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C C DPC II 2017

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Casos concreto – Direito Processual Civil II 
 
 Aula 01 - Questão Discursiva 
Mario ajuizou ação indenizatória em face da Loja FREE MAGAZINE com o objetivo de obter 
reparação pelos danos decorrentes da aquisição de um condicionador de ar defeituoso. A demanda 
foi ajuizada perante a Vara Cível da Capital, pelo procedimento comum, onde o autor pretender 
obter indenização no valor de 20.000,00 (vinte mil reais). Após a citação, a empresa ré propôs a 
realização de um negócio processual atípico, reduzindo todos os prazos processuais para 05 dias e 
modificando a distribuição do ônus da prova, o que foi prontamente aceito pelo autor. O juiz 
indeferiu o negócio processual proposto pelas partes sob o fundamento de que viola o princípio da 
ampla defesa. Diante da situação INDAGA-SE: 
 
a) O juiz agiu de acordo com as regras do CPC acerca do procedimento comum? 
 
Resp.:O juiz não agiu de acordo com as regras do CPC acerca do procedimento comum. 
 
Artigo 190 da Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015 
Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes 
plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa 
e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o 
processo. 
Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas 
neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em 
contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade. 
 
b) A referida demanda poderia ter sido ajuizada nos Juizados Especiais Cíveis? 
 
Resp.: A referida demanda poderia ter sido ajuizada nos Juizados Especiais Cíveis, vez que seu valor 
é inferior a 40 SM. 
 
Competência 
A Lei nº 9.099/95 em seu art. 3º inciso “I”, fixa o valor da alçada não excedente a 40 
(quarenta) vezes o salário mínimo vigente à data do ajuizamento da ação. 
 
Conforme o artigo 3° da Lei 9.099/95: 
“O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das 
causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas: 
I - as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo; 
 
Questões objetivas - 1ª Questão. - De acordo com o CPC é correto afirmar que: 
a) O procedimento comum sumário e ordinário foram transformados em procedimento especial. F 
b) A petição inicial não pode mais ser emendada. F 
c) Na petição inicial pode haver indicação de interesse em realizar audiência de conciliação ou 
mediação. V 
d) Não pode haver mais indeferimento da petição inicial antes da citação do réu. F 
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2ª Questão - Com relação ao pedido no processo civil, marque a opção incorreta: 
a) O pedido deve ser certo e determinado. V 
b) É possível pedido alternativo nos casos em que o direito material permite. V 
c) A cumulação de pedidos diversos contra o mesmo réu só é possível quando houver conexão. F 
d) A cumulação de pedidos enquanto cumulação de ação gera economia processual. V 
 
 Aula – 02 - Questão Discursiva. 
Pedro ingressou com uma ação indenizatória em face do Estado de Belo Horizonte pleiteando 
indenização no valor de R$200.000,00, por ter sido incluído, de forma fraudulenta, no quadro 
societário do Frigorífico Boi Bom. A referida fraude foi realizada na Junta Comercial do referido 
Estado e causou inúmeros transtornos ao autor. O juiz da 05ª Vara Fazendária, ao receber a inicial, 
constatou que existem vários julgados do STJ contrários aos interesses do autor e julgou 
improcedente liminarmente o pedido, antes mesmo de citar o réu. José, advogado de Pedro, diante da 
decisão procurou dois especialistas em Direito Processual Civil para obter um parecer sobre o caso. 
 
O primeiro especialista apresentou parecer favorável a interposição de recurso, pois a 
improcedência liminar viola o princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional (art. 5º, XXXV, 
da CF/88), inviabilizando o amplo acesso à justiça. 
 
O segundo especialista apresentou parecer no sentido de que embora haja a garantia constitucional 
da inafastabilidade da tutela jurisdicional, admite-se a limitação dessa garantia em algumas 
hipóteses definidas em lei sem que haja violação do texto constitucional. 
 
Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015 
Art. 330. A petição inicial será indeferida quando: 
I - for inepta; 
II - a parte for manifestamente ilegítima; 
III - o autor carecer de interesse processual; 
IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321. 
§ 1o Considera-se inepta a petição inicial quando: 
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir; 
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido 
genérico; 
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; 
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si. 
§ 2o Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de empréstimo, de 
financiamento ou de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar na 
petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, além de 
quantificar o valor incontroverso do débito. 
§ 3o Na hipótese do § 2o, o valor incontroverso deverá continuar a ser pago no tempo e modo 
contratados. 
 
Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015 
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Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação 
do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: 
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça; 
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça 
em julgamento de recursos repetitivos; 
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção 
de competência; 
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local. 
§ 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde 
logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição. 
§ 2o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos 
termos do art. 241. 
§ 3o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias. 
§ 4o Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do 
réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, 
no prazo de 15 (quinze) dias. 
 
a) Considerando a divergência entre os especialistas, qual é o parecer mais adequado de acordo 
com a jurisprudência e a doutrina? 
 
Resp.: O segundo especialista está correto. O mérito foi julgado, embora contrário às pretensões dos 
autor. 
 
b) Existe diferença entre Improcedência Liminar do Pedido e Indeferimento da Petição Inicial? 
 
Resp.:O art. 332 (CPC/2015) disciplina as hipóteses excepcionais em que, constatando-se de 
antemão não haver necessidade de fase instrutória, o magistrado está autorizado a proferir 
sentença de improcedência, liminarmente (i.e., antes da citação do réu). 
 
O magistrado, ao receber a petição inicial, analisará o cumprimento dos requisitos de 
admissibilidade dessa (CPC, art. 106, 319 e 320). É a fase de saneamento de eventuais 
imperfeições, desde que reparáveis. As deficiências podem se apresentar no contexto intrínseco, em 
face das disposiçõescontidas no art. 319 do CPC; ou extrínseco, por descumprimento dos ditames 
expressos no art. 106 e 320 do Código de Processo Civil. Com isso, referida decisão não é daquelas 
delegadas aos serventuários da Justiça (CPC, art. 203, § 4º), porque, nesses casos, há um processo 
de cognição feito somente pelo magistrado. 
 
Questões Objetivas - 1ª Questão. - A improcedência liminar do pedido pode ocorrer: 
a) apenas quando houver súmula vinculante ou declaração de inconstitucionalidade pelo STF em 
sentido contrário. F 
b) em casos de enunciado de súmula do STF apenas. F 
c) em casos de enunciado de súmula do STJ apenas. F 
d) na hipótese de entendimento firmado em incidente de demandas repetitivas. V 
 
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Incidente de demandas repetitivas: Quando o tribunal percebe que existem várias demandas com 
sentenças diversas e o tribunal faz um enunciado uniformizando as sentenças. 
 
2ª Questão - Sobre a audiência de conciliação ou mediação indique a opção correta. 
a) Caso não ocorra, resta inviabilizada uma nova marcação para não afetar a celeridade processual. 
b) É optativa, não havendo qualquer sanção para a parte que faltar a referida audiência. F 
c) O não comparecimento acarreta a revelia automática, além de condenação por má-fé processual. 
d) Trata-se dispositivo que tem por objetivo propiciar outros meios para a composição dos interesses 
das partes. V 
 
Comentário. Ato atentatório à justiça é mais grave do que má fé. 
 
Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015 
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência 
liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência 
mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência. 
§ 1o O conciliador ou mediador, onde houver, atuará necessariamente na audiência de conciliação 
ou de mediação, observando o disposto neste Código, bem como as disposições da lei de organização 
judiciária. 
§ 2o Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo exceder a 
2 (dois) meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias à composição das 
partes. 
§ 3o A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado. 
§ 4o A audiência não será realizada: 
I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual; 
II - quando não se admitir a autocomposição. 
§ 5o O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá 
fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência. 
§ 6o Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por 
todos os litisconsortes. 
§ 7o A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da 
lei. 
§ 8o O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é 
considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento 
da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado. 
§ 9o As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos. 
§ 10. A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para 
negociar e transigir. 
§ 11. A autocomposição obtida será reduzida a termo e homologada por sentença. 
§ 12. A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o 
intervalo mínimo de 20 (vinte) minutos entre o início de uma e o início da seguinte. 
 
 Aula 03 - Questão Discursiva. - O Banco BMD ajuizou ação de cobrança em face de Antônio, 
pelo procedimento comum, sob o fundamento de que o réu não efetuou o pagamento da quantia de 
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15.000,00 referentes a um empréstimo realizado. Após a realização infrutífera da audiência de 
conciliação, Antônio pretende, através de seu advogado, alegar que: 
 
a) não reconhece a dívida vez que o empréstimo já foi quitado; 
Resp: Nesse caso deverá fazer uma contestação. 
 
b) a devolução em dobro do valor pago indevidamente, vez que o banco cobrou numero de parcelas 
maior do que o acordado e 
Resp: Nesse caso deverá fazer uma reconvenção. 
 
c) a incompetência territorial do juízo. 
Resp: Nesse caso deverá fazer uma contestação. 
 
