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Dellaroza Danilo Gomes

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP 
ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS – EESC 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA – SEM 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 
 
 
 
 
PROJETO PRELIMINAR DE UMA MÁQUINA PARA PAVIMENTAÇÃO DE 
CALÇADAS COM PISOS INTERTRAVADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: Danilo Gomes Dellaroza 
Orientador: Prof. Dr. Ernesto Massaroppi Junior 
 
 
São Carlos – SP 
 2013 
 
 
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP 
ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS – EESC 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA – SEM 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PRELIMINAR DE UMA MÁQUINA PARA PAVIMENTAÇÃO DE 
CALÇADAS COM PISOS INTERTRAVADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: Danilo Gomes Dellaroza 
Orientador: Prof. Dr. Ernesto Massaroppi Junior 
 
São Carlos – SP 
 2013 
 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado ao Departamento de 
Engenharia Mecânica, da Escola de 
Engenharia de São Carlos, da 
Universidade de São Paulo, como 
parte dos requisitos necessários 
para conclusão do curso de 
Graduação em Engenharia 
Mecânica. 
Área de concentração: Engenharia 
Mecânica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D357p 
 
 
 
Dellaroza, Danilo Gomes 
 Projeto preliminar de uma máquina para 
pavimentação de calçadas com pisos 
intertravados/ Danilo Gomes Dellaroza; 
orientador Ernesto Massaroppi Junior. -- 
São Carlos, 2013. 
 
 
 Monografia (Graduação em Engenharia 
Mecânica)-- Escola de Engenharia de São 
Carlos da Universidade de São Paulo,2013. 
 
1. Máquina para Pavimentação. 2. Projeto 
de Máquinas. 3. Pavimentos Intertravados. 
II. Título. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Ao Professor Ernesto Massaroppi Junior, pelo apoio durante todo este 
Trabalho de Conclusão de Curso e pelo aprendizado proporcionado durante as 
aulas ministradas ao longo de toda a graduação. 
À minha família, namorada e amigos, pelo carinho apoio e compreensão 
durante o período de elaboração deste trabalho. 
À Universidade de São Paulo, pela utilização de suas instalações e pelo 
auxílio dado através de seus funcionários e colaboradores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
i 
DELLAROZA. D. G. Projeto preliminar de uma máquina para pavimentação 
de calçadas com pisos intertravados. Trabalho de Conclusão de Curso – 
Departamento de Engenharia Mecânica - Escola de Engenharia de São Carlos, 
Universidade de São Paulo. 47p.(2013) 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho tem o objetivo de desenvolver um novo projeto para uma máquina de 
pavimentação de calçadas utilizando pisos Intertravados, popularmente conhecidos com 
pavers. A proposta é realizar as primeiras etapas de um novo projeto de uma máquina 
seguindo os padrões utilizados em empresas. Propõe-se um layout funcional com 
dimensionamentos essenciais para o detalhamento posterior do projeto. Para esta máquina 
foi utilizado softwares de CAD, visando auxiliar o modelamento da máquina, CAE, utilizado 
para dimensionamento de elementos essências, EXCEL, visando simplificar o método de 
cálculo de alguns elementos essências do projeto. A máquina proposta utiliza basicamente 
itens comercias e processos de manufatura convencionais. Alguns itens comerciais são 
tubos e motores visando simplificar o processo construtivo da máquina. Para auxiliar no 
entendimento do projeto e na construção ela foi projetada utilizando o conceito de módulos 
que são encaixados e parafusados ou soldados para uni-los. O resultado foi um projeto 
preliminar de construção modular, composto por, uma estrutura metálica que servirá de 
chassi, um sistema de transmissão hidráulica que movimenta esteiras e um módulo que fará 
com que os pavimentos caiam rente ao solo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Máquina para Pavimentação, Projeto de Máquinas, Pavimentação, Pavers, 
Pavimentos Intertravados, Layout de máquinas 
ii 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 - Assentamento manual de pavers. .................................................... 10 
Figura 2 - Assentamento mecanizado de pavers – Alemanha. ........................ 11 
Figura 3 - Assentamento mecanizado de pavers – Holanda. ........................... 11 
Figura 4 – Desenho esquemático de uma transmissão com motorização............. 
hidráulica .......................................................................................................... 13 
Figura 5 - Ciclo de desenvolvimento de um produto.........................................14 
Figura 5 – Desenho esquemático da máquina. ................................................ 16 
Figura 6 - Centro de gravidade da máquina (Plano y – z). ............................... 18 
Figura 7 - Centro de gravidade da máquina (Plano x- y). ................................. 18 
Figura 8 - Diagrama de corpo livre da máquina pavimentadora. ...................... 20 
Figura 9 - Imagem do gráfico de eficiência do catalogo de bombas Poclain .... 23 
Figura 10 - Curva de potência do motor Yanmar NSB18 ................................. 25 
Figura 11 - Módulo rampa. ............................................................................... 26 
Figura 12 - Chapa principal do módulo rampa. ................................................ 27 
Figura 13 - Sistema de regulagem de largura. ................................................. 28 
Figura 14 - Sistema de regulagem de largura vista lateral. .............................. 28 
Figura 15– Eixo. ............................................................................................... 29 
Figura 16 - Eixo montado. ................................................................................ 29 
Figura 17 - Montagem de eixo na máquina. ..................................................... 29 
Figura 18 - Chapa calandrada para deslizamento de pavers. .......................... 30 
Figura 19 - Imagem dianteira do chassi. .......................................................... 31 
Figura 20 - Imagem traseira do chassi. ............................................................ 31 
Figura 21– Junção do chassi. ........................................................................... 32 
Figura 22 – Aplicação da junção do chassi. ..................................................... 33 
Figura 23 - Grade de suporte do chassi. .......................................................... 33 
Figura 24 - Suporte do motor. .......................................................................... 34 
Figura 25 - Suporte do motor soldado ao tubo. ................................................ 34 
Figura 26 - Resultado da simulação do suporte do motor. ............................... 35 
Figura 27 - Vista dianteira da montagem final da máquina. ............................. 37 
Figura 28 - Vista traseira da montagem final da máquina. ............................... 38 
 
 
 
 
 
iii 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1 - Dados do motor Poclain MS03. ....................................................... 21 
Tabela 2 - Dados da bomba Poclain PMV-07. ................................................. 22 
Tabela 3 - Dados do motor NSB18 Yanmar ..................................................... 24 
Tabela 4 – Propriedades do material. .............................................................. 36 
Tabela 5– Características da malha. ................................................................36 
Tabela 6– Características da tensão. ............................................................... 36 
Tabela 7 – Características da malha (2ª simulação). ....................................... 36 
Tabela 8– Características da tensão (2ª simulação). ....................................... 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
iv 
 
