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Aula 1 – Demonstrações Contábeis Obrigatórias

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Análise das Demonstrações Contábeis e Financeiras
Esta disciplina tem papel decisivo para o entendimento das finanças de uma forma geral e para a formação do perfil do aluno MBA em Gestão Financeira e Controladoria, uma vez que apresenta conceitos cruciais que farão parte do seu dia a dia.
Definiremos as demonstrações contábeis que são de caráter obrigatório e entenderemos suas funções para a disciplina. Apresentaremos os conceitos e tipos de análises, bem como os perfis de interessados nessas informações.
Serão demonstrados os diversos tipos de índices e, de forma prática, como estes auxiliam no processo de gestão, além de entender como o impacto das informações pode auxiliar na continuidade das empresas e enriquecer o controller.
Sendo assim, esta disciplina tem como objetivos:
1. 1.	Definir as demonstrações contábeis e financeiras;
2. 2.	Apontar as técnicas e índices utilizados para a análise das demonstrações contábeis;
3. Demonstrar a importância da análise dentro do processo de gestão.
Aula 1 - VideoAula
Nesta aula, identificaremos as demonstrações contábeis obrigatórias de acordo com a Lei 6.404/76 e as alterações dadas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09. Essas demonstrações, além do aspecto societário, possuem um papel fundamental em relação ao fornecimento de informações úteis para o processo de tomada de decisão.
Ver VideoAula
Aula 1 – Demonstrações Contábeis Obrigatórias 
Você conhece a importância das demonstrações contábeis?
As demonstrações servem para conhecermos suas informações e, assim, compreendermos cada uma das análises e índices.
Os conceitos iniciais que estudaremos são relativos ao balanço e a seus principais grupos, cuja demonstração possui grande importância na análise, porque demonstra os aspectos financeiros e patrimoniais das empresas, tanto quantitativos quanto qualitativos.
A Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados é uma importante ligação do Balanço com a Demonstração do Resultado do Exercício, que irá apresentar o conceito econômico da contabilidade, ou seja, a geração de resultado pelo confronto de receitas e despesas.
A Lei nº 11.638/07 introduziu como obrigatória a Demonstração dos Fluxos de Caixa e fornece importantes informações do ponto de vista gerencial, assim como o conceito da Demonstração do Valor Adicionado, que irá demonstrar como foi distribuída a riqueza da empresa.
Objetivos:
1. Definir as principais demonstrações contábeis obrigatórias;
2. Desenvolver seu conhecimento no tipo de informação fornecida pelas demonstrações contábeis.
Conhecendo as demonstrações contábeis
Em um primeiro momento, é preciso compreender as demonstrações contábeis que são elaboradas e publicadas no contexto brasileiro e de que forma elas serão úteis na Análise das Demonstrações Financeiras.
No Brasil, as demonstrações financeiras obrigatórias são apresentadas pela Lei nº 6.404/76. Vejamos:
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I. Balanço Patrimonial;
II. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados;
III. Demonstração do Resultado do Exercício;
IV. Demonstração dos Fluxos de Caixa e (redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007);
V. Se companhia aberta, demonstração do Valor Adicionado(incluído pela Lei nº 11.638, de 2007).
Integração entre as demonstrações financeiras
Agora, começaremos a compreender mais profundamente a integração entre as demonstrações financeiras obrigatórias e as informações que podem ser obtidas com a análise de cada uma delas.
Essas demonstrações representam o conjunto de informações sobre a empresa e mediante a sua interpretação será possível compreender sobre a efetiva situação da empresa, ou seja, poderão ser entendidos aspectos ligados:
Balanço Patrimonial
Você sabe o que é o Balanço Patrimonial?
Esse balanço é uma demonstração que apresenta tanto o aspecto patrimonial da empresa quanto o aspecto financeiro. Nesse sentido, entendemos que essa demonstração nos oferece dois tipos de informação:
-Qualitativa: Ao apresentar os elementos patrimoniais de acordo com a sua natureza, temos os bens (caixa, móveis, veículos), direitos (clientes) e obrigações (fornecedores).
-Quantitativa: O aspecto quantitativo está ligado à mensuração desses elementos, ou seja, o valor dos bens, direitos e obrigações em moeda corrente.
Objetivo das demonstrações do Balanço Patrimonial
A partir de agora, vamos conhecer detalhadamente qual o objetivo de cada uma das demonstrações do Balanço Patrimonial.
É importante que possamos compreender que tipo de informação cada uma fornece, de que forma estão organizadas e como serão utilizadas posteriormente na análise das demonstrações contábeis.
Você sabe quais são essas demonstrações?
