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12
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
 
Cleide Gonçalves de arruda
cryslane Emily silva gomes
Ivana ferreira de moura tavares
joyce catharina de fátima siqueira de lima
jucilene luzinete barbosa
 
a política de proteção à pessoa idosa
Carpina
2017
 
 
Cleide Gonçalves de arruda
cryslane Emily silva gomes
Ivana ferreira de moura tavares
joyce catharina de fátima siqueira de lima
jucilene luzinete barbosa
a política de proteção à pessoa idosa
Trabalho de gestão pública apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de: Serviço Social na área de saúde, Previdência Social e Assistência Social e Processos de Trabalho; Direito e Legislação Social; Estágio em Serviço Social II; 
Seminários da Prática VI
.
Orientador: 
Prof.ª
 
Monira
 
Janani
 
Ghadban
 
Sassine
Carpina
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 Desenvolvimento.....................................................................................................4
2.1 Estratégia Saúde da Família................................................................................4
2.2 Centro de Referencia Especialisado de Assistência Social CREAS...............5
2.3 Benefício de Prestação Continuada BPC...........................................................7
2.4 Direito a alimentação...........................................................................................8
2.5 Pratica do assistente social no CREAS.............................................................9
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................11
4 REFERÊNCIA.........................................................................................................12
INTRODUÇÃO
O envelhecimento é uma característica natural de todas as pessoas, devendo ocorrer de forma mais saudável e benéfica possível. Pesquisas efetuadas Pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística afirmam que a população idosa está conseguindo passar dos 65 anos de idade, fazendo com o que o legislador adote medidas mais efetivas e protetivas aos idosos, concretizando a aplicação da lei, pois, a sociedade brasileira ainda não respeita as normas voltadas para a pessoa idosa. 
As expressões de violência contra a pessoa idosa quase sempre se manifestam de modo acumulativo e devem ser objeto de atenção, podendo estar presentes em todas as classes sociais. A falta de respeito para com as necessidades do idoso é uma questão de cidadania, o idoso necessita ser respeitado e conquistar a garantia das necessidades básicas, e de uma vez por todas garantir a inclusão das pessoas idosas na sociedade com dignidade e respeito.
A assistência social cabe assegurar proteção social e atendimento ao idoso em situação de violência, o fortalecimento dos vínculos familiares,a capacidade protetiva da família e promover a inclusão das famílias no sistema de proteção social e nos serviços públicos, conforme necessidades, e a reparação de danos e da incidência de violação de direitos, prevenindo a reincidência dos mesmos. 
É importante ressaltar que o Estatuto do Idoso é um instrumento político valioso para sociedade e para os próprios idosos, pois através dele podem fiscalizar e fazer cumprir os direitos deste segmento da população, para que a mesma viva de forma adequada o seu envelhecimento. 
Os Centros de Referencia Especializado em Assistência Social CREAS atendem indivíduos e famílias na perspectiva de prevenir a ocorrência das mais diversas situações de violência.
2. Desenvolvimento	
2.1 Estratégia de Saúde da Família
A Estratégia de Saúde da Família tem como propósito contribuir na organização do Sistema Único de Saúde (SUS) e na municipalização da integridade e participação da comunidade. A ESF surgiu da necessidade de uma nova abordagem de atendimento, uma vez que, a estrutura clássica das Unidades Básicas de Saúde (USB) não estava atendendo integralmente à necessidade da população. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) está inserido um contexto de decisão política e institucional de fortalecimento da Atenção Básica no Sistema Único de Saúde (SUS). E de acordo com o Ministério da Saúde (MS), sua implantação constitui-se: 
[...] uma estratégia que prioriza as ações de Promoção da saúde dos indivíduos e da família, do recém nascido ao idoso, sadios ou doentes, de forma integral e continua. Seu objetivo é a reorganização da pratica assistencial em novas bases e critérios, em substituição ao modelo tradicional de assistência para a cura de doenças no hospital. A atenção esta centrada na família, entendida e percebida a partir do seu ambiente físico e social, o que vem possibilitando as equipes de saúde uma compreensão do processo saúde/doença e da necessidade de intervenções que vão além de práticas curativas (BRASIL, 2000, p....).
A ESF faz parte da Política Nacional de Atenção Básica, A Estratégia de Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica do país, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividade, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade. 
Do ponto de vista normativo, as disposições que regem a implementação da Estratégia de Saúda da Família (ESF) foram dadas pela Norma Operacional Básica (NOB) do SUS de 1996, embora tenha havido uma seqüência de portarias e outros instrumentos do Ministério da Saúde (MS) que tiveram influencia direta e indireta sobre o desenvolvimento da estratégia (CARVALHO, CORDENI, 2001). 
Um ponto importante na ESF é a equipe multiprofissional composta por, no mínimo medico generalista ou especialista em Saúde da Família ou medico de Família e Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde. É possível ainda, acrescentar os profissionais de saúde bucal, como cirurgião- dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico em saúde bucal. 
2.2 Centro de Referencia Especializada de Assistência Social- CREAS 
Na esfera da execução da proteção social de média complexidade o Centro de Referencia Especializado de Assistência Social é uma unidade pública que oferta os serviços específicos para á família e pessoas que sofreram algum tipo de violação de seu direito. 