Diante da situação acima indaga -se: 
a) Quais as modalidades de resposta do réu devem ser utilizadas pelo advogado do réu? 
Resp: a) contestação. B) reconvenção e c) contestação. 
 
b) Caso o réu pretenda alegar sua ilegitimidade para a causa, como deve proceder? 
Resp: Caso o réu pretenda alegar sua ilegitimidade para a causa, incumbe ao réu indicar o sujeito 
passivo da relação jurídica discutida. Regularizar o polo passivo. 
 
Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação 
jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e 
de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação. 
§ 1o O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo de 15 (quinze) dias, à alteração da petição 
inicial para a substituição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo único do art. 338. 
§ 2o No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a petição inicial para incluir, como 
litisconsorte passivo, o sujeito indicado pelo réu. 
 
c) Quais os significados dos Princípios da Eventualidade e Ônus da Impugnação Específica para 
fins do momento processual dos artigos 335 e seguintes do CPC? 
Resp. No Princípios da Eventualidade, o réu deve trazer todas as defesas possíveis. 
Já no Ônus da Impugnação Específica o réu deve contestar tudo o que foi pedido pela parte autora, 
item a item. 
 
Questões Objetivas - 1ª Questão - Marque a alternativa correta dentre as opções abaixo. 
a) O CPC/2015 eliminou a reconvenção, não sendo mais possível ao réu demandar o autor no mesmo 
processo. F 
b) A impugnação ao benefício da gratuidade de justiça agora é tema de contestação. V 
c) A contestação no CPC/2015 pode ser oral em qualquer procedimento. F 
d) A incompetência absoluta deve ser arguida através de exceção processual. F 
 
2ª Questão - Quando houver caso de incompetência relativa do juízo e impedimento do juiz, a 
defesa do réu dever ser por: 
a) contestação e exceção respectivamente. F 
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b) apenas contestação. V (em preliminar) 
c) apenas uma única exceção de incompetência. F 
d) duas exceções autônomas. F 
 
 Aula – 4 - 1ª Questão Discursiva 
Marina realizou uma cirurgia de implante de silicone nos seios na Clínica de Estética Bem Viver. 
Após a cirurgia, Marina identificou que um seio ficou visivelmente maior que o outro. Frustrada com 
a situação em que foi submetida, a paciente promoveu uma ação indenizatória em face da referida 
Clínica pleiteando indenização por danos morais, estéticos e materiais. Embora tenha sido 
devidamente citada a Clínica não ofereceu a contestação, o que foi devidamente certificado pelo 
Cartório. O juiz decretou a revelia da ré. Diante dessa circunstância indaga-se: 
 
a) A revelia acarreta necessariamente a procedência do pedido do autor? 
Resp.: Passado o momento da defesa, o Réu não tem como se defender, vez que ocorre a confissão 
ficta, é como se o Réu admitisse que o fato contrárioa seu interesse é verdadeiro. No entanto a 
revelia não acarreta necessariamente a procedência do pedido do autor. 
Se estiver sendo discutido um direito objetivo. (exemplo: Aplicação de norma, a revelia é irrelevante, 
pois vai depender do entendimento do juiz). 
 
b) Caso a ré apresentasse contestação admitindo o fato, mas arguindo a prescrição, quais seriam as 
consequências processuais? 
Resp.: Caso a ré apresentasse contestação admitindo o fato, mas arguindo a prescrição, as 
consequências processuais seriam nesse caso julgamento do mérito da ação em cima de um fato 
trazido ao processo por uma das parte. Caso comprovado a prescrição há o julgamento com 
resolução de mérito. 
 
Jursiprudência: A revelia acarreta necessariamente a procedência do pedido do autor? 
 
TJ-PR - PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO Recursos Recurso Inominado RI 
000903163201581600450 PR 0009031-63.2015.8.16.0045/0 (Acórdão) (TJ-PR) 
Data de publicação: 29/02/2016 
 
Ementa: Cível. Recurso inominado. Ação de indenização por danos morais e materiais. Relação de 
consumo. Cobranças a maior por serviço não solicitado. revelia. Presunção relativa de veracidade. 
Princípio do livre convencimento do juiz. Contratação não comprovada. Dever de restituir o indébito 
em dobro. Ausência de reclamações ao Call Center. Dano moral não demonstrado. Adequação ao 
entendimento do c. STJ. e TL/PR. termo a quo da contagem dos juros moratórios em consonância 
com o entendimento sedimentado nesta turma. Sentença reformada em parte. Recurso conhecido e 
parcialmente provido. 1. É firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que 
a revelia não induz, necessariamente, à procedência do pedido, pois a presunção de veracidade dos 
fatos alegados pelo autor, decidem os Juízes Integrantes da 3ª Turma Recursal Juizados Especiais do 
Estado do Paraná, por unanimidade, conhecer do recurso e, no mérito, dar-lhe parcial provimento, 
nos exatos termos do voto (TJPR - 3ª Turma Recursal em Regime de Exceção - 0009031-
63.2015.8.16.0045/0 - Arapongas - Rel.: Renata Ribeiro Bau - - J. 19.02.2016) 
 
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Doutrina: A revelia acarreta necessariamente a procedência do pedido do autor? 
 
"A presunção de veracidade, decorrente da revelia, não é absoluta e insuperável, nem pretendeu a lei 
transformar o juiz, na espécie, num robot que tivesse que aprovar, conscientemente, a inverdade e a 
injustiça, sem qualquer possibilidade de coactar a iniquidade e a mentira. ‘Não há como não se não 
considerar, implícita a ideia de que a presunção de veracidade decorrente de revelia do adversário só 
poderá produzir todos os efeitos quanto a fatos revestidos de credibilidade ou verossimilhança. Aliás, 
há que se distinguir entre reconhecimento de fatos (juízos de afirmação sobre realidades externas, 
que se opõem a tudo o que é ilusório, fictício, ou, apenas possível) e sequelas de sua afirmação. Só o 
fato objetivo não contestado é que se presume verdadeiro. Tal presunção não alcança cegamente as 
consequências de sua afirmação. Assim, não assumem véstia de dogma de fé, meras estimativas de 
prejuízo perante fato tornado indiscutível pela revelia do adversário. (TJSP, Apel. 255.718, rel. Des. 
Azevedo Franceschini), in THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. vol. 
I, 27ª ed. Rio de Janeiro: Revista Forense, 1999. p. 396. 
 
14
 OLIVEIRA, Carlos Alberto Álvaro De., ob. cit.. p. 142, em nota de nº 22, afirma: Assim, a 
intervenção do revel no processo, por exemplo, apesar do reconhecimento aí implicado da verdade 
dos fatos alegados pelo autor (CPC, art. 322, 2ª parte), ocorre exatamente porque a revelia é restrita 
à matéria de fato, com abstração das questões de direito, em relação às quais permite-se à parte 
procurar persuadir o órgão julgador. Do ius fornecido pelos próprios litigantes, e não só pelo juiz, 
trata expressamente o art. 300 do CPC, determinando competir ao réu, na contestação, a alegação de 
toda a matéria de defesa, "expondo as razões de fato e de direito. Na mesma linha, admitem-se 
alegações das partes sobre questões de fato e de direito. (v.g., art. 454, § 3º, do CPC). 
 
A ficta confessio contida no art. 319, CPC, deve ser interpretada com a necessária flexibilidade, não 
tendo força para isentar o autor de provar o fato constitutivo do seu direito, sob pena de ofensa ao 
princípio do contraditório substancial" (Ap. 21262, TAMG, RJ 15/205, Rel. Cláudio Costa) RP 
32/237 (ementário). 
 
Conforme expôs AROLDO PLÍNIO GONÇALVES: para a dogmatíca do processo civil 
contemporâneo é inconcebível possa existir, no direito positivo, norma que imponha ao réu (parte que 
é no processo) tão severa sanção pelo simples motivo de haver deixado escorrer in albis o prazo para 
contestação. GONÇALVES, Aroldo Plínio. Ob cit. 
 
