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RESUMO - PLUMMER, Ken. Sociologia (Cap 1 Em um mundo que eu não construí e Cap 2 pensando o social)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA
PROFESSOR: ANTÔNIO CRÍSTIAN SARAIVA PAIVA
ALUNA: DÉBORA MARIA DE OLIVEIRA ALEXANDRE
PLUMMER, Ken. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 2015 (Cap.1: “Em um mundo que eu não construí” e Cap. 2. “pensando o social”).
RESUMO
Nós nascemos em um ambiente social que não construímos, em uma realidade de que não podemos nos afastar, que nos molda independentemente de nossa vontade, mas sobre a qual temos potenciais de transformação. Desde o nascimento, a maioria de nós inicia o processo de socialização, de busca de sintonia com a sociedade, que se dá em nossa vida social diária. A sociologia se incumbe de estudar essa vida diária de adaptação e seus momentos de harmonias e conflitos. 
O sociólogo tem em si fortes aspectos de crítica e de espanto, pois ele vê a vida social ora como algo inspirador, ora como algo horrendo, que leva ao desencanto. Assim, para examinar devidamente o mundo social, o sociólogo examina tanto as coisas boas que merecem incentivo quanto as ruins que devemos buscar transformar. Assim, a sociologia seria, pois, o estudo sistemático, cético e crítico de todas as coisas sociais. Ela pode estudar toda e qualquer coisa que envolva uma organização social humana, desde aspectos de nível macro até aspectos de nível micro. 
É relevante destacar a concepção de “social” que esses sociólogos utilizam. Tal termo pode retratar uma realidade que vem a existir por conta própria ou uma realidade de interações e de comunicações interpessoais. Para Durkheim, a sociedade é unicamente coletiva, está acima de qualquer dimensão individual, devendo-se estudar os fatos sociais como externos e coercitivos em relação ao indivíduo. Já para George Simmel, o social é a interação humana, sendo o estudo dessa interação o cerne da sociologia. 
É relevante ressaltar a ideia de self, bastante estudada pelo psicólogo William James, pelo sociólogo Charles Horton Cooley e pelos sociólogos chamados de interacionistas simbólicos. Tal ideia sugere um ser interior refletido e reflexivo que busca dar sentido à vida social em uma conversa perpétua consigo mesmo. Essa conversa depende da existência anterior de relações sociais e comunicacionais. 
As etapas iniciais desse self podem ocorrer quando a criança responde mecanicamente a outras pessoas e gradualmente começa a se identificar com os pais e depois com amigos, comunidades e sociedades.
Na chamada “socialização na fase adulta” tecemos, com o self, redes de comunicações de fluxos de semiótica (símbolos, signos) em que os outros estão sempre moldando nossos próprios movimentos. 
A sociologia, de acordo com a amplitude de seus objetos de estudo, divide-se em microssociologia (examina como os indivíduos dão sentido aos mundos em que vivem), mesossociologia (observa as interações nas organizações, como locais de trabalho, escolas e hospitais) e macrossociologia (observa as sociedades como um todo, muitas vezes comparando características de estruturas sociais).
Em geral, por trás de cada grande teoria social há um conjunto de imagens (metáforas) ou uma maneira de ver o mundo social. Podemos, por exemplo, pensar o social como vínculo, como conexões, como solidariedade, tratando, assim, do chamado Funcionalismo. É possível pensá-lo também como algo que deve ser estudado por meio de suas principais instituições e dos papéis que elas desempenham na resolução de problemas e no modo como ajudam a sociedade a funcionar. Pode-se, ainda, ver o social como conflito entre diferentes grupos de interesse. Podemos vinculá-lo inclusive ao aspecto dramático, abordando a teoria da identidade e a teoria do desempenho de papéis. Além do mais, há a possibilidade de o social ser visto como discurso, como linguagem e como construção social dos significados. Acresça-se, ainda, que o social, a vida humana, pode ser vista como uma vida cultural, pois nós somos animais simbólicos e narrativos, e, nesse sentido, para que a sociologia entenda humanamente o social, é importantíssimo quer ela investigue esse aspecto. É crucial lembrar que, além dessas teorias sociais, ainda há uma variedade de outras.

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