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Relatório 9 - MEDIDA DO COMPRIMENTO DE ONDA MÉDIO DAS FAIXAS ESPECTRAIS DA LUZ BRANCA

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Universidade Estadual Paulista – UNESP 
Faculdade de Ciências e Tecnologia 
Campus de Presidente Prudente 
 
 
 
 
 
Relatório referente a disciplina de Laboratório de Física IV 
 
 
 
 
 
 
Prática 9: 
MEDIDA DO COMPRIMENTO DE ONDA MÉDIO DAS FAIXAS ESPECTRAIS DA 
LUZ BRANCA 
 
 
 
Docente: Prof Dr Carlos Alberto Tello Saenz 
 
Discentes: Fernanda Bertaco da Silva 
 Gabriela de Oliveira 
 Valdinei Liber de Faria 
 
 
 
 
 
Presidente Prudente 
Junho/2018 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
RESUMO.........................................................................................................03 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................04 
2. OBJETIVOS ....................................................................................................08 
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL...............................................................09 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................11 
5. CONCLUSÃO .................................................................................................16 
ANEXO 1..........................................................................................................17 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................18 
 
3 
 
 
 
RESUMO 
 
 
A luz branca é composta por diferentes comprimentos de onda do espectro visível. As 
redes de difração são um importante instrumento óptico, onde se analisa o efeito de 
diferentes luzes e comprimentos de ondas ao passar por ele, um fenômeno parecido 
com a utilização de um prisma que separa a luz em suas diferentes ondas, criando 
um “arco-íris” de cores, representando diferentes comprimentos. Neste relatório 
usando também um prisma e diferentes laser foi possível verificar o resultado obtido 
pela luz ao passar na rede de difração. 
 
 
 
4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Luz é a oscilação do campo eletromagnético, ou seja, é constituída por um 
campo elétrico e um campo magnético perpendiculares entre si que oscilam 
periodicamente no espaço e no tempo. A natureza ondulatória da luz fica evidente 
quando se mostra nas propriedades de interferência e difração. 
Havendo a passagem de um feixe de luz por uma fenda estreita, ou mesmo por 
um obstáculo cujas dimensões são próximas ao comprimento de onda, é produzido 
um espalhamento com relação à direção de propagação inicial. 
Em 1801 Young propôs à Royal Society um trabalho no qual demonstrava 
experimentalmente a interferência da luz, fornecendo, assim, uma base experimental 
para a Teoria Ondulatória da Luz. O experimento, além de apresentar notável 
simplicidade, pode ser repetido com facilidade, sendo apenas necessária uma fonte 
luminosa comum e anteparos que contenham pequenos orifícios. 
Para obtermos um padrão de interferência as ondas provenientes devem ser 
monocromáticas, ou seja, de mesma frequência, e coerentes, ou seja, a diferença de 
fase entre elas deve permanecer constante todo o tempo. A luz emitida de um laser 
apresenta essa característica, o que a torna adequada para obter os padrões de 
interferência. 
O diagrama do que foi feito por Young encontra-se na Figura 01 abaixo, onde 
podemos observar um feixe de luz proveniente de uma fenda S0 que incide sobre as 
fendas S1 e S2 e combinam-se formando um padrão de interferência na tela em que a 
luz é projetada, apresentando regiões claras e escuras. A difração faz com que a luz 
se espalhe e chegue aos orifícios S1 e S2 e uma nova difração ocorre quando a luz 
atravessa esses orifícios e as duas ondas se propagam podendo interferir uma na 
outra. 
 
5 
 
 
 
 
Figura 1: Uma fonte de luz incide sobre as fendas S1 e S2 e difratam até a tela de observação, onde 
formam um padrão de interferência. (Serway) 
 
Temos o comprimento de onda como sendo: 
 
𝜆 =
𝑑𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑚
 
Equação 01 – Comprimento de onda. 
 
