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Plano de Aula: Definições Gerais sobre os tributos e Regimes Tributários 
CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA I - GST1248 
Título 
Definições Gerais sobre os tributos e Regimes Tributários 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
2 
Tema 
Regimes de Tributação 
Objetivos 
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: 
 Identificar todas as formas possíveis de apuração dos tributos sobre o lucro; 
 Conhecer a operacionalização de pagamentos e restituições; 
Estrutura do Conteúdo 
1. Regimes tributários de apuração disponíveis (Lucro Real anual, Real trimestral, Presumido 
trimestral, Simplificado mensal e arbitrado trimestral) 
1.1 Formas de opção e enquadramento 
Enquadramento (por imposição legal ou por opção) no Lucro Real, Presumido, Arbitrado ou Simples 
Nacional 
Atualmente existem 4 regimes tributários disponíveis ao contribuinte, que deve, dentro das regras 
tributárias, escolher (ou adotar) qual regime utilizará no exercício fiscal (ano). O Enquadramento então é 
feito a priori por decisão do próprio contribuinte, que escolherá de acordo com sua atividade, tamanho, 
interesse econômico, dentre outras motivações. Ainda, pode o fisco determinar a alteração do regime 
escolhido, ou ainda indicar qual regime deverá ser usado pelo contribuinte, caso o contribuinte não 
observe as regras legais vigentes ou ainda não mantenha escrituração contábil suficiente confiável para 
apuração dos tributos. 
De acordo com o RIR/99 e suas adições, o enquadramento em cada regime possui uma série de alíneas 
que devem ser atendidas. Ressaltamos as principais, que dizem respeito ao porte de cada empresa: 
Lucro Real: pode ser adotado por qualquer empresa, mas obrigatório naquelas cujo faturamento anual 
exceda 78 milhões de reais (grande porte) 
Lucro Presumido: permitido apenas para aquelas empresas de médio porte, ou seja, com faturamento 
anual igual ou inferior a 78 milhões de reais ou 6,5 milhões de reais mensais. 
Simples Nacional: facultativo para micro e pequenas empresas somente, cujo fatu ramento não exceda 
360 mil e 3,6 milhões de reais, respectivamente. 
Lucro Arb itrado: previsto em caso específicos, naquelas empresas sem escrituração contábil ou com 
dificuldades em atender às obrigações assessórias. 
 
Auto declaração a partir do primeiro pagamento do exercício fiscal, ou por cadastro, no caso do Simples 
nacional; 
A opção pelo regime de tributação (Real, Presumido ou Arb itrado) se dá com o primeiro recolhimento 
(pagamento do Darf), normalmente em janeiro. No caso de opção pelo Simples Nacional, a proponente 
deverá fazer seu cadastro no programa (via online) até 29/01 e aguardar confirmação positiva do fisco. 
 
Mudança de regime; 
Após escolhido o regime, a legislação permite alteração apenas no próximo exercício fiscal, ou seja, a 
escolha tem validade irrevogável e irretratável do ano civil. 
 
1.2 Diferenças operacionais entre os regimes 
Real trimestral x Real anual com estimativas mensais, Presumido trimestral, Simples mensal, Arbitrado 
trimestral; 
No lucro real, o contribuinte pode ainda optar por gerar pagamentos trimestrais definitivos ou mensal de 
forma provisória com ajuste definitivo no final do ano. Ao escolher o lucro real a empresa se auto declara 
concomitantemente contribuinte do Pis e da Cofins no regime não cumulativo. Essas opções forçam a 
entidade a manter um nível de detalhamento maior das informações contábeis e um maior controle dos 
procedimentos tributários, pois as obrigações assessórias são complexas e extensas. 
Os demais regimes possuem foco apenas nas informações contábeis de faturamento, exigindo uma 
rigidez menor nas informações contábeis. A exceção fica com o lucro arb itrado que é indicado para 
empresas com problema contábeis então acabam ficando desobrigadas de apresentar algumas 
obrigações assessórias. 
 
