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Resumo do artigo "Vivência acadêmica e expectativas de universitários ingressantes e concluintes"

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NOME: Natália Silveira Lisbôa				RA: 17198011
RESUMO
O ensaio em questão aborda diversos aspectos das vivências de universitários em diferentes fases da graduação e como a experiência de adaptação ao ensino superior vai construindo e alterando-as. Além disso, mostra os resultados de um estudo realizado pelos autores para avaliar os itens anteriormente citados.
Inicialmente, é apontado como a população universitária brasileira tornou-se mais heterogênea nas últimas décadas em termos de perfil socioeconômico, sexo, faixa etária e em relação às expectativas iniciais diante da graduação. Nesse sentido, é importante que os estudantes e a instituição superior trabalhem juntos para ajustá-los ao contexto universitário e evitar desistências e baixo desempenho, provocados principalmente pelas altas expectativas que ingressantes têm e ao baixo conhecimento concreto sobre a carreira escolhida e o significado da universidade. De acordo com os autores Rodrigues, Pachane e Thiessen, as expectativas, confrontadas com o novo ritmo de aulas, de colegas e da vida adulta em geral, pode provocar algumas decepções em estudantes. Ao mesmo tempo, como os alunos têm diferentes tipos de aprendizagem e vivências, é importante que a universidade investigue essas vivências e a adaptação ao curso e proponha formas de ajudar os alunos.
A fim de avaliar a importância das vivências universitárias, como estas variavam ao longo do curso, e as expectativas de estudantes ingressantes e concluintes, os autores elaboraram um estudo com 203 universitários de um curso de Psicologia do 1º e 5º anos. A eles, foi aplicado um Questionário de Vivências Acadêmicas (QVA-r), adaptado de Portugal, e que avalia cinco dimensões das vivências acadêmicas: pessoal, interpessoal, carreira, estudo e institucional. 
As conclusões do estudo apontam que as expectativas gerais de alunos ingressantes no ensino superior vão mudando e influenciando os demais anos e também como o ensino superior pode ajuda-los na medida em que fornece ferramentas para que os alunos fiquem mais dispostos e motivados com o curso e a instituição. Deve-se estimular o aluno a se envolver com os recursos oferecidos pela instituição.
Por fim, um aspecto particularmente relevante apontado pelo estudo é a avaliação negativa dos alunos concluintes em relação a seu estado psicológico. Alunos alegaram sentir-se mais ansiosos e com algumas dificuldades de concentração. Esta talvez devesse ser uma das maiores (ou a maior) preocupação das universidades atualmente, num momento em que discutimos tanto através da mídia e com nossos colegas alunos e professores transtornos psicológicos e como as experiências da vida em geral podem causar esses quadros. Nesse sentido, o artigo tem seu mérito por abrir a discussão sobre o tema e estimular a publicação de novos estudos e artigos sobre a questão da saúde mental do estudante.

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