Trataremos sobre cada uma delas a seguir.
Demonstrações do Balanço Patrimonial
Antes de começarmos a detalhar as demonstrações do balanço patrimonial, precisamos conhecê-las.
Para isso, vejamos como ficou o Balanço, com as devidas alterações na Lei nº 6.404/76, promovidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.641/0
O Balanço Patrimonial apresentará suas contas segundo os elementos do patrimônio que registrem bens, direitos ou obrigações. Isso visa, basicamente, facilitar tanto o conhecimento quanto a análise da situação financeira da empresa.
A partir de agora, compreenderemos as contas dispostas no balanço. Essa disposição é extremamente importante para a assimilação dos conceitos de alguns índices e de sua correta interpretação e aplicação.
Ativos
As contas do ativo estão dispostas em ordem decrescente do grau de liquidez.
Isso porque a liquidez é a facilidade de se transformar um recurso em dinheiro, ou seja, as primeiras contas são aquelas que já são dinheiro (caixa e bancos), seguidas por contas que serão convertidas, em breve, em dinheiro.
Essas contas podem ser divididas em:
Ativo Circulante
O que é Ativo Circulante?
Ativo circulante é o dinheiro que a empresa possui em seu caixa mais os recursos que podem ser transformados em dinheiro em curto prazo. Lembrando que, normalmente, nas empresas, curto prazo é tudo aquilo que irá se realizar em até 1 ano.
De acordo com a Lei nº 6.404/76, podemos definir Ativo Circulante da seguinte forma:
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
No ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.
O Ativo Circulante apresenta as Disponibilidades da empresa, ou seja, o que a empresa usará para liquidar as suas obrigações, dividido em grupos. São eles:
1-Grupo de caixa, bancos e aplicações de liquidez imediata.
2-Grupo dos Direitos ou Direitos Realizáveis, representados por Clientes. Nesse caso, os valores ainda não foram convertidos em dinheiro, por isso não são bens e sim direitos contra os clientes, que, por sua vez, têm a obrigação de pagar.
3-Grupo de Estoques, que são os produtos comercializados pela empresa.
4-Grupo de Despesas Pagas Antecipadamente, caracterizado por direitos de utilização de seguros, assinaturas de jornais e revistas, pagamento antecipado de aluguéis, ou seja, são valores que ainda não foram efetivamente consumidos, por isso não podem ser reconhecidos no resultado.
Um aspecto que influencia tanto na classificação patrimonial quanto na análise das demonstrações contábeis é o fato de que algumas empresas possuem ciclo operacional maior que a duração do exercício social (que inicia no primeiro dia do ano e acaba no último dia).
Nesse caso, a classificação de Circulante ou Longo Prazo será baseada nesse ciclo.
Ativo Não Circulante
O que é Ativo Não Circulante?
Os Ativos Não Circulantes são os bens de permanência duradoura destinados ao funcionamento da empresa bem como aos direitos exercidos com essa finalidade. Tais direitos e bens serãotransformados em dinheiro a longo prazo.
No Ativo Não Circulante, dentro do Ativo Realizável em Longo Prazo, podemos encontrar:
-As Duplicatas a Receber em Longo Prazo.
-Outros tipos de títulos que terão a sua realização, ou seja, serão recebidos após o término do exercício seguinte.
-Adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas, controladas e acionistas. – Essas operações independem de prazo e não estão ligadas aos negócios usuais de objeto principal da empresa.
-Investimentos – Apresentam elementos como terrenos, obras de arte, investimentos permanentes em coligadas e controladas.
-Imobilizado – Congrega bens corpóreos que estão ligados à manutenção das atividades da empresa, como: móveis e utensílios, veículos, máquinas e equipamentos.
-Intangível – A partir da publicação da lei 11.638/07 passou a fazer parte do balanço patrimonial e destina-se aos bens incorpóreos, como marcas e patentes, fórmulas, goodwill.
Passivo
No passivo, a ordem de classificação dos elementos é a decrescente do grau de exigibilidade.
Suas contas podem ser divididas em:
Passivo Circulante: 
-Estão representadas as obrigações da empresa:
-Dívidas com fornecedores;
-Obrigações financeiras em geral;
-Obrigações trabalhistas e fiscais;
-Obrigações com os sócios (na forma de dividendos, por exemplo), provisões, entre outras obrigações.
Passivo Não Circulante
-Apresenta as obrigações que tiverem vencimento após o término do exercício seguinte, lembrando que vale a definição de ciclo operacional disposta na lei 6.404/76.
Exemplo: duplicatas a pagar de longo prazo, empréstimos.
