja igual à media das temperaturas dos quatro pontos nodais vizinhos. Geometria 100cm 100cm 100cm100cm 100cm 100cm 100cm100cm Rede Nodal Analisada 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 100 10 100 10 100 10 100 10 100 10 100 10 100 10 100 10 100 10 100 10 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 Número total de nós 500. Condições de contorno • T1(0≤x≤9;0) = 50°C • T2(9;0≤y≤9) = 50°C • T3(10≤x≤19;10) = 50°C • T4(19;10≤y≤19) = 10°C • T5(10≤x≤19;19) = 50°C • T6(9;20≤y≤29) = 50°C • T7(29;0≤x≤9) = 50°C • T8(0;20≤y≤29) = 50°C • T9(19;-1≤x≤-10) = 50°C • T10(-10;10≤y≤19) = 100°C • T11(10;-1≤x≤-10) = 50°C • T12(0;0≤Y≤9) = 50°C Condições de contorno Distribuição de Temperatura 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 100 10 100 10 100 10 100 10 100 10 100 10 100 10 100 10 100 10 100 10 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50°C 50°C 50°C 50°C 50°C 50°C 50°C 50°C 50°C 50°C 100°C 10°CPara todos os lados foi utilizado temperatura fixa CONCLUSÃO • Pode-se concluir que o Método de Diferenças Finitas facilita a obtenção dos resultados desejados para casos complexos, como geometrias desconhecidas, ou que levaria demasiado tempo para que elas fossem calculadas de maneira analítica. Juntamente com um software gráfico o Método se torna muito eficiente, podendo ser utilizado em diversos casos.
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