LISTA DE SIMBOLOS 
a: aceleração 
b: Largura do reservatório de bloquetes 
c: Comprimento da parte retangular do reservatório de bloquetes 
c1: Comprimento da parte triangular do reservatório de bloquetes 
c2: carga 
d: Densidade do concreto 
d1: Diâmetro da esteira 
F: Força resultante 
h: Altura do reservatório de bloquetes 
m: Massa 
n: Rotação (RPM) 
N: Normal 
p: Pressão 
P: Peso 
pos: posição no eixo desejado 
Pot: Potência 
Q: Vazão 
r: Raio 
rpm: Rotação por minuto 
t: tempo 
T: Torque 
v: velocidade de trabalho 
V: Volume 
kgf: Quilograma força 
µ: Coeficiente de atrito 
ƞt: Rendimento total 
 
 
5 
 
SUMÁRIO 
 
1 Introdução ................................................................................................ 5 
1.1 Motivação .......................................................................................... 5 
1.2 Objetivo ............................................................................................. 6 
1.3 Organização ...................................................................................... 6 
2 Revisão Bibliográfica ............................................................................... 7 
2.1 Pavimentação .................................................................................... 7 
2.2 Transmissão Hidráulica ................................................................... 12 
3 Desenvolvimento ................................................................................... 14 
3.1 Metodologia de Projeto....................................................................13 
3.2 Escopo ............................................................................................ 15 
3.3 Especificações Técnicas ................................................................. 15 
3.4 Croqui de Conjunto .......................................................................... 16 
3.5 Dados do Projeto ............................................................................. 16 
3.5.1 Módulo Potência ................................................................... 21 
3.5.2 Módulo Elétrico ..................................................................... 26 
3.5.3 Módulo Rampa ...................................................................... 26 
3.5.4 Módulo Chassi ...................................................................... 30 
3.6 Montagem Final da Máquina ........................................................... 37 
3.7 Descrição detalhada do funcionamento .......................................... 38 
3.8 Descrições da Fabricação e Montagem .......................................... 39 
3.8.1 Módulo Potência ................................................................... 39 
3.8.2 Módulo Elétrico ..................................................................... 40 
3.8.3 Módulo Rampa ...................................................................... 40 
3.8.4 Módulo Chassi ...................................................................... 40 
3.9 Descrições Geral da Operação e Manutenção do Produto ............. 41 
3.10 Procedimentos de Descarte ............................................................ 41 
4 Conclusões e trabalhos futuros ............................................................. 42 
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 43 
6 
 
1 Introdução 
 
1.1 Motivação 
 
 
Vive-se em um mundo onde tudo acontece e se transforma rapidamente, 
cada vez mais o homem tem buscado meios de acelerar e diminuir esforços com o 
trabalho manual, assim sendo a utilização de máquinas cumprem este papel 
fundamental na sociedade. 
No mercado da construção civil a situação não é diferente, a utilização de 
escavadeiras, tratores e outras máquinas aceleram o processo construtivo e 
otimizam tempo e custo com mão de obra para empresas. 
 Diante deste contexto verificou-se a necessidade iminente de se mecanizar 
a instalação de pavimentos intertravados, também conhecidos como bloquetes. Este 
pavimento tem se mostrado como uma tendência atual; suas vantagens como 
resistência mecânica e o fato de permitirem a infiltração da água, chamam atenção 
de engenheiros, porém hoje todo trabalho em relação a este pavimento e feito de 
maneira manual. 
A utilização de máquinas neste segmento irá acelerar e baratear a 
construção de calçadas, ruas e praças. O projeto de uma máquina para 
pavimentação de calçadas deve atender a alguns requisitos como: capacidade de 
trabalhar em terrenos com declive, simplicidade de operação, resistência mecânica e 
robustez devido ao fato de operar em ambientes agressivos. 
O projeto de uma máquina para calçamento utilizando pisos intertravados 
envolve uma série de cálculos e soluções mecânicas que podem tornar o processo 
produtivo caro e demorado, o projeto envolve ainda outros riscos e decisões como 
cronograma, análise de custos e mercado consumidor. 
Conseguir atender a todos os requisitos citados acima com todas as 
limitações e dificuldades é função de engenheiros mecânicos, justificando estudos e 
trabalhos nesse ramo. 
Assim espera-se atender a todos os requisitos citados com todas as 
limitações e dificuldades através do desenvolvimento do projeto científico da área de 
7 
 
engenharia mecânica, o qual pretende-se que permita a sua utilização em nível 
industrial de produção. 
 
 
1.2 Objetivo 
 
 
Fazer um Projeto preliminar de uma máquina que seja capaz de realizar a 
pavimentação com pisos intertravados com a mesma qualidade, porém com maior 
velocidade e menor custo se comparado ao trabalho manual, diminuindo em longo 
prazo o custo de pavimentação de calçadas, ruas e praças utilizando pavimentos 
intertravados. 
 
 
1.3 Organização 
 
 
O trabalho está dividido em quatro capítulos, primeiramente é feita uma 
introdução e se define o objetivo do trabalho. 
No capítulo dois tem-se o embasamento teórico para o projeto da máquina, 
neste capítulo encontram-se as vantagens e alguns requisitos que a máquina deve 
atender. 
Após esta etapa tem-se o inicio do detalhamento do projeto, a divisão da 
máquina em módulos e alguns cálculos essenciais para a definição do primeiro 
layout. 
O ultimo capitulo conclui-se o trabalho e propõem-se alguns projetos para o 
futuro. 
 
 
 
8 
 
2 Revisão Bibliográfica 
 
 
2.1 Pavimentação 
 
 
Atualmente muitas construções realizam a pavimentação com pisos 
intertravados, que são definidos como blocos pré-moldados de concreto (SANTOS; 
BORJA, 2007). O intertravamento é descrito como a capacidade que os blocos 
possuem de adquirir resistência aos movimentos de deslocamento individual, seja 
ele vertical, horizontal, de rotação ou de giração em relação a suas peças vizinhas 
(FIORITI; INO; AKASAKI, 2007). 
Há quatro nomes mais populares para este tipo de pavimentos, estes podem 
ser classificados como bloquetes, pavers, pavimento intertravado ou pavimentos 
drenantes (CAVALCANTI; AMORIM; JUNIOR, 2011). Segundo FIORITI, INO e 
AKASAKI, (2007), estes pavimentos surgiram na Europa no Pós Guerra e foram 
trazidos ao Brasil por volta de 1970. Atualmente, a utilização de pavimentos com 
blocos pré-moldados de concreto vemcrescendo em todo o mundo. A possibilidade 
de se oferecerem materiais alternativos, cuja principal preocupação é o equilíbrio 
entre os aspectos ambientais, tecnológicos e econômicos contribui para o 
desenvolvimento desse método prático e confiável de pavimentação. 
O número de ambientes no qual esta técnica de pavimentação pode ser 
aplicada é grande. Existem variadas opções de formato, padrões, cores e matizes, 
disponíveis para permitir diversas possibilidades estéticas. Assegura-se o êxito do 
pavimento intertravado em praças, parques, jardins, calçadas, estacionamentos, vias 
urbanas, pátios, depósitos, galpões industriais, estradas, acostamentos, entre outros 
(FIORITI; INO; AKASAKI, 2007). 
Há inúmeras vantagens em utilizar-se este tipo de pavimentação, diversos 
autores citam elementos que podem contribuir para o crescimento na utilização de 
bloquetes. Segundo CAVALCANTI, AMORIM e JUNIOR, (2011) são considerados 
pavers ecologicamente corretos aqueles que diminuem o impacto ambiental, 
juntamente com a capacidade de permeabilização, que permitem a drenagem das 
9 
 