Para m = 1, 2... 
Os valores de m rotulam as regiões de mínimos de interferência (franjas 
escuras). As primeiras franjas correspondem a m=0, com diferença de fase de λ/2. 
Para valores que sejam progressivamente maiores de m, existem franjas escuras para 
valores progressivamente maiores que θ. 
Quando θ é suficientemente pequeno temos: 
 
𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝜃 = 𝑡𝑔𝜃 
 
Quando temos um máximo perto do centro da figura de interferência, temos 
que: 
 
6 
 
 
 
𝑡𝑔𝜃 = 𝜃 =
𝑌𝑚
𝑅
 
𝑚 =
𝑚𝜆𝑅
𝑑
 
𝜆 =
𝑦𝑑
𝑚𝑅
 
Equação 02 – Comprimento de onda. 
 
Onde: 
 
λ = Comprimento de onda da luz; 
Y = Distância entre as franjas de interferência; 
d = Distância de ranhura; 
R = Distância do objeto até a bancada; 
m = ordem. 
 
Quando as ondas de luz incidem em uma rede de difração, no ponto central, 
haverá um máximo devido ao fato que as distâncias que a luz percorre na fenda até 
este ponto serem iguais. Tem-se que uma onda originária da fenda que percorre um 
caminho mais longo apresenta uma diferença de caminho óptico sendo dado pela 
equação 03, onde d é a distância que separa duas fendas consecutivas da rede e θ o 
ângulo entre a direção de L e a horizontal OP. 
 
△ 𝑥 = 𝑑𝑠𝑒𝑛𝜃 
Equação 03 – Diferença de caminho óptico. 
 
Caso a diferença de caminho óptico seja igual a 0, ou 1, ou 2, ou 3... ou m 
comprimentos de onda λ, a interferência será construtiva no ponto P de acordo com a 
seguinte expressão: 
𝑚𝜆 = 𝑑𝑠𝑒𝑛𝜃 
Equação 04 – Comprimento de onda. 
 
Onde 𝑠𝑒𝑛𝜃 =
𝑂𝑃
√𝑂𝑃²+𝐿²
. 
7 
 
 
 
 
Existe um fenômeno chamado dispersão da luz, que foi estudado 
primeiramente por Newton em 1666, que conseguiu demonstrar a separação das 
cores que compõe a luz branca. Ele mostrou também que era possível recompor a luz 
policromática original. Para a decomposição da luz, Newton fez uso de um prisma; já 
para a recomposição, ele fez uso da combinação de dois prismas. Para essa 
recomposição Newton colocou o segundo prisma em posição invertida em relação ao 
primeiro. A dispersão em cores da luz branca pode ser observada na Figura 02. 
 
 
Figura 2: Dispersão da luz nas cores fundamentais. 
 
Se um feixe de luz policromático se propaga num meio material, a velocidade 
de propagação de cada onda que compõe este feixe é diferente. É chamada dispersão 
a variação da velocidade de propagação, portanto do índice de refração com o 
comprimento de onda (λ) de cada componente do feixe. 
Temos então que a dispersão da luz é um fenômeno que ocorre quando uma 
luz policromática, ao se refratar, decompõe-se nas cores componentes. Esse 
fenômeno se deve ao fato de que o índice de refração de qualquer meio material 
depende da cor da luz incidente. 
Pode-se observar melhor o fenômeno da dispersão quando a luz policromática, 
que se propaga no ar, incide obliquamente em um prisma de vidro. A decomposição 
da luz ocorre na superfície onde ela incide, sendo que a separação das cores 
(espectro aumentado) ocorre quando a luz se refrata novamente na outra superfície. 
 
8 
 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
Objetivos Gerais 
Determinar o comprimento de onda médio das radiações luminosas, componentes da 
luz branca, através de uma rede de difração. 
Objetivos Específicos 
• Determinar o comprimento de onda médio das faixas espectrais da luz branca; 
• Determinar o espaçamento entre fendas de uma rede de difração, sabendo o 
comprimento de onda; 
• Determinar o número de fendas. 
 
