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POLÍTICA – Origem em Polis, que quer dizer cidade.
PÚBLICA – Significa tudo o que é destinado para todo e qualquer cidadão.
POLÍTICA PÚBLICA – Se refere a conjunto de ações desenvolvidas pelo Estado, destinada a população
geral, sejam elas na área da educação, previdência ou saúde, onde participam instituições públicas, privadas
e o próprio cidadão, objetivando resguardar o direito de todos.
Pode ser definida como conjunto de disposições, medidas e procedimentos que traduzem à orientação
política do Estado e regulam as atividades governamentais relacionadas às tarefas de interesse público.
São também definidas como todas as ações de governo, divididas em atividades diretas de produção de
serviços pelo próprio Estado.
Histórico da Saúde Pública no Brasil
• Saúde Pública praticamente não existiu no Brasil Colonial.
• A prática da medicina não existia, portanto o cuidado era exercido por xamãs com rituais e
misticismos; prática de curandeiros com unguentos, ervas e chás e também o trabalho de boticários.
Havia um apelo religioso no tratamento das doenças.
• Chegada da família real portuguesa no Brasil, surgiu na necessidade de organização de uma
estrutura sanitária mínima na cidade do Rio de Janeiro. Buscava-se a manutenção do bem-estar da
família imperial e daqueles que os serviam.
• Com a chegada da família real no Brasil, possibilitou também a chegada de médicos e a preocupação
com as condições de vida nas cidades, promovendo a institucionalização do setor de saúde e a
regulação da prática médica profissional.
• Falta de saneamento básico favorecia o surto de doenças epidêmicas (varíola, malária, febre
amarela, peste bubônica). 
• Pequenas comunidades rurais migraram para centros urbanos em formação, que passaram a viver
em situações precárias (pois não havia saneamento básico), favorecendo o desenvolvimento de
surtos epidêmicos. 
• As epidemias prejudicavam as relações econômicas do país, as companhias de navegação evitavam
os portos brasileiros, devido à incidência de febre amarela e peste.
➔ População pobre Trabalhos exaustivos sem carga horária definida
➔ Trabalhadores Sem tratamento de saúde, que era destinado a classe elitista
➔ Imigrantes Ficavam a margem da sociedade, quando adoeciam, o tratamento 
 era realizado por curandeiras, benzedeiras, irmãs de caridade
 
1
• A alta mortalidade de trabalhadores que adoeciam, preocupou o Estado e a classe dominantes pois a
mão de obra barata estava se esvaindo. 
• Com o propósito de resguardar a vida dos mais afortunados, há um maior investimento na saúde, não
somente a classe burguesa, mas também para os mais pobres, pois tratando assim minimizavam a
ocorrência de surtos epidêmicos. O interesse maior estava na preservação da minoria elitista.
• A população pobre era identificada como o grupo responsável pela transmissão das doenças, era
colocado no centro de tudo o que era ruim. Quando o modelo higienitista surge, vem com grande
adesão a higienização do pobre, pois, para muitos, estes não se cuidavam, e assim, acabavam
morrendo. Criaram personagens pitorescos que retratavam a visão dessa época, sendo o mais
famoso o caboclo Jeca Tatu de Monteiro Lobato.
• Preocupação com a saúde da cidade, portanto a assistência ao trabalhador era apenas consequência
disso. A burguesia buscando o distanciamento da população carente, e das doenças que eram
propagadas devido as más condições de vida, injetam recursos para o estudo de doenças e
prevenções nas academias (Universidades), para a criação de medicamentos e também para o
afastamento do cidadão doente, este ficava de quarentena, afastado da família e isolado era
colocado em hospitais, sendo assim, separados da população saudável. Estratégia para evitar a
propagação da doença. Impedindo o contágio, tratando como alguém diferente e que merece
asilamento. Muitos institutos foram nascendo. A intenção não era o tratamento do sujeito que
apresentava a doença, mas sim buscar a reclusão deste, de forma que a doença não se espalhasse
pela cidade.
• Vacinação compulsória, estratégia sanitarista sob direção de Oswaldo Cruz, impondo a vacinação
obrigatória a toda população à força.
• Revolta da população contra a vacina obrigatória, que desconhecia o motivo e finalidade.
• Revolta da vacina é dominada, deu-se início a erradicação e minimização de algumas doenças, por
meio de vacinação e campanha de saneamento. Oswaldo Cruz foi recebido com herói.
• Crescimento industrial no Brasil, a expansão das atividades comerciais e a aceleração da população
urbana, chegada de imigrantes, provocou o crescimento das cidades e de sua população, tornando-
se necessário o investimento na saúde pública. .