águas da chuva, diminui impermeabilização do solo já que as juntas entre as peças 
permitem o escoamento da água para o subsolo. 
FIORITI, INO e AKASAKI, (2007), citam uma vantagem econômica 
importante, quando necessário executar reparos em redes subterrâneas de água e 
de esgoto é um procedimento muito mais simples e barato do que os métodos 
convencionais, pois basta remover os blocos de concreto da área afetada, para que 
os problemas ou danos sejam corrigidos, seguidos da recolocação dos blocos. Todo 
esse procedimento é feito sem a necessidade de equipamentos especiais e se bem 
realizado não há perda de quase nenhum material. 
A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND (ABCP) (2002) 
destaca ainda outras vantagens para o uso do piso intertravado. Não há propagação 
de eventuais trincas das camadas de base para superfícies, em pavimentos 
asfálticos, por exemplo, onde a trinca pode se propagar causando grandes estragos. 
Há facilidade de reparação e de reutilização das peças de concreto, apresenta 
capacidade estrutural, durabilidade, resistência à abrasão, ao ataque de óleos e ao 
derramamento de combustíveis, conferindo maior valor paisagístico e visibilidade 
superior, tanto à luz do dia quanto sob luz artificial. 
Quanto à resistência mecânica os pisos drenantes também surgem como 
uma opção para diminuir a manutenção de vias, conforme PIOROTTI (1985), a vida 
útil do pavimento intertravado pode ser de até 25 anos, desde que se tenham 
projetos apropriados para a sub-base, além de blocos de concreto de boa qualidade 
e que estes estejam muito bem assentados. 
A pavimentação por meio de pavers deve seguir algumas etapas, o solo 
deve ser preparado com uma camada de revestimento, cobre-se a terra com uma 
camada de areia média ou grossa, as pedras de concreto são assentadas sobre 
esta camada, em seguida espalha-se areia fina para o preenchimento das juntas e 
executa-se a compactação, até que as juntas fiquem totalmente preenchidas 
(CARNIN et al., 2010). 
Após as etapas de assentamento e compactação do piso e após o 
assentamento dos pavers deve realizar-se o acabamento junto às bordas e meios 
fios ou qualquer interrupção na pavimentação intertravada (bueiros, caixas de 
inspeção, etc.). Posteriormente espalha-se a areia fina para a compactação 
10 
 
utilizando uma máquina que gere vibração sobre os pavers na área já executada 
(TONON; FIORITI; AKASAKI, 2011). 
 Para garantir a qualidade da pavimentação, o assentamento dos pavers 
deve ser feito evitando qualquer deslocamento das peças já assentadas. Com o 
calçamento realizado corretamente, o revestimento terá a capacidade de suportar as 
cargas e as tensões provocadas pelo tráfego (TONON; FIORITI; AKASAKI, 2011). 
Todas as etapas necessitam de mão de obra para sua execução, 
usualmente não especializada (CAVALCANTI; AMORIM; JUNIOR, 2011). A 
facilidade de execução desse tipo de obra garante um treinamento rápido para a 
mão de obra, gerando uma intensa utilização da força de trabalho local (CARNIN et 
al., 2010 e SANTOS; BORJA, 2007). 
O assentamento de pisos drenantes é normalmente feito com trabalho 
manual (Figura 1). 
 
Figura 1 - Assentamento Manual de Pavers (fonte ABCP, 2001). 
 
Porém vale enfatizar que em alguns países que utilizam esta técnica há mais 
tempo, o assentamento dos pavers pode ser realizado por meio de equipamentos 
automatizados. Foram encontrados dois modelos de máquinas que realizam este 
tipo de trabalho (Figuras 2 e 3). 
11 
 
 
Figura 2 - Assentamento mecanizado de pavers – Alemanha (ABCP, 2001). 
 
 
Figura 3– Assentamento mecanizado de pavers – Holanda (http://www.tiger-
stone.nl/index.php?option=com_content&view=article&id=47&Itemid=55). 
 
Alguns autores apontam os pavimentos intertravados como uma solução 
para problema no setor de pavimentação de vias, sendo classificado como um 
método prático e confiável (FIORITI; INO; AKASAKI, 2007). Segundo SANTOS e 
BORJA, (2007) esta é uma nova técnica de pavimentação e é uma opção para o 
desenvolvimento do setor rodoviário e urbano do país. Pavimentos, como o 
intertravado, que necessitam de mão de obra não especializada para a confecção de 
sua estrutura e, principalmente, da sua camada de revestimento, devem começar a 
12 
 
ser vistos com outros olhos pelos órgãos públicos, responsáveis pela pavimentação 
de vias. 
 
 
2.2 Transmissão Hidráulica 
 
 
A TECNOLOGIA HIDRÁULICA INDUSTRIAL PARKER – APOSTILA M2001-
1 BR; 1999 define hidráulica como o “estudo das características e uso dos fluidos 
sob pressão”. 
A transmissão hidráulica é uma alternativa a transmissão mecânica 
convencional ela é utilizado em aplicações onde é necessário um torque elevado ou 
quando o processo envolve pressões elevadas (GOMES; SINÉSIO, 2013). O fluido 
hidráulico é o elemento vital de um sistema de transmissão hidráulico. Ele é um meio 
de transmissão de energia, um lubrificante, um vedador e um veículo de 
transferência de calor. (TECNOLOGIA HIDRÁULICA INDUSTRIAL PARKER – 
APOSTILA M2001-1 BR; 1999). 
Segundo GOMES; SINÉSIO (2013), as vantagens do uso da transmissão 
hidráulica é que esta pode gerar grandes forças e assim acionar equipamentos de 
elevado peso e dimensão e ainda assim conseguem dar uma resposta rápida aos 
comandos. Como desvantagens ele cita a necessidade de tubulações de óleo para 
transmissão e suprimento, necessita de inspeção periódica do nível de óleo bem 
como sua troca e necessita de equipamentos auxiliares, tais como reservatório, 
filtros, bombas, etc. 
O HYDRAULICS COMPONENTES, SCHEMATICS, HYDROSTATIC DRIVES 
AND TEST EQUIPAMENT; TORO UNIVERSITY define que um sistema hidráulico 
deve ser composto basicamente por quatro elementos, um reservatório de óleo, uma 
bomba para movimentar o fluido pelo sistema, válvulas para controlar a vazão e um 
atuador para conversão da energia do fluido em energia mecânica. Segundo ele a 
vazão do fluido é que determina a velocidade de movimento da máquina, e a 
pressão é que fornece o torque. 
A figura 4 ilustra os elementos e o funcionamento de um sistema de 
transmissão hidráulico. 
13 
 
 
Figura 4 – Desenho esquemático de uma transmissão com motorização hidráulica 
(http://www.merlo.it/Tre_Emme/prodotti/isdrostatica_e.html). 
 