Jurisprudência: Danos Morais e Estéticos: 
TJ-SC - Apelação Cível AC 239519 SC 2008.023951-9 (TJ-SC) 
Data de publicação: 02/09/2011 
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO DE DANO MATERIAL, MORAL 
E ESTÉTICO. CIRURGIA EXCLUSIVAMENTE EMBELEZADORA. CORREÇÃO DE PTOSE E 
AUMENTO DE MAMA. OBRIGAÇÃO DE RESULTADO. PRESUNÇÃO DE CULPA. MÉDICO 
QUE NÃO ESCLARECE À PACIENTE O FATO DE NÃO POSSUIR TÍTULO DE 
CIRURGIÃO PLÁSTICO, ALÉM DE NÃO COMPROVAR TER TOMADO OS CUIDADOS 
EXIGIDOS TANTO NO PRÉ COMO NO PÓS-OPERATÓRIO. FALTA DO DEVER DE 
INFORMAÇÃO. DOCUMENTO PADRÃO QUE NÃO CONFIGURA CONSENTIMENTO 
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INFORMADO. PACIENTE COM SÉRIAS DEFORMAÇÕES ESTÉTICAS E POSSÍVEIS 
COMPLICAÇÕES FUNCIONAIS. DANOS MATERIAIS, MORAIS E ESTÉTICOS EVIDENCIADOS. 
REPARAÇÃO DEVIDA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1. O direito à informação, 
materializado pelo consentimento informado, é uma garantia consagrada pelo Código de Defesa do 
Consumidor , além de um importante instrumento no equilíbrio da relação médico-paciente, 
conforme se extrai do disposto no artigo 6º , inciso III , da referida legislação. Serve, inclusive, para 
a minoração da vulnerabilidade do paciente que deve possuir todas as informações possíveis à 
formação do seu convencimento, sobretudo no que concerne a um procedimento eletivo, de cunho 
estritamente estético. 2. Deve ser entendida a obrigação do cirurgião plástico, nas intervenções 
exclusivamente estéticas, como sendo de resultado, na medida em que o paciente, pessoa saudável, 
somente se submete à intervenção cirúrgica, na esperança de melhorar seu aspecto físico. 3. Em que 
pese o fato de qualquer ato cirúrgico estar sujeito à álea e, não obstante a realidade de que cada 
organismo é único em sua integralidade, na cirurgia plástica estética, sendo de resultado a 
obrigação assumida pelo médico, cumpre-lhe a demonstração da quebra do nexo de causalidade ou 
de imputação para a sua liberação do dever de indenizar. 
 
Doutrina: 
A doutrina entende que a cirurgia plástica compreende a cirurgia reparadora (de reconstrução 
estética, restauração e complementar, destinando-se a sanar defeito congênito) e a cirurgia estética, 
sendo esta por muitos entendida, também, como cosmética, embelezadora, estrutural e até mesmo de 
equilíbrio psicológico, segundo a visão de Hildegard Taggesel Giostri (GIOSTRI, 1999, p. 119). 
Segundo Jurandir Sebastião, a cirurgia plástica também compreende a cirurgia dentária 
(SEBASTIÃO, 2001, p. 69). 
 
No que se refere à responsabilidade civil, é pacífico o entendimento da doutrina de Sebastião a 
respeito da cirurgia por excelência reparadora, em que a reconhece como uma obrigação de meio de 
diligência e prudência e não de fim ou resultado (SEBASTIÃO, 2001, p.69). 
 
Sobre o assunto, afirma Cavalieri Filho que “a obrigação assumida pelo médico é de meio, e não de 
resultado, de sorte que, se o tratamento realizado não produziu o efeito esperado, não se pode falar, 
só por isso, em inadimplemento contratual.” (CAVALIERI FILHO, 2003, p. 317). 
 
Assim, a obrigação do médico, de modo geral, é de meio. Assim também entende a professora Maria 
Helena Diniz ao tratar sobre a questão da obrigação de meio e de resultado médico: 
 
“A obrigação do médico, em regra, é de meio, visto que tem o dever de usar prudência e diligências 
normais na prestação do serviço para atingir um resultado, sem, contudo, vincular-se a obtê-lo. 
Infere-se daí que sua obrigação não consiste num resultado certo e determinado a ser conseguido, 
mas tão-somente numa atividade prudente e diligente em benefício de seu paciente. Seu conteúdo é a 
própria atividade médica, ou seja, os meios tendentes a produzir o escopo almejado, de maneira que 
a inexecução da obrigação caracteriza-se pela omissão do médico em tomar certas precauções, sem 
se cogitar do resultado final. Ele propõe-se a curar o paciente, não podendo garantir a sua cura. 
Quem procura um médico quer o restabelecimento de sua saúde, mas esse resultado não é o objeto do 
contrato de prestação de serviços profissionais pelo médico, pois o doente tem o direito de exigir que 
ele o trate diligente e conscienciosamente, de acordo com os progressos da medicina. Todavia, não 
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poderá pretender que o médico infalivelmente o cure. [...]. Consequentemente, a responsabilidade 
civil do médica é subjetiva.” (DINIZ, 2002, p. 227). 
 
Questões Objetivas - 1ª Questão - João é citado em ação proposta por Pedro e realiza contestação 
alegando falta de pagamento para não cumprir com sua parte em contrato firmado pelas partes. 
Além disso, também aproveitou e está cobrando de Pedro determinada soma em dinheiro, oriundo do 
mesmo negócio jurídico. Marque a opção que indica as respostas apresentadas por João nos autos 
do processo. 
a) contestação e reconvenção em petições distintas. 
b) reconvenção e exceção de contrato não cumprido. 
c) contestação e reconvenção na mesma peça processual. (X) 
d) apenas contestação, mas sem reconvenção ou qualquer exceção. 
 
2ª Questão - A revelia no processo civil é: 
a) ausência de qualquer modalidade de defesa do réu. 
b) o mesmo que efeito da revelia, isto é, toda vez que houver revelia o pedido será julgado 
procedente. 
c) ausência de contestação. (X) 
d) ausência de comparecimento à audiência de conciliação ou mediação. 
 
 Aula – 5 - Questão Discursiva 
André ajuizou uma ação em face de Paulo para obter a rescisão contratual de determinado negócio 
jurídico firmado entre as partes. Na Petição Inicial André afirma que Paulo descumpriu três 
cláusulas contratuais distintas, causando danos materiais e morais e por tais razões, não mais deseja 
manter o vínculo contratual, requerendo ainda, além de seu desfazimento, o pagamento de multa 
contratual prevista em cláusula específica. Junta apenas documentos comprobatórios e afirma não 
necessitar de outros meios para sustentar o alegado. Paulo devidamente citado oferece Contestação, 
onde reconhece o fato em que se funda a ação, mas aponta razões e fatos não informados por André 
para tentar justificar seu comportamento contratual em não cumprir o previsto em apenas uma das 
cláusulas citadas, não se manifestando sobre as demais suscitadas na Petição Inicial. Requereu ainda 
depoimento pessoal e de testemunhas que poderão confirmar os fatos por ele narrados. Após a 
certificação da tempestividade da defesa apresentada, os autos vão conclusos ao juiz. A partir do 
texto acima responda às seguintes questões: 
 
a) Caso o Juiz considere pertinente a defesa apresentada por Paulo será possível o julgamento 
antecipado do mérito? 
Resp.: Paulo contestou de forma parcial o pedido de André. Sendo assim não será possível o 
julgamento antecipado do mérito, vez que no caso não ocorreu confissão ficta de todo o pedido. 
 
b) Caso o Juiz entenda que existe fato incontroverso poderá haver julgamento antecipado parcial 
do mérito. 
Resp.: Considerando que o Réu deixou de contestar alguns pedidos do Autor, caso o Juiz entenda que 
existe fato incontroverso poderá haver julgamento antecipado parcial do mérito. 
 
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Questões Objetivas - 1ª Questão - A incompetência absoluta pode ser declarada de ofício pelo Juízo. 
Tal informação é: 
a) Incorreta, pois deve ser alegada por peça própria de exceção. 
b) Correta, pois são as questões prejudiciais ao julgamento do mérito. F 
c) Incorreta, pois deve ser declarada de ofício pelo Juiz. (X) 
d) Correta, pois se trata de questão preliminar e matéria de ordem pública que pode ser alegada 
pelas partes ou declarada pelo juiz em momento de saneamento do processo. 
 