• Imigrantes morriam no Brasil devido as doenças. O Rio de Janeiro era conhecido como “Túmulo dos
Estrangeiros”.
• Operários se uniram em sindicatos e entraram em greve na luta por seus direitos.
• 1923, com a lei Elói Caves, criam-se as Caixas de Aposentadora e Pensões (CAPs), marca o
surgimento da Previdência Social no Brasil. Em 1926 à assistência médica é incorporada aos
benefícios das Caixas – contrato contributivo.
• 1930, no primeiro governo de Getúlio Vargas, o novo Ministério do trabalho organizou o Instituto de
Aposentadoria e Pensões (IAPs), estruturas por categorias profissionais de caráter nacional,
financiadas pelas empresas, pelos trabalhadores e pela União, incluindo assistência médica –
contrato contributivo.
2
• Ainda em 1930, Getúlio Vargas criou o Ministério da Saúde (saúde, trabalho e assistência estavam
alinhados e mal organizados). Houve neste mandato a reestruturação de cada ministério.
• 1943, é criada a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que regulamentava as leis do
trabalhador.
• Trabalhadores de carteira assinada passaram a ter direito a assistência médica.
Assistência à saúde era direito somente dos trabalhadores participantes dos IAPs e seus familiares.
• 1966, unificação do sistema previdenciário, IAPs e outros órgãos foram unificados, criando o Instituto
Nacional de Previdência Social (INPS), concentrando as contribuições de todos os trabalhadores da
Indústria, Comércio e Serviço. Este instituto une previdência e saúde. A associação não deu certo, e
há necessidade de novas mudanças. É criado o Ministério da Previdência e Assistência Social, porém
as atribuições de cada um não estavam claras.
• Criação do “Monstro da Saúde” ou “Medicina de Grupo” (planos de saúde). Serviços médicos
privados para trabalhadores que não tinham assistência médica (que não eram participantes de
IAPs). O Brasil passa por uma crise financeira, fortalecendo a medicina de grupo. Acordos são
realizados com o objetivo de oferecer assistência aos usuários dos serviços públicos de saúde. A
medicina de grupo cresce, com a ideia de fornecer saúde de qualidade, a preços altos. Porém, para
que a classe elitista pudesse usufruir da qualidade desses serviços privados, e que estes pudessem
funcionar normalmente, acordos financeiros são realizados. Assim, o Estado passa a ser “facilitador”
desse serviço e ao mesmo tempo controlador de suas ações. Crescem hospitais privados, hospitais
públicos em construção são abandonados, tornando-se esqueletos arquitetônicos.
• Em escolas de medicina, a ideia do modelo de saúde destinado para a elite é repensado, e o olhar é
voltado para a coletividade. A medicina para a coletividade.
• Essa discussão já havia sido vista após o pós-guerra. Em 1945 é criada a Organização das Nações
Unidas (ONU) e, em 1948, a Organização Mundial da Saúde (OMS). Cada um com função específica,
encontra-se voltadopara o cuidado da população que sofre.
• A ONU faz a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que coloca que todo ser humano tem
direito a vida e que ela seja garantida pelo Estado.
• A OMS conceitua saúde como o “estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas
ausência de enfermidade ou ausência de doença”.
• 1986, acontece a VIII Conferência Nacional de Saúde. Grande movimento com participação do
Estado, de profissionais da saúde e da classe trabalhadora. E ainda, organizações, grupos de apoio,
de familiares de pacientes entre tantos outros participantes.
• 1987, foi realizada a I e II Conferência Nacional de Saúde Mental da região sudeste em 1985 e 1987,
em busca de concretização da reforma sanitária e da transformação da realidade da assistência
psiquiátrica no país, tornando-se um momento de crítica ao modelo asilar e denúncia da sua
ineficiência. Um dos eixos da discussão da I CNSM foi a questão da política de recursos humanos
que contemplava, desde a reformulação do currículo mínimo para a formação de profissionais da
saúde, até concurso público para a contratação de novos trabalhadores. Almejava-se que o psicólogo
3
pudesse participar desse debate, que vinha se realizando já há algum tempo, contribuindo também
para as novas modalidades de serviços em saúde mental, como serviços extra-hospitalares.
• 1988, criada a nova Constituição Federal Brasileira e criado o Sistema Único de Saúde (SUS).
• No Brasil, as políticas públicas de saúde se orientam desde 1988, conforme a Instituição Federal
promulgada neste ano, pelos princípios de universalidade e equidade no acesso às ações e serviços
e pelas diretrizes de descentralização da gestão, de integralidade do atendimento e de participação
da comunidade, na organização de um sistema único de saúde no território nacional.