Legenda: 
1 – Eixo 
2 – Reservatório de Óleo Hidráulico 
3 – Eixo Cardan 
4 – Motor Hidráulico 
5 – Trocador de Calor 
6 – Motor Diesel 
7 – Bomba Hidráulica 
8 - Tubos 
O TRAINING MOBILE HYDRAULICS; segmenta os circuitos hidráulicos de 
dois modos: circuito aberto e circuito fechado. O circuito é classificadocomo 
aberto quando a linha de sucção de bomba esta aberta à atmosfera, nesse caso a 
pressão na linha é igual à pressão atmosférica. O circuito fechado tem como 
característica o fluido retornar do uso diretamente para a bomba, assim temos um 
lado de alta e outro de baixa pressão dependendo da direção de carga (torque). 
14 
 
3 Desenvolvimento 
 
 
3.1 Metodologia de Projeto 
 
 
 
Segundo Grzebieluckas; (2011) “O Processo de Desenvolvimento de 
Produtos (PDP) envolve uma série de fases, tarefas e atividades que se 
complementam, variam entre si, simultâneas e sequenciais, e apresentam suas 
especificidades de acordo com o produto a ser desenvolvido. A partir dessa 
definição, observa-se que desenvolver produtos é uma atividade complexa que 
necessita ser controlada e gerenciada, para que um novo produto seja bem 
sucedido no mercado competitivo”. 
Assim sendo é necessário seguir uma metodologia de desenvolvimento de 
produto para garantir o sucesso do projeto, o ciclo de vida de um produto é dividido 
em diversas etapas. Pré-desenvolvimento, desenvolvimento e pós-desenvolvimento 
(Instrumento para identificação das necessidades do consumidor no processo de 
desenvolvimento do design: um estudo ilustrado com o projeto de um automóvel; 
GRZEBIELUCKAS Gleci et all; 2011). A figura 5 ilustra as etapas de 
desenvolvimento de um produto. 
Para alcançar esse ponto a atividade de projeto deve passar por diversas 
etapas. Estas formam uma sequência aproximada, embora na prática os projetistas 
ocasionalmente circulem ou retrocedam através das etapas. O trabalho em questão 
cumprirá completamente a etapa de projeto conceitual e iniciará alguns cálculos do 
projeto preliminar detalhado. 
 
Figura 5 – Ciclo de desenvolvimento de um produto 
 
15 
 
3.2 Escopo 
 
 
O projeto em questão visa atender a necessidade de se ter uma máquina 
que acelere o processo de pavimentação com pisos intertravados, através de uma 
construção simples, formada essencialmente por itens comerciais, atendendo a esta 
demanda de maneira eficiente e barata. 
A máquina terá dimensões que permitiram utiliza-la tanto para a 
pavimentação de calçadas, como praças e ruas. O projeto seguira as seguintes 
etapas: 
– Definição de layout e croqui do primeiro modelo; 
– Divisão da máquina em módulos; 
– Modelamento e dimensionamento dos elementos principais dos módulos; 
– União dos módulos para montagem final e definição de layout final. 
 
 
3.3 Especificações Técnicas 
 
 
 Tamanho: 1835X1800X1280 mm 
 Peso: 600 kgf 
 Tipo de Acionamento: Hidráulico 
 Publico Alvo: Construtoras, Prefeituras e Empreiteiras. 
 Material usado na construção: Aço, Nylon 
 Necessidade de fonte de energia: Motor Diesel 
 
 
 
 
 
 
16 
 
3.4 Croqui de Conjunto 
 
 
Na Figura 5, temos o primeiro desenho esquemático da máquina, ele 
servirá de base para o detalhamento em CAD e projeto da máquina toda. 
 
Figura 6 – Desenho esquemático da máquina. 
 
3.5 Dados do Projeto 
 
 
A máquina em questão segue o desenho esquemático apresentado no item 
3.3. Para facilitar as etapas do projeto e fabricação divide-se a máquina em quatro 
módulos principais, que serão projetados e montados separadamente, após estas 
etapas os quatro módulos serão unidos através de elementos de fixação mecânica 
ou solda, dando a configuração final da máquina. 
17 
 
Os dados do projeto foram divididos por módulo da máquina para facilitar a 
compreensão. Para que isto fosse possível, foi necessário a obtenção de algumas 
informações preliminares de projeto, assim sendo, foi feito um primeiro layout de 
chassi, e demais módulos para se ter uma estimativa de peso da máquina. Os 
desenhos em CAD foram baseados no croqui de conjunto apresentado no item 3.3. 
Ao finalizar este primeiro layout em CAD, o software estava indicando um 
peso de 343 kgf., porém havia ainda os elementos da transmissão que seriam 
adicionados à máquina, assim é estimado que o peso da máquina em 600 kgf. Há 
ainda que se considerar outras cargas, iremos considerar um operário de 100 kg. e a 
carga dos bloquetes é dada abaixo, consideraram-se os bloquetes lotando o 
reservatório, o volume é dado pelo calculo da área de uma seção do reservatório 
multiplicado por seu comprimento conforme a equação abaixo: 
 
 
 
 
 (
 
 
) 
 
A densidade do concreto, segundo a ABNT NBR 6120:1980 é de 2200 
 ⁄ 
O volume total do reservatório é de 0,422 , é difícil afirmar quantos 
bloquetes isso representa, porém podemos considerar que o volume total será 
ocupado por pavimentos para calculo dos esforços. Assim a carga total de 
pavimentos será: 
 
 
Tem-se, portanto que a carga total a ser deslocada pelo módulo potência é 
dada por: 
 
 
Calcula-se o centro de gravidade, para estudar-se como será a distribuição 
de esforços no chassi e assim será possível dimensionar o motor. Devido ao fato de 
a máquina ser simétrica o centro de gravidade do conjunto Chassi será centrado, 
assim os esforços em cada esteira serão iguais, porém foi preciso estimar a carga 
sobre as vigas, a figura abaixo mostra onde se localizam as principais cargas. 
18 
 
 
Figura 7 - Centro de gravidade da máquina (Plano y – z). 
 