 
9 
 
 
 
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
Materiais 
 
• Um barramento básico para Banco Óptico Jacony, composto por: 
• Um barramento triangular com escala de 0 a 1000 mm com três sapatas 
niveladoras amortecedoras; 
• Cavaleiro magnético 1 com fonte luminosa Rose de feixe direcional; 
• Três cavaleiros magnéticos com os números 2, 3 e 4. 
• Uma lente plano convexa 8 D; 
• Um diafragma de uma ranhura; 
• Um cavaleiro magnético com o número 5; 
• Três conexõesde fios com pinos banana para conexão; 
• Uma chave liga-desliga; 
• Dois conjuntos de mesa suporte; 
• Uma rede de difração 600 linhas/mm para mesa suporte; 
• Um suporte com protetor lateral; 
• Uma fonte de alimentação de 12 V; 
• Uma régua auxiliar branca 450 – 0 – 450 mm. 
 
Métodos 
 
Realizou-se a montagem com a seguinte disposição dos acessórios sobre o 
barramento do Banco Óptico: 
O cavaleiro magnético 1 foi colocado na marca dos 45mm, com a fonte de luz 
no foco, com o filamento paralelo e contido no eixo óptico. 
O cavaleiro magnético 2 foi colocado na marca dos 140 mm, com suporte 
protetor lateral e o diafragma de uma ranhura colocado na posição vertical. 
O cavaleiro magnético 3 foi colocado na marca dos 320 mm, com a lente plano-
convexa de 8 dioptrias (f=25 mm). 
O cavaleiro magnético 4 foi colocado na marca de 400 mm, com uma mesa 
suporte (com o rasgo de encaixe voltado para a esquerda do operador) e rede de 
difração 750 linhas por milímetro. 
10 
 
 
 
Ligou-se a lanterna e observou-se a série de faixas luminosas (espectro da luz 
branca), sobre a régua horizontal, provocadas pela existência da rede de difração. 
Determinou-se, então, o valor da distância OP ente o zero central e o meio do 
primeiro máximo vermelho existente à esquerda ou direita. Mediu-se a distância L que 
separa a rede de difração do anteparo e com as distâncias OP e L determinou-se o 
valor da hipotenusa. 
Determinou-se, também, o valor de d (também conhecido como constante de 
rede) em milímetro e em manômetro. Com esses valores, completou-se a Tabela 1, 
presente nos Resultados e Discussões. 
Com os dados obtidos, determinou-se o valor do comprimento de onda da 
radiação vermelha (mediu-se a distância OP entre o centro da franja em branco e o 
centro da franja que se observou mais vermelha). 
Procedendo de maneira semelhante, completou-se a Tabela 2 presente nos 
resultados, determinando-se os comprimentos de onda para cada cor componente da 
luz branca. 
Utilizando-se uma rede de difração e uma fonte de luz branca observou-se o 
processo de difração e interferência da luz e indicou-se a cor que sofreu maior desvio 
e a cor que sofreu menor desvio. 
Determinou-se a largura da faia da luz verde e da luz vermelha, comparando-
as com os valores tabelados. 
Utilizando um prisma e uma fonte de luz branca observou-se o processo de 
dispersão da luz e indicou-se a cor que sofreu o maior desvio e a cor que sofreu menor 
desvio. 
Utilizando-se uma rede de difração de 600 fendas/mm e um laser, determinou-
se o comprimento de onda desse laser e comparou-se esse valor com os valores 
tabelados. 
 
 
 
11 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 
Primeiramente, após montar o aparato da luz branca com fenda e rede de 
difração, e incidir a luz branca na rede de difração, obteve-se a dispersão da luz 
mostrada na Figura 3 abaixo. 
 
 
Figura 3: Padrão de cores obtidas com a rede de difração. 
 