Patrimônio Líquido
Conhecido como Riqueza Líquida ou Capital Próprio, é o grupo que corresponde efetivamente aos recursos originários dos sócios, assim como se refere aos aumentos e diminuições (na forma de lucros ou prejuízos) alcançados pela empresa no decorrer de sua atividade.
Mudanças no Balanço Patrimonial
Agora, é importante que você entenda algumas mudanças que ocorreram no balanço e que impactam nos conceitos, assim como nas análises que serão efetuadas posteriormente.
Apresentação de grupos
O Balanço, até o ano de 2007, apresentava alguns grupos como:
-Diferido;
-Resultados de Exercícios Futuros;
-Conta Lucros Acumulados ainda fazia parte do Patrimônio Líquido.
No entanto, algumas mudanças aconteceram não só com essa demonstração, mas com a contabilidade como um todo.
Promulgação da Lei nº 11.638
Segundo Assaf Neto e Lima (2014), em 2007, houve a promulgação da Lei nº 11.638, que teve como principal objetivo adequar os padrões contábeis conhecidos e seguidos no Brasil aos padrões internacionais, para fornecer informações financeiras mais detalhadas e principalmente, mais transparentes aos investidores de mercado.
A harmonização contábil foi bastante importante, pois permitiu que os balanços se adequassem aos padrões internacionais, o que levou a uma maior facilidade de avaliação dessas demonstrações em um conceito internacional, facilitando, o acesso de empresas brasileiras ao mercado externo.
Dessa forma, os custos de captação foram reduzidos, pois esse dinheiro era mais barato que aquele proveniente de empréstimos captados dentro do país. Assim, buscou-se deixar a contabilidade brasileira mais próxima do mercado, principalmente do internacional.
Substituição da DOAR
A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) foi substituída pela Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), que demonstra, de uma melhor forma, os fluxos de dinheiro na empresa (ASSAF NETO; LIMA, 2014).
Elaboração e a apresentação da DVA
Foi instituída a elaboração e a apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), que detalha como a riqueza da entidade é gerada e distribuída (ASSAF NETO; LIMA, 2014).
...........
Diante das mudanças que acabamos de ver, foi possível compreender o balanço patrimonial e sua configuração, bem como a questão das mudanças tanto nessa demonstração quanto na contabilidade como um todo, em virtude das atualizações societárias feitas por causa da internacionalização da contabilidade.
.........
Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados – DLPA
Você viu anteriormente que não existe mais a conta de Lucros Acumulados dentro do Patrimônio Líquido, e que isso foi uma mudança que ocorreu na internacionalização da contabilidade.
Nesse contexto, outra demonstração importante a ser conhecida é a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL). Vejamos o esquema a seguir, a fim de entendermos melhor o funcionamento dessa demonstração:
DMPL
A DMPL não é exigida no aspecto societário (o que aparece é a DLPA), mas é uma demonstração mais abrangente e que fornece mais informações para a análise da empresa em geral, ao apresentar toda a movimentação do Patrimônio Líquido, e não só a distribuição do lucro que ocorre na DLPA.
Complementação das informações fornecidas pelo Balanço Patrimonial e pela Demonstração do Resultado do Exercício
A DMPL contém, em uma de suas colunas, a DLPA, e é importante para o processo decisório, pois complementa as informações fornecidas pelo Balanço Patrimonial e pela Demonstração do Resultado do Exercício.
Integração da DLPA à DMPL
Vamos, então, detalhar como funciona a integração da DLPA à DMPL para que você entenda como esse conceito é utilizado na análise da empresa. A estrutura básica da DLPA é a seguinte:
(=) Saldo Inicial de Lucros Acumulados
(+-) Ajustes de exercícios anteriores
(+-) Efeitos de mudanças de critérios contábeis
(+-) Retificação de erro de exercícios anteriores
(-) Parcela do lucro incorporada ao Capital Social
(+) Reversão de reservas
(+) Lucro Líquido do Exercício
(=) Saldo disponível para a administração
(-) Reserva Legal
(-) Reserva Estatutária
(-) Reserva para Contingências
(-) Reserva de Lucros para Expansão
(-) Reserva para Lucros a Realizar
(-) Dividendos a Distribuir
(=) Saldo final de Lucros Acumulados
Você compreendeu a importância dessa demonstração dentro da contabilidade, principalmente depois das alterações na legislação societária com a necessidade de distribuição do lucro do período?