Figura 8 - Centro de gravidade da máquina (Plano x- y). 
 
LEGENDA: 
 Centro de gravidade do reservatório, carga máxima: 900 kgf, 
coordenadas – x:900mm ; y:1480mm ; z:680mm; 
 Centro de gravidade do chassi, carga máxima: 600kgf, coordenadas – 
x:900mm ; y:1135mm; z:360mm; 
19 
 
 Centro de gravidade do operador, carga máxima 100kgf, coordenadas 
– x: 900mm ; y:425mm; z:1100mm; 
É possível notar que o centro de gravidade no eixo x será exatamente no 
centro da máquina, isso ocorre devido ao fato de esta ser simétrica, nas 
considerações do centro de gravidade ainda estão faltando os elementos de 
transmissão, porém o local reservado para o motor é exatamente onde se localiza a 
circunferência rosa, e a carga já está considerada no peso do chassi. 
Para obter-se os dados do centro de gravidade representados acima fez- se 
algumas considerações. E outros dados foram obtidos diretamente do software Solid 
Edge®, o centro de gravidade é facilmente calculado abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pode-se utilizar os dados de centro de gravidade para uma posterior 
simulação dos esforços no chassi em elementos finitos, a partir dos dados acima se 
pode partir para o detalhamento dos módulos. 
 
 
3.5.1 Módulo Potência 
 
 
Este módulo é constituído dos motores de roda, motor diesel, bomba, 
válvulas e mangueiras. Primeiramente buscaram-se dados para selecionar-se estes 
componentes. 
Considera-se que a máquina deverá subir uma rampa de até trinta graus, 
sua velocidade máxima com carga máxima é de 3 Km/h ou 0,83 m/s. e essa 
velocidade deve ser atingida em até 5 segundos. 
O diâmetro da roda da esteira é de 250mm, assim a rotação é dada por 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
 
A aceleração máxima é dada por 
 
 
 
 
 
 
 
 ⁄ 
Assim o diagrama de corpo livre (Figura 8): 
 
Figura 9 - Diagrama de corpo livre da máquina pavimentadora. 
Os seguintes cálculos de forças: 
 
 
Pelo diagrama de corpo livre, pode-seinferir que a força resultante para o 
motor subir a rampa é dada por: 
 
O valor do coeficiente de atrito pode sofrer ampla variação, segundo 
CAETANO (2010), o valor adotado para atrito estático de borracha-aço é de 0,6. 
21 
 
Adotou-se borracha-aço, pois consideramos a pior situação o embarque da máquina 
em um caminhão, onde ocorre o atrito com o aço da rampa de acesso. 
A força resultante é definida por: 
 
Por fim: 
 
 
 
Como há um motor em cada esteira, tem-se que a força motriz em cada 
motor é de 8130N, considerando o raio da roda da esteira de 0,125 metros temos 
que o torque do motor é dado por: 
 
 
 
Com esses dados já é possível se calcular a potência do motor: 
 
 
A ideia inicial era que a transmissão fosse mecânica acionada por um motor 
elétrico, porém ao se obter a potência e torque necessário e feito uma busca dos 
possíveis motores, verificou-se a inviabilidade, tanto devido ao peso quanto as 
dimensões do motor, que eram demasiadamente grandes, tornaram inviável a 
utilização deste tipo de acionamento. Devido a isto a transmissão escolhida foi 
hidráulica acionada por um motor diesel. 
O dimensionamento da transmissão hidráulica se iniciara pelos motores de 
roda, adota-se um motor para cada roda, o motor selecionado é um motor Poclain 
série MS03 (POCLAIN HYDRAULICS. MODULAR HYDRAULIC MOTORS MSE03. 
2009). Este motor permite uma rotação máxima de 155 rpm. Trabalha a uma 
pressão máxima de 350 bar e oferece uma potencia máxima de 11KW. 
Tabela 1 - Dados do motor Poclain MS03.-Fonte: POCLAIN HYDRAULICS, 2009. 
cm³/rev Torque 
Teórico a 100 
bar (N.m) 
Potência 
máxima KW 
(HP) 
Velocidade 
Máxima ( rpm) 
Pressão 
Máxima (bar) 
225 716 11(15) 155 350 
 
22 
 
Nota-se que o motor oferece, a 100 bar, um torque de 716 N.m, dessa forma 
obtêm-se que a pressão máxima de trabalho é dada por: 
 
 
 
 
 
 
 
Outro aspecto que deve ser notado, é que o motor tem rotação máxima de 
155 RPM, enquanto precisa-se de somente 32 RPM, porém se considera que a 
máquina terá uma velocidade de translado de pelo menos 6 km/h. dessa forma a 
rotação máxima do motor será de 64 RPM. 
O deslocamento de óleo do motor pela tabela 1, 225 ⁄ , como o motor 
trabalhará no máximo a 64 RPM, precisamos de uma bomba que envie: 
 ⁄ 
O segundo passo é escolher a bomba que enviará óleo aos motores de 
roda, a bomba escolhida também é da marca Poclain da série PMV0-17,85 
(POCLAIN HYDRAULICS.PVM-0 VARIABLE DISPLACEMENT PUMP. 2010.) . Ela 
oferece uma vazão de 64,3 (L/min) a 3600 rpm. Trabalha a pressões de até 300 bar 
e pode deslocar até 17,85 cm³ de óleo por revolução. 
 
Tabela 2 - Dados da bomba Poclain PMV-07. Fonte: POCLAIN HYDRAULICS, 2012. 
cm³/Rev Vazão teórica à 
3600 RPM 
(L/min) 
Potência 
máxima 
absorvida KW 
Torque 
absorvido à 
100 bar (N.m) 
Pressão 
Máxima (bar) 
17,85 64,3 30,5 28,4 300 
 
Logo é possível encontrar qual deve ser a rotação da bomba, considera-se 
que ela precisa enviar 16 litros por minuto para cada motor, temos que ela necessita 
enviar 32 litros no total, assim sua rotação é dada por: 
 
 
 
 
 
Vporev = 0,007 ⁄ (dado do catalogo da bomba) 
Vtotal = 32 Litros 
 
 
 
 
 
23 
 
É necessário encontrar o torque de entrada na bomba para garantir que está 
consiga enviar o óleo hidráulico na vazão necessária. 
A relação de pressão e torque é linear, logo para a vazão de 17,85 
 ⁄ , e considerando que a bomba deve enviar o óleo a uma pressão de 142 bar 
para os motores de roda, utilizaremos uma pressão de 180 bar como referencia para 
compensar o rendimento não ideal e perdas na linha, tem-se que o torque de 
entrada na bomba será dado pela seguinte relação: 
 
 
 
 
 
 
 
Este valor deve ser o torque fornecido pelo motor diesel à bomba. É 
necessário calcular o valor da potência de entrada na bomba para a escolha 
apropriada. 
 