“O Centro de Referencia Especializado de Assistência Social (CREAS) configura-se como uma unidade pública e estatal, que oferta serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos (violência física, psicológica, sexual, trafico de pessoas, cumprimentos de medidas socioeducativas em meio aberto, etc)”. (BRASIL, MDS). 
Os trabalhos desenvolvidos nos CREAS têm como publico alvo indivíduos que vivenciam alguma situação de risco, conforme citado abaixo o perfil dos indivíduos e famílias que podem ser atendidos pelo mesmo: 
“podem ser atendidas famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, por violação de direitos, em conformidade com as demandas identificadas no território, tais como: violência física, psicológica e negligencia; violência sexual: abuso e/ou exploração sexual; afastamento do convívio familiar devido á aplicação de medida de proteção; situação de rua; abandono; vivência de trabalho infantil; discriminação em decorrência da orientação sexual e/ou raça/etnia; descumprimento decondicionalidades do Programa Bolsa Família e do PETI em decorrência de situações de risco pessoal e social, por violação de direitos, cumprimentos de medidas socioeducativas em meio aberto de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade por adolescentes, dentre outras.” (BRASIL, Cartilha CREAS, p.11). 
O papel do CREAS como unidade pública de atendimento fica claro que os serviços prestados tem uma interlocução direta com a proteção social e busca a inclusão e garantia dos direitos dos indivíduos que vivenciam situações de risco social e vulnerabilidade e exclusão.Os serviços prestados pelo CREAS são de cunho socioassistenciais e especializados. 
A equipe técnica do CREAS é definida na Norma Operacional Básica de Recursos Humanos NOB/HR SUAS (2006), onde o elemento fundamental para o planejamento é definição da equipe de atendimento do CREAS depende do porte do município. A equipe é multidisciplinar e composta por diversos profissionais conforme apresenta o site do MDS. 
“psicólogos, assistentes sociais e advogados, os CREAS devem contar, em sua equipe, com outros profissionais de nível superior ou médio, cuja área de formação e perfil (conhecimentos teóricos, habilidades metodológicas, postura profissional) deve ser definida com base nos serviços ofertados pela unidade.” 
.No estudo de caso em relação da violência contra a idosa, a Srª Lúcia vitima do seu filho Marcelo que tem negligenciado os cuidados da própria mãe deixando-a sozinha, sem energia, falta de higiene, sem remédios e sem levar ela para as sessões de quimioterapias essa senhora irá passar pela rede sócio assistenciais que trabalham junto com o Ministério Público facilitando a efetivação de direitos e as resoluções das demandas direcionadas a mesma. 
O agressor é membro da família, filho da Srª Lúcia, como a denuncia foi feita por uma agente comunitária que ajudava a senhora e hoje não pode mais ajudar pois, o filho começou a dizer que ACS estava roubando a senhora, a ACS fez a denuncia no CREAS, a equipe junto ira denunciar. 
O profissional de assistente social torna-se um elo entre a vitíma e todos os outros módulos de atendimento no CREAS, pois, antes mesmo de começar seu atendimento psicológico como o objetivo de realizar o enfrentamento da violência, o idoso nesse caso Srª Lúcia com fortalecimento no atendimento social. O assistente social no nesse caso, de violência contra a idosa ela pega esse caso individual e trabalha de forma coletiva.
O assistente social tem um papel de fundamental importância, por ser ela a conhecedora do caso em sua essência e formuladora de providencias conforme a denuncia, aplicando sua instrumentalidade da maneira que está sendo necessitada. 
O assistente social irá formular as denúncias, visitar a senhora Lúcia, procurar o agressor, oficializar a denuncia e encaminhar para o órgão competente para acompanhar o caso neste sentido o Estado. O assistente social contribui para o resgate da condição de sujeito diante da situação apresentada e a inclusão da família reflexão doa encaminhamentos direcionados. 
O assistente social antes de encaminhar para um abrigo deve fazer uma entrevista social com os outros filhos para entender a real situação de tanta negligencia com a senhora, esse tipo de abordagem é muito importante, pois a possibilidade é que esse idosa passe por toda essa violência pode ser que os outros filhos sejam famílias de baixa renda não tendo recursos para cuidar dessa idosa. 
O idoso que sofre uma violência não fica somente fragilizado física, patrimonial ou emocionalmente; ele se torna vulnerável, também no contexto social. Sendo assim considera-se a atuação do assistente social com dois importantes momentos de atuação: em primeiro lugar ele atuará juntamente com o idoso, realizando os encaminhamentos necessários ao seu fortalecimento físico, psicológico e social.
O advogado também é muito importante, pois, ele faz valer o Estatuto do Idoso efetivando direitos constitucionais direcionados a idosa. O advogado também esclarece os artigos 98 e 99 do Estatuto do Idoso que punirá com detenção os membros da família que praticarem a violência. 
2.3 Beneficio de Prestação Continuada -BPC- 
O Beneficio de Prestação Continuada – BPC está garantido pela Constituição Federal, regulamentado pela Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS e integra Política Nacional de Assistência Social – PNAS. 
É um beneficio assistencial, não contributivo, de um salário mínimo, pago mensalmente à pessoas idosas de 65 anos ou mais e pessoas com deficiências, incapacitadas para a vida independente e para o trabalho. Em ambos os casos, devem pertencer a famílias com renda mensal inferior a ¼ do salário mínimo por pessoa. (BRASIL, LOAS, 1993). 
Esse benefício é pago pelo Governo Federal através do INSS, e assegurado por Lei. Segundo material informativo do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, os beneficiários do BPC ganham autonomia, independência e passam a participar muito mais da vida comunitária. 
No entanto, para ser incluído no beneficio, as pessoas precisam se enquadrar aos critérios do programa, entre eles, como está disposto no art. 20, inciso 4º, o que determina que o beneficie não pode ser acumulado pelo beneficiário e por pessoas da sua família (que vivam sob o mesmo teto) com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo de assistência médica. 