Com isso, mediu-se a largura de cada cor e montou-se a Tabela 1 abaixo. E, 
com esses valores, pode-se calcular o valor de OP²+L² de cada cor. 
 
Tabela 1: Valores das distâncias envolvidas no experimento com seus respectivos desvios. 
Cor da Radiação 
d (nm) 
(±8,335nm) 
OP (mm) 
(±0,5mm) 
L (mm) 
(±0,5mm) 
OP²+L² 
Vermelho 1,667x103 102,00 350,00 1329,04 
Alaranjado 1,667x103 95,00 350,00 1315,25 
Amarelo 1,667x103 91,00 350,00 1307,81 
Verde 1,667x103 86,00 350,00 1298,96 
12 
 
 
 
Azul 1,667x103 78,00 350,00 1285,84 
Anil 1,667x103 73,00 350,00 1278,29 
Violeta 1,667x103 66,00 350,00 1268,56 
 
 
Para se obter o valor do comprimento de onda das cores obtidas, deve-se 
multiplicar o valor da constante de rede d pelo sen θ. O cálculo do comprimento de 
onda da luz vermelha está logo abaixo. 
 
𝜆 = 𝑑. sin 𝜃 
𝜆 = (1,667𝑥10−6). (0,28) 
𝜆 = 466,67𝑥10−9𝑚 = 466,67 𝑛𝑚 
 
Juntamente com o valor do comprimento de onda, consideramos também o seu 
desvio. O cálculo do desvio relacionado ao comprimento de onda da luz vermelha está 
mostrado logo abaixo. 
 
𝜎𝜆 = 𝜆√(
𝜎𝑑
𝑑
)
2
+ (
𝜎𝑂𝑃
𝑂𝑃
)
2
+ (
𝜎𝐿
𝐿
)
2
 
 
𝜎𝜆 = (466,67𝑥10
−9). √(
8,335𝑥10−9
1,667𝑥10−6
)
2
+ (
5,0𝑥10−4
0,102
)
2
+ (
5,0𝑥10−4
0,35
)
2
 
 
𝜎𝜆 = (466,67𝑥10
−9). (7,14𝑥10−3) 
 
𝜎𝜆 = 3,34𝑥10
−9𝑚 = 3,34 𝑛𝑚 
 
13 
 
 
 
Seguiu-se os mesmos passos para o cálculo de cada um dos comprimentos de 
onda. O resultado de cada um juntamente com seu respectivo desvio está mostrado 
na Tabela 2 abaixo. 
 
Tabela 2: Resultados dos comprimentos de onda de cada cor com seus respectivos desvios. 
Cor da Radiação 
d (nm) 
(±8,335nm) 
𝒔𝒆𝒏𝜽 =
𝑶𝑷
√𝑶𝑷² + 𝑳²
 
𝝀 = 𝒅𝒔𝒆𝒏𝜽(nm) 
[±σ(nm)] 
Vermelho 1,667x103 0,28 466,67 ± 3,34 
Alaranjado 1,667x103 0,26 433,42 ± 3,21 
Amarelo 1,667x103 0,25 416,75 ± 3,15 
Verde 1,667x103 0,23 397,78 ± 3,10 
Azul 1,667x103 0,22 362,61 ± 2,99 
Anil 1,667x103 0,20 340,36 ± 2,93 
Violeta 1,667x103 0,19 308,9 ± 2,84 
 
 
Infelizmente, nenhum dos resultados obtidos dos comprimentos de onda pode 
ser comparado com os da literatura. Por exemplo, a luz vermelha apresenta um 
comprimento de onda entre 630 a 700 nm. Já o obtido, foi de 466,67 nm. 
Uma das considerações que podem ser feitas a respeito dos erros envolvidos, 
é a de erros grosseiros em relação a montagem do experimento, que pode ter sido 
alterada de algum modo, sem que os integrantes do grupo pudessem perceber no 
momento de realização do procedimento. 
 