• Após a implantação do SUS, programas de saúde criados, mal implantados, denúncias sobre desvio
de verbas e associações com clínicas privadas, que apesar desta união estar dentro da lei, não
cumprem a sua parte do acordo. A terceirização de serviços com a intenção de minimizar os custos,
passa a ser um recurso para os famosos cabides de emprego e votos de cabresto.
• A Psicologia, ciência do comportamento humano, durante muito tempo esquecida pelas
políticas públicas, passa a ser revisitada após o próprio movimento de desetilização. A
Psicologia e a Psicanálise passam a ser rediscutidas em suas práticas pelos próprios
profissionais, deixando para trás a relação dualista entre o psicólogo e o paciente, criando
ações públicas e discussões em grupos de trabalho. As práticas não foram rediscutidas
apenas na última década, na verdade, tais discussões já ocorriam com vários teóricos,
expoentes da psicologia na Europa e no mundo, tais como Wilhelm Reich, Félix Guatari entre
outros. Tendo a Psicologia voltada para as produções subjetivas de indivíduos em grupos.
Tomando como partida o conceito de saúde de uma forma mais abrangente “Semelhante ao
paradigma médico, esse modelo foi usado pela Psicologia como uma forma de obter
reconhecimento e status social”. A Psicologia, assim, é definida como ciência e não como
senso comum. O conceito de saúde e doença, sempre relacionado à dimensão física ou
orgânica pela população leiga, atribuía às questões emocionais um caráter de
desconhecimento, irrelevância ou preconceito. Dessa forma, avança-se lentamente rumo o
reconhecimento destes estados como parte integrante do sujeito.
A partir do momento que a Psicologia adquire o status de ciência, passa a ser reconhecida
gradativamente. Aos poucos conquistando seu espaço nos cursos de medicina, direito entre
outros. A inserção da Psicologia na academia é o primeiro sinal de reconhecimento de sua
importância. A Psicologia no Brasil é reconhecida como profissão a partir da lei 4119 de
27/08/1962. Portanto, como ciência jovem no país, buscou posição diante dos gigantes do
poder. Apesar de o ensino da Psicologia ser feito desde os anos 30 nas escolas normais dos
Institutos de educação do país, e em 1956 ter sido implantado um curso de formação de
psicólogo na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e em 1957 na Universidade de
São Paulo, foi somente em 1962 – por força da Lei Federal n. 4119 - que a Psicologia passou a
existir como profissão. No ano 1964 foi regulamentada a formação do psicólogo e seu
exercício profissional pelo Conselho Federal de Educação com o decreto n. 53.464. Com isso o
Brasil foi um dos poucos países a adotar uma legislação 4reguladora da profissão em todo
território nacional.
4
AÇÃO BÁSICA
ATENÇÃO PRIMÁRIA
Busca o processo de prevenção da doença. Assim o psicólogo está iserido
nas unidades básicas de saúde e nas policlínicas, atuando em grupo ou
individual, de acordo com a demanda. Percebendo a demanda, o usuário é
assistido quando apresenta queixa, esta sendo trabalhada evitará o
processo de adoecimento psíquico ou ajudará a minimizar conflitos, atuando
de acordo com a necessidade deste.
AÇÕES E SERVIÇOS DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
ATENÇÃO SECUNDÁRIA
Se baseará na apresentação da queixa já existente, cabendo ao
profissional, caso seja necessário, encaminhar para outros profissionais e
atender o usuário facilitando um melhor encontro consigo mesmo.
AÇÕES E SERVIÇOS DA
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
ATENÇÃO TERCIÁRIA
A doença já existe, seja ela física ou mental. Existe ainda alguma perda à
nível social ou ainda precisa dos recursos do poder público. O psicólogo
deve assim buscar acompanhar o momento de perda e se caso seja
necessário atuar ou encaminhar para um profissional que possa intervir à
nivel de cuidados paliatios.
Em termos de Políticas Públicas, o psicólogo pode e deve atuar além dos ambulatórios, nas unidades
dos centros de atenção psicossocial para adultos, para crianças e para usuários de álcool e outras
drogas. Ainda nas residências terapêuticas, nos leitos psiquiátricos de curta duração, localizados nos
hospitais gerais. Percebe-se que a ação do Psicólogo ampliou, não se restringindo mais apenas às
pessoas com transtornos mentais graves, mas para todo e qualquer sujeito que busca ajuda.
