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Atividade Estruturada Relacionada a Testamento Vital e União Estável
Rodrigo Milhorance
2013.0146.433-3
Nova Friburgo
Junho - 2015
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SUMÁRIO
	1. Testamento vital............................................................................................
	03
	1.2 Questões e Respostas…..............................................................................
	03
	1.2 Questões e Respostas.................................................................................
	03
	4. Metodologia ...................................................................................................
	03
	5. Revisão da Literatura ....................................................................................
	03
	6. Resultados ....................................................................................................
	04
	7. Discussão ......................................................................................................
	04
	8. Conclusão .....................................................................................................
	04
	9. Referências Bibliográficas ............................................................................
	04
	10. Submissões e Publicações .........................................................................
	04
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Testamento Vital
Juliana, 30 anos, sofre de doença degenerativa já em fase bastante avançada, mas que ainda não lhe retirou ou diminuiu a capacidade. Certa de que doença não tem cura e de que não pretende prolongar artificialmente sua vida, Joana declara, em documento que escreveu de próprio punho e lido em voz alta e clara na presença de sua mãe, sua irmã e sua melhor amiga, que não quer ser submetida a qualquer procedimento médico que vise artificialmente prolongar sua vida. No mesmo ato, nomeia sua amiga Lúcia para tomar as providências necessárias ao cumprimento de suas determinações. Após a leitura, datado o documento, Joana e todos os presentes assinam. Pergunta-se:
1.2 Questões:
Podem as formas testamentárias versar sobre direitos não patrimoniais?
	Testamento é considerado um negócio juridico de manifestação de última vontade pela qual o individuo dispõe, para depois de sua morte, de seus bens no todo ou em parte.
	Normalmente, os testamentos possuem disposições de ordem patrimonial na forma dos artigos 1.857 e 1858 do Código Civil de 2002, sendo certo que qualquer pessoa poderá testar, exceto os incapazes ou aqueles que ainda não possuem discernimento.
	Entretanto, é possível que contenha disposições de outras naturezas, tais como nomeação de um tutor, confissão de uma dívida ou reconhecimento de um filho.
	Neste sentido, é admitido que seja instituido às formas testamentárias, cláusulas que versem sobre direitos não patrimoniais, podendo ser citado como exemplo o artigo 62 também do Código Civil 2002.
Joana, ao negar o tratamento médico, está dispondo sobre um direito de personalidade. Pergunta-se: o que são direitos de personalidade; quais são as suas principais características?
No Brasil, os direitos da personalidade foram acolhidos, tutelados e sancionados precisamente com o advento da Constituição Federal de 1988, que adotou com princípio fundamental da República Federativa do Brasil a dignidade da pessoa humana que justifica e admite a especificação dos demais direitos e garantias, em especial os direitos a personalidade, expressos no artigo 5°, inciso X da Constituição Federal de 1988.
Sendo assim, é importante primeiro destacar o entendimento do ilustre Goffredo Telles Júnior que diz:
“A personalidade consiste no conjunto de caracteres próprios da pessoa. A personalidade não é um direito, de modo que seria errôneo afirmar que o ser humano tem direito à personalidade. A personalidade é que apóia os direitos e deveres que dela irradiam, é o objeto de direito, é o primeiro bem da pessoa, que lhe pertence como primeira utilidade, para que ela possa ser o que é, para sobreviver e se adaptar às condições do ambiente em que se encontra, servindo-lhe de critério para aferir, adquirir e ordenar outros bens.” ( 2003, p. 119)
Neste Sentido, considera-se direito da personalidade os direitos reconhecidos à pessoa humana, previsto no ordenamento jurídico para defesa de valores inatos do homem, como a vida, a higidez física, intimidade, honra, intelectualidade entre tantos outros.
Assim, esses direitos são considerados absolutos, isto é, oponíveis contra todos (erga omnes), possuem generalidade porque são ourtorgados a todas as pessoas, são imprescrtitiveis porque não há um prazo para o seu exercício, são impenhoraveis porque os direitos da personalidade não podem ser vendidos, e por fim, são vitalicios porque são inatos e permanentes, acompanhando a pessoa desde o seu nascimento até a sua morte.
O direito à vida, sem dúvida é direito fundamental, assim como o direito à saúde. Trata-se o direito à vida de direito absoluto? Justifique a sua resposta, destacando se Juliana poderia dele dispor em testamento.
O direito à vida foi consagrado pela Constituição Federal de 1988 no caput do artigo 5°, como um direito fundamental. 