2ª Questão - A respeito do direito de se manifestar em réplica no processo civil é correto afirmar 
que: 
a) é um direito constitucional e independe da resposta do réu. F 
b) depende do teor da resposta do réu e necessita de decisão do juiz. (X) 
c) não foi mantido no CPC. F 
d) ocorre apenas quando existe questão preliminar suscitada na contestação. F 
 
 Aula: 06 - Questão Discursiva 
 
Max adquiriu um notebook, marca Optmus prime, com objetivo para preparar suas aulas de filosofia. 
No entanto, o computador, com apenas 03 semanas de uso, deu pane no sistema o que levou Max 
ajuizar a demanda em face do fabricante pleiteando a substituição do note mais indenização pelos 
transtornos sofridos, vez que não obteve sucesso nas tentativas de solucionar administrativamente o 
conflito. O juiz, na fase instrutória, distribuiu de forma dinâmica o ônus da prova determinando que o 
autor produza prova suficiente sobre o alegado na inicial. 
 
Diante dessa decisão indaga-se: 
a) O juiz agiu em conformidade com as regras sobre a distribuição do ônus da prova? 
Resp.: Ao determinar que autor produza prova suficiente sobre o alegado na inicial, o juiz errou, vez 
que a Teoria Dinâmica de Distribuição do Ônus da Prova consiste em retirar o peso da carga da 
prova de quem se encontra em evidente debilidade de suportá-lo, impondo-o sobre quem se encontra 
em melhores condições de produzir a prova essencial ao deslinde do litígio, ou seja, a inversão do 
ônus da prova. 
 
b) Considerando a regra geral do ônus da prova, como ordinariamente deve ser distribuído o ônus? 
Resp.: Ordinariamente deve ser distribuído o ônus da prova a que alega o fato. 
 
Art. 373. O ônus da prova incumbe: 
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; 
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. 
 
c) É possível a utilização de prova produzida em outro processo no caso acima? Quais os critérios 
para utilização dessa espécie de prova? 
Resp.: Sim, é possível a utilização de prova produzida em outro processo no caso acima. 
 
Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o 
valor que considerar adequado, observado o contraditório. 
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Teoria Dinâmica de Distribuição do Ônus da Prova consiste em retirar o peso da carga da prova de 
quem se encontra em evidente debilidade de suportá-lo, impondo-o sobre quem se encontra em 
melhores condições de produzir a prova essencial ao deslinde do litígio. Ex: art. 6º , VIII , do Códigode Defesa do Consumidor . 
 
Denota-se que a Teoria Dinâmica de Distribuição do Ônus da Prova rompe com as regras rígidas e 
estáticas da distribuição do "onus probandi" tornando-as mais flexíveis e dinâmicas, adaptáveis a 
cada caso especificamente. No dizer dessa teoria, não importa a posição da parte, se autora ou ré; 
também não interessa a espécie do fato, se constitutivo, impeditivo, modificativo, ou extintivo; o 
importante é que o juiz valore, no caso concreto, qual das partes dispõe das melhores condições de 
suportar o ônus da prova, e imponha o encargo de provar os fatos àquela que possa produzir a prova 
com menos inconvenientes, despesas, delongas etc., mesmo que os fatos objetos de prova tenham sido 
alegados pela parte contrária. Com efeito, se a parte a quem o juiz impôs o ônus da prova não 
produzir a prova ou a fizer de forma deficitária, as regras do ônus da prova sobre ela recairão em 
razão de não ter cumprido com o encargo determinado judicialmente. 
 
Questões Objetivas - 1ª Questão - O princípio do livre convencimento motivado traduz a ideia de 
que: 
a) o juiz tem liberdade para apreciar e decidir a causa, mas deve fundamentar apenas as sentenças 
que resolvem o mérito. F 
b) a motivação interna de convencimento do magistrado legitima sua decisão, não havendo 
necessidade de externar nas decisões judiciais fundamentação específica da fonte jurídica para o 
julgamento. F 
c) as partes tem total liberdade para convencer o juiz dos fatos jurídicos materiais e processuais.(X) 
d) se houver súmula vinculante, não haverá necessidade de interpretação e decisão fundamentada do 
caso. F 
 
2ª Questão. - Marque a opção correta: 
a) A parte que alegar direito municipal em juízo poderá ter que provar o teor e vigência, se assim 
determinar o juiz. (X) 
b) O juiz não pode dispensar a prova, mesmo em fatos notórios. F 
c) Após recente decisão do STF, agora é possível a produção forçada de provas, desde seja o último 
recurso ou expediente para se chegar à sentença de mérito. F 
d) A prova documental pode ser arguida como falsa a todo e qualquer tempo, não havendo preclusão 
a respeito de documentos que já poderiam ter sido juntado aos autos 
 
 Aula 07 - Questão Discursiva 
Carla está desesperada e conversa com Dra. Suzana (sua advogada) que a principal testemunha de 
seu caso e que deverá comparecer em audiência de instrução futura (mês seguinte) foi hospitalizada 
para passar por procedimento cirúrgico de alto risco em no máximo 3 (três) dias, conforme atestou o 
médico em documento próprio. Existe sério risco de morte, ou mesmo de vida com sequelas cerebrais 
diversas. O tempo de espera é apenas para os trâmites técnicos e administrativos para a cirurgia, 
pois se trata de evento futuro e certo. Dra. Suzana lamenta o ocorrido com Carla, mas informa que 
nada pode fazer, pois o CPC não prevê mais a medida cautelar existente no CPC/73, talvez no 
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máximo peticionar nos autos informando do ocorrido e requerendo o adiamento da audiência para 
aguardar a melhor recuperação da testemunha enferma, ou mesmo conseguirem uma testemunha 
substituta. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
 
a) Está correta a informação jurídica prestada pela Dra. Suzana? 
Resp.: Não está correta a informação jurídica prestada pela Dra. Suzana. A produção antecipada de 
prova é prevista no CPC 2015. 
 
Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que: 
I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos 
fatos na pendência da ação; 
 
b) É possível que Atas Notariais possam atestar ou documentar a existência de fatos jurídicos 
materiais e servirem de meio probatório em Juízo? 
Resp.: Sim. É possível que Atas Notariais possam atestar ou documentar a existência de fatos 
jurídicos materiais e servirem de meio probatório em Juízo. (Site de internet – Com a ata o fato é 
congelado no espaço e no tepo. 
 
Art. 384. A existência e o modo de existir de algum fato podem ser atestados ou documentados, a 
requerimento do interessado, mediante ata lavrada por tabelião. 
Parágrafo único. Dados representados por imagem ou som gravados em arquivos eletrônicos 
poderão constar da ata notarial. 
 
Questões Objetivas - 1ª Questão 
Considerando as regras do Código de Processo Civil é correto afirmar que: 
a) no âmbito dos juizados especiais cíveis estaduais será agora possível produzir provas mais 
complexas, além de documental, depoimento pessoal e testemunhal. F 
b) no âmbito do procedimento comum e de acordo com o princípio da concentração dos atos 
processuais, em regra as provas devem ser requeridas e produzidas em momentos pontuais, sob pena 
de preclusão, salvo casos especificados em lei. (X) 
c) as provas documentais somente podem ser juntadas na audiência de instrução e julgamento. F 
d) a ata notarial está formalizada como meio probatório, mas não houve previsão de prova 
emprestada. F 
 
2ª Questão. - A prova realizada através de exame de DNA: 
a) é obrigatória para a parte contrária, pois trata-se de dignidade na pessoa humana. F 
b) não é obrigatória, mas pode geral consequências para quem não se submete ao mesmo. (X) 
c) não pode mais ser determinada pelos juízes, sob pena de violação de direito constitucional. F 
d) deve obrigatoriamente ser seguida pelo juiz. F 
 
 Aula 08-A - Questão Discursiva 
Carla está desesperada e conversa com Dra. Suzana (sua advogada) que a principal testemunha de 
seu caso e que deverá comparecer em audiência de instrução futura (mês seguinte) foi hospitalizada 
para passar por procedimento cirúrgico de alto risco em no máximo 3 (três) dias, conforme atestou o 
médico em documento próprio. Existe sério risco de morte, ou mesmo de vida com sequelas cerebrais 
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diversas. O tempo de espera é apenas para os trâmites técnicos e administrativos para a cirurgia, 
pois trata-se de evento futuro e certo. Dra. Suzana lamenta o ocorrido com Carla, mas informa que 
nada pode fazer, pois o NCPC não prevê mais a medida cautelar existente no CPC/73, talvez no 
máximo peticionar nos autos informando do ocorrido e requerendo o adiamento da audiência para 
aguardar a melhor recuperação da testemunha enferma, ou mesmo conseguirem uma testemunha 
substituta. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
 
a) Está correta a informação jurídica prestada pela Dra. Suzana? 
Resp.: Não. Embora correta a informação de que não mais existe a cautelar de produção antecipada 
de provas o novo CPC estabeleceu procedimento próprio para estes casos, conforme artigo 381, 
NCPC. 
 
b) É possível que Atas Notariais possam atestar ou documentar a existência de fatos jurídicos 
materiais e servirem de meio probatório em Juízo? 
Resp.: Sim, o artigo 384, NCPC, estabelece a existência de atas notariais. 
 