Retenção na fonte pagadora; 
Com o objetivo de diminuir custo com fiscalização, foi instituído no Brasil o mecanismo da retenção 
tributária na fonte pagadora. Para não ter que fiscalizas todas as empresas, os agentes fiscais atuam 
apenas nas grandes fontes pagadoras (maiores empresas). Assim foi instituído que as empresas 
menores (e pessoas físicas) sejam tributadas previamente e de forma parcial no momento do recebimento 
do serviço prestado. Posteriormente um ajuste é solicitado. 
Cada fonte pagadora então ?desvia? parte do pagamento para o Governo Federal através de DARF com 
código Específico de retenção. Neste caso IRRF ? Imposto de Renda Retido na Fonte e CSRF ? 
Contribuição Social Retida na Fonte. 
Em regra geral, 1,5% para IRRF e 1% para CSRF. 
 
1.3 Formas de pagamento, restituição e compensação 
Pagamento via DARF ou DAS no caso do Simples nacional; 
Os impostos federais são quitados exclusivamente através de guias geradas pelo próprio contribuinte, os 
chamados DARF ? Documentos de arrecadação de receitas federais. No Simples esse documento unifica 
vários impostos numa mesma guia, chamada Documento de arrecadação do simples. Não existe outra 
forma monetária de quitação das obrigações principais federais. 
 
Geração das guias de recolhimento/ Códigos de arrecadação; 
Os documentos de arrecadação são emitidos pelo SICALC, que é um aplicativo disponibilizado pela 
Receita Federal em diversas plataformas. 
Cada documento de arrecadação de impostos federais (DARF) é codificado de acordo com o tributo, 
situação da empresa, forma de apuração, competência, etc. Esse código (chamado código do DARF) é 
constantemente atualizado. Assim, após a adoção do regime tributário, as empresas deverão identificar o 
código do DARF que se enquadra em sua opção. 
 
Multas por atraso/Atualização pelo índice SELIC (relação competência x vencimento); 
Caso o DARF seja emitido em atraso, automaticamente o SICALC calcula e imputa os valores relativos a 
multa por atraso (que é diferente de multa por infração fiscal) e os juros de mora diário. Em geral, cada 
tributo em atraso gera multa fixa de 20% do montante a pagar. Os juros de mora são calculados pela 
aplicação da taxa Selic, divulgada pelo BC-COPOM mensalmente. 
Importante que os juros de mora são aplicados pelo regime de caixa, ou seja, passam a gera r encargos 
financeiros apenas a partir do vencimento, e não do mês de apuração. 
 
Pagamento a maior; Pedidos de compensação/ressarcimento/restituição; 
Existem situações que remetem ao erro no pagamento ou propositalmente um pagamento a maior dos 
tributos calculados em determinado período. Os valores recolhidos a maior (parte que excedeu o 
necessário de acordo com os cálculos) podem ser ob jetos de pedido de devolução ao fisco. A devolução 
pode ser feita de diversas formas diferentes: compensação è quando o contribuinte não quer receber, 
mas apenas diminuir a obrigação futura; ressarcimento è quando o contribuinte quer uma devolução não 
monetária, geralmente na forma de crédito; restituição è quando o contribuinte quer receber de volta 
monetariamente pelos pagamentos indevidos. 
Todos esses processos são gerenciados por um aplicativo disponibilizado pela SRF, chamado de 
PerdComp. 
Aplicação Prática Teórica 
 
Exercício 01: 
Uma entidade que havia adotado o regime de apuração de tributos pelo lucro real possuía uma dívida 
tributária de $4.000, da competência de 31/12/2015. Sabendo que as alíquotas da SELIC estão descrita 
em tabela abaixa, qual o valor devido pela entidade em 31/03/2016? 
Janeiro 1,06% 
Fevereiro 1,00% 
Março 1,16% 
a) 4.086,40 
b) 4.826,40 
c) 4.128,80 
d) 4.928,80 
 
Exercício 02: 
Qual ou quais regimes tributários podem ser adotados pela empresa Riacho Negro, que apresenta as 
seguintes características: 
Patrimônio Líquido de 23 milhões 
Faturamento anual médio de 8 milhões 
Não possui ganhos no exterior 
Atividadeprincipal: prestação de serviços de intermediação imobiliária

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