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UFMT-UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – CAMPUS CUIABÁ FAET-FACULDADE ARQUITETURA ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA ELÉTRICA-N1 REDES DE DIFRAÇÃO BARBARA FERREIRA RAFAEL RODRIGUES NABOR CUIABÁ AGOSTO/2013 BARBARA FERREIRA RAFAEL RODRIGUES NABOR REDES DE DIFRAÇÃO Sexto Relatório Parcial apresentado à disciplina de Física IV, correspondente à avaliação parcial do 4º período do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Mato Grosso, sob orientação da Prof. Dr. Paulo Lana. CUIABÁ AGOSTO/2013 OBJETIVO Observar o espectro de difração produzido por redes diversas. Determinar o comprimento de onda por difração em rede. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Uma rede de difração é um dispositivo que tem múltiplas fendas ou ranhuras paralelas, equidistantes e de mesma largura. Um feixe de luz que incide nesta rede é difratado e os raios provenientes das diversas fendas interferem formando uma figura de intensidade variável. Esta figura apresenta máximos de intensidade em diversas posições sempre que a diferença de caminho ótico ( d sen θ ) entre os raios provenientes de duas fendas adjacentes, distantes d entre si, for igual a um número inteiro (m = 0, 1, 2, ...) de comprimentos de onda λ. Portanto, ocorrem máximos de intensidade quando dsenθm=mλ onde θm é o ângulo de difração para o máximo de ordem m. Lembre-se que esta equação vale apenas quando os raios incidem normalmente sobre a rede e os raios difratados podem ser considerados paralelos (difração de Fraunhofer). Uma rede de difração é muito empregada em espectrômetros que são aparelhos que dispersam a luz emitida por uma fonte a fim de determinar seus comprimentos de onda λ. A fonte empregada é uma lâmpada de vapor de mercúrio para qual se quer determinar o comprimento de onda λ de algumas cores emitidas pela lâmpada. A luz da fonte passa por um colimador do qual os raios luminosos emergem paralelos através de uma fenda estreita. Estes raios devem incidir normalmente sobre a rede onde são então difratados, originando na região adiante da rede uma figura de intensidade variável. Os máximos de intensidade principais formados pela interferência da luz difratada na rede são chamados de raias ou linhas espectrais porque quando a fonte de luz é uma fenda estreita, eles se tornam linhas claras e estreitas num anteparo. O conjunto das diversas linhas é conhecido como espectro da substância que emitiu a luz. A posição destas linhas é dado por dsenθm=mλ. MATERIAIS UTILIZADOS Banco óptico; Fonte luminosa (com lente condensadora); Duas lentes condensadoras Placa com fenda; Redes de difração (20 cm, 40 cm, 80 cm, 100 cm, 570 mm); Transformador 12 V; Anteparo; METODOS Monte o experimento conforme figura abaixo: Anteparo Rede Lente Fenda Lâmpada Fonte Ligue a fonte luminosa e ajuste as lentes e as placas com a fenda e rede, de modo que a imagem da fenda única, produzida pelas lentes, se forme sobre a rede de 570 mm. RESULTADOS Utilizando a fórmula: Onde: y = afastamento linear do 1° Máximo. D = distância do anteparo a rede. d = distância entre as fendas. Obtemos os comprimentos de onda (λ) relacionados abaixo, com m = 1 e dados obtidos experimentalmente. COR y (cm) D (cm) Numero de fendas por mm λ (nm) VIOLETA 6 22,2 570 457 VERDE 7,5 22,2 570 561 ALARANJADO 8 22,2 570 594 VERMELHOR 8,5 22,2 570 627 CONSIDERAÇÕES Através da prática realizada pode-se concluir que, os objetivos foram alcançados, verificando os diversos comprimentos de ondas para diversas cores. Ao termino deste experimento, conclui-se que o experimento das redes foi fundamental para a compreensão de redes de difração. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS YOUNG, Hugh D., Sears e Zemansky física IV: ótica e fisica moderna – 10 ed – São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004; http://www.if.ufrgs.br/tex/fis01044/Exper8.pdf acesso 10/08/2013 as 08:17
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