Questões Objetivas: 1ª Questão: Com o NCPC é correto afirmar que: 
a) no âmbito dos juizados especiais cíveis estaduais será agora possível provas mais complexas, além 
de documental, depoimento pessoal e testemunhal. 
b) no âmbito do procedimento comum e de acordo com o princípio da concentração dos atos 
processuais, em regra as provas devem ser requeridas e produzidas em momentos pontuais, sob pena 
de preclusão, salvo casos especificados em lei. (X)= CORRETA. 
c) as provas documentais somente podem ser juntadas na audiência de instrução e julgamento. 
d) a ata notarial está formalizada como meio probatório,mas n ão houve previsão de prova 
emprestada. 
 
2ª Questão: A prova realizada através de exame de DNA: 
 a) é obrigatória para a parte contrária, pois trata -se de dignidade na pessoa humana. 
b) não é obrigatória, mas pode geral consequências para quem não se submete ao mesmo. (X). 
c) não pode mais ser determinada pelos juízes, sob pena de violação de direito constitucional. 
d) deve obrigatoriamente ser seguida pelo juiz. 
 
 Aula 09 - Questão Discursiva 
A Administradora Joia Rara Ltda está em litígio com a empreiteira Obra Boa Ltda, contratada para 
reformar apartamento específico e não consegue se conformar com a decisão do juiz que indeferiu 
requerimento formulado por seu advogado para realização de prova pericial que comprovasse a má 
prestação dos serviços prestados, além da não prestação de outros. O juiz indeferiu o pleito, 
alegando já existir nos autos o requerimento tempestivo (e deferido) do advogado da Administradora 
Joia Rara sobre produção de provas (documental e testemunhal), não havendo agora, em outro 
momento processual, possibilidade de novo requerimento para meio probatório distinto. O advogado 
da Administradora Joia Rara Ltda discorda da posição do juiz e pretende recorrer da decisão de 
qualquer jeito, pois vislumbra violação legal e constitucional no caso. Releia e interprete o texto 
acima para responder aos seguintes questionamentos: 
 
a) Está correta a posição juiz em relação ao momento requerimento de produção de provas? 
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Resp.: Em regra sim, pois segundo análise dos artigos des tinados a produção de provas, existe um 
momento oportuno para seu requerimento. Contudo o próprio NCPC evidencia situações que podem 
ter entendimento contrário. Conforme artigo 370, NCPC, que permite ao juiz de ofício, requerer da 
parte as provas necessárias ao julgamento do mérito. Vale registrar o disposto no artigo 43 4, NCPC, 
no sentido de que a parte deverá instruir a petição inicial ou contestação com os documentos 
mínimos destinados a provar suas alegações. 
 
b) Quais as diferenças entre prova pericial e inspeção judicial? 
Resp.: A prova pericial reclama do seu executor um conhecimento técnico, enquanto a inspeção 
judicial ocorre diretamente pelo juiz, não dependendo de um interlocutor. 
 
Questões Objetivas - 1ª Questão 
A respeito da confissão judicial e outras provas no CPC, marque a opção correta: 
a) A confissão judicial deve ser exclusivamente espontânea, podendo a extrajudicial ser provocada. 
b) A confissão judicial poderá sempre ajudar ou prejudicar os litisconsortes. 
c) A parte não é obrigada a depor sobre fatos que coloquem sua vida em perigo. (X) Art. 388, NCPC 
d)A parte quando realiza confissão pratica um ato irrevogável. 
 
2ª Questão - Ainda a respeito das provas e o CPC, responda: 
a) A exibição de documento ou coisa pode ser ordenada por juiz de direito. 
b) O documento público faz prova apenas de sua formação, mas não dos fatos descritos. 
c) Quando a lei exigir documento público como da substancia do ato, nenhuma outra prova, por mais 
especial que seja, poderá suprimir sua falta. (X) Art. 406 
d) Apenas considera-se autor do documento particular aquele que o 
 
 Aula 09-B - Questão Discursiva 
André e Lívio figuram respectivamente como autor e réu em ação de cumprimento contratual que tem 
como objeto a prestação de serviços de manutenção de aparelhos de ar condicionado. O contrato foi 
firmado pelas partes e vinha sendo cumprido normalmente, até que em determinado mês, sem 
nenhuma razão específica, Lívio deixou de realizar o serviço. Após realizar duas notificações, André 
optou pelo Poder Judiciário para tentar resolver seu problema. O advogado de André distribuiu a 
petição inicial com a opção de não realizar audiência de conciliação ou mediação. Após a citação e 
apresentação de defesa, o Juiz determina a realização de Audiência de Instrução e Julgamento e 
intima as partes envolvidas. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes 
questionamentos: 
 
a) Considerando que a audiência a ser realizada tem por finalidade instruir e proporcionar 
condições técnicas para o julgamento do Juiz, é possível ainda haver espaço para a conciliação ou 
mediação? 
Resp.: Sim, pois a mediação e conciliação podem ser tentadas não só nas audiências, mas a qualquer 
momento que o juiz vislumbre a possibilidade de obtenção de êxito. 
 
b) O que significa dizer que a audiência de instrução e julgamento é una e indivisível? 
Resp.: Significa dizer que o referido ato processual é único, ainda que por qualquer motivo não se 
alcance a sua conclusão no mesmo dia de seu início. 
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Questões Objetivas - 1ª Questão 
Sobre a audiência de instrução e julgamento é incorreto afirmar: 
a) A apresentação de razões finais escritas (memoriais) independe complexidade da causa, nos 
termos da lei. (X) 
b) A AIJ pode ser adiada em casos especiais. 
c) Finda a instrução, o juiz deve dar a palavra ao advogado do autor e réu, além do Ministério 
Público, quando for o caso. 
d) Se houver antecipação ou adiamento da audiência os advogados ou sociedade de advogados será 
intimada. 
 
2ª Questão - A AIJ serve para: 
a) apenas para produzir provas em juízo, pois não pode haver conciliação. 
b) instruir o juiz, preparando-o para futuramente decidir. 
c) instruir o juiz, mas também pode haver conciliação. (X) 
d) apenas para produzir prova de depoimento pessoal e testemunhal, pois as demais podem ser 
juntadas aos autos. 
 
 Aula 10 - Questão Discursiva 
Em ação de rescisão contratual, devolução de valores pagos e ainda indenização por danos morais 
movida por Júlio em face do Mercado Oferta Livre LTDA, a Juíza proferiu sentença onde julgou 
integralmente procedente o pedido autoral. Júlio questiona seu advogado a respeito da sentença, pois 
ao realizar a leitura em seu acompanhamento processual na internet, não entendeu o que seriam os 
termos fundamentação e dispositivo. 
 
Júlio também queria saber quais os efeitos práticos que a sentença teria no caso concreto dele. O 
advogado de Júlio respondeu que toda sentença tem como elementos ou partes obrigatórias: 
relatório, fundamentação e dispositivo. Questionou autor, por fim, se o juiz poderia alterar o 
conteúdo da sentença proferida, o que foi afirmado pelo advogado. Releia e interprete o texto acima 
para responder aos seguintes questionamentos: 
 
a) Está correta a informação prestada pelo advogado de Júlio? 
Resp.: Sim, eis que a sentença realmente ostenta tais requisitos e quanto a seus efeitos, permite a 
instituição de hipoteca judiciária. Ver artigo Art. 38 da Lei dos Juizados Especiais - Lei 9099/95. 
 
Art. 38 Lei 9.099/95. A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com breve 
resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório. 
 
Parágrafo único. Não se admitirá sentença condenatória por quantia ilíquida, ainda que 
genérico o pedido. 
 
b) O juiz pode alterar o conteúdo da sentença após a sua publicação? Em quais hipóteses? 
Resp.: Segundo dispõe o artigo 203, § 1o, NCPC, a sentença é definida como pronunciamento, por 
meio do qual o juiz com fundamento nos artigos 485 e 487, NCPC, põe fim na fase cognitiva do 
processo comum ou extingue a execução. 
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Art. 203 CPC. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias 
e despachos. 
§ 1o Ressalvadasas disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o 
pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase 
cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução. 
 
Art. 494 CPC. Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la: 
I - para corrigir lhe, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de 
cálculo; 
II - por meio de embargos de declaração. 
 
c) O caso acima admite reexame necessário? 
Resp.: O caso não admite reexame necessário. 
Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de 
confirmada pelo tribunal, a sentença: 
(...) 
Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de 
confirmada pelo tribunal, a sentença: 
I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas 
autarquias e fundações de direito público; 
(...) 
 