 
14 
 
 
 
DISPERSÃO DA CORES POR UM PRISMA 
 
Utilizando agora um prisma, no lugar da rede de difração do experimento 
anterior, incidiu-se a luz branca no mesmo e obteve-se as cores mostradas na Figura 
4 abaixo. 
 
 
Figura 4: Dispersão da luz provocada pelo prisma. 
 
Essa dispersão pode ser explicada pelo princípio de refração, pois, a cor que 
sofre o maior desvio, no caso a cor violeta, apresenta o menor comprimento de onda. 
Com isso, a mesma sofrerá o maior desvio. Em contrapartida, a cor vermelha, que 
apresenta o maior comprimento de onda, sofre o menor desvio. A explicação é dada 
pela equação de Cauchy, logo abaixo, onde k1 e k2 são constantes do próprio material 
e n o índice de refração. 
𝑛1 = 𝑘1 + (
𝑘2
𝜆2
) 
Equação 5: Equação de Cauchy. 
 
 
MEDIDA DO COMPRIMENTO DE ONDA DO LASER 
 
Utilizando agora um laser com comprimento de onda desconhecido, incidiu-se 
o mesmo na rede de difração, e obteve-se o padrão mostrado na Figura 5 abaixo. 
 
15 
 
 
 
 
Figura 5:Desvio da luz verde ao passar pela rede de difração. 
 
Como o comprimento de onda é dado pela Equação 1: 
 
𝜆 = 𝑑. sin 𝜃 
 
Como a distância OP, neste caso, é igual a 8cm e a distância L=35cm, 
consegue calcular o sen θ, que é igual a sen θ=0,22. Então, substituindo na equação, 
temos 
 
𝜆 = 1,667𝑥10−6. 0,22 = 366,74𝑛𝑚 
 
O comprimento de onda da luz verde é entre 495 a 570 nm. Com isso, vemos 
que os erros cometidos no experimento com a luz branca ainda persistem. Entretanto, 
não se sabe o que fez os erros persistirem. 
 
 
 
16 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 
Após essa prática, foi possível entender e observar o comportamento da luz ao 
passar por uma rede de difração, utilizando a luz branca e comprimentos de onda 
específicos, onde pela distância do anteparo às fendas, e pela distância dos máximos 
ao centro, é possível saber seu comprimento de onda. Também foi possível comparar 
o comportamento do efeito da refração da luz branca ao passar por uma prisma com 
essa luz ao passar por fendas múltiplas. 
 
 
 
 
17 
 
 
 
ANEXO 1: EXERCÍCIO 
 
 
Utilizando a Equação 1 abaixo, é possível obter o valor de θ para ambas as cores. 
 
𝜆 = 𝑑. sin 𝜃 
Então, para a luz verde, onde λ = 532 nm, e d = 1,667𝑥103 
 
𝜃 = sin−1
𝜆
𝑑
= sin−1
532
1,667𝑥103
= 18,60° 
 
Para a luz vermelha, que λ = 654 nm. 
 
𝜃 = sin−1
𝜆
𝑑
= sin−1
654
1,667𝑥103
= 23,10° 
 
 
 
18 
 
 
 
REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS 
 
 
BRAUN, L. F. M., A Montagem de Young no Estudo da Interferência, Difração e 
Coerência de Fontes Luminosas – Instituto de Física – UFRGS, Porto Alegre – RS. 
Halliday, D., 1916 – fundamentos de física, volume 4 : óptica e física moderna – Rio 
de Janeiro, 2011. 
 
MAGIE, W. F. A source book in Physics. McGraw-Hill, New York, 1935. 
Roteiro referente a aula de laboratório de Física IV – Medida do comprimento de onda 
da luz. 
 
Serway, R. A. Princípios de física, volume 4 – São Paulo: Cengage Learning, 2012.

Outros materiais