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL
A DLPA, que faz parte da DMPL, liga justamente a Demonstração do Resultado do Exercício ao Balanço, uma vez que o lucro apresentado na DRE deve ser distribuído de acordo com as contas da DLPA, lembrando que estas podem variar de empresa para empresa. Veja, a seguir, um modelo de DMPL:
Note que a coluna da DLPA (Lucros/Prejuízos acumulados) foi destacada.
Ela é importante quando utilizada em análises, pois permite a observação das modificações ocorridas no Patrimônio Líquido, que é o grupo que representa o capital próprio, ou seja, os sócios ou acionistas.
A DMPL não é obrigatória de acordo com o aspecto societário (Lei nº 6.404/76), entretanto é exigida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que regulamenta o mercado de ações (sociedades anônimas de capital aberto) e também faz parte das demonstrações exigidas pela Comissão de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
Até aqui, tratamos e compreendemos os seguintes conceitos:
-Balanço Patrimonial: Demonstra a situação financeira das empresas.
-DLPA: Apresenta a ligação entre o Balanço e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
Atente para esta expressão em destaque. Você sabe o que ela significa? A seguir, definiremos essa demonstração e trataremos de sua importância para a Análise das Demonstrações.
A DRE apresenta a seguinte estrutura:
Receita Bruta de Vendas ou Receita Operacional Bruta
(-) Deduções da Receita Bruta
(=) Receita Líquida de vendas ou receita operacional líquida
(-) Custo das Mercadorias Vendidas/ Produtos Vendidos/ Serviços Prestados
(=) Resultado Operacional Bruto
(-) Despesas com vendas
(-) Despesas gerais e administrativas
(-) Outras despesas operacionais
(+) Outras receitas operacionais
(-) Despesas financeiras
(+) Receitas Financeiras(=) Resultado Operacional Líquido
(+) Outras Receitas
(-) Outras Despesas
(=) Resultado antes dos tributos
(-) CSLL
(-) IRPJ
(=) Resultado do exercício após CSLL/IRPJ
(-) Participações societárias sobre o Lucro
(=) Resultado Líquido do Exercício
(=) Lucro/Prejuízo por ação
A DRE apresenta então, o confronto das Receitas, Custos e Despesas e evidencia o resultado do período, que pode ser representado por lucro e prejuízo.
Diferença entre Balanço Patrimonial e DRE
Você sabe quais são as diferenças entre a DRE e o Balanço Patrimonial?
-Balanço Patrimonial. 
Demonstração estática: apresenta a situação em um determinado momento.
-Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
Demonstração Dinâmica: mostra o calculo do resultado do exercício, demonstrando outra diferença, um vez que o resultado esta ligado ao aspecto econômico.
O entendimento dessas duas demonstrações se faz muito importante para o início da análise das demonstrações uma vez que é preciso compreender que o resultado econômico nem sempre se reflete em financeiro, o que será melhor entendido na Demonstração de Fluxo de Caixa.
Estudemos, a seguir, essa demonstração.
Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) tornou-se obrigatória com a Lei nº 11.638/7 para as sociedades anônimas de capital aberto e para aquelas com Patrimônio Líquido superior a 2 milhões de reais na data de encerramento do balanço.
De forma resumida, mostra os pagamentos e recebimentos que passaram por caixa e equivalentes de caixa (engloba também o conceito de bancos e aplicações de liquidez de curto prazo).
Divide-se nos seguintes grupos que permite entender todas as atividades da empresa:
-Fluxo de caixa das operações: Relaciona-se tanto com a produção quanto com a entrega de bens e serviços, sendo que as entradas de recursos são representadas por recebimento na venda de bens e serviços e as saídas estão relacionadas aos pagamentos de fornecedores, salários, impostos, e outras contas que sejam necessárias para a atividade operacional da empresa.
-Fluxo de caixa das atividades de financiamento: Atividades ligadas a empréstimos e financiamentos. Incluem recebimentos de empréstimos e demais entradas de recursos financeiros e as saídas são caracterizadas por pagamentos de dividendos.
-Fluxo de caixa das atividades de investimento: Representado pelas atividades de investimentos relacionados aos aumentos ou diminuições de ativos utilizados na produção de bens e serviços.
A DFC pode ser elaborada tanto pelo método direto, que parte da movimentação direta de caixa e equivalentes de caixa, demonstrando os itens que entraram e saíram dessas contas, quanto pelo método indireto, a partir do resultado.
Demonstração do Valor Adicionado – DVA
A Demonstração do Valor Adicionado passou a ser exigida para as sociedades anônimas de capital aberto. Essa demonstração informa o valor da riqueza gerada pela empresa e como é distribuída entre os entes.
A DVA parte da DRE e uma se diferencia da outra no sentido de sua apresentação. Vejamos:
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