Questões Objetivas - 1ª Questão 
Com relação aos pedidos formulados pelas partes as sentenças podem ser classificadas em: 
a) declaratórias, constitutivas ou condenatórias, segundo a classificação trinária. (X) 
b) declaratórias, mandamentais e constitutivas, segundo a classificação trinária. 
c) mandamentais apenas, pois todas possuem caráter coerctivo e força de lei. 
d) declamatórias ou não declaratórias, quando julgam procedente ou improcedente o pedido. 
 
 a) Sentença Condenatória - quando impõe ao réu o cumprimento de uma obrigação de 
pagar ou fazer algo. 
 b) Sentença Declaratória, que pode ser positiva ou negativa - quando o comando da 
sentença é de cunho meramente declaratório. 
c) Sentença Constitutivas - quando o comando da sentença visa a criação, modificação ou 
extinção de uma relação jurídica. 
 
2ª Questão. - As sentenças condenatórias de prestação de fazer, não fazer e entregar coisa certa: 
a) já eram previstas no CPC/73, furto de diversas reformas processuais que ocorreram a partir dos 
anos 1990. (X) 
b) não existiam em nosso ordenamento jurídico. 
c) não podem ter solução por meio de mediação ou arbitragem. 
d) já podem ter solução por meio de arbitragem, desde que haja anuência das partes e do Ministério 
Público. 
 
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 Aula 11 - Questão Discursiva 
A pessoa jurídica Show da Vida Ltda representa os interesses de famosa banda nacional, 
administrando toda sua agenda de shows, turnês e respectiva logística. Em razão disto, a Show da 
Vida Ltda. contratou os serviços da agência de publicidade Comunication Ltda. para fins de 
divulgação de uma série de espetáculos que ocorreriam em 6 (seis) meses em Salva dor, capital da 
Bahia, durante os festivos de carnaval. A divulgação deveria ser imediata em todas as mídias sociais, 
televisão, rádio e algumas fontes impressas semanalmente. Após 1 5 dias da contratação, nada havia 
sido feito e a Comunication Ltda foi notificada. Passados mais 15 dias, a Show da Vida Ltda ingressa 
com ação judicial com pedido de obrigação de fazer, obtendo inclusive, tutela de urgência para o 
pronto cumprimento, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Infelizmente, mesmo 
co m toda dedicação e diligência do patrono da Show da Vida, a divulgação não ocorreu, assim como 
a venda antecipada de ingressos e o espetáculo foi cancelado. Após tal comunicação nos autos do 
processo, a revelia e posterior não manifestação da ré, o juiz d eu continuidade e proferiu sentença 
convertendo a obrigação de fazer em perdas e danos. Releia e interprete o texto acima para 
responder aos seguintes questionamentos: 
 
a) É possível o juiz proferir sentença condenatória de paga r quantia certa quando o pedido inicial 
era de condenação de obrigação de fazer, tendo inclusive ocorrido deferimento de tutela de 
urgência? 
 
Resp.: Sim. A tutela de urgência tinha finalidade de proporcionar ao autor a realização da obrigação 
assumida pelo réu. Contudo, ao momento de proferir a sentença o juiz percebe que tal modalidade de 
prestação jurisdicional e, portanto, poderá mediante requerimento do autor, converter a obrigaçã o 
principal em perdas e danos, conforme artigo 499, NCPC. 
 
b) A sentença proferida no caso está sujeita ao Duplo Grau de Jurisdição Obrigatório? 
 
Resp.: Não tendo em vista que a situação em exame não se enquadra em nenhuma das hipóteses do 
artigo 496, NCPC 
 
Questões objetivas: 
1ª Questão: A remessa necessária prevista no NCPC: 
a) se aplica à toda decisão proferida contra Fazenda Pública. 
b) às decisões condenatórias de pagar quantia certa contra a Fazenda Pública, nos termos do art. 
496 do NCPC. (X). 
c) também ocorre em sede de juizados especiais federais. 
d) também ocorre em sede de juizados especiais fazendários dos Estados. 
2ª Questão: Sentença ultra petita é aquele que: 
a) julga totalmente improcedente o pedido autoral. 
b) deixa de analisar pedido formulado pelas partes. 
c) condena ao pagamento de astreintes. 
d) concede direito pretendido pela parte, mas em quantidade superior. (X).Ar t 492, NCPC Aula 11 – 
 
Questão Discursiva 
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Um espanhol foi condenado em segunda e última instância por um tribunal competente de seu país a 
pagar a quantia de 50 mil euros por conta de dívidas oriundas de cheques não honrados pelo sistema 
bancário ou pelo próprio emitente. O caso transitou em julgado e quando foi iniciada a execução, 
descobriu-se que o devedor tinha se mudado para o Brasil, especificamente para Fortaleza, capital 
do Ceará. O credor consulta seu advogado a respeito da possibilidade de cumprimento da sentença 
no Brasil, onde está claro o estabelecimento de nova residência e domicilio do espanhol devedor, 
inclusive com novos negócios em andamento, conforme relatos e documento obtidos pelas redes 
sociais. O advogado espanhol contrata os serviços do escritório onde você está estagiando para 
concretizar o direito material de seu cliente. Releia e interprete o texto acima para responder aos 
seguintes questionamentos: 
 
a) Quais os requisitos para a homologação de sentença estrangeira no Brasil? 
Resp.: Todos os requisitos do artigo 963, NCPC 
 
b) Quais os órgãos judiciários competentes para e homologação e execução no Brasil? 
Resp.: Execução pela justiça federal, Art. 109, X, CF e homologação do STJ, artigo 960, § 2º, NCPC 
 
c) É cabível antecipação de tutela no procedimento de homologação de sentença estrangeira? 
Resp.: 
 
Questões Objetivas - 1ª Questão 
No âmbito da homologação de sentença estrangeira no Brasil é correto afirmar que: 
a) existe novo juízo de mérito, com possibilidade de reversão do direito material. 
b) existe apenas juízo de delibação. 
c) não existe juízo de mérito ou delibação, mas apenas tramitação burocrática para posterior 
cumprimento na Justiça Federal. 
d) pode haver anulação do julgado, se houver violação de direito pátrio. 
 
2ª Questão: - A respeito da possibilidade de homologação de decisão arbitral do estrangeiro, 
marque a correta opção: 
a) Não é possível sua homologação, uma vez que o título executivo é extrajudicial. 
b) Não é possível sua homologação sem anuência prévia das partes. 
c) Pode ser homologada de acordo com o CPC. 
d) Trata-se de título executivo extrajudicial no Brasil e poder ser homologada. 
 
 Aula 12 - Questão Discursiva (Não cai na AV2) 
Joana ingressou com uma ação de despejo em face de Laila alegando que a ré não efetuou o 
pagamento dos aluguéis referente ao imóvel localizado no centro de MinasGerais. A ré contestou a 
demanda alegando que, em verdade, o imóvel estava em comodato razão pela qual não cabe o pedido 
de despejo. O juiz, antes de julgar a causa, apreciou a questão prejudicial concluindo pela 
inexistência de locação prevalecendo a tese da ré acerca do comodato. Ao final o juiz julgou 
improcedente o pedido da autora sob o fundamento de que inexiste contrato de locação que ampare 
sua pretensão. Ao saber da decisão Laila comemora com seu advogado e lhe pergunta se Joana pode 
promover nova ação de despejo com novos fundamentos. O advogado afirma que infelizmente a 
solução da questão prejudicial na fundamentação não faz coisa julgada, podendo a autora propor 
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nova ação no futuro, conforme interpretação do art. 504 do CPC. Releia e interprete o texto acima 
para responder aos seguintes questionamentos: 
 
Art. 504. Não fazem coisa julgada: 
I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da 
sentença; 
II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença. 
 
APELAÇÃO CÍVEL. LOCAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO. EVIDENCIADA A EXISTÊNCIA DE 
COMODATO. I. Cerceamento de defesa. Inocorrência. A prova oral pretendida não possui elementos 
para alterar a conclusão extraída dos documentos constantes nos autos. II. Caso em que o autor da 
ação de despejo não trouxe elementos hábeis para demonstrar a existência de contrato de locação. 
Evidenciada a existência de relação de comodato, fato não impugnado pelo autor. III. Tratando-se 
de relação de comodato a ação de despejo não possui cabimento para reivindicar a posse do bem, 
pois, cabível, na espécie, ação de reintegração de posse. Desse modo, imperativa a extinção do feito, 
diante da ausência de fungibilidade entre as demandas. 
 
a) Está correta a orientação do advogado? 
Resp.: Não, segundo o Art. 503, § 1o, NCPC, a questão prejudicial será alcançada pela autoridade 
da coisa julgada como um todo, desde que sejam observados os incisos I, II e III. 
 