O Art. 34, aos idosos, a partir de 65(sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover a sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1(um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS. 
Os idosos que vivem nas instituições de longa permanência o benefício é concebido, e quem recebe por esses idosos são pessoas de confianças e responsáveis pelo asilo. 
O Estatuto do Idoso – Lei 10.741 de outubro de 2003. 
Esse Estatuto do Idoso surge como uma forma de regular e detalhar o Artigo 229 da Constituição Federal, que define” os pais tem o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade”. Estatuto do Idoso se refere a pessoa com mais de 60 anos e define ser: “obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária”. 
Através do Estatuto do Idoso houve sim um grande reconhecimento dos idosos, mas para que haja a concretização dos direitos dos idosos é necessário uma prestação feita pela população brasileira e um progresso nas políticas e serviços públicos. Assim a criação do Estatuto dos Idosos ocorreu por não haver efetividade nas normas previstas na Constituição, não possuindo uma aplicação absoluta por parte da sociedade, pois é possível analisar a desobediência do cumprimento de suas normas e com a pessoa idosa. 
2.4 Direito a alimentação 
A prestação alimentar para a pessoa idosa, por sua vez, é de responsabilidade da família do idoso e segundo o Estatuto do Idoso, o idosos pode escolher de que parente ele quer receber os alimentos, sendo a obrigação caracterizada como solidária (artigo 12). Na falta de familiares com condições econômicas de fornecer o sustento essa obrigação passa a ser do Poder Público (artigo 14), possuindo um idoso o direito de uma pensão paga mensalmente no valor de um salário mínimo assegurado pelo o Estado (artigo 34). 
A prestação alimentar é uma necessidade básica de todas as pessoas sendo considerada essencial a sobrevivência de todos os seres humanos, por isso, os alimentos não podem ser negados, assim como determina o principio da dignidade humana, pois, a alimentação faz parte da subsistência de tosos o ser humano, sendo então, considerado um direito fundamental. 
No estudo de caso sobre a senhora Dª Lúciaque se encontra incapacitada e sofrendo maus tratos por um dos filhos, os outros filhos têm por obrigação de ajudar sua mãe, Dª Lúcia não tem condições de ingressar uma ação na justiça deve-se nomear um curador mais nem isso ela tem, sendo assim o Ministério Público pode representar a senhora Lúcia, assim como o defensor público. 
2.5 Prática do Assistente Social no CREAS 
A atuação dos profissionais de Serviço Social no CREAS esta pautada no que dispõe o código de ética da profissão, respeitando os indivíduos e atuando no processo de transferência de direitos, bem como valendo-se do disposto da lei de regulamentação da profissão ( lei n 8.662/93) que em se Art. 4º estabelece ser competências do assistente social dentre outros os postos destacados a seguir: 
I elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgão da administração pública, direta e indireta, empresas, entidades e organizações populares. 
II elaborar, coordenar executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de Serviço Social com participação da sociedade civil. 
III encaminhar providencias e prestar orientação social a indivíduos, grupos e á população. 
Além de desenvolver tais competências pertinentes a todo assistente social, os profissionais de serviço social aportam-se de instrumentais para melhor desenvolver a prática, dentre elas destaca-se as visitas domiciliares, os planejamentos de atividades a serem desenvolvidas semanalmente bem como organização e execução das atividades para um público alvo que demande intervenção. Salienta-se que a dimensão teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa sempre se faz necessário estar presente para uma melhor intervenção na realidade, bem como encaminhamentos para a rede de proteção, sendo destacado o Centro de Referencia de Assistência Social, a Coordenadoria de Políticas Públicas para as mulheres, conselho do Idoso, etc (GRIFOS NOSSOS). 
Diante da realidade o profissional de serviço social que atua no CREAS pode utilizar-se de instrumentais, tais como pericia social, parecer social, laudos e estudos sociais, pois através deles será possível a avaliação de casos das mais variadas demandas sempre que a situação exigir um parecer técnico ou científico de uma determinada área do conhecimento, que contribua para que o avaliador da situação possa ter convicção quanto à tomada de decisão. 
Analisando o abandono e os maus tatos sofrido pela a senhora Dª Lúcia a assistente social deverá fazer a mediação da idosa para as políticas públicas desenvolvida pelo município ou Estado o acolhimento, as entrevistas, visitas domiciliares, estudos sociais, reuniões, encaminhamentos, atendimento individual, acompanhamento social, prontuários e o seu parecer social foram seus instrumentais utilizados no caso da senhora Lúcia. 
No caso da idosa Dª Lúcia as visitas domiciliares e a escuta qualificada foram muito importante comprovando o abandono, negligencia e os maus tratos pelo filho, as conversas foram realizadas sem sucesso a assistente social precisa retirar Dª Lucia do convívio com o seu filho para ter sua integridade física preservada. 
O acolhimento é outra medida bastante importante, pois, a idosa irá passar a conviver no abrigo especializado, é claro que o ideal era os filhos da senhora cuidarem com bastante carinho, mas, infelizmente as vezes a única saída é afastá-los do seu agressor. Um relatório contendo todas as informações apuradas irá ser entregue ao Ministério Público e a Delegacia pedindo a intervenção.
As ações cotidianas do assistente social no caso de idosos vitimam de violência efetivam a demonstração de garantias do direito à informação estabelecida pelo Estatuto do Idoso. O profissional orienta o idoso sobre a garantia dos seus direitos sociais através de políticas sociais, ações e serviços. 
 