 
 
 
Q = Vazão de saída da bomba = 32 L/min 
∆p= 180 bar 
 
O valor de rendimento total é dado pelo gráfico representado na Figura 9: 
Gráfico de rendimento da bomba no máximo deslocamento
 
Figura 10– Imagem do gráfico de eficiência do catalogo de bombas Poclain (POCLAIN 
HYDRAULICS.PVM-0 VARIABLE DISPLACEMENT PUMP. 2010). 
Inferiu-se que o rendimento da bomba para essa aplicação é de 
aproximadamente 93%, assim: 
24 
 
 
 
 
 
Concluindo, o motor diesel deve fornecer os seguintes parâmetros para a 
bomba hidráulica, potência de 13,85 CV, torque de 51,12 N.m e uma rotação de 
1793 RPM. 
O óleo necessita ser resfriado durante o funcionamento da máquina, 
considerou-se que deve ficar um minuto dentro do reservatório de óleo hidráulico 
para trocar calor com o meio, considera-se que a vazão de saída na bomba é de 32 
litros, então o reservatório necessitará do volume de 32 litros para manter o óleo 
um minuto no seu interior. 
O motor selecionado foi um motor diesel, monocilíndrico quatro tempos 
Yanmar NSB18 (YANMAR MOTORES ESTACIONÁRIOS. 2013.), este motor pesa 
177 Kg e oferece uma potência de ate 12 KW em regime intermitente e de 11 KW 
para regime continuo. 
Tabela 3 - Dados do motor NSB18 Yanmar - Fonte: Catalogo Motores Estacionários a Yanmar. 
Potência 
intermitente 
Kw/rpm 
Potência 
contínua 
Kw/rpm 
Cilindrada 
C.C 
Consumo de 
combustível 
(gr/cv.h) 
Peso (KG) 
 
12/2200 11/2200 866 185 177 
 
O motor tem a curva de potência representada na Figura 9. Esta curva é 
importante para que o operador saiba em qual rotação ele conseguira a máxima 
potência do motor, no caso a máxima potência é obtida na máxima rotação, 
existem alguns casos em que a máxima potência não é fornecida na máxima 
rotação. 
25 
 
 
Figura 11 - Curva de potência do motor Yanmar NSB18 – Fonte: 
http://www.yanmar.com.br/detalhes_produto.php?cod=3. 
O módulo potência não foi detalhado no modelo CAD, pois há diversos 
elementos comprados como mangueira e válvulas. Foram representados somente 
a localização dos itens principais. 
Foi necessário estimar o volume do tanque de combustível de acordo com 
informações disponíveis no catalogo de motores a diesel estacionários Yanmar 
(disponível em http://www.yanmar.com.br/detalhes_produto.php?cod=3) o motor 
escolhido tem um consumo de 185 g/cv.h. O tanque deve permitir que o operador 
trabalhe um período de pelo menos oito horas sem ser necessário o 
abastecimento, considerando que o motor trabalhe a uma potencia média de 14 CV 
temos que o motor irá consumir. 
 
A densidade do diesel é de 0,853 kg/L (BRAUN, APPEL e SCHALMAL; 
2003). Portanto o reservatório de combustível deve ter no mínimo 24,29 L como 
calculado. 
26 
 
Utiliza-se um coeficiente de segurança, o tanque de combustível terá um 
volume de 28 litros, a sua construção será feita de aço, portanto será necessário que 
seu interior passe por um processo de zincagem visando evitar a corrosão do metal 
devido ao contato com o combustível. 
 
 
3.5.2 Módulo Elétrico 
 
 
O módulo elétrico será constituído dos elementos responsáveis pelo 
acionamento do motor, controle de direção. Os mecanismos de controle, emergência 
e velocidade da máquina também estão englobados neste módulo. 
Para otrabalho em questão não serão abordados cálculos e modelamentos 
deste módulo. 
 
 
3.5.3 Módulo Rampa 
 
 
O módulo rampa (Figura 11) é responsável por garantir que os pavimentos 
escorreguem da máquina até o solo, neste módulo é possível fazer a regulagem da 
largura da rua que o operador deseja pavimentar. 
 
Figura 12 - Módulo Rampa. 
27 
 
Este módulo é constituído por chapas e alguns elementos mecânicos como 
rolamento e anéis elásticos, porém este não está submetido a grandes esforços, 
logo não foram realizados cálculos de resistências das chapas. Foram modelados 
mecanismos de funcionamento para a regulagem da rampa de acordo com a 
necessidade de quem opera a máquina. Também faz parte deste módulo a chapa 
com a inclinação e a curvatura necessária para que os bloquetes caiam rente ao 
solo. 
O módulo contém uma chapa principal (Figura 12) com a seguinte 
configuração: 
 
Figura 13- Chapa principal do módulo rampa. 
Esta chapa (Figura 12) servira de base para o sistema de regularem de 
largura, é também o local por onde os pavers escorregam, ela é montada em um 
ângulo de 45 graus com a horizontal na máquina. 
O elemento regulador da largura da rua é uma chapa montada com duas 
rodas pequenas que correm na chapa principal (Figura 13). 
 
28 
 
 
Figura 14- Sistema de regulagem de largura. 
 
O sistema de regulagem de largura tem duas abas que são parafusadas na 
chapa principal, essas abas servem de apoio onde um parafuso é apertado para 
fixar o mecanismo, para determinar a largura de trabalho. Quando se deseja alterar 
essa dimensão, se solta os parafusos e corre-se a chapa na guia, aqui é 
interessante destacar que para evitar situações em que o operador não consiga 
apertar o parafuso, utiliza-se uma porca de projeção (Figura 14). 
 
Figura 15– Sistema de regulagem de largura vista lateral. 
O eixo para montagem (Figura 15) da roda pequena é roscado nas pontas e 
há um escalonamento e um rasgo para assentar o rolamento. 
29 
 
 
Figura 16– Eixo. 
A roda pequena também tem uma configuração diferente no seu interior, 
para garantir que os anéis dos rolamentos fiquem fixos (Figuras 16 e 17). 
 
Figura 17 - Eixo montado. 
 
Figura 18- Montagem de eixo na máquina. 
 
Para que os pavimentos drenantes caiam rentes ao solo há uma última 
chapa calandrada (Figura 18) que é unida a chapa principal (Figura 11). 
30 
 
 
Figura 19– Chapa Calandrada para deslizamento de Pavers. 
A chapa calandrada pode ser facilmente retirada do módulo para facilitar o 
transporte da máquina, para retirá-la basta soltar os parafusos utilizados para definir 
a largura da rua. 
Estes elementos formam o módulo rampa, este módulo é soldado no chassi. 
 