“(art. 503, §§1º e 2º) A análise de questão prejudicial incidental, desde que preencha os 
pressupostos dos parágrafos do art. 503, está sujeita à coisa julgada, independentemente de 
provocação específica para o seu reconhecimento.”. 
 
Não poderá propor nova ação de despejo com os mesmos fundamento. Primeiro o morador deve ser 
notificado sobre a devolução do imóvel e caso ele recuse, o proprietário. 
 
b) No caso acima ocorre coisa julgada material e formal? 
Resp.: Sim, material também estabelece a imutabilidade e indisponibilidade da questão decidida nos 
autos, não admitindo revisão processual, seja em caráter endoprocessual (dentro) ou panprocessual 
(fora). 
 
c) A coisa julgada, no presente caso, afetará a terceiros que não participaram da relação 
processual? 
Resp.: Não. Limites subjetivos da coisa julgada 
 
Questões objetivas - 1ª Questão 
Existe coisa julgada material em sede de ação civil pública( Lei 7347/85) 
a) Sim. Trata-se de ação de conhecimento que poderá ou não ter o direito material apreciado. (X) 
b) Não, pois a coisa julgada aqui no caos procedência teria uma amplitude muito grande. 
c) Sim, mas apenas no caso de improcedência do pedido. 
d) Não, seja com procedência ou improcedência do pedido autoral. 
 
2ª Questão - A coisa julgada é oponível (Quem pode ser alegada/questionada): 
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a) em sede de contestação, em matéria preliminar, sob pena de preclusão. 
b) em sede mandado de segurança apenas, pois viola-se direito liquido e certo. 
c) em todo e qual momento ou fase processual, sendo certo que deve ser alegado na primeira hora em 
que parte fala nos autos, sob pena de ulterior responsabilização das custas e outros danos 
processuais. (X). 
d) apenas no âmbito dos tribunais, sendo vedada sua alegação em 1a instância, 
 
 Aula 13 - Questão Discursiva 
Maurício vendeu seu carro para seu grande amigo Gilson pelo valor de R$15.000,00. Na ocasião 
Gilson se comprometeu a realizar a comunicação junto ao DETRAN e regularizar a propriedade do 
veículo. Passados 02 anos, Maurício é notificado para responder a um processo de suspensão do 
direito de dirigir em razão do excesso de multas referentes ao veículo vendido, que ainda estava em 
seu nome. Muito chateado com a situação e sem conseguir localizar seu amigo, Maurício propôs 
ação de obrigação de fazer em face de Gilson cujo objeto era a condenação do réu na obrigação de 
regularizar a propriedade do carro junto ao DETRAN. Após a instrução da causa, o juiz julgou 
procedente o pedido para determinar que o réu regularize a propriedade do veículo, no prazo de 20 
dias, sob pena de multa diária de R$1.000,00. Após o término do prazo, sem o cumprimento da 
obrigação, o juiz, a requerimento do autor, aumenta a multa diária para R$2.000,00. O réu 
apresentou petição requerendo a reconsideração da decisão, pois, de acordo com o art. 502 do CPC, 
a coisa julgada torna imutável a decisão sendo incabível o aumento da multa diária após o trânsito 
em julgado. Diante do caso indaga-se: 
 
a) Esta correta a argumentação do réu? 
Resp.: A decisão estabelece e a multa não é sentença. Não há coisa julgada. Dessa forma não cabe 
alegação de coisa julgada. A multa , no caso, é um instrumento para a realização do direito. (Art. 
537 CPC. O juiz poderá de ofício....) 
 
o Multa, mesmo após a sentença transitada em julgado pode ser aumentada ou reduzida. A multa é 
acessória. 
 
b) Considerando a doutrina sobre o tema, qual é a distinção entre coisa julgada e preclusão? 
Resp.: 
 Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de 
mérito não mais sujeita a recurso. 
 
A coisa julgada formal incide ortodoxamente em todos os processos. Se a sentença é terminativa, ou 
seja, esta extingue o processo sem resolução do mérito, então não produzirá qualquer efeito externo 
ao processo. Posto que não haverá a coisa julgada material. 
 
É importante sublinha que a coisa julgada formal é pressuposto para a coisa julgada material, vez 
que esta somente poderá existir depois daquela. 
 
Ortodoxo é aquele que segue fielmente um princípio, uma norma ou uma doutrina. Do grego 
“orthos” que significa “reto” e “doxa” que significa “fé”. É o que está em conforme com a doutrina 
religiosa tida como verdadeira. 
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 Preclusão (instituto do direito processual) é a perda de exercer um direito por decurso de prazo. 
 
Efeito preclusivo ou eficácia preclusiva da coisa julgada (por alguns de julgamento implícito, o 
efeito preclusivo da coisa julgada)? 
 
- Passada em julgado a sentença de mérito, reputar-se-ão deduzidas e repelidas todas as 
alegações e defesas, que a parte poderia opor assim ao acolhimento como à rejeição do pedido. 
 
Transitada em julgado a decisão definitiva da causa, todas as alegações e defesas que 
poderiam ter sido formuladas para o acolhimento ou rejeição do pedido reputam-se arguidas e 
repelidas; tornam-se irrelevantes todos os argumentos e provas que as partes tinham a alegar ou 
produzir em favor da sua tese. Com a formação da coisa julgada, preclui a possibilidade de 
rediscussão de todos os argumentos alegações e defesas, na dicção legal que poderiam ter sido 
suscitados, mas não foram. A coisa julgada torna preclusa a possibilidade de discutir o deduzido e 
torna irrelevante suscitar o que poderia ter sido deduzido (o dedutível ). 
 
QuestõesObjetivas 
1ª Questão - Não fazem coisa julgada material: 
a) os motivos e a verdade dos fatos no processo. (X) 
b) a questão incidental, ainda que decidida pelo juiz após contraditório. 
c) os resultados de laudos de provas periciais. 
d) as sentenças que resolvem o direito material. 
 
2ª Questão - A respeito da relativização da coisa julgada no Brasil é correto afirmar que: 
a) Não vigora e não se aplica ao nosso direito as teorias de relativização da mesma. 
b) Apenas encontra guarida na ação rescisória do art. 966 do NCPC. 
c) Pode ocorrer, em caos extremos e pontuais, sob pena de banalização e enfraquecimento da 
segurança jurídica dos julgados. (X). 
d) Pode ser feita por qualquer juiz ou tribunal, a livre distribuição. 
 
 SEMANA 14: 
Questão discursiva: 
Marcelo foi réu em ação judicial movida pela Concessionária Auto Novo S.A onde foi proferida 
sentença de procedência total do pedido autoral. Augusto conseguiu a condenação de Marcelo ao 
pagamento de R$ 1 00.000,00 (cem mil reais) por danos materiais sofridos em razão de uma briga 
generaliza da provocada por Marcelo dentro do estabelecimento comercial da parte autora, após 
negativa de crédito quando o réu tentava adquirir um veículo financiado. Após a sentença, houve 
recurso de Apelação que apesar de admitido , não teve provimento pelo Tribunal de Justiça de São 
Paulo, sendo mantida a sentença de mérito. Não houve m ais recurso e ocorreu o transito em julgado 
e após 2(dois) meses, a Concessionária Auto Novo S.A. iniciou a fase de execução do julgado em face 
de Marcelo. Neste meio tempo, Marcelo descobre que o juiz do caso é amigo íntimo dos sócios da 
Concessionária Auto Novo S.A e pergunta a seu advogado se existe alguma possibilidade de se 
reverter a decisão transitada em julgado e obtém resposta negativa, em razão da formação de coisa 
julgada material nos termos da lei processual civil em vigor que visa justa mente garantir o mínimo 
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de segurança jurídica aos jurisdicionados. Releia e interprete o texto acima para responder aos 
seguintes questionamentos: 
 
a) A coisa julgada material realmente não pode ser atacada no caso concreto? 
Resp.: Sim, porém em razão de que o fato destacado por Marcelo se caracteriza com a suspeição e 
não impedimento, artigo 145, NCPC, afastando o artigo 966, II, NCPC. 
 
b) A autoridade da coisa julgada material afeta toda a sentença proferida que não esteja sujeita a 
recurso. Indaga-se: 
Resp.: Em regra sim, ressalvadas as hipóteses do artigo 966, § 4o, NCPC, que estarão sujeitas a 
ação anulatória do artigo 502, NCPC. 
 
