Buscar

20171108 Política cambial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Antes de começar a discorrer sobre a política cambial, é necessário falar um pouco sobre alguns conceitos. Taxa de câmbio, por exemplo, é a medida de conversão de uma moeda para outra (real para dólar, por exemplo). A taxa de câmbio é um fator de extrema importância para uma economia, pois ela afeta a inflação, crescimento de produção, exportações e importações, etc.
Basicamente, existem três sistemas de câmbio existentes, sendo eles: câmbio livre, câmbio fixo e minibandas. O governo faz sua escolha por determinado tipo de acordo com sua meta para economia, para ficar mais claro, é necessário abordar cada sistema separadamente.
Câmbio Livre:
No sistema de câmbio livre, o valor da moeda é determinado pelas forças do mercado, ou seja, pela oferta e demanda de moeda estrangeira (nesse caso o dólar, já que se tornou a moeda aceita em todo o mundo, e assim, ponto de partida para as negociações). A demanda de moeda estrangeira se dá pela necessidade de importadores, pelas empresas multinacionais quando remetem juros ao exterior, pelos turistas brasileiros que viajam ao exterior, etc. A oferta de dólares ocorre pela entrada de multinacionais que desejam fazer investimentos no território brasileiro, por empréstimos obtidos por empresas brasileiras no exterior, entre outros.
Uma das características desse sistema é sua volatilidade, que pode ser explicada pelos movimentos repentinos de entrada de moeda ou saída. Tem como desvantagem a possibilidade de fornecer campo para especulação de moeda estrangeira, trazendo incerteza aos agentes econômicos. Também gera dificuldade para os importadores de mensurar o preço em real das mercadorias. Em terceiro, acaba por desestimular as exportações pela incerteza quanto ao valor recebido pelo exportador.
Câmbio Fixo:
É quando o governo intervém para que o valor da moeda não se altere. O Banco Central, nesse caso, se compromete a vender e comprar qualquer montante de divisas à taxa estipulada. É um sistema utilizado com a finalidade de contar a inflação, uma vez que os preços de produtos importados param de subir (âncora cambial).
Para sustentar esse sistema o país em questão precisa contar com um bom nível de reservas, para que o Banco Central possa fazer frente a eventuais ataques especulativos. Além disso, esse sistema, se mantido por longos períodos de tempo, pode comprometer as exportações e incentivar importações, levando a um déficit na balança.
Minibandas:
Esse sistema é na verdade um meio termo entre os dois primeiros. Neleo governos estabelece e informa ao mercado mini intervalos em que garante que a moeda estrangeira permanecerá. Foi muito popular entre os países da américa Latina.
Inflação x Contas externas
Existe uma discussão entre utilizar a taxa cambial como forma de conter a inflação ou para manter uma balança positiva nas contas externas.
Com uma análise do passado, nota-se que com o aumento da taxa de câmbio existe também uma elevação das exportações e diminuição das importações.
Outro cuidado que se deve ter refere-se ao índice de relação de trocas de um país. Ele é a relação entre os índice de preços de exportação e de importação. Se essa relação é desfavorável, ou seja, os preços de importação sobem mais que os de exportação, a diferença deve ser compensada com a desvalorização do câmbio. Isso porque a receita de exportação deve evoluir menos favoravelmente que as despesas com importação, tendendo a gerar déficit. A desvalorização da moeda tende a compensar isso.
Política de Comércio Exterior:
Com uma rápida análise no tempo, o comércio exterior se apresentou com uma forte arma para o desenvolvimento econômico de muitos países, enquanto que representou uma ameaça às economias domésticas. 
Após a segunda Guerra Mundial, o mundo se viu numa crescente liberalização das economias, com a diminuição significativa das barreiras alfandegárias, levando à uma crescente do comércio mundial. O Brasil, durante muito tempo se manteve entre um dos países com menor abertura comercial (15%).
Observa-se que a taxa de câmbio pode contribuir para o aumento do PIB por meio de incentivos à exportação enquanto que desestimula a importação. Portanto, se o objetivo da política econômica é aumentar as exportações, a taxa de câmbio deve ser alta. Por outro lado, a desvalorização da moeda local pode impactar negativamente na inflação, pelo aumento dos produtos importados em reais. Portanto, se o objetivo da política econômica é o combate à inflação, quanto mais baixo o valor do dólar, maior será a contribuição da política cambial para estabilizar a inflação.
É fundamental lembrar que políticas de ajustamento do balanço de pagamento, nas quais a política cambial tem papel crucial, normalmente vem acompanhadas de retração do ritmo de atividade econômica. Isso porque além da desvalorização da moeda objetiva-se conter a demanda agregada para diminuir o volume de importações. Embora as importações acabem sendo afetadas, a demanda dirigida à produção doméstica também se contrai, levando com frequência o país à recessão.
Fluxo cambial registra saldo positivo de US$ 9,244 bilhões até 3 de novembro, diz o BC 8 de novembro de 2017
“Brasília – Mais dólares entraram no país do que saíram em outubro. De acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (8), o fluxo cambial ficou positivo em US$ 3,912 bilhões, no mês passado. No ano, de janeiro a 3 de novembro, o fluxo cambial registrou saldo positivo de US$ 9,244 bilhões.”
Camex lança consulta pública visando elaboração da Agenda Regulatória de Comércio Exterior 8 de novembro de 2017
“Brasília – A Câmara de Comércio Exterior (Camex) lançou consulta pública para receber contribuições da sociedade sobre as práticas e os problemas que se referem aos órgãos reguladores com impacto no comércio exterior. Os resultados da consulta serão usados como insumos para a elaboração da Agenda Regulatória de Comércio Exterior 2018-2019.”

Outros materiais