 
3.5.4 Módulo Chassi 
 
 
O módulo chassi (Figuras 19 e 20) é constituído de tubos mecânicos, estes 
podem ser comprados, pois as secções usadas são comerciais e foram retiradas do 
catalogo de produtos da Gerdau (2010), após a compra estes devem ser cortados e 
soldados. 
31 
 
 
Figura 20 – Imagem dianteira do chassi. 
 
 
Figura 21– Imagem traseira do chassi. 
 
 
O módulo chassi tem varias particularidades que merecem ser destacadas, 
apesar de não ser necessariamente um elemento estrutural, o reservatório de pisos 
é considerado como parte integrante deste módulo, representado em vermelho 
32 
 
(Figura 20), o reservatório é constituído basicamente de chapas dobradas que serão 
soldadas ao chassi o seu volume é de aproximadamente 0,422 . 
Todos os tubos são de aço e serão unidos por meio de solda, os cordões 
sempre que possíveis devem ser fechados, não sendo interrompidos. A interrupção 
de um cordão gera concentradores de tensão indesejáveis em alguns pontos, 
visando diminuir esse problema, evitou-se terminar os cordões no meio de tubos 
onde as paredes são menos espessas. Nas junções mais críticas utilizou-se a peça 
(Figura 21) para aumentar a área de solda e diminuir pontos de concentração de 
tensão. 
 
Figura 22– Junção do Chassi. 
 
Esta peça tem como função fortalecer a solda e aumentar a área de cordão 
nos pontos mais críticos da máquina (Figura 22). 
33 
 
 
Figura 23– Aplicação da junção do Chassi. 
 
Toda a estrutura do chassi esta apoiada sobre uma estrutura no formato de 
uma grade (Figura 23). 
 
 
Figura 24– Grade de suporte do chassi. 
 
A grade de suporte do chassi (Figura 23) tem suas pontas unidas à esteira 
através de soldas. Os esforços aplicados à estrutura já foram especificados no item 
3.4, é difícil prever como será a distribuição de tensões por todo o chassi sem a 
utilização de um software de elementos finitos, a situação ideal seria uma simulação 
34 
 
de todos os tubos e soldas para verificar os pontos críticos e reforçá-los, no nesse 
caso foi feita uma simulação do suporte do motor (Figura 24) para verificar se ele 
resistiria à carga do motor. 
 
Figura 25– Suporte do motor. 
Tem-se que sobre este suporte há uma carga de 1800 N, oriundo do peso 
do motor sobre o mesmo, este é soldado na grade principal, representada na figura 
25. 
 
Figura 26– Suporte do motor soldado ao tubo. 
35 
 
Para identificar a distribuição de tensões no suporte do motor, utilizou-se o 
software Nastran®, podendo assim encontrar as tensões atuantes por toda a peça 
(Figura 26). 
 
Figura 5– Resultado da simulação do suporte do motor. 
36 
 
O material da peça é um aço 1010, com tensão de escoamento de 262 MPa, 
Tensão de Ruptura de 358 MPA e Módulo de Elasticidade de 199997 MPa. 
Tabela 4 – Propriedades do Material. 
Propriedade Valor 
Módulo de Elasticidade 199997 MPa 
Tensão de Escoamento 262 MPa 
Tensão de Ruptura 358 MPa 
 
A malha gerada teve 49422 elementos e 84181 nós. 
Tabela 5– Características da Malha. 
Nº de elementos 49422 
Nº de nós 84181 
 
A tensão mínima encontrada foi de 0,122 MPa e a máxima 252MPa. 
Tabela 6– Características da Tensão. 
Tensão Mínima 0,122 MPa 
Tensão Máxima 252 MPa 
 
Tem-se que a tensão Von Misses máxima encontrada é muito próxima à 
tensão de escoamento do material, situação não recomendada, analisando-se a 
distribuição de tensões na peça verifica-se o concentrador de tensão próximo ao 
alivio para dobra, a solução no caso é aumentar o raio de alivio para que diminua a 
concentração de tensão neste ponto e tem-se um coeficiente de segurança mais 
alto, algo em torno de 1,5, que seria recomendável. 
Fez- se uma nova simulação com um raio de alivio de dobra maior e com um 
material aço LN-38, que possui tensão de escoamento de 380 MPa, os resultados 
encontrados foram uma malha com 41.667 e 71.773 nós, 
Tabela 7 – Características da Malha (2ª simulação). 
Nº de elementos 49422 
Nº de nós 84181 
 
A tensão mínima encontrada foi de 0,102 MPa e a máxima 242 MPa. 
37 
 
Tabela 8– Características da Tensão (2ª simulação). 
Tensão Mínima 0,122 MPa 
Tensão Máxima 242 MPa 
 
Com a nova tensão encontrada e a tensão admissível de 380 MPa obtemos 
um coeficiente de segurança de aproximadamente 1,6. O que é um valor seguro 
para a peça. 
 
 
3.6 Montagem Final da Máquina 
 
Figura 6 - Vista dianteira da montagem final da máquina. 
 
38 
 
 
Figura 29 - Vista traseira da montagem final da máquina. 
 
 
3.7 Descrição detalhada do funcionamento 
 
 
O funcionamento é relativamente simples, o módulo chassi sustenta os 
demais módulos da máquina. O deslocamento da máquina é garantido pelo módulo 
potência que é acionado e controlado através de uma série de elementos do módulo 
elétrico. 
 A parte direcional da máquina é controlada pelo movimentode esteiras, 
para realizar curvas uma esteira deve girar em um sentido e a outra no sentido 
contrário. 
Para iniciar os trabalhos o operário deve primeiro acertar a largura que os 
pavimentos escorregaram na rampa, esta tem a função de controlar os parâmetros 
de acordo com a dimensão da rua, para fazer este controle o operador solta dois 
parafusos de cabeça redonda com sextavado interno, ao soltar o parafuso, a roda 
permite que as chapas que limitam o curso dos pavimentos corram na rampa de 
escorregamento, ao atingir a largura desejada o operador aplica o torque novamente 
ao parafuso para que as chapas de controle da largura da rampa não corram 
livremente. 
39 
 
Antes de iniciar os trabalhos o operador deve acertar o local que será 
pavimentado, nivelar o solo e eliminar obstáculos, recomenda-se antes da máquina 
começar a se deslocar, que a primeira linha da rua seja feita manualmente, 
posteriormente o operador deve encostar o módulo rampa nesta linha e preencher 
completamente a rampa com pavimentos. 
A próxima etapa é ligar a máquina, a velocidade de trabalho máxima é 3 
km/h, porém dificilmente será possível trabalhar a esta velocidade, visto que o 
operador necessita ir preenchendo a rampa com os bloquetes de acordo com que a 
máquina se desloca, assim sendo, a velocidade de deslocamento da máquina 
depende unicamente da capacidade do operador de realimentar a rampa com 
pavimentos, é interessante que um trator realimente o reservatório de acordo com a 
necessidade do operador. 
Preenchido totalmente o local desejado com pavimentos pode-se desligar a 
máquina. 
 