Questões Objetivas: 
1ª Questão: Não fazem coisa julgada material: 
a) os motivos e a verdade dos fatos no processo.(X) Art. 504, NCPC 
b) a questão incidental, ainda que decidia pelo juiz após contraditório. 
c) os resultados de laudos de provas periciais. 
d) as sentenças que resolvem o direito material. 
 
2ª Questão: A respeito da relativização da coisa julgada no Brasil é correto afirmar que: 
a) Não vigora e não se aplica ao nosso direito teorias de relativização da mesma. 
b) Apenas encontra guarida na ação rescisória do art. 966 do NCPC. 
c) Pode ocorrer, em caos extremos e pontuais, sob pena de banalização e enfraquecimento da 
segurança jurídica dos julgados. (X) Ar t. 5 º, XXV, CF/88 
d) Pode ser feita por qualquer juiz ou tribunal, a livre distribuição. 
 
 Aula 14 - Questão Discursiva 
Questão discursiva: Marcelo foi réu em ação judicial movida pela Concessionária Auto Novo S.A 
onde foi proferida sentença de procedência total do pedido autoral. Augusto conseguiu a condenação 
de Marcelo ao pagamento de R$ 1 00.000,00 (cem mil reais) por danos materiais sofridos em razão 
de uma briga generaliza da provocada por Marcelo dentro do estabelecimento comercial da parte 
autora, após negativa de crédito quando o réu tentava adquirir um veículo financiado. Após a 
sentença, houve recurso de Apelação que ape sar de admitido , n ão teve provimento pelo Tribunal de 
Justiça de São Paulo, sen do mantida a sentença de mérito. Não houve m ais recurso e ocorreu o 
transito em julgado e após 2(dois) meses, a Concessionária Auto Novo S.A. iniciou a fase de execução 
do julgado em face de Marcelo. Neste meio tempo, Marcelo descobre que o juiz do caso é amigo 
íntimo dos sócios da Concessionária Auto Novo S.A e pergunta a seu advogado se existe alguma 
possibilidade de se reverter a decisão transitada em julgado e obtém resposta negativa, em razão da 
formação de coisa julgada material nos termos da lei processual civil em vigor que visa justa mente 
garantir o mínimo de segurança jurídica aos jurisdicionados. Releia e interprete o texto acima para 
responder aos seguintes questionamentos: 
 
a) A coisa julgada material realmente não pode ser atacada no caso concreto? 
Resp.: Sim, porém em razão de que o fato destacado por Marcelo se caracteriza com a suspeição e 
não impedimento, artigo 145, NCPC, afastando o a rtigo 966, II, NCPC. 
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b) A autoridade da coisa julgada material afeta toda a sentença proferida que não esteja sujeita a 
recurso. Indaga-se: 
Resp.: Em regra sim, ressalvadas as hipóteses do artigo 966, § 4o, NCPC, que estarão sujeitas a ação 
anulatória do artigo 502, NCPC. 
 
Questões Objetivas: 1ª Questão: Não fazem coisa julgada material: 
a) os motivos e a verdade dos fatos no processo. (X) Art. 504, NCPC = CORRETA. 
b) a questão incidental, ainda que decidia pelo juiz após contraditório. 
c) os resultados de laudos de provas periciais. 
d) as sentenças que resolvem o direito material. 
 
2ª Questão: A respeito da relativização da coisa julgada no Brasil é co rreto afirmar que: 
a) Não vigora e não se aplica ao nosso direito teorias de relativização da mesma. 
b) Apenas encontra guarida na ação rescisória do art. 966 do NCPC. 
c) Pode ocorrer, em caos extremos e pontuais, sob pena de banalização e enfraquecimento da 
segurança jurídica dos julgados. (X) Ar t. 5 º, XXV, CF/88 = CORRETA. 
d) Pode ser feita por qualquer juiz ou tribunal, a livre distribuição. 
 
 Aula 15 - Questão Discursiva 
Temístocles ingressou com ação em face da empresa de Telefonia Fone Fácil S.A formulando 
declaratório de inexistência de relação jurídica combinado com condenação por danos materiais e 
morais. Segundo o autor, a ré teria realizado inscrição indevida de seu nome no cadastro de 
inadimplentes em razão de suposta dívida de contas pretéritas de titularidade do autor. Após 
contestação da ré, o juiz, não havendo mais necessidade de realização d e mais provas, resolveu o 
caso com julgamento antecipado da lide, julgando procedente o pedido autoral e estipulando a 
indenização total no valor de R$15 .000,00 (quinze mil reais), entendo ser este valor suficiente para 
reparar os danos materiais e morais suscitados e provados nos autos. A decisão transitou em julgado 
e Temístocles inicia a fase de execução em face da agora executada, Telefonia Fone Fácil S.A. Em 
diligências internas na empresa, o advogado da Telefonia Fone Fácil S.A descobre que já ha via uma 
decisão judicial transitada em julgado em face de Temístocles, envolvendo os mesmos fatos jurídicos 
suscitados na ação atual. Indignado, o advogado resolve ingressar com Ação Rescisória. Releia e 
interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
 
a) É possível Ação Rescisória no presente caso? 
Resp.: Sim, conforme artigo 966, IV, NCPC, uma vez que existia coisa julgadaanterior que deve ser 
respeitada (protegida pela CF/88). 
 
b) Qual o órgão competente para conhecer e julgar a Ação Rescisória? 
Resp.: Competência originária dos Tribunais, na forma de seus regimentos internos. 
 
Questões Objetivas 
 
1ª Questão: São legitimados para ação rescisória: 
a) As partes originárias do processo judicial, com exceção do revel. 
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b) As partes originárias do processo judicial, mas não seus eventuais sucessores. 
c) Apenas aquele que saiu derrotado e o terceiro interessado. 
d) O Ministério Público como parte ou fiscal da lei. (X) Ar t. 967, NCPC = CORRETA. 
 
2ª Questão: O prazo decadencial para propositura de ação rescisória é de: 
a) 2 anos contados do transito em julgado da ultima decisão proferida no processo. Art. 975, NCPC 
= CORRETA. 
b) 5 anos contados sempre da primeira decisão de mérito nos autos. 
c) 2 anos contados da data de interposição de recursos. 
d) 5 anos contados da data da última decisão proferida no processo, salvo se houve prazo 
decadência menor no Código Civil. 
 
 Aula 16 - Descrição 
Em Ação Rescisória proposta por Godofredo em face de Silas houve requerimento de concessão de 
tutela provisória, considerando que Godofredo alega que em razão da flagrante nulidade do 
julgamento anterior (violação manifesta de norma jurídica objeto de súmula de jurisprudência 
dominante do STF) e da fase em que se encontra a execução, é possível que seu bem imóvel seja 
levado à hasta pública, com demasiado perigo de dano irreparável ou mesmo de dificílima 
reparação. O relator admite a petição inicial e, incontinente, defere o requerimento de Godofredo 
para suspender a execução até a decisão final da Ação Rescisória. Silas inconformado, afirma que 
decisão antecipada do relator seria uma violação constitucional do contraditório e da ampla defesa, 
pelo que não se conformará com a decisão. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
 
a) A Ação Rescisória poderia ser admitida no presente caso? 
R.: Sim. Do que se depreende da análise do texto, a situação em exame está em consonância com o 
artigo 966, V, NCPC, e, portanto em um juízo provisório é cabível a ação rescisória. 
 
b) Existe a possibilidade de concessão de tutela provisória em sede de Ação Rescisória. 
Indaga-se: 
R.: Sim, conforme dispõe o artigo 969, NCPC 
 
Questões Objetivas 
1ª Questão - Nos termos do CPC, cabe ação rescisória: 
a) quando proposta pelo Ministério Público, caso não tenha sido ouvido em processo em que lhe era 
obrigatória a intervenção, salvo se a sentença de mérito for efeito de colusão das partes. 
b) na hipótese em que se verifique fundamento para invalidar confissão, ainda que nessa não tenha se 
baseado a sentença, ou quando em erro de fato for fundada a sentença de mérito. 
c) depois de transitada em julgado a sentença de mérito, o autor obtiver documento novo, cuja 
existência ignorava, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável. (X) 
d) quando a sentença de mérito for proferida por juiz relativamente incompetente, ou for verificada 
que foi dada por concussão, prevaricação ou corrupção do juiz. 
 
2ª Questão - A ação rescisória tem natureza de: 
a) conhecimento até sua admissibilidade, depois, cautelar. 
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b) cautelar com procedimento especial 
c) conhecimento com procedimento especial. 
d) conhecimento com decisão meramente declaratória

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