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SAIBA MAIS Os julgamentos das outras pessoas também causam importante impacto na autoestima. Quando as pessoas pensam bem de nós, isso ajuda a pensarmos bem de nós mesmos. Desta forma, usamos as avaliações que os outros fazem de nós como espelhos para nos perceber. Charles Cooley (1902) chamou a este fenômeno de “eu especular”. Mas, na verdade, o que importa para o autoconceito não é o que os outros pensam de nós, e sim o que nós percebemos que eles pensam. Isto pode nos levar a uma autoavaliação um pouco inflada em muitas ocasiões. Em quanto ao Eu e as influências culturais, Myers (2000, p.24) expõe: “Para algumas pessoas, especialmente as que vivem nas culturas ocidentais industrializadas, o individualismo prevalece. A identidade é bastante pessoal (...). A psicologia das culturas ocidentais presume que a sua vida será enriquecida pela definição de seus Eus possíveis e por acreditar em seu poder de controle pessoal”. Já outras culturas como as nativas da Ásia valorizam mais o coletivismo do que o individualismo. Desta forma, as pessoas passam a ter um maior censo de pertencer e a identidade é mais definida em relação aos outros. Na verdade, nossas ligações sociais definem quem somos, pois o nosso Eu é interdependente. E, por tanto, a autoestima correlaciona-se de forma direta com o que os outros pensam de nós. Nas culturas individualistas, este fato talvez não tenha tanto peso como nas culturas orientais, pois no ocidente a autoestima é mais pessoal. Psi Social 1 – A formação do Ser Social Página �PAGE \* MERGEFORMAT�10�
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