 
3.8 Descrições da Fabricação e Montagem 
 
 
O projeto foi pensado para que seja necessária a fabricação de o mínimo 
possível de peças. Porém alguns processos de usinagem, como corte à laser, 
dobras e tornearia serão inevitavelmente necessários. 
 
 
3.8.1 Módulo Potência 
 
 
Tem como seus principais elementos os motores e bombas, que são 
parafusados no módulo chassi, nesse módulo não há fabricação de peças, a única 
etapa presente é a fixação dos componentes do módulo potencia no chassi por meio 
de parafusos. 
 
40 
 
3.8.2 Módulo Elétrico 
 
 
Grande parte deste módulo também é constituído por itens comprados, fios, 
chicotes, sensores, o principal trabalho aqui é a montagem desses componentes na 
máquina e a calibração dos sensores. 
Outro ponto importante, é que o módulo elétrico é o responsável pelo 
controle de velocidade e direção da máquina, logo a sua calibração deve ser 
precisa. 
 
 
3.8.3 Módulo Rampa 
 
 
O módulo rampa contém a usinagem de um eixo, provavelmente o processo 
de fabricação mais caro envolvido na máquina, para este módulo há alguns 
elementos soldados e cortes e dobras, apesar de serem utilizados diferentes 
processos, não há aqui elementos de grande importância estrutural, assim os 
processos não precisam ter um controle excessivo. 
 
 
3.8.4 Módulo Chassi 
 
 
Seu projeto vem aliado a todos os outros módulos da máquina, constituído 
basicamente de tubos mecânicos, as únicas operações necessárias para sua 
construção são corte e solda, apesar de serem processos simples estes devem ser 
precisos e controlados. Há muitos pontos de solda onde o cordão não pode sofrer 
interrupções e deve ter as dimensões controladas, já nas operações de corte, deve-
se seguir exatamente as tolerâncias indicadas por norma. Esses dois pontos são 
essenciais para que o chassi consiga receber a montagem dos demais módulos e 
também para evitar o surgimento de pontos de tensão indesejada nas soldas. 
 
 
41 
 
3.9 Descrição Geral da Operação e Manutenção do Produto 
 
 
Para o funcionamento adequado da máquina de pavimentação algumas 
operações devem ser realizadas previamente: 
1- O Terreno deve ser completamente nivelado, não necessariamente deve 
estar na horizontal, porém todo tipo de obstáculos (pedras, madeiras,etc) 
devem ser retirados do caminho 
2- Uma fina camada de areia nivelada deve ser colocada no espaço. 
3- Deve se definir os limites por onde os pavers serão encaixados, para isso 
encaixam-se os pisos nas laterais do trajeto por onde a máquina passará. 
4- Através do sistema de regulagem transversal, definir a área em que os 
pavimentos serão alocados. 
5- Antes de ligar a máquina, o reservatório de pavers deve estar cheio, a 
rampa deve estar preenchida com a configuração desejada pelo operador. 
6- Preenchida a rampa até o seu topo com pavers o operador pode acionar o 
módulo potência, a velocidade com que a máquina deve se deslocar é 
definida pelo operador. Está é feita através de um potenciômetro, deve-se 
começar a reposição dos pavers na rampa para que os blocos comecem a 
ser encaixados no solo. 
7- Durante a pavimentação o reservatório de pavers deve ser 
constantemente reabastecido com novos pavimentos para que não seja 
necessário que a máquina pare o funcionamento para abastecimento de 
pavers. 
 
 
3.10 Procedimentos de Descarte 
 
 
A máquina não poderá ser descartada de maneira comum devido ao fato de 
conter óleo hidráulico, deve-se primeiramente retirar todo o óleo envolvido no 
sistema de transmissão e envia-lo para tratamento correto antes que o mesmo seja 
descartado. 
42 
 
Já a parte de chaparia e tubos, envolvendo basicamente os elementos de 
aço da máquina, pode ser destinada a reutilização e reciclagem. 
Componentes do circuito elétrico necessitam de um descarte correto, placas 
e fios não podem ser destinados à reciclagem. 
 
 
4 Conclusões e trabalhos futuros 
 
 
A geração de projeto conceitual uma nova máquina é um trabalho de muita 
criação e desenhos, nesta etapa é necessário pensar em qual será o impacto no 
detalhamento e fabricação do projeto, para que estes não se tornem atividades 
muito onerosas. 
O trabalho em questão buscou desenvolver projeto conceitual que 
oferecesse soluções mecânicas que pudessem acelerar a pavimentação com pisos 
intertravados, a próxima etapa seria o cálculo estrutural das soluções e posterior 
detalhamento de desenhos para a fabricação, além da geração de blanks para 
peças cortadas na máquina laser. 
O chassi necessariamente precisaria passar por uma simulação em 
elementos finitos devido à dificuldade de prever-se a distribuição de tensão por toda 
estrutura, além de verificar a frequência natural e a possibilidade de instalar um 
sistema de suspensão na mesma. O método dos elementos finitos é indispensável 
para o sucesso de uma máquina de grande porte, pequenos elementos, como 
suportes, podem apresentar pontos de concentração de tensão ou frequências 
naturais muito baixas. 
Para a construção de calçadas e ruas a máquina desenvolvida neste 
trabalho pode ser uma solução para a substituição do trabalho exclusivamente 
manual, diminuindo a mão de obra e acelerando o processo construtivo, até o 
momento foi realizada a primeira etapa do projeto, ocorrendo continuidade nas 
próximas etapas pudesse ter uma solução para o mercado de construção civil. 
 
 
 
43 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. ABCP. Manual Técnico 
para Implementação da Habitação 10. São Paulo. p.88. 2002. 
 
BRAUN, Silvana; APPEL, Luciz G.; SCHAMAL, Martin. A poluição gerada por 
máquinas de combustão interna movidas à diesel – A questão dos 
particulados. Estratégias atuais para a redução e controle das emissões e 
tendências futuras Quim Nova, v. 27, n. 3, p.472-482. 2003. 
 
CAETANO, Mario J.L. Atrito e Coeficiente de Atrito.2010. Disponível em: 
<http://www.ctb.com.pt/?page_id=1467> acesso em: 05 de julho de 2013. 
 
CARNIN, Raquel L. P. et al.Desenvolvimento de peças de concreto (Paver) 
contendo areia descartada de fundição para pavimento intertravado. Revista 
Pavimentação. out./nov./dez. p. 56-67.2010. 
 
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