CONCLUSÃO
Pode-se concluir que a violência contra a pessoa idosa é um fenômeno evidente dentro do atual processo de envelhecimento populacional mundial. O assistente social é um profissional preparado para lidar com as políticas públicas e programas do governo para garantir e assegurar o cumprimento das leis estabelecidas no Estatuto do Idoso. 
A materialização da violência no processo de envelhecimento está diretamente ligada aos conflitos gerados pela convivência, as constantes alterações na estrutura familiar, assim como na omissão por parte da vitima sobre maus-tratos ou situações de violência sofrida, e também por aqueles que deveriam assegurar sua integridade. 
É necessário transformar a realidade do idoso para que num futuro próximo possam a viver com dignidade, erradicando toda e qualquer forma de isolamento e exclusão social. 
Em termos gerais é importante instituir metas para um envelhecimento saudável, buscando m por meio de pesquisas e análises, garantir melhorias dos serviços prestados, orçamentos e políticas públicas intersetoriais articuladas e integradas, de modo que o idoso seja o cerne de todo o processo e estimulando-o a ocupar os espaços de participação democrática e de controle social, empoderando-o para que lute pelos seus direitos enquanto cidadão de direitos. 
REFERENCIAS
BARCELLOS, E.M; MADUREIRA, M.D.S. Violência contra o idoso. In:CHAIMOWICZ, F: Saúde do idoso, Belo Horizonte: NESCOM, UFMG, 2013.
BORGES, M.C. M. A Pessoa Idosa no Sistema Único de Assistência Social (SUAS). São Paulo: Martinari, 2012. 
BRASIL. Perguntas e Respostas Centro de Referencia de Assistência Social CREAS. Brasília, 2011.
IAMAMOTO, Marilda Villela. As dimensões ético-política e teórico-metodológicas no Serviço Social contemporâneo. Trajetórias e desafios. 2004. Trabalho apresentado ao 18. Seminário Latinoamericano de Escuelas de Trabajo Social, San José, Costa Rica, 2004. 
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
MINAYO, Maria Cecília de Sousa (Org.). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. Petrópolis, Editora vozes, 2010.

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