A Constituição é formada pela interação de suas normas jurídicas, que se dividem em princícios e regras, cabendo ao intérprte fazer a ponderação dos princípios conflitantes para buscar uma harmoniozação, sem retira-los do ordenamento.
Neste sentido, é fácil identificar um conflito entre o princípio da dignidade da pessoa humana e o direito à vida, no caso da Juliana uma vez que, qualquer outro procedimento que vise prolongar sua vida artificialmente lhe causa sofrimentos restringindo assim sua dignidade.
Assim, diante de um conflito entre esses princípios é possível afirmar que o direito a vida é relativo, uma vez que a própria Constituição Federal em seu artigo 5° inciso XLVII, alinea A, autoriza pena de morte no caso de guerra. Tal princípio também foi relativisado pelo Código Penal nos artigos 24 e 25 admitindo a prática de homicídio em estado de necessidade e em legítima defesa.
O que é testamento vital ou biológico ou ‘living will’?
Testamento Vital, é um documento devidamente assinado, em que o interessado juridicamente capaz, declara um conjunto de instruções e vontades especificando qual tratamento deseja receber no caso de padecer de uma enfermidade, em que a atual medicina não dispõe de cura ou tratamento que possibilite ao paciente uma vida saudável física e mentalmente.
Testamento vital, é também conhecido como declaração antecipada de vontade, uma vez que é utilizado no momento em que a pessoa está impossibilitada de prestar consentimento de forma autônoma, como por exemplo, quando o indivíduo encontrar-se em estado de inconsciência, ou seja, quando estiver em coma.
No Ordenamento Jurídico brasileiro, não há legislação específica para o instituto da declaração antecipada de vontade, entretanto, é consagrado a liberdade dos particulares em instituir categoria não contemplada em lei, desde que não vá contra o ordenamento jurídico vigente, sendo perfeitamente válido no Brasil o Testamento Vital.
O testamento vital é testamento ou poderia ser aceito como tal? Explique sua resposta.
Atualmente, no Brasil o testamento vital é aceito como testamento, tendo em vista que o mesmo não está positivado na legislação vigente. Assim como não fere princípios e normas do ordenamento jurídico brasileiro ele vem sendo reconhecido como uma forma de testamento. 
Entretanto, para que seja reconhecido como tal, é necessário que preencha os requisitos formais dos testamentos previstos nos artigos 1.860 e 1861 do Código Civil, sendo certo que também é fundamental que o sentimento seja prestado de forma livre e espontânea, isto é, sem a presença de qualquer um dos vicíos do consentimento, a saber o dolo, erro ou coação.União Estável
Guilherme, 40 anos e Lorena, 35 anos, vivem em união estável desde outubro de 2000. Da união nasceram dois filhos Gustavo, 8 anos e Luciana, 6 anos. A união não foi constituída por meio de escritura pública e, tão-pouco, escrito particular. Antes do estabelecimento da convivência Lorena possuía uma casa na Cidade de Florianópolis, imóvel que vendeu em 2005 e com o produto da venda adquiriu casa em Curitiba, na qual residia com a família. Guilherme, após o estabelecimento da convivência, em dezembro de 2001, adquiriu um carro com economias que vez decorrentes de salários recebidos durante aquele ano. Em janeiro de 2011, Lorena falece em virtude de grave acidente. Guilherme lhe procura para que providencie a partilha dos bens da companheira, mas lhe faz uma série de perguntas. Elabore um parecer explicativo a Guilherme, respondendo às suas perguntas:
2.1 Questões:
O que é união estável e qual sua diferença com o casamento?
Uma vez que a união nunca foi constituída em documento público ou particular, pode-se afirmar que há regime de bens aplicável ao casal? Explique sua resposta e aponte seus efeitos.
Com a morte de Lorena, Guilherme terá algum direito sucessório sobre os bens por ela deixados? Explique sua resposta.
O sistema de sucessão estabelecido pelo Código Civil de 2002 para a união estável é adequado? Explique sua resposta apontando vantagens e desvantagens.
O sistema de sucessão estabelecido pelo Código Civil de 2002 para a união estável é adequado? Explique sua resposta apontando vantagens e desvantagens. Lembre-se, você está elaborando um parecer, peça técnica, portanto, preocupe-se com a forma e com a objetividade das explicações a serem dadas.
Referências Bibliográficas
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2986
http://jus.com.br/artigos/26316/a-legitimidade-do-testamento-vital
http://pt.wikipedia.org/wiki/Testamento
http://jus.com.br/artigos/15066/testamento-vital-e-o-ordenamento-brasileiro#ixzz2kCgdmG1O
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