Se pensarmos no período de profissionalização da Psicologia e os caminhos por onde se
desenvolveu, dificilmente seria possível pensar num trabalho com a pobreza ou com caráter político
reformista. Contudo, ainda que primordialmente impulsionados por aspectos contextuais (e não
políticos), os psicólogos adentraram no terreno do trabalho com populações pobres e, desde então,
esse campo só tem crescido, seja em intervenção, seja em pesquisa. Ramificações da Psicologia
surgem, adaptações de referenciais teóricos e técnicos idem, assim como o direcionamento das
entidades de representação em busca da problematização dos campos e da construção de parâmetros
que guiem o trabalho do psicólogo de forma transformadora e não mais adaptativa. Assim a saúde
pública passa de um trabalho caracterizado como “psicoterapia dos pobres” para ações na
comunidade – de saúde mental na atenção básica, de prevenção e promoção à saúde, de educação
popular.
SUS 
ANTES - A ideia de democratização do atendimento, estendia-se a população marginalizada que não
contribuía diretamente com a Previdência Social, só quem podia recorrer aos serviços de saúde, salvo casos
emergenciais, era o contribuinte. Houve uma busca de assistência para a saúde de todos.
Depois de alguns movimentos, a Constituição adotou a proposta da Reforma Sanitária e do SUS.
Na Constituição Federal de 1988, o Estado Brasileiro assume como seus objetivos a redução das
desigualdades sociais e regionais, a promoção do bem de todos e a construção de uma sociedade solidária,
sem quaisquer forma dedescriminação. Tais objetivos marcam o modelo de conceber os direitos de cidadania
e os deveres do Estado, entre os quais a saúde no SUS.
No art. 196 da Constituição Federal está escrito que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado.
Este artigo já começa a mudar o panorama da saúde no Brasil, pois se antes a assistência a saúde era
5
somente para a população contribuinte, com a implantação do SUS o direito a saúde e cuidados médicos
passou a ser direito de todo cidadão.
No art. 198, as ações e serviços de saúde devem ser regionalizadas e hierarquizadas, constituindo-se em um
sistema único com as seguintes diretrizes: descentralização político administrativa, atendimento integral e
participação da comunidade.
SUS – É um sistema, ou seja, é formado por várias instituições dos três níveis de governo (União, Estados e
Municípios), e pelo setor privado contratado e conveniado, como se fosse um mesmo corpo. O setor privado
quando é contratado pelo SUS, deve atuar como se fosse público, usando as mesmas normas do serviço
publico. Assim, os serviços que o SUS não consegue fornecer, através do convênio de Instituições privadas
com o SUS, é oferecido por estas, pois estas instituições também são contempladas financeiramente neste
convênio. 
Cabe ao SUS organizar ações e buscar sanar as dificuldades encontradas de forma que o usuário não possa
sofrer pela não oferta de serviços.
O artigo 30, os fatores condicionantes são alimentação, moradia, saneamento básico entre outros.
Percebe-se que o usuário do serviço é visto como um todo.
Os objetivos do SUS segundo o Ministério da Saúde são:
Identificação e divulgação de fatores importantes. Atuar junto a promoção, prevenção, proteção e
recuperação da saúde, não só em nível de assistência integral do usuário, mas também à nível de
saúde do trabalhador e ações epidemológicas, sanitárias e farmacêuticas.
Devemos prevenir o adoecimento, seja ele físico, seja ele psíquico.
Falando em uma saúde global onde devemos ver o sujeito em sua totalidade, a psicologia passa a ter uma
importância maior, pois por muito tempo a psicologia não era vista como algo importante na saúde pública. A
participação do psicólogo nas unidades de saúde, atuando preventivamente, irá possibilitar o usuário de
saúde, quando da busca desses serviços, assim, no âmbito da prevenção, a psicologia, a partir das queixas
apresentadas pode minimizar conflitos e dificuldades, possibilitando o reconhecimento e a elaboração das
dificuldades e a sensação de bem estar.
A psicologia que antes se mostrava como um serviço de alto custo, passa a conquistar seu espaço na
prevenção, buscando através da escuta e da relação entre terapeuta e paciente, um novo modelo de viver e
uma nova história. 
Os princípios éticos e doutrinários (Universalidade, Integralidade e Equidade) fazem parte da construção do
sistema único de saúde, que tratam tanto de serviços públicos, quanto dos serviços privados e saúde
Universalidade amplia a noção de atendimento, pois antes só o sujeito que pagava pelo serviço , poderia
utilizá-lo. Hoje está aberto a todos. O SUS não é um sistema contributivo. 
Integralidade, o homem é total, não apenas um corpo físico, mas também um homem que ao sentir emoções
pode tocar seu corpo. 
Equidade, atendimento de acordo com suas necessidades, oferecendo mais a quem mais precisa e menos a
quem requer menos cuidados
 
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